TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO AÉREA DE FUNGICIDAS NA CULTURA DO ARROZ IRRIGADO



Documentos relacionados
AVALIAÇÃO DE GENÓTIPOS DE AVEIA SOB DIFERENTES DENSIDADES DE SEMEADURA. Palavras chave: Produção de biomassa, bovinos de leite, plantas daninhas

PRODUTIVIDADE DE ARROZ INFLUENCIADA PELA ADUBAÇÃO NITROGENADA E APLICAÇÃO DE FUNGICIDA

CURVAS DE RETENÇÃO DE AGUA E CONDUTIVIDADE HIDRÁULICA DO SOLO EM SISTEMAS DE MANEJO DO FEIJOEIRO(1)

07 AVALIAÇÃO DO EFEITO DO TRATAMENTO DE

Calculando volumes. Para pensar. Para construir um cubo cuja aresta seja o dobro de a, de quantos cubos de aresta a precisaremos?

TOXICIDADE DE REDUTOR DE CRESCIMENTO NA CULTIVAR BRS PARDELA. Posta 231, Cep , Londrina-PR. *

MEDIDAS BIOMÉTRICAS DE VARIEDADES DE CANA-DE-AÇÚCAR COM CULTIVOS INTERCALARES, SOB IRRIGAÇÃO NO NORTE DE MINAS GERAIS

CONTROLE DE PLANTAS DE MILHO VOLUNTÁRIO COM A TECNOLOGIA RR EM ÁREAS COM SAFRINHA DE SOJA COM A TECNOLOGIA RR

Estratégias de Sucessão Trigo - Soja para Manutenção da Viabilidade das Culturas no Sul do Brasil

ESTATÍSTICA APLICADA. 1 Introdução à Estatística. 1.1 Definição

Efeito do Orthene 750 BR em Tratamento de Sementes no Controle da Lagarta Elasmopalpus lignosellus no Feijoeiro e Algodoeiro

Equipamentos de pulverização aérea e taxas de aplicação de fungicida na cultura do arroz irrigado 1

Material envolvendo estudo de matrizes e determinantes

Quantidade de oxigênio no sistema

EFEITO DO TEMPO DE ARMAZENAMENTO NA GERMINAÇÃO E NO COMPRIMENTO DE PLÂNTULAS DE CALÊNDULA

Física Geral e Experimental I (2011/01)

INFLUÊNCIA DO CLIMA (EL NIÑO E LA NIÑA) NO MANEJO DE DOENÇAS NA CULTURA DO ARROZ

POPULAÇÃO DE PLANTAS DE MILHO IRRIGADO POR ASPERSÃO EM SISTEMA PLANTIO DIRETO RESUMO

Material Teórico - Módulo de Razões e Proporções. Proporções e Conceitos Relacionados. Sétimo Ano do Ensino Fundamental

PRODUTIVIDADE DE MILHO E FEIJÃO EM SISTEMA INTEGRAÇÃO LAVOURA-PECUÁRIA INTRODUÇÃO

3 : b.. ( ) é igual a: sen. Exponenciação e Logarítmos - PROF HELANO 15/06/15 < 4. 1) Para que valores reais se verifica a sentença

Descongelamento do Sêmen Bovino

1. VARIÁVEL ALEATÓRIA 2. DISTRIBUIÇÃO DE PROBABILIDADE

ÁCIDO INDOLBUTIRÍCO E TAMANHO DE ESTACA DE RAIZ NA PRODUÇÃO DE MUDAS DE BACURIZEIRO (Platonia insignis MART.) INTRODUÇÃO

Manual de Operação e Instalação

PROJETO E ANÁLISES DE EXPERIMENTOS (PAE) EXPERIMENTOS COM UM ÚNICO FATOR E A ANÁLISE DE VARIÂNCIA

PERDAS POR APODRECIMENTO DE FRUTOS EM LINHAGENS E CULTIVARES DE ALGODOEIRO NO OESTE DA BAHIA - SAFRA 2005/2006 1

VICDRYER UM PROGRAMA COMPUTACIONAL PARA SIMULAÇÃO DE SECAGEM DE CAFÉ EM ALTAS TEMPERATURAS

Praticidade que atrapalha

3. Cálculo integral em IR 3.1. Integral Indefinido Definição, Propriedades e Exemplos

Diogo Pinheiro Fernandes Pedrosa

E m Física chamam-se grandezas àquelas propriedades de um sistema físico

Razão entre dois números é o quociente do primeiro pelo segundo número. a : b ou. antecedente. a b. consequente

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE SEMENTES DE MAMONA CLASSIFICADAS EM MESA DENSIMÉTRICA.

ATRIBUTOS QUÍMICOS DA FORRAGEIRA PANICUM MAXIMUM CV. MOMBAÇA ADUBADA COM PRODUTOS ORGÂNICOS ORIUNDOS DA SIDERURGIA E CRIAÇÃO AVÍCOLA

ESTUDO DA INFLUÊNCIA DA RAIZ NUA E DA RAIZ PROTEGIDA NA COUVE FLOR

Calculando volumes. Para construir um cubo cuja aresta seja o dobro de a, de quantos cubos de aresta a precisaremos?

Oportunidade de Negócio: OFICINA DE CONVERSÃO - GNV

Lista de Problemas H2-2002/2. LISTA DE PROBLEMAS Leia atentamente as instruções relativas aos métodos a serem empregados para solucionar os problemas.

81,9(56,'$'( )('(5$/ '2 5,2 '( -$1(,52 &21&8562 '( 6(/(d 2 0$7(0É7,&$

NO CLIMA DE PIRACICABA. RESUMO

2º Simpósio de Integração Científica e Tecnológica do Sul Catarinense SICT-Sul ISSN

VII BENEFÍCIOS DO RESFRIAMENTO EM GRÃOS DE CAFÉ

ANEXO 1. NOTA TÉCNICA

Anais do Congresso de Pesquisa, Ensino e Extensão- CONPEEX (2010)

Potencial Elétrico. Evandro Bastos dos Santos. 14 de Março de 2017

4 SISTEMAS DE ATERRAMENTO

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO

Aos pais e professores

Circuitos Elétricos II Experimento 1 Experimento 1: Sistema Trifásico

Universidade Federal do Rio Grande FURG. Instituto de Matemática, Estatística e Física IMEF Edital 15 - CAPES MATRIZES

XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012

Resolução A primeira frase pode ser equacionada como: QUESTÃO 3. Resolução QUESTÃO 2 QUESTÃO 4. Resolução

Lista de Exercícios de Física II - Gabarito,

Desvio do comportamento ideal com aumento da concentração de soluto

AVALIAÇÃO DO MICROCLIMA GERADO NO INTERIOR DE ESTUFAS COBERTAS COM PEBD E PVC NA REGIÃO DE PIRACICABA, SP. RESUMO

Universidade Federal do Rio Grande FURG. Instituto de Matemática, Estatística e Física IMEF Edital 15 CAPES. FUNÇÕES Parte B

DESENVOLVIMENTO INICIAL DE SORGO FORRAGEIRO SOB DIFERENTES TIPOS DE COBERTURA DO SOLO INITIAL DEVELOPMENT OF SORGHUM IN DIFFERENT SOIL COVERAGE

Circuitos Elétricos II Experimento 1 Experimento 1: Sistema Trifásico

Escola Secundária/2,3 da Sé-Lamego Ficha de Trabalho de Matemática A Ano Lectivo 2011/12 Distribuição de probabilidades 12.º Ano

NITROGÊNIO EM COBERTURA E VIA FOLIAR EM DIFERENTES ESTÁDIOS FENOLÓGICOS DO TRIGO BRS SABIÁ

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FLORESTAIS RAFAEL LEITE BRAZ

OBSERVAÇÕES DO COMPRIMENTO E NÚMERO DE FRUTOS DO PRIMEIRO CACHO DE TRÊS GENÓTIPOS DE MAMONEIRA EM SENHOR DO BONFIM, BA

ESTUDO DA VARIABILIDADE ESPACIAL DE TEMPERATURA MÁXIMA E CLOROFILA EM UM SISTEMA INTEGRADO LAVOURA-FLORESTA

DETERMINAÇÃO DA EFICIÊNCIA DE FILTRAGEM DE UM FILTRO ARTESANAL DE TELA

PRODUTIVIDADE DE FEIJOEIRO DE DIFERENTES HÁBITOS DE CRESCIMENTO NO NORTE DO RS 1

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia de Porto Alegre Departamento de Engenharia Elétrica ANÁLISE DE CIRCUITOS II - ENG04031

facebook/ruilima

GEORREFERENCIAMENTO DOS PONTOS DE OCUPAÇÃO URBANA DESORDENADA AO LONGO DO LITORAL SUL DE PERNAMBUCO-BRASIL

Produção de mudas de cultivares de alface utilizando duas espumas fenólicas em Altamira, Pará

TECNOLOGIA INOX RESULTADOS X PERCEPÇÃO

INTEGRAL DEFINIDO. O conceito de integral definido está relacionado com um problema geométrico: o cálculo da área de uma figura plana.

Processo TIG. Eletrodo (negativo) Argônio. Arco elétrico Ar Ar + + e - Terra (positivo)

Física D Extensivo V. 2

Condução elétrica em metais

FGE Eletricidade I

INTEGRAIS DEFINIDAS. Como determinar a área da região S que está sob a curva y = f(x) e limitada pelas retas verticais x = a, x = b e pelo eixo x?

INTEGRAIS DEFINIDAS. Como determinar a área da região S que está sob a curva y = f(x) e limitada pelas retas verticais x = a, x = b e pelo eixo x?

a x = é solução da equação b = 19. O valor de x + y é: a + b é: Professor Docente I - CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 26. A fração irredutível

Métodos Varacionais aplicados ao modelamento de Descontinuidades em Guia em dois planos

3. ANÁLISE DA REDE GEODÉSICA

ESMAFE/PR Escola da Magistratura Federal do Paraná

Nome: N.º: endereço: data: Telefone: PARA QUEM CURSA A 1 a SÉRIE DO ENSINO MÉDIO EM Disciplina: MaTeMÁTiCa

1º semestre de Engenharia Civil/Mecânica Cálculo 1 Profa Olga (1º sem de 2015) Função Exponencial

Rolamentos com uma fileira de esferas de contato oblíquo

EQUAÇÃO DO 2 GRAU. Seu primeiro passo para a resolução de uma equação do 2 grau é saber identificar os valores de a,b e c.

QUESTÃO 01. O lado x do retângulo que se vê na figura, excede em 3cm o lado y. O valor de y, em centímetros é igual a: 01) 1 02) 1,5 03) 2

INTRODUÇÃO AOS MÉTODOS NUMÉRICOS

Capítulo III INTEGRAIS DE LINHA

Solução da prova da 1 fase OBMEP 2013 Nível 1

A Lei das Malhas na Presença de Campos Magnéticos.

Faculdade de saúde Pública. Universidade de São Paulo HEP Epidemiologia I. Estimando Risco e Associação

Mat.Semana. PC Sampaio Alex Amaral Rafael Jesus. (Fernanda Aranzate)

Introdução à Integral Definida. Aula 04 Matemática II Agronomia Prof. Danilene Donin Berticelli

3 Teoria dos Conjuntos Fuzzy

Análise de Variância com Dois Factores

Resumo com exercícios resolvidos do assunto: Aplicações da Integral

Plano Curricular Plano Curricular Plano Curricular

{ 2 3k > 0. Num triângulo, a medida de um lado é diminuída de 15% e a medida da altura relativa a esse lado é aumentada

Transcrição:

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE CIÊNCIAS RURAIS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO AÉREA DE FUNGICIDAS NA CULTURA DO ARROZ IRRIGADO DISSERTAÇÃO DE MESTRADO Tâni Mri Byer d Silv Snt Mri, RS, Brsil 2009

TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO AÉREA DE FUNGICIDAS NA CULTURA DO ARROZ IRRIGADO por Tâni Mri Byer d Silv Dissertção presentd o Progrm de Pós-Grdução em Agronomi, Áre de concentrção em Produção Vegetl, d Universidde Federl de Snt Mri (UFSM, RS), como requisito prcil pr otenção de gru de Mestre em Agronomi. Orientdor: Prof. Dr. Ivn Frncisco Dressler d Cost Snt Mri, RS, Brsil 2009

S586t Silv, Tâni Mri Byer d Tecnologi de plicção ére de fungicids n cultur do rroz irrigdo / por Tâni Mri Byer d Silv ; orientdor Ivn Frncisco Dressler d Cost. - Snt Mri, 2008. 63 f. ; il. Dissertção (mestrdo) Universidde Federl de Snt Mri, Centro de Ciêncis Ruris, Progrm de Pós-Grdução em Agronomi, RS, 2009. 1. Agronomi 2. Cromtogrfi 3. Ppel hidrossensível 4. Orize stiv I. Cost, Ivn Frncisco Dressler d, orient. II. Título CDU: 633.18.03 Fich ctlográfic elord por Luiz Mrchiotti Fernndes CRB 10/1160 Biliotec Setoril do Centro de Ciêncis Ruris/UFSM 2009 Todos os direitos utoris reservdos Tâni Mri Byer d Silv. A reprodução de prtes ou do todo deste trlho só poderá ser com utorizção por escrito do utor. Endereço: Av. Rorim, Depto de Defes Fitossnitári, prédio 42, sl 3225. Birro Cmoi, Snt Mri, RS, 97105-900. Fone: (0xx) 55 3220-8015 - E-mil: tni_yer@hotmil.com

Universidde Federl de Snt Mri Centro de Ciêncis Ruris Progrm de Pós-Grdução em Agronomi A Comissão Exmindor, ixo ssind, prov Dissertção de Mestrdo TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO AÉREA DE FUNGICIDAS NA CULTURA DO ARROZ IRRIGADO elord por Tâni Mri Byer d Silv Como requisito prcil pr otenção do gru de Mestre em Agronomi COMISSÃO EXAMINADORA: Ivn Frncisco Dressler d Cost, Dr. (Presidente/Orientdor) Eugênio Pssos Schröder, Dr. (Schroder Consultori) Wlter Boller, Dr. (UPF) Snt Mri, 18 de fevereiro de 2009.

Àqueles que tão generosmente dedicrm su vid meu desenvolvimento socil, intelectul e espiritul. Meus queridos pis, nd me rest não ser dedicr, com crinho e grtidão, mis est conquist vocês que form, qui n terr, meus verddeiros njos.

AGRADECIMENTOS A Deus, em quem encontro refúgio ns hors de frquez e que, com su mão, guiou-me sempre pelo cminho d justiç e d verdde; Ao meu pi, Airton Oliveir d Silv, e minh mãe, Terezinh S. Byer d Silv, pelo poio, pelo exemplo de vid o creditr no trlho honesto e n étic e por terem me ensindo isso durnte infânci, pr que me tornsse um profissionl dign n idde dult. Aos meus tios Mrt, Belquiz, Isolete, Drcy, Lis e Adrion pel forç, e minh irmã An Crl e o meu cunhdo Filipe pel torcid e comemorção em cd etp conquistd; Ao meu futuro mrido, Lucino Berkemrock, que foi meu poio, meu mor, meu compnheiro e meu cúmplice o entender minhs usêncis; Ao Professor Ivn Frncisco Dressler d Cost, pelos ensinmentos, pel confinç, pelo estímulo e pel orientção científic, durnte o Curso e relizção deste trlho; À CAPES, pelo uxílio estudntil, em form de ols de estudo, e à UFSM, d qul tenho orgulho de ter feito prte como estudnte; Aos colegs de lortório: Giuvn, Crl, Muricio, Cezr, Lendro, Miquel, Anderson, Adrino, Dougls, Mrcelo, Fernndo e D. Zilm pelo poio, pelo crinho, pel mizde, e, em especil, pel jud precios n condução do experimento, sem qul nunc conseguiri; Aos migos que me poirm nos momentos que i sucumir: Gel, Mri, Crol, Mdlosso, Dni, Lucs e Aninh; Às empress: Grnj Qutro Irmãos, Schroder Consultori, Tim Aerogricol, Byer Cropscience e CBB, que confirm mim o ojetivo de gerr ddos pr vnçr n pesquis n cultur do rroz irrigdo e vição grícol. Ao Dr. Eugênio Schröder pelos vliosos conselhos e oservções n condução do meu trlho; Aos professores Ricrdo Blrdin e Sérgio Mchdo pels converss no corredor e conselhos profissionis; Aos demis colegs e migos que tiverm prticipções no desenvolvimento dos trlhos de pesquis, minh grtidão.

...Sirvm nosss fçnhs De modelo tod terr... (Frncisco Pinto d Fontour Hino Riogrndense)

RESUMO Dissertção de Mestrdo Progrm de Pós-Grdução em Agronomi Universidde Federl de Snt Mri TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO AÉREA DE FUNGICIDAS NA CULTURA DO ARROZ IRRIGADO AUTORA: TÂNIA MARIA BAYER DA SILVA ORIENTADOR: IVAN FRANCISCO DRESSLER DA COSTA Dt e Locl d Defes: Snt Mri, 18 de fevereiro de 2009. Os ojetivos dos trlhos form: ) Avlir equipmentos de plicção ére e txs de plicção pr mximizção d coertur e penetrção de gots de fungicids no dossel folir trvés de ppel hidrossensível e cromtogrfi; ) vlir os espectros de gots gerdos por icos hidráulicos, icos eletrostáticos e tomizdores rottivos de disco; c) vlir os componentes de rendimento: produtividde de grãos e rendimento de engenho; e d) vlir o controle de Cercospor oryze. Pr condução do experimento foi utilizdo 8 trtmentos divididos em 63 h. Em cd áre foi vlid coertur e penetrção trvés de ppeis hidrossensiveis e nálise cromtográfic. A deposição de gots em três estrtos com nálise de ppéis hidrossensíveis, o equipmento ico hidráulico com 30 L.h -1 teve mior deposição no terço superior e médio. Pr o terço inferior, o tomizdor rottivo de discos n tx de 15 L.h -1 presentou mior penetrção. Com cromtogrfi, mior quntidde de produto no estrto inferior foi conseguid trvés do equipmento Eletrostático com 10 L.h -1. Pr o controle de Cercospor oryze, os ddos não form consistentes, pois os trtmentos não diferirm d testemunh. Não houve diferençs pr peso de grãos e produtividde entre os trtmentos. No rendimento de engenho, o mior peso de grão inteiro foi otido com utilizção do equipmento Bico hidráulico 20L.h -1. A densidde e penetrção form vlids em relção às txs e os equipmentos, trvés de contrstes. A miori dos trtmentos evidenciou diferençs entre os equipmentos e s txs. Plvrs-chves: Cromtogrfi, ppel hidrossensivel, Oryze stiv.

ABSTRACT Mster Disserttion Agronomy Post-Grdution Progrm Federl University of Snt Mri Brzil TECHNOLOGY APPLICATION OF AIR IN CULTURE OF FUNGICIDES FLOODED RICE AUTHOR: TÂNIA MARIA BAYER DA SILVA ADVISER: IVAN FRANCISCO DRESSLER DA COSTA DATE AND PLACE OF EXAMINATION: SANTA MARIA, FEBRUARY, 18 TH, 2009 The ojectives of the study were: ) evlute the equipment nd eril ppliction rtes to mximizing the coverge nd penetrtion of fungicides drops in the cnopy lef through Wter-sensitive pper nd chromtogrphy ) mesure the spectr of droplets generted y hydrulic nozzles, nozzles electrosttic nd rotting tomisers disk c) evlute the yield components: seed yield nd ingenuity income d) evlute the control of Cercospor oryze in ccordnce with the devices tested. For the deposition of drops in three tiers with Wter-sensitive ppers review, the hydrulic nozzle equipment with 30 L.h -1 hd higher deposition in the upper third nd medium. For the ottom third, the rotry tomizer disks in the rte of 15 L.h -1 hd higher penetrtion. With chromtogrphy, the lrgest mount of product in the lower cnopy ws chieved through the electrosttic equipment with 10 L.h -1. For the control of Cercospor oryze the dt were not consistent, ecuse the tretments did not differ from the witness. For weight nd grin yield there ws no difference mong tretments. For ingenuity income, the weight of grin ws otined using the hydrulic equipment Nozzle 20L.h -1. The penetrtion nd density were evluted in reltion to rtes nd equipment through contrsts. Most tretments showed differences etween the equipment nd rtes. Key words: Chromtogrphy, wtter-sensitive pper, Oryz stiv..

LISTA DE FIGURAS CAPÍTULO I FIGURA 1 Esquem de distriuição ds áres de vlição, testemunhs e trtmentos... 18 FIGURA 2 Equipmentos pr plicção ére. () Sistem eletrostático, () Atomizdor rottivo de disco, (c) Bico hidráulico... 19 FIGURA 3 Ppéis hidrossensíveis. () visulizção superior, () retirdo do suporte, (c) suporte entre s plnts de rroz... 22 FIGURA 4 Procedimento de preservção d mostr pr nálise cromtográfic... FIGURA 5 Densidde (gots.cm -2 ) em três estrtos produzid por diferentes equipmentos e txs de plicção... 23 24 FIGURA 6 Diâmetro medino volumétrico (DMV)... 26 FIGURA 7 Diâmetro medino numérico (DMN)... 26 FIGURA 8 Penetrção de gots no dossel d cultur, considerndo o estrto superior d cultur 100% do produto... 27 FIGURA 9 Amplitude reltiv em três estrtos, produzidos por diferentes equipmentos e txs de plicção n cultur do rroz irrigdo... FIGURA 10 Análise cromtográfic (mg.kg -1 ) de trifloxtroin no estrto superior 30 28 FIGURA 11 Análise cromtográfic (mg.kg -1 ) de trifloxtroin no estrto inferior.. 30 CAPÍTULO II FIGURA 1 Avião Ipnem e equipmentos utilizdos no experimento: () Atomizdor rottivo de discos, () Sistem eletrostático e (c) icos hidráulicos... 40 FIGURA 2 Aplicção do produto cmpo. Visulizção frontl e lterl... 41 FIGURA 3 Ppéis hidrossensíveis recém coletdos cmpo(), mostrs emlds () e suporte com ppel cmpo(c)... 42 FIGURA 4 Produtividde (Kg.h -1 ) com diferentes equipmentos e txs de plicção n cultur do rroz irrigdo. CV 10,82%... FIGURA 5 Rendimento de engenho (%) pr mostrs de rroz com diferentes equipmentos e txs de plicção n cultur do rroz irrigdo.... 44 43 FIGURA 6 Percentgem de grãos mchdos, limpos e chochos provenientes de 1200 pnículs... 45

11 LISTA DE TABELAS CAPITULO I TABELA 1 Regulgens dos equipmentos, prâmetros ds plicções e composição ds clds... 20 TABELA 2 Condições meteorológics no momento d plicção dos trtmentos... 21 TABELA 3 Incidênci e severidde de Cercospor oryze sore plnts d cultivr Qulimx 1. Rio Grnde, RS. 2008... 31 CAPITULO II TABELA 1 Informções sore os trtmentos... 39 TABELA 2 Análise de contrstes entre txs e equipmentos pr estrto médio e inferior n cultur do rroz irrigdo... 46

12 LISTA DE ANEXOS Anexo 1 Fses e etps de crescimento de plnts de rroz... 57 Anexo 2 Volume recuperdo... Anexo 3 Tels de nálise de vriânci... 58 59

SUMÁRIO INTRODUÇÃO GERAL... 12 CAPÍTULO I - DETERMINAÇÃO DA COBERTURA E PENETRAÇÃO DE GOTAS NA PULVERIZAÇAO AÉREA DE FUNGICIDA EM 14 PLANTAS DE ARROZ... 1 Introdução... 16 2 Mteril e Métodos... 17 3 Resultdos e Discussão... 24 4 Conclusão... 32 CAPÍTULO II - AVALIAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE PULVERIZAÇÃO AÉREA E TAXAS DE APLICAÇÃO DE FUNGICIDA NA CULTURA DO ARROZ 33 IRRIGADO... 1 Introdução... 35 2 Mteril e Métodos... 38 3 Resultdos e Discussão... 43 4 Conclusão... 50 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA... 51 ANEXOS... 56

INTRODUÇÃO GERAL O potencil produtivo d cultur do rroz irrigdo está diretmente relciondo com s prátics culturis dotds pelo produtor rurl. Um dests prátics, plicção de fungicids, tem sido lrgmente utilizd ns últims sfrs no Estdo do Rio Grnde do Sul, presentndo sustntivos umentos, tnto em produtividde qunto em qulidde de grãos. A utilizção de fungicids tem umentdo no no, porém su plicção, tl como se prtic hoje, difere no essencil dquel prticd no início d ciênci, que er crcterizd por desperdícios de energi e de produto químico (HIMEL, 1974; RAINEY 1974; GRAHAN-BRYCE, 1975; MATTHEWS, 1983). Muitos produtos form desenvolvidos pel indústri groquímic, nos últimos nos, pr controle de doençs ns diverss culturs, entretnto poucs mudnçs têm ocorrido n mneir como esses produtos são plicdos, pois eficiênci do trtmento não depende só d quntidde de produto tivo depositdo n plnt, ms tmém d uniformidde e d distriuição desse n superfície lvo (MENEGHETTI, 2006). Segundo o conceito moderno de tecnologi de plicção de defensivos, um o plicção é quel que, relizd no momento correto, proporcion coertur suficiente do lvo e nele deposit quntidde de defensivos necessári pr eliminr ou rndr, com segurnç, um determindo prolem, fim de evitr ocorrênci de dnos econômicos (MATUO, 1998). A eficiênci d tecnologi de plicção é determind pel dequd colocção e distriuição do produto no lvo. Pr tnto, escolh d pont de pulverizção é fundmentl pr que se otenh um got de tmnho idel, somd o momento de plicção, compondo um conjunto de ftores que deve ser considerdo n tomd de decisão pr o controle d doenç (MADALOSSO, 2007). Pulverizções éres de fungicids em rroz são muito utilizds pr evitr prejuízos devido os dnos mecânicos cusdos pelo trânsito dos implementos. Além disso, outrs vntgens tornm plicção ére mis indicd: técnic e economicmente é um opção viável; plicndo ns condições e ns dosgens

13 recomendds, qulidde d plicção ére é superior à plicção terrestre com utilizção de pulverizdores convencionis; reduz o tempo de plicção; reduz quntidde de veiculntes, sendo rápids, qundo plnejdo de um form orgnizd e permite plicção do defensivo no momento certo e oportuno (RESENDE, 2007). Emor importânci deste método de plicção de fungicids e d necessidde crescente de seu uso n lvour de rroz irrigdo, ind existe pouc demnd de pesquiss n áre, gerndo poucos ddos sore número de gots, tmnho de gots, vzões eficientes e equipmentos mis dequdos à plicção (SCHRÖDER, 2007). Até tulidde, os estudos cerc de tecnologi e vlição ds plicções têm priorizdo o receio à evporção e à deriv, dificultndo novs forms de oservr e teorizr ess ciênci multidisciplinr (KORNIS, 1998). Assim, é freqüente preocupção exgerd com deriv e evporção em detrimento d eficiênci iológic dests plicções (MAZIERO, 2006). Portnto, o ojetivo deste trlho é determinr os melhores equipmentos e txs de plicção pr mximizção d coertur e d penetrção de gots de fungicids no dossel d cultur do rroz irrigdo, visndo proporcionr relizção de um plicção dequd, com coertur suficiente no lvo, distriuindo melhor o produto sore áre ser protegid, pr otimizção técnic e econômic do controle químico n cultur do rroz irrigdo.

CAPÍTULO I DETERMINAÇÃO DA COBERTURA E PENETRAÇÃO DE GOTAS NA PULVERIZAÇÃO AÉREA DE FUNGICIDA EM PLANTAS DE ARROZ RESUMO A tecnologi de plicção de grotóxicos vis à colocção uniforme do produto no lvo, com mínim perd. Este trlho teve como ojetivo vlir coertur e penetrção de cld no dossel de rroz irrigdo, trvés de plicções éres. Form testdos 3 equipmentos de plicção ére (ico hidráulico, eletrostático e tomizdor rottivo de disco), com diferentes txs de plicção (30, 20, 15, 10, 6 e 5 L.h -1 ) totlizndo 7 trtmentos e testemunh. Dus metodologis de vlição form empregds (ppel hidrossensível e cromtogrfi). Pr densidde nlisd com ppel hidrossensível, no terço superior os melhores resultdos form otidos trvés do equipmento ico hidráulico ns dus txs de plicção e equipmento eletrostático 10 L.h -1. O mior número de gots depositds no estrto intermediário foi visulizdo nos trtmentos com ico hidráulico 30 L.h -1 e tomizdor tivo de discos n tx de 15 L.h -1. Pr o estrto inferior, o tomizdor rottivo de discos 15L.h -1 presentou mior deposição de gots em relção os demis trtmentos. O mesmo equipmento oteve mior penetrção do produto nos três estrtos d plnt, diferindo significtivmente dos demis trtmentos no terço médio e inferior. Com nálise cromtográfic, pr o estrto superior, mior quntidde de produto foi visulizd com o uso do equipmento Bico hidráulico n dose 30 L.h -1, que diferiu d testemunh e do tomizdor rottivo de discos 15 L.h -1. Pr estrto inferior, mior quntidde de fungicid foi conseguid trvés do equipmento eletrostático n tx de plicção 10 L.h -1. Pr controle de Cercospor oryze, testemunh não diferiu dos demis trtmentos. Plvrs-chve: Tecnologi de plicção, plicção ére, rroz irrigdo, cromtogrfi, ppel hidrossensível.

15 DETERMINATION OF THE COVERAGE AND PENETRATION IN SPRAYING OF DROPS OF FUNGICIDES ON PLANTS OF RICE ABSTRACT The technology of pesticides ppliction imed t putting the uniform cover of product on trget, with miniml loss. This study imed to evlute the coverge, penetrtion nd deposition of spry in the cnopy of rice through eril pplictions. 3 equipment were tested for eril ppliction (hydrulic nozzle, electrosttic nd rotry tomizer disk), with different rtes of ppliction (30, 20, 15, 10, 6 nd 5 L.h -1 ) totling 8 tretments. Two methods of evlution were employed (nd wtersensitive pper chromtogrphy). For the density seen with wter-sensitive pper, the est results were otined through the nozzle hydrulic equipment in the two rtes of ppliction, not different from the electrosttic equipment of 10 L.h -1 for the upper third. The lrgest numer of drops ws held in cnopy intermediry viewed in tretments with hydrulic nozzle 30 L.h -1 nd tomizer ctive in the rte of 15 disks L.h -1. For the lower strtum, the rotry tomizer of records 15L.h -1 hd higher deposition of drops in reltion to other tretments. The sme equipment otined the highest penetrtion of the product in three tiers of the plnt, differed significntly from the others tretments in the middle third nd ottom. With chromtogrphic nlysis for the upper cnopy, the lrgest mount of product ws viewed with the use of hydrulic equipment Nozzle t the dose 30 L.h -1, which differed from the witness nd the rotry tomizer disks of 15 L.h -1. To lower cnopy, the mount of fungicide ws chieved through the electrosttic equipment t the dose 10 L.h -1. For the control of Cercospor oryze, the witness did not differ from other tretments. Keywords: Technology of ppliction, eril ppliction, rice, chromtogrphy, wter-sensitive pper.

16 1 INTRODUÇÃO A tecnologi consiste n plicção dos conhecimentos científicos um determindo processo produtivo. Entende-se por tecnologi de plicção de defensivos grícols o emprego de todos os conhecimentos científicos que proporcionem corret colocção do produto iologicmente tivo no lvo, em quntidde necessári, de form econômic, com mínimo de contminção de outrs áres (BONINI, 2003). Aspectos d tecnologi de plicção são mplmente discutidos n litertur em gerl. No entnto, o crescente umento do custo de produtos químicos, d mão de or e d energi, e preocupção cd vez mis crescente em relção à poluição mientl têm relçdo necessidde de um tecnologi mis purd n colocção do produto químico no locl correto, em como, de procedimentos e equipmentos dequdos mior proteção o trlho (BONINI, 2003). A utilizção corret e criterios dos grotóxicos é ojetivo cd vez mis lmejdo, não só por queles diretmente ligdos à produção grícol, ms tmém pel sociedde como um todo, o que torn imprescindível o domínio d tecnologi de plicção (SCHRÖDER, 1996). Não st somente o conhecimento d dose (quntidde) do produto que cheg às prtes d plnt, ms o locl onde o grotóxico é plicdo n plnt tmém é um questão importnte, principlmente, no cso de produtos de contto. É muito importnte um o coertur d superfície inferior ds folhs, pois nest superfície o desenvolvimento d doenç é mior (IRLA, 1990). Tod plnt deve ser tingid pel pulverizção e s prtes mis ixs ds plnts tmém devem ser tingids, visndo o controle de doençs folires. As condições mientis durnte s plicções devem ser de tempertur inferior 30 C, umidde reltiv superior 55% e ventos com velocidde entre 3 e 10 km.h -1 (SCHRÖDER, 2007). Crtões hidrossensíveis têm sido empregdos por diversos pesquisdores, pr vlir deposições de pulverizções, que os utilizm pr leitur com uxílio de microscópios ou de scnners ligdos equipmentos de processmento informtizdos (BOUSE et l, 1994). O uso de crtões de ppel sensível à águ é

17 recomenddo por Crvlho (1995) pr vlir s pulverizções erogrícols qunto à densidde de gots e o DMV ds mesms. Pr vlição d deposição de pulverizção, em muitos experimentos, como o de Crvlho (1995) e Schröder (1996), utilizrm crtões hidrossensíveis, os quis ssocidos progrms computcionis permitem determinção do Diâmetro Medino Volumétrico (DMV), Diâmetro Medino Numérico (DMN), densidde de gots e recuperção do volume de pulverizção. A vlição d densidde de gots é menos lorios que determinção d deposição de um grotóxico em microgrm por crtão hidrossensível, entretnto pode ser usd como um om indictivo d uniformidde de deposição do produto utilizdo. A mior limitção do emprego de crtões é umidde reltiv do r cim de 80%, que fet sensiilidde do ppel (HILL; INABA, 1989). Este trlho teve como ojetivo vlir deposição e penetrção de gots trvés de crtões hidrossensíveis e d nálise cromtográfic com utilizção de icos hidráulicos, sistem eletrostático e Atomizdores rottivos de discos com diferentes txs de plicção, n cultur do rroz irrigdo. 2 MATERIAL E MÉTODOS O experimento de cmpo foi conduzido em áre comercil, loclizd n Grnj Qutro Irmãos, município de Rio Grnde, RS, no no grícol de 2007/2008. As nálises lortoriis form relizds no Lortório de Análise de Resíduos de Pesticids (LARP) e n Clínic Fitossnitári, loclizdos n Universidde Federl de Snt Mri. A cultivr utilizd foi Qulimx 1, semed di 20 de outuro de 2007, com 85 kg.h -1 de sementes, no espçmento de 0,17m entre fileirs e densidde finl n prcel experimentl de proximdmente 180 plnts.m -2. Os trtos culturis form seguidos conforme recomendções técnics pr cultur do rroz (SOSBAI, 2005). O experimento foi implntdo de cordo com o sistem de plntio convencionl. Pr controle de invsors foi utilizdo dessecnte Roundup com dose de 2,2 kg.h -1 e Ally, 4g.h -1 em setemro de 2007. Pr controle de ervs em pós emergênci utilizou-se hericid Strice (1 L.h -1 ) e Gldium (120g.h -1 ). Pr

18 dução potássic, utilizou-se fórmul (00-00-60) com 240 kg.h -1 e fósforo n fórmul (01-18-00) com 150 kg.h -1, relizdo no mês de outuro de 2007. Pr dução nitrogend, form plicds dus doses de uréi: 200 kg.h -1 di 15 de novemro e 50 kg.h -1 no di 22 de dezemro de 2007. Cd trtmento foi plicdo em tlhões medindo 400m x 225m, perfzendo 15 fixs de 15 metros de lrgur cd, em um áre totl de 9 hectres por trtmento. O tmnho foi clculdo prtir do número de fixs que serim segurs pr reduzir prolems relciondos com deriv. Em cd tlhão form locds seis áres de vlições, representndo o número de repetições, medindo 10m x 6m. Dentro desss áres form relizds s vlições trvés de ppéis hidrossensíveis e doençs. Pr nálise cromtográfic, s mostrs form coletds letorimente no tlhão pr que não houvesse prolem com mostrgens, sendo que hvi muito trânsito n áre de vlição. Próximo às repetições mediu-se um áre que serviu de testemunh dentro de cd tlhão, extmente com o mesmo tmnho ds demis (Figur 1). Figur 1 Esquem de distriuição ds áres de vlição, testemunhs e trtmentos. Pr demrcção d áre, form utilizdos equipmentos como: tren e GPS, e áre intern foi demrcd com estcs e testemunh coert com lon pret momentos ntes d plicção dos trtmentos.

19 A escolh dos trtmentos seou-se nos equipmentos (figur 2) e txs de plicção utilizds em viões grícols n região orizícol em Rio Grnde, RS. O experimento foi conduzido com sete trtmentos e um testemunh, representdos n tel 1. c Figur 2 Equipmentos pr plicção ére. () Sistem eletrostático, () Atomizdor rottivo de disco, (c) Bico hidráulico.

Tel 1 Regulgens dos equipmentos, prâmetros ds plicções e composição ds clds. N Trtmentos N de icos Tipos de Bicos Angulo dos icos Pressão (PSI) Velocidde (Km/h) h trtdos h lstro h totis Altur de vôo (m) Quntidde de Óleo (L) Quntidde de Produto (L) Strtego Quntidde de águ Volume totl de cld (L) 1 Bico hidráulico 30 L.h -1 32 D8-45 90 42 105 09 1 11 3 Attch 2,75 8,25 319 330 2 Bico hidráulico 20 L.h -1 32 D8-45 90 30 105 09 1 11 3 Attch 2,75 8,25 209 220 3 Eletrostático 10 L.h -1 88 - - 70 105 09 2 12 2 Attch 3,0 9,0 108 120 4 Eletrostático 5 L.h -1 44 - - 70 105 09 4 14 2 Attch 3,5 10,50 56 70 5 Atomizdor rottivo de discos 15 L.h -1 10 D8-30 105 09 2 12 4 Óleo Agróleo 9,0 Attch 3,0 9,00 159 180 6 Atomizdor rottivo de discos 10 L.h -1 10 D6-40 105 09 2 12 4 Óleo 9,0 Attch 3,0 9,00 99 120 7 Atomizdor rottivo de discos 6 L.h -1 10 D6-15 105 09 4 14 4 Óleo Agróleo 10,5 Attch 3,5 10,50 59,5 84 Totis 63 16 86 50 64,50 1009,5 1124 20

21 Pr relizção ds pulverizções, utilizou-se vião grícol Ipnem modelo 202, com equipmentos previmente montdos em rrs distints pr fcilitr e diminuir o tempo de troc entre s plicções. A ordem d plicção seguiu de volumes miores pr menores e de clds mis diluíds pr s mis concentrds, e com utilizção de óleo ns últims plicções, evitndo contminção do tnque que poderi influencir nos resultdos do trlho. A plicção do fungicid foi relizd n fse R3 (nexo 1). O fungicid utilizdo constou d formulção comercil de dois ingredientes tivos: Trifloxistroin + Propiconzol, n dose de 0,75L.h -1, com concentrção de ingrediente tivo de 125g de Trifloxistroin + 125g de Propiconzol. Houve um créscimo no volume de cld preprd pr cd trtmento pr compensr os lstros do vião, lém d utilizção de um litro de óleo (0,25 L.h -1 de tch e 0,75 L.h -1 de Agróleo) nos trtmentos com Atomizdor rottivo de discos. As condições meteorológics no momento d plicção dos trtmentos mntiverm-se estáveis, hvendo pouc vrição de tempertur e umidde reltiv do r (Tel 2). A velocidde do vento vriou durnte condução do experimento, porém esse se mnteve linhdo com os vôos, evitndo deriv pr s prcels próxims. Tel 2 Condições meteorológics no momento d plicção dos trtmentos. Trtmentos Tempertur ( C) Umidde reltiv (%) Velocidde do vento (m.s -1 ) Velocidde máxim do vento (m.s -1 ) Bico hidráulico 30 L.h -1 24,5 71,2 6,11 8,05 09:45 Bico hidráulico 20 L.h -1 25,5 68,7 6,66 7,27 10:09 Eletrostático 10 L.h -1 24,1 74,3 3,88 6,30 10:39 Eletrostático 5 L.h -1 24,8 70,1 7,08 8,16 11:05 Atomizdor rottivo de -1 discos 15 L.h 24,0 72,2 5,13 6,00 11:33 Atomizdor rottivo de -1 discos 10 L.h 24,3 71,0 5,55 7,27 11:56 Atomizdor rottivo de -1 discos 6 L.h 25,3 67,1 6,25 6,94 12:21 Hor Pr vlição de deposição e penetrção de gots no dossel d cultur, form utilizds estcs com 1 metro de comprimento dividids em três níveis, com 30 cm cd. Pr cd nível, foi colocdo um ppel hidrossensível preso com um

22 tilho de orrch em posição horizontl (Figur 3). c Figur 3 Ppéis hidrossensíveis. () visulizção superior, () retirdo do suporte, (c) suporte entre s plnts de rroz. Os ppéis hidrossensíveis form coletdos logo pós pulverizção e envidos pr nálise, que foi relizd pel empres Agrotec, no município de Pelots-RS. A metodologi utilizd foi feit pel cptur de imgem dos crtões com scnner, em áre de no mínimo 1 cm qudrdo, com posterior nálise d imgem digitlizd trvés do softwre Agroscn (AGROTEC, 2008). Pr nálise cromtográfic, s plnts form colhids de form letóri dentro dos tlhões, pesdos 400 grms de folhs e colmo e dividids o meio (superior e inferior). Esss mostrs form emlds com ppel lumínio, condicionds em scos plásticos com identificção, totlizndo 96 mostrs (Figur 4). Esss se mntiverm em ix tempertur, com gelo seco, té chegd no LARP (Lortório de Análise de Resíduos de Pesticids), onde form mntids em freezer -4 C. A nálise cromtográfic vliou um único ingrediente tivo (trifloxtroin), já que o ojetivo do trlho estri em vlir quntidde do produto que penetrri no dossel e não qul produto.

23 Figur 4 Procedimento de preservção d mostr pr nálise cromtográfic. () divisão ds plnts em inferior e superior, () condicionmento em ppel lumínio, (c) mostr identificd pr condicionr em gelo seco. O prepro ds mostrs foi efetudo pelo método de extrção QuEChERS modificdo (2005). Inicilmente, pesrm ± 10 g de mostr, previmente homogeneizd, diretmente em tuos de polipropileno de 50 ml com tmp. Adicionrm-se 10 ml de cetonitril contendo 1% de ácido cético, em cd tuo, e pós fechá-los efetuou-se gitção mnul e vigoros por cerc de 15 segundos. Em seguid, crescentrm-se 3,0 e 1,7 g de sulfto de mgnésio nidro e cetto de sódio nidro, respectivmente. Repetirm-se s gitções mnuis por 1 minuto. Os tuos tmpdos form centrifugdos 4000 rpm, durnte 8 minutos, e posteriormente trnsferirm-se diretmente 4 ml do extrto líquido pr outro tuo de polipropileno de 15 ml, já contendo outros 500 mg de sulfto de mgnésio nidro, 100 mg de dsorvente min primári secundári (PSA) e 100 mg de crvão tivdo, sendo novmente gitdos vigoros e mnulmente, por cerc de 20 segundos, e novmente centrifugdo. A solução resultnte foi nlisd Cromtogrfi Gsos copld à Espectrometri de Msss (GC-MS), no modo de ionizção químic negtiv e modo de quisição por monitormento do íon seleciondo. Pr determinção de doençs, form feits vlições periódics ns áres demrcds dentro dos tlhões. Ao todo form qutro vlições com intervlos de 15 dis cd. A ocorrênci foi nturl e o ptógeno vlido foi Cercospor oryze, gente cusl d mnch estreit nlisdo letorimente em 25 folhs ndeir por repetição, totlizndo 150 folhs vlids por trtmento pr incidênci e severidde d doenç. Outrs moléstis não form oservds n lvour. Os resultdos otidos form sumetidos à nálise d vriânci qundo verificd diferenç significtiv entre os trtmentos qulittivos (ddos ctegorizdos) nível de 5% de proilidde de erro. Optou-se pel doção do Teste de Duncn como procedimento pr comprção múltipl de médis, pois

24 esse é um teste que procur s Diferençs Mínims Significtivs (DMS) imposts pels comprções de médis mis fstds, conhecendo-se vrição esperd de resultdos pr s diferentes vriáveis vlids. As nálises form relizds com o uxílio do progrm esttístico SOC (EMBRAPA, 1997). 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO A vlição dos crtões hidrossensíveis n áre útil de cd prcel experimentl mostrou diferenç pr densidde de gots, devido à vrição n eficiênci dos equipmentos testdos (Figur 5). Esses resultdos confirmm resultdos de Ozeki (2006), que demonstrm que, ns plicções com volumes miores, s gots resultntes d pulverizção tendem se estelecer n prte superior d plnt, sendo menores n prte mis intern do dossel. 160 140 120 100 80 60 40 20 c c c c Superior Médio Inferior 0 Bico Hidráulico 30L.h -1 Bico Hidráulico 20 L.h -1 Eletrostático 10 L.h -1 Eletrostático 5 L.h -1 Atomizdor rot. disco 15 L.h -1 Atomizdor rot. disco 10 L.h -1 Atomizdor rot. disco 6 L.h -1 Figur 5 Densidde (gots.cm -2 ) em três estrtos produzid por diferentes equipmentos e txs de plicção. As letrs diferem entre si n comprção entre medis dentro de cd estrto no dossel pelo teste Duncn, nível de 5% de proilidde de erro.

25 Nos trtmentos onde form testdos icos hidráulicos, ocorreu formção de gots miores, com mior heterogeneidde, que proporcionrm um mior deposição no estrto superior. Nos demis trtmentos, no estrto superior, com exceção dquele onde foi testdo o sistem eletrostático com tx de plicção de 10 L.h -1, houve um distriuição menos heterogêne. Ess heterogeneidde foi definid prtir d mplitude reltiv, que qunto mis próxim de 1, menores serão s diferençs entre os tmnhos de gots. Os ddos de densidde form superiores os otidos por Schröder (1996), que encontrou um médi de 88 gots.cm -2, pr icos hidráulicos do tipo D8 pr o período d mnhã, mesmo período em que foi relizdo o experimento. O mesmo utor tmém encontrou 102 gots.cm -2 pr um volume de plicção de 30 L.h -1 e 108 gots.cm -2 pr 40L.h -1, seguindo um prâmetro tmém oservdo neste trlho, onde os miores volumes, otiverm miores densiddes, com exceção do trtmento Eletrostático 10L.h -1. Pr um plicção corret, é necessário levr em considerção coertur do lvo. A mior quntidde de gots no terço médio foi oservdo no trtmento com Bico hidráulico 30L.h -1 e Atomizdor rottivo de 15 L.h -1, não diferindo de Bico hidráulico 20 L.h -1 e Eletrostático 10 L.h -1. Os ddos comprovm pesquis relizd de Crlton et l. (1995) que comprrm o sistem eletrostático éreo, similr o hoje utilizdo no Brsil e concluírm que o sistem promoveu deposição 4,3 vezes mior em plnts de lgodoeiro com uso de inseticids. A mior quntidde de produto no terço inferior foi otid com o uso do tomizdor rottivo 15 L.h -1, diferindo significtivmente dos demis trtmentos. A rzão pr mior densidde neste estrto foi o tmnho reduzido d got que proporcionou um coertur menos heterogêne, juntmente com o uso do óleo n cld, que reduziu perds ocsionds pel evporção. Assim, os resultdos de diâmetro medino volumétrico (DMV) e numérico (DMN) são presentdos ns figurs 6 e 7 respectivmente.

26 0,3 0,25 0,2 0,15 d c e c c c c d c Superior Médio 0,1 Inferior 0,05 0 Bico Hidráulico, 30 L.h-1 Bico Hidráulico, 20 L.h-1 Eletrostático, 10 L.h-1 Eletrostático, 5 L.h-1 Atomizdor rottivo de disco, 15 L.h-1 Atomizdor rottivo de disco, 10 L.h-1 Atomizdor rottivo de disco, 6 L.h-1 Figur 6 Diâmetro medino volumétrico (DMV). CV: 15,06% pr estrto superior, 24,41% pr estrto médio e 24,32% pr estrto inferior. 0,14 0,13 0,12 0,11 0,10 0,09 0,08 0,07 0,06 0,05 0,04 0,03 0,02 0,01 0,00 c cd c e c e c d Superior Médio Inferior Bico Hidráulico, 30 L.h-1 Bico Hidráulico, 20 L.h-1 Eletrostático, 10 L.h-1 Eletrostático, 5 L.h-1 Atomizdor rottivo de disco, 15 L.h-1 Atomizdor rottivo de disco, 10 L.h-1 Atomizdor rottivo de disco, 6 L.h-1 Figur 7 Diâmetro medino numérico (DMN). CV: 8,12% pr estrto superior, 11,28% pr o médio e 19,56% pr ol inferior. Um umento no vlor de recuperção foi oservdo qundo se conseguiu crregr s gots eletrostticmente. Gots eletricmente crregds são tríds

27 pr superfície do lvo com crgs de sinl contrário, umentndo considervelmente tx de recuperção (MATUO et l., 2005). O mesmo utor tmém cit que gots menores são eficientemente cptds pelo lvo e por isso proporcionm melhores resultdos; e que gots grosss são menos fetds pelo vento, ms presentm ix coertur, requerendo, portnto, volumes mis ltos. Em relção o volume d cld, os resultdos não diferirm pr terço médio, porém pr terço inferior, 15 L.h -1 (tomizdor rottivo de disco) presentou mior deposição que 30 L.h -1, concordndo com Limerger (2006), que encontrou nos menores volumes de cld mior deposição do terço inferior. Além d deposição, penetrção está representd n figur 8, representd pel percentgem d quntidde de produto que foi cptd pelos ppéis hidrossensíveis nos dois estrtos no dossel (médio e inferior). 60,00 50,00 Bico H. 30L.h-1 40,00 30,00 20,00 10,00 Bico H. 20 L.h-1 Eletr. 10 L.h-1 Eletr. 5 L.h-1 Atomizdor rot.15 L.h-1 Atomizdor rot.10 L.h-1 Atomizdor rot. 6 L.h-1 0,00 medio inferior Figur 8 Penetrção (%) de gots coletds nos estrtos médio e inferior. As letrs diferem entre si n comprção entre medis dentro de cd estrto no dossel pelo teste Duncn, nível de 5% de proilidde de erro. A figur 8 está diretmente relciond com de densidde por se trtr dos mesmos resultdos, porém vlidos trvés de percentgem. D mesm form, o equipmento Atomizdor rottivo de discos 15 L.h -1 presentou mior penetrção de produto em relção os demis trtmentos. Os ddos ssemelhm-se com os de Cunh; Crvlho (2005), que vlirm distriuição volumétric de plicções

28 éres de grotóxicos utilizndo djuvntes e encontrrm no tomizdor rottivo melhor deposição de diferentes produtos. Esses utores concluírm que ocorre um umento no diâmetro de gots com o créscimo de óleo à cld de pulverizção, o que reduz deriv. A diferenç de coertur e penetrção entre os trtmentos está relciond à mplitude reltiv que cd pont de pulverizção produz (figur 9). Amplitude reltiv é um medid que define vrição do tmnho ds gots em relção o DMV (OZEKI, 2006). Express uniformidde do conjunto de gots ou o espectro de vrição do tmnho ds gots. Mtuo et l. (2005) citm como suposição um mostr de gots solutmente homogênes, um conjunto de gots, tods iguis, de 200 µm. O DMV, neste cso, seri 200 µm e o DMN tmém, pois sendo um conjunto de gots iguis, qulquer got divide o conjunto em dus metdes iguis. Assim, o vlor seri igul 1,0 e qunto mis se fstr de 1,0 indic mior heterogeneidde ds gots. Até o vlor de 1,4, o conjunto de gots é considerdo homogêneo, segundo o utor. Diz-se nesse cso que o espectro de gots é estreito. 1,6 1,4 1,2 1 c c c c c Inferior Médio 0,8 c c Superior 0,6 0,4 0,2 0 Bico Hidráulico 30L.h -1 Bico Hidráulico 20 L.h -1 Eletrostático 10 L.h -1 Eletrostático 5 L.h -1 Atomizdor rot. disco 15 L.h -1 Atomizdor rot. disco 10 L.h -1 Atomizdor rot. disco 6 L.h -1

29 Figur 9 Amplitude reltiv do espectro de gots em três estrtos, produzidos por diferentes equipmentos e txs de plicção n cultur do rroz irrigdo. Os resultdos presentdos n figur 9 mostrm os trtmentos com Atomizdores rottivo de disco 10 e 6 L.h -1 que presentm menor mplitude reltiv no estrto médio. Ao comprr cd trtmento dentro do dossel, Eletrostático 5 L.h -1 e Rottivo de disco 15 L.h -1 têm-se menor vrição de tmnho de gots. Isso signific que os trtmentos citdos presentm gots menos heterogênes. Como esses são equipmentos que formm grnde quntidde de gots pequens, houve mior penetrção d cld no dossel, concordndo com os resultdos presentdos n figur 5. Schröder (2003) relt que gots menores são mis eficientemente cptds pelo lvo proporcionndo melhores resultdos. É interessnte ressltr que os ppéis hidrossensíveis form nlisdos com uxílio de um softwre que, em condições de plicção com equipmentos que formm gots muito pequens ou com indução de crg, suestimm os resultdos, ou pel sensiilidde do scnner, ou pel usênci de crg do ppel. Ess oservção tmém foi citd por Schröder (2003), que o trlhr com ppéis hidrossensíveis encontrou s mesms limitções. Com formção de gots muito pequens, os resultdos de deposição de gots no estrto superior no sistem Eletrostático 10 L.h -1 sugere um equívoco qunto o depósito, já que tl equipmento formri um espectro de gots que se depositri de form semelhnte nos três níveis. A doção d nálise cromtográfic neste trlho vis mensurr deposição de fungicids ns plnts de rroz, sem s limitções imposts pelo uso de ppel hidronssensível, citds cim. Os ddos otidos trvés ds nálises cromtográfics, relizds pelo LARP, estão representdos figur 10 e 11.

30 100 50 0 Bico Hidráulico, 30 L.h-1 Bico Hidráulico, 20 L.h-1 Eletrostático, 10 L.h-1 Eletrostático, 5 L.h-1 Atom. Rot discos, 15 L.h-1 c Atom. Rot discos 10 L.h-1 Atom. Rot discos 6 L.h-1 Testemunh c Folh superior Figur 10 Resultdo de nálise cromtográfic (mg.kg -1 ) de trifloxtroin no estrto superior. CV: 11.28% Prticmente todos os trtmentos presentrm mior quntidde de produto no estrto superior, com exceção do tomizdor rottivo de discos 15 L.h -1 e testemunh. Os demis trtmentos não se diferencirm entre si, pelo teste Duncn o nível de 5% de proilidde de erro. 0,6 0,4 0,2 0 c c Bico Hidráulico, 30 L.h-1 Bico Hidráulico, 20 L.h-1 Eletrostático, 10 L.h-1 d Eletrostático, 5 L.h-1 d Atom. Rot discos, 15 L.h-1 Atom. Rot discos 10 L.h-1 Atom. Rot discos 6 L.h-1 Testemunh e Folh inferior Figur 11 Resultdo de nálise cromtográfic (mg.kg -1 ) de trifloxtroin no estrto inferior. CV: 60,76% Os resultdos concordm com queles otidos por Boschini (2006), que encontrou mior quntidde de produto plicdo ssocido mior volume de cld no estrto superior. Pr estrto inferior, mior concentrção de trifloxtroin foi

31 otid com o uso do equipmento eletrostático 10L.h -1, não diferindo do tomizdor rottivo 15 L.h -1 e 6 L.h -1. Schröder (2003) relt que, no cso d plicção eletrostátic, o efeito d qued ds gots e de envolvimento do lvo mostr que s forçs elétrics prevlecem sore grvidde e inérci, puxndo s gots de su trjetóri inicil pr superfícies-lvo mis próxims, com movimentos pr ixo, pr os ldos e té mesmo pr cim. Como conseqüênci, mior vntgem é o umento d deposição ns fces inferiores de folhs em vegetção dens, que dificilmente serim tingids pelos sistems convencionis de pulverizção. Esse fto umentri s chnces de um mior deposição n metde inferior do dossel. Verificou-se menor incidênci de Cercospor oryze com Eletrostático 5 L.h - 1 não diferindo do ico hidráulico 30L.h -1 e Eletrostático 5 L.h -1 e Atomizdor rottivo de discos 10 L.h -1. A cus de um incidênci e severidde tão ix pode ser explicd pels condições climátics desfvoráveis pr o desenvolvimento do ptógeno, com temperturs mis mens, lém d ix pressão de inóculo existente n lvour. Esses resultdos presentrm um lt heterogeneidde nos ddos devido à ix severidde (menos de 1%), não demonstrndo rel eficáci do fungicid no controle de doençs. Tel 3 Incidênci e severidde de Cercospor oryze sore plnts d cultivr Qulimx 1. Rio Grnde, RS. 2008. Equipmentos Txs Incidênci Severidde (%) Bico hidráulico 30 L.h -1 3,66 cd 0,19 c Bico hidráulico 20 L.h -1 6,08 0,13 c Eletrostático 10 L.h -1 4,50 cd 0,34 c Eletrostático 5 L.h -1 2,75 d 0,14 c Atomizdor Rottivo de disco 15 L.h -1 5,25 c 0,39 c Atomizdor Rottivo de disco 10 L.h -1 4,58 cd 0,19 c Atomizdor Rottivo de disco 6 L.h -1 6,75 0,63 Testemunh ---- 5,58 c 0,81 Coeficiente de vrição (%) 30,56 85,85 Arújo (2006), o trlhr com controle de doençs em soj trvés d plicção ére relt que o ftor-chve d plicção ére de fungicids é o número de gots depositdo por unidde de superfície (gots.cm -2 ). O mesmo utor tmém cit que, um vez detectd doenç, o trtmento de proteção deve visr, principlmente, os dois terços superiores d plnt que são os miores responsáveis pelo enchimento dos grãos. Como já foi visto n figur 5, mior densidde de gots

32 nos terços inferiores foi otid pelo equipmento tomizdor rottivo de discos com 15 L.h -1, não condizendo com os resultdos de controle pr tel 3, onde o mesmo equipmento não diferiu d testemunh em incidênci. Assim, com ix expressão de doençs, condições climátics desfvoráveis, os ddos não se mostrrm consistentes pr controle de Cercospor oryze. 4 CONCLUSÕES Os ppéis hidrossensíveis mostrrm-se limitdos pr vlição de penetrção de gots no dossel d cultur do rroz irrigdo pr sistem eletrostático e tomizdores rottivos de disco; Pr vlição mis criterios, cromtogrfi mostrou-se melhor método de identificção de penetrção de cld; O equipmento tomizdor rottivo de discos, n tx de 15 L.h -1 presentou mior penetrção e densidde de gots nos estrtos inferior e médio do dossel, com vlição trvés do ppel hidrossensível; O equipmento Sistem Eletrostático, n tx 10 L.h -1 depositou mior quntidde de cld no estrto inferior, demonstrdo pel nálise cromtográfic; O controle de Cercospor oryze mostrou-se inconsistente devido à ix pressão de inóculo e ds condições mientis desfvoráveis o estelecimento d doenç. Pode-se concluir que todos os trtmentos form eficzes n deposição de fungicids em rroz, devido à similridde dos resultdos com os demis trtmentos vlidos.

CAPÍTULO II AVALIAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE PULVERIZAÇÃO AÉREA E TAXAS DE APLICAÇÃO DE FUNGICIDA NA CULTURA DO ARROZ IRRIGADO RESUMO O controle químico eficiente n cultur do rroz irrigdo depende d corret seleção do equipmento e txs de plicção. O ojetivo deste trlho foi vlir diferenç entre os equipmentos Bico hidráulico, Eletrostático e Atomizdor rottivo de disco pr plicção ére de fungicids, relcionndo penetrção de gots e densidde de gots com txs de plicção e equipmentos, nos estrtos médio e inferior, lém d produtividde e rendimento de engenho n cultur do rroz irrigdo. Os trtmentos vlidos form: ico hidráulico 30 L.h -1, ico hidráulico 20 L.h -1, eletrostático 10 L.h -1, eletrostático 5 L.h -1, tomizdor rottivo de disco 15 L.h -1, tomizdor rottivo de disco 10 L.h -1 e tomizdor rottivo de disco 6 L.h -1. Não houve diferenç n produtividde e percentgem de grãos chochos, mnchdos e limpos. Bico hidráulico 20 L.h -1 e tomizdor rottivo de disco 15 L.h -1 presentrm mior rendimento de engenho. Em médi, txs miores presentrm mior penetrção e densidde nos dois estrtos do dossel vlidos. Plvrs-chve: txs de plicção; tecnologi de plicção, rroz irrigdo.

34 EVALUATION OF THE SPRAYING EQUIPMENT AND RATES OF APPLICATION OF FUNGICIDE IN THE CULTURE OF THE IRRIGATED RICE ABSTRACT The effective chemicl control in irrigted rice depends on the correct selection of equipment nd rtes of ppliction. The ojective ws to evlute the difference etween the Nozzle hydrulic equipment, electrosttic nd Atomizdor rotting disk for eril ppliction of fungicides, relting to the penetrtion nd density of drops with ppliction rtes nd equipment in the middle nd lower cnopy, long with productivity nd ingenuity in the crop yield of rice. The tretments were: hydrulic nozzle L.h 30-1, hydrulic nozzle L.h 20-1, electrosttic L.h 10-1, electrosttic L.h 5-1, rotry tomizer disk L.h 15-1, 10 rotry tomizer disk L.h of-1 nd rotry tomizer disc 6 L.h of-1. There ws no difference in yield nd weight of dry grins, stined nd clened. Nozzle hydrulic L.h 20-1 nd rotry tomizer disk L.h 15-1 hd higher yield of ingenuity. When compring the rtes, on verge, the higher rtes hd higher penetrtion nd density in oth dosseis evluted. Keywords: rtes of ppliction, ppliction technology, rice.

35 1 INTRODUÇÃO Atulmente, s quntiddes utilizds de grotóxicos são muito miores do que s necessáris pr o controle efetivo d prg ou do ptógeno. O domínio d técnic utilizd é muito importnte visndo redução do desperdício do grotóxico e tmém d contminção do miente. Não somente escolh do produto dequdo e o momento propício à pulverizção são ftores decisivos pr oter medids fitossnitáris eficzes, ms igulmente o conhecimento d melhor técnic de plicção (IRLA, 1990). Pr ferir eficiênci de um pulverizção é necessário determinr crcterístics como: diâmetro medino, uniformidde do tmnho e densidde ds gots e coertur d pulverizção (OZMERI & CILINGIR, 1992). Schröder (2004) coment que tendênci mundil é o uso de volumes cd vez menores e, que trlhos presentdos em congressos em todo mundo e o desenvolvimento de novos equipmentos de pulverizção cminhm todos nesse sentido. Em relção o tmnho ds gots e concentrção d cld, Schröder (2002) relt que de um modo gerl, pulverizções com gots de menores diâmetros têm mior eficiênci iológic e clds mis concentrds são mis econômics, lém de promoverem melhores resultdos. A deposição e perds de produtos são influencids pels crcterístics de trlho dos pulverizdores, pel velocidde do vento, evporção, ltur d cultur e condições meteorológics, rquitetur d plnt, crcterístics morfológics como pilosidde e cerosidde, estádio de desenvolvimento e volume de plicção (SOUZA et l., 2003). Gots pequens e numeross são ideis pr s pulverizções de fungicids em rroz, devido o mior recorimento ds diverss prtes ds plnts e mior penetrção no dossel folir. Densiddes de gots entre 50 e 70 gots.cm -2 no topo d cultur têm sido suficientes pr os fungicids sistêmicos, sendo desejável que pelo menos um terço dels tinj prte inferior ds plnts. Deve-se lemrr que moilidde desses produtos ns plnts é menor que de outros grotóxicos, como é o cso de lguns hericids, o que exige um coertur de gots mior (RESENDE, 2007).

36 A escolh e o uso dequdo de ponts de pulverizção são essenciis pr melhori ds condições de precisão e segurnç n plicção de defensivos (WOMAC et l., 1997). O conhecimento ds condições de trlho e, principlmente, do desempenho opercionl ds ponts é ásico pr um plicção eficiente (CHRISTOFOLETTI, 1999). Segundo Johnson; Swetnm (1996), seleção proprid ds ponts é o ftor determinnte d quntidde plicd por áre, d uniformidde de plicção, d coertur otid e do risco potencil de deriv. Qundo ordmos o ssunto so specto de qulidde de pulverizção, referênci está n crcterizção d mesm com respeito o tmnho e o espectro de gots produzido pelo equipmento utilizdo. Esses ddos são importntes pr que se tenh um previsão do comportmento dess pulverizção em relção à coertur do lvo desejdo e, principlmente, o potencil de risco de perds por evporção e à deriv em situções mis crítics de vento, tempertur e umidde reltiv do r (CHRISTOFOLETTI, 2005). O mesmo utor diz tmém que s gots podem ser gerds por icos hidráulicos ou por tomizdores rottivos. Os icos mis empregdos são queles que utilizm ponts e difusores pr formr um jto tipo cônico, em como os icos de impcto com defletores, que formm jtos plnos. Os volumes de plicção empregdos situm-se, n miori dos csos, entre 20 e 30 L.h -1. Christofoletti (2005) firm que existem vários tipos de icos de pulverizção utilizdos em plicção ére e que podem ser clssificdos em três ctegoris (jto cônico, jto leque e jto sólido), em função do pdrão de distriuição, ou sej, form que o líquido é emitido pr for do ico. Atomizdores rottivos são muito propridos pr pulverizções éres de fungicids em rroz, possuem tmores de tel ou de discos, que girm ltíssim velocidde, frcionndo o líquido em gots muito uniformes, com tmnho entre 100 e 200 mm, o que é desejável e recomendável. O volume de cld situ-se entre 10 e 20 L.h -1 (RESENDE, 2007). Os sistems que plicm ixos volume de clds como o Sistem BVO desenvolvido pelo CBB em 1998 usm, origtorimente, como veículo os óleos vegetis, ou codjuvntes que reduzem evporção ds nelins fim de minimizr evporção dos produtos plicdos e utilizm os sistems de tomizção rottiv de tel ou de discos pr produzir um nelin com gots de tmnhos muito próximos entre els. O volume de líquido plicdo por hectre é controldo pel

37 quntidde de mistur injetd no tomizdor trvés de discos com orifícios controldos e o tmnho ds gots vri de cordo com rotção dos discos (MONTEIRO, 2005). Esse utor explic que cld é constituíd pel mistur orientd de óleo emulsificnte, defensivos e águ, resultndo em emulsão invertid estável, com ixo índice de evporção, o que permite plicção de ixos volumes de cld, entre 2 e 10L h -1, com reduzid perd por evporção. Discos rottivos é form mis simples de icos de energi centrífug. Trtse de um disco plno, no centro do qul o líquido é injetdo. Entretnto, devido à pequen superfície desses discos, o volume de líquido possível de ser pulverizdo é muito pequeno, emor se consig um espectro muito pouco heterogêneo (CHRISTOFOLETTI, 2005). Outro equipmento é o sistem de pulverizção eletrostático. Seu grnde diferencil em relção à pulverizção convencionl o fto de que s gots, logo depois de gerds pel energi hidráulic no ico, serem então, sumetids um potente cmpo elétrico, posiciondo o redor deste ico, fzendo com que se tornem eletricmente crregds. Ests gots pssm ser fortemente tríds pels plnts (SCHRÖDER, 2002). O mesmo utor tmém resslt que pesquiss recentes permitirm crição de um sistem com dupl polridde, permitindo que os enefícios d pulverizção eletrostátic fossem então dotds pel vição grícol, os quis, lidos às, já conhecids, vntgens ds pulverizções éres como rpidez e uniformidde de distriuição dos insumos, resultrm em plicções ind mis eficientes. O uso de pulverizção eletrostátic pode lterr s proporções dos produtos plicdos com relção os destinos menciondos nest modlidde de plicção, pelo umento dos depósitos ns plnts e, conseqüentemente, reduzindo o depósito no solo e, tmém, o crregmento pr for d áre, diminuindo deriv (SOUZA et l., 2003). Gots eletricmente crregds induzem n superfície do lvo crg elétric de sinl contrário e no momento seguinte são tríds eletrostticmente, umentndo considervelmente tx de recuperção (MATUO, 1998). Schröder (2003) relt que o efeito de qued ds gots e de envolvimento do lvo mostr que s forçs elétrics prevlecem sore grvidde e inérci, puxndo s gots de su trjetóri inicil pr s superfícies lvo mis próximo, com movimentos pr ixo, pr os ldos e té mesmo pr cim. Como conseqüênci, mior vntgem é o umento d deposição ns fces inferiores de folhs em

38 vegetção dens, que dificilmente serim tingids pelos sistems convencionis de pulverizção. Ns plicções com gots de diâmetro de 150 μm, forç de trção eletrostátic pode chegr ser 40 vezes mior que grvidde. N vição grícol, Schröder (2002), diz que o sistem de plicção eletrostátic foi empregdo pioneirmente no Brsil n sfr 2001/2002, em plicções de hericids, fungicids e inseticids n cultur do rroz irrigdo no estdo do Rio Grnde do Sul; utilizndo sempre um volume de cld de 10L.h -1 qundo o usul n região é plicr 30 L.h -1, o que presentou um grnde incremento n produtividde d eronve. Portnto, o ojetivo deste trlho foi vlir diferenç entre os equipmentos Bico hidráulico, Eletrostático e Atomizdor rottivo de disco relcionndo penetrção e densidde de gots com s diferentes txs de plicção, no estrto médio e inferior, lém d produtividde de grãos e rendimento de engenho n cultur do rroz irrigdo. 2 MATERIAL E MÉTODOS O experimento de cmpo foi conduzido em áre comercil, loclizd n Grnj Qutro irmãos, município de Rio Grnde, RS, no no grícol de 2007/2008. As nálises lortoriis form relizds n Clínic Fitossnitári, loclizd n Universidde Federl de Snt Mri. A cultivr Qulimx 1 foi semed di 20 de outuro de 2007, com 85 kg.h -1 de sementes, no espçmento de 0,17m entre fileirs e densidde finl n prcel experimentl de proximdmente 180 plnts.m -2. Os trtos culturis form seguidos conforme recomendções técnics pr cultur do rroz (SOSBAI, 2005). O experimento foi implntdo de cordo com o sistem de plntio convencionl. Pr controle de plnts dninhs foi utilizdo dessecnte Roundup com dose de 2,2 kg.h -1 e Ally, 4g.h -1 em setemro de 2007. Pr controle em pós emergênci utilizou-se hericid Strice (1 L.h -1 ) e Gldium (120g.h -1 ). Pr dução potássic, utilizou-se fórmul (00-00-60) com 240 kg.h -1 e fósforo n fórmul (01-18-00) com 150 kg.h -1, relizdo no mês de outuro de 2007. Pr dução nitrogend, form plicds dus doses de uréi: 200 kg.h -1 di 15 de novemro e 50 kg.h -1 no di 22 de dezemro de 2007.