Conceito e Uso do PET/CT em Cabeça e Pescoço. Carlos Eduardo Anselmi

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1 Conceito e Uso do PET/CT em Cabeça e Pescoço Carlos Eduardo Anselmi

2 18F-FDG O 18F-FDG é um radiofármaco O FDG tem biodistribuição semelhante à da glicose O FDG é ligado ao 18F (fluoreto), que é um emissor de pósitrons

3

4

5 Tempo de Captação J Nucl Med June 2006 vol. 47 no

6

7 SUV Standard Uptake Value Glicemia Tempo de captação Movimentação Qualidade da injeção Algoritmo de reconstrução Tipo de ROI Tipo de SUV Contraste EV

8 Variações e Achados Benignos Captação fisiológica Gordura marrom

9

10 Variações e Achados Benignos Músculos Cordas vocais

11 Variações e Achados Benignos Tireoide Medula Cérebro

12 Variações e Achados Benignos Tumores benignos de glândulas salivares Artefatos: endurecimento de raios e desalinhamento

13 Carcinoma de Células Escamosas

14 Carcinoma de Células Escamosas HNSCC é resposável por 90% dos tumores de cabeça e pescoço Alta taxa de recorrência em 5 anos quimioterapia: 31% quimio-radioterapia: 13% Principal fator de sobrevida em 5 anos é o estadiamento 91% em estadio I < 4% em estadio IV

15 Estadiamento PET/CT tem alta acurácia no estadiamento inicial NCCN 2013: PET recomendado no estadiamento inicial de pacientes em estadios III e IV de câncer da cavidade oral, orofaringe, hipofaringe e laringe

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17 Estadiamento carcinoma exadenoma pleomórfico Avaliação de nódulos pulmonares

18 Estadiamento T

19 Estadiamento N

20 Estadiamento N Tamanho > 1 cm Níveis I e II > 1,5 cm; níveis III-VII > 1,0 cm; retrofaríngeo > 0,8 cm Erro em 8%-19% Morfologia: perda do hilo gorduroso, necrose, invasão extracapsular

21 Estadiamento N

22 Estadiamento M

23 Estadiamento M

24 Estadiamento Mudança de Conduta Estadios I e II: ressecção ou radioterapia definitiva Estadios III e IV: quimio-radioterapia +- cirurgia PET/CT levou à mudança de conduta em 22%-57% dos pacientes 30% em estadio mais avançado 13% em estadio menos avançado Mudança no plano de tratamento em 13% a 31%

25

26 Avaliação de Resposta Terapia: cirurgia ou quimio+radioterapia TC e RM podem ser de difícil interpretação para diferenciar alterações pós-terapia (alterações morfoestruturais, fibrose e cicatrização) PET/CT útil, porém radioterapia e cirurgia recentes causam inflamação transitória

27

28 Alterações Relacionadas à Terapia Os achados após tratamento dependem do tipo e do tempo após o tratamento Radioterapia pode causar aumento da captação que persistir por algumas semanas PET recomendado após 12 semanas

29 Controle

30

31 Controle Trabalho prospectivo para avaliação de recidiva com 32 pts RM + PET/CT

32 56 anos Carcinoma epidermoide do lábio inferior ressecado há mais de 1 ano Recidiva local, submetido a radioterapia com término há 1 ano Surgimento de paresia facial e endurecimento do trígono retromolar TC cervical: persiste adensamento tecidual na região submandibular esquerda RM crânio e fossa posterior normal

33 Planejamento de Radioterapia TC é o padrão, mas artefatos podem dificultar o delineamento de lesões PET pode localizar o primário e reduzir o campo de tratamento PET pode identificar metástases em linfonodos, com mudança no campo ou no tipo de tratamento

34 CA DE LARINGE LARIGECTOMIA TOTAL 2014 SUBMETIDO A RXT NA RECIDIVA PET/CT PARA DEFINIR CONDUTA NOVA RECIDIVA. PLANEJAMENTO DE RXT

35 Primário Desconhecido

36 Epidemiologia 3-5% dos novos diagnósticos 4a causa mais comum de morte por câncer Sobrevida média 3-11 meses Sobrevida: histologia e estadio/disseminação Radiologia identifica 20-27% dos tumores primários após investigação intensiva

37 Linfonodo com 3,0cm em exame físico

38 Apresentação Aumento de linfonodos Metástases viscerais Lesões ósseas sintomáticas ou vistas em RX por outro motivo Padrão de disseminação imprevisível, diferente dos tumores com primário identificável

39 Falsos negativos Tumor pequeno Tumor foi removido na dissecção cervical Baixa atividade metabólica por necrose ou degeneração cística Metástase ao lado do primário não detectada como foco separado

40 Primário desconhecido. PET: captação em LN nível II à direita. Biópsia: SCC. Laring Conduta: tonsilectomia bilateral. Histologia: hiperplasia esquerda e SCC à direita RadioGraphics July 2005, 25,

41 SCC em paciente com linfonodomegalia nível II à direita. Sítio primário desconhecido e não identificado em 5 biópsias por laringoscopia da base da língua, tonsilas e nasofaringe. SU V 8

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