Exemplo (*) i SUBSISTEMA RESPONSÁVEL CÓDIGO DO PRODUTO DESCRIÇÃO DO PRODUTO. ETE - CSE-208 Classe: L.F.Perondi

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Exemplo (*) i SUBSISTEMA RESPONSÁVEL CÓDIGO DO PRODUTO DESCRIÇÃO DO PRODUTO. ETE - CSE-208 Classe: L.F.Perondi"

Transcrição

1 Exemplo (*) i Suponha um contrato de R$5,55 milhões para construir um equipamento espacial. O contrato estipula as seguintes condições: - prazo: 40 semanas - multas por atraso: 40 < t <= 47, multa = R$ ,00 t > 47, multa = R$ ,00. A missão a que o contrato se aplica poderia ser assim resumida: lançamento de veículo de sondagem com três experimentos a bordo, previamente definidos, em uma situação em que haja desenvolvimento adicional com respeito ao veículo, de modo a acomodar necessidades especiais de instrumentação da carga útil. CÓDIGO DO PRODUTO DESCRIÇÃO DO PRODUTO SUBSISTEMA RESPONSÁVEL 1100 Experimento Experimento Experimento Veículo de Sondagem Plataforma Inercial Veículo Instrumentado 1000, 1600 Código Nome 1000 Gerência 1100 Subsistema Experimento Projeto 1120 Fabricação 1130 Testes 1200 Subsistema Experimento Projeto 1220 Fabricação 1230 Testes 1300 Subsistema Experimento Projeto 1320 Fabricação 1330 Testes 1400 Veículo de Sondagem 1410 Projeto 1420 Fabricação 1430 Testes 1500 Plataforma Inercial 1600 Montagem, Integração e Testes 1700 Equipamento de Apoio 1900 Garantia do Produto

2 O exemplo é meramente uma ilustração de técnicas CPM/PERT, não devendo, portanto, ser tratado como um exemplo do ciclo-devida de projetos da área espacial. A Tabela 1 apresenta a lista de atividades, com seu relacionamento e duração. Tabela 1 - Atividades, Atividades Precedentes e Duração Estimada Atividade A Descrição Detalhamento de requisitos Atividades Precedentes Duração Estimada (semanas) - 2 B Planejamento A 4 C Projeto preliminar B 10 D E F G H I J K L M N Modelo de Engenharia do veículo de Sondagem Aquisição de partes e materiais Implementação do plano de RH Testes especiais - veículo Modelo de Qualificação - veículo Modelo de Engenharia da carga útil Modelo de Qualificação carga útil Treinamento de operadores Adequação de infraestrutura Modelo de vôo - veículo Modelo de vôo carga útil C 6 C 4 E 5 D 7 E,G 9 C 7 F,I 8 J 4 J 5 H 2 K,L 6

3 A Figura 1 ilustra o diagrama de atividades decorrente das atividades listadas na Tabela 1. Detalhamento de requisitos Planejamento Projeto Preliminar Modelo de Engenharia do Foguete de Sondagem Aquisição de partes e materiais Modelo de Engenharia da carga útil Testes especiais Modelo de Qualificação Implementação do plano de RH Modelo de Qualificação Treinamento de operadores Modelo de vôo Adequação de infra-estrutura Modelo de vôo

4 Ainda durante a fase de planejamento, foram estimados os seguintes custos: Tabela 2 Custo estimado das atividades. Atividade Duração (semanas) Custo (R$) ,00 Análise CPM 1) Qual o tempo total requerido para completar o projeto se nenhum atraso ocorrer? 2) Quais as atividades que não podem sofrer atrasos para que o projeto seja executado sem atraso? Diagrama CPM (ilustrando o caminho crítico)

5 Caminhos e seus respectivos tempos Inicio-A-B-C-D-G-H-M-Fim = 40 Inicio-A-B-C-E-H-M-Fim = 31 Inicio-A-B-C-E-F-J-K-N-Fim = 43 Inicio-A-B-C-E-F-J-L-N-Fim = 44 Inicio-A-B-C-I-J-K-N-Fim = 41 Inicio-A-B-C-I-J-L-N-Fim = 42 Análise PERT A metodologia PERT utiliza 3 diferentes estimativas para a duração de uma atividade, a partir dos quais são determinados os parâmetros da distribuição de probabilidade (Beta): m = estimativa mais provável da duração de uma atividade (most likely estimate), o = estimativa otimista da duração de uma atividade (optimistic estimate), p = estimativa pessimista da duração de uma atividade (pessimistic estimate). Distribuição beta Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Distribuição beta. Em estatística, uma distribuição beta é uma distribuição de probabilidade continua, com dois parâmetros a e b cuja função de densidade para valores 0 < x < 1 é Aqui, Γ é a função gama. O valor esperado e a variância de uma variável aleatória X com distribuição beta são Um caso especial da distribuição beta, com a = 1 e b = 1 é a probabilidade uniforme. Obtido em "

6 A patir destas estimativas, calculam-se a média e a variância da distribuição associada a cada atividade: Tempo total do caminho crítico: t = x 1 + x x n μ = Med(t) = 44 σ = sqrt(σ σ σ n 2 ) = sqrt( 9 ) = 3 Z = (t 44) / 3 P(t <= 40) = P(Z < -1,33) = P(Z>1,33) = 0,09176 P(40<=t<=47) = P(Z > -1,33) P(Z>1) = 1-0, ,15866 = 0,74958 P(t > 47) = P(Z > 1) = 0,15866 Assim, conclui-se que a probabilidade de que o projeto seja finalizado no prazo estipulado de 40 semanas é da ordem de 9%, o que pode ser considerado "pouco provável". Há, porém, grande confiança (~75%) de que o projeto seja finalizado em prazo inferior a 47 semanas, e alguma chance (~15%), não desprezível, de que o tempo de execução ultrapasse 47 semanas.

7 Figura 2 P( Z <= -1,33) = P( t <= 40) Inicio-A-B-C-D-G-H-M-Fim = 40 Inicio-A-B-C-E-H-M-Fim = 31 Inicio- A-B-C-E-F-J-L-N -Fim = 43 Inicio-A-B-C-E-F-J-L-N-Fim = 44 Inicio-A-B-C-I-J-K-N-Fim = 41 Inicio-A-B-C-I-J-L-N-Fim = 42 X1 = A-B-C-E-F-J-L-N - A-B-C-D-G-H-M = E-F-J-L-N D-G-H-M X2 = A-B-C-E-F-J-L-N - A-B-C-E-H-M = F-J-L-N H-M X3 = A-B-C-E-F-J-L-N - A-B-C-E-F-J-K-N = L K X4 = A-B-C-E-F-J-L-N - A-B-C-I-J-K-N = E-F-L I-K X5 = A-B-C-E-F-J-L-N - A-B-C-I-J-L-N = E-F I μ σ2 P (%) 1 = D+G+H+M-E-F-J-L-N > 0-4 3,16 10,30 2 = H+M-F-J-L-N > ,75 0,00 3 = K - L > 0-1 1,00 15,87 4=I+K-E-F-L > 0-3 1,86 5,30 5=I-E-F > 0-2 1,56 10,04

8 Áreas sob a curva Normal Padrão Balanceando Tempo-Custo (Trade-offs) Conforme o contrato do projeto, o prazo para conclusão do projeto é de 40 semanas, havendo uma penalização de $ ,00 para atraso de até 7 semanas, e de R$ ,00 para um atraso além de 7 semanas. Conforme a análise PERT anterior, há a seguinte situação:

9 Tempo de Conclusão Remuneração Multa Valor Líquido Probabilidade (semanas) (R$) (R$) (R$) t <= ,00 0, ,00 0, < t <= , , ,00 0, < t , , ,00 0,15866 O retorno estimado para o projeto é dado por: Valor Bruto Esperado = , , ,00 = ,00; Retorno Líquido Esperado = , ,00 = ,00. Análise de Custo Marginal Passamos a investigar a possibilidade de intensificar ( Crash ) uma ou mais atividades de modo a diminuir a duração da execução do projeto. Passa-se, então à análise de quais atividades poderiam ser intensificadas e, também, do custo adicional incorrido para tal "intensificação". Qualquer modificação do planejado acima somente será implementada se o custo da intensificação for menor que $ ,00, valor da provável multa, conforme a análise acima, e se análise PERT indicar um retorno líquido esperado superior ao corrente , , ,00 Estratégia para redução de prazo (estratégia de crashing ): Cronograma corrente:

10 diminuição do tempo de duração da atividade J em duas semanas custo adicional: 2 x R$ ,00; diminuição do tempo de duração da atividade F em duas semanas custo adicional: 2 x R$ ,00. Diagrama CPM: Novo cronograma: Tempo de duração dos possíveis caminhos: ABCDGHM ABCEHM ABCEFJKN ABCEFJLN ABCIJKN ABCIJLN

11 Análise PERT Assim, através de uma análise PERT, concluímos que o retorno líquido esperado para qualquer das possíveis estratégias de redução do tempo de execução do contrato leva a um RLE inferior ao valor da estratégia corrente (multa de R$ ,00), desaconselhando-se, portanto, a adoção de quaisquer estratégias de redução. OBS: A análise acima é aproximada, pois os diferentes caminhos críticos, ilustrados no quadro acima, foram considerados como independentes. (*) Adaptado de: Hilier, F.S., Lieberman, G.J., INTRODUÇÃO À PESQUISA OPERACIONAL, 8ª. ED., McGraw Hill, São Paulo, 2006, e Notas de Aula - Fernando Nogueira (UFRJ).

Engenharia e Tecnologia Espaciais ETE Engenharia e Gerenciamento de Sistemas Espaciais. CSE Métodos e Processos na Área Espacial

Engenharia e Tecnologia Espaciais ETE Engenharia e Gerenciamento de Sistemas Espaciais. CSE Métodos e Processos na Área Espacial Engenharia e Tecnologia Espaciais ETE Engenharia e Gerenciamento de Sistemas Espaciais CSE-300-4 Métodos e Processos na Área Espacial L.F. Perondi 10.08.2009 Exemplo Suponha um contrato de R$5,55 milhões

Leia mais

CSE Métodos e Processos na Área Espacial

CSE Métodos e Processos na Área Espacial CSE-300-4 Métodos e Processos na Área Espacial Engenharia e Tecnologia Espaciais ETE Engenharia e Gerenciamento de Sistemas Espaciais L.F.Perondi Engenharia e Tecnologia Espaciais ETE Engenharia e Gerenciamento

Leia mais

PERT/CPM. PERT e CPM utilizam principalmente os conceitos de Redes (grafos) para planejar e visualizar a coordenação das atividades do projeto.

PERT/CPM. PERT e CPM utilizam principalmente os conceitos de Redes (grafos) para planejar e visualizar a coordenação das atividades do projeto. PERT/CPM Notas de Aula - Fernando Nogueira Modificado por Milton Procópio de Borba 1. Introdução As técnicas denominadas PERT e CPM foram independentemente desenvolvidas para o Planejamento e Controle

Leia mais

PERT PERT PERT PERT PERT PERT. O CPM assume que as estimativas de tempo para um projeto são certas (determinísticas);

PERT PERT PERT PERT PERT PERT. O CPM assume que as estimativas de tempo para um projeto são certas (determinísticas); O CPM assume que as estimativas de tempo para um projeto são certas (determinísticas); A duração de cada atividade na prática, contudo, pode ser diferente daquela prevista no projeto; Existem muitos fatores

Leia mais

Pesquisa Operacional - PERT/CPM

Pesquisa Operacional - PERT/CPM PERT/CPM 1. Introdução As técnicas denominadas PERT e CPM foram independentemente desenvolvidas para o Planejamento e Controle de Projetos em torno de 1950, porém a grande semelhança entre estas fez com

Leia mais

O PERT PROBABILÍSTICO.

O PERT PROBABILÍSTICO. 8.1 Os tempos no PERT. 8 O PERT PROBABILÍSTICO. Como comentado anteriormente, a metodologia utilizada no estudo das redes tanto no método PERT como no CPM é a mesma. A diferença existente entre os dois

Leia mais

Engenharia e Tecnologia Espaciais ETE Engenharia e Gerenciamento de Sistemas Espaciais. CSE Introdução à Gestão de Projetos

Engenharia e Tecnologia Espaciais ETE Engenharia e Gerenciamento de Sistemas Espaciais. CSE Introdução à Gestão de Projetos Engenharia e Tecnologia Espaciais ETE Engenharia e Gerenciamento de Sistemas Espaciais CSE-208-4 Introdução à Gestão de Projetos L.F. Perondi 16.08.2010 SUMÁRIO Planejamento - Gerenciamento do Tempo -

Leia mais

Engenharia e Tecnologia Espaciais ETE Engenharia e Gerenciamento de Sistemas Espaciais. CSE Métodos e Processos na Área Espacial

Engenharia e Tecnologia Espaciais ETE Engenharia e Gerenciamento de Sistemas Espaciais. CSE Métodos e Processos na Área Espacial Engenharia e Tecnologia Espaciais ETE Engenharia e Gerenciamento de Sistemas Espaciais CSE-300-4 Métodos e Processos na Área Espacial L.F. Perondi 10.08.2009 SUMÁRIO 1. Processos de Gerenciamento de Projetos.

Leia mais

PLANEJAMENTO E CONTROLE DE OBRAS Cronograma e Curva S

PLANEJAMENTO E CONTROLE DE OBRAS Cronograma e Curva S PLANEJAMENTO E CONTROLE DE OBRAS Cronograma e Curva S Professora: Eng. Civil Mayara Custódio, Msc. PERT/CPM PERT Program Evaluation and Review Technique CPM Critical Path Method Métodos desenvolvidos em

Leia mais

Estatística Aplicada

Estatística Aplicada Estatística Aplicada Distribuição Normal Professor Lucas Schmidt www.acasadoconcurseiro.com.br Estatística Aplicada DISTRIBUIÇÕES NORMAL Distribuição Normal É uma distribuição teórica de frequências onde

Leia mais

Testes de Hipóteses para. uma Única Amostra. Objetivos de Aprendizagem. 9.1 Teste de Hipóteses. UFMG-ICEx-EST-027/031 07/06/ :07

Testes de Hipóteses para. uma Única Amostra. Objetivos de Aprendizagem. 9.1 Teste de Hipóteses. UFMG-ICEx-EST-027/031 07/06/ :07 -027/031 07/06/2018 10:07 9 ESQUEMA DO CAPÍTULO 9.1 TESTE DE HIPÓTESES 9.2 TESTES PARA A MÉDIA DE UMA DISTRIBUIÇÃO NORMAL, VARIÂNCIA CONHECIDA 9.3 TESTES PARA A MÉDIA DE UMA DISTRIBUIÇÃO NORMAL, VARIÂNCIA

Leia mais

Cap. 8 - Intervalos Estatísticos para uma Única Amostra

Cap. 8 - Intervalos Estatísticos para uma Única Amostra Intervalos Estatísticos para ESQUEMA DO CAPÍTULO 8.1 INTRODUÇÃO 8.2 INTERVALO DE CONFIANÇA PARA A MÉDIA DE UMA DISTRIBUIÇÃO NORMAL, VARIÂNCIA CONHECIDA 8.3 INTERVALO DE CONFIANÇA PARA A MÉDIA DE UMA DISTRIBUIÇÃO

Leia mais

DISTRIBUIÇÕES DE PROBABILIDADE CONJUNTAS DISTRIBUIÇÕES CONJUNTAS ROTEIRO DISTRIBUIÇÃO CONJUNTA. Estatística Aplicada à Engenharia

DISTRIBUIÇÕES DE PROBABILIDADE CONJUNTAS DISTRIBUIÇÕES CONJUNTAS ROTEIRO DISTRIBUIÇÃO CONJUNTA. Estatística Aplicada à Engenharia ROTEIRO DISTRIBUIÇÕES DE PROBABILIDADE CONJUNTAS 1. Distribuições conjuntas 2. Independência 3. Confiabilidade 4. Combinações lineares de variáveis aleatórias 5. Referências Estatística Aplicada à Engenharia

Leia mais

Distribuições Amostrais - Tamanho da Amostra

Distribuições Amostrais - Tamanho da Amostra Distribuições Amostrais - Tamanho da Amostra Prof. Eduardo Bezerra Inferência Estatística 21 de Setembro de 2018 Eduardo Bezerra (CEFET/RJ) Tamanho da Amostra 1 / 10 Motivação Suponha que queremos estimar

Leia mais

CEULJI ULBRA Sistemas de Informação Disciplina Gestão de Projetos 1 semestre de 2016 Primeiro Semestre. Lista de exercícios 01

CEULJI ULBRA Sistemas de Informação Disciplina Gestão de Projetos 1 semestre de 2016 Primeiro Semestre. Lista de exercícios 01 CEULJI ULBRA Sistemas de Informação Disciplina Gestão de Projetos 1 semestre de 2016 Primeiro Semestre Lista de exercícios 01 DEFINIÇÃO DE CONTROLE DE PROJETO PERT & CPM Listas de exercícios - Lista de

Leia mais

INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS (INPE)

INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS (INPE) INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS (INPE) Concurso Público - NÍVEL SUPERIOR CARGO: Tecnologista da Carreira de Desenvolvimento Tecnológico Classe: Tecnologista Pleno 1 Padrão I CADERNO DE PROVAS

Leia mais

Estatística e Probabilidade Aula 05 Distribuições de Probabilidades. Prof. Gabriel Bádue

Estatística e Probabilidade Aula 05 Distribuições de Probabilidades. Prof. Gabriel Bádue Estatística e Probabilidade Aula 05 Distribuições de Probabilidades Prof. Gabriel Bádue Motivação Quais os possíveis resultados que poderão ser obtidos no lançamento de um dado não-viciado? Qual a probabilidade

Leia mais

Variáveis Aleatórias Contínuas e Distribuição de Probabilidad

Variáveis Aleatórias Contínuas e Distribuição de Probabilidad Variáveis Aleatórias Contínuas e Distribuição de Probabilidades - parte II 26 de Novembro de 2013 Distribuição Contínua Uniforme Média e Variância Objetivos Ao final deste capítulo você deve ser capaz

Leia mais

Prof. Fabrício Maciel Gomes Departamento de Engenharia Química Escola de Engenharia de Lorena EEL

Prof. Fabrício Maciel Gomes Departamento de Engenharia Química Escola de Engenharia de Lorena EEL Prof. Fabrício Maciel Gomes Departamento de Engenharia Química Escola de Engenharia de Lorena EEL Referências Bibliográficas Sistema de Avaliação Duas Provas teóricas Um Trabalho em Grupo MédiaFinal 0,4

Leia mais

Variáveis Aleatórias Contínuas e Distribuição de Probabilidad

Variáveis Aleatórias Contínuas e Distribuição de Probabilidad Variáveis Aleatórias Contínuas e Distribuição de Probabilidades - parte III 23 de Abril de 2012 Introdução Objetivos Ao final deste capítulo você deve ser capaz de: Calcular probabilidades aproximadas

Leia mais

TÉCNICAS DE PLANEJAMENTO E CONTROLE. UNIDADE I - Planejamento, programação e controle

TÉCNICAS DE PLANEJAMENTO E CONTROLE. UNIDADE I - Planejamento, programação e controle TÉCNICAS DE PLANEJAMENTO E CONTROLE UNIDADE I - Planejamento, programação e controle 1.13. Planejando o projeto O planejamento precede as outras funções clássicas de gerência, como organização, alocação

Leia mais

Estatística e Modelos Probabilísticos - COE241

Estatística e Modelos Probabilísticos - COE241 Estatística e Modelos Probabilísticos - COE241 Aula passada Algoritmo para simular uma fila Medidas de interesse Média amostral Aula de hoje Teorema do Limite Central Intervalo de Confiança Variância amostral

Leia mais

Probabilidade e Modelos Probabilísticos

Probabilidade e Modelos Probabilísticos Probabilidade e Modelos Probabilísticos 2ª Parte: modelos probabilísticos para variáveis aleatórias contínuas, modelo uniforme, modelo exponencial, modelo normal 1 Distribuição de Probabilidades A distribuição

Leia mais

Distribuição Normal. Estatística Aplicada I DISTRIBUIÇÃO NORMAL. Algumas característica importantes. 2πσ

Distribuição Normal. Estatística Aplicada I DISTRIBUIÇÃO NORMAL. Algumas característica importantes. 2πσ Estatística Aplicada I DISTRIBUIÇÃO NORMAL Prof a Lilian M. Lima Cunha AULA 5 09/05/017 Maio de 017 Distribuição Normal Algumas característica importantes Definida pela média e desvio padrão Media=mediana=moda

Leia mais

Segunda Lista de Exercícios Cálculo de Probabilidades II Prof. Michel H. Montoril

Segunda Lista de Exercícios Cálculo de Probabilidades II Prof. Michel H. Montoril Exercício 1. Uma urna contém 4 bolas numeradas: {1, 2, 2, 3}. Retira-se dessa urna duas bolas aleatoriamente e sem reposição. Sejam 1 : O número da primeira bola escolhida; 2 : O número da segunda bola

Leia mais

1. Construção das Fundações de um Muro de Suporte

1. Construção das Fundações de um Muro de Suporte ! " #$% - & #! '( % )* + 1. Construção das Fundações de um Muro de Suporte a) As fundações de um muro de suporte vão ser realizadas sequencialmente em quatro secções adjacentes. Em cada secção, há que

Leia mais

rio de Guerra Eletrônica EENEM 2008 Estatística stica e Probabilidade Aleatórias nuas

rio de Guerra Eletrônica EENEM 2008 Estatística stica e Probabilidade Aleatórias nuas ITA - Laboratório rio de Guerra Eletrônica EENEM 2008 Estatística stica e Probabilidade Aula 04: Variáveis Aleatórias Contínuas nuas Função densidade de probabilidade contínua nua f(x) a b f(x) 0 para

Leia mais

A utilização da rede PERT do projeto para elaboração do cronograma e da rede de atividades

A utilização da rede PERT do projeto para elaboração do cronograma e da rede de atividades 1 A utilização da rede PERT do projeto para elaboração do cronograma e da rede de atividades Rodrigo Ruas dos Santos rodrigoruasengenheiro@hotmail.com Gestão de projetos em engenharia e arquitetura Instituto

Leia mais

Universidade Federal Fluminense INSTITUTO DE MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA

Universidade Federal Fluminense INSTITUTO DE MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA Universidade Federal Fluminense INSTITUTO DE MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA Estatística Básica para Engenharia Prof. Mariana Albi 8 a Lista de Exercícios Assuntos: Inferência Estatística.

Leia mais

APLICAÇÃO DA TÉCNICA PERT EM UMA EMPRESA DE ELABORAÇÃO DE MÚLTIPLOS PROJETOS : UM ESTUDO DE CASO

APLICAÇÃO DA TÉCNICA PERT EM UMA EMPRESA DE ELABORAÇÃO DE MÚLTIPLOS PROJETOS : UM ESTUDO DE CASO APLICAÇÃO DA TÉCNICA PERT EM UMA EMPRESA DE ELABORAÇÃO DE MÚLTIPLOS PROJETOS : UM ESTUDO DE CASO Carlos Henrique Garcia 1,Ricardo Gasperini 2 1 Graduando em Produção Industrial pela Faculdade de Tecnologia

Leia mais

x P(X = x) 0,1 0,7 0,2

x P(X = x) 0,1 0,7 0,2 GET001 Fundamentos de Estatística Aplicada Lista de Exercícios Módulo IV Parte a Profa. Ana Maria Farias 2017-1 CAPÍTULOS 1 e 2 1. Com objetivo de planejamento, um banco determinou a distribuição de probabilidade

Leia mais

Probabilidade Aula 08

Probabilidade Aula 08 332 Probabilidade Aula 8 Magno T. M. Silva Escola Politécnica da USP Maio de 217 A maior parte dos exemplos dessa aula foram extraídos de Jay L. Devore, Probabilidade e Estatística para engenharia e ciências,

Leia mais

Gestão de projectos com PERT /CPM João Carlos Lourenço

Gestão de projectos com PERT /CPM João Carlos Lourenço Gestão de projectos com PERT /CPM João Carlos Lourenço joao.lourenco@tecnico.ulisboa.pt Ano lectivo 2015/2016 Leituras recomendadas: Hillier, F.S., Lieberman, G.J., 2010. Introduction to Operations Research,

Leia mais

Métodos de Apoio à Elaboração de Cronogramas

Métodos de Apoio à Elaboração de Cronogramas Universidade Federal do Espírito Santo Centro Tecnológico Departamento de Informática Disciplina: Gerência de Projetos Prof.: (monalessa@inf.ufes.br) 1. Gráfico de Gantt 2. PERT/CPM 1 1. Gráfico de Gantt

Leia mais

DISTRIBUIÇÕES DE PROBABILIDADE CONJUNTAS DISTRIBUIÇÕES CONJUNTAS ROTEIRO DISTRIBUIÇÃO CONJUNTA

DISTRIBUIÇÕES DE PROBABILIDADE CONJUNTAS DISTRIBUIÇÕES CONJUNTAS ROTEIRO DISTRIBUIÇÃO CONJUNTA ROTEIRO DISTRIBUIÇÕES DE PROBABILIDADE CONJUNTAS 1. Distribuições conjuntas 2. Independência 3. Confiabilidade 4. Combinações lineares de variáveis aleatórias 5. Referências DISTRIBUIÇÃO CONJUNTA Em muitos

Leia mais

PROJETO INTEGRADO AULA 4 GERENCIAMENTO DO TEMPO PROF.: KAIO DUTRA

PROJETO INTEGRADO AULA 4 GERENCIAMENTO DO TEMPO PROF.: KAIO DUTRA PROJETO INTEGRADO AULA 4 GERENCIAMENTO DO TEMPO PROF.: KAIO DUTRA Gerenciamento do Tempo O gerenciamento do tempo do projeto inclui os processos necessário para gerenciar o término pontual do projeto.

Leia mais

Técnicas de Planeamento e Gestão. Folha nº. 2 Planeamento e gestão de projectos 2007/08. Actividades Antecessoras Imediatas A - E -

Técnicas de Planeamento e Gestão. Folha nº. 2 Planeamento e gestão de projectos 2007/08. Actividades Antecessoras Imediatas A - E - Técnicas de Planeamento e Gestão Folha nº. Planeamento e gestão de projectos 007/08 1- Considere um projecto constituído pelas seguintes actividades e respectivas actividades antecessoras. Actividades

Leia mais

Modelos de Distribuição PARA COMPUTAÇÃO

Modelos de Distribuição PARA COMPUTAÇÃO Modelos de Distribuição MONITORIA DE ESTATÍSTICA E PROBABILIDADE PARA COMPUTAÇÃO Distribuições Discretas Bernoulli Binomial Geométrica Hipergeométrica Poisson ESTATÍSTICA E PROBABILIDADE PARA COMPUTAÇÃO

Leia mais

AULA 4: GERENCIAMENTO DO TEMPO E DOS CUSTOS CONSTRUÇÃO DO CRONOGRAMA E DO ORÇAMENTO DO PROJETO

AULA 4: GERENCIAMENTO DO TEMPO E DOS CUSTOS CONSTRUÇÃO DO CRONOGRAMA E DO ORÇAMENTO DO PROJETO UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DEECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO DEEMPRESAS AULA 4: GERENCIAMENTO DO TEMPO E DOS CUSTOS CONSTRUÇÃO DO CRONOGRAMA E DO ORÇAMENTO DO

Leia mais

Carlos Antonio Filho

Carlos Antonio Filho Estatística II - Seção 04 Carlos Antonio Filho ESAGS 2 o semestre de 2017 Carlos Antonio Filho (ESAGS) Estatística II - Seção 04 2 o semestre de 2017 1 / 137 Comparação de médias de duas populações Vamos

Leia mais

Distribuição de Probabilidade. Prof.: Joni Fusinato

Distribuição de Probabilidade. Prof.: Joni Fusinato Distribuição de Probabilidade Prof.: Joni Fusinato joni.fusinato@ifsc.edu.br jfusinato@gmail.com Variáveis Aleatórias Contínuas Distribuição de Probabilidade Contínua Modelo Normal Modelo t de Student

Leia mais

Variável Aleatória Contínua:

Variável Aleatória Contínua: Distribuição Contínua Normal Luiz Medeiros de Araujo Lima Filho Departamento de Estatística UFPB Variável Aleatória Contínua: Assume valores num intervalo de números reais. Não é possível listar, individualmente,

Leia mais

Estimação de valores. Luiz Carlos Terra

Estimação de valores. Luiz Carlos Terra Luiz Carlos Terra Nesta aula, você conhecerá a parte mais importante da estatística, que é conhecida como inferência estatística, ou seja, você aprenderá como usar os dados de uma amostra para estimar

Leia mais

2. Distribuições amostrais

2. Distribuições amostrais 2. Distribuições amostrais USP-ICMC-SME 203 USP-ICMC-SME () 2. Distribuições amostrais 203 / 22 Amostra aleatória Notação. X: variável aleatória (v.a.). f(x; θ): função densidade de probabilidade (X contínua)

Leia mais

Distribuições Amostrais e Estimação Pontual de Parâmetros

Distribuições Amostrais e Estimação Pontual de Parâmetros Distribuições Amostrais e Estimação Pontual de Parâmetros - parte I 19 de Maio de 2011 Introdução Objetivos Ao final deste capítulo você deve ser capaz de: Entender estimação de parâmetros de uma distribuição

Leia mais

Intervalos Estatísticos para uma única Amostra - parte I

Intervalos Estatísticos para uma única Amostra - parte I Intervalos Estatísticos para uma única Amostra - parte I Intervalo de confiança para média 14 de Janeiro Objetivos Ao final deste capítulo você deve ser capaz de: Construir intervalos de confiança para

Leia mais

Aula 9: Introdução à Inferência Estatística

Aula 9: Introdução à Inferência Estatística Aula 9: Introdução à Inferência Estatística Professor: José Luiz Padilha da Silva email: jlpadilha@ufpr.br Departamento de Estatística Universidade Federal do Paraná Curitiba, 2018 José Luiz Padilha da

Leia mais

Administração Geral e Pública para concursos públicos

Administração Geral e Pública para concursos públicos Assunto da videoaula: Gestão de Projetos PERTxCPM PERT x CPM Desenvolver cronograma Técnicas Ferramentas Método do Caminho Crítico CPM PERT CPM Método do caminho crítico (CPM) / Critical Path Method (CPM):

Leia mais

Estatística II Aula 2. Prof.: Patricia Maria Bortolon, D. Sc.

Estatística II Aula 2. Prof.: Patricia Maria Bortolon, D. Sc. Estatística II Aula Prof.: Patricia Maria Bortolon, D. Sc. Distribuições Amostrais ... vocês lembram que: Antes de tudo... Estatística Parâmetro Amostra População E usamos estatíticas das amostras para

Leia mais

TESTES DE HIPÓTESES Notas de aula. Prof.: Idemauro Antonio Rodrigues de Lara

TESTES DE HIPÓTESES Notas de aula. Prof.: Idemauro Antonio Rodrigues de Lara 1 TESTES DE HIPÓTESES Notas de aula Prof.: Idemauro Antonio Rodrigues de Lara 2 Conteúdo 1. Fundamentos e conceitos básicos; 2. Função poder; 3. Testes mais poderosos e Lema de Neyman-Pearson; 4. Teste

Leia mais

Uma estatística é uma característica da amostra. Ou seja, se

Uma estatística é uma característica da amostra. Ou seja, se Estatística Uma estatística é uma característica da amostra. Ou seja, se X 1,..., X n é uma amostra, T = função(x 1,..., X n é uma estatística. Exemplos X n = 1 n n i=1 X i = X 1+...+X n : a média amostral

Leia mais

Métodos Estatísticos

Métodos Estatísticos Métodos Estatísticos 5 - Distribuição Normal Referencia: Estatística Aplicada às Ciências Sociais, Cap. 7 Pedro Alberto Barbetta. Ed. UFSC, 5ª Edição, 2002. Distribuição de Probabilidades A distribuição

Leia mais

Estatística e Probabilidade Aula 06 Distribuições de Probabilidades. Prof. Gabriel Bádue

Estatística e Probabilidade Aula 06 Distribuições de Probabilidades. Prof. Gabriel Bádue Estatística e Probabilidade Aula 06 Distribuições de Probabilidades Prof. Gabriel Bádue Teoria A distribuição de Poisson é uma distribuição discreta de probabilidade, aplicável a ocorrências de um evento

Leia mais

Erro e Tamanho Amostral

Erro e Tamanho Amostral Erro e Lucas Santana da Cunha http://www.uel.br/pessoal/lscunha/ 30 de agosto de 2018 Londrina 1 / 17 Estimação é o nome técnico para o processo que consiste em se utilizar os dados de uma amostra para

Leia mais

NOTAS DA AULA REVISÃO SOBRE FUNDAMENTOS DE PROBABILIDADE. Prof.: Idemauro Antonio Rodrigues de Lara

NOTAS DA AULA REVISÃO SOBRE FUNDAMENTOS DE PROBABILIDADE. Prof.: Idemauro Antonio Rodrigues de Lara 1 NOTAS DA AULA REVISÃO SOBRE FUNDAMENTOS DE PROBABILIDADE Prof.: Idemauro Antonio Rodrigues de Lara 2 Experimentos aleatórios Definição 1. Experimentos aleatórios são experimentos que quando executados

Leia mais

Estatística Aplicada II. } Revisão: Probabilidade } Propriedades da Média Amostral

Estatística Aplicada II. } Revisão: Probabilidade } Propriedades da Média Amostral Estatística Aplicada II } Revisão: Probabilidade } Propriedades da Média Amostral 1 Aula de hoje } Tópicos } Revisão: } Distribuição de probabilidade } Variáveis aleatórias } Distribuição normal } Propriedades

Leia mais

Introdução à probabilidade e à estatística II. Prof. Alexandre G Patriota Sala: 298A Site:

Introdução à probabilidade e à estatística II. Prof. Alexandre G Patriota Sala: 298A   Site: Introdução à probabilidade e à estatística II Revisão Prof. Alexandre G Patriota Sala: 298A Email: patriota@ime.usp.br Site: www.ime.usp.br/ patriota Estatística Estatística: É uma ciência que se dedica

Leia mais

Variáveis Aleatórias Contínuas

Variáveis Aleatórias Contínuas Variáveis Aleatórias Contínuas Bacharelado em Administração - FEA - Noturno 2 o Semestre 2017 MAE0219 (IME-USP) Variáveis Aleatórias Contínuas 2 o Semestre 2017 1 / 35 Objetivos da Aula Sumário 1 Objetivos

Leia mais

Intervalos de Confiança - Amostras Pequenas

Intervalos de Confiança - Amostras Pequenas Intervalos de Confiança - Amostras Pequenas Prof. Eduardo Bezerra CEFET/RJ 20 de Abril de 2018 (CEFET/RJ) Intervalos de Confiança - Amostras Pequenas 1 / 26 Roteiro 1 Distribuição t de Student 2 Funções

Leia mais

Probabilidade II. Departamento de Estatística. Universidade Federal da Paraíba

Probabilidade II. Departamento de Estatística. Universidade Federal da Paraíba Probabilidade II Departamento de Estatística Universidade Federal da Paraíba Prof. Tarciana Liberal (UFPB) Aula Distribuição t de Student 02/14 1 / 1 A distribuição t de Student é uma das distribuições

Leia mais

Prof. Lorí Viali, Dr.

Prof. Lorí Viali, Dr. Prof. Lorí Viali, Dr. viali@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~viali/ Uma variável aleatória X tem uma distribuição normal se sua fdp for do tipo: f(x) 1.e 1 2. x µ σ 2, x R 2π. σ com - < µ < e σ >

Leia mais

Estatística II. Intervalo de Confiança Lista de Exercícios

Estatística II. Intervalo de Confiança Lista de Exercícios Estatística II Intervalo de Confiança Lista de Exercícios 1. IC da Média com a Variância Populacional Desconhecida De 50.000 válvulas fabricadas por uma companhia, retira-se uma amostra de 400 válvulas,

Leia mais

Prof. Lorí Viali, Dr.

Prof. Lorí Viali, Dr. Prof. Lorí Viali, Dr. viali@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~viali/ Seja X uma variável aleatória com conjunto de valores X(S). Se o conjunto de valores for infinito não enumerável então a variável

Leia mais

A figura 5.1 ilustra a densidade da curva normal, que é simétrica em torno da média (µ).

A figura 5.1 ilustra a densidade da curva normal, que é simétrica em torno da média (µ). Capítulo 5 Distribuição Normal Muitas variáveis aleatórias contínuas, tais como altura, comprimento, peso, entre outras, podem ser descritas pelo modelo Normal de probabilidades. Este modelo é, sem dúvida,

Leia mais

Estatística e Probabilidade. Aula 11 Cap 06

Estatística e Probabilidade. Aula 11 Cap 06 Aula 11 Cap 06 Intervalos de confiança para variância e desvio padrão Confiando no erro... Intervalos de Confiança para variância e desvio padrão Na produção industrial, é necessário controlar o tamanho

Leia mais

Cap. 6 Variáveis aleatórias contínuas

Cap. 6 Variáveis aleatórias contínuas Estatística para Cursos de Engenharia e Informática Pedro Alberto Barbetta / Marcelo Menezes Reis / Antonio Cezar Bornia São Paulo: Atlas, 004 Cap. 6 Variáveis aleatórias contínuas APOIO: Fundação de Apoio

Leia mais

{ C(1 x 2 ), se x ( 1, 1), f(x) = Cxe x/2, se x > 0, x + k, se 0 x 3; 0, c.c. k, se 1 < x 2; kx + 3k, se 2 < x 3;

{ C(1 x 2 ), se x ( 1, 1), f(x) = Cxe x/2, se x > 0, x + k, se 0 x 3; 0, c.c. k, se 1 < x 2; kx + 3k, se 2 < x 3; Universidade de Brasília Departamento de Estatística 4 a Lista de PE 1. Seja X uma variável aleatória com densidade { C(1 x 2 ), se x ( 1, 1), 0, se x / ( 1, 1). a) Qual o valor de C? b) Qual a função

Leia mais

DISTRIBUIÇÃO NORMAL DISTRIBUIÇÕES DE PROBABILIDADE CONJUNTAS ROTEIRO DISTRIBUIÇÃO NORMAL

DISTRIBUIÇÃO NORMAL DISTRIBUIÇÕES DE PROBABILIDADE CONJUNTAS ROTEIRO DISTRIBUIÇÃO NORMAL ROTEIRO DISTRIBUIÇÕES DE PROBABILIDADE CONJUNTAS 1. Distribuições conjuntas 2. Independência 3. Confiabilidade 4. Combinações lineares de variáveis aleatórias 5. Referências DISTRIBUIÇÃO NORMAL Definição:

Leia mais

Gerência de Projetos de Software: Cronograma

Gerência de Projetos de Software: Cronograma Gerência de Projetos de Software: Cronograma SSC-121 Engenharia de Software I Simone Senger de Souza ICMC/USP Plano de Projeto Cronograma A precisão nos cronogramas é mais importante que a precisão nos

Leia mais

Cap. 6 Variáveis aleatórias contínuas

Cap. 6 Variáveis aleatórias contínuas Estatística para Cursos de Engenharia e Informática Pedro Alberto Barbetta / Marcelo Menezes Reis / Antonio Cezar Bornia São Paulo: Atlas, 2004 Cap. 6 Variáveis aleatórias contínuas APOIO: Fundação de

Leia mais

Probabilidade e Estatística. Estimação de Parâmetros Intervalo de Confiança

Probabilidade e Estatística. Estimação de Parâmetros Intervalo de Confiança Probabilidade e Estatística Prof. Dr. Narciso Gonçalves da Silva http://páginapessoal.utfpr.edu.br/ngsilva Estimação de Parâmetros Intervalo de Confiança Introdução A inferência estatística é o processo

Leia mais

Teoria das Filas aplicadas a Sistemas Computacionais. Aula 09

Teoria das Filas aplicadas a Sistemas Computacionais. Aula 09 Teoria das Filas aplicadas a Sistemas Computacionais Aula 09 Universidade Federal do Espírito Santo - Departamento de Informática - DI Laboratório de Pesquisas em Redes Multimidia - LPRM Teoria das Filas

Leia mais

ALGUMAS DISTRIBUIÇÕES CONTÍNUAS DE PROBABILIDADE

ALGUMAS DISTRIBUIÇÕES CONTÍNUAS DE PROBABILIDADE ALGUMAS DISTRIBUIÇÕES CONTÍNUAS DE PROBABILIDADE 4. 1 INTRODUÇÃO Serão apresentadas aqui algumas distribuições de probabilidade associadas a v.a. s contínuas. A mais importante delas é a distribuição Normal

Leia mais

Variáveis Aleatórias. Esperança e Variância. Prof. Luiz Medeiros Departamento de Estatística - UFPB

Variáveis Aleatórias. Esperança e Variância. Prof. Luiz Medeiros Departamento de Estatística - UFPB Variáveis Aleatórias Esperança e Variância Prof. Luiz Medeiros Departamento de Estatística - UFPB ESPERANÇA E VARIÂNCIA Nos modelos matemáticos aleatórios parâmetros podem ser empregados para caracterizar

Leia mais

CE219 - Controle Estatístico de Qualidade

CE219 - Controle Estatístico de Qualidade CE219 - Controle Estatístico de Qualidade Cesar Augusto Taconeli 20 de abril, 2018 Cesar Augusto Taconeli CE219 - Controle Estatístico de Qualidade 20 de abril, 2018 1 / 25 Aula 5 - Análise da capacidade

Leia mais

Probabilidade II. Departamento de Estatística. Universidade Federal da Paraíba

Probabilidade II. Departamento de Estatística. Universidade Federal da Paraíba Probabilidade II Departamento de Estatística Universidade Federal da Paraíba Prof. Tarciana Liberal (UFPB) Aula Distribuição Qui-quadrado 02/14 1 / 1 Definição 14.1: Uma variável aleatória contínua X tem

Leia mais

IND 1115 Inferência Estatística Aula 6

IND 1115 Inferência Estatística Aula 6 Conteúdo IND 5 Inferência Estatística Aula 6 Setembro de 004 A distribuição Lognormal A distribuição Beta e sua relação com a Uniforme(0,) Mônica Barros mbarros.com mbarros.com A distribuição Lognormal

Leia mais

Variável Aleatória Contínua:

Variável Aleatória Contínua: Distribuição Contínua Normal Prof. Tarciana Liberal Departamento de Estatística UFPB x x Variável Aleatória Contínua: Assume valores num intervalo de números reais. Não é possível listar, individualmente,

Leia mais

Intervalos de confiança

Intervalos de confiança Intervalos de confiança Cristian Villegas clobos@usp.br Outubro de 2013 Apostila de Estatística (Cristian Villegas) 1 Estimação dos Parâmetros Estimação é o nome técnico para o processo que consiste em

Leia mais

Física Geral - Laboratório 2016/2. Estimativas e erros em medidas diretas (II) Níveis de confiança, compatibilidade e combinação

Física Geral - Laboratório 2016/2. Estimativas e erros em medidas diretas (II) Níveis de confiança, compatibilidade e combinação Física Geral - Laboratório 206/2 Estimativas e erros em medidas diretas (II) Níveis de confiança, compatibilidade e combinação Resumo aula II: Medidas diretas Resultado = estimativa do valor esperado ±

Leia mais

Engenharia e Tecnologia Espaciais ETE Engenharia e Gerenciamento de Sistemas Espaciais. CSE Introdução à Gestão de Projetos

Engenharia e Tecnologia Espaciais ETE Engenharia e Gerenciamento de Sistemas Espaciais. CSE Introdução à Gestão de Projetos Engenharia e Tecnologia Espaciais ETE Engenharia e Gerenciamento de Sistemas Espaciais L.F. Perondi 11.07.2011 PMBOK 1. Grupo de processos de inicialização 2. Grupo de processos de planejamento 3. Grupo

Leia mais

CSE Métodos e Processos na Área Espacial

CSE Métodos e Processos na Área Espacial CSE-300-4 Métodos e Processos na Área Espacial Engenharia e Tecnologia Espaciais ETE Engenharia e Gerenciamento de Sistemas Espaciais L.F.Perondi Engenharia e Tecnologia Espaciais ETE Engenharia e Gerenciamento

Leia mais

GET00116 Fundamentos de Estatística Aplicada Lista de Exercícios de Revisão para a P2 Profa. Ana Maria Farias

GET00116 Fundamentos de Estatística Aplicada Lista de Exercícios de Revisão para a P2 Profa. Ana Maria Farias GET00116 Fundamentos de Estatística Aplicada Lista de Exercícios de Revisão para a P Profa. Ana Maria Farias 1. Em 00, Kaspersky Lab relatou que aproximadamente 0% de todos os e-mails são lixo ou spam.

Leia mais

MOQ 13 PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA. Professor: Rodrigo A. Scarpel

MOQ 13 PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA. Professor: Rodrigo A. Scarpel MOQ 3 PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA Professor: Rodrigo A. Scarpel rodrigo@ita.br www.mec.ita.br/~rodrigo Programa do curso: Semanas 2 3 4 5 6 7 8 9 0 2 3 4 5 e 6 Introdução à probabilidade (eventos, espaço

Leia mais

PESQUISA OPERACIONAL II MÉTODO DO CAMINHO CRÍTICO PERT/CPM

PESQUISA OPERACIONAL II MÉTODO DO CAMINHO CRÍTICO PERT/CPM PESQUISA OPERACIONAL II MÉTODO DO CAMINHO CRÍTICO PERT/CPM Prof. Dr. Daniel Caetano 219-1 Objetivos Compreender o Problema do Caminho Crítico (CPM) e as folgas Compreender o método de solução CPM Compreender

Leia mais

Simulação com Modelos Teóricos de Probabilidade

Simulação com Modelos Teóricos de Probabilidade Simulação com Modelos Teóricos de Probabilidade p. 1/21 Algumas distribuições teóricas apresentam certas características que permitem uma descrição correta de variáveis muito comuns em processos de simulação.

Leia mais

Testes de hipóteses. Wagner H. Bonat Fernando P. Mayer Elias T. Krainski

Testes de hipóteses. Wagner H. Bonat Fernando P. Mayer Elias T. Krainski Testes de hipóteses Wagner H. Bonat Fernando P. Mayer Elias T. Krainski Universidade Federal do Paraná Departamento de Estatística Laboratório de Estatística e Geoinformação 07/06/2018 WB, FM, EK ( LEG/DEST/UFPR

Leia mais

AULA 17 - Distribuição Uniforme e Normal

AULA 17 - Distribuição Uniforme e Normal AULA 17 - Distribuição Uniforme e Normal Susan Schommer Introdução à Estatística Econômica - IE/UFRJ Distribuições Contínuas Em muitos problemas se torna matematicamente mais simples considerar um espaço

Leia mais

Aula 9 Intervalo de confiança para a média da N(μ; σ 2 ), σ 2 desconhecida

Aula 9 Intervalo de confiança para a média da N(μ; σ 2 ), σ 2 desconhecida Aula 9 Intervalo de confiança para a média da N(μ; σ 2 ), σ 2 desconhecida Nesta aula você completará seu estudo básico sobre intervalos de confiança, analisando o problema de estimação da média de uma

Leia mais

DISTRIBUIÇÃO AMOSTRAL DA

DISTRIBUIÇÃO AMOSTRAL DA DISTRIBUIÇÃO AMOSTRAL DA PROPORÇÃO Lucas Santana da Cunha email: lscunha@uel.br http://www.uel.br/pessoal/lscunha/ Universidade Estadual de Londrina 25 de setembro de 2017 Distribuição amostral da proporção

Leia mais

CSE Métodos e Processos na Área Espacial

CSE Métodos e Processos na Área Espacial CSE-300-4 Métodos e Processos na Área Espacial Engenharia e Tecnologia Espaciais ETE Engenharia e Gerenciamento de Sistemas Espaciais L.F.Perondi Engenharia e Tecnologia Espaciais ETE Engenharia e Gerenciamento

Leia mais

Tiago Viana Flor de Santana

Tiago Viana Flor de Santana ESTATÍSTICA BÁSICA DISTRIBUIÇÃO NORMAL DE PROBABILIDADE (MODELO NORMAL) Tiago Viana Flor de Santana www.uel.br/pessoal/tiagodesantana/ tiagodesantana@uel.br sala 07 Curso: MATEMÁTICA Universidade Estadual

Leia mais

Capítulo 7 - Comparação de alternativas mutuamente excludentes, em situação de incerteza

Capítulo 7 - Comparação de alternativas mutuamente excludentes, em situação de incerteza 1 Capítulo 7 - Comparação de alternativas mutuamente excludentes, em situação de incerteza 7.1 Considerações Gerais. Como foi mostrado no capítulo 4, somente é possível comparar alternativas de mesmo horizonte,

Leia mais

Métodos de Estimação. Roteiro. 1. Three-point Estimation 2. Julgamento de Especialistas 3. Referências. Three-Point Estimation

Métodos de Estimação. Roteiro. 1. Three-point Estimation 2. Julgamento de Especialistas 3. Referências. Three-Point Estimation Métodos de Estimação Roteiro 1. Three-point Estimation. Julgamento de Especialistas 3. Referências Three-Point Estimation 1 Three-Point Estimation Pert original: A duração da atividade segue uma distribuição

Leia mais

Gestão de Projectos. Projectos como redes de actividades Determinação do caminho crítico Método de PERT Método CPM Exercício Links

Gestão de Projectos. Projectos como redes de actividades Determinação do caminho crítico Método de PERT Método CPM Exercício Links Gestão de Projectos Gestão de Projectos Projectos como redes de actividades Determinação do caminho crítico Método de PERT Método CPM Exercício Links Projectos como redes de actividades Projectos são conjuntos

Leia mais

Testes de Hipótese para uma única Amostra - parte II

Testes de Hipótese para uma única Amostra - parte II Testes de Hipótese para uma única Amostra - parte II 2012/02 1 Teste para média com variância conhecida 2 3 Objetivos Ao final deste capítulo você deve ser capaz de: Testar hipóteses para média de uma

Leia mais

PRINCIPAIS DISTRIBUIÇÕES DISCRETAS DE PROBABILIDADE

PRINCIPAIS DISTRIBUIÇÕES DISCRETAS DE PROBABILIDADE PRINCIPAIS DISTRIBUIÇÕES DISCRETAS DE PROBABILIDADE 3.1 INTRODUÇÃO Muitas variáveis aleatórias associadas a experimentos aleatórios têm propriedades similares e, portanto, podem ser descritas através de

Leia mais

Distribuições Contínuas. Estatística. 7 - Distribuição de Probabilidade de Variáveis Aleatórias Contínuas UNESP FEG DPD

Distribuições Contínuas. Estatística. 7 - Distribuição de Probabilidade de Variáveis Aleatórias Contínuas UNESP FEG DPD Estatística 7 - Distribuição de Probabilidade de Variáveis Aleatórias Contínuas 7- Distribuição Uniforme A variável aleatória contínua pode ser qualquer valor no intervalo [a,b] A probabilidade da variável

Leia mais

Física Geral - Laboratório (2014/1) Estimativas e erros em medidas diretas (II) Níveis de confiança, compatibilidade e combinação

Física Geral - Laboratório (2014/1) Estimativas e erros em medidas diretas (II) Níveis de confiança, compatibilidade e combinação Física Geral - Laboratório (2014/1) Estimativas e erros em medidas diretas (II) Níveis de confiança, compatibilidade e combinação 1 Resumo: estimativa do valor esperado estimativa do valor esperado ± erro

Leia mais

AULA 03 Estimativas e tamanhos amostrais

AULA 03 Estimativas e tamanhos amostrais 1 AULA 03 Estimativas e tamanhos amostrais Ernesto F. L. Amaral 03 de outubro de 2013 Centro de Pesquisas Quantitativas em Ciências Sociais (CPEQS) Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FAFICH) Universidade

Leia mais