ForGRAD Norte/2014: 24 a 25 de Novembro de TEMÁTICA: O Plano Nacional de Educação e o Ensino Superior Brasileiro.

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1 FrGRAD Nrte/2014: 24 a 25 de Nvembr de TEMÁTICA: O Plan Nacinal de Educaçã e Ensin Superir Brasileir. 2. LEMA DO FORGRAD: Unidade na diversidade: assim terems um sistema federal de ensin que dê cnta das assimetrias. 3. LOCAL DE REALIZAÇÃO: Auditóri da Faculdade de Direit (FD) Campus Universitári da UFAM 4. INSTITUIÇÃO PROMOTORA: Universidade Federal d Amaznas UFAM

2 1. APRESENTAÇÃO O Fórum de Pró-Reitres de Graduaçã das Universidades Brasileiras (FrGRAD) é uma instituiçã que cngrega as Universidades, Instituts Federais de Educaçã, Ciência e Tecnlgia, Centrs Federais de Educaçã Tecnlógica e Centrs Universitáris, cnstituind-se em fórum qualificad que debate e apresenta prpsições referentes à qualificaçã da educaçã superir brasileira que se quer scialmente cmprmetida, internacinalmente articulada, autônma, plural e includente, cuj princípi nrteadr é a qualidade referenciada em um sistema de avaliaçã cnsistente e capaz de fmentar as mudanças e invações necessárias. Manaus vlta a sediar um event d Fórum Nacinal de Pró- Reitres de Graduaçã, após ter sediad em 2004 XVII Fórum Nacinal de Pró-Reitres de Graduaçã das IES brasileiras. Naquele FORGRAD tema central fi a Refrma Universitária em discussã na sciedade brasileira àquela épca, que prpunha entre utras ações, a elabraçã de um dcument referencial chamad Plítica Nacinal de Graduaçã, cm diretrizes relativas a diversas questões tidas cm centrais a ensin superir brasileir, nmeadamente, a missã das IES, a autnmia universitária, acess a ensin superir, a permanência, a gestã, financiament, s cnteúds e prgramas, prcess de avaliaçã, que vinham send discutids pel MEC, prem de frma islads. A Carta de Manaus, dcument síntese daquele event destacu textualmente que a qualidade da educaçã superir, especificamente, a da graduaçã, pressupõe desenvlviment permanente, acmpanhament e avaliaçã de quatr principais pilares: prjet pedagógic institucinal e de curss, recurss humans (crp dcente, crp técnic-administrativ e crp discente), infraestrutura e gestã institucinal/acadêmica. Dez ans depis FORGRAD vlta a Manaus, agra reunids n âmbit d FORGRAD-Nrte para debater acerca d papel das IES na implementaçã d Plan Nacinal da Educaçã, aprvad em 25 de junh de 2014 que muit ns diz, cm intervenientes fulcrais para sua viabilizaçã. O PNE estabelece 20 metas e cerca de 250 estratégias para a educaçã, a serem cumpridas ns próxims dez ans. Entre as diretrizes, estã a

3 erradicaçã d analfabetism, a valrizaçã da carreira dcente e aument de vagas n ensin superir, na educaçã técnica e na pós-graduaçã. 2. O Cntext de Organizaçã d FORGRAD-nrte O FORGRAD-Nrte na sua ediçã de 2014 cntu cm a participaçã de 50 (cinquenta) inscrits de 09 (nve) Instituições de Ensin Superir d Nrte, Nrdeste, Centr-Oeste e Sudeste d Brasil, nmeadamente, a Universidade Federal d Amaznas UFAM, Institut Federal de Educaçã, Ciência e Tecnlgia de Rraima IFECTRR, Universidade Federal Rural da Amazônia - UFRA, Universidade Federal de Rraima UFRR, Universidade Federal d Pará UFPA, Universidade Federal de Rndônia UNIR, Universidade Estadual da Bahia UNEB, Universidade de Brasília UnB e Institut Federal d Espírit Sant IFES. A Palestra de Abertura d event fi prferida pel Prfessr da Universidade Federal de Giás - UFG e Membr d CNE, Luiz Fernandes Durad, cm títul O Plan Nacinal de Educaçã e Ensin Superir Brasileir: papel das IES. Subjacente a tema central deste Fórum fram realizadas: Palestras: O Acess a Ensin Superir via SISu/ENEM: avaliaçã e perspectivas. Prf. Maur Rabel, Presidente d Fórum de Pró- Reitres de Graduaçã FrGRAD e Decan de Graduaçã da UNB. A Expansã d Ensin Superir: uma plítica de estad u um prgrama de gvern? Prfa. Márcia Perales, Reitra da Universidade Federal d Amaznas - UFAM. Seminári: Seminári sbre as Licenciaturas Duplas fertadas pela UFAM em Ciências (Física e Matemática; Bilgia e Química) e Letras (Prtuguês e Inglês; Prtuguês e Espanhl): Avaliaçã e perspectivas d prjet. Deste event participaram s Crdenadres ds curss de Ciências e Letras das Unidades Acadêmicas de Itacatiara, Cari, Humaitá e Benjamin Cnstant da UFAM e principal resultad das discussões apntu que práticas invadras na área da frmaçã de prfessres na regiã nrte sã necessárias em funçã ds baixs índices de prfissinais cm frmaçã adequada às funções que estes

4 Painéis: desempenham nas redes públicas de ensin fundamental e médi. O Acess a Ensin Superir e SISu/ENEM: realidades, resultads e perspectivas A Interirizaçã d Ensin Superir: Avançs e Desafis na Regiã Nrte Assistência Pedagógica a Estudante: práticas exitsas frente à evasã e retençã Plítica de Frmaçã para Magistéri: PONAFOR / FEPADI / COMFOR, EaD, PARFOR, Licenciaturas Indígenas Frmaçã de Prfessres: prjet das IES. O cnjunt de painelistas fi cmpst pels seguintes nmes: Prf. Antôni Heribert Catalã Junir - UFAM Prf. Francisc Adilsn ds Sants Hara UFAM Prfa. Maria Lúcia Harada Pró-Reitra de Ensin de Graduaçã da UFPA Prf. Marcel d Nasciment Btelh Pró-Reitr de Ensin de Graduaçã da UFRA Firmin Rsa ICET Itacatiara/UFAM Prf. Nelsn Mats de Nrnha UFAM Prf. Hedinald Narcis Lima Vice-Reitr da UFAM Prf. Adrian Sales ds Sants Silva UFPA crdenadr d Campus de Castanhal da UFPA. As Instituições de Ensin Superir da Regiã Nrte abraçaram s princípis, s prgramas e as ações da Plítica Nacinal de Frmaçã para Magistéri da Educaçã Básica PONAFOR, tais cm estes fram estabelecids n Decret 6.755, de 29 de janeir de O engajament dessas instituições n esfrç da sciedade visand à ampliaçã d acess ds dcentes da educaçã básica a ensin superir remnta a quadras anterires à aprvaçã da LDB, Lei númer 93.94, de 20 de dezembr de Além de recnhecerem as justas razões sbre as quais se apia a PONAFOR, nssas instituições pssuem a cnsciência da gravidade d quadr de desigualdades e discrepâncias que afetam as esclas, sbretud, as públicas, devid a númer insuficiente de prfissinais dispníveis, à falta de prfessres devidamente qualificads e à carência de recurss didátics, pedagógics e técnics adequads às necessidades específicas ds estudantes, segund a diversidade e a pluralidade de frmas de rganizaçã

5 scial e expressã cultural que pvam nss país. Prblemas esses que cmprmetem sbremaneira as cndições de acess e permanência de crianças, jvens e adults nas esclas e desacreditam as cláusulas cnstitucinais que declaram ser a educaçã um direit de tds e um dever d Estad. Pr casiã d FORGRAD NORTE 2014, realizad em Manaus, esse cmprmiss fi reiterad. Mais d que atualizad, esse pact fi ampliad e frtalecid pela adçã das nvas diretrizes d Plan Nacinal de Educaçã para períd de 2014 a 2024, a saber: s que cncernem à superaçã das desigualdades educacinais, cm ênfase na prmçã da cidadania e na erradicaçã de tdas as frmas de discriminaçã; à prmçã d princípi da gestã demcrática da educaçã pública; à prmçã ds princípis d respeit as direits humans, à diversidade e à sustentabilidade sciambiental. Muitas fram as experiências exitsas executadas pelas IES de nssa regiã, n que tange às ações de frmaçã ds dcentes, quant à ferta de vagas n âmbit da frmaçã inicial e n da frmaçã cntinuada. Registrams, igualmente, um númer significativ de pesquisas e ações extensinistas vltadas a melhr cnheciment das práticas de ensin e a fment de experiências de cperaçã entre as IFES e as Esclas. Tdas elas agregam à expertise de nssas instituições dmíni de prcesss administrativs, de assistência estudantil, didátics e científics cuj desenvlviment se fez necessári pr casiã da execuçã dessas ações. Daí resultand amadureciment técnic e lgístic d pessal envlvid, recnheciment scial das instituições, a ampliaçã e aperfeiçament ds serviçs prestads. Cm iss, pudems cnhecer melhr camp da educaçã básica em sua cncretude. Entretant, nã pdems deixar de expressar nssas críticas as bstáculs que ainda precisam ser superads para que pssams cnstruir um sistema federal de ensin que dê cnta das assimetrias, sem ferir a autnmia das entidades federativas e a das Instituições de ensin superir. Nã há dúvida de que as relações das IES e da sciedade sã, na atualidade, suficientes para que tenhams lgrad, junts, um diagnóstic verssímil das demandas esclares e da capacidade de atuaçã das IES. Trabalh que também envlveu parcerias interinstitucinais e a frmaçã de redes de

6 cperaçã n âmbit ds FEPAD e FORPROF. Prém, muitas lacunas ainda precisam ser preenchidas e muitas fragilidades precisam ser atacadas nesse camp. 3. Prpsta de Encaminhaments d FORGRAD-nrte Sabems que a respnsabilidade pela ferta e a execuçã ds curss e das atividades de frmaçã inicial e cntinuada fi atribuída às Instituições Públicas de Ensin Superir pr dispsitiv legal. Mas as brigações relacinadas à lgística, a planejament e a bem-estar de estudantes, técnics-administrativs e dcentes, a transprte e a utrs aspects similares devem ser cmpartilhadas entre s entes federativs, s órgãs representativs ds gestres ds Estads e ds Municípis. Assim, entendems que um esfrç mais cntundente se faz necessári para que regime de cperaçã prescrit pela legislaçã se transfrme em uma realidade efetiva. Para tant, segund Decret 6.755, de 29 de janeir de 2009, cabe as Fóruns Permanentes de Api à Frmaçã Dcente a tarefa de viabilizar s bjetivs da PONAFOR, prmvend diagnóstic, a rganizaçã d atendiment e a especificaçã ds cmprmisss assumids pels seus cmpnentes. Entre tais bstáculs também se encntram s mecanisms de clabraçã d Ministéri da Educaçã, da CAPES e d FNDE cm as Instituições Públicas de Ensin Superir. Estas nã pdem abrir mã de princípis legais e estatutáris segund s quais se definem a natureza, a cmpetência e a finalidade dessas instituições. Entre s quais se encntram da autnmia, a gestã demcrática, a excelência e a articulaçã cm a sciedade. Cntud, a assumirem as brigações que lhes sã atribuídas pela PONAFOR, essas instituições acusam enfraqueciment das cndições garantidras desses princípis. Assim acntece quand, n afã de cumprir as metas da PONAFOR, MEC exige us plen da capacidade instalada das IFES, sem levar em cnta que esta já está inteiramente cmprmetida cm as ações regulares d ensin, da pesquisa, da extensã e da administraçã universitária. Desse md, desde 2009, as IFES da regiã Nrte, nde se encntra mair cntingente d país de prfessres da educaçã básica que necessitam de ações ns camps da frmaçã inicial e cntinuada, sã brigadas a prmver credenciament de prfissinais externs para

7 pderem cumprir cm as tarefas a elas atribuídas junt as FORPAD/FORPROF. Iss crre prque, ns últims 05 ans, a expansã d quadr dcente e d pessal técnic administrativ dessas instituições fi inferir à quantidade requerida para a execuçã dessas ações sem cmprmeter a qualidade e a excelência ds serviçs prestads. N mesm sentid, lembrams que s recurss destinads pel Gvern Federal às IFES para a execuçã dessas ações nã levam em cnta Cust Amazônia, que já fi recnhecid n âmbit d Ministéri da Cultura para cálcul das despesas requeridas para a prmçã das artes, ds saberes e das diversas mdalidades de expressã da diversidade cultural na regiã. Cm efeit desse esqueciment, tems cmprmetiment crescente ds recurss própris de nssas instituições para a viabilizaçã ds curss da PONAFOR. Nã pdems deixar de registrar, além diss, a falta de planejament, a precariedade da cmunicaçã d MEC cm as IFES, a exiguidade ds prazs, s entraves burcrátics, a centralizaçã das decisões e a exclusã d pessal das IFES da Regiã Nrte das ações de crdenaçã, planejament, dimensinament de prgramas e ações e da prduçã d material didátic distribuíd para a execuçã das ações da PONAFOR em td país. Sem enfrentament dessas questões, dificilmente terems as cndições requeridas para a superaçã ds bstáculs e efetiva cntribuiçã para que país alcance as metas estabelecidas pel PNE. Tal enfrentament requer fundamentalmente a ampliaçã d diálg entre MEC e as IFES bem cm a transfrmaçã dessa prática em uma rtina nde a cperaçã requer respeit mútu e a franqueza. Manaus, 25 de Nvembr de 2014