FDG PET no Câncer de Pulmão: Influências das doenças granulomatosas

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "FDG PET no Câncer de Pulmão: Influências das doenças granulomatosas"

Transcrição

1 FDG PET no Câncer de Pulmão: Influências das doenças granulomatosas Bruno Hochhegger MD, PhD Médico Radiologista do Pavilhão Pereira Filho e Hospital São Lucas da PUCRS Professor de Radiologia da UFCSPA e PUCRS brunohochhegger@gmail.com

2 Objetivos Ao final desta aula, você deve estar apto a: Definir e explicar as principais indicações clínicos do F-18-FDG PET Descrever achados normais e variações comuns Compreender como o PET e o PET/CT são Influenciados pelas doenças granulomatosas

3 Objetivos principais do PET-CT Reduzir o número de pacientes inadequadamente referidos a cirurgia Detectar possíveis lesões que não foram perdidas por outros métodos Completar o estadiamento pré-operatório para prever o prognóstico Avaliar a resposta ao tratamento Detectar recividas ou novas metástatas

4 Noções básicas Une os dados anatômicos com os dados de imagem funcional que foram adquiridos quase simultaneamente O entendimento do normal e do benigno, bem como de artefatos e armadilhas é essencial para a interpretação precisa

5 Por que realizados o PET-CT?

6 Por que Por realizados Quê PET-CT o PET-CT?

7 Por Quê PET-CT Por que realizados o PET-CT?

8 Importância da Fusão de Imagens Tumor? Coração Implante Pleural

9 Jejum (4-6 horas) Preparação do paciente e o Exame Nível sérico de glicose < 150 mg/dl Não confiável se > 200 mg/dl Injeção EV de mci 60 minutos de exame seguido de injeção Tempo de exame de 30 a 90 minutos Cobertura: base do crânio até parte proximal da coxa

10 As imagens são apresentadas e visualizadas em 3 planos (coronal, tansaxial e sagital) bem como uma Projeção de Intensidade Máxima 3D (M.I.P.), podendo ser girada durante a visualização. A TC, as aquisições corrigidas e não corrigidas do PET, além da imagem de fusão, podem ser visualizadas em uma única página.

11 Valor Padronizado de Captação (SUVs) SUVs são índices semiquantitativos de captação de FDG marcado com F-18 e são normalizados conforme peso corporal e dose injetada SUV não distingue lesões benignas de malignas Limite mais aceitável para sensibilidade/especificidade SUVmax = 2.5 +/- 0.8 Predizendo prognóstico no cancer de pulmão <10 25 meses >10 13 meses

12 Alta captação em estruturas normais Cérebro Gordura marrom Miocárdio Músculo esquelético Trato urinário Faringe e laringe Colon (ascendente/retossigmoide) Timo Glândulas salivares Tireoide Mamas (TRH ou lactação) Fígado Baço Medula óssea

13

14 Falsos-positivos comuns Estruturas normais TB Sarcoidose Infecções fúngicas Wegener Esofagite Próteses Fraturas Artrite

15

16 Falsos-negativos comuns Adenocarcinoma de crescimento lepídico Tumor carcinoide Tumores com metabolismo reduzido (tumores de crescimento lento)

17 Verdadeiros-positivos

18 Falso-positivo: FDG embolus

19 Verdadeiros-negativos

20 Limitações da TC Avaliação de metástases nodais Critério de 1cm para um positivo (20% de falso positivo) Tamanho normal na TC não exclui malignidade O PET-CT pode resolver esse problema?

21 Pcte. 60 anos, fumante apresentando nódulo pulmonar solitário. SUV max 12.6 Linfonodo

22 Avaliação de metástases nodais Valor preditivo negativo (VPN) ~ 90 % ACURÁCIA ~ 80% VPN diminui em relação a: Tamanho da metástase, Presença de doença primária localizada centralmente ou nódulos N1 Avidez do tumor primário pelo 18F-FDP Tumores hilares hipermetabólicos ou nódulos hilares Podem diminuir a detectabilidade dos nódulos em outras estações do mediastino

23 Avaliação de metástases nodais Método Sensibilidade (%) Especificidade (%) TC PET PET-CT 89 84* EBUS 90** 100 Mediastinoscopia * Apenas para nódulos <1cm ** apenas para nódulos alcançaveis pelo EBUS 100% especificidade é controverso

24

25 Limitações da TC Avaliação de metástases nodais Critério de 1cm para um positivo (20% de falso positivo) Tamanho normal na TC não exclui malignidade O PET-CT pode resolver esse problema?

26 Avaliação de metástases a distância Disseminação nodal (não mediastinal) Pulmão Osso Adrenal Fígado Tecidos moles Cérebro

27

28

29 Importância da Fusão de Imagens Tumor? Coração Implante Pleural

30 Estadiamento do Câncer de Pulmão Paciente de 71a com diagnóstico recente. SUVmax 15,3 Tumor não invade a parede Torácica.

31 Pcte. 60 anos, fumante apresentando nódulo pulmonar solitário. SUV max 12.6 Linfonodo

32 Metástase em vértebra

33 Avaliação de metástases a distância PET-CT TC+ Exame ósseo + TC cérebro / RM cérebro Pulmão Fígado Adrenais Osso Cérebro 9% tem metastases identificadas apenas após o PET-CT 10% das metástases detectadas pela TC são excluídas após o PET-CT PET-CT deve ser realizado em todos os pacientes candidatos a cirurgia van Tinteren et al

34 Avaliação de metástases a distância PET-CT TC+ Exame ósseo + TC cérebro / RM cérebro van Tinteren et al

35 Detecção de recidiva Distinção entre tumor e fibrose após RT PET-CT na detecção de recidiva: Sensibilidade 97% Especificidade 87% Apenas confiável> 2-3 meses após a conclusão do tratamento Recorrência falso positiva Processo inflamatório agudo

36

37

38 E na doença granulomatosa??

39

40

41 Avaliação de metástases a distância Pulmão Fígado Adrenais Osso Cérebro 9% tem metastases identificadas apenas após o PET-CT 10% das metástases detectadas pela TC são excluídas após o PET-CT PET-CT deve ser realizado em todos os pacientes candidatos a cirurgia van Tinteren et al

42 Avaliação de metástases a distância van Tinteren et al

43 Conclusões Lesão primária - DX Detecta metástases a distância não suspeitadas em 9% Resposta ao tratamento Recidiva da doença Falsos positivos para malignidade Acurácia 40% Falsos negativos Adenocarcinoma de crescimento lepídico Tumor carcinoide

44 Conclusões

45

46

47

48 Obrigado

Conceito e Uso do PET/CT em Cabeça e Pescoço. Carlos Eduardo Anselmi

Conceito e Uso do PET/CT em Cabeça e Pescoço. Carlos Eduardo Anselmi Conceito e Uso do PET/CT em Cabeça e Pescoço Carlos Eduardo Anselmi 18F-FDG O 18F-FDG é um radiofármaco O FDG tem biodistribuição semelhante à da glicose O FDG é ligado ao 18F (fluoreto), que é um emissor

Leia mais

PET-CT NO NÓDULO PULMONAR SOLITÁRIO. Dr. Mauro Esteves -

PET-CT NO NÓDULO PULMONAR SOLITÁRIO. Dr. Mauro Esteves - PET-CT NO NÓDULO PULMONAR SOLITÁRIO Dr. Mauro Esteves - mauro.rad@hotmail.com PET-CT no nódulo pulmonar solitário nódulo pulmonar - definição opacidade nodular 3 cm de diâmetro circundada por tecido pulmonar

Leia mais

NÓDULO PULMONAR SOLITÁRIO

NÓDULO PULMONAR SOLITÁRIO Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul Faculdade de Medicina Hospital São Lucas SERVIÇO DE CIRURGIA TORÁCICA José Antônio de Figueiredo Pinto DEFINIÇÃO Lesão arredondada, menor que 3.0 cm

Leia mais

PET- TC aplicações no Tórax

PET- TC aplicações no Tórax PET- TC aplicações no Tórax Disciplina de Pneumologia InCor- HCFMUSP Prof. Dr. Mário Terra Filho 1906 1863 Eisenberg 1992 (J. Kavakama) RxTC- Sec XIX-XX Lyons-Petrucelli 1978 Sec XIX PET- Sec XX-XXI PET

Leia mais

Plano de aula. Aspectos Técnicos. Novos conceitos em Pneumonias Intersticiais 16/04/2015

Plano de aula. Aspectos Técnicos. Novos conceitos em Pneumonias Intersticiais 16/04/2015 Novos conceitos em Pneumonias Intersticiais Bruno Hochhegger MD, PhD brunohochhegger@gmail.com Professor de Radiologia da UFCSPA e PUC/RS Doutor em Pneumologia pela UFRGS Pós doutor em Radiologia pela

Leia mais

Nódulos e massas pulmonares

Nódulos e massas pulmonares Nódulos e massas pulmonares Gustavo de Souza Portes Meirelles 1 1 Doutor em Radiologia pela Escola Paulista de Medicina UNIFESP A) Nódulo pulmonar solitário 1 Definição O nódulo pulmonar solitário (NPS)

Leia mais

Elementos do laudo de PET/CT

Elementos do laudo de PET/CT November 2011 1. História Clínica a. Indicação i. tipo de tumor ii. anormalidade a ser avaliada iii. questão clínica específica b. História relevante i. resultado da biópsia ii. quimioterapia iii. radioterapia

Leia mais

É um nódulo pulmonar?

É um nódulo pulmonar? Avaliação dos Pequenos Nódulos Pulmonares Alexandre Dias Mançano Radiologia Anchieta Hospital Regional de Taguatinga DF É um nódulo pulmonar? Até 20% são imagens que mimetizam nódulos ao RX Fratura de

Leia mais

UTILIZAÇÃO DE PET CT NO DIAGNÓSTICO DE NEOPLASIA PULMONAR

UTILIZAÇÃO DE PET CT NO DIAGNÓSTICO DE NEOPLASIA PULMONAR UTILIZAÇÃO DE PET CT NO DIAGNÓSTICO DE NEOPLASIA PULMONAR Michele Vidotto Rosa 1, Marjorie do Val Ietsugu 2 1 Tecnóloga em Radiologia Faculdade de Tecnologia de Botucatu. E-mail: mizinha-86@hotmail.com.

Leia mais

Pneumonias Intersticiais O que o radiologista precisa saber

Pneumonias Intersticiais O que o radiologista precisa saber Pneumonias Intersticiais O que o radiologista precisa saber Bruno Hochhegger MD, PhD brunohochhegger@gmail.com Professor de Radiologia da UFCSPA e PUCRS Coordenador Medico doa Imagem HSL-PUCRS e CIM-INSCER

Leia mais

DIRETRIZES DE UTILIZAÇÃO DO PET CT ONCOLÓGICO NO PLANSERV.

DIRETRIZES DE UTILIZAÇÃO DO PET CT ONCOLÓGICO NO PLANSERV. DIRETRIZES DE UTILIZAÇÃO DO PET CT ONCOLÓGICO NO MARÇO 2014 GOVERNADOR DO ESTADO JAQUES WAGNER SECRETÁRIO DA ADMINISTRAÇÃO EDELVINO DA SILVA GÓES FILHO REALIZAÇÃO COORDENADOR GERAL SONIA MAGNÓLIA LEMOS

Leia mais

Gaudencio Barbosa R4 CCP HUWC UFC

Gaudencio Barbosa R4 CCP HUWC UFC Gaudencio Barbosa R4 CCP HUWC UFC 06-2012 Carcinoma de células escamosas (CEC) em cabeça e pescoço corresponde a 10 a causa de cancer no mundo e 5% de todos os casos novos nos EUA Estadiamento preciso

Leia mais

Plano de aula 02/05/2016. Radiografia de Tórax O que não posso deixar de ver!!

Plano de aula 02/05/2016. Radiografia de Tórax O que não posso deixar de ver!! Radiografia de Tórax O que não posso deixar de ver!! Bruno Hochhegger MD, PhD Médico Radiologista do Pavilhão Pereira Filho e Hospital Dom Vicente Scherer Professor de Radiologia da UFCSPA brunohochhegger@gmail.com

Leia mais

ESTADIAMENTO OS STEPS DO PACIENTE CIRÚRGICO

ESTADIAMENTO OS STEPS DO PACIENTE CIRÚRGICO ESTADIAMENTO OS STEPS DO PACIENTE CIRÚRGICO Dr. Gustavo Faibischew Prado Graduação em Medicina pela Universidade de São Paulo. Pós Graduação (Residência Médica) em Clínica Médica no Hospital das Clínicas

Leia mais

PÓS S ASTRO 2011 LINFOMA DE HODGKIN. Lívia Alvarenga Fagundes. Médica radioterapeuta do Instituto Mário M. Penna / Hospital Luxemburgo BH

PÓS S ASTRO 2011 LINFOMA DE HODGKIN. Lívia Alvarenga Fagundes. Médica radioterapeuta do Instituto Mário M. Penna / Hospital Luxemburgo BH PÓS S ASTRO 2011 LINFOMA DE HODGKIN Lívia Alvarenga Fagundes Médica radioterapeuta do Instituto Mário M Penna / Hospital Luxemburgo BH Introdução 50 anos atrás s LH era uma doença a fatal Atualmente 85%

Leia mais

Residente em Cirurgia de Cabeça e Pescoço

Residente em Cirurgia de Cabeça e Pescoço Dr. Bruno Pinto Ribeiro Residente em Cirurgia de Cabeça e Pescoço Hospital Universitário Walter Cantídio Introdução Mais de 99% câncer de tireóide tópico Locais ectópicos struma ovarii, pescoço Objetivo

Leia mais

DIAGNÓSTICO POR IMAGEM. Profa Dra Sandra Zeitoun UNIP

DIAGNÓSTICO POR IMAGEM. Profa Dra Sandra Zeitoun UNIP DIAGNÓSTICO POR IMAGEM Profa Dra Sandra Zeitoun UNIP TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA A neurociência teve que esperar mais de 70 anos, até que aparecesse um método de imagens por raios X que realmente fosse

Leia mais

PET/CT Potenciais usos no câncer de Próstata. Cristina Matushita

PET/CT Potenciais usos no câncer de Próstata. Cristina Matushita PET/CT Potenciais usos no câncer de Próstata Cristina Matushita Avaliação por Imagem Diagnóstico Localização/Caracterização tu primário (indol. x letal) Invasão extracapsular Guiar e avaliar a terapia

Leia mais

WDS, masculino, 57 anos

WDS, masculino, 57 anos Módulo: Câncer de Pulmão Não-Pequenas Células Metastático Caso 1 WDS, masculino, 57 anos FEV/2010: Dor lombar e em quadril E; ausência de tosse com hemoptise; sem sintomas neurológicos Cintilografia óssea:

Leia mais

Cintilografia Óssea com 99mTc-MDP na suspeição do câncer de próstata.

Cintilografia Óssea com 99mTc-MDP na suspeição do câncer de próstata. Cintilografia Óssea com 99mTc-MDP na suspeição do câncer de próstata. Serviço de Medicina Nuclear e Imagem Molecular Hospital Universitário Antônio Pedro Universidade Federal Fluminense Autor Elisa Carla

Leia mais

Setor de PET/CT & Medicina Nuclear PET/CT (FDG) Agradecimento a Dra. Carla Ono por ceder material científico

Setor de PET/CT & Medicina Nuclear PET/CT (FDG) Agradecimento a Dra. Carla Ono por ceder material científico PET/CT (FDG) Agradecimento a Dra. Carla Ono por ceder material científico EMENTA 1. PET/CT com FDG: Conceitos básicos 2. PET/CT-FDG no CA de Pulmão e NPS: a. Indicações aprovadas pela ANS b. Bases científicas

Leia mais

E MUDOU PARA MELHOR TUDO EM IMAGENS POR IMAGEM DE POR IMAGEM MUDOU A MEDICINA DE DIAGNÓSTICOS A MEDICINA DE DIAGNÓSTICOS E NÓS VAMOS REGISTRAR

E MUDOU PARA MELHOR TUDO EM IMAGENS POR IMAGEM DE POR IMAGEM MUDOU A MEDICINA DE DIAGNÓSTICOS A MEDICINA DE DIAGNÓSTICOS E NÓS VAMOS REGISTRAR A MEDICINA DE DIAGNÓSTICOS A MEDICINA DE DIAGNÓSTICOS POR IMAGEM MUDOU POR IMAGEM DE E NÓS VAMOS REGISTRAR TUDO EM IMAGENS FONE: +55 (64) 3431 0047 AV. SANTOS DUMONT, Nº 373 - CEP: 75530-050 CRIDIAGNOSTICOS.COM.BR

Leia mais

USG intra-op necessária mesmo com boa Tomografia e Ressonância?

USG intra-op necessária mesmo com boa Tomografia e Ressonância? USG intra-op necessária mesmo com boa Tomografia e Ressonância? Maria Fernanda Arruda Almeida Médica Radiologista, A.C.Camargo Cancer Center TCBC Antonio Cury Departamento de Cirurgia Abdominal. A.C. Camargo

Leia mais

Up to date da radiologia no câncer de pulmão

Up to date da radiologia no câncer de pulmão Up to date da radiologia no câncer de pulmão Ana Paula Santo Lima Radiologista torácica Med Imagem ÍNDICE Difusão é superior ao PET-CT na detecção e avaliação linfonodal no câncer de pulmão Nódulos pulmonares

Leia mais

Câncer de Pulmão. Tratamento Cirúrgico DR. RAFAEL PANOSSO CADORE

Câncer de Pulmão. Tratamento Cirúrgico DR. RAFAEL PANOSSO CADORE Câncer de Pulmão Tratamento Cirúrgico DR. RAFAEL PANOSSO CADORE Epidemiologia! O câncer de pulmão é a neoplasia que mais mata no mundo desde 1953 ( mulheres 1985). No Brasil, para 2014, foram 16.400 casos

Leia mais

Diretrizes ANS para realização do PET Scan / PET CT. Segundo diretrizes ANS

Diretrizes ANS para realização do PET Scan / PET CT. Segundo diretrizes ANS Diretrizes ANS para realização do PET Scan / PET CT Segundo diretrizes ANS Referencia Bibliográfica: Site ANS: http://www.ans.gov.br/images/stories/a_ans/transparencia_institucional/consulta_despachos_poder_judiciari

Leia mais

Clínica Universitária de Radiologia. Reunião Bibliográfica. Mafalda Magalhães Director: Prof. Dr. Filipe Caseiro Alves

Clínica Universitária de Radiologia. Reunião Bibliográfica. Mafalda Magalhães Director: Prof. Dr. Filipe Caseiro Alves + Clínica Universitária de Radiologia Reunião Bibliográfica Director: Prof. Dr. Filipe Caseiro Alves Mafalda Magalhães 14-03-2016 + Introdução RM Mamária: Rastreio de cancro da mama em populações de alto

Leia mais

Universidade Federal do Ceará Faculdade de Medicina Liga de Cirurgia de Cabeça e Pescoço. Jônatas Catunda de Freitas

Universidade Federal do Ceará Faculdade de Medicina Liga de Cirurgia de Cabeça e Pescoço. Jônatas Catunda de Freitas Universidade Federal do Ceará Faculdade de Medicina Liga de Cirurgia de Cabeça e Pescoço Jônatas Catunda de Freitas Fortaleza 2010 Lesões raras, acometendo principalmente mandíbula e maxila Quadro clínico

Leia mais

Ultrassonografia (ecografia)

Ultrassonografia (ecografia) Ultrassonografia (ecografia) Você deve conhecer Não usa radiação ionizante E ruim para obesos e onde existe gás E o exame de escolha em gineobstetricia E o exame de escolha para tireoide Não vê osso Porque

Leia mais

Guia prático para indicações de exames de TÓRAX

Guia prático para indicações de exames de TÓRAX Guia prático para indicações de exames de TÓRAX Guia prático para indicações de exames de TÓRAX O uso da tomografia computadorizada (TC) para avaliação da cavidade torácica revolucionou o diagnóstico e

Leia mais

Oncologia. Caderno de Questões Prova Discursiva

Oncologia. Caderno de Questões Prova Discursiva Caderno de Questões Prova Discursiva 2015 01 Mulher de 54 anos de idade, pré-menopausa, apresenta mamografia com lesão sólida de 1,3 cm no quadrante superior externo de mama esquerda e calcificações difusas

Leia mais

CARCINOMA DA PRÓSTATA. Medicina Nuclear

CARCINOMA DA PRÓSTATA. Medicina Nuclear CARCINOMA DA PRÓSTATA Medicina Nuclear Diagnóstico e follow-up Helena Pena Lisboa, 20 de fevereiro 2016 CARCINOMA DA PRÓSTATA Medicina Nuclear DIAGNÓSTICO Lesão primitiva Estadiamentoinicial local e à

Leia mais

Dr. Bruno Pinto Ribeiro Residente em Cirurgia de Cabeça e Pescoço Hospital Universitário Walter Cantídio

Dr. Bruno Pinto Ribeiro Residente em Cirurgia de Cabeça e Pescoço Hospital Universitário Walter Cantídio Dr. Bruno Pinto Ribeiro Residente em Cirurgia de Cabeça e Pescoço Hospital Universitário Walter Cantídio Incidência aumentando EUA e Europa Homens Aumento diagnóstico precoce T1 e T2 prognóstico ruim recidiva

Leia mais

Tumores renais. 17/08/ Dra. Marcela Noronha.

Tumores renais. 17/08/ Dra. Marcela Noronha. Tumores renais 17/08/2017 - Dra. Marcela Noronha As neoplasias do trato urinário em crianças quase sempre são malignas e localizam-se, em sua maioria, no rim. Os tumores de bexiga e uretra são bastante

Leia mais

PET/CT DOTA- 68 Ga. Autores: Marco Antônio Condé de Oliveira 1, Paola E. Poggio Smanio 2, Gustavo Gomes3, Allan de Oliveira Santos 4

PET/CT DOTA- 68 Ga. Autores: Marco Antônio Condé de Oliveira 1, Paola E. Poggio Smanio 2, Gustavo Gomes3, Allan de Oliveira Santos 4 PET/CT DOTA- 68 Ga Autores: Marco Antônio Condé de Oliveira 1, Paola E. Poggio Smanio 2, Gustavo Gomes3, Allan de Oliveira Santos 4 1. Médico nuclear do Grupo Fleury, Hospital Alemão Osvaldo Cruz e do

Leia mais

[ESTUDO REFERENTE À ENCF - JOELHO]

[ESTUDO REFERENTE À ENCF - JOELHO] 2011 IMPOL Instrumentais e Implantes Samuel de Castro Bonfim Brito [ESTUDO REFERENTE À ENCF - JOELHO] Casos apresentados neste estudo foram operados e pertencem à Fundação Pio XII Hospital do Câncer de

Leia mais

IMAGIOLOGIA NOS TUMORES DE CÉLULAS RENAIS

IMAGIOLOGIA NOS TUMORES DE CÉLULAS RENAIS IMAGIOLOGIA NOS TUMORES DE CÉLULAS RENAIS Tiago Saldanha José Durães Serviço de Radiologia HEM - CHLO Curso de carcinoma de células renais Lisboa 2015 PAPEL DOS MÉTODOS DE IMAGEM Diagnóstico Estadiamento

Leia mais

Projeto de qualificação

Projeto de qualificação UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE MEDICINA SOCIAL DEPARTAMENTO DE POLÍTICA, PLANEJAMENTO E ADMINISTRAÇÃO EM SAÚDE Impacto orçamentário da incorporação da Tomografia de Emissão de Pósitrons

Leia mais

Diagnóstico por Imagem em Oncologia

Diagnóstico por Imagem em Oncologia Diagnóstico por Imagem em Oncologia Jorge Elias Jr Linfoma não-hodgkin 1 Mamografia Sintomático x rastreamento Objetivos Discutir o papel dos métodos de imagem em oncologia Diferenciar o uso na confirmação

Leia mais

Papel da Imagem na Caracterização dos Meningiomas Medicina Nuclear (PET-RM / PET-CT) Ricardo Quartim Fonseca

Papel da Imagem na Caracterização dos Meningiomas Medicina Nuclear (PET-RM / PET-CT) Ricardo Quartim Fonseca Papel da Imagem na Caracterização dos Meningiomas Medicina Nuclear (PET-RM / PET-CT) Ricardo Quartim Fonseca ricardo.fonseca@einstein.br Meningiomas Diagnóstico Histológico Diagnóstico definitivo / Classificação

Leia mais

manejo do nódulo pulmonar subsólido Dr. Mauro Esteves -

manejo do nódulo pulmonar subsólido Dr. Mauro Esteves - manejo do nódulo pulmonar subsólido Dr. Mauro Esteves - mauro.rad@hotmail.com NPS no RX de Tórax história - exame físico - RX de Tórax antigos definitivamente benigno definitivamente maligno interromper

Leia mais

SIMULAÇÃO DO TRATAMENTO DE CÂNCER DE PULMÃO

SIMULAÇÃO DO TRATAMENTO DE CÂNCER DE PULMÃO SIMULAÇÃO DO TRATAMENTO DE CÂNCER DE PULMÃO Thalhofer, J.L 1., Silva, A.X 1., Rebello, W.F.J 2., Correa, S.C.A 3 ; Reis, J.P 1., Souza, E.M 4., Batista, D.V.S. 5 1 Programa de Engenharia Nuclear UFRJ.

Leia mais

Estadiamento do câncer de pulmão. Disciplina de Cirurgia Torácica UNIFESP +

Estadiamento do câncer de pulmão. Disciplina de Cirurgia Torácica UNIFESP + Os Trabalhos/Abstracts mais Relevantes em Estadiamento do câncer de pulmão Carlos Jogi Imaeda Disciplina de Cirurgia Torácica UNIFESP + Hospital Beneficência e c Portuguesa Estadiamento TNM T N M Índice

Leia mais

Rastreamento para Câncer de Pulmão

Rastreamento para Câncer de Pulmão Rastreamento para Câncer de Pulmão Rosana S Rodrigues Coordenadora de Pesquisa - Área de Imagem ID Or Médica Radiologista Hospital Copa D Or e HUCFF/UFRJ Rastreamento anual por TC de baixa dose (LDCT)

Leia mais

Radiologia Blog Dr. Ricardo

Radiologia  Blog Dr. Ricardo Radiologia WWW.cedav.com.br Blog Dr. Ricardo Dr. Ricardo Ferreira Mestre em radiologia UFTP Prof. Adj. Radiologia FEPAR Prof. Ass. Anatomia FEPAR Diretor Centro do Diagnostico Água Verde Md radiologista

Leia mais

Importância do Estadiamento. Cirurgia Cabeça e Pescoço - HMCP Cirurgia Torácica - HMCP. J. L. Aquino

Importância do Estadiamento. Cirurgia Cabeça e Pescoço - HMCP Cirurgia Torácica - HMCP. J. L. Aquino Importância do Estadiamento Cirurgia Cabeça e Pescoço - HMCP Cirurgia Torácica - HMCP J. L. Aquino 7º a 10º CA mais prevalente / 5º mais letal 400 a 562.000 óbitos/ano 17.460 casos novos/ ano 15.020 óbitos

Leia mais

Radiologia área acadêmica diagnostico por imagem

Radiologia   área acadêmica diagnostico por imagem Radiologia WWW.cedav.com.br área acadêmica diagnostico por imagem Dr. Ricardo Ferreira Mestre em radiologia UFTP Prof. Ass. Radiologia FEPAR Prof. Ass. Anatomia FEPAR Diretor Centro do Diagnostico Água

Leia mais

Ultrassonografia (ecografia)

Ultrassonografia (ecografia) Ultrassonografia (ecografia) Você deve conhecer Não usa radiação ionizante E ruim para obesos e onde existe gás E o exame de escolha em gineobstetricia E o exame de escolha para tireoide Não vê osso Porque

Leia mais

Merkel Cell Carcinoma Tratamento imunológico

Merkel Cell Carcinoma Tratamento imunológico Merkel Cell Carcinoma Tratamento imunológico Dr Frederico Perego Costa Centro de Oncologia Hospital Sírio Libanês São Paulo - Brasil Merkel cell carcinoma - incidência Carcinoma neuroendócrino bastante

Leia mais

SUMÁRIO A...4 C...4 D... 6 E... 6 G... 6 H...7 I...7 M...7 N... 8 O... 8 P... 8 Q... 9 R... 9 T... 9 U...10

SUMÁRIO A...4 C...4 D... 6 E... 6 G... 6 H...7 I...7 M...7 N... 8 O... 8 P... 8 Q... 9 R... 9 T... 9 U...10 GLOSSÁRIO CLIENTE INTRODUÇÃO Este glossário foi desenvolvido pela Unimed Vale do Sinos com o objetivo de aproximar o cliente e a comunidade da cooperativa, por meio de esclarecimentos de diversos conceitos

Leia mais

Altair da Silva Costa Júnior

Altair da Silva Costa Júnior 1 O seu médico recomendou a cirurgia do pulmão porque é a melhor forma para tratar a sua doença. Provavelmente você deve ter realizado diversos exames para a decisão da cirurgia, em conjunto com seu médico.

Leia mais

Gaudencio Barbosa R3 CCP HUWC - 01/2012

Gaudencio Barbosa R3 CCP HUWC - 01/2012 Gaudencio Barbosa R3 CCP HUWC - 01/2012 Taxa de metástase oculta em carcinoma espinocelular (CEC) da cavidade oral é estimada em 20-30% Woolgar: avaliação meticulosa de produtos de esvaziamentos cervicais

Leia mais

MARCO AURELIO VAMONDES KULCSAR CHEFE DE CLINICA ICESP

MARCO AURELIO VAMONDES KULCSAR CHEFE DE CLINICA ICESP Controvérsias no Tratamento de Câncer de Cabeça e Pescoço Localmente Avançado Devemos considerar o PET/CT como uma ferramenta diagnóstica para guiar a dissecção de linfonodo depois da radiação apenas ou

Leia mais

Caracterização de lesões Nódulos Hepá8cos. Aula Prá8ca Abdome 2

Caracterização de lesões Nódulos Hepá8cos. Aula Prá8ca Abdome 2 Caracterização de lesões Nódulos Hepá8cos Aula Prá8ca Abdome 2 Obje8vos Qual a importância da caracterização de lesões através de exames de imagem? Como podemos caracterizar nódulos hepá8cos? Revisar os

Leia mais

ARTIGO ORIGINAL. Resumo INTRODUÇÃO. Kelser de Souza Kock 1,2, Maria Fernanda Nicolau 3, Cicero Inacio da Silva 4

ARTIGO ORIGINAL. Resumo INTRODUÇÃO. Kelser de Souza Kock 1,2, Maria Fernanda Nicolau 3, Cicero Inacio da Silva 4 ARTIGO ORIGINAL Kelser de Souza Kock 1,2, Maria Fernanda Nicolau 3, Cicero Inacio da Silva 4 Resumo : INTRODUÇÃO que, de forma complementar ao raciocínio médico, possibilitam a determinação e o acompanhamento

Leia mais

Perfil para transtornos musculares Perfil para enfermidades ósseas Perfil funcional tireodiano

Perfil para transtornos musculares Perfil para enfermidades ósseas Perfil funcional tireodiano Perfil para transtornos musculares Perfil para enfermidades ósseas Perfil funcional tireodiano Prof. Dr. Fernando Ananias Para diagnosticar um infarto do miocárdio, duas das condições abaixo devem estar

Leia mais

Linfoma extranodal - aspectos por imagem dos principais sítios acometidos:

Linfoma extranodal - aspectos por imagem dos principais sítios acometidos: Linfoma extranodal - aspectos por imagem dos principais sítios acometidos: Autor principal: THIAGO Thiago AMÉRICO Fabiano Souza de MURAKAMI Carvalho Autores: THIAGO FABIANO SOUZA DE CARVALHO; LUCAS SANTOS

Leia mais

Discussão de Casos Clínicos Doença Localizada e Localmente Avançada Riad N. Younes William N. William Jr

Discussão de Casos Clínicos Doença Localizada e Localmente Avançada Riad N. Younes William N. William Jr Discussão de Casos Clínicos Doença Localizada e Localmente Avançada Riad N. Younes William N. William Jr Caso 1 Paciente fumante crônico, 61 anos, bom estado geral. Diagnosticado tumor de LSD de 3,7 cm,

Leia mais

Dia Sala - ULTRASSONOGRAFIA

Dia Sala - ULTRASSONOGRAFIA XXI JORNADA PERNAMBUCANA DE RADIOLOGIA XXVIII CURSO DE DIAGNÓSTICO POR IMAGEM DA MAMA 15 E 16 de junho 2018 - Local: JCPM Trade Center - Pina Dia 16.06 Sala - ULTRASSONOGRAFIA Coordenador: Drª Andréa Farias

Leia mais

RADIOTERAPIA ESTEREOTÁXICA CORPÓREA

RADIOTERAPIA ESTEREOTÁXICA CORPÓREA RADIOTERAPIA ESTEREOTÁXICA CORPÓREA Bases da Radioterapia Tipos de Radioterapia Efeitos Colaterais Enf. Alexandre Barros Departamento de Radioterapia Hospital Israelita Albert Einstein - SP Paciente :

Leia mais

Imagiologia Mamária. Manuela Gonçalo. Director: Prof. Doutor F. Caseiro Alves. Serviço de Radiologia HUC

Imagiologia Mamária. Manuela Gonçalo. Director: Prof. Doutor F. Caseiro Alves. Serviço de Radiologia HUC Imagiologia Mamária Manuela Gonçalo Serviço de Radiologia HUC Director: Prof. Doutor F. Caseiro Alves Imagiologia Mamografia (M. Digital) (referência) Diagnóstico Rastreio Ecografia R.M. Galactografia

Leia mais

PRINCIPAIS CIRURGIAS NO PESCOÇO E BIÓPSIA DE LINFONODO

PRINCIPAIS CIRURGIAS NO PESCOÇO E BIÓPSIA DE LINFONODO PRINCIPAIS CIRURGIAS NO PESCOÇO E BIÓPSIA DE LINFONODO MEDICINA UFSC 4 A FASE SAÚDE DO ADULTO II PROF. GILBERTO VAZ TEIXEIRA 1 CIRURGIAS NO PESCOÇO 1. Tireoidectomia 2. Exérese de glândula salivar 3. Esvaziamento

Leia mais

Trabalho de biologia

Trabalho de biologia câncer Trabalho de biologia neste livro darei exemplos de dois tipos de câncer, que são eles: Câncer de esôfago E Pulmão. A quais falei e seguida. Câncer de esôfago O câncer de esôfago pode ter duas linhagens,

Leia mais

Tratamento adjuvante sistêmico (como decidir)

Tratamento adjuvante sistêmico (como decidir) Tópicos atuais em câncer de mama Tratamento adjuvante sistêmico (como decidir) Dr. André Sasse Oncologista Clínico sasse@cevon.com.br Centro de Evidências em Oncologia HC UNICAMP Centro de Evidências em

Leia mais

04/06/2012 INTRODUÇÃO À RAGIOLOGIA SIMPLES DO TÓRAX. Dante L. Escuissato RADIOGRAFIAS DO TÓRAX INCIDÊNCIAS: FRONTAL (PA) PERFIL TÓRAX

04/06/2012 INTRODUÇÃO À RAGIOLOGIA SIMPLES DO TÓRAX. Dante L. Escuissato RADIOGRAFIAS DO TÓRAX INCIDÊNCIAS: FRONTAL (PA) PERFIL TÓRAX INTRODUÇÃO À RAGIOLOGIA SIMPLES DO TÓRAX Dante L. Escuissato RADIOGRAFIAS DO TÓRAX INCIDÊNCIAS: FRONTAL (PA) PERFIL TÓRAX 1 RADIOGRAFIAS AS RADIOGRAFIAS APRESENTAM 4 DENSIDADES BÁSICAS: AR: traquéia, pulmões,

Leia mais

CÂNCER LARINGE. UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ Hospital Walter Cantídio Residência em Cirurgia de Cabeça e Pescoço CÂNCER DE LARINGE

CÂNCER LARINGE. UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ Hospital Walter Cantídio Residência em Cirurgia de Cabeça e Pescoço CÂNCER DE LARINGE UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ Hospital Walter Cantídio Residência em Cirurgia de Cabeça e Pescoço CÂNCER DE LARINGE GEAMBERG MACÊDO ABRIL - 2006 INTRODUÇÃO Câncer de cabeça e pescoço : 6º lugar. 90% são

Leia mais

Tomografia Computadorizada ou Ressonância Magnética qual a melhor opção para cada caso?

Tomografia Computadorizada ou Ressonância Magnética qual a melhor opção para cada caso? Abordagem diagnóstica de um nódulo hepático o que o cirurgião deve saber? Tomografia Computadorizada ou Ressonância Magnética qual a melhor opção para cada caso? Maria Fernanda Arruda Almeida Radiologia

Leia mais

Doença Localizada. Radioterapia exclusiva em estádios iniciais: quando indicar? Robson Ferrigno

Doença Localizada. Radioterapia exclusiva em estádios iniciais: quando indicar? Robson Ferrigno Doença Localizada Radioterapia exclusiva em estádios iniciais: quando indicar? Robson Ferrigno Esta apresentação não tem qualquer conflito Esta apresentação não tem qualquer conflito de interesse Câncer

Leia mais

Fábio José Haddad. Departamento de Cirurgia Torácica Hospital do Câncer A. C. Camargo. Hospital Sírio-Libanês Cirurgião Torácico

Fábio José Haddad. Departamento de Cirurgia Torácica Hospital do Câncer A. C. Camargo. Hospital Sírio-Libanês Cirurgião Torácico Tratamento t Cirúrgico i das Metástases Pulmonares Fábio José Haddad Departamento de Cirurgia Torácica Hospital do Câncer A. C. Camargo Núcleo Avançado de Tórax Hospital Sírio-Libanês Cirurgião Torácico

Leia mais

FACULDADE DE MEDICINA DA UFMG DEPARTAMENTO DE IMAGEM E ANATOMIA DISCIPLINA RADIOLOGIA I CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

FACULDADE DE MEDICINA DA UFMG DEPARTAMENTO DE IMAGEM E ANATOMIA DISCIPLINA RADIOLOGIA I CONTEÚDO PROGRAMÁTICO I. ETAPA I : FACULDADE DE MEDICINA DA UFMG DEPARTAMENTO DE IMAGEM E ANATOMIA DISCIPLINA RADIOLOGIA I CONTEÚDO PROGRAMÁTICO A. TECNOLOGIA DOS MÉTODOS DE IMAGENS 1. Princípios físicos dos métodos de imagem

Leia mais

MESA-REDONDA: MÓDULO DE CÂNCER DE PRÓSTATA. Radioterapia na doença oligometastática de próstata. SBRT e outras estratégias

MESA-REDONDA: MÓDULO DE CÂNCER DE PRÓSTATA. Radioterapia na doença oligometastática de próstata. SBRT e outras estratégias MESA-REDONDA: MÓDULO DE CÂNCER DE PRÓSTATA Radioterapia na doença oligometastática de próstata. SBRT e outras estratégias Rio de Janeiro, 26 de Outubro de 1017 Nenhum conflito de interesse a declarar joao.salvajoli@hc.fm.usp.br

Leia mais

PROTOCOLO DE MAMAS EM RESSONÂNCIA MAGNÉTICA. Clayton H. Martins 09/11/17

PROTOCOLO DE MAMAS EM RESSONÂNCIA MAGNÉTICA. Clayton H. Martins 09/11/17 PROTOCOLO DE MAMAS EM RESSONÂNCIA MAGNÉTICA Clayton H. Martins 09/11/17 RM DE MAMAS A ressonância magnética é utilizada para examinar as mamas quando outros testes de imagem não forem adequados ou quando

Leia mais

Reirradiação após recidiva de tumor em cabeça e pescoço : Indicações e Resultados. Priscila Guimarães Cardoso R3 - Radioterapia

Reirradiação após recidiva de tumor em cabeça e pescoço : Indicações e Resultados. Priscila Guimarães Cardoso R3 - Radioterapia Reirradiação após recidiva de tumor em cabeça e pescoço : Indicações e Resultados Priscila Guimarães Cardoso R3 - Radioterapia Introdução 30 a 50% Recorrência Locorregional (LCR) Risco de 2 primário de

Leia mais

Radiologia Blog Dr. Ricardo

Radiologia  Blog Dr. Ricardo Radiologia WWW.cedav.com.br Blog Dr. Ricardo Dr. Ricardo Ferreira Mestre em radiologia UFTP Prof. Ass. Radiologia FEPAR Prof. Ass. Anatomia FEPAR Diretor Centro do Diagnostico Água Verde Md radiologista

Leia mais

Câncer Medular de Tireóide Diagnóstico e Tratamento

Câncer Medular de Tireóide Diagnóstico e Tratamento Câncer Medular de Tireóide Diagnóstico e Tratamento Universidade Federal do Ceará Hospital Universitário Walter Cantídio Residência de Cirurgia de Cabeça e Pescoço Dr. Wendell Leite Fortaleza 2006 Câncer

Leia mais

Sérgio Altino de Almeida

Sérgio Altino de Almeida Project and Uses of PET Scan LAS ANS SYMPOSIUM 2005 Sérgio Altino de Almeida Hospital Samaritano - Clínica Radiológica Luiz Felippe Mattoso Rio de Janeiro - Junho - 2005 Geração e Interpretação das Imagens

Leia mais

TUMORES NEUROENDÓCRINOS

TUMORES NEUROENDÓCRINOS TUMORES NEUROENDÓCRINOS MEDICINA NUCLEAR Inês Lucena Sampaio Serviço de Medicina Nuclear do IPO-Porto TNE: DEFINIÇÃO The North American Neuroendocrine Tumor Society (NANETS) (NANETS Guidelines, The Pathologic

Leia mais

Câncer de Próstata. Dr.Adolfo Oliveira

Câncer de Próstata. Dr.Adolfo Oliveira Câncer de Próstata Dr.Adolfo Oliveira Câncer de Próstata Aproximadamente 46 mil casos/ano Cerca 24% de chance de desenvolver Câncer de Próstata durante a vida Aproximadamente 30% não são avaliadas para

Leia mais

Enzimas no Laboratório Clínico

Enzimas no Laboratório Clínico Prof. Helder Braz Maia Enzimas no Laboratório Clínico 21 de Março de 2012 Introdução São catalisadores proteicos; Geralmente, a concentração no soro é baixa; Concentração aumentada em: Lesão celular; Aumento

Leia mais

Paciente jovem, gestante e lactante casos que não posso errar. Lourenço Sehbe De Carli Junho 2018

Paciente jovem, gestante e lactante casos que não posso errar. Lourenço Sehbe De Carli Junho 2018 Paciente jovem, gestante e lactante casos que não posso errar Lourenço Sehbe De Carli Junho 2018 1 ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS DA GESTAÇÃO / LACTAÇÃO INDICAÇÃO DO EXAME ALTERAÇÕES BENIGNAS CÂNCER RELACIONADO

Leia mais

Curso Carcinoma Células Renais Coimbra Setembro 2013

Curso Carcinoma Células Renais Coimbra Setembro 2013 Tumores de Células Renais Tiago Saldanha José Durães Serviço de Radiologia HEM - CHLO Curso Carcinoma Células Renais Coimbra Setembro 2013 Tumores de Células Renais Tríade Clássica: Dor Hematúria Massa

Leia mais

APLICAÇÕES CLÍNICA do PET/CT em ONCOLOGIA

APLICAÇÕES CLÍNICA do PET/CT em ONCOLOGIA 39ª. JORNAD DA PAULISTA DE RADI IOLOGIA 30 de abril 3 de maio de 2009 São Paulo APLICAÇÕES CLÍNICA do PET/CT em ONCOLOGIA Edwaldo E. Camargo MN D & IMAGENS TUMORAIS VIABILIDADE TUM MORAL IODETO [I-131

Leia mais

O QUE É? O RABDOMIOSARCOMA

O QUE É? O RABDOMIOSARCOMA O QUE É? O RABDOMIOSARCOMA Músculo O RABDOMIOSARCOMA O QUE SIGNIFICA ESTADIO? O QUE É O RABDOMIOSARCOMA? O rabdomiosarcoma é um tumor dos tecidos moles (tecidos que suportam e ligam as várias partes do

Leia mais

Estudo por imagem do trauma.

Estudo por imagem do trauma. Estudo por imagem do trauma Dr. Ricardo Ferreira Mestre em radiologia UFTP Prof. Assist. Radiologia FEPAR Prof. Assist. Anatomia FEPAR Md radiologista do Centro Diagnostico Água Verde Md radiologista do

Leia mais

Está indicada no diagnóstico etiológico do hipotireoidismo congênito.

Está indicada no diagnóstico etiológico do hipotireoidismo congênito. 108 Tireoide Debora L. Seguro Danilovic, Rosalinda Y Camargo, Suemi Marui 1. ULTRASSONOGRAFIA O melhor método de imagem para avaliação da glândula tireoide é a ultrassonografia. Ela está indicada para

Leia mais

Jobert Mitson Silva dos Santos

Jobert Mitson Silva dos Santos Universidade Federal do Ceará Liga de Cirurgia de Cabeça e Pescoço Jobert Mitson Silva dos Santos - Definição - Níveis linfonodais cervicais - Estadiamento linfonodal - Classificação dos EC s - Complicações

Leia mais

C A D E R N O D E Q U E S T Õ E S

C A D E R N O D E Q U E S T Õ E S C A D E R N O D E Q U E S T Õ E S Nome do Candidato: RESIDÊNCIA MÉDICA - 2019 ASSINATURA SALA: CARTEIRA: ANOS ADICIONAIS E ÁREAS DE ATUAÇÕES MEDICINA NUCLEAR (ANO ADICIONAL) INSTRUÇÕES Verifique se este

Leia mais

TABELA DE PROCEDIMENTOS SUS

TABELA DE PROCEDIMENTOS SUS TABELA DE PROCEDIMENTOS SUS QUIMIOTERAPIA PALIATIVA: 03.04.02.015-0 - Quimioterapia Paliativa do Carcinoma de Nasofaringe avançado (estádio IV C ou doença recidivada) C11.0, C11.1, C11.2, C11.3, C11.8,

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE CLÍNICA CIRÚRGICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE CLÍNICA CIRÚRGICA 1 PROGRAMA DA DISCIPLINA DE CLÍNICA CIRÚRGICA II CÓDIGO : CIR 02425 CARGA HORÁRIA SEMANAL : Teoria ( 04 h.), Exercício ( 04 h.) CARGA HORÁRIA SEMESTRAL : 120 horas CRÉDITOS : 05 NÚMERO DE SEMANAS : 20

Leia mais

Estudo do Sistema Musculo-Esquelético

Estudo do Sistema Musculo-Esquelético Estudo do Sistema Musculo-Esquelético 4. Os processos inflamatórios Osteomielites As artrites 5. A artrose 6. Osteopatias metabólicas 7. Tumores Ósseos primitivos secundários 8. A RM no estudo do aparelho

Leia mais

Exame PET-CT de diagnósticos por imagem auxiliando na detecção e tratamento do câncer

Exame PET-CT de diagnósticos por imagem auxiliando na detecção e tratamento do câncer Exame PET-CT de diagnósticos por imagem auxiliando na detecção e tratamento do câncer Marilda Pereira 1, Juliana Fátima dos Santos 2 1. Graduada em Sistemas de Informação e pós-graduada em Governança em

Leia mais

Residência Médica Caso 1

Residência Médica Caso 1 Caso 1 Questão 01. Valor = total 3 pontos A) Esôfago de Barrett ou Metaplasia intestinal ou metaplasia glandular B) Adenocarcinoma ou câncer ou carcinoma 3 pontos = 2 respostas certas 1 ponto = 1 resposta

Leia mais

Indicações e passo-a-passo para realização de SBRT

Indicações e passo-a-passo para realização de SBRT Indicações e passo-a-passo para realização de SBRT Heloisa de Andrade Carvalho heloisa.carvalho@hc.fm.usp.br heloisa.carvalho@hsl.org.br SBRT O que é? Porquê? Para quê? Passo-a-passo SBRT O que é? Stereotactic

Leia mais

Metástase hepática

Metástase hepática Tratamento das metástases hepáticas de origem colo-retal Orlando Jorge Martins Torres Professor Livre-Docente UFMA Metástase hepática Câncer colo-retal 150.000 novos casos/ano de câncer colo-retal (EUA)

Leia mais

PRINCÍPIOS DA RADIOLOGIA INTERVENCIONISTA

PRINCÍPIOS DA RADIOLOGIA INTERVENCIONISTA PRINCÍPIOS DA RADIOLOGIA INTERVENCIONISTA RADIOLOGIA INTERVENCIONISTA Diagnóstica Terapêutica Drenagem de abscessos Ablação de tumores Tratamento da dor 2 Princípios da intervenção: Avaliar os exames prévios

Leia mais

Tabelas de Exames RESSONÂNCIA.

Tabelas de Exames RESSONÂNCIA. RESSONÂNCIA 41101014 RM - Crânio (encéfalo) 41101022 RM - Sela túrcica (hipófise) 41101030 RM - Base do crânio 41101057 Perfusão cerebral por RM 41101065 Espectroscopia por RM 41101073 RM - Órbita bilateral

Leia mais

NEURORRADIOLOGIA. Cristina Moura Neurorradiologia, HUC CHUC

NEURORRADIOLOGIA. Cristina Moura Neurorradiologia, HUC CHUC NEURORRADIOLOGIA Cristina Moura Neurorradiologia, HUC CHUC NEURORRADIOLOGIA Diagnóstico Intervenção Vascular Não vascular CRANIO e FACE COLUNA VERTEBRAL TÉCNICAS Radiologia clássica Tomografia Computorizada

Leia mais

CONJUGAÇÃO DO EXAME DE PET/CT COM IMRT NO DELINEAMENTO E PLANEJAMENTO EM TUMORES DE CANAL ANAL. Lílian d Antonino Faroni Rio de Janeiro 2012

CONJUGAÇÃO DO EXAME DE PET/CT COM IMRT NO DELINEAMENTO E PLANEJAMENTO EM TUMORES DE CANAL ANAL. Lílian d Antonino Faroni Rio de Janeiro 2012 CONJUGAÇÃO DO EXAME DE PET/CT COM IMRT NO DELINEAMENTO E PLANEJAMENTO EM TUMORES DE CANAL ANAL Lílian d Antonino Faroni Rio de Janeiro 2012 Introdução 2 % dos tumores malignos do intestino grosso e 4%

Leia mais

05/01/2016. Letícia Coutinho Lopes 1. Definição Fibroma Ossificante Epidemiologia Oncogênese

05/01/2016. Letícia Coutinho Lopes 1. Definição Fibroma Ossificante Epidemiologia Oncogênese Neoplasias Tópicos da Aula A. Neoplasia B. Carcinogênese C. Tipos de Neoplasia D. Características das Neoplasias E. Invasão e Metástase 2 Definição Fibroma Ossificante Epidemiologia Oncogênese A. Neoplasia

Leia mais

21ª Imagem da Semana: Cintilografia cervical e torácica com 99 mtc-sestamib

21ª Imagem da Semana: Cintilografia cervical e torácica com 99 mtc-sestamib 21ª Imagem da Semana: Cintilografia cervical e torácica com 99 mtc-sestamib Enunciado Paciente do sexo feminino, 58 anos, há 4 anos com fraqueza e dores inespecíficas na coluna lombar e membros inferiores.

Leia mais