UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO CÂMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E AMBIENTAIS AVALIAÇÃO SILVICULTURAL DE PAU-DE-BALSA
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- Margarida Olivares
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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO CÂMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E AMBIENTAIS AVALIAÇÃO SILVICULTURAL DE PAU-DE-BALSA Julio Cesr Sntin Engenheiro Agrônomo 2018
2 UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO CÂMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E AMBIENTAIS AVALIAÇÃO SILVICULTURAL DE PAU-DE-BALSA Julio Cesr Sntin Orientdor: Prof. Dr. Murel Behling Dissertção presentd o Progrm de Pós- Grdução em Agronomi, omo prte ds exigênis pr otenção do título de Mestre em Agronomi. Áre de onentrção: Solos Agosto de 2018 ii
3 Ddos Internionis de Ctlogção n Fonte. S235 Sntin, Julio Cesr. Avlição silviulturl de pu-de-ls / Julio Cesr Sntin xvi, 68 f. ; 30 m. Orientdor: Murel Behling. Dissertção (mestrdo) - Universidde Federl de Mto Grosso, Instituto de Ciênis Agráris e Amientis, Progrm de Pós-Grdução em Agronomi, Sinop, Inlui iliogrfi. 1. Ohrom pyrmidle. 2. Florests plntds. 3. Potenil mdeireiro. I. Título. Fih tlográfi elord utomtimente de ordo om os ddos forneidos pelo() utor(). Permitid reprodução pril ou totl, desde que itd fonte. iii
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5 DADOS CURRICULARES DO AUTOR Julio Cesr Sntin, nsido em 21 de jneiro de 1975 no muniípio de Cmpins do Sul RS, possui grdução em Agronomi - Esuel de Agriultur de L Región Tropil Húmid (1998), Cost Ri, Améri Centrl. Pós Grdução em Didáti de Ensino Superior pel Assoição Vrzegrndense de Ensino Superior - Fulddes Integrds de Várze Grnde (2003); Pós Grdução em Gestão Empresril pel Fuldde de Ciênis Soiis de Gurntã do Norte - MT, mntid pel União ds Fulddes de Alt Florest (2007); Pós Grdução em Direito Amientl Distâni pel UFMT - Universidde Federl de Mto Grosso (2012), Funionário Efetivo d Prefeitur Muniipl de Gurntã do Norte no rgo de Engenheiro Agrônomo (mrço de 2000), Professor n Fuldde de Ciênis Soiis de Gurntã do Norte - MT (FCSGN) ( e ). Atulmente, oordendor do urso de Tenologi em Agronegóio n FCSGN, onsultor ténio do Progrm Amzôni sem Fogo, Cooperção Brsil/Itáli ( ), Consultor Ténio do Progrm Amzoni Sin Fuego - Bolivi; Cooperção Brsil/Itáli/Bolivi ( ), ministrndo urso sore Alterntivs o Uso do Fogo, om o tem Ténis de Mnejo Integrl d Propriedde Rurl. Atulmente mestrndo em Agronomi, áre de onentrção: Solos, pel UFMT - Universidde Federl de Mto Grosso, Cmpus de Sinop. v
6 EPÍGRAFE O mundo neessit de pessos que onstrum um humnidde mis just e perfeit, onde d um, poss onstruir su própri históri om hrmoni, legri e pz, reonheendo que se d soiedde é fmíli, qul sej su onformção, sempre om s ênçãos do Grnde Arquiteto do Universo, Deus. Que se poss olhr pr s pessos e vê-ls omo pessos, omo irmãos, e se puderem fzer lgo por els, se fçm, sem frquejr. Neessit -se ver mis, não pens olhr, neessit-se ouvir mis, não pens esutr, neessit-se fzer mis, não somente pensr, neessit-se plntr mis e não pens olher. Se queres olher um fruto no seu futuro, deve plntr semente hoje, gor, e regá-l todos os dis Sntin, J. C., vi
7 DEDICATÓRIA A Deus, A minh md e querid fmíli Minh espos: Eliete Juli Sl Sntin Meus filhos: Gustvo Henrique Sl Goto Bruno Griel Sl Sntin...Por todo mor, rinho, poio e onfinç... vii
8 AGRADECIMENTOS A Deus, pelo dom d vid e grç de poder perorrer est minhd n mis perfeit hrmoni, enfrentndo os desfios do otidino. A minh fmíli: minh espos, Eliete Juli, pelo seu mor, ompreensão, dedição dord om minh usêni e pelo seu poio. Meus filhos, Gustvo Henrique e Bruno Griel, pelo mor, rinho e ompreensão em minhs usênis. Ao meu querido sorinho, Romero Sl, pel su olhid e rinho. A todos meus fmilires, pelo poio e motivção. Ao meu orientdor, Murel Behling, pel su vlios orientção, ontriuição, ompreensão e piêni. À Emrp Agrossilvipstoril, pel onfinç em implntr o experimento em Gurntã do Norte e pelo poio ténio, estruturl e finneiro, exeução de tods s tividdes inerente o projeto. Aos funionários e pesquisdores que de lgum form ontriuírm pr esse trlho. À ompensdos São Frniso, ns pessos do Cláudio e Luiz Didomênio, pelo poio finneiro, estruturl e ténio n implntção e exeução do experimento; À Cs de Aolhid Noss Senhor do Crmo Seminário Cvnis, COPROMAB e Sindiflor, pelo poio n exeução dos trlhos do experimento. À prefeitur Muniipl de Gurntã do Norte, pel ompreensão e poio n exeução do experimento, por possiilitr oportunidde de relizr este grnde sonho de fzer o mestrdo. Ao Conselho Nionl de Desenvolvimento Científio e Tenológio (CNPq) pelo porte finneiro n exeução do experimento e outrs tividdes fins. viii
9 Ao progrm de pós-grdução em Agronomi d Universidde Federl de Mto Grosso (UFMT), Câmpus de Sinop e todos seus professores por possiilitrme est oportunidde. Aos estgiários Diego Cmrgo, Jqueline Bento e todos os demis que em lgum momento fizerm prte dest jornd, pelo esforço onstnte, pel jud impresindível. À UNIFAMA (União ds Fulddes de Mto Grosso) - Fuldde de Ciênis Soiis de Gurntã do Norte - olegs professores, direção e lunos, pelo poio inondiionl e ompreensão pels minhs usênis. Ao Dr Engº Agrº Felipe Mour Pontes e o Engº Agr. Sndro Crvin, pelo poio e inentivo. Aos professores Pedro Pulo Borré e Arlete Tvres Buhrdt, revisores do trlho. A todos que de lgum form, ou outr, ontriuírm om minh formção. Meus mis sineros grdeimentos, MUITO OBRIGADO... ix
10 SUMÁRIO RESUMO-... xi ABSTRACT-... xii LISTAS DE FIGURAS...xiii CAPÍTULO 1 Considerções Geris Introdução Revisão de Litertur A árvore e o ultivo do pu-de-ls Potenil mdeireiro do pu-de-ls Referênis Biliográfis... 6 CAPÍTULO 2 O resimento de pu-de-ls é fetdo positivmente pel dução em diferentes espçmentos... 9 RESUMO ABSTRACT Introdução Mteril e métodos Resultdos e disussão Cresimento ds árvores Produção e prtição de iomss ds árvores Atriutos químios do solo os 2,2 nos Conlusões Referênis Biliográfis ANEXOS x
11 AVALIAÇÃO SILVICULTURAL DE PAU-DE-BALSA RESUMO - O ojetivo do presente trlho foi vlir o efeito d dução em diferentes espçmentos sore o resimento e produção ds árvores de povomentos homogêneos de pu-de-ls. O experimento foi implntdo em jneiro de 2011 em Gurntã do Norte, no norte de Mto Grosso, nos espçmentos 2 x 2 m, 3 x 2 m e 3 x 3 m, so qutro níveis de dução, no delinemento loos sulizdos om qutro repetições. O pu-de-ls respondeu positivmente dução, om gnhos de té 100% em função do espçmento e dução. A ltur omeril ds árvores foi definid no primeiro no de resimento e não foi fetd pel dução e espçmento. Os triutos químios do solo que sofrerm lterções, os 2,2 nos, form: ph, Al 3+, m (%), C, Mg, SB e V (%), somente n md superfiil do solo. Os trtmentos om o ph do solo entre 5,8 e 6,2, SB de 5 mol dm -3 e V (%) de 60%, presentrm tmém o mior desenvolvimento ds árvores de pu-de-ls. Plvr-hve: Ohrom pyrmidle, florests plntds, potenil mdeireiro xi
12 BALSA FORESTRY EVALUATION ABSTRACT - The min gol ws to evlute the effet of fertilizer rtes into different plnt popultion on growth nd prodution of ls trees. This study strted in Jnury 2011 in Gurntã do Norte, North of Mto Grosso, Brzil with 2x2 m, 3x2 m, nd 3x3 m plnt distriution tretments nd four fertilizer rtes tretments. The experimentl design ws rndomized loks with four replites. There ws positive result of fertilizer doses with inreses of lmost 100% due to plnt sping nd fertilizer doses. Commeril tree height ws rehed in the first yer nd ws not ffeted y fertilizer pplition or plnt sping. The following soil hemil ttriutes hnged in 2.2 yers: ph, Al 3+, m (%), C, Mg, SB, nd V (%), ut the effet ws oserved only in the upper soil lyer. Tretments with higher soil fertilizer qulity (soil ph, SB nd V (%) out 5.8 to 6.2, 5 mol dm -3 nd 60% respetively) were lso ssoited with higher development of ls plnts. Keywords: Ohrom pyrmidle, plnted forest, woody potentil xii
13 LISTAS DE FIGURAS Figur 1 Croqui do experimento de pu-de-ls em função dos espçmentos de plntio e níveis de dução, em Gurntã do Norte MT Figur 2. Número de árvores (N) de O. pyrmidle em função d idde nos diferentes espçmentos de plntio e níveis de dução, em Gurntã do Norte MT Figur 3. Distriuição de frequêni do diâmetro à ltur do peito (DAP) de O. pyrmidle pr s diferentes iddes dentro de d nível de dução no espçmento 2x2 m, em Gurntã do Norte MT. PD pós-desste Figur 4. Distriuição de frequêni do diâmetro à ltur do peito (DAP) de O. pyrmidle pr s diferentes iddes dentro de d nível de dução no espçmento 3x2 m, em Gurntã do Norte MT. PD pós-desste Figur 5. Distriuição de frequêni do diâmetro à ltur do peito (DAP) de O. pyrmidle pr s diferentes iddes dentro de d nível de dução no espçmento 3x3 m, em Gurntã do Norte MT Figur 6. Cresimento em diâmetro à ltur do peito (DAP) de O. pyrmidle em função d idde nos diferentes espçmentos de plntio e níveis de dução, em Gurntã do Norte MT. Níveis de dução om letrs iguis, em d idde, não diferem entre si (Tukey, 5%) Figur 7. Cresimento em ltur totl (Ht) de O. pyrmidle em função d idde nos diferentes espçmentos de plntio e níveis de dução, em Gurntã do Norte MT. Níveis de dução om letrs iguis, em d idde, não diferem entre si (Tukey, 5%) Figur 8. Cresimento em ltur omeril (HC) de O. pyrmidle em função d idde nos diferentes espçmentos de plntio e níveis de dução, em Gurntã do Norte MT. Níveis de dução om letrs iguis, em d idde, não diferem entre si (Tukey, 5%) Figur 9. Relção entre ltur omeril (H) e ltur totl (Ht) de árvores de O. pyrmidle em função do diâmetro à ltur do peito (DAP) e d idde do povomento, em Gurntã do Norte MT xiii
14 Figur 10. Cresimento em áre sl (AB) de O. pyrmidle em função d idde nos diferentes espçmentos de plntio e níveis de dução, em Gurntã do Norte MT. Níveis de dução om letrs iguis, em d idde, não diferem entre si (Tukey, 5%) Figur 11. Volume de mdeir de O. pyrmidle em função d idde nos diferentes espçmentos de plntio e níveis de dução, em Gurntã do Norte MT. Níveis de dução om letrs iguis, em d idde, não diferem entre si (Tukey, 5%) Figur 12. Densidde do lenho de O. pyrmidle em função d idde nos diferentes espçmentos de plntio e níveis de dução, em Gurntã do Norte MT Figur 13. Volume do trono om s (V) de pu-de-ls em função do nível de dução e d áre útil por árvore, em Gurntã do Norte MT Figur 14. Prtição d iomss de trono (1º e 2º tor), glhos e folhs (kg árvore -1 ) de O. pyrmidle em função nível de dução e do espçmento os 2,5 nos pós o plntio em Gurntã do Norte - MT Figur 15. Prtição d iomss de trono (1º e 2º tor), glhos e folhs (kg árvore -1 ) de O. pyrmidle em função nível de dução e do espçmento os 4,8 nos pós o plntio em Gurntã do Norte - MT Figur 16. Prtição d iomss de trono (1º e 2º tor), glhos e folhs (Mg h -1 ) de O. pyrmidle em função nível de dução e do espçmento os 4,8 nos pós o plntio em Gurntã do Norte - MT Figur 17. Aúmulo de serpilheir de pu-de-ls em função do nível de dução e idde de resimento ds árvores, no espçmento 3x3 m, em Gurntã do Norte MT Figur 18. Índie de ph (H 2 O) no solo em função d profundidde nos diferentes espçmentos de plntio os dois nos de idde, em Gurntã do Norte MT. Letrs diferentes, em d profundidde, indim diferençs entre os níveis de dução (Tukey, 5%). Brrs horizontis em d ponto representm o erro pdrão d médi Figur 19. Teores de lumínio troável (Al 3+ ) no solo em função d profundidde nos diferentes espçmentos de plntio os dois nos de idde, em xiv
15 Gurntã do Norte MT. Letrs diferentes, em d profundidde, indim diferençs entre os níveis de dução (Tukey, 5%). Brrs horizontis em d ponto representm o erro pdrão d médi Figur 20. Sturção por lumínio (m%) no solo em função d profundidde nos diferentes espçmentos de plntio os dois nos de idde, em Gurntã do Norte MT. Letrs diferentes, em d profundidde, indim diferençs entre os níveis de dução (Tukey, 5%). Brrs horizontis em d ponto representm o erro pdrão d médi Figur 21. Teores de nitrogênio (N) no solo em função d profundidde nos diferentes espçmentos de plntio os dois nos de idde, em Gurntã do Norte MT. Letrs diferentes, em d profundidde, indim diferençs entre os níveis de dução (Tukey, 5%). Brrs horizontis em d ponto representm o erro pdrão d médi Figur 22. Teores de fósforo (P) no solo em função d profundidde nos diferentes espçmentos de plntio os dois nos de idde, em Gurntã do Norte MT. Letrs diferentes, em d profundidde, indim diferençs entre os níveis de dução (Tukey, 5%). Brrs horizontis em d ponto representm o erro pdrão d médi Figur 23. Teores de potássio (K) no solo em função d profundidde nos diferentes espçmentos de plntio os dois nos de idde, em Gurntã do Norte MT. Letrs diferentes, em d profundidde, indim diferençs entre os níveis de dução (Tukey, 5%). Brrs horizontis em d ponto representm o erro pdrão d médi Figur 24. Teores de álio (C) no solo em função d profundidde nos diferentes espçmentos de plntio os dois nos de idde, em Gurntã do Norte MT. Letrs diferentes, em d profundidde, indim diferençs entre os níveis de dução (Tukey, 5%). Brrs horizontis em d ponto representm o erro pdrão d médi Figur 25. Teores de mgnésio (Mg) no solo em função d profundidde nos diferentes espçmentos de plntio os dois nos de idde, em Gurntã do Norte MT. Letrs diferentes, em d profundidde, indim diferençs entre os níveis de xv
16 dução (Tukey, 5%). Brrs horizontis em d ponto representm o erro pdrão d médi Figur 26. Teores de mtéri orgâni (MO) no solo em função d profundidde nos diferentes espçmentos de plntio os dois nos de idde, em Gurntã do Norte MT. Letrs diferentes, em d profundidde, indim diferençs entre os níveis de dução (Tukey, 5%). Brrs horizontis em d ponto representm o erro pdrão d médi Figur 27. Níveis de pidde de tro tiôni (CTC) no solo em função d profundidde nos diferentes espçmentos de plntio os dois nos de idde, em Gurntã do Norte MT. Letrs diferentes, em d profundidde, indim diferençs entre os níveis de dução (Tukey, 5%). Brrs horizontis em d ponto representm o erro pdrão d médi Figur 28. Som de ses (SB) no solo em função d profundidde nos diferentes espçmentos de plntio os dois nos de idde, em Gurntã do Norte MT. Letrs diferentes, em d profundidde, indim diferençs entre os níveis de dução (Tukey, 5%). Brrs horizontis em d ponto representm o erro pdrão d médi Figur 29. Sturção por ses (V) no solo em função d profundidde nos diferentes espçmentos de plntio os dois nos de idde, em Gurntã do Norte MT. Letrs diferentes, em d profundidde, indim diferençs entre os níveis de dução (Tukey, 5%). Brrs horizontis em d ponto representm o erro pdrão d médi Figur 30. Teores de oro (B) no solo em função d profundidde nos diferentes espçmentos de plntio os dois nos de idde, em Gurntã do Norte MT. Letrs diferentes, em d profundidde, indim diferençs entre os níveis de dução (Tukey, 5%). Brrs horizontis em d ponto representm o erro pdrão d médi Figur 31. Teores de enxofre (S) no solo em função d profundidde nos diferentes espçmentos de plntio os dois nos de idde, em Gurntã do Norte MT. Brrs horizontis em d ponto representm o erro pdrão d médi xvi
17 CAPÍTULO 1 Considerções Geris 1.1. Introdução A mdeir oriund de reflorestmento onstitui pequen prel do volume omerilizdo internionlmente. A resente demnd mundil por produtos florestis tem levdo o progressivo umento d áre de florests plntds. Contudo, tornm-se d vez mis importntes novos usos dests mdeirs, e volumes mis signifitivos estão sendo registrdos no merdo internionl pr um número reltivmente pequeno de espéies florestis tropiis plntds. A tividde de reflorestmento em Mto Grosso ind é inipiente, represent menos de 0,2% do território estdul. Diverss espéies, inluindo muits ntivs, são plntds em esl produtiv (SHIMIZU; KLEIN; OLIVEIRA, 2007). No momento, lgums espéies florestis omo te, eulipto, pu-de-ls, pinho uino ou priá e stnheir têm despertdo interesse no estdo e existe um forte pelo por prte de produtores, oopertivs e empress pr que mis estudos sejm onduzidos. O pu-de-ls (Ohrom pyrmidle) é onsiderdo um lterntiv pr silviultur no estdo de Mto Grosso, pois possui possiilidde de orte rápido, em torno de três sete nos e om inremento nul. Espéies florestis de rápido resimento omo o pu-de-ls são pontds omo possível lterntiv pr reduzir pressão do desmtmento de áres ntivs ssoido o potenil pr reuperr áres degrdds. No entnto, pouo se onhee sore o mnejo de povomentos homogêneos de pu-de-ls. A doção de diferentes espçmentos iniiis e plição de fertilizntes pode mudr o omportmento do resimento e nteipr o ulmínio ds urvs de inremento de povomentos florestis. Assim, produtividde de florests plntds pode ser onsidervelmente umentd om dução (BALLARD, 1984; BALLONI, 1984; BARROS; NOVAIS; NEVES, 1990; NOVAIS, BARROS e NEVES, 1990) e om doção de espçmentos que permitm o uso dequdo de luz, águ e nutrientes (REIS & REIS, 1993; GOMES, 1994; BERNARDO, 1998). Leles et l. (2011) onsttrm em seus estudos om espéies pioneirs que, pr este grupo, mplição do espçmento onferiu mior resimento em diâmetro o nível do 1
18 solo (DNS) e áre de op. Entretnto, não há estudos sufiientes sore qul seri o melhor espçmento pr o plntio de pu-de-ls. Qundo densidde de árvores é lterd esper-se que outros ftores, lém d limitção espil, interfirm n sorção de nutrientes por meio de modifições ns relções hídris ds árvores e/ou modifições n efiiêni de sorção. A utilizção de densiddes populionis que levem à exustão mis rápid d águ no solo poderá fetr sorção de nutrientes de menor moilidde no solo. Entretnto, ns situções em que s árvores presentem menores txs de trnspirção, esperm-se miores restrições qunto o suprimento de nutrientes de mior moilidde no solo (REIS e BARROS, 1990; LEITE, BARROS e NOVAIS, 1998). O espçmento e dução, lém de estrem reliondos om est produtividde esperd, exerem ppéis fundmentis no esteleimento, n ondução e nos ustos de produção do povomento florestl, um vez que podem influenir tx de resimento ds árvores, onsequentemente mior ou menor sequestro de rono, qulidde d mdeir, idde de orte, em omo, s prátis de implntção, mnejo e olheit (BALLONI, 1984). A relizção de estudos que possm definir os melhores espçmentos e níveis de dução em plntios florestis é de fundmentl importâni pr o desenvolvimento d dei produtiv. Com est expettiv, foi implntdo o experimento de pu-de-ls no muniípio de Gurntã do Norte, MT e prte dos resultdos otidos estão sendo presentdos qui. O trlho está dividido em dois pítulos, no primeiro pítulo são orddos spetos geris e um revisão de litertur sore o ultivo de pu-de-ls reliondos à silviultur e seu potenil mdeireiro, no segundo pítulo fez-se um ordgem reliond à vlição do resimento e spetos nutriionis do pu-de-ls em respost níveis de dução em diferentes espçmentos de plntio. 2
19 1.2. Revisão de Litertur A árvore e o ultivo do pu-de-ls Pertenente à fmíli ds Bomee, populrmente onheido no Brsil omo pu-de-ls (Ohrom pyrmidle) (Cv. Ex Lm.) Ur., é um árvore de tmnho médio grnde, lnçndo lturs de m e de m de diâmetro, om su se ôni, podendo lnçr fuste liner e ilíndrio, livre de glhos em té 15 m, om op mpl, rmifição om divisão meristemáti tripl (trifurção), s lis, inzentd, lentields, lnçndo espessur de té 1,0 m. As folhs são simples, lterns, distriuíds em espirl, de m de omprimento e de m de lrgur, om peíolos longos e olorção no ldo superior verde esuro e inferior verde lro (MENDEZ, 2000; GONZÁLES, 2010). Su infloresêni ontee um vez por no, om um úni flor por xil dos rmos superiores, om pedúnulos longos de m, e 7 9 m de diâmetro, no formto de álie verde stnho, tuulr de mis ou menos 5 m de omprimento, om 5 lóulos de 3,5 m de longitude. A mdeir é leve, podendo vrir su densidde de 0,07 0,15 g/m 3, om um peso espeífio médio de 0,13 g/m 3, de olorção esrnquiçd, podendo hegr mrrom pálido, em tronos de árvores mis velhs (MENDEZ, 2000; GONZÁLES, 2010). No estdo de Mto Grosso, em plntios homogêneos, densidde médi enontrd os 4 nos é 0,195 g/m -3 e os 14 nos é de 0,239 g/m -3 (OLIVEIRA, et l., 2017). É um espéie pioneir típi de osques seundários. Enontr-se, priniplmente em ltitudes ixs, em solos profundos, em eirs de orrentes de águ. A espéie é mis filmente enontrd em regiões tropiis e sutropiis em osques pluviis, podendo ser enontrd em povomentos nturis, ou ultivd. A espéie está mplmente distriuíd, enontrndo-se em tod Améri Tropil, n Índi oidentl (LÓPEZ e MONTERO, 2005), sendo que ns Améris, enontr-se nturlmente desde os 19º N, no sul do Méxio, trvés d Améri Centrl e s Antilhs, té os 20º S d Améri do Sul (MENDEZ, 2000). É um espéie de resimento rápido que pode melhorr o desenvolvimento de florests seundáris, podendo ser utilizd em resturções florestis, omo espéie pioneir, em omo em plntios florestis omeriis om ilos de olheit 3
20 reltivmente urtos omprds om outrs espéies ultivds (VLEUT et l., 2013). O ilo de rotção de povomentos de pu-de-ls em plntios omeris, pode vrir em função ds ondições do lol de ultivo e intensidde de mnejo dotdo. Vem sendo plntd em diversos píses e, em Ppu Nov Guiné o ilo de rotção é de ino nos, n Indonési o ilo é de oito nos, n Cost Ri de 4 6 nos e no Equdor ilos de 6 7 nos são omuns. Independente do pís e d vrição do ilo de orte rso oorrem desstes ns iddes intermediáris de 2 3 nos pós o plntio, desstes que podem ou não ter proveitmento omeril em função d qulidde d mdeir (MIDGLEY et l., 2010). As densiddes de plntios são stnte vrids, tendo plntios de 2x2 m, 3x2 m, 3x3 m, 3x4 m e 4x4 m, dependendo do ojetivo finl d mdeir, ou mesmo finlidde eológi d plntção (EMPAER-MT, 2007). O plntio omeril do pu-de-ls, normlmente se dá medinte o uso de muds produzids em viveiros. O pu-de-ls está entre os grupos de espéies om ixo reesteleimento por sementes om finliddes omeriis, podendo ter seu desenvolvimento fetdo por outrs espéies pioneirs, ontudo, se desenvolve muito em trvés do plntio de muds, om ltur e diâmetro do oleto em desenvolvidos e o estrutur do sistem rdiulr (LUNA e GARZA, 2016). A dequd nutrição é fundmentl pr o desenvolvimento de qulquer espéie vegetl pr relizção de seus proessos metólios de form efiiente, omo fotossíntese. Pr relizção d fotossíntese, o pu-de-ls neessit de um equilírio nutriionl, sendo o nitrogênio (N) e o mgnésio (Mg) fundmentis, e su defiiêni pode fetr signifitivmente o proesso. Porém, onforme Romero et l. (2017), produzir os muds, utilizndo sustrtos em elordos e em nutridos, uxili o esteleimento d ultur, priniplmente om P, que uxili o desenvolvimento d riz e d prte ére (SEABRA et l., 2017; CUNHA et l., 2016), um vez que, defiiêni de P pode estr reliond às perds de estilidde e integridde ds memrns dos tiloides, omprometendo formção de fosfolipídios de memrns (OOSTERHUIS et l., 2008). Em experimento onduzido por Cunh et l. (2016), plnts de pu-de-ls responderm muito em à dução fosftd, 4
21 priniplmente om lt luminosidde em estágios iniiis, período que pode definir o esteleimento d ultur no mpo. Tui et l. (2010), estudndo plição de lário omo ftor de orreção do solo utilizdo no sustrto pr produção de muds de pu-de-ls, onsttrm mior resimento ds muds qundo se utilizou esse insumo. Tmém oservrm que orreção do solo exereu influêni positiv n sorção de C, Mg e S, e om isso, ontriui positivmente no esteleimento e desenvolvimento do plntio, podendo lnçr melhores níveis de produtividde. A ilgem de nutrientes medinte deposição e deomposição d serpilheir é fundmentl pr provisão nutritiv ds espéies florestis, priniplmente pós o desenvolvimento iniil d ultur, que em termos geris, utilizm os nutrientes plidos no plntio e ds reservs do solo. Pr o pu-dels, não é diferente, pois onforme Vinent e Tnner, (2013), deposição e deomposição onstnte de serpilheir pode promover melhor desenvolvimento vegettivo d ultur se equiprd somente à dução om NPK Potenil mdeireiro do pu-de-ls A prinipl propriedde d mdeir de pu-de-ls é relção entre seu peso, extremmente leve, e su lt resistêni à trção lterl e estilidde, sendo est su mior vntgem, e tmém tem qulidde que pode ser filmente esulpid (ROMERO et l., 2017 e GONZÁLES et l., 2010). A mdeir de pu-de-ls normlmente é utilizd pr fzer rtesntos, rinquedos, eromodelismos, omo hps de interiores em onstruções, hps revestids om mteriis sintétios, omo lumínio e outros tipos de mdeirs onde neessitm mior resistêni, omo n onstrução de hélies pr gerdores de energi eólios, omo mteril térmio em âmrs fris, n produção de ompensdos e, mesmo tendo firs urts omo outrs mdeirs mis durs, pode ser utilizd pr frir ppel e elulose (GONZÁLES et l., 2010). Em 2008, o omério glol de produtos de mdeir de pu-de-ls sed o forno e mdeir semi-d foi de m³, vlor estimdo de U$ 71 milhões (MIDGLEY et l., 2010). O Equdor foi o mior exportdor, tingindo quse 90% deste omério e Ppu Nov Guiné 8%, e demis produtores: Colômi, 5
22 Brsil, Venezuel, Cost Ri e Indonési fzendo pequens ontriuições. Os Estdos Unidos (EUA) é o mior merdo do mundo pr produtos de pu-de-ls, 51% em volume e vlor em O Equdor forneeu 94% ds importções dos EUA de pu-de-ls. Enqunto nos EUA o merdo tem sido reltivmente uniforme em termos de volume importdo nos últimos 10 nos, expndirm-se sustnilmente s importções de Chin, Índi e Europ. Segundo PRO ECUADOR (2012) n Chin, o pu-de-ls é utilizdo priniplmente omo mtéri prim n indústri de eromodelismo, insumo pr rtigos de deorção e no desenvolvimento de vigs pr onstrução de turins pr energi eóli, s importções em 2011 hegrm os US$ 28 milhões de dólres Referênis Biliográfis BALLARD, R. Fertiliztion of plnttions. In: BOWEN, G. D.; NAMBIAR, E. K. S. (Eds.) Nutrition of plnttion forests. London: Ademi Press, p , BALLONI, E. A. Efeitos d fertilizção minerl sore o desenvolvimento do Pinus rie Morelet Vr. hmensis (Grise) Brret et Golfri em solo de errdo do Estdo de São Pulo f. Dissertção (Mestrdo em Engenhri Florestl). Esol Superior de Agriultur. Luiz de Queiroz., Piri, BARROS, N. F.; NOVAIS, R. F.; NEVES, J. C. L. Fertilizção e orreção do solo pr o plntio de eulipto. In: BARROS, N. F.; NOVAIS, R. F. (Eds.) Relção solo eulipto. Viços: Folh de Viços, p , BERNARDO, A. L.; REIS, M. G. F.; REIS, G. G.; FIRME, H. D. J. Effet of sping on growth nd iomss distriution in Eulyptus mldulensis, E. pellit nd E. urophyll plnttions in southestern Brzil. Forest Eology nd Mngement, v. 104, n. 1-3, p.1-13, CUNHA, H. F. V.; GONÇALVES, J. F. de C.; SANTOS Jr, U. M. dos.; FERREIRA, M. J.; PEIXOTO, P. H. P. Biomss, tros gsoss e spetos nutriionis de plnts jovens de pu de ls (Ohrom pyrmidle (Cv. Ex Lm.) Ur.) sumetids à fertilizção fosftd em mientes ontrstntes de irrdiâni. Sienti Forestlis, Piri, v. 44, n. 109, p , EMPAER-MT. Diretrizes ténis pr o ultivo do pu de ls (ohrom pyrmidle) no estdo de Mto Grosso. Diretriz téni 13. Cuiá: EMPAER-MT, p. GOMES, R. T. Efeito do espçmento no resimento e ns relções hídris de Eulyptus spp. n região de errdo de Mins Geris f. Tese (Mestrdo em Ciêni Florestl) - Universidde Federl de Viços, Viços-MG,
23 GONZÁLEZ, O. B.; MOLINA, X. C.; NAVARRETE, E. T.; FONSECA, C. S.; SIMBA, L. Crterizión del Cultivo de Bls (Ohrom pyrmidle) en l Provini de Los Ríos Eudor. NOTA TECNICA en Cieni y Tenologí v. 3, n. 2, p LEITE, F. P., N. F. BARROS, R. F. NOVAIS, A. S. F. Aúmulo e distriuição de nutrientes em Eulyptus grndis so diferentes densiddes populionis. Revist Brsileir de Ciênis do Solo, v. 22, n. 3, p , LELES, P.S.S; ABAURRE, G.W.; ALONSO, J. M.; NASCIMENTO, D. F.; LISBOA, A. C. Cresimento de espéies róres so diferentes espçmentos em plntio de reomposição florestl. Sienti Forestlis, Piri, v. 39, n. 90, p , jun LÓPEZ, R. C.; MONTERO I. M. G. Mnul de identifiión de espeies forestles en Bosques Nturles on mnejo ertifile por omuniddes Bogotá, D.C., Colomi: Instituto Amzónio de Investigiones Científis, SINCHI, LUNA, A. G.; GARZA, C. M. Performne of 15 tropil tree speies reruited or trnsplnted on restortion settings. Botnil Sienes. V. 94, n. 4, p , MENDEZ, J. Mnejo de semills de 100 espeies forestles de Améri Ltin. Volumen 1. Centro Agronómio Tropil de Investigión y Enseñnz CATIE. Turril; Cost Ri pp. MIDGLEY, S.; BLYTH, M.; HOWCROFT, N.; MIDGLEY, D.; AND BROWN, A. Bls: iology, prodution nd eonomis in Ppu New Guine. ACIAR Tehnil Reports No. 73. Austrlin Centre for Interntionl Agriulturl Reserh: Cnerr, 98 pp NOVAIS, R. F.; BARROS, N.F.; NEVES, J.C.L. Nutrição minerl do eulipto. In: Brros, N.F.; Novis, R.F. (Eds.) Relção solo-eulipto. Viços: Folh de Viços, p , OLIVEIRA, W. C. de; GOES, L. S. de A.; CALDEIRA, R. A. de P.; QUINTILHAN, M. T.; OLIVEIRA, A. C.; PEREIRA, B. L. C.; CALDEIRA, S. F. Proprieddes d mdeir de Ohrom pyrmidle (Cv. ex Lmk) Urn em dus iddes. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS DA MADEIRA, 3., Florinópolis. Anis Eletrônios... Florinópolis, UDESC, Disponível em: Aesso em: 08/08/2018. OOSTERHUIS, D. M.; BIBI, A. C.; GONIAS, E. D.; MOZAFFARI, M. Effet of phosphorus defiieny on otton physiology. In: OOSTERHUIS, D. M. (Ed.) Summries of Arknss Cotton Reserh Fyetteville: AAES, (Reserh Series, 562) p , PRO ECUADOR. Instituto de Promoión de Exportiones e Inversiones. Ministério de Reliones exteriores, Comerio e Integrión. Perfil de ls em hin. Direión de Inteligeni Comeril e Inversiones. Ofiin Comeril de Eudor en Cntón. 2012, 32 p. 7
24 REIS, G. G.; REIS, M. G. F. Competição por luz, águ e nutrientes em povomentos florestis. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE PESQUISA FLORESTAL, 1., 1993, Belo Horizonte. Resumos. Viços: SIF/UFV, p REIS, M. G. F.; BARROS, N. F. Cilgem de Nutrientes em Plntios de Eulipto. In: BARROS, N. F.; NOVAIS, R. F. (Eds.). Relção solo-eulipto. Viços: Folh de Viços, p , ROMERO, E. J.; FRANCO, L. G.; PATIÑO, M. C.; PATIÑO, H. M. C.; CARRIEL, J.M.; CHÉVEZ, M.M.; FUEL, J. C. Germinión y reimiento de Ohrom pyrmidle (Cv. ex Lm.) Ur. en Eudor. Sienti Agropeuri, v.8, n. 3, p , SEABRA, C. E. B. C.; OSIECKA, A.; ANDERSEN, P. C.; TUCCI, C. A. F.; PEREIRA, B. F. F.; MINOGUE, P. J. Influene of phosphorus milittions on the growth nutriente prtitioning nd physiology of ls (Ohrom pyrmidle) seedlings. Jolnl of Tropil Forest Siene. V. 29, n. 4, p , SHIMIZU, J. Y.; KLEIN, H.; & OLIVEIRA, J. R. V. Dignóstio ds Plntções Florestis em Mto Grosso, Cuiá: AREFLORESTA, p. TUCCI, C. A. F.; LIMA, H. N.; GAMA, A. S.; COSTA, H. S.; SOUZA, P. A. Efeitos de doses resentes de lário em solo ltossolo mrelo n produção de muds de pu-de-ls (Ohrom lgopus sw. Bomee). At Amzôni. V. 40, n.3, p , VINCENT, A. G. e TANNER, E. V. J. Mjor litterfll mnipultion ffets seedling growth nd nutrient sttus in one of two speies in lowlnd forest in Pnm. Journl of Tropil Eology. V. 29, p , VLEUT, I.; LEVY-TACHER, S. I.; BOER, W. F.; GALINDO-GONZÁLEZ, J.; RAMIREZ-MARCIAL, N. Cn fst-growing erly-suessionl tree (Ohrom pyrmidle, Mlvee) elerte forest suession? Journl of Tropil Eology. V. 29, p ,
25 CAPÍTULO 2 O resimento de pu-de-ls é fetdo positivmente pel dução em diferentes espçmentos RESUMO - A flt de mtéri prim pr s indústris de se florestl e resente demnd mundil por produtos florestis, têm levdo o progressivo umento d áre de florests plntds. Neste enário, o pu-de-ls (Ohrom pyrmidle), devido o seu rápido resimento, possui grnde potenil mdeireiro. O ojetivo foi vlir o efeito d dução em diferentes espçmentos sore o resimento e produção ds árvores de povomentos homogêneos de pu-de-ls. O experimento foi implntdo em jneiro de 2011 em Gurntã do Norte, no norte de Mto Grosso, nos espçmentos 2x2 m, 3x2 m e 3x3 m, so qutro níveis de dução, no delinemento em loos sulizdos om qutro repetições. O pude-ls respondeu positivmente dução, trvés do espçmento e dução proprid é possível dorr su produção. A ltur omeril ds árvores é definid no primeiro no de resimento e não é fetd pel dução e espçmento. Os triutos químios do solo que sofrerm lterções, os 2,2 nos pós dução, form pens o ph, Al 3+, m (%), C, Mg, SB e V (%), entretnto, os triutos químios do solo não form lterdos ns mds su superfiiis do solo. O ph do solo entre 5,8 e 6,2, SB de 5 mol dm -3 e sturção por se V(%) de 60%, proporionrm melhor desenvolvimento ds árvores de pu-de-ls. Plvr-hve: Ohrom pyrmidle, florests plntds, potenil mdeireiro. 9
26 Bls growth is positively ffeted y fertiliztion in different sping ABSTRACT- Lk of feedstok to forest-sed industry nd the inresing worldwide demnd for forest produts, hs to led to progressive growth of plnted forest res. In this senrio, the ls (Ohrom pyrmidle), due to its fst growth, hs gret wood potentil. The min gol ws to evlute the effet of fertilizer rtes into different plnt popultion on growth nd prodution of ls trees. This study strted in Jnury 2011 in Gurntã do Norte, North of Mto Grosso, Brzil with 2x2 m, 3x2 m, nd 3x3 m plnt distriution tretments nd four fertilizer rtes tretments. The experimentl design ws rndomized loks with four replites. There ws positive result of fertilizer doses with inreses of lmost 100% due to plnt sping nd fertilizer doses. Commeril tree height ws rehed in the first yer nd ws not ffeted y fertilizer pplition or plnt sping. The following soil hemil ttriutes hnged in 2.2 yers: ph, Al 3+, m (%), C, Mg, SB, nd V (%), ut the effet ws oserved only in the upper soil lyer. Tretments with higher soil fertilizer qulity (soil ph, SB nd V (%) out 5.8 to 6.2, 5 mol dm -3 nd 60% respetively) were lso ssoited with higher development of ls plnts. Keywords: Ohrom pyrmidle, plnted forest, woody potentil 10
27 1.1. Introdução A mdeir oriund de reflorestmento onstitui um pequen prel do volume omerilizdo internionlmente. A resente demnd mundil por produtos florestis tem levdo o progressivo umento d áre de florests plntds. Contudo, estão se tornndo d vez mis importntes novos usos dests mdeirs, em omo, volumes signifitivos exportdos são registrdos pr um número reltivmente pequeno de espéies florestis tropiis plntds. A áre totl de florests plntds no Brsil totlizou 7,84 milhões de hetres em Em Mto Grosso tividde de reflorestmento ind é inipiente omprd outros estdos om mior trdição no setor de florests plntds. Diverss espéies, inluindo muits ntivs, vêm sendo plntds em esl omeril (IBÁ, 2017). Algums espéies omo te, eulipto, pu-de-ls, pinho uino e stnheir têm despertdo interesse no estdo e existe forte pelo por prte de produtores, oopertivs e empress pr que mis estudos sejm onduzidos, fim de que se tenh tenologis produtivs que possiilite o desenvolvimento desss e outrs espéies om potenil mdeireiro. O pu-de-ls (Ohrom pyrmidle) é onsiderdo um opção pr silviultur em Mto Grosso, pois, possui ilo de orte rápido, em torno de três sete nos e om inremento nul. Espéies florestis de rápido resimento omo o pu-de-ls são pontds omo possível lterntiv pr reduzir pressão do desmtmento de áres ntivs ssoido o potenil pr reuperr áres degrdds, tendo em vist que é um espéie ntiv e pioneir do iom mzônio. No entnto, pouo se onhee sore o mnejo de povomentos homogêneos de pu-de-ls. A prinipl propriedde d mdeir de pu-de-ls é relção entre seu peso extremmente leve e lt resistêni e estilidde sendo, ess, su mior vntgem (ROMERO et l., 2017 e GONZÁLES et l., 2010). A mdeir é utilizd pr fzer rtesntos, rinquedos, eromodelismos, por ser filmente esulpid, hps de interiores em onstruções, hps revestids om mteriis sintétios, omo lumínio e outros tipos de mdeirs, n onstrução de hélies pr gerdores eólios de energi, pr revestimento térmio de âmrs fris, produção de 11
28 ompensdos e, mesmo tendo firs urts, omo outrs mdeirs mis durs, pode ser utilizd pr frir ppel e elulose (GONZÁLES et l., 2010). O ilo de rotção de povomentos de pu-de-ls pode vrir em função ds ondições do lol de plntio e intensidde de mnejo dotdo. Em Ppu Nov Guiné o ilo de rotção é de ino nos, n Indonési é de oito nos, n Cost Ri de 4 6 nos e no Equdor ilos de 6 7 nos são omuns. Independente do pís e d vrição do ilo de orte rso, oorrem desstes ns iddes intermediáris de 2 3 nos pós o plntio, que podem ou não ter proveitmento omeril em função do resimento ds árvores e qulidde d mdeir (MIDGLEY et l., 2010). A doção de diferentes espçmentos iniiis e plição de fertilizntes pode mudr dinâmi do resimento e nteipr o ulmínio ds urvs de inremento de povomentos florestis. Assim, produtividde de florests plntds pode ser onsidervelmente umentd om dução (BALLARD, 1984; BALLONI, 1984; BARROS et l., 1990; NOVAIS, BARROS e NEVES, 1990) e om doção de espçmentos que permitm o uso dequdo de águ, luz e nutrientes (REIS e REIS, 1993; GOMES, 1994; BERNARDO et l., 1998). Entretnto, não há estudos sufiientes sore qul seri o melhor espçmento pr o plntio de pude-ls, em espeil pr ondições de Mto Grosso. Qundo é lterdo o número de árvores por áre, esper-se que outros ftores, lém d limitção espil, interfirm n sorção de nutrientes por meio de modifições ns relções hídris ds árvores e/ou modifições n efiiêni de sorção. A utilizção de densiddes populionis que levem o uso mis intensivo d águ no solo poderá fetr sorção de nutrientes de menor moilidde, entretnto, ns situções em que s árvores presentem menores txs de trnspirção, esperm-se miores restrições qunto o suprimento de nutrientes de mior moilidde no solo (REIS & BARROS, 1990; LEITE, BARROS e NOVAIS, 1998). Assim, espçmento e dução, lém de estrem reliondos produtividde, exerem ppéis fundmentis no esteleimento, n ondução e nos ustos de produção do povomento florestl, um vez que podem influenir tx de resimento ds árvores, onsequentemente mior ou menor sequestro de 12
29 rono, qulidde d mdeir, idde de orte, em omo, s prátis de implntção, mnejo e olheit (LELES et l., 2011). Conheer spetos tenológios de produção de pu-de-ls n região norte do estdo de Mto Grosso, susidirá s reomendções ténis pr s prátis silviulturis d ultur em novos plntios. Nesse ontexto, o ojetivo foi vlir o efeito d dução em diferentes espçmentos sore o resimento e produção ds árvores de povomentos homogêneos de pu-de-ls Mteril e métodos O experimento foi onduzido no muniípio de Gurntã do Norte-MT, ltitude 9 57'25.80"S, longitude 54 52'13.14"O, que present lim tropil huvoso om nítid estção se de 4 6 meses, n lssifição de Köppen, temperturs médis de 25 ºC, ltitude médi de 345 m, om médi nul de preipitção de mm (SOUZA et l, 2013). O solo d áre experimentl é lssifido omo Ltossolo Vermelho-Amrelo distrófio presentndo s seguintes rterístis químis n md de 0-20 m: ph (águ) - 5,4; P (Mehlih) - 1,7 mg dm -3 ; K (Mehlih) - 18 mg dm -3 ; C - 1,3 mol dm -3 ; Mg - 0,6 mol dm -3 ; Al - 0,3 mol dm -3 ; MO - 23,4 g dm -3. A textur é rgilos om 396 g kg -1 de rei, 100 g kg -1 de silte e 504 g kg -1 de rgil. A vegetção ntiv d áre foi suprimid no finl d déd de 80, dndo lugr pstgem pr mnejo de ovinos de orte. No no de 2003 relizou-se sistemtizção d áre, remoção dos restos vegetis (toos e tronos) e lgem om lário dolomítio e n sfr 2003/2004 foi semed soj om dução reomendd pr ultur. Após olheit d soj foi formd pstgem de rhiri riznth v. Mrndú. A pstgem permneeu por proximdmente 6 nos om peuári de leite não intensiv om o oertur superfiil, e não form relizds prátis de orreção e dução. O experimento foi instldo no mês de jneiro de 2011, utilizndo-se muds de Ohrom pyrmidle (pu-de-ls) do viveiro d empres Compensdos São Frniso, de Gurntã do Norte, expedids om 70 dis e om proximdmente 20 m de ltur. As sementes pr produção ds muds form olets em plntios d região, sem ritério de seleção de mtrizes, onforme utilizdo nos plntios omeriis. 13
30 14 Os espçmentos ds árvores (2x2, 3x2 e 3x3 m) form distriuídos em três fixs seprds e dentro ds fixs de d espçmento sulizrm-se os níveis de dução, seguindo o delinemento de loos sulizdos om qutro repetições (Figur 1). Figur 1 Croqui do experimento de pu-de-ls em função dos espçmentos de plntio e níveis de dução, em Gurntã do Norte MT. Os diferentes níveis de dução, denomindos 0; 0,5; 1 e 2 vezes dose de referêni, o nível 1 orresponde à dose de referêni e s quntiddes são detlhds n Tel 1. O prepro de solo foi relizdo pelo sistem de ultivo mínimo, om susolgem n linh de plntio té 50 m de profundidde relizdo pós desseção d rquiári om glifosto (1440 g i h -1 ). A áre útil d prel, por fix de espçmento, foi onstituíd de 114, 57 e 33 plnts entris, desontndo-se orddur tripl, totlizndo áre efetiv de mostrgem de 456, 342 e 297 m² por prel nos espçmentos 2x2, 3x2 e 3x3 m respetivmente m 200 m 2 x 2 m 3 x 2 m 3 x 3 m Bloo I Bloo II Bloo III Bloo IV ,5 50 m 90 m 0 0, , , , , , , , , , ,5 1 2 Áre totl: 5,4 h Estrd Linh Páso Seminário Cvnis
31 Tel 1. Quntiddes de duos e orretivos plids o solo n épo de plntio e plids em oertur, pr o esteleimento de pu-de-ls, no muniípio de Gurntã do Norte-MT. Nível de Adução FG NPK B NK CD G FTE Sul. 1/ Cov. 2/ Cor. 3/ Cor. 3/ Ln. 4/ Ln. 4/ Cov. 2/ , FG - Fosfto de gfs; NPK ; B áido ório; NK ; CD - lário dolomítio; G - gesso; FTE - BR 08; 1/ kg h -1 no sulo de plntio; 2/ g plnt -1 em ovets lteris no plntio; 3/ g plnt -1 em oromento, 60 dis pós o plntio; e 4/ kg h -1, distriuídos lnço. Relizou-se um desste os 2,5 nos nos espçmentos 2x2 m e 3x2 m om remoção de 50 % e 10 % d áre sl, respetivmente. No espçmento de 2x2 m, relizou-se o desste sistemátio e remoção de linhs lternds em omo o desste seletivo ns linhs remnesentes, removendo-se s árvores om menor ltur omeril (HC), sudesenvolvids ou om tronos retoridos. No espçmento 3x2 m relizou-se pens o desste seletivo. Plnts invsors e prgs form devidmente ontrolds em tods s etps de desenvolvimento ds árvores. O resimento foi vlido ns iddes de 0,3, 0,7, 1,0, 1,8, 2,5, 3,8, 4,8 e os 6,4 nos, sendo que os espçmentos 2x2 m e 3x2 m form vlidos somente té 4,8 nos, em virtude de um inêndio osiondo no di 23 de gosto de As vlições form feits por meio de medições d ltur e d irunferêni n ltur do peito (CAP, m), qul foi posteriormente trnsformd pr diâmetro à ltur do peito (DAP, m) e áre sl (AB, m 2 h -1 ) que orresponde o somtório ds áres seionis de d árvore. A determinção d ltur totl (Ht) foi definid omo medid entre superfíie do solo e últim folh emergid e ltur omeril (HC) foi definid omo medid entre superfíie do solo e se d trifurção do trono prinipl d árvore. Por diferenç, entre um vlição e outr, determinou-se o inremento do período. Pr irunferêni do ule, foi usdo omo ponto de vlição ltur de 1,3 m d superfíie do solo e o inremento foi determindo de form 15
32 semelhnte o d ltur. A medição d ltur ds árvores foi feit om régu grdud ns plnts jovens (té 5 metros) e uso de hipsômetro Vertex ns árvores om mior porte. A irunferêni do ule foi medid om fit métri. Bsedo em ddos de inventário ds prels, dentro do tlhão em d espçmento e nível de dução, ns iddes de 1,0, 1,8, 2,5, 3,8, 4,8 e 6,4 nos form seleionds 5 árvores om vrições de DAP (5 lsses de DAP) pr te e ugem rigoros (método de Smlin) pr determinção do volume e quntifição d iomss. As determinções form relizds sempre no finl do período huvoso. Pr densidde d mdeir (ρ) form retirdos disos de proximdmente 5 m de espessur ds respetivs seções de ugem do trono (se (0%), 25%, 50%, 75% e 100%). A densidde ási médi de d árvore foi luld omo sendo médi ponderd d densidde de d diso, utilizndo omo ftor de ponderção o volume d tor, segundo fórmul de Smlin. Pr o álulo d densidde ási foi utilizd expressão: DB= Ms/Vv em que DB = densidde ási (kg m -3 ); Vv= volume dos orpos-de-prov verdes (m 3 ); e Ms = mss dos orpos-de-prov solutmente seos (kg). Pr serpilheir s mostrs form oletds nulmente, o so, em qutro mostrs, em um áre de 0,25 m² delimitd por grito qudrdo de 50 x 50 m, retirds n linh e entrelinh de plntio pr formr um mostr ompost, sendo qutro repetições em d prel. Após otenção do peso totl ds mostrs de mnt orgâni, est foi homogeneizd e um su mostr ompost foi oletd pr determinção d umidde. Em função de inêndio oorrido no experimento em gosto de 2015 destruindo os espçmentos 2x2 m e 3x2 m, o umulo de serpilheir foi vlido, ns iddes de 2,3, 4,8 e 6,4 nos, somente no espçmento 3x3 m. Em d prel form oletds mostrs omposts de solo, os 2,2 nos pós implntção do experimento, ns mds de 0-5; 5-15; e m, prtir de 20 mostrs simples por áre representtiv d linh de plntio entre árvores (LP) e n entrelinh dests mesms árvores (EL). Pr efeito de omprção tmém form oletds mostrs de solo de um áre de mt próxim à áre experimentl e d pstgem ntes d implntção do experimento 16
33 no finl do no de N terr fin se o r (TFSA) form feits nálises químis de rotin, determinndo-se ph em águ, nitrogênio, fósforo, potássio, enxofre, álio, mgnésio, oro, idez troável (Al 3+ ), rono orgânio. Os métodos utilizdos form: N: Kjeldhl; P, K, S: Mehlih-1; B: extrtor águ quente; S: Fosfto monoálio em áido étio; C, Mg e Al: KCl 1mol L -1 ; MO: Wlkley e Blk, seguindo metodologi d EMBRAPA (TEIXEIRA, et l. 2017). Antes de serem sumetidos à nálise de vriâni, os ddos form nlisdos qunto à homoedstiidde ds vriáveis, pelo teste de Cohrn & Hrtley, e distriuição norml dos resíduos, pelo teste de Lilliefors. Atendidos os pressupostos, s vriáveis estudds form sumetids à nálise de vriâni e s diferençs entres os níveis de dução omprdos pelo teste de Tukey (5%). A interção entre dução e espçmento pr o volume de mdeir os 4,8 nos foi desdord trvés de superfíie de respost (regressão múltipl). N interpretção dos resultdos foi utilizdo o DAP mínimo de 12 m, prtir do qul é possível o proessmento d tor n indústri de ompensdos Resultdos e disussão Cresimento ds árvores O desste de 50% d áre sl no espçmento 2x2 m reduziu o número médio de 2350 pr 1077 árvores por hetre, redução de 54%. Já o desste de 10% d áre sl no espçmento 3x2 m reduziu o número de árvores de 1566 pr 1279 om redução de 17% no número de árvores por hetre (Figur 2). O desste relizdo os 2,5 nos não oteve proveitmento omeril devido o menor diâmetro ds árvores, menores que o limite mínimo de 12 m eito n indústri pr o proessmento ds tors n idde de Gurntã do Norte. De mneir gerl, não houve diferenç signifitiv (p 0,093) entre os níveis de dução pr o número de árvores remnesentes no plntio dentro de d espçmento e idde, rterizndo que os resultdos enontrdos ns diferentes vriáveis estudds, orrespondem, de fto, o efeito d dução (Figur 2). 17
34 x 2 m 3 x 2 m 3 x 3 m N (árvores h -1 ) , Figur 2. Número de árvores (N) de O. pyrmidle em função d idde nos diferentes espçmentos de plntio e níveis de dução, em Gurntã do Norte MT. A dução elevou o número de árvores em lsses dimétris superiores, ou sej, houve mior resimento ds árvores de pu-de-ls. A mior diferenç está entre o nível 0,5 e testemunh, à medid que ument o nível de dução s diferençs são menores, om mior soreposição ds urvs de distriuição, isso é orroordo pel lei dos inrementos deresentes, ou sej, o umento d produção om plições resentes de duo não é liner. Tmém, à medid que ument idde ds árvores, diferenç entre os níveis de dução reduz (Figur 3 5). 0,3 0,7 1,0 1,8 2,5 3,0 3,8 4,8 Idde (nos) 0,3 0,7 1,0 1,8 2,5 3,0 3,8 4,8 Idde (nos) 0,3 0,7 1,0 1,8 2,53,0 3,8 4,8 6,4 Idde (nos) 18
35 F(x) 0,6 0,5 0,4 0,3 0,2 Testemunh 1 no 1,8 nos 2,5 nos 2,5 nos-pd 3 nos 4 nos 5 nos 0,5 0,1 0,0 0,6 0, ,4 F(x) 0,3 0,2 0,1 0, Clsse de DAP (m) Clsse de DAP (m) Figur 3. Distriuição de frequêni do diâmetro à ltur do peito (DAP) de O. pyrmidle pr s diferentes iddes dentro de d nível de dução no espçmento 2x2 m, em Gurntã do Norte MT. PD pós-desste. A redução no resimento ds árvores de pu-de-ls om idde oorreu devido à ompetição por espço, luz, águ e nutrientes. Emor, nos miores níveis de dução oorreu mior tx de resimento grntid pelo proesso de ilgem e mnutenção de nutrientes medinte deomposição de serpilheir, ftor-hve no equilírio nutriionl dos eossistems, priniplmente do elemento C, por esse nutriente ser um omponente estruturl ds éluls do teido vegetl, e por ser um elemento de ix moilidde n plnt, retorn o solo em grnde quntidde (GODINHO et l., 2014; GRUGIKI et l., 2017), orroordo pelo fto de que os plntios florestis sorvem nutrientes em mds mis profunds e o devolve vi serpilheir, n superfíie do solo. 19
36 F(x) 0,6 0,5 0,4 0,3 0,2 Testemunh 1 no 1,8 nos 2,5 nos 2,5 nos PD 3 nos 4 nos 5 nos 0,5 0,1 0,0 0,6 0, ,4 F(x) 0,3 0,2 0,1 0, Clsse de DAP (m) Clsse de DAP (m) Figur 4. Distriuição de frequêni do diâmetro à ltur do peito (DAP) de O. pyrmidle pr s diferentes iddes dentro de d nível de dução no espçmento 3x2 m, em Gurntã do Norte MT. PD pós-desste. O proesso de ilgem de nutrientes melhor fertilidde, um vez que disponiiliz os nutrientes pr serem resorvido pels rízes fins superfiiis do solo, possiilitndo mior proveitmento de nutrientes resentdos vi dução no proesso produtivo medinte ilgem iogeoquími (VIERA et l., 2014). 20
37 F(x) 0,6 0,5 0,4 0,3 0,2 Testemunh 1 no 1,8 nos 2,5 nos 3 nos 4 nos 5 nos 6,4 nos 0,5 0,1 0,0 0,6 0, ,4 F(x) 0,3 0,2 0,1 0, Clsse de DAP (m) Clsse de DAP (m) Figur 5. Distriuição de frequêni do diâmetro à ltur do peito (DAP) de O. pyrmidle pr s diferentes iddes dentro de d nível de dução no espçmento 3x3 m, em Gurntã do Norte MT. Houve diferenç signifitiv d dução pr o resimento em DAP ns diferentes iddes vlids (p 0,001). A mior diferenç está entre o nível 2 e testemunh, nos níveis intermediários de dução s diferençs são menores, om soreposição entre s urvs 0,5 e 1 om o vnço d idde de resimento ds árvores (Figurs 6). Aproximdmente os ino nos o DAP do pu-de-ls vriou entre 8m e 14m respetivmente no espçmento de 2x2 m sem dução e no espçmento de 3x3 m om mior dução, o que orresponde vrição do IMA-DAP (inremento médio nul do DAP) de 1,6 m 2,8 m no -1. No espçmento 2x2 m o DAP de 12 m, diâmetro mínimo pr o proessmento d tor, só foi tingido 21
38 pós o qurto no enqunto no espçmento 3x3 m entre os 2,5 e 3 nos (Figur 6). Este resimento em espçmento de plntio mis mplo, tmém foi enontrdo por Rondon (2002) o estudr outr espéie de resimento rápido, o Shizoloium prhy vr. mzonium (Huer ex Duke) Brney em diferentes espçmentos, e em estudo no desenvolvimento de espéies pioneirs em plntio de reomposição florestl (LELES et l., 2011). 2 x 2 m 3 x 2 m 3 x 3 m DAP (m) d d d d d 0 0, ,0 1,8 2,5 3,0 3,8 4,8 1,0 1,8 2,5 3,0 3,8 4,8 1,0 1,8 2,5 3,0 3,8 4,8 6,4 Idde (nos) Idde (nos) Idde (nos) Figur 6. Cresimento em diâmetro à ltur do peito (DAP) de O. pyrmidle em função d idde nos diferentes espçmentos de plntio e níveis de dução, em Gurntã do Norte MT. Níveis de dução om letrs iguis, em d idde, não diferem entre si (Tukey, 5%). No desenvolvimento ds árvores em ltur totl (Ht), nos diferentes espçmentos e ns diferentes iddes vlids, houve diferenç signifitiv pr dução (p 0,002). Aos ino nos Ht médi ds árvores sem dução foi de 10 metros e ns árvores que reeerm dução hegou os 14,5 metros, o que orresponde à vrição do IMA-Ht (inremento médio nul d ltur totl) de 2,12 3,03 m no -1. Resultdos semelhntes em Ht form enontrdos em outros experimentos om outrs espéies florestis, relizdos por Fernndez, et l. (2000) e Oliveir, et l. (2003), onde o uso de dução nos plntios florestis elevou o resimento em ltur totl ds árvores. No espçmento 2x2 m ltur totl de 12 m só foi tingid os 3,8 nos enqunto no espçmento 3x2 m os 3 nos e no 3x3 m os 2,7 nos, no mior nível de dução, ou sej, o espçmento menor não lterou ltur totl ds árvores (Figur 7), somente o tempo pr lnçrem os 12 m de HT, ltur que orresponde à relção hipsométri proximd de 1:1 entre o 22
39 DAP e HT, ou sej, pr d 1 m de resimento no DAP esper-se o resimento de 1,0 m pr HT. Assim, qundo s árvores tingem o DAP de 12 m pr o proessmento d tor tmém estrão om ltur totl proximd de 12 m. 2 x 2 m 3 x 2 m 3 x 3 m Ht (m) d d 0,3 0,7 1,0 1,8 2,5 3,0 3,8 4,8 d d d d d 0,3 0,7 1,0 1,8 2,5 3,0 3,8 4,8 d d d d 0 0, ,3 0,7 1,0 1,8 2,53,0 3,8 4,8 6,4 d Idde (nos) Idde (nos) Idde (nos) Figur 7. Cresimento em ltur totl (Ht) de O. pyrmidle em função d idde nos diferentes espçmentos de plntio e níveis de dução, em Gurntã do Norte MT. Níveis de dução om letrs iguis, em d idde, não diferem entre si (Tukey, 5%). Emor produtividde do pu-de-ls poss ser melhord, semelhntemente outrs florests plntds, om emprego de dução e espçmentos que permitem o uso dequdo d águ, rdição solr e nutrientes (REIS e REIS, 1993; GOMES, 1994), nem sempre o desenvolvimento do plntio reflete em gnhos expressivos n produtividde omeril. Apesr d dução elevr o resimento de DAP e Ht ds árvores, não se onsttou gnhos expressivos n HC do pu-de-ls, que fiou n fix de 3 metros, independentemente d dução ou espçmento, limitndo ssim os gnhos em volume omeril n mesm proporção (Figur 7). A ltur de trifurção, determinnte d HC, é um ds prinipis rterístis do resimento do pu-de-ls, ou sej, est é reliond om ltur d primeir tor de mior vlor gregdo, o trono livre de glhos e nós vivos. Em onsequêni do pu-de-ls possuir um rquitetur de op deurrente devido o resimento multiplitivo, resultdo d divisão do meristem em novos meristems que lev formção de novos eixos de resimento, HC não foi fetd pelos espçmentos, não hvendo diferenç signifitiv prtir d idde de 1,8 nos (p 0,071), onsiderndo que nest fse de desenvolvimento ds 23
40 plnts já oorreu divisão meristemáti do trono prinipl (trifurção), ou sej, HC não foi lterd, positivmente, pelo espçmento menor entre s árvores e pel dução (Figur 8). No primeiro no de resimento Ht e HC são iguis, pssndo diferir somente pós divisão meristemáti do trono prinipl (trifurção). Assim, s lterções oorrids n HC ds árvores, priniplmente no espçmento 2x2 m são triuíds o desste seletivo efetudo os 2,5 nos, om diferenç signifitiv entre os níveis de dução (p 0,008). O desste foi definido om se em dois ritérios, o desste sistemátio om remoção de linhs lternds e o desste seletivo ns linhs remnesentes, no entnto, está práti não possiilitou gnhos em HC. 2 x 2 m 3 x 2 m 3 x 3 m 4 HC (m) , ,3 0,7 1,0 1,8 2,5 3,0 3,8 4,8 0,3 0,7 1,0 1,8 2,5 3,0 3,8 4,8 0,3 0,7 1,0 1,8 2,53,0 3,8 4,8 6,4 Idde (nos) Idde (nos) Idde (nos) Figur 8. Cresimento em ltur omeril (HC) de O. pyrmidle em função d idde nos diferentes espçmentos de plntio e níveis de dução, em Gurntã do Norte MT. Níveis de dução om letrs iguis, em d idde, não diferem entre si (Tukey, 5%). Atrvés d relção entre ltur totl e ltur omeril oserv-se que ltur omeril é definid no primeiro no de resimento ds árvores, ou sej, ondição de estresse hídrio impost às árvores no primeiro período de se pós o plntio pree ser o ftor determinnte d divisão do meristem em novos meristems e formção de novos eixos de resimento (Figur 9). Assim, o plntio relizdo o mis próximo possível do iníio do período ds huvs, possiilitrá o umento d ltur omeril. No iníio do desenvolvimento, e ntes do fehmento ds ops, e depois de em dptds o mpo, oorre um intenso resimento, hj vist que, nest fse, o volume de solo é explordo 24
41 prilmente pels rízes ds plnts, não hvendo ompetição signifitiv entre s árvores por ftores de resimento omo águ, luz e nutrientes (SCHUMACHER et l., 2011). Conforme o desenvolvimento ds árvores, mior é produção de serpilheir, que por su vez, exere inúmers funções no equilírio e dinâmi do eossistem florestl (COSTA et l., 2010), priniplmente ilgem de nutrientes (GRUGIKI et l., 2017). Entretnto, este proesso oorre qundo s árvores de pude-ls já estão trifurds, onsequentemente HC não é mis lterd (Figur 9). 4 3 H (m) Ht (m) H Ht 12 Altur (m) DAP (m) 0,3 0,7 1,0 1,8 2,5 3,0 3,8 4,8 6,4 Idde (nos) Figur 9. Relção entre ltur omeril (H) e ltur totl (Ht) de árvores de O. pyrmidle em função do diâmetro à ltur do peito (DAP) e d idde do povomento, em Gurntã do Norte MT. N figur 10, enontr-se representd dinâmi de resimento em áre sl (AB) pr os diferentes espçmentos e níveis de dução. Oserv-se que el umentou om idde e o nível de dução, presentndo diferenç signifitiv pr dução dentro de d espçmento (p 0,007). O pu-de-ls tinge AB de 12 m 2 h -1 ntes dos 2 nos nos espçmentos 2x2 m e 3x2 m, já no espçmento 3x3 m est AB é otid os 2,6 nos. No 25
42 entnto, pós o desste de 50 % d AB no espçmento 2x2 m, tx de inremento ds árvores em AB foi menor que o oservdo nos demis espçmentos (Figur 10). AB (m 2 h -1 ) d Figur 10. Cresimento em áre sl (AB) de O. pyrmidle em função d idde nos diferentes espçmentos de plntio e níveis de dução, em Gurntã do Norte MT. Níveis de dução om letrs iguis, em d idde, não diferem entre si (Tukey, 5%). A dução mostrou-se um práti de extrem importâni pr se oter gnhos de produtividde pr o pu-de-ls. Houve efeito signifitivo d dução (p 2 x 2 m 1,0 1,8 2,5 3,0 3,8 4,8 Idde (nos) 0,021) pr o volume totl de mdeir de pu-de-ls nos diferentes espçmentos. O volume de mdeir presentou um respost resente à medid que ument idde e o nível de dução. No espçmento 2x2 m o volume superior 100 m 3 h -1 pós o desste só é lnçdo no mior nível de dução os 4,4 nos de idde e no espçmento 3x2 m este volume é otido os 3 nos. Já no espçmento 3x3 m, sem desstes, o volume de 100 m 3 h -1 é otido os 3,2 nos (Figur 11). d Desste de 50% AB d 3 x 2 m 1,0 1,8 2,5 3,0 3,8 4,8 Idde (nos) Aproximdmente os ino nos o volume do trono do pu-de-ls vriou entre 54 m 3 h -1 e 120 m 3 h -1 respetivmente no espçmento de 2x2 m sem dução e no espçmento de 3x3 m om mior dução, o que orresponde vrição do IMA (inremento médio nul do volume de mdeir) de 11,3 25,0 m 3 h -1 no -1, ou sej, trvés do espçmento e dução dequdos é possível mis que dorr produtividde do pu-de-ls (Figur 11). d Desste de 10% AB 3 x 3 m 1,0 1,8 2,5 3,0 3,8 4,8 6,3 Idde (nos) 0 0,
43 2 x 2 m 3 x 2 m 3 x 3 m Volume (m 3 h -1 ) d Desste de 50% AB d d 1,0 1,8 2,5 3,0 3,8 4,8 d d d Desste de 10% AB d 1,0 1,8 2,5 3,0 3,8 4,8 d 0 0, ,0 1,8 2,5 3,0 3,8 4,8 6,4 Idde (nos) Idde (nos) Idde (nos) Figur 11. Volume de mdeir de O. pyrmidle em função d idde nos diferentes espçmentos de plntio e níveis de dução, em Gurntã do Norte MT. Níveis de dução om letrs iguis, em d idde, não diferem entre si (Tukey, 5%). Normlmente, densidde d mdeir ument om rpidez durnte o período juvenil e mdeir de lenho trdio present densidde ási mior que d mdeir de lenho juvenil om o vnço d idde. Isso ontee qundo o meristem mil está em formção e porentgem de áre oupd e frequêni dos vsos diminuírm (SETTE et l., 2012), rzão pel qul pode ter influenido n densidde dos tronos, hj vist que, de mneir gerl, oorreu o umento d densidde em função d idde d árvore, nitidmente oservdo no espçmento 3x3 m (Figur 12), provvelmente pelo fto de que dinâmi de resimento dests árvores tenh influenido presenç em menor quntidde de mdeir om lenho juvenil. Portnto, o omprr densidde d mdeir de pude-ls em tods s iddes e nos espçmentos de plntio, não há efeito lro d dução sore est vriável (p > 0,05). 27
44 275 2 x 2 m 3 x 2 m 3 x 3 m Densidde-Lenho (kg m -3 ) Figur 12. Densidde do lenho de O. pyrmidle em função d idde nos diferentes espçmentos de plntio e níveis de dução, em Gurntã do Norte MT. Os ftores que influenim tx de resimento ds árvores podem osionr lterções n densidde d mdeir. Pr s folhoss, omo o pu-dels, elevção d tx de resimento, dentro de ertos limites, osion umento d densidde d mdeir (ROCHA; LOGSDON; FINGER, 2012). No desdormento d interção entre os níveis de dução e espçmento, os 4,8 nos, pr o volume de mdeir produzid, o modelo liner simples de superfíie de respost qudrátio foi o que melhor se justou os ddos (V CC = - 86,455+41,944**NA+50,219**E-5,362 ns NA²-3,5428**E²-1,373 ns NA.E; R²= 0,813; V CC = Volume de mdeir om s; NA = nível de dução; E = espçmento) e expli 81% d vrição totl dos ddos. O volume máximo de mdeir foi de 135,0 m 3 h -1 e oorreu n áre útil de 6,7 m 2 no mior nível de dução. Assim, pr futuros plntios omeriis, om miores investimentos em dução, reomend-se o emprego de espçmento de, no mínimo 3x2 m, om previsão de orte té os 5 nos. 1,0 2,5 3,8 4,8 Idde (nos) 1,0 2,5 3,8 4,8 Idde (nos) 1,0 2,5 3,8 4,8 6,4 Idde (nos) O menor volume de mdeir no espçmento 2x2 m result do número exessivo de árvores dominds s quis fetrm negtivmente produção totl do tlhão neste trtmento, mesmo nos miores níveis de dução e pós o desste om remoção de 50% d AB, s árvores remnesentes não retomrm s txs de resimento iniiis. Assim, espçmentos menores entre s árvores omo o 2x2 m só devem ser reomenddos qundo houver o proveitmento omeril d mdeir fin, DAP > 12 m, e indústris próxims que possm proessr mdeir e, lro, o vlor gregdo n mdeir deve ser vntjoso pr o produtor. 0 0,
45 V (m 3 h -1 ) Áre útil (m 2 árvore -1 ) 4 0,0 0,5 1,0 2,0 Nível de dução Figur 13. Volume do trono om s (V) de pu-de-ls em função do nível de dução e d áre útil por árvore, em Gurntã do Norte MT Produção e prtição de iomss ds árvores A prtição médi d iomss por árvore os dois nos foi de 6% de folhs, 39% de glhos e 55% de trono no espçmento 2x2 m, 4% de folhs, 56% de glhos e 40% de trono no espçmento 3x2 m e 3 % de folhs, 51% de glhos e 46 % de trono no espçmento 3x3 m. No espçmento de 2x2 m proporção de glhos (< 40) foi 10% menor em relção os espçmentos 3x2 m e 3x3 m (> 50%) enqunto que loção no trono foi no mínimo 9% mior (Figur 14). 29
46 Biomss (kg árv. -1 ) % 80% 0 0, , , X2 1ª Tor 2ª Tor 3X2 Glhos Folhs 3X3 60% 40% 20% 0% 0 0, , , X2 3X2 3X3 1ª Tor 2ª Tor Glhos Folhs Figur 14. Prtição d iomss de trono (1º e 2º tor), glhos e folhs (kg árvore - 1 ) de O. pyrmidle em função nível de dução e do espçmento os 2,5 nos pós o plntio em Gurntã do Norte - MT. Aproximdmente os ino nos prtição de iomss pr op não diminui om idde omo o esperdo, omportmento típio em plntios florestis, priniplmente omo s de eulipto (Figur 15). No so do pu-de-ls, pós o primeiro período de se, plnt perde su dominâni pil hvendo emissão de glhos (trifurção) o que evit redução entud n prtição de iomss pr op ds árvores (Figurs 15). O espçmento menor entre s árvores (2x2 m) não possiilitou, om idde, redução entud pr op, pós relizção do desste loção de C pr iomss d op é semelhnte os demis espçmentos testdos reduzindo s diferençs enontrds té os dois nos. 30
47 Biomss (kg árv. -1 ) % 80% 0 0, , , X2 1ª Tor 2ª Tor 3X2 Glhos Folhs 3X3 60% 40% 20% 0% 0 0, , , X2 3X2 3X3 1ª Tor 2ª Tor Glhos Folhs Figur 15. Prtição d iomss de trono (1º e 2º tor), glhos e folhs (kg árvore - 1 ) de O. pyrmidle em função nível de dução e do espçmento os 4,8 nos pós o plntio em Gurntã do Norte - MT. A iomss totl do povomento de pu-de-ls os ino nos vriou do menor pr o mior nível de dução de Mg h -1 no espçmento 2x2 m, de Mg h -1 no 3x2 m, de Mg h -1 no 3x3 m. De mneir gerl oorreu umento n prtição de iomss pr primeir e segund tor om o umento do nível de dução. No entnto, proporção de glhos orresponde er de 50% d iomss totl d prte ére (Figur 16). 31
48 Biomss (Mg h -1 ) % 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 0,0 0,5 1,0 2,0 0,0 0,5 1,0 2,0 0,0 0,5 1,0 2,0 2X2 3X2 3X3 1ª Tor 2ª Tor Glhos Folhs 0,0 0,5 1,0 2,0 0,0 0,5 1,0 2,0 0,0 0,5 1,0 2,0 2X2 3X2 3X3 1ª Tor 2ª Tor Glhos Folhs Figur 16. Prtição d iomss de trono (1º e 2º tor), glhos e folhs (Mg h -1 ) de O. pyrmidle em função nível de dução e do espçmento os 4,8 nos pós o plntio em Gurntã do Norte - MT. Pr o úmulo de serpilheir de pu-de-ls não houve interção entre os níveis de dução e épo de vlição (p > 0,77), pens os efeitos isoldos de dução e épo (p < 0,001). O modelo liner simples de superfíie de respost riz qudrátio foi o que melhor se justou os ddos (Y= -72,597+0,118 ns X - 17,515 ** Y+1,554 ns X + 78,2629 ** Y R 2 = 0,838) e expli 84% d vrição totl dos ddos. O úmulo máximo de serpilheir foi de 17,3 Mg h -1 e oorreu os ino nos no mior nível de dução. A prtir do quinto no oorre redução n diferenç entre os níveis de dução e n quntidde de serpilheir umuld no solo (Figur 17). Os resultdos otidos de resimento e produção de iomss ds árvores de pu-de-ls permitem firmr que doses dequds de fertilizntes mineris, ssoids o prepro do solo trvés do ultivo mínimo, rigoros seleção ds muds e espçmento, poderão, em função do efeito sore o resimento ds 32
49 árvores e produção por áre, proporionr novs rterístis o ultivo do pude-ls, ssegurndo-lhe melhores ondições pr lnçr o grnde ojetivo que é umentr produtividde e rentilidde de seu ultivo em esl omeril. ˆ ns ** ns Y 72,597 0,118 X Y 1,554 2 R 0,838 X ** 78,2629 Y Serpilheir (Mg h -1 ) ,4 4,8 Idde (nos) 2,3 0,0 0,5 1,0 2,0 Nível de dução Figur 17. Aúmulo de serpilheir de pu-de-ls em função do nível de dução e idde de resimento ds árvores, no espçmento 3x3 m, em Gurntã do Norte MT Atriutos químios do solo os 2,2 nos O ph do solo foi lterdo ns mds superfiiis do solo, nos primeiros 15 m, independente do espçmento de plntio (Figur 18). Ns mds su superfiiis, em todos os espçmentos, não houve diferençs signifitivs entre os níveis dução pr o ph. Considerndo que o lário foi plido n superfíie, e que nesss ondições rege lentmente, omprdo o inorpordo no solo, e su ix moilidde, ess práti restringe seu efeito ns mds superfiiis no urto przo. De mneir gerl lgem em superfíie não fetou signifitivmente o ph em mds inferiores 15 m de profundidde os 2,2 nos (CORRÊA, et l., 2009). 33
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