RESPOSTA NA PRODUÇÃO DE MUDAS DE PEPINO EM FUNÇÃO DE ADIÇÃO DE DOSAGENS DE ESTERCO DE GALINHA AO SUBSTRATO

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1 RESPOSTA NA PRODUÇÃO DE MUDAS DE PEPINO EM FUNÇÃO DE ADIÇÃO DE DOSAGENS DE ESTERCO DE GALINHA AO SUBSTRATO Edurdo Henrique Lim Mzzuhelli 1 ; Rit de Cássi Lim Mzzuhelli 2 ; Pedro Veridino Bldotto 3. Universidde do Oeste Pulist UNOESTE, Progrm de Pós-Grdução em Agronomi, Curso de Grdução em Agronomi, Presidente Prudente SP. E-mil: edurdomzzuhelli@yhoo.om.r 70 RESUMO O ojetivo foi vlir produção de muds de pepino (Cuumis stivus L.) em função de dosgens de estero de glinh diionds o sustrto. O experimento foi onduzido em estuf. Os trtmentos form onstituídos om dições resentes de estero de glinh urtido o sustrto, om s dosgens de 0; 2; 4; 8 e 12% do sustrto, totlizndo ino ndejs. As muds form mntids por 15 dis em estuf. Após este período form retirds 40 muds por trtmento, pr s nálises de número de folhs, omprimento do sistem rdiulr e d prte ére d mud, mss fres d prte ére e do sistem rdiulr d mud. Pr vlir s dosgens de estero de glinh foi plid regressão polinomil e juste ds equções. A dição de 12% do estero de glinh o sustrto omeril pr produção de muds de pepino foi mis efiiente, resultdo em muds om mior desenvolvimento. Plvrs-hve: Cuumis stivus L., resíduo víol, iomss. REPLY IN SEEDLING PRODUCTION OF CUCUMBER IN FUNCTION OF ADDED STRENGTH OF CHICKEN MANURE TO SUBSTRATE ABSTRACT The ojetive ws to evlute the prodution of seedlings of uumer (Cuumis stivus L.) s funtion of doses of hiken mnure dded to the sustrte. The experiment ws onduted in greenhouse. Tretments were with inresing dditions of mnure tnned hiken to the sustrte, with the levels of 0; 2; 4; 8 nd 12% of the sustrte, totling five trys. The seedlings were kept for 15 dys in greenhouse. After they were tken from 40 plnts per tretment for nlysis of numer of leves, length of root nd shoot of the seedlings, fresh weight of shoot nd root system of the seedling. To evlute the dosges of hiken mnure nd polynomil regression fit equtions were pplied. The ddition of 12% of hiken mnure to ommeril sustrte for the prodution of uumer seedlings ws more effiient, result in seedlings with greter development. Keywords: Cuumis stivus L., poultry mnure, iomss. INTRODUÇÃO O pepino (Cuumis stivus L.) é um hortliç que pertenente fmíli ds uuritáes, ssim omo s óors. Sendo que est ultur é um ds dez hortliçs mis ultivds no Brsil. O seu ultivo pode ser relizdo tnto mpo omo em estufs, porém devem ser tutords.

2 71 A qulidde ds plnts no mpo ou n estuf depende d form omo s muds form produzids, seu sutrto, pidde de retenção de águ, lnço nutriionl, isenção de ptógenos e fitoprsits. Um reurso que d vez mis está gnhndo espço entre s ténis utilizds n produção de muds ds mis diverss hortliçs é ominção de dois ou mis sustrtos. Este reurso permite reproveitr dejetos que serim desrtdos d produção niml ou vegetl, inorporndo est mtéri orgâni, ri em mro e mironutrientes, o sustrto omeril ou mesmo o próprio solo, hvendo um eonomi pr o produtor rurl, por se trtr de reproveitmento de dejetos, e um práti sustentável, já que otimiz utilizção de mtéri orgâni, sem gredir o meio miente. O estero de glinh é um ótim fonte de nutrientes, possui um lt onentrção de nutrientes mesmo em pequens porções de estero, se omprdo outros tipos, omo o de gdo, por exemplo, enriqueendo ssim mistur om o sustrto omeril e sendo um prti eonomimente viável o produtor de muds, já que reproveit o dejeto d produção de ves, e disponiiliz diversos mro e mironutrientes o sustrto utilizdo n produção ds muds, o que diretmente interferirá no vigor e qulidde d mud, sendo um ftor exponenil plnt dult no mpo ou estuf. No so utilizção do sustrto enriqueido om o estero de glinh, ind dquire outrs rterístis de um om sustrto pr muds de hortliçs, omo pidde de retenção e sorção de águ, devido os oloides d mtéri orgâni, ondições de erção s rízes, pidde de disponiilizção imedit de mro e mironutrientes, isenção de ptógenos e orgnismos sprófits lém de ser onsiderdo leve. O ojetivo do presente trlho foi o de vlir produção de muds de pepino (Cuumis stivus L.) em função de dosgens de estero de glinh diionds o sustrto. METODOLOGIA O experimento foi onduzido em s de vegetção lolizd no Cmpus II d Universidde do Oeste Pulist (UNOESTE) Fuldde de Ciênis Agráris, em Presidente Prudente SP, nos meses de mrço ril de As oordends do lol são ltitude de e longitude de e ltitude de proximdmente 432 metros im do nível do mr.

3 72 O lim d região é pel lssifição de Köppen Aw omo mesotérmio om verões quentes e período huvoso em definido nos meses de setemro mrço e invernos seos om temperturs mis mens nos meses de ril setemro. Pr o desenvolvimento do experimento foi utilizdo o sustrto omeril Bioplnt, pr o preenhimento de ino ndejs de poliestireno expndido om 200 éluls. Os trtmentos form onstituídos om dições resentes de estero de glinh urtido o sustrto, om s dosgens de 0; 2; 4; 8 e 12% do sustrto omeril, orrespondentes 0; 0,5; 1,0; 2,0; 3,0 kg em 25 kg do sustrto Bioplnt. Os trtmentos form utilizdos pr preenher lterndmente s fileirs d ndej, em d élul foi diiond um semente de pepino, ultivr Green Pik, d empres Isl. As muds form mntids por 15 dis em estuf, reeendo irrigção periódi. Após este período form retirds oito muds letorimente de d ndej, totlizndo qurent muds de d trtmento pr s nálises: ) Número de folhs por mud, onsiderndo-se tods s folhs que presentm tmnho mínimo superior 1,0m; ) Mss fres d prte ére d mud, ferido pós o orte rente o sustrto; ) Mss fres do sistem rdiulr d mud, pós remoção do sustrto derido s rízes; d) Comprimento d prte ére d mud, om uxílio de régu; e) Comprimento do sistem rdiulr d mud, om uxílio de régu; Os ddos otidos form sumetidos à nálise de vriâni ANOVA trvés do progrm Sisvr (FERREIRA, 2008). Pr vlir s doses de estero de glinh será plid regressão polinomil e juste ds equções. RESULTADOS A nálise do número de folhs mostrou um omportmento liner resente em respost às dosgens de estero de glinh plids o sustrto. Portnto, o trtmento om plição de 12% do estero proporionou um mior desenvolvimento de folhs, onsequentemente, ests poderão produzir mis fotossimildos em relção os demis trtmentos, por tingirem mior tx de fotossíntese líquid (Figur 1).

4 CPA - m NF 73 3,2 3 2,8 2,6 2,4 2,2 2 y = 0,0358x + 2,534 R² = 0,8376** Figur 01. Número de folhs (NF plnt -1 ) ds muds de pepino sumetids dosgens resentes de estero de glinh o sustrto. N vlição do omprimento d prte ére CPA, ds muds de pepino, podemos oservr um liner resente em respost às dosgens de estero de glinh diionds o sustrto. O trtmento om plição de 12% do estero resultou um mior resimento ds muds, qundo omprds os demis trtmentos efetudos (Figur 2) y = 0,2959x + 4,6571 R² = 0,9605 Figur 02. Comprimento d prte ére (CPA - m plnt -1 ) ds muds de pepino sumetids dosgens resentes de estero de glinh o sustrto. A nálise do resimento do sistem rdiulr CSR, presentou um omportmento liner resente em respost às dosgens de estero de glinh plids o sustrto pr onfeção ds muds. O trtmento om plição de 12% do estero o sustrto proporionou um mior resimento ds rízes, em relção os outros trtmentos efetudos (Figur 3).

5 MFPA - g CSR - m 74 9,6 9,4 9,2 9 8,8 8,6 8,4 8,2 8 y = -0,0265x2 + 0,3611x + 6,7208 R² = 0,9661** Figur 03. Comprimento do sistem rdiulr (CSR - m plnt -1 ) ds muds de pepino sumetids dosgens resentes de estero de glinh o sustrto. A nálise d mss fres d prte ére MFPA, ds muds de pepino mostrou um omportmento liner resente em respost às dosgens de estero de glinh diionds o sustrto. O trtmento om dição de 12% do estero proporionou um mior desenvolvimento d prte ére ds muds, omprds os demis trtmentos efetudos, om o omportmento liner resente (Figur 4). 3,5 3 2,5 2 1,5 y = 0,1179x + 1,877 R² = 0,9822 Figur 04. Mss fres d prte ére (MFPA - grms plnt -1 ) ds muds de pepino sumetids dosgens resentes de estero de glinh o sustrto.

6 MFSR - g 75 N vlição d mss fres do sistem rdiulr MFSR, s muds de pepino presentrm um omportmento liner resente em respost às dosgens de estero de glinh plids o sustrto (Figur 5). O trtmento om plição de 12% do estero proporionou um mior desenvolvimento ds rízes, onsequentemente, ests, lém de possuírem um mior resimento (Figur 3) poderão explorr níveis mis profundos do solo qundo forem trnsplntds, por presentrm mior desenvolvimento ds rízes. 3,1 2,6 2,1 1,6 1,1 0,6 0,1 y = -0,0015x2 + 0,0202x + 0,1077 R² = 0,9734** Figur 05. Mss fres do sistem rdiulr (MFSR - grms plnt -1 ) ds muds de pepino sumetids dosgens resentes de estero de glinh o sustrto. DISCUSSÃO Cldeir et l. (2012) onttrm que utilizção de sustrtos formuldos om resíduos sólidos do te de frngo, om resíduos d indústri de rroz se mostrrm mis efiientes no resimento de plnts de pepino, qundo omprdos o sustrto isoldo. A áre folir e, onsequentemente, o índie de áre folir são de sum importâni pr que se poss modelr o resimento e o desenvolvimento ds plnts e, por onseguinte, produtividde totl d ultur. A áre folir de um plnt depende do número e do tmnho ds folhs e do seu tempo de permnêni n plnt, isto é, pode vrir o longo do ilo d ultur. As ulturs devem ter su semedur progrmd de modo que os vlores máximos do índie de áre folir oinidm om épo de elevd rdição, qundo então fotossíntese líquid será máxim (REIS et l., 2013). Sores et l. (2008) testndo diferentes sustrtos pr produção de muds de pepino, oservrm que todos os sustrtos testdos viilizrm produção de muds de pepino,

7 76 porém, resslt que textur dos mesmos é um ftor de extrem importâni n mnutenção de umidde do sustrto, um vez que miores umiddes permitem um esteleimento mis rápido de muds e tmém produção de muds mis vigoross. Cost et l. (2010) grnte que há neessidde de se verifir experimentlmente, pr d espéie vegetl, o melhor tipo de sustrto ou melhor mistur de sustrtos que permit otenção de plnts vigoross. Sendo que utilizção de resíduos n formulção de sustrtos, lém de ontriuir pr redução do impto dos mesmos o meio miente, tmém proporion redução de ustos, qundo disponíveis n região de produção. CONCLUSÃO A dição d dosgem de 12% do estero de glinh o sustrto omeril pr produção de muds de pepino foi mis efiiente, resultdo em muds om mior desenvolvimento. Possivelmente dosgens miores poderim ontriuir pr um mior desenvolvimento de muds de pepino, neessitndo de outros estudos pr tl firmção. REFERÊNCIAS CALDEIRA, M.V.W.; HARBS, R.M.P.; TAVARES, L.B.B.; SPERANDIO, H.V.; SANTOS, F.E.V. Avlição do omposto orgânio de resíduos de tedouro de frngos n produção de muds. Revist Verde de Agroeologi e Desenvolvimento Sustentável, v.7, n.2, p , COSTA, E.; LEAL, P. A. M.; GOMES, V. A.; MACHADO, D.; JARA, M. Biomss de muds de pepinos híridos onduzidos so mientes protegidos. Brgnti, v. 69, n. 2, p , FERREIRA, D.F. SISVAR: um progrm pr nálises e ensino de esttísti. Revist Symposium, v.6, p.36-41, REIS, L.S.; AZEVEDO, C.A.V.; ALBUQUERQUE, A.W.; SOUZA JÚNIOR, J.F; Índie de áre folir e produtividde do tomte so ondições de miente protegido. Revist Brsileir de Engenhri Agríol e Amientl, v.17, n. 4, p , SOARES, E. R.; RUI, T. L.; BRAZ, R. F.; KANASHIRO JUNIOR, W. K. Desenvolvimento de muds de pepino em sustrtos produzidos om resíduos de lgodão e de pod de árvores. VI Enontro Nionl sore sustrtos pr plnts mteriis regionis omo sustrto. Fortlez CE