Rio Open criará ação especial para final

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1 O BOLETIM DO MARKETING ESPORTIVO DO NÚMERO DO DIA EDIÇÃO TERÇA-FEIRA, 29 / JANEIRO / mi De Euros investiu o grupo LionRock Capital, de Cingapura, para adquirir 31% do time italiano Inter de Milão. Rio Open criará ação especial para final O Rio Open de 2019 fará com que, pela primeira vez na história, um torneio de tênis tenha uma comunicação específica voltada para a grande final da competição. A IMM, organizadora do torneio, levará para a edição deste ano o conceito que é desenvolvido em ligas americanas e no futebol, de fazer da final da competição um evento à parte do restante da competição. POR ERICH BETING Queremos criar no torcedor o conceito do valor que tem em ir à final. Eu estive na final da Copa do Mundo e percebi exatamente isso. É um outro evento. Tem outra comunicação visual, tem outras roupas, ativações específicas... Queremos trazer essa mesma ideia. Já temos três patrocinadores que confirmaram que farão ações específicas para a final, afirma Marcia Casz, diretora geral do Rio Open. 1

2 Em conversa com a reportagem, Marcia detalhou os planos da IMM para implementar o conceito, nunca usado no tênis, mas recorrente em outros esportes. Será toda uma comunicação diferente. O telão terá vídeos que lembram as outras edições e todos os campeões. Haverá produtos de merchandising específicos que serão vendidos apenas no domingo. Os concessionários de gastronomia farão produtos somente para o dia da final, enumera a executiva. O Rio Open também criou uma ação específica para o público presente no dia da grande decisão. Haverá um mural com o nome de todos que compraram ingressos para a final. A ideia é incentivar o torcedor a criar a cultura de ir ao jogo decisivo, dependendo-se cada vez menos dos jogadores que participam do torneio. Somos o maior torneio de tênis da América do Sul e sempre iremos atrás dos grandes jogadores. Mas temos de depender cada vez menos dos atletas para atrair o público. Este ano, lançamos em agosto a pré-venda de ingressos com a Claro, que desde o começo está conosco como title sponsor, relembra Marcia. Segundo a executiva, 60% do público do Rio Open é formado por gente que esteve em edições anteriores do torneio. A aposta da IMM, agora, é em ampliar a oferta de eventos paralelos à semana do torneio, para aumentar a entrega para os patrocinadores e, assim, fazer com que consiga estender a marca Rio Open. Queremos prolongar a marca. Crescimento do torneio do ponto de vista físico, não dá. Mas dá para fazer diferente. Estamos focados no digital, em ações de branded content com as marcas. Queremos realizar subprodutos ao longo do ano, como o Maria Esther Bueno Cup (em novembro, que valeu vaga para o Rio Open). BUDWEISER ABRIRÁ BAR DE ESPORTE NO BRASIL COPAGAZ FECHA APORTE AO RIO OPEN O Sports Bar Budweiser, espaço temático dedicado aos amantes da cerveja e dos esportes, chegará ao Brasil no próximo dia 6 de fevereiro. A cidade de Curitiba (PR) foi escolhida para receber a novidade, em uma parceria com a Vila Yamon, um dos principais espaços gastronômicos da capital paranaense. Com mais de 110m², o Sports Bar Budweiser terá capacidade para acomodar 70 pessoas sentadas, com telões para transmissão de diversas modalidades. A Copagaz anunciou que será patrocinadora do Rio Open deste ano. De acordo com a empresa, o aporte ao Rio Open segue o pensamento da empresa de que o esporte é uma ferramenta essencial para o desenvolvimento de cidadãos. Além do torneio de tênis, a Copagaz também investe em outros esportes, como nos futebois masculino e feminino, na Stock Car, campeonatos de rali e eventos de esportes radicais. A empresa de distribuição de gás de cozinha entra no terceiro nível do grande portfólio de empresas patrocinadoras do Rio Open, ao lado de marcas como Booking.com, Estácio, Head Localiza, Melitta e Sextante.

3 OPINIÃO Caixa mascarou crise para o esporte POR DUDA LOPES diretor de novos negócios da Máquina do Esporte A revelação dos reais valores que envolveram o contrato entre Corinthians e BMG explicitou algo que estava encoberto no esporte: a crise do país, como era de se esperar, chegou ao futebol. E ela está presente há alguns anos, mas foi pouco percebida graças à presença massiva da Caixa, que tomou patrocínios com valores bem acima do que o mercado pagaria de fato. E o Corinthians deixa claro o tamanho do problema. Em 2007, o time ganhava cerca de R$ 15 milhões por ano da Samsung pelo patrocínio máster, com frente e costas do uniforme. O valor, corrigido pela inflação, como base o IPCA do IBGE, chega a R$ 29 milhões atualmente. Hoje, com a soma dos aportes de BMG e Positivo, na mesma propriedade usada pela Samsung, o valor não chega a R$ 19 milhões. E a diferença de R$ 10 milhões entre o que ganha atualmente para o que ganhava havia 12 anos não reflete completamente a crise do mercado. Em teoria, hoje o Corinthians vale muito mais do que valia. São Corinthians mostra o quanto o 20 milhões de seguidores em redes sociais, mais de 100 mil sócios, dezenas de lojas físicas e uma arena de excelência. Fatores que não eram nem sonhados em O problema central, claro, foi a crise econômica vivida pelo país. Em 2007, o Brasil vinha em sequência de crescimento; naquele ano, o PIB subiu 6,1%. Hoje, após dois anos em recessão, já há um tímido movimento de melhora, ainda que as perspectivas não sejam claras. Em crise, o natural é o corte ao que não é considerado fundamental. O mercado publicitário, por exemplo, sofreu com ela, e chegou a ter ano com queda de faturamento. Em um segmento bem menos sólido, como é o esporte no Brasil, é natural que o tranco seja ainda maior, com menos poder de investimentos das empresas. A culpa, no entanto, não é exclusiva do cenário macroeconômico. Na última década, os times praticamente expulsaram as grandes marcas do futebol, como o próprio Corinthians fez com a Samsung; o time rompeu com os sul-coreanos para fechar com a Medial. Em 2007, Pirelli e LG também faziam parte do futebol paulista. Hoje, uma companhia que esteja entre os líderes do mercado simplesmente não está entre os clubes. E são justamente elas que teriam maior poder financeiro para patrocínios. Sobram aquelas que estão à margem de seus concorrentes, como é o caso do BMG. No fim, a Caixa sustentou o futebol por um período, mas, em longo prazo, gerou uma artificialidade perversa para os times, que terão que lidar agora com a realidade. esporte foi desvalorizado pelo mercado durante a crise da última década

4 Volkswagen renova acordo com UFC no Brasil POR REDAÇÃO SEM UNDER ARMOUR, MLB CONFIRMA ACORDO COM A NIKE A Major League Baseball (MLB) confirmou um contrato de fornecimento de uniforme e calçados com a Nike. O acordo, que inclui camisas de jogos e treinamentos, além de calçados para as 30 equipes, terá início na próxima temporada e será válido por 10 anos. Em maior de 2018, o diário americano SportsBusiness Journal (SBJ) havia noticiado que a Under Armour desistiria de seu contrato com a liga de beisebol para economizar cerca de US$ 50 milhões. A Volkswagen anunciou na segunda-feira (28) a renovação do patrocínio ao UFC no Brasil. Com a pick-up Amarok como carro oficial da liga de MMA, a marca alemã permanecerá nos eventos do país até 2020, pelo novo acordo. Como entrega pelo patrocínio, a Volkswagen terá exposição da marca dentro do octógono durante os eventos do UFC realizados no Brasil. Além disso, a empresa usará a liga para produzir conteúdo em suas redes sociais. Haverá também ações com torcedores presentes nas arenas. A estreia do novo acordo acontecerá no dia 2 de fevereiro, quando o país receberá o primeiro evento do UFC deste ano. Fortaleza será a cidade-sede das lutas. A Amarok entrou no octógono do UFC para somar forças e destacar o posicionamento que define a picape, a junção da força e da inteligência num único produto. Com a extensão dessa parceria, vamos ampliar as possibilidades de relacionamento com o público apaixonado pelas artes marciais, afirmou o vice-presidente de marketing da Volkswagen, Gustavo Schmidt, em nota. Para 2019, o plano do UFC é ter três eventos no Brasil. Em Fortaleza, o Centro de Formação Olímpica do Nordeste será o palco das lutas. As outras duas cidades ainda não foram definidas pela entidade. Uma das possibilidades está em Curitiba. Em 2016, a cidade realizou o evento dentro da Arena da Baixada, e recebeu elogios recentemente do vice- -presidente de assuntos internacionais da liga, David Shaw. GLOBOSAT LEVA TORNEIO DE E-SPORTS PARA SÃO PAULO A Globo e a Globosat, por meio da unidade de Esporte do Grupo Globo, e a produtora dinamarquesa RFRSH Entertainment anunciaram uma parceria que confirmou, de maneira inédita, a realização anual da etapa brasileira e a transmissão ao vivo de uma das maiores competições de e-sports do mundo no Brasil: o BLAST Pro Series, torneio internacional que reúne os melhores jogadores de Counter Strike (CS) do planeta. A competição acontecerá no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, nos dias 22 e 23 de março de 2019, e servirá como abertura do calendário mundial. Globo e Sportv farão a cobertura do evento.

5 CBF e Fifa reativam legado da Copa 2014 POR POR ERICH REDAÇÃO BETING A Fifa e a CBF anunciaram nesta segunda-feira (28) a retomada do Fundo de Legado da Copa do Mundo de 2014, um programa de quatro anos com investimento total de US$ 100 milhões (R$ 377 milhões). Uma parcela inicial de US$ 25 milhões (R$ 94,25 milhões) foi depositada na conta da entidade brasileira para as ações propostas para A quantia se soma a outros US$ 9 milhões (R$ 34 milhões) enviada entre 2014 e De acordo com a Fifa, os projetos apoiados pelo Fundo de Legado serão retomados após um plano de negócios abrangente ter sido apresentado pela CBF e aprovado pela Fifa em novembro do ano passado. Além disso, também houve a assinatura de um novo contrato de objetivos acordados entre as duas organizações, que detalha um conjunto rigoroso de monitoramento, relatórios e medidas de conformidade que foram implementadas. Outras seis etapas de pagamento até julho de 2022 também foram acertadas entre Fifa e CBF. Todas estarão sujeitas ao cumprimento do plano anual do projeto, aos resultados da auditoria central da Fifa e aos relatórios periódicos a serem submetidos pela CBF à entidade que rege o futebol mundial. A própria CBF divulgou que, com o objetivo de cobrir as cinco regiões do país. Estamos felizes com o avanço do Fundo de Legado, que nos permitirá investimentos importantes no fomento ao futebol brasileiro. Nossas prioridades iniciais são a construção dos centros de treinamento nas capitais que não receberam partidas da Copa do Mundo e investimentos no futebol de base e feminino, afirmou Rogério Caboclo, presidente eleito da CBF, que assumirá o mandato em abril. 5