DINÂMICA DE ESTRUTURAS E AEROELASTICIDADE

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1 DINÂMICA DE ESTRUTURAS E AEROELASTICIDADE Prof. GIL Aerodinâmica Não Estacionária em Aeroelasticidade 1

2 Hierarquia das Equações de dinâmica dos fluidos

3 Aerodinâmica não linear q instável estável transonic flutter dip Navier-Stokes Euler Potencial Completo Transônica peq. Perturbações. Mach Tipicamente são necessários termos não lineares para determinar transonic flutter dip TSD Linearizada TSD clássica (alta frequência) Lifting Surface (Linear, sub-, supersônico)

4 Hierarquia das Equações em Aerodinâmica Equações de Navier-Stokes (NS) Direct Numerical Simulation (DNS) Large Eddy Simulation (LES) Reynolds-Averaged Navier-Stokes (RANS) Thin-Layer Approximation 4

5 Hierarquia das Equações em Aerodinâmica Direct Numerical Simulation (DNS) Equações de Navier-Stokes (NS) Solução exata das equação de Navier-Stokes, sem nenhuma aproximação por modelos de turbulência Requer muito esforço computacional : escoamento em um aerofólio requer exaflop (1 18 flops) A turbulência contem um grande espectro de vórtices limitada a geometrias simples e baixo Reynolds 5

6 Hierarquia das Equações em Aerodinâmica Equações de Navier-Stokes (NS) Large Eddy Simulation (LES) Passo seguinte de simplificação, partindo de DNS Modela escalas de turbulência mais energéticas Escalas menores aproximadas por sub-malhas Custo computacional bem menor que DNS 6

7 Comparação entre LES e DNS 7

8 Hierarquia das Equações em Aerodinâmica Equações de Navier-Stokes (NS) Efeitos estacionários turbulentos obtidos por média no tempo Esta média no tempo cria mais incógnitas do que equações (fechamento) Os modelos de turbulência permitem o fechamento. Reynolds-Averaged Navier-Stokes (RANS) 8

9 Hierarquia das Equações em Aerodinâmica Navier-Stokes (NS) Equations Apenas as derivadas normais a parede são preservadas nos termos viscosos Thin Layer -> camada fina Reynolds-Averaged Navier-Stokes (RANS) Thin-Layer Approximation 9

10 Hierarquia das Equações em Aerodinâmica Linear Inviscido (placa plana) Não-Linear Inviscido (espessura) + Efeitos viscosos Precisão não melhora quando se compara com experimentos Precisão melhora quando se compara com experimentos Comentário: Os efeitos de espessura e viscosidade se compensam, por este motivo os método lineares ten se mostrado tão eficientes. 1

11 Hierarquia das Equações em Aerodinâmica Não-Linear Inviscido com espessura Os choques tendem a ser mais fortes e mais para trás quando comparados com experimentos Viscous effects A fronteiras de flutter tendem mostrar um transonic dip mais evidente Reduz a força do choque quando comparado com o caso invíscido, move o choque para a frente devido à interação com a camada limite. O transonic dip é atenuado quando comparado com o caso invíscido 11

12 AERODINÂMICA NÃO ESTACIONÁRIA Das equações de Navier-Stokes para a equação potencial linearizada: Escoamentos aerodinâmicos não estacionários são aqueles que ocorrem ao redor de corpos que se movem no tempo, induzindo também um movimento do fluido. Estes movimentos podem ser decompostos como em uma parcela estacionária e uma não estacionaria. A primeira ocorre em torno da forma aerodinâmica do corpo, enquanto que a segunda podem ser consideradas como pequenos movimentos ao redor da condição de estado estacionário, ex., um aerofólio com a corda alinhada com um escoamento não perturbado, oscilando a pequenos movimentos em arfagem. 1

13 O modelo matemático O modelo matemático que descreve o escoamento de um fluido contínuo, considerando a viscosidade, compressibilidade e admitindo condução de calor, em um contexto não estacionário é representado pelas as equações de Navier-Stokes. Estas equações representam o comportamento de um fluido a através da derivada substancial das grandezas que caracterizam o escoamento, tais como da massa, velocidade e sua energia. A derivada substancial representa a variação de uma determinada propriedade de um elemento de fluido no tempo simultaneamente com a variação de sua posição no espaço. A derivada substancial é fisicamente diferente da derivada da propriedade no tempo na forma convencional, pois esta última derivada não leva em conta mudança de posição dos elementos de fluido no espaço. As equações de Navier-Stokes são apresentadas a seguir: Dρ Dt + ρ u= ρ Du Dt = p+ τ ρ DH Dt p = + τ u q t 13

14 Relações constitutivas Desta forma faz-se necessário usar relações constitutivas para resolver o problema. Estas relações constitutivas são para a pressão: ( γ 1) p= ρrt= ei ei= CvT onde, e i é a energia interna, T a temperatura e Cv a calor específico volume constante. A entalpia é relacionada a estas grandezas por: H h 1 u = + = ei+ p ρ+ 1 u As tensões viscosas e o fluxo de calor são dados por: q = K T u u i j τ ij= µ + + µ ( u) δ x j xi 3 ij 14

15 Equações de Euler Prandtl em 194 concluiu que para número de Reynolds suficientemente grandes, os efeitos importantes relacionados à viscosidade permaneciam confinados em uma camada fina junto ao corpo, ou seja, na camada limite. Esta hipótese é válida para casos onde o comprimento característico dos corpo é bem maior que a espessura desta camada. Desta forma as equações da Navier-Stokes podem ser representadas por uma forma mais simples, onde os efeitos de viscosidade podem ser desconsiderados: Du DH p Dρ ρ = p ρ = + ρ u= Dt Dt t Dt Esta forma é conhecida como as equações de Euler. Os termos de tensões viscosas e de fluxo de calor foram desconsiderados, uma vez que a condutividade térmica é uma função da viscosidade. 15

16 Modelo Isentrópico Assumindo a hipótese que o escoamento é isentrópico, isto é reversível e adiabático, pode-se resolver o sistema de equações que representa este tipo de escoamento apenas considerando as conservação da massa e da quantidade de movimento, mas uma relação entre a pressão e a densidade dada pela cadeia isentrópica: p p = γ ρ ρ γ onde p e ρ são valores de referência para a pressão e densidade respectivamente. Fluido pode ser considerado barotrópico (densidade é função apenas da pressão ou de uma constante), e o sistema de equações agora possui cinco equações escalares e cinco incógnitas, que são as três componentes de velocidade u, v, w, a densidade e a pressão. 16

17 Escoamento Potencial Assume que o escoamento é irrotacional (Teorema de Crocco) Escoamento irrotacional é aquele onde as partículas do fluido não rotacionam em torno de um eixo. A relação matemática -> rotacional do campo de velocidades. Ou seja : u = Para uma determinada função escalar φ, tem-se, que a igualdade: é verdadeira. ( φ) = conclui-se portanto que existe esta função escalar, cujo gradiente representa um campo de velocidades, ou seja, u = φ E esta função é conhecida como o potencial de velocidades. 17 Ver Karamcheti, p 44

18 Potencial de velocidades O potencial de velocidades φ é uma função das coordenadas espaciais, onde cada uma das componentes de velocidade do vetor velocidade total são as derivadas do potencial em cada uma das direções do sistemas de coordenadas: ˆ ˆ ˆ φ u ui vj wk iˆ φ ˆ φ = + + = + j+ kˆ= φ x y z Com a definição do potencial de velocidade pode-se reduzir ainda mais o problema de cinco equações a cinco incógnitas para três equações e três incógnitas. 18

19 Equação de Kelvin Conhecida também como Bernoulli não estacionária. É empregada na dedução de uma equação função do potencial de velocidades. Momentum na forma vetorial: Du Du p u p ρ = p = + ( u ) u= Dt Dt ρ t ρ substituindo : temos: φ t u = φ ( ) + φ φ= p ρ 19

20 Equação do Potencial Completo Para se obter uma equação única em termos do potencial de velocidade, vamos recorrer também a uma transformação da equação da continuidade: Dρ Dt + ρ = ( u) mais o que se obtém da equação de Kelvin e a relação isentrópica que define a velocidade do som: para finalmente obter: dp dρ p = a + = p γ γ ρ ρ ( φ φ) 1 φ φ + ( φ φ) + φ = a t t

21 Linearização da Equação do Potencial Completo I Processo de linearização: assume-se que existe uma solução de estado estacionário assumindo que as derivadas temporais são nulas. 1 ( φ φ) φ φ = a O potencial de velocidade, assim como as pressões e densidade podem ser representados em um contexto de pequenas perturbações em torno de um escoamento não perturbado alinhado com a direção x como: φ ( x, y, z, t) = U x+ φ( x, y, z, t) (,,,) = + (,,,) ( x, y, z, t) = ρ + ρ ( x, y, z, t) p x y z t p p x y z t ρ u x y z t = U i+ φ (,,,) (,,,) = + (,,,) a x y z t a a x y z t 1

22 Linearização da Equação do Potencial Completo II A linearização é realizada com relação às condições de contorno de escoamento não perturbado. Substituindo na equação do potencial completo o potencial de perturbação: φ x, y, z, t = U x+ φ x, y, z, t ( ) ( ) e assumindo uma condição de velocidade do som constante, tem-se em termos do potencial de perturbação, a equação do potencial completo: 1 ( U i ) ( U i φ + φ + φ ) + a t 1 φ U 1 ( U i φ ) U i φ φ φ = a t

23 Equação do Potencial Aerodinâmico Linearizado Excluindo os termos não lineares em termos do potencial de perturbação, a equação do potencial completo é reescrita como: 1 φ φ φ φ U U + + = a t x t x Esta equação é conhecida como a equação do potencial linearizado a pequenas perturbações. velocidade do som local -> velocidade do som do escoamento não perturbado. (O Mach também o será) Escrevendo esta equação em termos do número de Mach do escoamento não perturbado, tem-se ( ) M M 1 M φ φ φ = U t U x t 3

24 Condições de contorno linearizadas Uma relação matemática que permite estabelecer uma condição de contorno também pode ser linearizada da mesma maneira que foi linearizada a equação do potencial completo. Ou seja admite-se que a linearização é feita a partir de uma condição de escoamento não perturbando. Cabe lembrar que esta restrição limita a aplicação a corpos esbeltos ou superfícies de sustentação finas. Para o caso de uma superfície de sustentação fina, assume-se que a superfície da asa pode ser descrita por uma função dada por: (,,,) F= F x y z t w Esta função pode ser decomposta em duas parcelas independentes, a espessura h t e a deformação do plano médio da superfície h m, normalmente designado como plano z=. 4

25 Condições de contorno linearizadas ( ) ( ) ( ) Fw x, y, z, t = z hm x, y, t ± ht x, y, t = Considerando a linearização a partir do escoamento não perturbado o vetor velocidade é dado por: u= U + u i+ vj+ wk ( ) Denotando a soma da parcela referente a espessura com a deformação do plano médio da superfície de sustentação como h, tem-se, ao aplicar na relação da condição de contorno: F F + w u F =, u U + U Fw = t t h h h h= hm± ht U + u v + w= t x y ( ) 5

26 Condições de contorno linearizadas Eliminando os termos não lineares da relação anterior, tem-se a forma final para a condição de contorno linearizada: h t h + U = x w Pode-se notar que as componentes de h podem ser tratadas independentemente. Este fato é importante quando se considera o problema de resposta dinâmica da superfície de sustentação. Assumese que o efeito de espessura é independente to tempo (o perfil de uma asa normalmente não se deforma), ou seja: (,,) = (,,) ± (, ) h x y t h x y t h x y m t 6

27 Condições de contorno linearizadas Outras condições de contorno: Escoamento não perturbado: considera-se que a fronteira externa do domínio de análise está suficientemente longe do corpo. Devemos tomar cuidado com as condições de contorno a jusante, pois existe a região da esteira, onde devemos tomar um cuidado especial. A condição de escoamento não perturbado é intuitiva, veja o exemplo do potencial que emana de uma fonte: φ s = 1 4πr Ou seja, o potencial diminui com o aumento de r. 7

28 Condições de contorno linearizadas Condição de contorno na esteira: Pelo princípio da sustentação estacionária, deve haver viscosidade para haver sustentação; Porém o modelo a ser empregado para a solução dos nossos problemas não estacionários é invíscido e irrotacional; Condição de Kutta: pressupões que não existe salto de pressão e velocidade no ponto que define o bordo de fuga; Teorema Kelvin: se as forças de campo derivam de um potencial, e o fluido for ideal e barotrópico, a circulação de velocidade em torno de um circuito fechado e arbitrário permanece constante ao longo do movimento do fluido O teorema de Kelvin vale para os casos de escoamento compressível e incompressível. Γ= Γ i= 1 i 8

29 Linearização da pressão A solução do problema de valor de contorno, baseado na equação do potencial linearizado, resulta no potencial de velocidade dadas condições de contorno às quais este problema está sujeito. Porém, o que nos interessa é a pressão que age sobre uma superfície de sustentação. A forma de calcular esta pressão será baseada na equação de Kelvin, para que se possa derivar uma expressão linear para a pressão como uma função do potencial de perturbação A partir da relação isentrópica, pode-se relacionar pressão à densidade por uma função explícita: Levando a pressão linearizada dada por: p 9 p φ φ = ρ U + x t p = ρ γ ρ γ

30 O Potencial de aceleração I Lembrando que a pressão relaciona-se ao potencial a pequenas perturbações por uma relação linear: φ φ p= ρ U + ( t U = ρ φ+ φx) t x pode-se: transformar a equação para o potencial aerodinâmico linearizado: βφxx φyy φzz φ xt φ tt a a para: U = ( t+ U x) ( t U x) ( t U x) βρ φ φ ρ xx φ φ ρ yy φ φ zz U 1 ρ( φ t U φ x) ρ( φ t U φ + + x) = a tt xt a β = ( 1 M ) 3

31 O Potencial de aceleração II A última relação foi obtida diferenciando adequadamente a equação do potencial aerodinâmico linearizado no espaço e no tempo. Assim, tem-se: β U 1 p + p + p p p = xx yy zz xt tt a a uma equação para o potencial de pressão. Note que a pressão linearizada é dada por: ( U ) p= ρ φ+ φ ρ = t x Dφ Dt que não deixa de ser a derivada substancial do potencial de velocidade: 31

32 O Potencial de aceleração III Define-se o potencial de aceleração como: p = ( φ ) t+ U φx = ψ ρ ψ= φ + U φ t Vantagens de se empregar o potencial de pressão: simplifica a maneira de estabelecermos condições de contorno, uma vez que não seria mais necessário estabelecer condições de contorno na esteira, uma vez que não há salto de pressão. βψ ψ ψ xx yy zz xt tt a ψ a ψ x U = 3

33 Modelo Aerodinâmico em Aeroelasticidade Caso particular da equação do potencial aerodinâmico linearizado: 1 = U t U x t ( M ) M φ M φ φ U = βφxx φyy φzz φ xt φ tt a a Regime incompressível Mach = : ou φ + φ + φ = Equação de Laplace xx yy zz 33

34 Condições de contorno linearizadas Condição de contorno linearizada: h t h + U = x w Condição de contorno na esteira, somente para potencial de velocidade: Pelo princípio da sustentação estacionária, deve haver viscosidade para haver sustentação; Porém o modelo a ser empregado para a solução dos nossos problemas não estacionários é invíscido e irrotacional; Condição de Kutta: pressupõem que não existe salto de pressão e velocidade no ponto que define o bordo de fuga; Teoremos de Kelvin: formação de uma esteira de vórtices que se forma a partir do BF; circulação total é nula. 34

35 Modelos Clássicos - Escoamento Incompressível Para um primeiro estudo da aerodinâmica não estacionária aplicada a aeroelasticidade, apresenta-se modelos clássicos tais como os modelos de: Theodorsen Wagner Küssner Sears φ + xx φ + yy φ = zz Estes modelos são fundamentados em soluções elementares da equação para o potencial aerodinâmico linearizado, em regime de escoamento incompressível (Mach = ), conhecida também como Equação de Laplace. Referência para estes tópicos: B.A.H., Aeroelasticity 35

36 Modelo de Theodorsen O modelo adequado para o estudo do problema de estabilidade aeroelástica foi desenvolvido por Theodorsen (NACA-Rept. 496) Theodorsen em 1934 apresenta um modelo aerodinâmico não estacionário de uma seção típica realizando movimento harmônico simples, e assumindo regime incompressível. Assumiu tratar o problema empregando singularidades tipo fonte, sumidouros e vórtices elementares, soluções da Equação de Laplace; O efeito de salto de velocidade através de uma placa plana que representa o aerofólio pode ser simulado assumindo uma distribuição de fontes e sumidouros no intradorso e no extradorso do aerofólio; 36

37 Singularidades Revisão das soluções elementares da Equação de Laplace bidimensional, supondo uma singularidade em x 1, z 1 : σ σ Vr =, Vθ =, φs = ln r π r π Γ Γ Vr =, Vθ =, φγ = θ π r π µ cosθ µ sin θ µ cosθ Vr =, V, θ = φ D = π r r π r r π r ( ) ( ) tan r = x x + z z θ 1 1 z z 1 1 = x x1 φ + φ = xx zz Fonte Vórtice Dipolo 37

38 Singularidades distribuídas Fontes e sumidouros dispostas sobre o extradorso e intradorso, respectivamente; E vórtices serão dispostos ao longo da corda e da esteira de forma a simular os efeitos de natureza circulatória, isto é, sustentação. 38

39 Seçao típica com GDL Adotamos um modelo de seção típica com dois graus de liberdade (originalmente Theodorsen adotou 3 GDL): 39

40 Forças aerodinâmicas não estacionárias Emprego da teoria do aerofólio fino; Aproximação de Theodorsen: (Ref: T. Theodorsen, "General Theory of Aerodynamic Instability and the Mechanism of Flutter", NACA TR 496, 1934). Assume superfícies aerodinâmicas como placas planas que oscilam em torno do eixo elástico da seção típica que representa esta superfície de sustentação. Também assume que o escoamento é composto por duas componentes: Não circulatória onde o escoamento pode ser expresso através de fontes e sumidouros; Circulatória a qual está relacionada a vorticidade de uma esteira que se estende do bordo de fuga para o infinito. Para cada componente obteve-se os potenciais de velocidades e calculou-se a pressão através relação para pressão linearizada. E com as pressões os esforços aerodinâmicos. 4

41 Carregamento não circulatório Através do emprego da expressão para a pressão linearizada, : p= ρ ϕ t b b ( ) + V ( ϕ ) pode-se calcular os esforços não circulatórios através da integração das pressões sobre a superfícies de aerofólio: Aplicando a relação acima ao potencial de natureza não circulatória tem-se os esforços integrados resultando em: 41 NC 1 1 NC 1 1 x F b pdx, M b p x a bdx NC = = = πρ + α + α ( ) FNC = b h + V + ba NC ( ) 1 M NC = πρ b Vh + bah + V α b a + α 8

42 Parcela circulatória: Distribuição de vórtices Para satisfazer a condição de Kutta, Theodorsen assumiu uma distribuição de vórtices colado no aerofólio a uma correspondente esteira que parte do bordo de fuga para o infinito. Na figura, Y=Z x o A idéia, a partir deste ponto, parte de um artifício para escrever as forças e momentos devido a vorticidade, ou circulatórios, assumindo uma distribuição vórtices ligados ao aerofólio (bound vortex) e os correspondentes emitidos ao longo da esteira (shed vortex) 4

43 Esforços circulatórios Os passos para obtenção das forças de origem circulatória são similares ao caso não circulatório, integra-se a pressão linearizada que está relacionada ao potencial de velocidades dos vórtices ligados e da esteira para obter os esforços sobre o aerofólio. Como resultado tem-se os esforços circulatórios: ( x, ) γ t dx 1 x 1 πρ Q x + 1 γ ( x, t ) dx 1 x 1 ( ) F = πρv bq = V b C x, t Γ 1 1 M Γ = πρvbq C ( x, t ) a + x 43

44 Função de Theodorsen C é uma função de deficiência de sustentação, que modifica a circulação sobre o aerofólio pela ponderação da velocidade normal induzida Q. C x ( ), t = 1 1 x x x x γ γ 1 x ( ) x ( ), t dx, t dx Provavelmente Theodorsen buscou esta forma de solução para associar estas integrais a funções especiais, tal como foi feito em estudos similares e anteriores aos de Theodorsen, nos quais se buscou soluções analíticas para problemas similares associando a funções de especiais. 44

45 Particularização para o MHS A forma imaginada para se resolver as integrais baseia-se na hipótese de movimento harmônico simples; Desta forma, a função de Theodorsen terá como argumento a frequência reduzida k: ( ) C k x ikx e dx 1 x 1 J1 + iy1 = = x + 1 ikx + + e dx 1 x 1 ( J Y ) i ( Y J ) 1 1 Onde J e Y são funções de Bessel, que também podem ser escritas como funções de Hankel. 45

46 Funções especiais de Bessel Combinação de funções de Bessel de 1 o e o tipo; ( ) C k J + iy 1 1 = = ( ) ( ) ou também de funções de Hankel. ( H ) 1 ( k ) ( ) ( ( ) ) ( ) J + Y + i Y J H k + ih k Forma usualmente apresentada: C ( k ) = F ( k ) + ig( k ) 46

47 Mapeamento complexo Graficamente este função pode ser representada no plano complexo como: 47

48 Parte real e imaginária Parte real e imaginária da função de Theodorsen: 48

49 Aproximação de C(k) Pode-se aproximar a função de Theodorsen por: C k ( ) = ik ik +.3 Esta aproximação fornece um resultado razoável, conforme se pode verificar no gráfico ao lado. ( ) C k = ( H ) 1 ( k ) ( ) ( ( ) + ) ( ) H k ih k 1 49

50 Modelo de Theodorsen ( gdl) Agrupando os termos circulatórios e não circulatórios tem-se: l = b h + V ba + Vb πρv b + + (.5 a ) C ( k ) h + V α + b (. 5 a ) ( ) h + V α + b (.5 a ) πρ α α πρ C k ( ) ( m ) y = πρb bah + Vb.5 a α b a α + α α C() = 1. 1 dcl l = πρv bc ( k = ) Vα l = ρv cα h, h, α, α =. dα caso estacionário; onde: c = b é a corda da seção típica, ρ é a densidade do fluido, e Cl é a derivada de sustentação da seção típica. No caso da placa plana este resultado deve ser π. 5

51 Downwash I Note que : 3 h b c + Vα + b (.5 a) α = w, t = w, t = Q 4 representa uma velocidade normal induzida em um ponto do aerofólio de cota b/, ou seja a 3/4 da corda. Esta relação pode ser verificada empregando a equação que descreve o movimento do aerofólio bem como a relação para o downwash. Note também que sentido é oposto ao do movimento induzido pelo aerofólio: x w ( x, t ) = h Vα b a b α 51

52 Adimensionalizando Theodorsen O passo seguinte será o preparo da solução de Theodorsen para resolvermos o problema de flutter, no domínio da frequência de forma que possamos resolver um problema de autovalor, de acordo com o critério de estabilidade de Euler; Adimensionalizando baseado na semi-corda de referência 3 h V h V l = πρb + α a α + πρvb C ( k ) + α + (.5 a) α b b b b 4 h V ( ) ( m ) y = πρb a + a α + a α + b b 3 h V + πρvb (.5 + a ) C ( k ) + α + (.5 a ) α b b 5

53 Forma Matricial I 4 4 πρb πρb a h l = lnc + lc l l b ncb lcb = { P} = b m y = mnc + mc m m nc m c y πρb a πρb a α Mnc 4 V 3 3 b 1 πρ b h πρvb C ( k ) πρvb C ( k ) a + h b + b + 4 V πρb a α πρvb a C ( k ) πρvb a C ( k ) a α + + b Bnc Bc 3 V πρvb C ( k ) b h + b 3 1 V πρvb a + C ( k ) α b Kc Rearranjando os termos para se obter uma representação matricial... 53

54 Forma Matricial II π π a h π l b h 4 4 V ρb 1 b b ρ = + 1 b m y π a π a b π a + 8 α α Mnc Bnc 4 + ρb 1 π π a V h π h C ( k ) 4 V b ρb C ( k ) + 1 b b b π a π a + π a + a α + α Kc Bc 54

55 Forma Matricial III h h h l b 4 4 V 4 V = ρb [ M nc ] b + ρb ([ Bnc ] + C ( k )[ Bc ]) b + ρb C ( k )[ K c ] b m y b b α [M nc ] é a matriz de massa aparente, de natureza não circulatória. Representa a inércia referente ao efeito de bombeamento do fluido ao redor do aerofólio. Independe a velocidade do escoamento V o. [B nc ] é a matriz de amortecimento aerodinâmico de natureza não circulatória, depende de V o e representa uma resistência ao movimento do aerofólio imerso no fluido.promove um acoplamento desestabilizante associado à combinação entre a velocidade do escoamento não perturbado e a velocidade normal ao aerofólio. α α 55

56 Forma Matricial IV h h h l b 4 4 V 4 V = ρb [ M nc ] b + ρb ([ Bnc ] + C ( k )[ Bc ]) b + ρb C ( k )[ K c ] b m y b b α [B c ] é a matriz de amortecimento aerodinâmico de natureza circulatória. Quantifica os efeitos de atraso aerodinâmico induzidos pela circulação distribuída na esteira. Proporcional ao ângulo e ataque efetivo e ponderado pela função de Theodorsen. [K c ] é a matriz de rigidez aerodinâmica. A rigidez (entenda como a sustentação) é exclusivamente de natureza circulatória, e é proporcional aos deslocamentos. É ponderada pela função de Theodorsen que atrasa o carregamento devido a variação de circulação na esteira, induzida pelo próprio movimento do aerofólio. α α 56

57 Forma Matricial V O motivo de se colocar em evidência a razão entre a velocidade e a semicorda deve-se ao fato que o sistema de equações, quando transformado para o domínio da frequência, poderá ser escrito apenas como função da frequência reduzida k. Os coeficientes das matrizes Mnc, Bnc, Bc, e Kc são função exclusivamente da geometria e do coeficiente de sustentação da placa plana = π ; O próximo passo será transformar as equações de Theodorsen para o domínio da frequência; Cl α Esta estratégia é importante quando se quer estudar problemas de estabilidade aeroelástica (flutter), pois pode-se resolver o problema de autovalor associado ao sistema aeroelástico. 57

58 Domínio da frequência Problema: Equações de Theodorsen definidas no domínio do tempo, sendo que a função de Theodorsen possui como argumento a frequência reduzida. Vamos reescrever a equação de Theodorsen para gdl na forma matricial como: h 1 l b b qd = ρv = [ ] + α h h b ([ ] ( )[ ]) + b qd Bnc + C k Bc b + b qdc ( k )[ K c ] b V α α b qd M nc b m y V 58

59 Domínio da Frequência I Assume-se que o movimento é do tipo harmônico simples (MHS) e que os deslocamento lineares e angulares podem ser escritos na forma: h t ( ) i t = h e ω α ( ) α i t Este tipo de movimento está de acordo com o que se assumiu para chegar a função de Theodorsen em termos de funções de Bessel. t = e ω E também é de acordo com a condição de estabilidade neutra, associada ao limite de estabilidade aeroelástica dinâmica, ou seja, o flutter. 59

60 Domínio da Frequência II Uma vez que as equações para os esforços aerodinâmicos não estacionários é linear, pode-se escrever: m t = m e ω ( ) i t l t = l e ω ( ) i t y y Onde os termos com barra são as amplitudes complexas. Assim: h l b iωt b b e = b qd [ M nc ] ω + ([ Bnc ] + C ( k )[ Bc ]) iω + C ( k )[ K c ] b e m y V V α k ik h l b = b qd { [ M nc ] k + ([ Bnc ] + C ( k )[ Bc ]) ik + C ( k )[ K c ]} b m y α iωt 6

61 Coeficientes de Influência l b l 4 h lα h b = πρb ω m y mh m α α l α ( ) ( )( ) i C k ic k.5 a = a m 1 8 k k k = 1 ( ) ic k A matriz na relação, é a matriz de coeficientes de influência da seção típica; Relaciona as "influências" entre os movimentos associados aos graus de liberdade e os esforços atuantes. m h = a + l h k ( )( + a) ic k.5 (.5 ) ( )(.5 + ) ic ( k )(.5 a ) i a C k a α = + a + + k k k k 61

62 Aerodinâmica Aplicada à Aeroelasticidade A proposta é estudar o problema da seção típica com dois graus de liberdade, considerando a teoria aerodinâmica não-estacionária de Theodorsen; Este modelo inclui os efeitos não estacionários importantes, que tem papel fundamental da solução do problema de flutter. l l b l 4 h lα h b = πρb ω m y mh m α α i C ( k ) ic ( k )(.5 a) α = a m 1 8 k k k m h l h = a + = 1 ( ) ic k k ( )( + a) ic k.5 (.5 ) ( )(.5 + ) ic ( k )(.5 a ) i a C k a α = + a + + k k k k 6

63 Flutter do Aerofólio Vimos que a equação do sistema aeroelástico do domínio da frequência ere representada como: [ ] [ ]{ } { } 4 M ω + K x = P πρb ω A ( k ) { x} = { [ ] 4 ( ) M πρb A k ω [ K ]}{ x} + + = Note que já conhecemos as equações de movimento da seção típica (lado esquerdo) e os termos forçantes (lado direito) que podem ser Agrupados em uma equação homogênea (segunda equação) para assim estudar um problema de estabilidade sujeito a variação de parâmetros. 63

64 Análise de flutter A análise de flutter é uma técnica muito especializada que não possui relação com métodos convencionais como Root Locus, Nyquist, entre outros, normalmente empregados para estudar a estabilidade de sistemas dinâmicos. Dentre as técnicas de solução do problema de flutter podemos listar os métodos: Theodorsen (antigo) K P-k G A peculiaridade da solução deve-se a necessidade de se resolver um problema de autovalor, supondo movimento harmônico simples, embora em determinadas condições isto não ocorra. 64

65 Sistema com GDL m mx θ h K h h L + = mxθ I θ θ K T θ M O sinal de L é trocado pois uma sustentação positiva age para cima enquanto que h é positivo para baixo I θ Dividimos por m, massa, r θ = raio de giração = rθ = do aerofólio: m K h L 1 x h θ h m m xθ r + = θ θ K T θ M m m 65

66 Adimensionalizando... 1/b 1/b 1 xθ h / b ω h / b L / mb h xθ r + = θ θ ω r θ M / mb θ θ Assumindo movimento harmônico simples temos: 1 x θ h / b ω h / b L / mb h ω + = xθ rθ θ ω r θ M / mb θ θ 1 x θ h / b ω h / b L / mb h ω + = xθ rθ α ω r α M / mb θ θ Mudamos a notação do grau de liberdade em arfagem de θ para α! 66

67 Carregamento aerodinâmico: Sustentação Usando as relações dos carregamentos aerodinâmicos da formulação de Theodorsen: ( ) ( ) πρ α α πρ α α L = b h + V ba + VbC k h + V + b.5 a No domínio da frequência, e rearranjando alguns termos: 3 h C k = πρb ω 1 ic ( k ) + α a i C ( k ) i a b k k k k h 1 = πρ ω + α + b 3 b Lh Lα a Lh ( ) 67

68 Carregamento aerodinâmico: Momento E o momento: (.5 ) ( 1 8 ) M = πρb bah + Vb a α b + a α + ( ) ( ) ( ) + πρvb.5 + a C k h + Vα + b.5 a α No domínio da frequência: 68

69 Nova notação Smilg e Wasserman (Application of three dimensional flutter theory to aircrfat structures AAF Tech Rept 4798, 194) introduziram a notação onde o carregamento aerodinâmico não estacionário, segundo a formulação de Theodorsen, é escrito com função de coeficientes Lα, Lh, Mα,e Mh. A formulação dos autores acima foi muito utilizada na indústria, e era encontrada na forma de tabelas de coeficientes em função da frequência reduzida. Esta forma de apresentar carregamento aerodinâmico também é apresentada no livro Introdution to the Study of Aircraft Vibration and Flutter, de Scanlan e Rosembaum,

70 Equações Aeroelásticas Igualando o carregamento aerodinâmico às equações do movimento: Com: µ = m πρ b l Notação consistente com de Smilg e Wasserman. 7

71 Associando a parâmetros de similaridade. 1 xθ h / b R h / b Ω + = xθ rθ α r α θ 1 Lh Lα + a Lh Ω h / b = µ α M h a Lh Mα a ( Lα M h ) a Lh R x r ω h θ = x Ω = µ = ω = θ θ rθ = θ b b πρ ω ω θ m b l 71

72 O Método V-g O método V-g, também conhecido como método k é, por sua vez uma técnica mais elaborada de solução do problema da estabilidade aeroelástica. Neste caso, associa-se a equação homogênea: R 1 µ 1 Lh µ xθ Lα + + a Lh Ω h / b Ω = 1 rθ 1 1 α µ xθ M h + + a Lh µ r M a θ α + + ( Lα + M h ) + a L h Ω a uma forma diferente, que permite associa-la a uma problema de autovalor. Este problema de autovalor será função de um parâmetro, a frequência reduzida. 7

73 Método V-g (ou Método K) O método V-g é baseado na solução da mesma equação que representa o sistema aeroelástico apresentada anteriormente: 1 xθ h / b R h / b Ω + = xθ rθ α r α θ 1 Lh Lα + a Lh Ω h / b = µ α M h a Lh M α a ( Lα M h ) a Lh Porém adotando a seguinte forma: h / b h / b K ij = Ω A ij M ij α + α 73

74 Método V-g Onde as matrizes Mij, Kij e Aij são as matrizes de massa, rigidez e aerodinâmica respectivamente, sendo a última, função da frequência reduzida. O método V-g assume que existe um amortecimento artificial g: K ij = ( 1 + ig ) K ij Necessário para se garantir um movimento harmônico simples. Note que a forma do sistema a ser resolvido é de um problema de autovalor similar a um sistema que representa um movimento harmônico simples: h / b h / b K ij = Ω Aij + M ij α α 74

75 Método V-g Entretanto, os coeficientes de Aij são complexos, o que resulta em um problema de autovalor complexo, portanto, os autovalores serão números complexos, cuja parte real representa o amortecimento artificial e a parte imaginária a frequência associada. Quando se assume o amortecimento estrutural g, o sistema é representado por: 1 + ig h / b h / b K ij = A ij + M ij Ω α α 1 + ig = λ Autovalor Ω para uma dada frequência reduzida k=ωb/u. 75

76 Autovalores aeroelásticos O processo de extração dos autovalores é realizado para um conjunto de frequências reduzidas tabeladas, do maior para o menor valor. A i-ésima frequência, ou seja associada à i-ésima frequência reduzida e o correspondente amortecimento artificial são obtidos de: 1 ωi λim =, g = λ ω λ Re θ θ Esta forma de se obter a frequência e o amortecimento a partir do autovalor é associada a hipótese de se assumir que existe um amortecimento artificial, necessário para atender a condição que os autovalores do sistema aeroelástico deverão ser complexos. 76 Re Re ωi 1 1+ ig Ω = =, λ = ω λ Ω

77 Curvas V-g E as curvas que representam a evolução da frequência e amortecimento são representadas graficamente como: Onde a velocidade reduzida é obtida da relação para a frequência reduzida. 77

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