MERCADO DE CAPITAIS. 4 o. ANO DE ADMINISTRAÇÃO ADMINISTRAÇÃO, REFERENTE À 3 A. AVALIAÇÃO.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "MERCADO DE CAPITAIS. 4 o. ANO DE ADMINISTRAÇÃO ADMINISTRAÇÃO, REFERENTE À 3 A. AVALIAÇÃO."

Transcrição

1 MERCADO DE CAPITAIS 4 o. ANO DE ADMINISTRAÇÃO MATERIAL DE ACOMPANHAMENTO DAS AULAS PARA OS ALUNOS DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO, REFERENTE À 3 A. AVALIAÇÃO. PROFESSOR FIGUEIREDO SÃO PAULO 2007 Prof. Figueiredo

2 IBOVESPA O Índice Bovespa é o mais importante indicador do desempenho médio das cotações do mercado de ações brasileiro, porque retrata o comportamento dos principais papéis negociados na BOVESPA. Ele é o mais representativo indicador brasileiro, pela sua tradição não sofreu modificações metodológicas desde sua implementação em 02/01/1968. CARTEIRA TEÓRICA de AÇÕES A carteira teórica do Índice é integrada pelas ações que, em conjunto, representam 80% do volume transacionado a vista nos doze meses anteriores à formação da carteira. Para que uma ação seja incluída no Índice Bovespa é necessário que ela atenda, simultaneamente, aos seguintes parâmetros, sempre com relação aos 12 meses anteriores: Estar incluída em uma relação de ações resultantes da soma, em ordem decrescente, dos índices de negociabilidade até 80% do valor da soma de todos os índices individuais; Apresentar participação, em termos de volume, superior a 0,1% do total; Ter sido negociada em mais de 80% do total de pregões do período. Abaixo estão relacionadas às ações que compõem o Índice Bovespa, diante da carteira que vigora de setembro a dezembro de As ações que compõem o índice Bovespa são reavaliadas de quatro em quatro meses. Prof. Figueiredo 2

3 COMPOSIÇÃO da CARTEIRA TEÓRICA - 63 Ações 1- Petrobrás PN 2- Vale R Doce PNA 3- Bradesco PN Participação % 13,69 10,43 3, Net PN 17- Tam PN 18- B. Brasil ON Participação % 1,78 1,73 1,71 4- Usiminas PNA 5- Itaúbanco PN 3,41 2, Gol PN 20- Eletrobrás PNB 1,67 1,51 6- Vale R Doce ON 7- Gerdau PN 8- Petrobrás ON 9- Telemar PN 10- Sid. Nacional ON 11- Unibanco UNT 2,72 2,54 2,46 2,29 2,29 2, Bradespar PN 22- B2W ON 23- Braskem PNA 24- Ambev PN 25- Eletrobrás ON 26- Natura ON 1,47 1,37 1,35 1,31 1,29 1, Itaúsa PN 2, Vivo PN 1, ALL UNT 14- Cosan ON 15- Cemig PN 1,98 1,85 1, Tim Part. PN 29- Telemar ON 30- Cesp PNB 1,25 1,17 1,14 COMPOSIÇÃO da CARTEIRA TEÓRICA - 63 Ações EFEITOS da POLÍTICA MONETÁRIA Participação % Participação % 31- Perdigão ON 1, Gafisa ON 0, Cyrela Realt ON 1, Duratex PN 0, CCR Rodovias ON 1, Klabin PN 0, Copel PNB 1, Tim Part ON 0, Embraer ON 0, Souza Cruz ON 0, Brasil Telec. PN 0, Light ON 0, Aracruz PNB 0, Brasil T Part ON 0, Sadia PN 0, Tran Paulista PN 0, Gerdau Met PN 0, Telemar PNA 0, Lojas Renner ON 0, Celesc PNB 0, CPFL Energia ON 0, Ipiranga Pet PN 0, Eletropaulo PNB 0, Telesp PN 0, P. Açucar PN 0, Telemig PN 0, VCP PN 0, Comgás PNA 0, Lojas Americ PN 0, Acesita PN 0, Brasil T Part PN 0, Cyrela Com ON 0, Sabesp ON 0,68 Prof. Figueiredo 3

4 Os dados abaixo, referem-se ao valor do Índice Bovespa, neste período, mostrando a evolução da valorização da Bolsa brasileira. IBOVESPA - EVOLUÇÃO EFEITOS da POLÍTICA MONETÁRIA ANOS Jan Jan Jan Jan Jan Jan Jan Jan Jan Jan /10/07 ÍNDICE , , , , , , , , , , ,00 VARIAÇÃO % - (33,76) 143,88 (8,89) (10,07) (16,36) 93,44 14,60 30,27 35,44 32,43 O NOVO MERCADO da BOVESPA O NOVO MERCADO: é um segmento de listagem destinado à negociação de ações emitidas por empresas que se comprometem, voluntariamente, com a adoção de práticas de Governança Corporativa e Disclosure adicionais em relação ao que é exigido pela legislação. A entrada de uma empresa no NOVO MERCADO significa a adesão a um conjunto de regras societárias, genericamente chamadas de boas práticas de Governança Corporativa, mais rígidas do que as regras presentes na legislação brasileira. A principal inovação do NOVO MERCADO, em relação à legislação, é a proibição de emissão de ações preferenciais - PN. Prof. Figueiredo 4

5 A obrigatoriedade de negociação de ações ON, esta centrada no objetivo de garantir a todos os acionistas, proporcionalmente, os mesmos direitos de voto. OBRIGAÇÕES ADICIONAIS Realização de ofertas públicas de colocação de ações por meio de mecanismos que favoreçam a dispersão do capital; Manutenção em circulação de uma parcela mínima de ações representando 25% do capital; Extensão para todos os acionistas das mesmas condições obtidas pelos controladores quando da venda do controle da companhia (tag along); Conselho de administração com mínimo de cinco membros e mandato unificado de um ano; Disponibilização de balanço anual seguindo as normas do US GAAP ou IFRS; Introdução de melhorias nas informações prestadas trimestralmente, entre as quais a exigência de consolidação das demonstrações contábeis e de revisão especial de auditoria. Obrigatoriedade de realização de uma oferta de compra de todas as ações em circulação, pelo valor econômico, nas hipóteses de fechamento do capital ou cancelamento do registro de negociação no NOVO MERCADO; Prof. Figueiredo 5

6 Informar negociações envolvendo ativos e derivativos de emissão da companhia por parte de acionistas controladores ou administradores da empresa; Apresentação das demonstrações de fluxo de caixa; Adesão à Câmara de Arbitragem do Mercado para resolução de conflitos societários. Além de presentes no Regulamento de Listagem, alguns desses compromissos deverão ser aprovados em Assembléias Gerais e incluídos no Estatuto Social da Cia. NOVO MERCADO - 82 Ações 1- Abyara 2- Açucar Guarani 3- Agra Emp. Imob. 4- American Banknote 5- B2W Global 6- Banco do Brasil 7- Banco Nossa Caixa 8- Bematech Equip. Elet 9- Brascan Residential 10- Brasil Ecodiesel 11- Brasilagro 12- BR Malls 13- Camargo Correa 14- Cia B D Im Turístico 15- Cia Hering 16- CCR Rodovias 17- Sabesp 18- Copasa 19- Cia Prov. Ind Com. 20- Company 21- Cosan 22- CPFL Energia 23- CR2 Emp. Imob. 24- Cremer 25- CSU Cardsystem 26- Cyrela Realt. 27- Cyrela Properties 28- Datasul 29- Dasa 30- Drogasil 31- Embraer 32- EDP Energias 33- Eternit 34- Even Construtora 35- EZ Tec Emp. Part. 36- Fertiliz Heringer 37- Gafisa 38- General Shopp 39- Grendene 40- GVT Holding 41- Iguatemi 42- Indústrias Romi 43- Inpar S/A 44- JBS 45- JHSF Part. 46- Klabin Segall 47- Light S/A 48- Localiza Rent a Car 49- Log In Logística 50- Lojas Renner 51- LPS Brasil 52- Lupatech 53- Marfrig Frig. 54- M.Dias Branco Prof. Figueiredo 6

7 NOVO MERCADO - 82 Ações 55- Medial Saúde 56- Metalfrio 57- Minerva 58- MMX Mineração 59- MRV Engenharia 60- Natura 61- OHL Brasil 62- Odontoprev 63- PDG Realty 64- Perdigão S/A 65- Porto Seguro 66- Positivo Informática 67- Profarma 68- Redecard 69- Renar Maças 70- Rodobens Imob. 71- Rossi Residencial 72- São Carlos 73- São Martinho 74- Satipel Indl. 75- SLC Agrícola 76- Springs Global Part. 77- Tecnisa 78- Tegma Logística 79- TOTVS 80- Triunfo Part. 81- Tractebel Energia 82- WEG NÍVEIS de GOVERNANÇA CORPORATIVA A BOVESPA define como um conjunto de normas de conduta para empresas, administradores e controladores, considerados importantes para uma boa valorização das ações e outros ativos emitidos pela Cia. A adesão a essas práticas distingue a companhia como Nível 1 ou Nível 2, dependendo do graus de compromisso assumido pela empresa. CIA NÍVEL 1 - OBRIGAÇÕES ADICIONAIS Manutenção em circulação de uma parcela mínima de ações representando 25% do capital; Realização de ofertas públicas de colocação de ações por meio de mecanismos que favoreçam a dispersão do capital; Prof. Figueiredo 7

8 Melhorias nas informações prestadas trimestralmente, entre as quais a exigência de consolidação das demonstrações contábeis e de revisão especial de auditoria. Cumprimento de regras de Disclosure em operações envolvendo ativos de emissão da Cia. Por parte de acionistas controladores ou administradores da empresa. Divulgação de acordos de acionistas e programas de stock options. Disponibilização de um calendário anual de eventos corporativos. As companhias listadas no Nível 1, se comprometem, principalmente, com melhorias na prestação de informações ao mercado e com a dispersão acionária. NÍVEL 1 40 Ações 1- Aracruz Celulose 2- Bco Bradesco 3- Bco Cruzeiro do Sul 4- Bco Daycoval 5- Bco Banrisul 6- Bco Indusval 7- Itaubanco 8- Bco Pine 9- Bco Sofisa 10- Bradespar 11- Brasil T. Part. 12- Brasil Telec. 13- Braskem 14- Eletrobrás 15- Cesp 16- P. Açucar CBD 17- Cemig 18- Cedro 19- Tran. Paulista 20- Vale R. Doce 21- Confab 22- Duratex 23- Fras-Le 24- Gerdau 25- Iochp-Maxion 26- Itaúsa 27- Klabin S/A 28- Mangels Indl 29- Gerdau Met. 30- Paraná Bco 31- Randon Part. 32- Vigor 33- Sadia S/A 34- Alpargatas 35- Suzano Papel 36- Ultrapar 37- Unibanco Holdings 38- Bco Unibanco 39- Unipar 40- VCP Prof. Figueiredo 8

9 CIA NÍVEL 2 - OBRIGAÇÕES ADICIONAIS Mandato unificado de 1 ano para todo o Conselho de Administração; Disponibilização de balanço anual seguindo as normas US GAAP ou IFRS; Extensão para todos os acionistas detentores de ações ordinárias das mesmas condições obtidas pelos controladores quando da venda do controle da Cia. e de no mínimo, 70% deste valor para os detentores de ações preferenciais; Direito de voto às ações preferenciais em algumas matérias, como transformação, incorporação, cisão e fusão da Cia. e aprovação de contratos entre a Cia. e empresas do mesmo grupo; Obrigatoriedade de realização de uma oferta de compra de todas as ações em circulação, pelo valor econômico, nas hipóteses de fechamento do capital ou cancelamento do registro de negociação neste nível; Adesão à Câmara de Arbitragem do Mercado para resolução de conflitos societários. Para a classificação como Nível 2, além da aceitação das obrigações contidas no Nível 1, a empresa e seus controladores adotam um conjunto bem mais amplo de práticas de governança e de direitos adicionais para os acionistas minoritários. Prof. Figueiredo 9

10 NÍVEL 2 18 Ações 1- ALL Amer Lat 2- Anhanguera Educacional 3- ABC Brasil 4- Celesc 5- Eletropaulo 6- Equatorial Energia 7- Estácio Participações 8- Gol 9- Kroton Educacional 10- Marcopolo 11- Multiplan 12- Net 13- Santos Brasil 14- Saraiva Livr. 15- Suzano Petr. 16- Tam 17- Tema Participações 18- UOL OUTROS INDICADORES da BOVESPA IBrX Índice Brasil 100 ações. IBrX ações. IVBX-2 Índice Valor Bovespa 50 ações. IEE Índice de Energia Elétrica 15 ações. ITEL Índice Setorial de Telecomunicações 14 ações. IGC Índice de Ações com Governança Corporativa 140 ações. ITAG Índice de ações com Tag Along Diferenciado 138 ações. ISE Índice de Sustentabilidade Empresarial 43 ações. INDX Índice do Setor Industrial 43 ações. Prof. Figueiredo 10

11 O MERCADO de DRs Os DRs, ou Depositary Receipts, são certificados de depósitos representativos de valores mobiliários emitidos por companhias de um determinado país e negociados no mercado internacional. O mercado de ADR s apresentou um significativo crescimento nos anos 90 e atualmente os investidores americanos podem negociar cerca de títulos de empresas não americanas por meio desse mecanismo. BDR s BRAZILIAN DEPOSITARY RECEIPTS: São recibos de empresas estrangeiras que representam um a quantidade x de ações, emitidos no Brasil por empresas estrangeiras. ADR s AMERICAN DEPOSITARY RECEIPTS: São certificados de propriedade emitido por um banco americano que representa propriedade indireta de uma certa quantidade de ações de uma empresa estrangeira específica que são mantidas em depósito (custódia) no país de origem da empresa. Abaixo estão relacionadas às empresas brasileiras que negociam suas ações, através de emissão de ADRs, na Bolsa americana. Prof. Figueiredo 11

12 ADR s BRASILEIROS 47 Ações 1- Ambev 2- Aracruz 3- B. Bradesco 4- Brasil T. Part. 5- Brasil Tel. 6- Braskem 7- Celesc 8- Cemig 9- Cesp 10- Copel 11- Duke Energy 12- Eletrobrás 13- Embraer 14- Embratel 15- Gerdau 16- Gol 17- Iochpe 18- Itaúbanco 19- Klabin 20- Lojas Americanas 21- Net 22- Pão de Açucar 23- Perdigão 24- Petrobrás 25- Rhodia 26- Sabesp 27- Sadia 28- Sid. Nacional 29- Sid. Tubarão 30- Tel. Ci Sul ADR s BRASILEIROS 47 Ações 31- Tele Tr Oes 32- Tele Tr Sul 33- Tele Leste Cl 34- Tele Nord Cl 35- Tele Nort Cl 36- Tele Nort Les 37- Tele Sudeste Cl 38- Telebrás 39- Telemig Cl 40- Telesp Part. 41- Tractebel 42- Ultrapar 43- Unibanco 44- Usiminas 45- VCP 46- Vale R. Doce 47- Vivo Part. Prof. Figueiredo 12

13 BM&F BOLSA de MERCADORIAS & FUTUROS Pregão inaugural em 31/12/1986 com o início das operações como Bolsa de Mercadorias & de Futuros. Negociaram-se apenas contratos futuros de ouro, após futuro do Ibovespa e outros derivativos. Em maio de 1991 ocorreu a fusão com a Bolsa de Mercadorias de São Paulo BMSP. Na BM&F são negociados derivativos em seus pregões. Atualmente a BM&F é constituída sob a forma de associação civil, sem fins lucrativos. Diante do processo recente de desmutualização, até o final do ano de 2007, a BM&F se tornará uma sociedade anônima de capital aberto, emitindo ações e negociando em Bolsa de Valores. OBJETIVOS da BM&F Efetuar o registro, a compensação e a liquidação, física e financeira, das operações realizadas em pregão ou em sistema eletrônico. Desenvolver, organizar e operacionalizar mercados livres e transparentes, para negociação de títulos e/ou contratos que possuam como referência ativos financeiros, índices, indicadores, taxas, mercadorias e moedas, nas modalidades a vista e de liquidação futura. Prof. Figueiredo 13

14 MERCADOS FUTUROS Este mercado desempenha uma importante função econômica, pois propicia a redução de riscos inerentes à atividade econômica. Desta forma, pode-se dizer que a principal função econômica do mercado futuro é oferecer aos seus participantes a possibilidade de fazer um seguro contra riscos provenientes de movimentos adversos nos preços à vista de um produto real ou um ativo financeiro. Nesse mercado, comprador e vendedor firmam contratos no qual, concordam em comprar e vender, respectivamente, um determinado ativo por preço para ser liquidar numa data futura. No mercado futuro negociam-se contratos de risco sobre as expectativas de variação de preços futuros de ativos reais e financeiros. DERIVATIVO: pode ser definido como sendo um título, cuja formação de seu preço, deriva dos preços do mercado à vista (produtos reais). São títulos cujos valores dependem dos valores de outras variáveis mais básicas. Os derivativos podem ser financeiros e não financeiros. DERIVATIVOS FINANCEIROS: estão relacionados com os seguintes ativos financeiros: Taxa de juros; Moedas; Índice de Bolsa; Índice de preço; Dívida Soberana, etc. Prof. Figueiredo 14

15 DERIVATIVOS NÃO FINANCEIROS: estão associados com os seguintes produtos reais: Café Arábica; Café Conillon; Soja; Milho; Boi Gordo, etc. Assim, os contratos são chamados de derivativos porque dependem da existência de outro contrato ou ativo. Os derivativos foram criados para que os agentes econômicos pudessem se proteger contra riscos de oscilações de preços das mercadorias, ativos, etc. Para entendermos a lógica e principalmente a dinâmica deste mercado, é primordial visualizar como sem dá a proteção com Derivativos. A idéia básica, para quem opera neste mercado, é obter um ganho financeiro nas operações com derivativos. Desta forma, estará compensando uma perda nas operações da empresa, por causa das oscilações de preços das matérias-primas, das taxas de câmbio, das taxas de juros, etc. PARTICIPANTES do MERCADO de DERIVATIVOS HEDGER: é aquele que produz fisicamente o produto, operando com derivativos, com o objetivo de se proteger contra riscos de preços de seus produtos. De acordo com as expectativas futuras de preços, pode-se fazer um hedging de venda ou de compra. Ex: o Produtor de café, para se proteger do preço de venda do café, realiza um hedging de venda de contatos futuros. Prof. Figueiredo 15

16 A Torrefadora de café, para se proteger do preço de compra do café, realiza um hedging de compra de contratos futuros. ESPECULADOR: o objetivo dos Especuladores e lucrar com as oscilações de preços no mercado futuro, assumindo risco de mercado. Os Especuladores, apostando em uma tendência, buscam realizar lucro com a compra e a venda de derivativos, segundo sua crença de alta ou de baixa dos preços. Sua atuação é muito importante, pois contribui para dar liquidez ao mercado. ARBITRADOR: é aquele que monta uma operação na qual obtém ganho sem risco, a partir da constatação de uma distorção no preço do derivativo. O Arbitrador lucra tirando vantagens na diferença de preços de um bem que é negociado em mercados diferentes. A atuação do Arbitrador surge quando o preço de um ativo os mercados de derivativos saí de sua trajetória normal, ou esperada. Quando isso acorre, o Arbitrador atua, fazendo com que o preço do ativo se ajusta à trajetória do mercado. Derivativos Financeiros e não Financeiros a serem analisados; FINANCEIRO Contrato Futuro do IBOVESPA; Contrato Futuro do Dólar Comercial; Contrato Futuro de Taxa de Juros (DI). Contrato Futuro de Café; Contrato Futuro de Soja; Contrato Futuro de Boi Gordo. NÃO FINANCEIRO Prof. Figueiredo 16

17 MERCADO FUTURO de CAFÉ ARÁBICA Contrato Padronizado: só os preços são negociados 1 contrato = 100 sacas e café (60 Kg) Cotação: U$ por saca de 60Kg Vencimento dos contratos: março, maio, julho, setembro, dezembro. HEDGING de VENDA de SACAS de CAFÉ ARÁBICA B = Preço a Vista A C = Futuro D = To = Tn = Diante do gráfico acima, podemos identificar a atuação dos vários participantes do mercado futuro. Dentre eles, podemos destacar: O Produtor de café para se proteger, faz um hedging de venda de contratos futuros de café; A Torrefadora para se proteger, faz um hedging de compra de contratos futuros de café; O especulador compra ou vende contratos futuros apostando em uma tendência, de alta ou de baixa do preço do café. Prof. Figueiredo 17

18 ANÁLISE do PRODUTOR de CAFÉ e da TORREFADORA Como o produtor de café para se proteger terá que realizar um hedging de venda, quantos contratos ele irá vender para proteger as sua colheita de sacas de café? Para analisar os resultados da operação, temos que visualizar duas situações: 1- Hipótese de baixa do preço do café: admita que o preço do contrato no vencimento seja de U$.../saca. Qual seria o resultado da operação, para o vendedor dos contratos e para o comprador dos contratos, no mercado futuro e no mercado ma vista? Vendedor dos Contratos Produtor de Café Resultado no Mercado Futuro Resultado no Mercado a Vista Prof. Figueiredo 18

19 Resultado da Operação Venda Margem no Total da Preço Final a Vista Mercado Futuro Operação de Venda Comprador dos Contratos - Torrefadora Resultado no Mercado Futuro Resultado no Mercado a Vista Resultado da Operação Compra Margem no Total da Preço Final a Vista Mercado Futuro Operação de Compra 2- Hipótese de Alta do preço do café: admita que o preço do contrato no vencimento seja de U$.../saca. Qual seria o resultado da operação, para o vendedor dos contratos e para o comprador dos contratos, no mercado futuro e no mercado a vista? Vendedor dos Contratos Resultado no Mercado Futuro Resultado no Mercado a Vista Prof. Figueiredo 19

20 Resultado da Operação Venda Margem no Total da Preço Final a Vista Mercado Futuro Operação de Venda Comprador dos Contratos Resultado no Mercado Futuro Resultado no Mercado a Vista Resultado da Operação Compra Margem no Total da Preço Final a Vista Mercado Futuro Operação de Compra Desta forma, tanto na hipótese de alta quanto de baixa do preço do café, tanto o produtor como o comprador do café, estarão realizando uma operação de Hedge (proteção). Os dois estarão garantindo um preço ao longo do vencimento do contrato. Prof. Figueiredo 20

21 CONTRATOS FUTUROS do ÍNDICE BOVESPA IBOVESPA Na Bovespa são negociadas ações de empresas no mercado a vista, onde atualmente 433 empresas que negociam suas ações no pregão eletrônico. Como sabemos o Índice Bovespa relaciona as 63 empresas que movimentam no mínimo 80% do pregão. Desta forma, todo dia a carteira teórica do Índice Bovespa, tem um preço. Só que na BM&F, é negociado o preço futuro desta Carteira Teórica, o IBOVESPA futuro. CARACTERÍSTICAS do CONTRATO do IBOVESPA Negociação: Futuro do Índice Bovespa Tamanho do Contrato: cotação a futuro x R$ 1,00; Cotação: pontos do índice; Vencimento: meses pares; Simulação: em / /. Ibovespa à Vista = Ibovespa Futuro = Contrato... = Vencimento: / /. B = Preço a Vista A C = Futuro D = To = Tn = Prof. Figueiredo 21

22 1- Um especulador em / /, acreditando na alta do mercado de ações, resolve comprar 100 contratos do Ibovespa futuro ( ), à...pontos. Suponha que ele coloca às devidas margens exigidas como garantia da operação. No final do dia, o preço de ajuste divulgado pela BM&F, deste contrato, foi de... pontos. Qual seria a situação financeira deste cliente no D+1? Visualização Financeira da Operação Ajuste dos Contratos Em / /. Ibovespa à vista: Preço de Ajuste (BM&F): Como fica a situação do Especulador no D+1? Em / /. Ibovespa a vista: Preço de Ajuste (BM&F): Como fica a situação financeira do Especulador no D+1? Prof. Figueiredo 22

23 Em / /. Ibovespa a vista: Preço de ajuste: Como fica a situação financeira do Especulador no D+1? Suponha que este especulador resolve fechar a operação no vencimento do contrato - / / - vendendo os contratos à... pontos. Qual seria o resultado obtido por ele na operação? Ibovespa a Vista: Preço de Ajuste: Visualização Financeira da Operação Resultado da Operação: Ou: Prof. Figueiredo 23

24 2- Em / /, um cliente de uma corretora vendeu 200 contratos do Ibovespa Futuro (Venc.: ), à pontos. Em / /, este contrato está sendo negociado à pontos, e ele resolve liquidar sua operação. Qual foi o resultado obtido por ele, supondo que o custo da operação foi de 0,27%? Visualização Financeira em / /. Visualização Financeira em / /. Resultado da Operação: Desta forma, as situações exemplificadas, mostram a atuação de um dos participantes deste mercado, que é o Especulador. Os especuladores atuam comprando contratos, quando acreditam que haverá elevação do Índice Bovespa, pois a Bolsa estará em alta, e vendendo contratos do Índice quando consideram que a bolsa vai ter um comportamento de queda. Prof. Figueiredo 24

25 HEDGE de VENDA As operações de Hedge com o Ibovespa Futuro são feitas normalmente por Investidores que possuem ações e temem uma queda da Bolsa de Valores. Eles abrem posição vendendo contratos futuros, de forma a compensar a eventual perda com a desvalorização da carteira de ações, procurando obter um ganho financeiro no Hedge. Estas situações serão demonstradas a seguir. 3- Suponha que em / /, um cliente possuindo uma carteira de ações composta pelas seguintes empresas: ações da VALE5, nesta data cotada a R$ e, ações da PETR4, cotada à R$. Preocupado com as previsões de queda da Bolsa de Valores, resolve fazer um Hedge (proteção) da sua carteira de ações. Nesta data, um determinado vencimento do Ibovespa Futuro é negociado a pontos. Como ele poderia proteger sua carteira de ações, sabendo que a BM&F aceita estas ações como garantia, por 80% do preço do mercado do dia. Valor da Carteira no dia Valor da Carteira para a BM&F Quantos contratos que este investidor teria que negociar para fazer um Hedge de sua carteira de ações? Visualização Financeira em / /. Prof. Figueiredo 25

26 Suponha que em / /, as ações de sua carteira, estavam sendo negociadas nos seguintes preços: VALE5 à R$ e PETR$ à R$. O Ibovespa Futuro, nesta data, é negociado à pontos, e ele resolve sair da operação de Hedge. Qual seria o resultado desta operação para a sua carteira de ações Visualização Financeira em / /. Resultado no Ibovespa Futuro em / /. Carteira de ações em / /. Atualização da Carteira: Demonstramos a atuação de mais um dos participantes do mercado futuro, os Investidores (Hedgers). Estes buscam se proteger das oscilações da bolsa. Para que a operação de Hedge seja eficiente, é necessário identificar a relação que existe entre o Ibovespa Futuro e a carteira de ações que se quer proteger. Prof. Figueiredo 26

27 HEDGE de COMPRA As operações de Hedge nesse mercado também podem ser feitas por Investidores que pretendam comprar no futuro uma certa quantidade de ações, quando os recursos estarão disponíveis. Nesse caso, o risco que existe para os investidores é o de uma alta da Bolsa de Valores, o que os levará a comprar uma menor quantidade de ações com os recursos existentes. Para se proteger, eles devem abrir posição comprando contratos do Ibovespa Futuro, para compensar a eventual perda coma a elevação das cotações, buscando um ganho financeiro no Hedge. 4- Um Investidor, acreditando na alta da Bolsa de Valores, e não dispondo de recursos imediatamente, resolve fazer um Hedge no Ibovespa Futuro. A ação que ele quer adquirir é VALE5, cotada em / /, à R$. Este Investidor tem a previsão de os recursos, para a compra das ações, entrarão em 60 dias, num volume aproximado R$ ,00. Em / /, o contrato do Ibovespa Futuro ( ) é negociado à pontos. De que forma este investidor poderia fazer esta operação de Hedge, sendo que não dispõe de outros ativos financeiros para colocar como garantia da operação? Prof. Figueiredo 27

28 Suponha que em / /, o investidor recebe os recursos previstos (R$ ,00), resolvendo se desfazer da operação de Hedge, para adquirir as ações da VALE5. Nesta data, VALE5 é negociada a R$, e o Ibovespa Futuro, à pontos. Demonstre o fechamento desta operação de Hedge. Prof. Figueiredo 28

29 OPERAÇÕES de DAY-TRADE Dados sobre o Ibovespa Futuro em / /. Especulador acreditando na alta do Ibovespa: Especulador acreditando na baixa do Ibovespa: Prof. Figueiredo 29

Atualizado em 14/04/2014

Atualizado em 14/04/2014 Atualizado em 14/04/2014 Calendário de Divulgação de Balanços do 1T14, sujeito a alteração* Calendário de Balanços por ordem de data de divulgação Data Empresa Evento 16/Abr Localiza Balanço, após o fechamento

Leia mais

Atualizado em 20/03/2012

Atualizado em 20/03/2012 Atualizado em 20/03/2012 Calendário de Divulgação de Balanços do 4T11, sujeito a alteração* Calendário de Balanços por ordem de data de divulgação Data Empresa Evento 19/3 Alpargatas Teleconferência, às

Leia mais

Na sexta-feira (24), são aguardados os resultados de Fibria, Hypermarcas, Souza Cruz e Tractebel.

Na sexta-feira (24), são aguardados os resultados de Fibria, Hypermarcas, Souza Cruz e Tractebel. Page 1 of 5 20/4/2015 07:41:42 - EMPRESAS E SETORES CALENDÁRIO DE BALANÇOS: USIMINAS, FIBRIA E HYPERMARCAS INAUGURAM SAFRA DE DIVULGAÇÃO DO 1TRI15 São Paulo, 20/04/2015 - A temporada de divulgação de balanços

Leia mais

Convergência às Normas Internacionais: desafios e avanços

Convergência às Normas Internacionais: desafios e avanços Convergência às Normas Internacionais: desafios e avanços O Processo de Convergência Importância para os usuários Wang Jiang Horng Gerente de Desenvolvimento de Empresas BOVESPA BOVESPA Único centro de

Leia mais

LIQUIDEZ O DILEMA DA LIQUIDEZ DE CAIXA

LIQUIDEZ O DILEMA DA LIQUIDEZ DE CAIXA LIQUIDEZ O DILEMA DA LIQUIDEZ DE CAIXA 22 REVISTA RI Fevereiro 2016 Competitividade mais acirrada, nível de crescimento da economia, inflação, perda do grau de investimento, juros elevados, muitos impostos

Leia mais

CONTROLES INTERNOS NAS EMPRESAS BRASILEIRAS

CONTROLES INTERNOS NAS EMPRESAS BRASILEIRAS "Para uso exclusivo dos participantes do Ciclo de Debates em Governança Corporativa do Fipecafi CONTROLES INTERNOS NAS EMPRESAS BRASILEIRAS 2007 KPMG Risk Advisory Services Ltda., uma sociedade brasileira

Leia mais

Empresa Setor Avaliação

Empresa Setor Avaliação Empresa Setor Avaliação São Martinho Açúcar e Alcool Bom Minerva Alimentos / Abatedouros Bom JBS Alimentos / Abatedouros Bom BRF Foods Alimentos / Abatedouros Bom M. Diasbranco Alimentos / Massas e Farináceos

Leia mais

08/Nov LLX Teleconferência, às 12h, em inglês, com tradução simultânea para o português

08/Nov LLX Teleconferência, às 12h, em inglês, com tradução simultânea para o português Atualizado em 05/11/2012 Calendário de Divulgação de s do 3T12, sujeito a alteração* Calendário de s por ordem de data de divulgação Data Empresa Evento 05/Nov CPFL 05/Nov Direcional 05/Nov Marcopolo 05/Nov

Leia mais

Demonstrações Financeiras

Demonstrações Financeiras Demonstrações Financeiras HSBC Fundo de Investimento em Ações Ibovespa Top 31 de março de 2012 e 2011 com Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras Demonstrações financeiras

Leia mais

Governança a Corporativa e o

Governança a Corporativa e o Conteúdo Governança a Corporativa e o Preço o das AçõesA Mônica Barros, D.Sc. Abril de 2008 Definições Básicas Conflito de agência Governança Corporativa (GC) Objetivos da Governança Corporativa Histórico

Leia mais

Conselho Regional de Administração de São Paulo. Mercado de Capitais no Brasil: a BOVESPA construindo estruturas. 03 de Maio de 2007.

Conselho Regional de Administração de São Paulo. Mercado de Capitais no Brasil: a BOVESPA construindo estruturas. 03 de Maio de 2007. Conselho Regional de Administração de São Paulo Mercado de Capitais no Brasil: a BOVESPA construindo estruturas 03 de Maio de 2007 Gilberto Mifano Rossi Superintendente Geral Maria Cecilia Conselheira

Leia mais

SÉRIE IPO s: TUDO O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE ABERTURA DE CAPITAL. Parte 1: Casos Recentes no Brasil

SÉRIE IPO s: TUDO O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE ABERTURA DE CAPITAL. Parte 1: Casos Recentes no Brasil SÉRIE IPO s: TUDO O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE ABERTURA DE CAPITAL Parte 1: Casos Recentes no Brasil o O interesse das pessoas físicas e investidores estrangeiros o A relação demanda x oferta das aberturas

Leia mais

MERCADO DE CAPITAIS. 4 o. ANO DE ADMINISTRAÇÃO ADMINISTRAÇÃO, REFERENTE À 2 A. AVALIAÇÃO.

MERCADO DE CAPITAIS. 4 o. ANO DE ADMINISTRAÇÃO ADMINISTRAÇÃO, REFERENTE À 2 A. AVALIAÇÃO. MERCADO DE CAPITAIS 4 o. ANO DE ADMINISTRAÇÃO MATERIAL DE ACOMPANHAMENTO DAS AULAS PARA OS ALUNOS DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO, REFERENTE À 2 A. AVALIAÇÃO. PROFESSOR FIGUEIREDO SÃO PAULO 2007 Mercado de Capitais

Leia mais

Demonstrações financeiras em 28 de fevereiro de 2009 e 29 de fevereiro de 2008

Demonstrações financeiras em 28 de fevereiro de 2009 e 29 de fevereiro de 2008 ABCD BRAM Fundo de Investimento em Ações IBrX-50 CNPJ nº 07.667.245/0001-16 (Administrado pela BRAM - Bradesco Asset Management S.A. Distribuidora Demonstrações financeiras em 28 de fevereiro de 2009 e

Leia mais

Análise da Evolução dos Índices Setoriais Bovespa versus Custo de Capital Próprio (Método 3)

Análise da Evolução dos Índices Setoriais Bovespa versus Custo de Capital Próprio (Método 3) CENTRO DE ESTUDOS DE MERCADO DE CAPITAIS CEMEC Análise da Evolução dos Índices Setoriais Bovespa versus Custo de Capital Próprio (Método 3) São Paulo Novembro/2012 CENTRO DE ESTUDOS DE MERCADO DE CAPITAIS

Leia mais

Café da Manhã e Workshop ISE 2012 Sonia Favaretto Presidente do Conselho Deliberativo 06/03/2012

Café da Manhã e Workshop ISE 2012 Sonia Favaretto Presidente do Conselho Deliberativo 06/03/2012 Café da Manhã e Workshop ISE 2012 Sonia Favaretto Presidente do Conselho Deliberativo 06/03/2012 Objetivos estratégicos 2011 2015 1. Ampliar a abertura de informações ao mercado 2. Aumentar a participação

Leia mais

Investimento Sustentável no Brasil 2009

Investimento Sustentável no Brasil 2009 RelatóriosNacionaisdaIFCsobreInvestimentoSustentável: InvestimentoSustentávelnoBrasil2009 Relatório Final Abril de 2009 w w w. t e r i e u r o p e. o r g w w w. d e l s u s. c o m RelatóriosNacionaisdaIFCsobreInvestimentoSustentável:

Leia mais

Avanços Recentes da Governança Corporativa e Próximos Passos além do Novo Mercado

Avanços Recentes da Governança Corporativa e Próximos Passos além do Novo Mercado Avanços Recentes da Governança Corporativa e Próximos Passos além do Novo Mercado Seminário: Reflexões sobre a Governança Corporativa no Brasil Prof. Dr. Alexandre Di Miceli da Silveira Doutor e Mestre

Leia mais

19 corretoras indicam as melhores ações para setembro

19 corretoras indicam as melhores ações para setembro Imprimir Fechar Bolsa 19 corretoras indicam as melhores ações para setembro Incertezas sobre a recuperação econômica dos Estados Unidos fazem os analistas optarem por empresas mais defensivas e voltadas

Leia mais

A GOVERNANÇA CORPORATIVA COMO MODELO DE GESTÃO EMPRESARIAL: UM ESTUDO NO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO.

A GOVERNANÇA CORPORATIVA COMO MODELO DE GESTÃO EMPRESARIAL: UM ESTUDO NO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO. A GOVERNANÇA CORPORATIVA COMO MODELO DE GESTÃO EMPRESARIAL: UM ESTUDO NO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO. Martin MUNDO NETO* Vânia Cristina BARBUI** Carolina DEL GRANDE** Valderes C. NASCIMENTO** Pâmila Cristina

Leia mais

Câmara de Arbitragem do Mercado

Câmara de Arbitragem do Mercado Empresas que Aderiram à Câmara Ativos de Renda Variável Empresas Evento da aprovação do direito Data do evento Segmento de Listagem ABC BRASIL Previsão estatutária desde a abertura de capital 25/7/2007

Leia mais

As consequências inesperadas de um imposto brasileiro incidente sobre Recibos de Depósito (DR)

As consequências inesperadas de um imposto brasileiro incidente sobre Recibos de Depósito (DR) As consequências inesperadas de um imposto brasileiro incidente sobre Recibos de Depósito (DR) ÍNDICE Preâmbulo 1 Sumário executivo 2 Apresentação 3 Impacto sobre a liquidez 4 Efeito sobre os preços 6

Leia mais

A ELETROS SOB A ÓTICA DE SEUS INVESTIMENTOS. Abril/2013

A ELETROS SOB A ÓTICA DE SEUS INVESTIMENTOS. Abril/2013 A ELETROS SOB A ÓTICA DE SEUS INVESTIMENTOS Abril/2013 Índice Cenário Macroeconômico; Renda Fixa e Renda Variável; Investimentos; Rentabilidade dos Planos; Resumo do Processo de Perfis de Investimento

Leia mais

Índice BM&FBOVESPA S/A. BOLSA DE VALORES, MERCADORIAS E FUTUROS MERCADO FUTURO WEBTRADING

Índice BM&FBOVESPA S/A. BOLSA DE VALORES, MERCADORIAS E FUTUROS MERCADO FUTURO WEBTRADING WebTranding Índice BM&FBOVESPA S/A. BOLSA DE VALORES, MERCADORIAS E FUTUROS MERCADO FUTURO WEBTRADING BM&FBOVESPA BOLSA DE VALORES, MERCADORIAS E FUTUROS BM&FBOVESPA S/A Sociedade anonima, que organiza,

Leia mais

31 de março de 2011 e 2010 com relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras

31 de março de 2011 e 2010 com relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras Demonstrações financeiras HSBC Fundo de Investimento Ações Institucional (Administrado pelo HSBC Bank Brasil S.A. - Banco Múltiplo - 31 de março de 2011 e 2010 com relatório dos auditores independentes

Leia mais

SUMÁRIO CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO...1 CAPÍTULO 2 CONCEITOS BÁSICOS DE MERCADOS FUTUROS..5 CAPÍTULO 3 MERCADO FUTURO DE DÓLAR COMERCIAL...

SUMÁRIO CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO...1 CAPÍTULO 2 CONCEITOS BÁSICOS DE MERCADOS FUTUROS..5 CAPÍTULO 3 MERCADO FUTURO DE DÓLAR COMERCIAL... SUMÁRIO CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO..................................1 CAPÍTULO 2 CONCEITOS BÁSICOS DE MERCADOS FUTUROS..5 2.1 Introdução...........................................5 2.2 Posições.............................................6

Leia mais

17 corretoras indicam as melhores ações para janeiro

17 corretoras indicam as melhores ações para janeiro Page 1 of 6 Bolsa 04/01/2011 06:02 17 corretoras indicam as melhores ações para janeiro Entre os papéis com maior presença nas carteiras recomendadas, estão (15 indicações), Petrobras (12), Itaú Unibanco

Leia mais

MERCADO FUTURO: BOI GORDO

MERCADO FUTURO: BOI GORDO MERCADO FUTURO: BOI GORDO Sergio De Zen Mestre em Economia Aplicada, Pesquisador do CEPEA/ESALQ/USP Os anos noventa têm sido marcados por termos modernos na terminologia do mercado financeiro. Dentre essas

Leia mais

Gestão Financeira de Organizações

Gestão Financeira de Organizações Gestão Financeira de Organizações Módulo 9 - Mercado de Capitais Prof. Luiz Antonio Campagnac e-mail: luiz.campagnac@gmail.com Livro Texto Administração Financeira: princípios, fundamentos e práticas brasileiras

Leia mais

Fundamentos de Mercado Futuro e de Opções no Agronegócio

Fundamentos de Mercado Futuro e de Opções no Agronegócio Fundamentos de Mercado Futuro e de Opções no Agronegócio Quais alternativas um produtor rural tem para diminuir os riscos de preços na hora de vender sua safra? Modelo tradicional: contato direto com o

Leia mais

Tipos de ações As ações se diferenciam basicamente pelos direitos que concedem a seus acionistas. No Brasil, elas estão divididas em dois grandes

Tipos de ações As ações se diferenciam basicamente pelos direitos que concedem a seus acionistas. No Brasil, elas estão divididas em dois grandes Tipos de ações As ações se diferenciam basicamente pelos direitos que concedem a seus acionistas. No Brasil, elas estão divididas em dois grandes grupos: as ações ordinárias e as ações preferenciais. As

Leia mais

Relatório Especial Yield 11/01/2011

Relatório Especial Yield 11/01/2011 Introdução No mercado acionário tem sido observado, que investidores com determinado perfil preferem compor suas carteiras ou comprar determinadas ações, que distribuem dividendos e juros sobre o capital

Leia mais

Desmistificando a Bolsa de Valores

Desmistificando a Bolsa de Valores Desmistificando a Bolsa de Valores Eustáchio Pagani / Maxwell Freitas para Empresa Familiares Conceito O que é Bolsa de Valores? O que é uma Ação? Quais os Tipos de Ações? Como comprar um Ação? Minha Estratégia

Leia mais

HÁ LUZ NO FIM DO TÚNEL. Fonte: Ágora Corretora de Valores e Positivo Informática

HÁ LUZ NO FIM DO TÚNEL. Fonte: Ágora Corretora de Valores e Positivo Informática 10/04/08 POSITIVO INFORMÁTICA COMPRA A LONGO PRAZO REVISÃO DE ESTIMATIVAS Preço (POSI3): R$ 19,65/Ação ON Preço Alvo (Dez/08): R$ 38,00/Ação ON Upside: 93,4% Highlights HÁ LUZ NO FIM DO TÚNEL Revisamos

Leia mais

WebServices. Versão < 1.0 > < 22/07/2010 > AGO 1-11

WebServices. Versão < 1.0 > < 22/07/2010 > AGO 1-11 Magliano Versão < 1.0 > < 22/07/2010 > AGO 1-11 SUMÁRIO 1. WS_Magliano... 3 1.1. Acoes... 4 1.2. Cambio... 5 1.3. Indicadores... 6 1.4. Indices... 7 1.5. Moedas... 8 1.6. PesquisaCotacao... 9 1.7. Ticker...

Leia mais

LANÇAMENTO DE NOVOS ÍNDICES. Lançamento de novos índices

LANÇAMENTO DE NOVOS ÍNDICES. Lançamento de novos índices Lançamento de novos índices Os novos Índices Índice BM&FBOVESPA Imobiliário Nome de Pregão: IMOBILIARIO Código: IMOB Índice BM&FBOVESPA de Consumo Nome de Pregão: ICONSUMO Código: ICON Razões do Lançamento

Leia mais

INFORME AOS INVESTIDORES 2T14

INFORME AOS INVESTIDORES 2T14 INFORME AOS INVESTIDORES 2T14 São Paulo, 14 de agosto de 2014 A BRADESPAR [BM&FBOVESPA: BRAP3 (ON), BRAP4 (PN); LATIBEX: XBRPO (ON), XBRPP (PN)] anuncia os resultados referentes ao 2T14. Estrutura dos

Leia mais

e$tratégia acionária p a r a v e n c e r n a bolsa de valores Rivadavila S. Malheiros Novatec

e$tratégia acionária p a r a v e n c e r n a bolsa de valores Rivadavila S. Malheiros Novatec e$tratégia acionária p a r a v e n c e r n a bolsa de valores Rivadavila S. Malheiros Novatec capítulo 1 Mercado de ações na bovespa 1.1 Mercado de ações Tudo começa com uma grande idéia que se transforma

Leia mais

Demonstrações Financeiras

Demonstrações Financeiras Demonstrações Financeiras Banrisul Ibovespa Regimes Próprios Fundo de Investimento em Ações (Administrado pelo Banco do Estado do Rio Grande do Sul S.A. - Período de 01 de abril de 2011 (data início das

Leia mais

Novo Mercado: Gestão de Propriedades e Abertura de Capital

Novo Mercado: Gestão de Propriedades e Abertura de Capital Novo Mercado: Gestão de Propriedades e Abertura de Capital 2 Crescimento do Agronegócio Brasileiro Fluxo de caixa/custos Evolução da Gestão Vendas Futuras 90/00 Evolução de Comercialização Produtividade

Leia mais

28/11/2014 RETORNO TOTAL AOACIONISTA

28/11/2014 RETORNO TOTAL AOACIONISTA RETORNO TOTAL AOACIONISTA 28/11/2014 RIO DE JANEIRO : Praça Pio X, 55 11º andar Tel.: 21 2142-2100 / 21 2142-2121 SÃO PAULO : Rua Líbero Badaró, 425-16º andar - São Paulo - SP - Tel.: 11 2928-6000 / 11

Leia mais

Ishares BM&F Bovespa Small Cap Fundo de Índice CNPJ nº 10.406.600/0001-08

Ishares BM&F Bovespa Small Cap Fundo de Índice CNPJ nº 10.406.600/0001-08 Ishares BM&F Bovespa Small Cap Fundo de Índice CNPJ nº 10.406.600/0001-08 (Administrado pela Citibank Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A.) (CNPJ nº 33.868.597/0001-40) Demonstrações Financeiras

Leia mais

Perspectivas Setoriais

Perspectivas Setoriais Banrisul S.A. Corretora de Valores Mobiliários e Câmbio Quick Highlights 2012 Quick Highlights Os quick highlights são relatórios rápidos com informações sucintas elaboradas pelos analistas da Banrisul

Leia mais

I - o modelo de gestão a ser adotado e, se for o caso, os critérios para a contratação de pessoas jurídicas autorizadas ou credenciadas nos termos da

I - o modelo de gestão a ser adotado e, se for o caso, os critérios para a contratação de pessoas jurídicas autorizadas ou credenciadas nos termos da RESOLUCAO 3.506 Dispõe sobre as aplicações dos recursos dos regimes próprios de previdência social instituídos pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios. O BANCO CENTRAL DO BRASIL, na forma do

Leia mais

Mercados Futuros (BM&F)

Mercados Futuros (BM&F) Neste segmento de mercado se negociam contratos e minicontratos futuros de ativos financeiros ou commodities. Ou seja, é a negociação de um produto que ainda não existe no mercado, por um preço predeterminado

Leia mais

Evidências do processo de descoberta de preços de ADRs de empresas brasileiras

Evidências do processo de descoberta de preços de ADRs de empresas brasileiras III Fórum Baiano de Economia Aplicada 2014 Evidências do processo de descoberta de preços de ADRs de empresas brasileiras R. Ballini, Rodrigo L. F. Silveira, L. Maciel Instituto de Economia, Universidade

Leia mais

Demonstrações Financeiras Referentes ao Exercício Findo em 31 de Março de 2015 e Relatório dos Auditores Independentes

Demonstrações Financeiras Referentes ao Exercício Findo em 31 de Março de 2015 e Relatório dos Auditores Independentes CNPJ nº 10.406.511/0001-61 (Administrado pela Citibank Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A.) (CNPJ nº 33.868.597/0001-40) Demonstrações Financeiras Referentes ao Exercício Findo em 31 de

Leia mais

Carbon Disclosure Project - SCLC Supply Chain Leadership Collaboration

Carbon Disclosure Project - SCLC Supply Chain Leadership Collaboration Carbon Disclosure Project - SCLC Supply Chain Leadership Collaboration SABESP, São Paulo, 12 de novembro de 2008 1 Contexto empresarial Impactos financeiros e vantagem competitiva: GOVERNANÇA CLIMÁTICA

Leia mais

ABC DO INVESTIDOR. Título em que os direitos (dividendos, bonificação e subscrição) ainda não foram exercidos.

ABC DO INVESTIDOR. Título em que os direitos (dividendos, bonificação e subscrição) ainda não foram exercidos. ABC DO INVESTIDOR Ação Título negociável, que representa a parcela do capital de uma companhia. Ação Cheia (com) Título em que os direitos (dividendos, bonificação e subscrição) ainda não foram exercidos.

Leia mais

Código Brasileiro de Governança Corporativa pratique ou explique ICVM 586/2017 Primeiros Informes entregues. Novembro 2018

Código Brasileiro de Governança Corporativa pratique ou explique ICVM 586/2017 Primeiros Informes entregues. Novembro 2018 Código Brasileiro de Governança Corporativa pratique ou explique ICVM 586/2017 Primeiros Informes entregues Novembro 2018 Visão Geral 3 Visão Geral Instrução CVM nº 586, que obriga as companhias abertas

Leia mais

ANÁLISE DO PERFIL DE INVESTIMENTO SOCIAL: UM ESTUDO DAS CEM MAIORES EMPRESAS DE CAPITAL ABERTO NO BRASIL NO ANO DE 2009.

ANÁLISE DO PERFIL DE INVESTIMENTO SOCIAL: UM ESTUDO DAS CEM MAIORES EMPRESAS DE CAPITAL ABERTO NO BRASIL NO ANO DE 2009. ANÁLISE DO PERFIL DE INVESTIMENTO SOCIAL: UM ESTUDO DAS CEM MAIORES EMPRESAS DE CAPITAL ABERTO NO BRASIL NO ANO DE 2009. Maria Carolina Domingues Franco 1 ; Michel Mott Machado 2 ; Ricardo Trovão 3 Estudante

Leia mais

Demonstrativo de Investimentos - Plano de Benefícios PREVI FUTURO Relação dos Investimentos

Demonstrativo de Investimentos - Plano de Benefícios PREVI FUTURO Relação dos Investimentos - Plano de Benefícios PREVI FUTURO Relação dos Investimentos Dezembro de 2015 RECURSOS 6.671.202.785,78 100,00 FUNDOS DE INVESTIMENTO (GESTÃO TERCEIRIZADA) 2.760.299.045,88 41,37 FUNDOS DE INVESTIMENTO

Leia mais

Nível 2. Governança Corporativa

Nível 2. Governança Corporativa Nível 2 Governança Corporativa Apresentação Implantados em dezembro de 2000 pela antiga Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA), o Novo Mercado e os Níveis Diferenciados de Governança Corporativa Nível

Leia mais

Art. 1º Alterar o art. 10 do Regulamento anexo à Resolução 3.308, de 31 de agosto de 2005, que passa a vigorar com a seguinte redação:

Art. 1º Alterar o art. 10 do Regulamento anexo à Resolução 3.308, de 31 de agosto de 2005, que passa a vigorar com a seguinte redação: RESOLUCAO 3.358 --------------- Altera o Regulamento anexo à Resolução 3.308, de 2005, que dispõe sobre a aplicação dos recursos das reservas, das provisões e dos fundos das sociedades seguradoras, das

Leia mais

BM&FBOVESPA divulga balanço de operações de novembro de 2010. Empréstimos de ações têm recorde de volume financeiro

BM&FBOVESPA divulga balanço de operações de novembro de 2010. Empréstimos de ações têm recorde de volume financeiro BM&FBOVESPA divulga balanço de operações de novembro de 2010 Empréstimos de ações têm recorde de volume financeiro Total de negócios com ETFs passa de 17,9 mil para 25,6 mil Futuro de juro (DI) totaliza

Leia mais

Virtus Disseminando Conhecimento

Virtus Disseminando Conhecimento Virtus Disseminando Conhecimento www.virtus-dc.com.br 8º Convenção de Contabilidade do Estado de Mato Grosso A importância e o impacto das IFRS no Brasil 29 de setembro de 2.011 Edmir Lopes de Carvalho

Leia mais

Derivativos de Balcão. Opções Flexíveis

Derivativos de Balcão. Opções Flexíveis Derivativos de Balcão Opções Flexíveis Opções Flexíveis Proteção contra a volatilidade de preços O produto Opção flexível é um contrato em que o titular tem direito, mas não obrigação, de comprar (ou vender)

Leia mais

ANÁLISE SETORIAL 2008 COMPANHIAS ABERTAS

ANÁLISE SETORIAL 2008 COMPANHIAS ABERTAS ANÁLISE SETORIAL 2008 COMPANHIAS ABERTAS 36 SETORES ANALISADOS: (1) aço, (2) água e esgoto, (3) alimentos e bebidas, (4) autopeças, (5) calçados, (6) cimentos e agregados, (7) comércio em geral, (8) concessionária

Leia mais

CONTRATOS DERIVATIVOS. Opções sobre Futuro BVMF de Standard & Poor s (S&P 500)

CONTRATOS DERIVATIVOS. Opções sobre Futuro BVMF de Standard & Poor s (S&P 500) CONTRATOS DERIVATIVOS Opções sobre Futuro BVMF de Standard & Poor s (S&P 500) Opções sobre Futuro de S&P 500 Diversifique o seu portfólio com derivativos que possuem exposição no mercado financeiro internacional

Leia mais

Renda Fixa Debêntures. Renda Fixa. Debênture

Renda Fixa Debêntures. Renda Fixa. Debênture Renda Fixa Debênture O produto A debênture é um investimento em renda fixa. Trata-se de um título de dívida que gera um direito de crédito ao investidor. Ou seja, o mesmo terá direito a receber uma remuneração

Leia mais

Relatório de Atividades 2008 APIMEC RIO

Relatório de Atividades 2008 APIMEC RIO Presidência 01/09 Rio de Janeiro, 06 de fevereiro de 2009 Prezados Senhores, Estamos felizes em poder divulgar o balanço das atividades da realizadas durante 2008. Assim, temos o prazer de informar que

Leia mais

Operações com derivativos (item 7 do edital BB)

Operações com derivativos (item 7 do edital BB) Operações com derivativos (item 7 do edital BB) Prof.Nelson Guerra set / 2012 INTRODUÇÃO Os preços gerais das mercadorias agrícolas, das taxas de juros e do câmbio têm-se mostrado altamente instável no

Leia mais

ANÁLISE DE RISCO DERIVATIVOS. Prof.ª Me. Cláudia Bomfá Caldas 6/11/2012. Fundamentos de Risco e Retorno Derivativos: tipos, participantes e mercados.

ANÁLISE DE RISCO DERIVATIVOS. Prof.ª Me. Cláudia Bomfá Caldas 6/11/2012. Fundamentos de Risco e Retorno Derivativos: tipos, participantes e mercados. ANÁLISE DE RISCO E DERIVATIVOS Prof.ª Me. Cláudia Bomfá Caldas 09.11.2012 OBJETIVOS DA AULA Fundamentos de Risco e Retorno Derivativos: tipos, participantes e mercados. 1 Relembrando a aula de VAR... O

Leia mais

Monitor Mercantil - Free float de fato ou de direito

Monitor Mercantil - Free float de fato ou de direito Página 1 de 5 Notícias Colunas Cotações Assinatura Publicidade Gráfica A Empresa Rio de Janeiro São Paulo CONJUNTURA 27/05/2010-17:05 Free float de fato ou de direito Para Fernando Galdi, importância do

Leia mais

INSTRUÇÃO CVM Nº 549, DE 24 DE JUNHO DE 2014

INSTRUÇÃO CVM Nº 549, DE 24 DE JUNHO DE 2014 Altera a Instrução CVM nº 409, de 18 de agosto de 2004, que dispõe sobre a constituição, a administração, o funcionamento e a divulgação de informações dos fundos de investimento. O PRESIDENTE DA COMISSÃO

Leia mais

Quinta-feira 05 de Março de 2015. DESTAQUES

Quinta-feira 05 de Março de 2015. DESTAQUES DESTAQUES Bovespa cai por medo sobre efeito político em ações fiscais Copom aumenta juros para 12,75% Prejuízo da Minerva aumenta para R$312 mi no 4º tri Suzano eleva prejuízo, mas tem lucro operacional

Leia mais

Diretoria de Agronegócios

Diretoria de Agronegócios Proteção de Preços no Mercado Agropecuário Renato Barreto Riscos da atividade agropecuária Climáticos e/ou intempéries Preço Crédito... Mitigadores de Risco de Preço Risco: Oscilação nos preços das mercadorias

Leia mais

Relatório de Atividades 2009 APIMEC RIO

Relatório de Atividades 2009 APIMEC RIO Presidência 01/10 Rio de Janeiro, 06 de fevereiro de 2010 Prezados Senhores, Estamos felizes em poder divulgar o balanço das atividades da APIMEC RIO realizadas durante o ano de 2009. Temos a satisfação

Leia mais

Apostila Mercado de Capitais Uninove. Parte XI Os Derivativos

Apostila Mercado de Capitais Uninove. Parte XI Os Derivativos Apostila Mercado de Capitais Uninove Parte XI Os Derivativos 1 Fundamentos dos Derivativos 2 O que são Derivativos? Os Instrumentos financeiros: Um instrumento financeiro é qualquer contrato que dá origem

Leia mais

Conheça mais sobre dividendos, direitos de subscrição e bonificações clicando aqui.

Conheça mais sobre dividendos, direitos de subscrição e bonificações clicando aqui. Fonte: CVM O que é uma Ação? Ação é a menor parcela do capital social das companhias ou sociedades anônimas. É, portanto, um título patrimonial e, como tal, concede aos seus titulares, os acionistas, todos

Leia mais

50 IPOs: Bodas de Ouro do Mercado de Capitais brasileiro

50 IPOs: Bodas de Ouro do Mercado de Capitais brasileiro 50 IPOs: Bodas de Ouro do Mercado de Capitais o Abertura de Capital o Pessoas Físicas e Estrangeiros o Valorização no 1º Dia o Os Valores das Empresas: Múltiplos de Receita, EBITDA e Lucro Líquido o Riscos

Leia mais

Renda Variável ETF de Ações. Renda Variável. ETF de Ações

Renda Variável ETF de Ações. Renda Variável. ETF de Ações Renda Variável O produto O, também conhecido como Exchange Traded Fund (ETF), é um fundo de índice, considerado investimento em renda variável. O produto representa uma comunhão de recursos destinados

Leia mais

Demonstrativo de Investimentos Plano de Benefícios PREVI FUTURO Relação dos Investimentos

Demonstrativo de Investimentos Plano de Benefícios PREVI FUTURO Relação dos Investimentos DEMONSTRATIVO DE INVESTIMENTOS 17 Demonstrativo de Investimentos Plano de Benefícios PREVI FUTURO Relação dos Investimentos Dezembro de 2016 RECURSOS 9.260.455.641,84 100,00 FUNDOS DE INVESTIMENTOS (GESTÃO

Leia mais

Contato RI. Teleconferência de Resultados do 2T06

Contato RI. Teleconferência de Resultados do 2T06 29 de Agosto de 2006 - GP Investments, Ltd ( GP Investments ou Companhia ) [BOVESPA: GPIV11], um dos líderes no mercado de private equity no Brasil anuncia um lucro líquido de US$4,9 milhões e receitas

Leia mais

Boletim. Mercado de Capitais. Captação via mercado de capitais atinge recorde histórico em 2010. Destaque do Mês. Mercado de Capitais 1 em Números

Boletim. Mercado de Capitais. Captação via mercado de capitais atinge recorde histórico em 2010. Destaque do Mês. Mercado de Capitais 1 em Números Mercado de Capitais Boletim Ano V Nº 55 Dezembro/20 Captação via mercado de capitais atinge recorde histórico em 20 Mercado de Capitais em Números RENDA FIXA Mercado Doméstico R$ milhões Em 20 Em Nov Nº

Leia mais

Assunto: Derivativos Prof. Ms Keilla Lopes

Assunto: Derivativos Prof. Ms Keilla Lopes Assunto: Derivativos Prof. Ms Keilla Lopes Graduada em Administração pela UEFS Especialista em Gestão Empresarial pela UEFS Mestre em Administração pela UFBA Assunto: DERIVATIVOS Objetivos da aula: Conceito

Leia mais

Unidade IV. Mercado Financeiro e de Capitais. Prof. Maurício Felippe Manzalli

Unidade IV. Mercado Financeiro e de Capitais. Prof. Maurício Felippe Manzalli Unidade IV Mercado Financeiro e de Capitais Prof. Maurício Felippe Manzalli Mercados Financeiros - Resumo encontro anterior Sistema Financeiro Nacional Órgãos, entidades e operadoras Estrutura do Sistema

Leia mais

Janeiro Fevereiro Março Abril. Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

Janeiro Fevereiro Março Abril. Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Como especular com contratos de dólar futuro Assim como as opções, o contrato futuro de dólar é um derivativo. No caso do contrato de dólar negociamos, através da Bolsa, contratos futuros da moeda americana

Leia mais

Durante o semestre findo em 30 de Junho de 2010, o movimento no capital do OIC foi o seguinte:

Durante o semestre findo em 30 de Junho de 2010, o movimento no capital do OIC foi o seguinte: INTRODUÇÃO A constituição do BPI Brasil Fundo de Investimento Aberto Flexível (OIC) foi autorizada por deliberação do Conselho Directivo da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários de 21 de Outubro de

Leia mais

BB ETF S&P DIVIDENDOS BRASIL FUNDO DE ÍNDICE

BB ETF S&P DIVIDENDOS BRASIL FUNDO DE ÍNDICE (Administrado pela BB Gestão de Recursos - Distribuidora de Títulos e Valores DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS REFERENTES AO PERÍODO DE 28 DE NOVEMBRO DE 2014 (DATA DE INÍCIO DAS OPERAÇÕES) A 31 DE MARÇO DE 2015

Leia mais

CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA CONCEITOS PARA REVISÃO

CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA CONCEITOS PARA REVISÃO CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA CONCEITOS PARA REVISÃO Este capítulo introduz vários conceitos novos que serão usados através do texto. Duas idéias deverão ser mantidas em mente enquanto

Leia mais

Divulgação de Resultados 3T15

Divulgação de Resultados 3T15 São Paulo - SP, 4 de Novembro de 2015. A Tarpon Investimentos S.A. ( Tarpon ou Companhia ), por meio de suas subsidiárias, realiza a gestão de fundos e carteiras de investimentos em bolsa e private equity

Leia mais

No Mercado de Renda Variável, as Operações registradas no Megabolsa são passíveis de Aceitação pela CBLC.

No Mercado de Renda Variável, as Operações registradas no Megabolsa são passíveis de Aceitação pela CBLC. A N E X O I I - C R I T É R I O S D E A C E I T A Ç Ã O D E O P E R A Ç Õ E S Os critérios de Aceitação de Operações pela CBLC referem-se, direta ou indiretamente, às regras e parâmetros de fechamento

Leia mais

Novo Mercado e o processo de abertura de capital. Wang Jiang Horng Gerente de Desenvolvimento de Empresas Bolsa de Valores de São Paulo

Novo Mercado e o processo de abertura de capital. Wang Jiang Horng Gerente de Desenvolvimento de Empresas Bolsa de Valores de São Paulo Novo Mercado e o processo de abertura de capital Wang Jiang Horng Gerente de Desenvolvimento de Empresas Bolsa de Valores de São Paulo BOVESPA BOVESPA Fundada em 1890 Único centro de negociação de ações

Leia mais

O valor de ser sustentável

O valor de ser sustentável Visão Sustentável O valor de ser sustentável Os investimentos socialmente responsáveis vêm ganhando espaço mundialmente. No Brasil, há fundos de ações com foco em sustentabilidade, além do ISE Criselli

Leia mais

O efeito da rentabilidade...

O efeito da rentabilidade... O efeito da rentabilidade... A importância da variável taxa: R$ 500 reais mensais, por 25 anos 0,80% 1,17% 1,53% 1,88% 2,21% 10% 15% 20% 25% 30% 10% aa 15% aa 20% aa 25% aa 30% aa Ano 0 R$ 0 R$ 0 R$ 0

Leia mais

As ações, em sua maioria, são negociadas a partir de códigos formados através de letras e números:

As ações, em sua maioria, são negociadas a partir de códigos formados através de letras e números: Como funciona o mercado de ações Conceitualmente, uma ação é um pedaço de uma empresa, ou seja, comprar uma ação significa ser sócio de uma companhia. No Brasil, as ações de empresas de capital aberto

Leia mais

ENTREVISTA: FELIPE MIRANDA, DA EMPIRICUS, FAZ PROJEÇÕES PARA 2016. por OSCAR MALVESSI e SAMY DANA EM PAUTA RECEITA PARA TIRAR O BRASIL DA CRISE:

ENTREVISTA: FELIPE MIRANDA, DA EMPIRICUS, FAZ PROJEÇÕES PARA 2016. por OSCAR MALVESSI e SAMY DANA EM PAUTA RECEITA PARA TIRAR O BRASIL DA CRISE: ENTREVISTA: FELIPE MIRANDA, DA EMPIRICUS, FAZ PROJEÇÕES PARA 2016 RI por OSCAR MALVESSI e SAMY DANA RELAÇÕES COM INVESTIDORES O DILEMA DA LIQUIDEZ DE CAIXA EM PAUTA RECEITA PARA TIRAR O BRASIL DA CRISE:

Leia mais

SÉRIE IPO s: TUDO O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE ABERTURA DE CAPITAL. Parte 2: A Valorização das Ações

SÉRIE IPO s: TUDO O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE ABERTURA DE CAPITAL. Parte 2: A Valorização das Ações SÉRIE IPO s: TUDO O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE ABERTURA DE CAPITAL Parte 2: A Valorização das Ações o A valorização das ações no 1º dia o A valorização dos IPO s x A valorização do o Como as ações vão

Leia mais

009/2013. Prezados participantes e assistidos,

009/2013. Prezados participantes e assistidos, 009/2013 Prezados participantes e assistidos, Temos recebido algumas mensagens, pelas quais os participantes têm demonstrado as suas justas preocupações, diante do noticiário apocalíptico da mídia em geral,

Leia mais

ADR (American Depositary Receipt): forma de captação de recursos próprios por empresas locais no mercado dos EUA IDR (International DR): captação de

ADR (American Depositary Receipt): forma de captação de recursos próprios por empresas locais no mercado dos EUA IDR (International DR): captação de ADR (American Depositary Receipt): forma de captação de recursos próprios por empresas locais no mercado dos EUA IDR (International DR): captação de recursos próprios em outros países GDR (Global DR):

Leia mais

AS OPERAÇÕES DE DERIVATIVOS NO MERCADO DE BALCÃO

AS OPERAÇÕES DE DERIVATIVOS NO MERCADO DE BALCÃO REVISTA JURÍDICA CONSULEX ONLINE Conjuntura Adriana Maria Gödel Stuber e Walter Douglas Stuber Adriana Maria Gödel Stuber é Sócia de Stuber Advogados Associados. Mestra em Direito das Relações Sociais

Leia mais

O ÍNDICE I) CARACTERÍSTICAS GERAIS

O ÍNDICE I) CARACTERÍSTICAS GERAIS O ÍNDICE I) CARACTERÍSTICAS GERAIS O Índice Carbono Eficiente (ICO2) Brasil, registrado sob o código ISIN BRECOOCTF008, é um índice de mercado que mede o retorno de um investimento em uma carteira teórica

Leia mais

BETAPART PARTICIPAÇÕES S.A. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E DE 2013. Página 1 de 16

BETAPART PARTICIPAÇÕES S.A. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E DE 2013. Página 1 de 16 BETAPART PARTICIPAÇÕES S.A. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E DE 2013 Página 1 de 16 BETAPART PARTICIPAÇÕES S.A. Demonstrações Contábeis Em 31 de Dezembro de 2014 e de 2013 Conteúdo Relatório

Leia mais

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SANTANDER ESTRUTURADO BOLSA EUROPEIA 3 MULTIMERCADO 11.714.787/0001-70 Informações referentes a Maio de 2016

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SANTANDER ESTRUTURADO BOLSA EUROPEIA 3 MULTIMERCADO 11.714.787/0001-70 Informações referentes a Maio de 2016 LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SANTANDER ESTRUTURADO BOLSA EUROPEIA 3 MULTIMERCADO 11.714.787/0001-70 Informações referentes a Maio de 2016 Esta lâmina contém um resumo das informações essenciais

Leia mais

O VALOR DO CONTROLE. Francisco Cavalcante (francisco@fcavalcante.com.br) UP-TO-DATE - Nº 349 O VALOR DO CONTROLE 1

O VALOR DO CONTROLE. Francisco Cavalcante (francisco@fcavalcante.com.br) UP-TO-DATE - Nº 349 O VALOR DO CONTROLE 1 O VALOR DO CONTROLE! Tipos de ações no Brasil! Tag Along! Propriedade e Controle nas empresas brasileiras Francisco Cavalcante (francisco@fcavalcante.com.br) Sócio-Diretor da Cavalcante Associados, empresa

Leia mais

Ao completar 60 anos no mercado de capitais, o Grupo encerra o ano de 2007 com 140 mil acionistas

Ao completar 60 anos no mercado de capitais, o Grupo encerra o ano de 2007 com 140 mil acionistas RELATÓRIO ANUAL GERDAU 27 55 Ao completar 6 anos no mercado de capitais, o Grupo encerra o ano de 27 com 14 mil acionistas O Grupo Gerdau tem proporcionado aos seus 14 mil acionistas rentabilidade com

Leia mais