Manual de Gerenciamento

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1 SulAmérica Invesimenos Manual de Gerenciameno de Risco Versão Agoso/17

2 Elaborado por: Gusavo Rezende D. de M. Vieira Próxima Revisão: 0/08/018 Aprovado por: Comiê Audioria Inerna Aprovado ou Revisado Em: 0/08/017 Esse manual foi desenvolvido pela Superinendência área de Risco e Compliance da SulAmérica Invesimenos (SAMI). Suas informações esão sujeias a alerações sem aviso prévio. A SAMI não se responsabiliza por evenuais erros ipográficos conidos nese manual. É vedada a reprodução, aleração e ransmissão por qualquer forma ou meio dese documeno, em pare ou em sua oalidade, sem a auorização expressa e escria da SAMI. Versão aualizada em Agoso/17 de 69

3 ÍNDICE INTRODUÇÃO 04 PRINCÍPIOS GERAIS Organização 05. Responsabilidades 05 RISCO DE MERCADO 08 I Gerenciameno de Risco de Mercado 09 II Marcação a Mercado 30 III Análise de Performance 30 RISCO DE CRÉDITO 3 PROCEDIMENTOS APROVAÇÃO DE CORRETORAS 5 RISCO OPERACIONAL 57 RISCO SOCIOAMBIENTAL 57 CONSIDERAÇÕES FINAIS 69 Versão aualizada em Agoso/17 3 de 69

4 Inrodução A complexidade do mundo dos negócios quano a crescene sofisicação e rapidez das operações realizadas no mercado local e inernacional, com diferenes países que êm peculiaridades próprias, envolvendo grandes somas de recursos, com diferenes insiuições, que êm esruuras organizacionais (operacional, de pessoal, jurídica) esabelecidas para viabilizar odos eses negócios que por sua vez, são realizados em cenários com volailidade de preços de moedas e commodiies em geral, axas de juros, requer políicas claras para a avaliação, mensuração e gesão de odos os riscos envolvidos nos diferenes aspecos exisenes. Saber idenificar, previamene, quais são os ipos de riscos exisenes, qual deve ser a políica a ser adoada, os insrumenos de conrole e proeção, é de exrema imporância para a sobrevivência dos negócios (incluindo-se aqui os invesimenos) e para eviar surpresas que podem afear, em diferenes níveis, os objeivos esabelecidos. Por exemplo, em finanças, o risco é a medida do desvio dos resulados reais obidos em relação ao resulado esperado devido às alerações nas variáveis financeiras. Desvios posiivos ou negaivos são visos como risco, e devem ser examinados com cauela. Um resulado excessivamene bom em relação ao esperado deve ser analisado para se idenificar se os riscos foram oalmene idenificados e adminisrados. O excesso de resulados pode er ocorrido devido ao desconhecimeno e a fala de conrole que, foruiamene, eve um desenrolar posiivo. Uma insiuição financeira pode correr rês ipos de riscos: risco de negócio, risco de esraégia e risco financeiro. O risco financeiro pode ser dividido em risco de mercado, risco de crédio e risco operacional. Nos dias de hoje ambém é imporane analisar o risco sócio ambienal. Traaremos nesse manual de que forma esses riscos são mensurados e adminisrados na SAMI. Inicialmene, apresenaremos de que forma a área de Gerenciameno de Risco esá organizada e suas principais aribuições. Na segunda pare, apresenaremos o modelo de gerenciameno de risco de mercado, cálculos, sisemas e políicas adoadas. Na erceira e quara pare apresenamos, respecivamene, odos os processos e conroles dos riscos de crédio e operacionais. Na quina pare apresenamos o risco socioambienal, sua legislação e processos implanados na SAMI. Versão aualizada em Agoso/17 4 de 69

5 I PRINCÍPIOS GERAIS 1. Organização A área de Gerenciameno de Risco da (SAMI) responde para o Vice-Presidene de Invesimenos e é compleamene independene da área responsável pela adminisração de careiras. Segue um organograma ilusrando essa esruura.. Responsabilidades A área é composa pelo Direor de Produos, Parcerias Esraégicas, Risco e Compliance, pelo Superinendene de Risco e Compliance Invesimenos, pelo Gerene de Risco e Compliance de Mercado, Analisa de Risco e Compliance. Segue um breve resumo das suas principais aribuições. O Direor de Produos, Parcerias Esraégicas, Risco e Compliance é responsável por: Coordenar e acompanhar as áreas de de Risco e Compliance, Governança de Produos, Tecnologia, Cadasros, Esauário e Jurídico da SAMI; Esabelecer meas e avaliar a performance dos fornecedores inernos e exernos; Analisar em conjuno com a área de Tecnologia as soluções (exernas ou inernas) para as necessidades da SAMI e apresená-las às áreas direamene envolvidas; Aualizar o Manual de Políicas e Procedimenos da SAMI sempre que necessário a fim de garanir que odos as informações esejam em linha com as práicas adoadas; Analisar a performance e o risco dos fundos em relação aos seus benchmarks e principais compeidores com a visão e percepção de propor mudanças sempre que necessário; Dar supore à Seguradora Sul América e às áreas Comercial e de Produos da SAMI Versão aualizada em Agoso/17 5 de 69

6 Coordenar o projeo Risco Operacional denro da SAMI (idenificando os riscos operacionais, seus impacos, probabilidades, faores miiganes e conroles), reporando-os de forma adequada e de acordo com os processos adoados pelo grupo Sul América. O Superinendene de Risco e Compliance Invesimenos é responsável por: Supervisionar o gerene de risco e analisa de risco e enquadrameno e reinar novos analisas; Mensurar, analisar e conrolar os riscos de mercado dos fundos da SAMI; Acompanhar criérios e meodologia de precificação de aivos; Apresenar e propor no Comiê de Risco parâmeros e meodologia de cálculo de risco bem como limies de VaR e Sress; Dar supore à mesa de operações no desenvolvimeno de modelos quaniaivos; Garanir que odos os limies e esraégias de invesimeno esão em linha com as regras dos reguladores e mandaos de invesimeno; Elaborar o orçameno (POP) de modo a aender as meas esabelecidas uilizando rês pilares fundamenais (Volume de Capação, Taxa Média de Adminisração e Despesas Adminisraivas); Conrolar mensal essencial sobre as despesas orçadas vs realizadas (forecas); Aualizar o Manual de Políicas e Procedimenos da SAMI sempre que necessário a fim de garanir que odas as informações esejam em linha com as práicas adoadas; Conhecer e exercer as funções de Gesor Compliance bem como cumprir e fazer cumprir a Esruura de Conroles Inernos ; Coordenar o projeo Risco Operacional denro da SAMI (idenificando os riscos operacionais, seus impacos, probabilidades, faores miiganes e conroles), reporando-os de forma adequada e de acordo com os processos adoados pelo grupo; 1. Moniorar e direcionar os assunos de Audioria Inerna e Exerna O Gerene de Risco e Compliance (Enquadrameno) é responsável por: Supervisionar o analisa de risco e reinar novos analisas; Mensurar, analisar e conrolar os riscos de mercado dos fundos da SAMI; Sugerir criérios e desenvolver meodologia de precificação de aivos; Apresenar e propor no Comiê de Risco parâmeros e meodologia de cálculo de risco bem como limies de VaR e Sress; Dar supore à área Comercial e à área de Produos da SAMI; Dar supore à mesa de operações no desenvolvimeno de modelos quaniaivos; Paricipar de fóruns de Risk Managemen; Supore à Seguradora Sul América; Garanir que odos os limies e esraégias de invesimeno esão em linha com as regras dos reguladores e mandaos de invesimeno; Desenvolvimeno e geração dos relaórios de enquadrameno; Moniorar as melhores práicas de invesimeno bem como evenuais resrições; Moniorar e direcionar os Issues de Audioria; Garanir que o maerial apresenado aos clienes esá em aderência com as políicas da SAMI e represenam uma descrição jusa da esraégia de invesimeno e dos seus resulados; Disseminar inernamene as políicas e as regras deerminadas por reguladores exernos; O Analisa de Risco e Operações é responsável por: i. Aualizar o sisema inerno de risco e analisar e conrolar o risco dos fundos; Versão aualizada em Agoso/17 6 de 69

7 ii. Aualizar o sisema inerno de conroles e verificar se há algum desenquadrameno; iii. Preparar a base para o cálculo da Performance Aribuion; iv. Pesquisar e propor criérios de precificação ao Gerene de Risco e Compliance; v. Sugerir meodologias para a deerminação de limies de risco; vi. Dar supore à área de gesão e preparar maeriais de risco para a equipe comercial; vii. Garanir que o maerial apresenado aos clienes esá em aderência com as políicas da SAMI e represenam uma descrição jusa da esraégia de invesimeno e dos seus resulados. viii. Responsável por consolidar as informações gerenciais e orçamenárias e gerar uma série de relaórios que serão divulgados inerna e exernamene. Cabe a área de Risco e Compliance Invesimenos o envio diário por do Mapa de Riscos para as seguines áreas: - Vice Presidência de Invesimenos; - Gesão de Recursos; - Compliance e Riscos; - Produos; - Comercial; - Cadasro e Esauário; - Back Office As rocas de informações enre adminisrador fiduciário e gesor são realizadas por . Versão aualizada em Agoso/17 7 de 69

8 RISCO DE MERCADO Versão aualizada em Agoso/17 8 de 69

9 I - GERENCIAMENTO DE RISCO DE MERCADO 1. VaR Value a Risk 1.1. Definição e Meodologia O risco de mercado esá associado às variações nos preços de aivos e dos níveis de axas. Na SAMI o seu gerenciameno é feio aravés do cálculo do VaR Paramérico (RF e Careiras) e B- VaR (Fundos de Ações e Inflação). Essa avaliação é aplicada em odos os fundos aberos, exclusivos e careiras adminisradas. O conceio de VaR é muio difundido nos principais cenros financeiros mundiais e em, como objeivo, quanificar qual a perda esperada em um prazo específico denro de um inervalo de confiança. É denominado VaR paramérico por uilizar dois parâmeros para ser quanificado: volailidade e correlação. O cálculo do VaR é feio considerando-se um nível de confiança de 95% sendo que a Volailidade e Mariz de Correlação são calculados pelo procedimeno conhecido por EWMA (Volailidade hisórica com alisameno exponencial que significa aribuir maior peso às observações mais recenes, que permie aumenar a velocidade da reação a choques) com =0,94. Há 3 méricas de conrole de Risco de Mercado VaR: Calculamos o VaR do fundo em relação a seu limie que pode ser % do PL do fundo, ou %CDI. Oscilação Alvo: é feio considerando-se o risco projeado do fundo (calculado aravés do VaR Paramérico, com 95% de confiança e horizone de 1du), o resulado efeivo do fundo ao longo do mês e a projeção de renabilidade aé o final do mês calendário se odas as exposições de risco do fundo fossem zeradas e comparando o resulado da somaória dessas variáveis à renabilidade mínima. Diariamene verificamos se o risco aual do fundo (VaR, 95%, 1du) esá em linha com o risco máximo que ele poderia assumir para que, caso ivesse suas posições zeradas (rodando a 98% do CDI aé o final do mês, sendo que no dia do sop o fundo renderia zero), a renabilidade no final do mês (considerando a perda máxima) ficasse igual à renabilidade mínima. Se o VaR aual for inferior à essa perda máxima, o gesor não precisa reduzir suas posições. Por ouro lado, se o VaR for superior à perda máxima, as posições deverão ser reduzidas a fim de reenquadrar o fundo. Apresenamos abaixo um pequeno e simples exemplo: Fundo XYZ Objeivo de Reorno: Limie de Risco (mês calendário): Renabilidade Mínima (mês calendário): 103% do CDI 30% do CDI 70% do CDI Daa base: 1/08/016 Reorno do Fundo aé o dia 1/08/016: 0,7% Versão aualizada em Agoso/17 9 de 69

10 VaR (95%, 1du) em 1/08/16: 0,0% do PL DU aé o fechameno do Mês: 14 CDI: 14,15 CDI projeado aé o fech.do mês (menos 1du): (1,1415) (13/5) = 0,69% 98% do CDI projeado aé o fech do mês: 98% x 0,69% = 0,676% Manual de Risco SAMI Reorno do fundo - VaR + 98% CDI projeado = 0,7% -0,0% + 0,676% = 0,96% (a) CDI Projeado para o mês calendário: 1,0% (b) (a) / (b) = 77,18% do CDI, Superior a renabilidade mínima, porano a gesão não precisa reduzir suas posições e, por conseguine, o risco do fundo XYZ Apenas para efeio ilusraivo, suponhamos que o VaR (95%, 1du) do referido fundo, ao invés de 0,0% do PL fosse 0,30%, eríamos porano o seguine resulado: Reorno do fundo - VaR + 98% CDI projeado = 0,7% -0,30% + 0,676% = 0,646% (c) (c) / (b) = 53,85% do CDI, Inferior à renabilidade mínima, porano a gesão deve reduzir as posições e o risco do fundo de al forma que no mínimo, o resulado da equação acima fique igual a 70% do CDI. 1 Reorno efeivo VaR na daa base Reorno projeado (98% do CDI) aé a daa base (1du, 95%) aé o final do mês B-VaR: Em mercados com ala volailidade muias vezes a análise em ermos absoluos pode se ornar disorcida e levar a equivocadas conclusões. Assim, para ermos uma sensibilidade maior do risco efeivo de um fundo de ações e aqueles indexados a inflação, consideramos mais adequado calcularmos o seu risco relaivo ao invés do seu risco absoluo. Risco relaivo: B-VaR, (Benchmark VaR), que indica a perda máxima relaiva à careira de referência e é calculado como o VaR de um porfolio consisindo de uma posição comprada no porfolio original e uma posição vendida no benchmark. Para cada fundo de ações e de inflação, fazemos a comparação diária enre o B-VaR e os seus respecivos limies. 1.. Cálculos Apresenaremos a seguir os cálculos uilizados para a esimaiva do VaR e do Sress Tes. Ambos são feios aravés do sisema Mira. Conforme observaremos a seguir, para calcular o VaR Paramérico de um fundo é imprescindível calcularmos a volailidade dos aivos (faor de risco), seus preços de mercado (Mark-o-Marke) e suas correlações. 1 Esse cálculo é feio pela área de Risco da SulAmérica e apresenado no Mapa Diário de Risco Versão aualizada em Agoso/17 10 de 69

11 1..1 VaR Paramérico O méodo paramérico assume a hipóese de que os reornos dos aivos se comporam como uma disribuição normal. As críicas a ese modelo recaem sobre a hipóese considerada, uma vez que a disribuição real dos reornos apresena caudas gordas, podendo levar a uma subavaliação do risco. Nese caso, considerando média zero, a expressão do VaR é dada por VaR f MM n 1MM 1 nmm n, 1n 1 nmm n Onde MTM i é o valor de mercado e i é a volailidade de cada aivo i, i 1, n, f o faor que garane um inervalo de confiança c e é a correlação enre os aivos. Considerando a normalidade dos reornos, o faor f pode ser deerminado aravés da inegral f 1 c f ( z )dz, () Onde a variável aleaória z em disribuição normal com média 0 e desvio 1. Nese caso, o problema se resume em deerminar f al que a área à esquerda de f seja igual a 1 c, como mosra a figura abaixo. Observe que para um inervalo de confiança de c 95%, por exemplo, exise uma probabilidade de 95% dos reornos esarem à direia do valor f e de 5% de esarem à sua esquerda. Noe que o faor f garane o inervalo de confiança desejado. Ex.: Área = 1-0 Onde, VAR n dias = perda poencial num horizone de empo de n dias com grau de confiança f e = parâmero esaísico para a disribuição normal referene a um grau de confiança f Versão aualizada em Agoso/17 11 de 69

12 P = valor da posição diária= volailidade diária do faor de risco n = empo em dias Inervalo de Confiança i 99,5% 99,0% 97,5% 95,0% 90,0%,5758,363 1,9600 1,6449 1,816 Com a equação acima podemos calcular o VAR para cada faor de risco que influencia nossa careira e depois agregar odos esses VAR no VAR oal da careira considerando a correlação enre faores de risco: Uma forma mais genérica de escrever a equação acima é usando marizes: Onde, VARJ = VAR referene ao faor de risco j i,j = correlação enre o faor i e j 1.. Idenificação dos Faores de Risco Consideremos um insrumeno financeiro qualquer cujo valor a mercado na daa (daa aual) seja MTM, e cujo valor a mercado na daa 1 seja MM 1. Como viso aneriormene, definimos reorno em 1 desse insrumeno financeiro como sendo a relação. MTM 1 r ln. 1 MTM O risco de um insrumeno financeiro é definido aqui como sendo o desvio padrão da variável aleaória r 1 condicionado ao conjuno de informações disponível no final da daa, e que será represenado por. Porano risco r1 r1. Seja r 1 o reorno de um insrumeno financeiro em 1 uma função das variáveis f 1, f,, f n iso é, r 1 f, f,, f 1 n. Definimos, enão, as variáveis f 1, f,, f como faores n de risco associados a esse insrumeno financeiro. Exraído do documeno Meodologia do Cálculo de VaR elaborado pela empresa Luz Engenharia, criadora do sisema MITRA que é uilizado para o gerenciameno de risco na SAMI Versão aualizada em Agoso/17 1 de 69

13 a) Tíulos Pré-Fixados Conforme viso, o mark o marke na daa de um íulo pré-fixado é dado por MM,v,v 0 Valor Re sgae P0 1 i. 1 r 1 r Na daa 1, o mark o marke dessa operação é dado por MM 1 1,v1 1,v1 Valor Re sgae P0 1 i0. 1 r 1 r O reorno em 1 é dado por 1 MTM 1 1 r 1,v1 PU 1,v1 r ln ln ln. 1 MTM 1 PU,v 1 r,v O risco desse insrumeno é dado por PU Risco. 1,v1 r 1 ln PU,v Noemos enão que o único faor de risco corresponde à axa de juros pré-fixada em reais. b) Tíulos Indexados em Dólar Uilizando-se o cupom sujo Conforme viso anes, o mark o marke na daa de um íulo indexado ao dólar é dado por MM P 0 Pax 1 Pax C,v 1 C 0. Na daa 1, o mark o marke dessa operação é dado por MM 1 Pax P0 1 C0 Pax 0. 1 C 1,v1 O reorno em 1 é dado por Versão aualizada em Agoso/17 13 de 69

14 r 1 MTM ln MTM 1 Pax ln Pax Pax ln Pax ln 0 1 1,v PU PU Como na daa aual, iso é, na daa, os Pax são conhecidos, eles não consiuem faor de risco. Assim, o risco desse insrumeno é dado por PU Risco. 1,v1 r 1 ln PU,v Noemos enão que o único faor de risco corresponde ao cupom cambial sujo. Uilizando-se o cupom limpo Conforme viso anes, o mark o marke na daa de um íulo indexado ao dólar é dado por,v MM Pax P0 1 C Pax C l,v 0. Na daa 1, o mark o marke dessa operação é dado por MM 1 Pax 1 P0 1 C0 Pax 0. 1 C l 1,v1 Porano, o reorno em é dado por r 1 MTM ln MTM 1 Pax ln Pax Pax ln Pax ln PU PU ,v1. 0 Como na daa aual, iso é, na daa, Pax 0 1 e Pax 0 são conhecidos, eles não consiuem faor de risco. Assim, o risco desse insrumeno é dado por Pax PU Risco. 1 1,v1 r 1 ln ln Pax PU,v Noemos enão que os faores de risco correspondem ao cupom cambial limpo.,v c) Tíulos Indexados pela TR Conforme viso anes, o mark o marke na daa de um íulo indexado à TR é dado por Versão aualizada em Agoso/17 14 de 69

15 MM 1 TR 1 C P0 0,DC 0. 1 C,v 1 r,dc C 1,DC Na daa 1, o mark o marke dessa operação é dado por MM 1 1 TR 1 C P0 0 1,DC C1,v1 1 r 1,DC1 C 1 Porano, o reorno em é dado por: r 1 MTM ln MTM 1 ln 1,DC1 1TR Como na daa aual, iso é, na daa, 0 1TR 0 risco. Assim, o risco desse insrumeno é dado por: pré cuptr cuptr 1 1 TR 0 1,DC1 PU 1,DC1 PU 1,v1 PU 1,DC1 pré cuptr cuptr 1 TR 0,DC PU,DC PU,v PU,DC 1,DC1,DC é conhecido, ese ermo não consiui faor de pre cuptr cuptr PU PU PU risco σ. 1,DC1 1,v1 1,DC1 r ln ln ln 1 pre cuptr cuptr PU,DC PU,v PU,DC Noemos enão que os faores de risco correspondem ao cupom de TR relaivo ao inervalo de empo de (v ) dias, ao cupom de TR relaivo ao inervalo de empo de DC dias e à axa de juros pré-fixada em reais relaiva ao inervalo de empo de DC dias.. d) Tíulos Indexados pela ANBIMA/TJLP Conforme viso anes, o mark o marke na daa de um íulo indexado pela ANBIMA é dado por MM 1 A 1 C P0 0,DC 0. 1 C,v 1 r,dc C 1,DC Na daa 1, o mark o marke dessa operação é dado por: MM 1 1 A 1 C P0 0 1,DC C1,v1 1 r 1,DC1 C 1 1,DC1 Versão aualizada em Agoso/17 15 de 69

16 Porano, o reorno em é dado por: r 1 MTM ln MTM 1 ln pré cupa cupa 1 1 A 0 1,DC1 PU 1,DC1 PU 1,v1 PU 1,DC1 pré cupa cupa 1 A 0,DC PU,DC PU,v PU,DC A 0 1,DC 1 1 A0,DC 1 Como na daa aual, iso é, na daa, risco. Assim, o risco desse insrumeno é dado por: PU pre PU é conhecido, ese ermo não consiui faor de PU 1,DC1 1,v1 1,DC1 risco r1 ln ln ln pre cupa cupa PU,DC PU,v PU,DC Noemos enão que os faores de risco correspondem ao cupom de ANBIMA relaivo ao inervalo de empo de (v ) dias, ao cupom de ANBIMA relaivo ao inervalo de empo de DC dias e à axa de juros pré-fixada em reais relaiva ao inervalo de empo de DC dias. O cálculo do reorno de íulos indexados pela TJLP é feio de forma análoga ao cálculo do reorno de íulos indexados pela ANBIMA. Basa se rocarem os índices A pelo índice TJLP. cupa cupa. e) Tíulos Indexados pelo INPC, IGPM, IGP-DI Chamemos genericamene de I qualquer um dos indicadores acima. Conforme viso anes, o mark o marke na daa de um íulo indexado a I é dado por MM 1 I 1 C P0 0, 0. 1 C,v Na daa 1, o mark o marke dessa operação é dado por: MM 1 1 I 1 C P0 0 1, C 1,v1 O reorno em 1 é dado por r 1 MTM ln MTM 1 ln 1 I 1, 1 PU 1,v1 ln 1 I 0, PU,v 0. Como na daa aual, iso é, na daa, 1 I 0, e 1 I 0 1, 1 são conhecidos, eles não consiuem faor de risco. Assim, o risco desse insrumeno é dado por: PU Risco. 1,v1 r 1 ln PU,v Versão aualizada em Agoso/17 16 de 69

17 Noemos enão que o único faor de risco corresponde ao cupom de I relaivo ao inervalo de empo de (v ) dias. f) Traameno de DI Fuuro Veremos aqui duas formas de raar o risco de um DI Fuuro. A primeira delas é considerar al insrumeno como sendo uma operação pré-fixada. Desa forma, eremos em uma daa MM VR, 1 r,v em que VR é o valor de resgae, no caso VR ; r,v é a axa de juros efeiva em reais projeada em, de aé o vencimeno v; MTM é o valor a mercado (mark o marke) da operação na daa. Da mesma forma como viso no iem o risco desse insrumeno será dado por: PU Risco. 1,v1 r 1 ln PU,v Noemos enão que o único faor de risco corresponde à axa de juros pré-fixada em reais. A oura maneira de raar um DI Fuuro é considerar que seu valor a mercado, MTM, em uma daa seja deerminado em função de seu valor em 1, ajusado por uma axa CDI 1, da forma MTM PU 1(1 CDI 1 ), onde PU -1 é o preço uniário do DI na daa -1; CDI -1 é a axa de CDI (diária) para a daa -1; MTM é o valor a mercado (mark o marke) da operação na daa. A parir disso, o cálculo do risco será análogo ao descrio acima. A diferença básica é que no primeiro caso a operação (DI) é decomposa em vérices (a parir dos quais deermina-se as respecivas volailidades e o VaR) enquano que no segundo caso o VaR é deerminado a parir de uma série de axas pré fixadas de prazo [,v], consruída (sineicamene) em função das séries hisóricas de axas dos respecivos vérices. g) Traameno de Dólar Fuuro Descreveremos aqui rês formas de raar o Dólar Fuuro. Uilizando-se o cupom sujo O mark o marke na daa do dólar fuuro poderá ser expresso da forma MM Pax 1 1 r 1 C,v,v, Versão aualizada em Agoso/17 17 de 69

18 em que Pax -1 a coação média do dólar Spo de venda na daa 1; r,v é a axa de juros efeiva em reais projeada em, de aé o vencimeno v; C,v é a axa de juros efeiva de cupom de dólar projeada em, de aé v. Desa forma, o reorno em +1 é dado por r 1 cup Pr e MTM 1 Pax PU 1 PU ln ln. cup Pr e MTM Pax 1 PU PU 1 Como na daa Pax / Pax 1 é conhecido, ese ermo não consiui faor de risco. Assim, o risco é dado por Risco r1 PU ln PU pre 1 pre PU ln PU cup 1 cup Noemos enão que os faores de risco correspondem ao cupom cambial sujo e à axa de juros em reais. Uilizando-se o cupom limpo Nese caso, o mark o marke na daa do dólar fuuro poderá ser expresso da forma MM em que Pax 1 r,v, 1 C,v Pax a coação média do dólar Spo de venda na daa ; r,v é a axa de juros efeiva em reais projeada em, de aé o vencimeno v; C,v é a axa de juros efeiva de cupom de dólar limpo projeada em, de aé v; Desa forma, o reorno em +1 é dado por r 1 cup Pr e MTM 1 Pax 1 PU 1 PU ln ln. cup Pr e MTM Pax PU PU 1 Assim, o risco desse insrumeno é dado por Risco r1 Pax ln Pax PU ln PU PU ln PU cup pre cup pre. Noemos enão que os faores de risco correspondem ao cupom cambial limpo, a axa de juros em reais e ao Pax. Versão aualizada em Agoso/17 18 de 69

19 Uilizando-se Dólar Fuuro sinéico Nese caso, o valor a mercado (MTM) do Dólar Fuuro será dado pela sua própria coação a mercado, ou seja, v MTM DF, v em que, DF é a coação do Dólar Fuuro na daa de vencimeno v. Desa forma, o risco dese insrumeno será dado por Risco σ. v DF 1 r 1 σ ln v DF Noe enão que o faor de risco corresponde ao próprio dólar fuuro. Nese caso, o risco será calculado aravés de uma série de Dólar Fuuro (DF) sinéica de prazo [,v], deerminada em função de séries hisóricas de DF para os respecivos vérices. h) Traameno de DDI Fuuro Descreveremos aqui rês formas de raar o DDI Fuuro. Uilizando-se o cupom sujo O Mark o Marke na daa de um DDI poderá ser expresso da forma MM US$ Pax, 1 1 C,v em que Pax -1 é a coação média do dólar Spo de venda na daa 1; C,v é a axa de juros efeiva de cupom de dólar projeada em, de aé v. Desa forma, o reorno em +1 é dado por r 1 PU cup MTM 1 Pax 1 ln ln. cup MTM Pax 1 PU Como na daa Pax / Pax 1 é conhecido, ese ermo não consiui faor de risco. Assim, o risco é dado por cup PU 1 Risco r1 ln cup PU Versão aualizada em Agoso/17 19 de 69

20 Noemos enão que o faor de risco corresponde ao cupom cambial sujo. Uilizando-se o cupom limpo Nese caso, o mark o marke na daa do DDI poderá ser expresso da forma MM US$ Pax, 1 C,v em que Pax a coação média do dólar Spo de venda na daa ; C,v é a axa de juros efeiva de cupom de dólar limpo projeada em, de aé v; Desa forma, o reorno em +1 é dado por: r 1 PU cup MTM 1 Pax 1 1 ln ln. cup MTM Pax PU Assim, o risco desse insrumeno é dado por:. cup Pax 1 PU 1 Risco r1 ln ln cup Pax PU Noemos enão que os faores de risco correspondem ao cupom cambial limpo e ao Pax. Uilizando-se DDI sinéico seja, Nese caso, o valor a mercado (MTM) do DDI será dado pela sua própria coação a mercado, ou v MTM DDI, v em que, DDI é a coação do DDI na daa de vencimeno v. Desa forma, o risco dese insrumeno será dado por Risco σ. v DDI1 r 1 σ ln v DDI Noe enão que o faor de risco corresponde ao próprio DDI fuuro. Nese caso, o risco será calculado aravés de uma série de DDI sinéica de prazo [,v], deerminada em função de séries hisóricas de DDI para os respecivos vérices. Versão aualizada em Agoso/17 0 de 69

21 i) Opções Gregas Os efeios das variações dos faores de risco no preço das opções podem ser medidos aravés dos chamados Gregos : Dela (), Gamma (), Vega (), Tea () e Rô (). Eses faores são deerminados aravés dos modelos de precificação da seguine maneira Y S ; Y ; S Y ; Y ; Y r, Onde Y pode ser o preço de uma Call ou de uma Pu. Como exemplo, apresenamos a seguir os gregos das opções européias de compra de uma ação sem dividendos, derivados aravés do modelo de Black & Scholes. Y N( d S 1 ); Y SN ( d1 ) rxe T ' Y N ( d1 ) ; S S T rt ' N( d ); Y S Y XTe r T N ' rt ( d 1 N( d ); ). A adminisração de risco de uma careira composa de opções pode ser feia aravés da análise e conrole dos faores de risco ( Gregos ). Como podemos noar aravés das relações descrias acima, o preço das opções esá sujeio a variações não lineares. Nese caso, medidas de risco lineares como Dela-normal que capa apenas o risco Dela ou o méodo Dela-gamma que vai mais além capurando o risco de não-linearidade (Gamma), podem subesimar perdas significaivas nas careiras com grande peso em opções. Para ober esimaivas mais precisas do risco de mercado para careiras composas de opções, uilizaremos uma meodologia denominada Full Simulaion que é baseada no processo de Simulação de Mone Carlo (SMC). A idéia dese processo é simular os preços dos aivos base e, a parir deles, gerar os prêmios das opções uilizando modelos de precificação como Black & Scholes, Garmam, Black e Binomiais, permiindo deerminar o VAR direamene de uma disribuição de valores simulados para a careira. Esse méodo é uma maneira eficiene de calcular o VAR pois cobre um vaso inervalo de possíveis valores de variáveis financeiras, medindo uma grande variedade de riscos, incluindo risco de não-linearidade em preços e risco de volailidade Decomposição em Vérices Inicialmene discuiremos o conceio de vérice. Um vérice de 30 é aquele composo por odos os reornos dos PU's que esão a aé 30 dias decorridos do vencimeno, ou seja, que fazem pare do conrao de primeiro vencimeno de DI. Para a mesma daa inicial, o vérice de 60 é composo por odos os reornos que esão a mais de 30 dias e a menos de 60 dias do vencimeno (conrao do segundo vencimeno de DI). O mesmo raciocínio se aplica aos vérices acima de 60 dias. Na medida em que vence o conrao de primeiro vencimeno, os reornos que seriam do vérice de 60 passam a ser do vérice de 30; os reornos que seriam do vérice de 90 passam a ser considerados como sendo do vérice de 60 e assim sucessivamene. Esa esruura será uilizada na análise de operações que possam ser decomposas em dois vérices. Considere uma operação pré-fixada com um período [ 0, v ] de 105 dias, ou seja, uma operação Pré105. Dado que o mercado apresena uma esruura de operações do ipo Pré30, Pré60, Pré90, Pré10, a análise da operação Pré105 seria incompaível com al esruura. Além disso, o cuso operacional para o Versão aualizada em Agoso/17 1 de 69

22 raameno da mariz de variância-covariância enre as possíveis operações do ipo Pré10, Pré5, Pré34, Pré110, ec., ornaria o cálculo compuacional inviável. Para conornar al siuação, uiliza-se o conceio de decomposição em vérices, obendo com isso um ganho em poder analíico. Por exemplo, a operação Pré105 pode ser decomposa em duas pares, uma em Pré90 e oura em Pré10, de al forma que o seu risco possa ser analisado considerando a volailidade de cada pare e a correlação enre elas. A idéia é criar uma operação "ficícia" que possua o mesmo risco da operação original (Pré105), ou seja, a variância da série de reornos da operação Pré105 seja igual à variância da composição das séries de reorno das operações Pré90 e Pré10. A equação a seguir mosra al relação. Var [Pr e105] Var[ Pr e90 (1 ) Pr e10]. Sendo 90 e 10 a correlação enre elas, em-se: as respecivas volailidades das séries de reorno das operações Pré90 e Pré10 e ) 10 (1 ) (. 90 A volailidade da operação Pré105 é deerminada uilizando inerpolação, dada a esruura de volailidades correne das operações pré-fixadas. 10 Desa forma, o valor do parâmero que garane o mesmo risco enre a operação Pré105 e a decomposição Pr e90 (1 ) Pr e10 é deerminado pela solução da seguine equação ( ) ( ) ( ) 0 sendo 0 1. No caso em que a operação é pós-fixada uilizamos o mesmo méodo de decomposição descrio acima. Por exemplo, uma operação indexada em Dólar com prazo para 105 dias, denominamos ID 105, será decomposa em duas pares, uma em ID 90 e oura em ID 10, da seguine maneira 1..4 VaR Paramérico para Opções Quando um porfolio inclui opções, o modelo linear (descrio aneriormene) é somene uma aproximação. Como sabemos, o dela é definido a variação do preço da opção (prêmio) dada uma Versão aualizada em Agoso/17 de 69

23 variância no valor do aivo-objeo (1ª derivada do preço da opção em relação ao preço do aivo objeo) e o Gamma mede a variação no dela dada uma variação no valor do aivo-objeo (ª derivada do preço da opção em relação ao preço do aivo objeo) Para uma esimaiva mais exaa de VaR de opções do que aquela dada pelo modelo linear pode-se uilizar a expansão de Taylor. Sabemos que o preço de uma opção de compra (call), por exemplo, pode ser expresso pela função C C(S,r,σ,T,X) em que, S: preço correne do aivo base r: axa de juros (dada em axa-ano) risk-free; : Volailidade (anual) do preço do aivo-base; T: empo resane (fração de ano) enre o insane aual e o vencimeno da call; X: preço de exercício (srike) da call. Uma variação infiniesimal, C, do preço C da call pode ser obida a parir da expansão de Taylor da função C(S, r,, T, X), da forma C C ( S ) S 1 C ( S ) S C C ( r ) ( S r S C ) ( T )... T Usando os gregos para represenar as derivadas parciais de C a expressão acima pode ser re-escria como S 1 S r S C ( )S ( ) S ( )r ( ) S ( T ). S S r Definindo reorno, R U, de um dado preço ou axa U, como sendo U R U, U emos 1 C RS S ( RS ) S Rr r R S ( T ). S Sendo C uma variável aleaória queremos calcular a sua variância, V[C]. Uilizando as propriedades de V[X] e que V [ T ] 0, eremos S V [ C ] ( S ) V [ R S 1 ] ( S ) V [( R S ) ] ( r ) V [ R ] ( r S ) V [ R S ] Cov[.,.]... nos quais os ermos Cov[.,.] indicam as covariâncias enre os pares de variáveis aleaórias envolvidas. a) Cálculo da Variância dos Reornos A seguir apresenamos o cálculo dos reornos envolvidos no iem anerior. i. Variância do Reorno do aivo-base, R S Versão aualizada em Agoso/17 3 de 69

24 A variância do reorno do aivo-base é calculada a parir de uma série de R S (), para hoje, em que R S () é dado por S R S ( ) ln. S1 ii. Variância do Reorno ao Quadrado do Aivo-base, (R S ) O cálculo da variância do reorno ao quadrado do aivo-base é obido simplesmene a parir do quadrado de R S, que por sua vez é deerminado como indicado acima. iii. Variância do Reorno da Taxa de Juros, R r A primeira eapa do cálculo da variância do reorno da axa de juros é ober uma série de axas de juros r(, ), coninuamene capializada, enre duas daas, e, em que o vencimeno da opção esá a dias de hoje e são odas as daas aneriores a hoje. Os seguines passos devem ser seguidos: Passo 1. Calcular r y (, ), a axa anualizada enre e, dada pela curva de juros da daa, para odas as daas hoje; Passo. Calcular as axas r(, ) = [1 + r y (, )], para, hoje; Passo 3. Ober os reornos R r (, ) = ln[r(, )/r( - 1, )], para, hoje. A variância do reorno da axa de juros é calculada a parir da série de reornos R r (, ) para, hoje. iv. Variância do Reorno da Volailidade do Aivo-base, R De forma similar ao iem (iii), a primeira eapa do cálculo da variância do reorno da volailidade do aivo-base é ober uma série de volailidades implícias (, ) para, hoje, em que, moneyness da opção, é dada por = S/X, iso é, obém-se uma série de volailidades implicías de mesmo para várias daas, aneriores a hoje. A variância do reorno da volailidade do aivo-base é calculada a parir da série de reornos R (,) para, hoje, em que R (,) = ln[(, ) /( - 1, )]. b) Cálculo do VaR 3 Nese caso assume-se que os reornos dos faores de risco S, r e êm disribuição normal, o que implica que os faores de confiança são dados (abelados) e iguais a f para odos os faores de risco, pelo nível de confiança c adoado. Desa forma, o VaR será dado por c 3 Dadas as condições do mercado brasileiro, sabemos que uma disribuição real de reornos não possui um comporameno normal, podendo apresenar caudas gordas, assimeria, ec. Desa forma, o cálculo do VaR considerando a hipóese de normalidade subesimaria o risco da careira, além de considerar o mesmo risco independene da posição comprada ou vendida do invesidor. Assim, como as alernaivas para medir as opções risco, nós poderíamos ambém uilizar a simulação de Mone Carlo ou a simulação hisórica. Acrediamos, conudo, que eses modelos devem ser usados nos porfolios cuja posição das opções é predominane, onde é necessário um méodo de full valuaion. Enreano, quando as opções nos porfolios não são um faor dominane, o modelo do dela-dela-gamma pode ser uilizado com eficiência. Versão aualizada em Agoso/17 4 de 69

25 VaR Q.[ S f. V [ RS ] Cov[ RS,( RS ) ] Cov[ RS,Rr ] Cov[ RS,R ] c 1 S f c Cov[( R Cov[( R r f S V [( R Cov[( R S S S ) ) ) ),R ],R,R S r c ] ] ] f c Cov[ R r Cov[ R ] r Cov[ R,( R V [ R r r,r,r S S ) ] ] ] ] Cov[ R,R c S ] S f 1 Cov[ R,( RS ) ] S f c Cov[ R,Rr ] r f c V [ R ] S fc em que f c : faor de garane um inervalo de confiança v esabelecido; f : faor de confiança da série dos quadrados dos reornos do aivo-base, (R S ), que c é obido a parir de uma disribuição normalmene disribuídos; Q : quania de opção adquirida;, dado que os reornos de S são, por hipóese,. Sress Inúmeras são as vanagens em se uilizar o VaR como insrumeno de gerenciameno de Risco de Mercado. Denre as principais podemos desacar: a fácil assimilação conceiual, a fundamenação basane simples (basa considerar as posições do fundo, as volailidades dos aivos e as correlações enre eles) e o fao de poder inerprear, em um único número, o risco oal da careira de invesimeno sob análise. Há, conudo, uma principal desvanagem: o VaR é deficiene em períodos de modificação do padrão de comporameno dos dados, afinal, Um modelo probabilísico baseado em esaísicas hisóricas nunca será capaz de capurar as dimensões possíveis de movimenos bruscos nunca anes observados. Para compensar essa deficiência e ornar o gerenciameno de Risco de Mercado abrangene e compleo é feio o Sress Tes. O Sress Tes consise em recalcular o valor da careira para alguns cenários, ou combinação deles, represenaivos de siuações de crises ou choques nos mercados que afeam a careira. O objeivo é esabelecer valores críicos para o "Value-a-Risk" a parir de cenários macroeconômicos. Em ouras palavras, al análise objeiva avaliar o comporameno da careira para grandes mudanças nas variáveis chaves subjacenes. Sress Deerminisa A idéia do Sress Deerminisa é gerar um cenário de níveis (axa pré, cupom cambial, ações, ec) para uma daa +1 e calcular o VaR s aravés da diferença enre o valor da careira projeado, 1, e seu valor na daa,, ou seja: VaR s i com Π MTM, 1 N i1 i em que MTM é o valor a mercado em uma daa para cada aivo i. A projeção do mercado é esabelecida em função das curvas de axa pré, cupom cambial, cupom de TR, projeções de preços, ec. Versão aualizada em Agoso/17 5 de 69

26 Noe que aravés do sress deerminisa é possível gerar um sress hisórico calculando o função de cenários passados. VaR s em Na SulAmérica Invesimenos, o Sress Tes é feio considerando-se os cenários divulgados diariamene pela BVM&F-Bovespa e 1 cenário desenvolvido pela Sul América considerando a correlação enre os cenários da BVM&F-Bovespa Recalculam-se as careiras em cada um desses cenários e considera-se, como resulado de sress, o pior valor. 3. B-VaR Todos os cálculos apresenados acima são feios em referência ao valor nominal, represenando, porano, em ermos absoluos, na daa de análise, quano o porfolio poderia perder. Em mercados com caracerísicas de ala volailidade, conudo, muias vezes a análise em ermos absoluos pode se ornar disorcida e, muias vezes, levar a equivocadas conclusões. Se calcularmos o VaR de um fundo de ações possivelmene enconraremos, por cona da ala volailidade das ações, um número basane elevado. Enreano, se compararmos esse resulado ao VaR da careira Ibovespa, por exemplo, esse resulado pode ser muio pequeno. Assim, para ermos uma sensibilidade maior do risco efeivo de um fundo de ações, consideramos mais adequado calcularmos o seu risco relaivo ao invés do seu risco absoluo. Uma das formas de calcular o risco relaivo é o B-VaR, (Benchmark VaR), que indica a perda máxima relaiva à careira de referência e é calculado como o VaR de um porfolio consisindo de uma posição comprada no porfolio original e uma posição vendida no benchmark. Diariamene o B-VaR é comparado ao limie de risco relaivo e, se for observado qualquer desenquadrameno, o gesor deve ajusar as posições dos fundos a fim de reenquadrá-lo. 4 Sisema Mira 4 a) Sumário do Processo de Carga de Dados O sisema MITRA depende de dados diários de mercado e de operações para calcular o valor de mercado e valor em risco das operações e do porfolio. Com base neses dados, inseridos no banco de dados do sisema, pode-se calcular o valor correspondene dos faores de risco, usados na precificação, e das volailidades e correlações, usadas na mensuração do risco. Porano, a correa alimenação dos dados de mercado e de operações represena um processo essencial para o funcionameno do MITRA. Os dados de preços e axas de mercado são aualizados diariamene pelo próprio sisema, assim sendo, basa aualizarmos o arquivo com as posições dos fundos, que são geradas auomaicamene pelo sisema Mira Boleador. b) Visualização de um Book Uma vez aualizado o sisema com os dados de mercado e as posições dos fundos, podemos ober inúmeras informações referenes às exposições e riscos dos fundos aravés da visualização de books. 4 Informações compleas e dealhadas de odos os relaórios e cálculos esão descrios no Guia do Usuário elaborado pela empresa Luz Engenharia (responsável pelo sisema Mira) Versão aualizada em Agoso/17 6 de 69

27 O conceio de book é fundamenal para a compreensão do funcionameno do MITRA e de como as operações devem ser separadas em grupos para serem analisadas do pono de visa de valor de mercado e risco. Enende-se por book um subconjuno das operações que consam do banco de dados e que saisfazem a algum(ns) criério(s) definido numa consula (query). Se quisermos analisar o risco de odas as operações que enham como faor de risco o dólar, a consula deve selecionar as operações que saisfaçam a ese criério. Da mesma forma, se fossem desejadas odas as operações com uma deerminada conrapare, iso deve ser feio mediane a seleção dese criério na ocasião da criação do book. A hierarquia de books definida na monagem inicial do banco de dados permie a criação de books de modo mais imediao, com base no ipo de operações ou na esruura organizacional já familiar ao usuário. Além disso, a flexibilidade da query denro do MITRA possibilia a criação de books com base em consulas mais complexas envolvendo a composição de uma série de criérios. Abrindo um Book: Suponha que desejamos abrir o book já pré-exisene. Book "Tese" Aberura de um Book Como viso na seção anerior, a aberura de um book apresena como informação inicial o valor de mercado de suas operações, sejam elas aivas ou passivas. Um mesmo book, que corresponde a um subconjuno de operações de um porfolio, pode ser objeo de diferenes ipos de análise. Versão aualizada em Agoso/17 7 de 69

28 Pode-se, por exemplo, desejar analisar apenas o valor de mercado das operações aivas ou passivas do book em quesão. Nese caso, o sisema Mira permie visualizar apenas ais operações, conidas nas planilhas Grupos É possível, ainda, esar-se ineressado em informações referenes às volailidades e correlações uilizadas. Para esas, deve-se consular as planilhas Esaísica. Um dos principais usos da Mira envolve o cálculo do VaR de uma careira. Esa informação esá conida no book ora abero, porém sob a visa VaR, sob a visa MM. A forma padrão para a exibição dos dados relaivos ao MM e VaR é o formao em abelas. O sisema apresena ambém a possibilidade de se visualizar as mesmas informações referenes às operações oais, aivas e passivas sob o formao por produo. O VaR pode apresenar as informações referenes ao risco mensurado por méodos diferenes, a saber: hisórico (hisorical), mone carlo (mone carlo), paramérico (parameric) e não-paramérico (nonparameric). Hisorical VaR O VaR hisórico de um porfolio é mensurado uilizando variações dos preços e axas num deerminado período hisórico passado. Para um cero período de manuenção do porfolio é calculado a perda ou ganho correspondene àquele período de manuenção denro do período hisórico selecionado. Desa forma, se o período de manuenção for de um dia e o período hisórico uilizado corresponder aos úlimos cem dias, haverá cem perdas ou ganhos diários compuados. Com base na disribuição desas observações, cem, no exemplo, é calculado o valor que se enconra no percenil correspondene, i.e. o VaR para aquele nível de confiança. Non-Parameric VaR Por ese méodo, o risco de um porfolio é calculado uilizando as correlações e a disribuição empírica dos faores de risco no cálculo das volailidades. Nese caso, a variação adversa esperada de um faor de risco referene a um deerminado nível de confiança é o produo enre sua volailidade e o faor de confiança. Ese faor de confiança depende da disribuição empírica e do amanho da mosra uilizada ano para volailidade quano para o faor de confiança. Parameric VaR Por ese méodo, o risco de um porfolio é calculado assumindo que os faores de risco seguem uma disribuição normal. Nese caso, a variação adversa esperada de um faor de risco referene a um deerminado nível de confiança é o produo enre sua volailidade e o faor de confiança. Ese faor de confiança é o valor definido pela disribuição normal padrão para àquele nível de confiança. Porano, por exemplo, se o nível de confiança é 95%, o valor correspondene será de 1,645. Mone Carlo - Uma possível alernaiva para conornar o problema da esacionaridade da série de reornos seria consruir um hisograma de reornos da careira aravés de um grande número de cenários produzidos a parir de soreios aleaórios de "k" dados de uma população (não-esacionária). Assumindo que "k" e o número de cenários sejam grandes o suficiene, obemos uma série nãoesacionária, por consrução, e, consequenemene, uma esimaiva mais robusa do risco. É verdade que, em geral, não implemena-se ese refinameno do processo uma vez que seu empo de execução será da ordem de uma simulação de Mone Carlo, e os benefícios não são os mesmos que aqueles razidos por al processo. Geralmene, os movimenos do mercado financeiro são associados a processos aleaórios. Quando se analisa o risco de uma careira, com o objeivo de esimar a pior perda esperada, parece inuiivo simular processos aleaórios de maneira a ser possível capurar uma grande variedade de riscos (preço, volailidade, crédio) e suas influências na careira como um odo. O méodo de Simulação de Mone Carlo é uilizado para esimar o risco de uma careira a parir de uma simulação de diversos cenários. Dada a sua flexibilidade, por incorporar num único modelo odos os faores de risco e conseguir raar ano produos lineares como não-lineares, ese modelo é indicado para o cálculo do risco de uma careira composa de aivos mais complexos, como as opções. Versão aualizada em Agoso/17 8 de 69

29 Ese ipo de simulação numérica começou a ser usada na práica em 194 pelos cienisas que rabalhavam em Los Alamos na fabricação de bombas aômicas. Como as equações que eram uilizadas na modelagem das bombas eram de difícil solução analíica, eles passaram a simular ais processos e, como se sabe, iveram "bons" resulados práicos. O nome Mone Carlo vem dos grandes cassinos localizados no principado Mônaco, afinal de conas a melhor associação com experimenos aleaórios são os dados e a rolea. II MARCACÃO A MERCADO O conceio de Marcação a Mercado (Mark-o-Marke) já é há muio difundido e se refere a um dos principais ponos do processo de adminisração de recursos de erceiros. O MM consise em regisrar odos os aivos pelos preços ransacionados no mercado em casos de aivos líquidos ou, quando ese preço não é observável, pela melhor esimaiva de preço que o aivo eria em uma evenual ransação no mercado. Tem como principal objeivo eviar a ransferência de riqueza enre os diversos coisas de um fundo além de dar uma maior ransparência aos riscos embuidos nas posições, uma vez que as variações de mercado dos preços dos aivos esarão refleidas nas quoas, melhorando a comparabilidade enre as performances. Tano as obenções dos preços no mercado quano a deerminação de um modelo que melhor precifique os aivos deverão ser feias de forma clara, ransparene, confiável e independene, podendo-se uilizar fones como a BVMF, Bovespa, Reuers, Bloomberg ou modelos difundidos e aceios como Black & Scholes, Garman enre ouros. Consanemene avaliados e aperfeiçoados, buscando sempre a ransparência dos processos e o aprimorameno dos modelos, os criérios podem ser alerados quando surgirem informações sobre novas práicas de precificação ou quando considerarmos necessário ajusar nossos modelos para uma nova realidade do mercado. Isso é discuido no Comiê de Risco e Compliance. Todos os criérios de MM e demonsrações enconram-se no Manual de Marcação a Mercado que é pare inegrane desse documeno e enconra-se disponível juno à área de Risk Managemen. Vale lembrar que as meodologias uilizadas são as meodologias dos cusodianes/conroladores dos fundos de invesimenos e careiras adminisradas, para a grande maioria dos fundos o cusodiane e conrolador é o Banco Bradesco. Essa segregação de aividade possibilia oal isenção, independência e ransparência da Sul América Invesimenos no MM dos fundos e careiras. III ANÁLISE DE PERFORMANCE O processo de avaliação de performance de um porfolio consiui um imporane processo esraégico de gesão de fundos de invesimeno. Maner a careira sob conrole periódico é uma ferramena fundamenal para manermos a SAMI na roa de seus objeivos, além de influenciar posiivamene na moivação dos gesores na busca de resulados. O processo de avaliação de performance deve analisar o porfolio sob dois ponos de visa: -Analisar o desempenho do fundo enre os demais concorrenes. -Analisar o desempenho do fundo em relação ao benchmark. A análise de performance de um fundo enre os demais concorrenes deverá ser feia sempre que for idenificada uma amosra com fundos similares enre si e com objeivos de reorno em comum, além de analisar o comporameno do fundo em ermos de risco para aingir o seu objeivo. Na maioria dos casos é aplicável apenas para fundos aberos. Versão aualizada em Agoso/17 9 de 69

30 A análise do fundo em relação ao benchmark é feia para aqueles fundos que não possuem uma amosra de fundos concorrenes relevane ou coerene, avaliando-se assim, apenas o comporameno do fundo em relação ao seu benchmark. Na maioria dos casos, é aplicável aos fundos exclusivos e careiras adminisradas. Comiê de Produos O comiê de Produos ocorre rimesralmene e em como objeivo apresenar e discuir a avaliação do desempenho dos fundos e careiras adminisradas em relação aos seus respecivos benchmarks e, quando aplicável, em relação aos concorrenes. No Comiê de Produos são apresenados os gráficos de dispersão dos fundos em suas respecivas caegorias, analisando a relação risco reorno, ranking écnico, exposição do fundo por faor de risco e, em alguns casos, Performance Aribuion. O sisema Mira ambém é responsável pela geração do relaório de Performance Aribuion dos fundos, segregando as esraégias definidas pelo Gesor do fundo, para os fundos de Renda Variável o relaório de performance é segregado pelo seor da economia definido pelo Gesor de Renda Variável. Abaixo exemplo do relaório de Performance Aribuion: Versão aualizada em Agoso/17 30 de 69

31 RISCO DE CRÉDITO Versão aualizada em Agoso/17 31 de 69

32 O objeivo dese documeno é definir os procedimenos que deverão ser seguidos para a aprovação de limies de crédio para insrumenos financeiros que apresenem risco (íulos corporaivos de empresas não-financeiras, de insiuições financeiras, e aquisição de coas fundos de recebíveis FIDC e CRI) para fundos que permiam alocações em íulos privados. Ese documeno esá dividido nas seguines seções: 1. Inrodução 1.1 Definição e objeivos do Comiê de Crédio 1. Disposições gerais para análise e aprovação de limies de crédio 1.3 Composição do Comiê de Crédio 1.4 Insalação das reuniões do Comiê de Crédio 1.5 Frequência das reuniões ordinárias do Comiê de Crédio 1.6 Reuniões exraordinárias do Comiê de Crédio Vedações. Procedimenos para aprovação.1 Empresas não-financeiras.1.1 Requisição do novo limie.1. Procedimenos aneriores à convocação do Comiê de Crédio.1.3 Convocação do Comiê de Crédio.1.4 Aprovação pelo Comiê de Crédio.1.5 Formalização da decisão do Comiê de Crédio.1.6 Resrições ao uso dos Relaórios de Risco.1.7 Revisão dos limies de crédio aprovados.1.8 Inerpreação consolidada dos limies de crédio aprovados. Insiuições financeiras..1 Requisição de novo limie de crédio.. Procedimenos aneriores à convocação do Comiê de Crédio..3 Convocação do Comiê de Crédio..4 Aprovação pelo Comiê de Crédio..5 Formalização da decisão do Comiê de Crédio..6 Resrições ao uso dos Relaórios..7 Inerpreação consolidada dos limies de crédio aprovados..8 Deerminação dos limies de crédio.3 Fundos de Recebíveis FIDC e CRI.3.1 Requisição do novo limie de crédio.3. Procedimenos aneriores à convocação do Comiê de Crédio.3.3 Convocação do Comiê de Crédio.3.4 Aprovação pelo Comiê de Crédio.3.5 Formalização da decisão do Comiê de Crédio.3.6 Resrições ao uso dos Relaórios de Risco.3.7 Revisão dos limies de crédio aprovados.3.8 Inerpreação consolidada dos limies de crédio aprovados 3. Noa sobre os procedimenos para avaliação 4. Políica de Invesimeno Versão aualizada em Agoso/17 3 de 69

33 1. Inrodução 1.1. Definição e objeivos do Comiê de Crédio O Comiê de Crédio é um órgão de assessorameno com a finalidade básica de analisar, sob o pono de visa de crédio, empresas não-financeiras emissoras de insrumenos financeiros, insiuições financeiras e fundos de recebíveis e CRIs propondo limies máximos individuais de crédio a serem observados na roina dos invesimenos realizados pela Vice Presidência de Invesimenos da Sul América ( VIPIN ). Eses limies máximos de crédio deerminarão o valor máximo de exposição, cujo foco é preponderanemene crédio, para um deerminado emissor (a), bem como da emissão que se esiver considerando. 1.. Disposições gerais Os procedimenos serão definidos separadamene para íulos emiidos por empresas nãofinanceiras, insiuições financeiras e fundos de recebíveis, incluindo CRI s O Comiê de Crédio deverá sempre pauar suas decisões sobre esudos e análises preparados pela Superinendência de Análise de Crédio, e suas decisões deverão ser regisradas em aas específicas, devidamene documenadas, e disponibilizadas na inrane Composição do Comiê de Crédio O Comiê de Crédio da SulAmérica Invesimenos é composo pelas seguines pessoas: 1. Presidene do Conselho de Adminisração do Grupo Sul América (CA membro Sênior). Presidene Execuivo do Grupo Sul América (PRESI membro Sênior) 3. Vice-Presidene de Invesimenos (VIPIN membro Senior) 4. Direor de Invesimenos (membro Pleno) 5. Direor de Prod., Parc.Esra., Risco e Compliance (membro Pleno) 6. Superinendene de Análise de Crédio (secreário do comiê, sem voo) 1.4. Insalação das reuniões do Comiê de Crédio Para a insalação de uma reunião ordinária ou exraordinária do Comiê de Crédio, é necessária, a presença de pelo menos: a) um dos rês membros Seniores e; b) um dos dois membros Plenos Freqüência das reuniões ordinárias do Comiê de Crédio O Comiê de Crédio erá reuniões ordinárias presenciais ou de maneira elerônica, esando o Superinendene de Análise de Crédio disponível para qualquer quesionameno de forma presencial, call ou elerônica, para deliberar sobre (a) pedidos de aprovação de limies de crédio para empresas não financeiras, insiuições financeiras Versão aualizada em Agoso/17 33 de 69

34 e aquisição de coas de fundos de recebíveis e CRI s; (b) proposas de novos limies de crédio para empresas não-financeiras, insiuições financeiras e coas de fundos de recebíveis e CRI s; e (c) ouros assunos afins quando necessário, ais como: Análise Consolidada da Exposição a Crédio em Fundos que enham exposure em Crédio; Evenos que possam impacar a qualidade dos aivos da empresa; Novos Procedimenos de Crédio; Ec. Os relaórios de crédio serão discuidos em reuniões presenciais enre os membros da SAMI, para poserior aprovação ao Comiê de Crédio. Trimesralmene, será enviado o relaório de exposição de crédio privado por emissor comparado com limies, prazos, raings (inerno versus exerno), concenrações seoriais. Anualmene, haverá uma reunião presencial enre odos os membros do comiê a ser realizada no mês de abril Reuniões exraordinárias do Comiê de Crédio A discussão dos limies crédio deve preferencialmene ocorrer nas sessões ordinárias do Comiê, porém poderá ser convocado Comiê de Crédio Exraordinário caso necessário, seja por uma nova operação e/ou discussão sobre o porfolio de crédio decorrene de algum eveno A convocação do Comiê de Crédio Exraordinário deverá obedecer os mesmos passos definidos no iem Esabelecido, enreano, que dada à urgência da discussão de deerminada maéria afea ao Comiê de Crédio, realiza-se a reunião exraordinária adoando o procedimeno abaixo : a) O Superinendene de Análise de Crédio fará a convocação formal do Comiê, conforme definido no iem.1.3; b) O Superinendene de Análise de Crédio informará aos membros do Comiê sobre a necessidade de voação via elerônica ( ) e sobre o prazo máximo, quando necessário, para o recebimeno dos voos de cada membro; c) Denro do prazo fixado, os membros do Comiê enviarão a odos os ouros membros uma mensagem conendo o seu voo e evenuais observações; d) Esgoado o prazo de voação, o Superinendene de Análise de Crédio verificará se a decisão foi pela aprovação do pleio e declarará aprovado ou não o pedido do limie de crédio em quesão, observadas as normas de aprovação definidas nese documeno (ver iem ); e) O Superinendene de Análise de Crédio, obedecendo os mesmos procedimenos definidos para o Comiê de Crédio mensal, preparará a formalização da decisão, regisrando-a em uma Aa específica documenada e ambém disponibilizando-a na Inrane. Versão aualizada em Agoso/17 34 de 69

35 Os procedimenos definidos nese iem 1.6 aplicam-se à aprovação de limies de crédio para as empresas não-financeiras, insiuições financeiras e aquisição de coas de fundos de recebíveis, inclusive CRI s. 1.7 São vedados aquisições de aivos financeiros de emissão de empresas do Grupo SulAmérica para alocação nos fundos / careiras adminisrados e/ou gerido pela SulAmérica Invesimenos Gesora de Recursos. 1.8 Na convocação do Comiê de Crédio Exraordinário as operações serão discuidos em reuniões presenciais enre os membros da SAMI, anes de submeer à aprovação do Comiê de Crédio Geral.. Procedimenos para aprovação.1. Empresas Não-Financeiras (Tíulos Corporaivos).1.1. Requisição de novo limie de crédio O novo limie de crédio deve ser feio para cada emissão específica não podendo ser formulado, por exemplo, pela área comercial. O pedido de limie pode ser feio pelo Direor de Invesimenos, Vice-Presidene de Invesimenos e, na sua ausência, pelo Direor de Risco e Operações O pedido deve ser enviado direamene para o Superinendene de Análise de Crédio, ou na ausência dese para oura inegrane de sua área Para proporcionar o empo necessário para uma complea e correa análise dos riscos envolvidos na operação e aprovação, o pedido deve ser feio com uma anecedência mínima de 15 dias corridos da Daa-Limie para Aprovação. Pedidos que não respeiem ese prazo não serão considerados. Exceções ao prazo mínimo de 15 dias: a) Quando a empresa já iver sido analisada no passado (menos de 6 meses), o prazo mínimo passa a ser de 10 dias corridos para análise..1.. Procedimenos aneriores à convocação do Comiê de Crédio Para o novo limie de crédio, a Superinendência de Análise de Crédio passará a preparar a análise do risco daquela emissão. Dessa análise será preparado um Relaório de Crédio que deverá coner as seguines informações da empresa: 1. Hisórico e desempenho da empresa. Seor de auação e perspecivas 3. Risco políico (empresas esaais) 4. Adminisração 5. Conrole acionário, incluindo informações globais dos sócios no exerior, quando for o caso 6. Objeivo para capação dos recursos 7. Verificação de possível conflio de ineresse enre a empresa e seus acionisas 8. Evolução do faurameno, incluindo a parcela direcionada ao mercado exerno, quando for o caso Versão aualizada em Agoso/17 35 de 69

36 9. Evolução dos cusos operacionais, e seus impacos no desempenho da companhia 10. Evolução da geração de caixa (EBITDA) e suas perspecivas 11. Análise das margens brua, operacional, líquida e EBITDA 1. Índice de coberura da geração de caixa frene às despesas financeiras 13. Renabilidade sobre o parimônio líquido 14. Políica de invesimenos 15. Nível de endividameno global e bancário em relação ao oal de aivos e parimônio líquido 16. Aberura do endividameno bancário por prazos, com inuio de verificarmos a concenração no curo e longo prazo 17. Políica de hedge do endividameno bancário em moeda esrangeira 18. Nível de endividameno bancário líquido frene a geração de caixa 19. Fluxo de amorizações das dívidas bancárias 0. Análise do refinanciameno das dívidas 1. Níveis de liquidez e imobilização da empresa. Avaliação dos prazos médios de clienes, esoques e fornecedores.1... Além disso, o Relaório de Risco de Crédio conerá, no iem conclusão, as rês informações relevanes seguines: a) Recomendação da Superinendência de Análise de Crédio sobre o novo limie (recomendado ou não). b) Limie de crédio recomendado. c) Score ( raing inerno) da empresa/emissão. d) Informações de raing exerno Convocação do Comiê de Crédio Prono o Relaório de Crédio a que o iem.1. faz referência, o Superinendene de Análise de Crédio fará enão a convocação oficial do Comiê de Crédio, após a reunião presencial enre os membros da Sami. Na ausência do Superinendene de Crédio, ouro membro da equipe fará al procedimeno. A convocação será feia de forma elerônica (via ), endereçada a odos os membros do Comiê e conerá as seguines informações: Agenda do Comiê, incluindo: Idenificação das emissões a serem analisadas. Relaórios de Crédio das empresas/emissões discuidas. Relaório de exposição de crédio. Ouros ponos a serem discuidos, se necessário Para proporcionar o empo necessário para uma complea e correa avaliação do Relaório de Crédio, a convocação deverá ser feia com uma anecedência mínima de dias úeis anerior à Daa-Limie de Aprovação / Daa do Bookbuilding Aprovação pelo Comiê de Crédio A aprovação no Comiê de Crédio ocorrerá quando as seguines condições forem cumulaivamene obedecidas: a) A reunião iver sido regularmene convocada e insalada; Versão aualizada em Agoso/17 36 de 69

37 b) A aprovação iver sido omada por maioria simples, sendo enreano necessário er-se o de acordo de, pelo menos, dois membros Senior e um membro pleno para que a aprovação seja considerada final Observa-se que em nenhuma hipóese o Superinendene de Análise de Crédio erá direio a voo, pois a sua opinião (favorável ou não ao limie) esará expliciada no relaório de crédio A decisão final do Comiê de Crédio será composa de quaro iens a) Decisão do Comiê b) Limie de crédio aprovado (caso a decisão enha sido posiiva) c) Prazo aprovado (caso a decisão enha sido posiiva) d) Possíveis Resrições (caso a decisão enha sido posiiva) As aprovações de limies de crédio para empresas não-financeiras serão feias sempre para uma dada emissão (e não para uma dada empresa ou emissor, modelo ese que exise apenas no caso dos limies para insiuições financeiras), e serão válidas sempre para o período de 3 meses a parir da aprovação. Decorrido ese prazo, o limie aprovado não mais se aplicará sendo necessário uma nova soliciação Os membros do Comiê poderão julgar conveniene convocar, para alguma sessão, ouras pessoas que possam agregar informações à decisão a ser omada, por exemplo o analisa que preparou o relaório, enreano, não podendo voar Formalização da decisão do Comiê de Crédio Finalizada a reunião do Comiê de Crédio, o Superinendene de Análise de Crédio, no prazo máximo de 1 dia, informará aos Gesores e a Área de Risco, sobre os novos limies de crédio aprovados. No prazo de dias, o Superinendene de Análise de Crédio deverá disponibilizar a Aa da Reunião na Inrane. A Aa da reunião deverá coner as informações das empresas/emissões analisadas, e a idenificação dos membros com seus respecivos voos, caso a decisão não seja unânime Resrições ao uso dos Relaórios de Risco Os Relaórios de Risco de Crédio (ver iem.1..1) serão sempre de caráer esriamene confidencial e de uso inerno e exclusivo da Sul America Invesimenos Como al, os Relaórios de Risco de Crédio não poderão ser enviados a clienes, a quaisquer ouras pessoas exernas à empresa e às pessoas inernas à empresa sem vinculação com a análise e aprovação do processo em quesão. Quando soliciados poderão ser enviados comenários sobre operação / emissor Revisão dos limies de crédio aprovados Versão aualizada em Agoso/17 37 de 69

38 A revisão dos limies de crédio aprovados deverá ser feia de forma periódica. O empo enre cada análise deverá variar de acordo com o Score dado pela área de Crédio a cada uma das empresas/emissões No caso de empresas/emissões, a revisão será feia somene para aquelas em que houver sido realizado invesimeno,. Ela deverá ocorrer nos prazos abaixo: Prazo máximo enre revisões: Score A: 1 meses Score B: 6 meses Score C: 3 meses.1.8. Inerpreação consolidada dos limies de crédio aprovados Após análise por pare da Superinendência de Análise de Crédio, o esabelecimeno do referido limie de crédio será único para a empresa/emissão que se esiver considerando. Iso é, o limie de crédio assim deerminado deverá ser aplicado à soma dos invesimenos de uma deerminada empresa no Fundo, no caso desa realizar mais de uma emissão O responsável pela alocação do limie aprovado e axa de remuneração de um deerminado invesimeno será dos Gesores, que o fará de acordo com o mandao e a dimensão do parimônio do fundo... Insiuições Financeiras..1. Requisição de novo limie de crédio O pedido de um novo limie de crédio para insiuição financeira pode ser feio pelo Direor de Invesimenos, Vice-Presidene de Invesimenos e/ou pelo Direor de Risco e Operações, não podendo ser formulado, por exemplo, pela área comercial O pedido deverá ser enviado direamene para o Superinendene de Análise de Crédio, ou na ausência dese para oura inegrane de sua área Para proporcionar o empo necessário para uma complea e correa análise dos riscos envolvidos na operação e aprovação, incluindo se necessário uma visia à insiuição, e não sendo um esudo de caso a caso como ocorre com as empresas não-financeiras e fundos de recebíveis o pedido deverá ser feio com uma anecedência mínima de 30 dias corridos da Daa-Limie para Aprovação. Pedidos que não respeiem ese prazo não serão considerados.... Procedimenos aneriores à convocação do Comiê de Crédio...1. Após receber o pedido de novo limie de crédio e/ou de revisão dos limies aprovados no úlimo comiê, a Superinendência de Análise de Crédio preparará um relaório conendo as informações das insiuições financeiras a serem discuidas, baseado em demonsrações conábeis semesrais e/ou rimesrais, e ouras informações. O relaório deverá abordar os principais ponos abaixo: 1. Hisórico e desempenho recene da insiuição Versão aualizada em Agoso/17 38 de 69

39 . Adminisração 3. Conrole acionário 4. Pore da insiuição (parimônio líquido) 5. Auação da insiuição 6. Composição de aivos 7. Composição da careira de íulos 8. Perfil de crédio e concenração de clienes 9. Nível de inadimplência e políica adoada 10. Nível de provisionameno 11. Nível de imobilização 1. Grau de alavancagem 13. Índice da Basiléia 14. Composição e concenração de funding 15. Políica de Dividendos 16. Composição das receias operacionais 17. Cusos adminisraivos 18. Renabilidade sobre o PL e sobre os aivos 19. Raing Exerno... Além dos comenários, há sugesão dos limies de crédio e o Score ( raing inerno) A, B ou C de cada uma das insiuições financeiras analisadas...3. Convocação do Comiê de Crédio Prono os relaórios a que o iem.. faz referência, o Superinendene de Análise de Crédio fará enão a convocação oficial do Comiê de Crédio Geral, após a reunião presencial enre os membros da Sami. Na ausência do Superinendene de Crédio, ouro membro da equipe fará al procedimeno. A convocação deverá ser feia de forma elerônica (Via ), endereçada a odos os membros do Comiê, devendo coner as seguines informações: Agenda do Comiê, incluindo: Relação das insiuições financeiras soliciadas Relaórios com as informações acima mencionadas Relaório de exposição de crédio. Ouros ponos a serem discuidos se necessário Para proporcionar o empo necessário para uma complea e correa avaliação dos relaórios, a convocação deverá ser feia com uma anecedência mínima de dias úeis à Daa-Limie de Aprovação / Bookbuilding ese úlimo quando houver...4. Aprovação pelo Comiê de Crédio No Comiê de Crédio, o Superinendene de Análise de Crédio apresenará a sugesão dos novos limies de crédio para as insiuições financeiras, indicando ambém, para cada uma delas, o Score a ela aribuído (A, B ou C) e a proposa de disribuição do limie de crédio por prazos A aprovação no Comiê de Crédio ocorrerá quando as seguines condições forem cumulaivamene obedecidas: a) A reunião iver sido regularmene convocada e insalada; Versão aualizada em Agoso/17 39 de 69

40 b) A aprovação iver sido omada por maioria simples, sendo enreano necessário er-se o de acordo de, pelo menos, dois membros Senior e um membro Pleno para que a aprovação seja considerada final Observa-se que em nenhuma hipóese o Superinendene de Análise de Crédio erá direio a voo, pois a sua opinião (favorável ou não ao limie) esará expliciada no relaório de crédio A decisão final do Comiê de Crédio será composa de quaro iens a) Decisão do Comiê b) Limie de crédio aprovado (caso a decisão enha sido posiiva) c) Prazo aprovado (caso a decisão enha sido posiiva) d) Possíveis resrições (caso a decisão enha sido posiiva) Os membros do Comiê poderão julgar conveniene convocar, para alguma sessão, ouras pessoas que possam agregar informações à decisão a ser omada, por exemplo o analisa que preparou o relaório,, enreano, não podendo voar...5. Formalização da decisão do Comiê de Crédio Finalizada a reunião do Comiê de Crédio, o Superinendene de Análise de Crédio, no prazo máximo de 1 dia, informará aos Gesores e a Área de Risco, sobre os novos limies de crédio aprovados. No prazo de dias, o Superinendene de Análise de Crédio deverá disponibilizar a Aa da reunião, na Inrane, com pareceres e decisões omadas. A Aa da reunião deverá coner os limies de crédio aprovados para as insiuições financeiras...6. Resrições ao uso do Relaório O relaório com os comenários sobre as insiuições financeiras é de uso inerno à Sul America Invesimenos, e de caráer esriamene confidencial. Dessa forma, NÃO podem ser enviados para clienes ou ouras pessoas exernas à empresa, ou a ouras pessoas inernas à empresa sem vinculação com a análise e aprovação do processo em quesão. Quando soliciados poderão ser enviados comenários sobre a insiuição financeira aprovada...7. Revisão dos limies de crédio aprovados A revisão dos limies de crédio aprovados deverá ser feia de forma periódica, de acordo com o score esabelecido conforme abaixo : Prazo máximo enre revisões: Score A: 1 meses Score B: 1 meses Score C: 6 meses..8. Inerpreação consolidada dos limies de crédio aprovados Versão aualizada em Agoso/17 40 de 69

41 Após análise por pare da Superinendência de Análise de Crédio, o esabelecimeno do referido limie de crédio será único para a insiuição financeira que se esiver considerando. Iso é, o limie de crédio assim deerminado deverá ser aplicado à soma dos invesimenos feios pela área de Invesimenos, considerando odos os prazos de vencimenos, exceo para DPGE, que possui ouro limie não sendo cumulaivo para CDBs, Leras Financeiras e Operações compromissadas Os responsáveis pela alocação do limie aprovado enre os diferenes clienes serão os Gesores que o fará de acordo com o mandao e dimensão do parimônio do fundo..3. Fundos de Recebíveis FIDC e CRI.3.1. Requisição de novo limie de crédio O novo limie de crédio para aquisição de coas de Fundo de Invesimeno de Direios Crediórios ou CRI s será para cada emissão específica. O pedido de limie pode ser feio pelo Direor de Invesimenos, Vice-Presidene de Invesimenos e/ou pelo Direor de Risco e Operações, não podendo ser formulado por pela área comercial O pedido deve ser enviado direamene para o Superinendene de Análise de Crédio, ou na ausência dese para oura inegrane de sua área Para proporcionar o empo necessário para uma complea e correa análise dos riscos envolvidos na operação e aprovação, o pedido deve ser feio com uma anecedência mínima de 15 dias corridos da Daa-Limie para Aprovação. Pedidos que não respeiem ese prazo não serão considerados..3.. Procedimenos aneriores à convocação do Comiê de Crédio Para o novo limie de crédio, a Superinendência de Análise de Crédio passará a preparar a análise dos riscos daquele fundo ou CRI. Dessa análise será preparado um Relaório de Crédio que deverá coner as seguines informações do fundo ou CRI Fundos de Invesimenos em Direios Crediórios FIDC 1. Tipo do Fundo : Abero ou Fechado. Composição do fundo enre coas seniores e subordinadas, inclusive as subordinadas, desinadas a invesidores qualificados (Mezanino) 3. Composição dos Aivos do fundo, especificando os seguines ponos : 3.1. Crédios performados e a performar 3..Exisência de seguro performance no caso de crédios a performar, bem como o conceio da seguradora emissora da apólice, quando aplicável; 3.3. Avaliação das operações, idenificando se as operações são revolvenes ou esáicas; 3.4. Nível de concenração dos recebíveis que comporão o fundo; 3.5. Paricipação dos crédios na composição dos fundos 3.6. Avaliação dos demais aivos que comporão o fundo; Versão aualizada em Agoso/17 41 de 69

42 3.7. Avaliação da exisência na uilização de insrumenos derivaivos para eviar os possíveis descasamenos. 4. Origem dos crédios (financeiro, comercial, indusrial, ec.); 5. Avaliação dos criérios de elegibilidade para o fundo, para seleção dos recebíveis, inclusive com relação à inadimplência; 6. Avaliação do agene de recebimeno / pagameno; 7. Avaliação do risco de fungibilidade, se houver; 8. Agene cusodiane; 9. Análise dos evenos de avaliação, amorização e liquidação; 10. Análise de relaório de audioria, quando disponível; 11. Classificação por agência inernacional de raing (S&P, Moody s, Fich) Cerificados de Recebíveis Imobiliários CRI s 1. Tipo de emissão : simples ou regime fiduciário;. Termo de securiização dos crédios; 3. Consiuição do parimônio em separado; 4. Avaliação dos lasros dos crédios imobiliários que lasreiam a emissão e se não esão passíveis para consiuição de garanias a ouros; 5. Verificação se o imóvel esá performado e com habie-se ; 6. Avaliação do agene de recebimeno; 7. Avaliação do cusodiane Além disso, o Relaório de Risco de Crédio conerá, no iem Conclusão, as rês informações relevanes seguines: a) Recomendação da Superinendência de Análise de Crédio sobre o novo limie (recomendado ou não); b) Limie de crédio recomendado; c) Score ( raing inerno) da operação Convocação do Comiê de Crédio Prono o Relaório de Crédio a que o iem.3. faz referência, o Superinendene de Análise de Crédio fará enão a convocação oficial do Comiê de Crédio Geral, após a reunião presencial enre os membros da Sami. Na ausência do Superinendene de Crédio, ouro membro da equipe fará al procedimeno. Na ausência dese, ouro inegrane da área poderá encaminhar al procedimeno. A convocação deverá ser feia de forma elerônica (Via ), endereçada a odos os membros do Comiê e conerá as seguines informações: Idenificação do fundo de invesimeno de direios crediórios - FIDC ou CRI a ser analisado. Relaórios de Crédio do fundo de invesimeno de direios crediórios - FIDC ou CRI discuido. Ouros ponos a serem discuidos se necessário Para proporcionar o empo necessário para uma complea e correa avaliação do Relaório de Crédio, a convocação deverá ser feia com uma anecedência mínima de dias úeis ao o dia anerior à Daa-Limie de Aprovação / Daa do Bookbuilding No caso de convocação de um Comiê de Crédio Exraordinário, o prazo de dias úeis poderá ser reduzido para 1 dia úil. Versão aualizada em Agoso/17 4 de 69

43 .3.4. Aprovação pelo Comiê de Crédio A aprovação no Comiê de Crédio ocorrerá quando as seguines condições forem cumulaivamene obedecidas: a) A reunião iver sido regularmene convocada e insalada; b) A aprovação iver sido omada por maioria simples, sendo enreano necessário er-se o de acordo de, pelo menos, dois membros Seniores e um membro pleno para que a aprovação seja considerada final Observa-se que em nenhuma hipóese o Superinendene de Análise de Crédio erá direio a voo, pois a sua opinião (favorável ou não ao limie) esará expliciada no relaório de crédio A decisão final do Comiê de Crédio será composa de quaro iens a) Decisão do Comiê b) Limie de crédio aprovado (caso a decisão enha sido posiiva), bem como prazo da operação b) Possíveis Resrições (caso a decisão enha sido posiiva) As aprovações de limies de crédio para aquisição de coas de fundos de invesimeno de direios crediórios ou CRI s erá validade para o período de 3 meses a parir da aprovação. Decorrido ese prazo, o limie aprovado não mais se aplicará sendo necessário uma nova soliciação Os membros do Comiê poderão julgar conveniene convocar, para alguma sessão, ouras pessoas que possam agregar informações à decisão a ser omada, por exemplo o analisa que preparou o relaório, enreano, não poderão voar Formalização da decisão do Comiê de Crédio Finalizada a reunião do Comiê de Crédio, o Superinendene de Análise de Crédio, no prazo máximo de 1 dia, informará aos Gesores e a Área de Risco, sobre os novos limies de crédio aprovados. No prazo de dias, o Superinendene de Análise de Crédio deverá disponibilizar a Aa da Reunião na Inrane. A Aa da reunião deverá coner as informações do fundo de invesimeno de direios crediórios ou CRI s analisado e a idenificação dos membros com seus respecivos voos Resrições ao uso dos Relaórios de Risco Os Relaórios de Risco de Crédio serão sempre de caráer esriamene confidencial e de uso inerno e exclusivo da Sul America Invesimenos Como al, os Relaórios de Risco de Crédio não poderão ser enviados a clienes, a quaisquer ouras pessoas exernas à empresa e às pessoas inernas à empresa sem vinculação com a análise e aprovação do processo em quesão. Quando soliciados poderão ser enviados comenários sobre a operação. Versão aualizada em Agoso/17 43 de 69

44 .3.7. Revisão dos limies de crédio aprovados A revisão dos limies de crédio aprovados deverá ser feia de forma periódica. O empo enre cada análise deverá variar de acordo com o Score dado pela área de Crédio a cada fundo de invesimeno de direios crediórios ou CRI No caso dos fundos de invesimenos de direios crediórios e CRI a revisão será feia somene para aquelas em que houver sido realizado invesimeno. Ela deverá ocorrer nos prazos abaixo: Prazo máximo enre revisões: Score A: 6 meses Score B: 6 meses Score C: 3 meses.4. Inerpreação consolidada dos limies de crédio aprovados.4.1. Após por pare da Superinendência de Análise de Crédio, o esabelecimeno do referido limie de crédio será único para o fundo de invesimeno de direios crediórios ou CRI que se esiver analisando..4.. O responsável pela alocação do limie aprovado enre os diferenes clienes será dos gesores que o fará de acordo com o mandao e a dimensão do parimônio..5. Vedações Esão vedadas alocações em FIDC s mulicedenes / mulisacados, e crédio consignado. 3. Noa sobre os procedimenos para avaliação Pare A: Empresas não-financeiras (íulos corporaivos) Para empresas não-financeiras adoamos uma meodologia baseada na análise de aspecos quaniaivos e qualiaivos, com cálculo de alguns indicadores e a preparação de relaório de crédio. Poseriormene, deerminamos um Score - A, B ou C ( raing inerno). Em seguida, deerminamos um limie de crédio, verificando sua adequação para submissão ao Comiê de Crédio. Tal limie de crédio será uilizado para limiar a exposição máxima a íulos de emissão de uma deerminada empresa não-financeira (debênures, noas promissórias) Os principais ponos avaliados são: 1. Hisórico e desempenho da empresa. Seor de auação e perspecivas 3. Risco políico (empresas esaais) 4. Adminisração 5. Conrole acionário, incluindo informações globais dos sócios no exerior, quando for o caso 6. Objeivo para capação dos recursos 7. Verificação de possível conflio de ineresse enre a empresa e seus acionisas Versão aualizada em Agoso/17 44 de 69

45 8. Evolução do faurameno e composição do mesmo, incluindo a parcela direcionada ao mercado exerno, quando for o caso 9. Evolução dos cusos operacionais, e seus impacos no desempenho da companhia 10. Evolução da geração de caixa (EBITDA) 11. Análise das margens brua, operacional, líquida e EBITDA 1. Índice de coberura da geração de caixa frene às despesas financeiras 13. Renabilidade sobre o parimônio líquido 14. Políica de invesimenos 15. Nível de endividameno global e bancário em relação ao oal de aivos e parimônio líquido 16. Aberura do endividameno bancário por prazos, com inuio de verificarmos a concenração no curo e longo prazo 17. Políica de hedge do endividameno bancário em moeda esrangeira 18. Nível de endividameno bancário líquido frene a geração de caixa 19. Fluxo de amorizações das dívidas bancárias 0. Níveis de liquidez e imobilização da empresa 1. Avaliação dos prazos médios de clienes, esoques e fornecedores. Análise do conas a receber, verificando o nível de inadimplência e coberura de provisões Diane dos ponos acima avaliados, selecionamos alguns iens para deerminação do Score, adoando uma média ponderada enre os aspecos quaniaivos e os aspecos qualiaivos, aravés da aribuição de noas que variam de 1 a 5 (1 o pior e 5 o melhor). Para os aspecos quaniaivos cujo peso aribuído é de 40% selecionamos os seguines iens e pesos: 1. Geração de Caixa / Índice de coberura - 40%. Endividameno Bancário - 30% 3. Parimônio Líquido - 0% 4. Renabilidade sobre o PL - 10% Para os aspecos qualiaivos cujo peso aribuído foi de 60% selecionamos os iens abaixo com os seguines pesos: 1. Conrole Acionário - 60%. Adminisração - 30% 3. Transparência nas Informações - 10% Com a resulane das noas ponderadas esabelecemos as classificações das empresas conforme abaixo Grupo A de 4,01 a 5,00 Óimo Risco Grupo B de 3,01 a 4,00 Muio Bom Risco Grupo C de,01 a 3,00 Saisfaório Risco Pare B: Insiuições financeiras Para insiuições financeiras adoamos uma meodologia baseada na análise de aspecos quaniaivos e qualiaivos, com cálculo de alguns indicadores e a preparação de comenários. Poseriormene deerminamos um Score - A, B ou C ( raing inerno). Tal Score dará origem à fixação de um limie de crédio e de prazos máximos de risco para compra de papéis (CDB s,, Leras Financeiras, operações compromissadas e, no caso de empresas de arrendameno mercanil conroladas por insiuições financeiras, as debênures). Versão aualizada em Agoso/17 45 de 69

46 Os principais ponos avaliados são: 1. Hisórico e desempenho recene da insiuição. Adminisração 3. Conrole Acionário 4. Pore da insiuição (parimônio líquido) 5. Auação da insiuição 6. Composição de aivos 7. Composição da careira de íulos 8. Perfil de crédio e concenração de clienes 9. Nível de inadimplência e políica adoada 10. Nível de provisionameno 11. Nível de imobilização 1. Grau de alavancagem 13. Índice da Basiléia 14. Composição e concenração de funding 15. Políica de dividendos 16. Composição das receias operacionais 17. Cusos adminisraivos 18. Renabilidade sobre o PL e sobre os aivos Diane dos ponos acima avaliados, selecionamos alguns iens para deerminação do Score, adoando uma média ponderada enre os aspecos quaniaivos e os aspecos qualiaivos, aravés da aribuição de noas que variam de 1 a 5 (1 o pior e 5 o melhor) para cada grupo de bancos (de aacado, varejisas, financeiras e de monadoras). Para os aspecos quaniaivos, cujo peso aribuído foi de 40% -- selecionamos os seguines iens e pesos conforme abaixo: 1. Parimônio Líquido - 40%. Qualidade de Aivos - 30% 3. Alavancagem / Basiléia - 0% 4. Renabilidade sobre o PL - 10% Para os aspecos qualiaivos cujo peso aribuído foi de 60% selecionamos os iens abaixo com os seguines pesos : 1. Conrole Acionário - 60%. Adminisração - 30% 3. Transparência nas Informações - 10% Com a resulane das noas ponderadas esabelecemos as classificações dos bancos conforme abaixo Grupo A de 4,01 a 5,00 Óimo Risco Grupo B de 3,01 a 4,00 Muio Bom Risco Grupo C de,01 a 3,00 Bom Risco, porém para prazos menores Desacamos que para as operações de DPGE, foram esabelecidos limies crédios diferenciados frene aos limies já esabelecidos, como CDB s, Leras Financeiras, operações compromissadas uma vez que o mesmo em garania do FGC (Fundo Garanidor de Crédio) aé R$ 0,0 milhões por cliene individual. Versão aualizada em Agoso/17 46 de 69

47 Pare B: Fundos de Recebíveis FIDC e CRI Na avaliação dos fundos de invesimeno de direios crediórios e CRI s, o pono imporane para a avaliação é a blindagem com objeivo de verificar a oal segregação dos aivos do cedene, aravés dos conraos de cessão. Adicionalmene, desacamos que na aquisição das coas de fundos de invesimeno de direios crediórios e CRI s não é possível em muios casos a avaliação individual dos recebíveis que comporão o fundo, e sim apenas os criérios de elegibilidade, devendo ser considerado a classificação de raing de agência inernacional. Com isso adoamos como meodologia a análise de aspecos qualiaivos, aribuindo noas que variam de 1 a 5 (1 o pior e 5 o melhor) e adoando uma média ponderada para a deerminação do Score Inerno. Os principais ponos avaliados são: Fundos de Invesimeno em Direios Crediórios 1. Tipo do Fundo : Abero ou Fechado. Composição do fundo enre coas seniores e subordinadas, inclusive as subordinadas, desinadas a invesidores qualificados (Mezanino) 3. Composição dos Aivos do fundo, especificando os seguines ponos : 3.1. Crédios performados e a performar 3..Exisência de seguro performance no caso de crédios a performar, bem como o conceio da seguradora emissora da apólice, quando necessário; 3.3. Avaliação das operações, idenificando se as operações são revolvenes ou esáicas; 3.4. Nível de concenração dos recebíveis que comporão o fundo; 3.5. Paricipação dos crédios na composição dos fundos 3.6. Avaliação dos demais aivos que comporão o fundo; 3.7. Avaliação da exisência na uilização de insrumenos derivaivos para eviar os possíveis descasamenos. 4. Origem dos crédios (financeiro, comercial, indusrial, ec.); 5. Avaliação dos criérios de elegibilidade para o fundo, para seleção dos recebíveis, inclusive com relação à inadimplência; 6. Avaliação do agene de recebimeno / pagameno; 7. Avaliação do risco de fungibilidade, se houver; 8. Agene cusodiane; 9. Objeivo para capação; 10. Análise dos evenos de avaliação, amorização e liquidação; 11. Classificação por agência inernacional de raing (S&P, Moody s, Fich) Cerificados de Recebíveis Imobiliários CRI s 1. Tipo de emissão : simples ou regime fiduciário;. Termo de securiização dos crédios; 3. Consiuição do parimônio em separado; 4. Avaliação dos lasros dos crédios imobiliários que lasreiam a emissão e se não esão passíveis para consiuição de garanias a ouros; 5. Verificação se o imóvel esá performado e com habie-se ; 6. Avaliação do agene de recebimeno; 7. Avaliação do cusodiane. Versão aualizada em Agoso/17 47 de 69

48 Na avaliação dos aspecos qualiaivos, selecionamos os seguines iens e pesos, conforme abaixo. 1. Esruura Global do Fundo - 40%. Elegibilidade - 5% 3. Adminisrador / Cusodiane - 0% 4. Raing de Classificação Exerna - 15% Baseado na avaliação dos ponos abordados mencionados aneriormene, recomendamos iens essenciais cumulaivos para aquisição das coas de fundos de invesimenos de direios crediórios, conforme abaixo. 1. Aquisição de coas de Fundos de condomínio fechado;. Aquisição somene em coas seniores e/ou mezanino dependendo do nível de risco do fundo; 3. Aquisição de fundos com aivos performados, e no caso de fundos com aivos não performados, apenas com obrigaoriedade de seguro performance, sendo avaliado, exceo concessões como verificado nos seores de elérico, saneameno ec; 4. Fundos com classificação de raing equivalene a AA- em escala nacional; 1 4. Políica de Invesimeno Poliica especifica para o fundo Sul América Excellence FI RF Credio Privado, fundo muuo. Após a avaliação e aprovação do limie de crédio para um deerminado emissor, o gesor do fundo de crédio obedecerá aos seguines limies máximos conforme deerminado abaixo, levando em consideração o ipo do emissor e o score aribuído ao mesmo. 1. Concenração em Tíulos Privados: Os fundos de crédio erão no máximo 90% do PL alocado em íulos privados, sendo 10% com liquidez diária: 1.1. Aé 90% emissores privados financeiros 1.. Aé 35% emissores privados não financeiros, limiado ao máximo de 10% em FIDC s e CRI s. Além do score aribuído pela Superinendência de Análise de Crédio a cada emissor, o fundo poderá adquirir apenas íulos com raing mínimo de BBB em escala nacional aribuído pelas Agências Inernacionais (Fich, S&P, Moody s), exceo para FIDC s o qual esá limiado ao raing mínimo AA (menos). Os raings são válidos para o Emissor e/ou Grupo Econômico. 3. Insiuições Financeiras: 3.1. As insiuições financeiras passíveis de avaliação e aprovação de limie de crédio deverão apresenar parimônio líquido superior a R$ 400 milhões. 3.. Os limies de crédio definidos esarão limiados aos prazos máximos de acordo com score conforme abaixo, cujos limies não são cumulaivos. Versão aualizada em Agoso/17 48 de 69

49 Score A * : Aé 5 anos 100% do limie aé 360 dias 70% do limie aé anos 50% do limie aé 3 anos 30% do limie aé 5 anos Score B: Aé 5 anos 100% do limie aé 180 dias 70% do limie aé 1 ano 50% do limie aé anos 30% do limie aé 3 anos 0% do limie aé 5 anos Score C : Aé 180 dias 100% do limie aé 35 dias 70% do limie aé 63 dias 60% do limie aé 93 dias 50% do limie aé 180 dias * Para os bancos de Score A poderá ser aprovado aravés de comiê de credio limies superiores a 5 anos, como exemplo CDB s e Leras Financeiras, incluindo Subordinados, podendo aingir aé 100% do limie de crédio da insiuição Definimos ambém os limies de crédio individual de acordo com o score conforme abaixo : Score A : Máximo 10,0% do PL do fundo Score B : Máximo 7,5% do PL do fundo Score C : Máximo 5,0% do PL do fundo 3.4. Para operações na modalidade de DPGE, esabelecemos o limie máximo de 0% do PL do fundo, sendo 10% com raing, limiado ao máximo de 4,0% por emissor. 4. Empresas Não-Financeiras: as empresas não financeiras obedecerão de acordo com o score os seguines limies máximos do PL do fundo bem como da emissão individual da empresa. PL do Fundo Limie por Emissão Score A Aé 7,5% Aé 5,0% Score B Aé 3,0% Aé 13,0% Score C Aé 1,0% Aé 5,0% No caso de empresas não financeiras, esabelecemos um limie máximo por seor de aé 5% do PL do fundo, exceo insiuições financeiras. 5. FIDC s e CRI s : para as esruuras de FIDC s (Fundo de Invesimeno e Direios Crediórios) e CRI s (Cerificados de Recebíveis Imobiliários) obedecerão de acordo com o score os seguines limies máximos do PL do fundo bem como da emissão individual. Versão aualizada em Agoso/17 49 de 69

50 PL do Fundo Limie por Emissão Score A Aé 3,0% Aé 5,0% Score B Aé 1,5% Aé 13,0% Score C Aé 0,5% Aé 5,0% Políica para os demais fundos de credio privado e fundos exclusivos. Os limies de alocação em insiuições financeiras, empresas não financeiras, FIDCs e CRIs são definidos nas reuniões de mandaos, com paricipação das áreas de Gesão, Produos, Comercial, Credio e Risco e Compliance. Nesa reunião são aribuídos os limies máximos de alocação para os aivos de credio privado que devem ser iguais ou mais resriivos que os limies esabelecidos na legislação vigene ou regulameno dos fundos. Os limies de crédio máximo para insiuições financeiras será de 6% do AUM (Volume sob Gesão da SAMI) 6. Vedações : É vedado alocação em aivos ligados aos seores de bebidas, abaco, jogos de azar, armameno. Para as operações de FIDC esão vedadas operações com crédio consignado e mulicedenes / mulisacados. Com isso, poderão ser alocados somene operações monosacado volado exclusivamene para fundos exclusivos, sob consula dos clienes. Com isso esá vedado alocações de FIDC em fundos PGBL / VGBL, e múuos, a parir da aprovação desa políica. 7. Processo de Renegociação / Defaul : Com a revisão periódica da careira de crédio e o acompanhameno mensal dos relaórios mensais das agências de raing, acompanhamos a possível deerioração de uma deerminada operação e exposição de um emissor. A parir dese pono é avaliado as caracerísicas da operação e a exisência de possíveis garanias, covenans financeiros ec. Com a avaliação do descumprimeno de covenan enramos imediaamene em conao com o Agene Fiduciário, primeiramene para verificar se o mesmo esá ciene, e acompanhar os procedimenos a serem adoados pelo mesmo, como convocação de AGD, calls com o emissor, e sempre que possível juno aos demais invesidores. Em paralelo, fazemos calls e quando necessário reuniões com o cusodiane responsável pela precificação do aivo. Adicionalmene, e dependendo do andameno das negociações, inclusive aravés da paricipação aiva da área de crédio da SulAmérica Invesimenos nas AGD s, é envolvido no processo o escriório de advocacia Gouveia Vieira, o qual presa serviços regulares para a SulAmerica Invesimenos; caso necessário há a possibilidade da conraação de ouro escriório de advocacia especializado em uma deerminada maéria. Versão aualizada em Agoso/17 50 de 69

51 Procedimenos Para Aprovação e Seleção de Correoras de Valores 1. Inrodução Os procedimenos que deverão ser seguidos para a aprovação e seleção de Correoras e Disribuidoras de Tíulos e Valores Mobiliários compreendem rês fases disinas, descrias abaixo: Versão aualizada em Agoso/17 51 de 69

52 1.1. Aprovação: inicialmene, a Superinendência de Análise de Crédio prepara uma lisa com odas as correoras aprovadas para operação com a SulAmérica Invesimenos. Esse processo é baseado em uma análise fundamenalisa, focando principalmene o lado parimonial da correora. Pode-se inclusive efeuar uma due-dilligence para verificar a qualidade dos conroles das correoras. Para melhor enendimeno vide abaixo os Criérios para Aprovação de Correoras. 1.. Seleção: depois, em uma reunião do Comiê de Correoras, são escolhidas aquelas que serão efeivamene usadas para efeuar as operações. Esa segunda análise é feia levando-se em cona ouros criérios, como qualidade dos serviços, pesquisa, execução das ordens, valor dos rebaes, denre ouros. Abaixo se enconram os Criérios do Comiê de Correoras e os Criérios para Seleção de Correoras Alocação: finalmene, uma vez aribuídas as noas às correoras, é definido um percenual máximo sobre o oal de correagem a ser desinado a cada correora. Esse percenual é função única da noa e será moniorado pela área de Risco e Compliance da SulAmérica Invesimenos. Vide abaixo os Criérios para Alocação da Taxa de Correagem.. Criérios para Aprovação de Correoras A primeira eapa do processo é a avaliação da qualidade de crédio das correoras. Elaborado pela Superinendência de Análise de Crédio, o objeivo desa análise é minimizar as possibilidades de se incorrer em uma operação que enha problemas de liquidação e, ambém, eviar evenuais riscos de imagem envolvendo a Sul América Invesimenos. O pedido para inclusão de uma correora na lisa de insiuições aprovadas deve parir do Direor de Gesão, aravés de uma soliciação de análise à Superinendência de Análise de Crédio. Após avaliação dos dados quaniaivos, calculam-se indicadores que baseado neses esabelece-se a aprovação para operação ou não de cada correora. A revisão dar-se-á semesralmene, ou quando um dos membros soliciar. O relacionameno com uma deerminada correora deverá obedecer rês criérios básicos : 1. Parimônio Líquido superior a R$ 15,0 milhões ou perencer a uma insiuição financeira a qual a SulAmérica Invesimenos enha limie aprovado, podendo nese caso não ser avaliado ouros indicadores;. Capial de Giro Posiivo; 3. Receia de presação de serviços cobrir pelo menos 70% das despesas adminisraivas. Caso ese seja inferior, porém maior que 50%, a correora deverá obedecer pelo menos um dos criérios abaixo: A. Caixa líquido em relação ao PL superior a 50% B. Não possuir careira própria superior ao seu capial de giro próprio Além disso, poderá ser efeuado um processo de due-dilligence nas correoras aprovadas para cerificação e comprovação das informações obidas. O resulado desa primeira eapa do processo será um relaório com a análise das correoras e o nome daquelas com possibilidades de relacionameno. Versão aualizada em Agoso/17 5 de 69

53 3. Freqüência dos Comiês O Comiê se reúne semesralmene para aprovar as correoras que deverão ser uilizadas pela Área de Adminisração de Recursos para operações na BOVESPA e BM&F, além de discuir os criérios que vão norear o relacionameno enre Sul América Invesimenos e as correoras. O processo de classificação de correoras será elaborado nos meses de Janeiro e Agoso. As avaliações valerão para o período semesral poserior. O Comiê de Correoras é formado pelos seguines membros: 1. Adminisrador Fiduciário.. Direor de Invesimenos. 3. Direor de Produos, Parcerias Esraégicas, Risco e Compliance. 4. Superinendene de Análise de Crédio (Secreário do Comiê) 5. Superinendene Supore Operações, Conroladoria e Orçameno. O Secreário do Comiê de Correoras O secreário do Comiê de Correoras é o Superinendene de Análise de Crédio. A ele cabem as seguines arefas: Convocar o Comiê Semesral de Correoras. Caso soliciado pelo Direor de Invesimenos ou qualquer membro permanene do Comiê, convocar um Comiê Exraordinário de Correoras. Preparar as informações financeiras para o processo de aprovação das Correoras. Preparar e consolidar as noas para seleção de correoras. Preparar e disponibilizar a aa da reunião na inrane. Nessa convocação devem consar: Agenda do Comiê, com: as correoras que serão analisadas ouros ponos que serão discuidos 4. Criérios para Seleção de Correoras O processo seguine à aprovação das correoras é a seleção daquelas com as quais a Sul América Invesimenos quer realizar negócios. Para a seleção das correoras, o Comiê de Correoras levará em cona alguns faores para definir, em ermos gerais, a qualidade dos serviços das insiuições, ponderados de acordo com pesos pré-definidos. Os faores que serão usados para classificar as correoras são os seguines: 1. Execução das Ordens. Liquidação das Ordens 3. Pesquisa Econômica 4. Pesquisa de Empresas 5. Rebae de Taxa de Correagem 6. Susenabilidade 7. Confiança / Relacionameno Versão aualizada em Agoso/17 53 de 69

54 Noas para cada um dos Faores (inervalo de zero a dez) Os criérios levaram em cona as especificidades de cada mercado, nese senido, foi realizado um modelo para as correoras que disponibilizam pesquisas econômicas e/ou de empresas e as correoras idas como discoun-brokers. Os criérios e os pesos para escolha das correoras são: Criérios Com Pesquisa Discoun-Broker Peso Peso 1-Execução das Ordens 0% 40% -Liquidação das Ordens 10% 0% 3-Pesquisa Econômica 10% 0% 4-Pesquisa de Empresas 45% 0% 5-Rebae de Taxa de Correagem 10% 40% 6-Susenabilidade 5% 0% 7-Confiança / Relacionameno 0% 0% Toal 100% 100% Desa forma, as correoras aprovadas pela Superinendência de Análise de Crédio serão ponuadas (de zero a dez, sendo zero a pior e dez a maior) pelos responsáveis pela avaliação, de acordo com o quadro exposo acima. Poseriormene, em função das noas, as correoras serão classificadas e o monane pago no período seguine, a íulo de correagem, deverá respeiar a proporção esabelecida pelos criérios para alocação da axa de correagem, descrios abaixo. 5. Criérios para Alocação da Taxa de Correagem O criério para a definição do monane de correagem a ser desinado a cada correora, em função das noas, é o seguine: As correoras que possuírem as maiores noas 0% na faixa superior da amosra erão como limie individual máximo de 0% do oal de correagem paga as correoras. As que se enquadrarem na faixa de 0% subseqüene a anerior, erão como limie individual máximo de 15% do oal de correagem paga as correoras. As que se enquadrarem na faixa de 0% subseqüene a anerior, erão como limie individual máximo de 10% do oal de correagem paga as correoras. As que se enquadrarem abaixo da faixa anerior, erão como limie individual máximo de 5% do oal de correagem paga as correoras. Concomianemene, os gesores erão que diversificar suas operações enre as correoras aprovadas, de al maneira que o volume de correagens pagas por gesor não exceda o limie de 33,33% por correora. As correoras recém admiidas enrarão auomaicamene na faixa mais baixa de alocação da axa de correagem aé a primeira avaliação a ser realizada no próximo Comiê de Correoras. Excepcionalmene, a pedido do Direor de Invesimenos, uma correora novaa poderá ser beneficiada com acréscimo de uma faixa de alocação da axa de correagem. Versão aualizada em Agoso/17 54 de 69

55 Espera-se que ao final do semesre os valores efeivamene pagos a íulo de correagem se enconrem próximo aos percenuais pré-esabelecidos. Os valores efeivos poderão esar enre os valores percenuais pré-deerminados acrescidos de um desvio de 3% (rês ponos percenuais). Se for observado um desvio superior a ese, deverá ser elaborado um relaório explicaivo. A Superinendência de Risco Compliance elaborará um relaório mensal de acompanhameno dos valores de correagens gerados pelos gesores e os efeivamene recebidos por cada correora. Versão aualizada em Agoso/17 55 de 69

56 RISCO OPERACIONAL Versão aualizada em Agoso/17 56 de 69

57 Os mercados passaram por várias ransformações desde o acordo de capiais de 1988, com o desenvolvimeno de méodos de idenificação, avaliação e adminisração de risco. Por cona disso, o Comiê da Basiléia propôs a revisão do acordo, a fim de desenvolver um sisema com maior alcance e foralecer a solidez e a esabilidade do sisema bancário inernacional. Nesse conexo, surgiu o novo acordo de capiais, conhecido como Basiléia II. A grande novidade foi a incorporação do risco operacional em sua esruura. O risco operacional é definido como o risco de perda direa ou indirea, resulane de falha, deficiência ou inadequação de processos inernos, pessoas e sisemas, ou de evenos exernos. Esa definição inclui o risco legal 5 e socioambienal, mas excluí o risco decorrene de decisões esraégicas. Processos - Sisemas riscos advindos da ocorrência de fragilidades nos processos, que podem ser gerados por fala de regulamenação inerna e/ou documenação sobre políicas e procedimenos; deficiência no desenho dos processos,fala de conrole. - é o risco originado de siuações como: a) Incapacidade dos sisemas de proverem informações aos omadores de decisão, em empo real e com ala confiabilidade; b) Possibilidade de desconinuidade de aividades que uilizam recursos ecnológicos, por sobrecarga de sisemas de processamenos de dados, de comunicação e eléricos, enre ouros. Pessoas Exernos - possibilidade de perdas em função de falhas humanas por siuações diversas, inclusive, fala de valores éicos. - incidene/violação surgindo de fones exernas ou do gerenciameno de fones exernas. Assim, a fim de maner aderência às proposas do novo acordo da Basiléia (Basel II) e a conformidade à Resolução 3.380, de junho de 006, do Conselho Moneário Nacional, SAMI desenvolveu projeo específico para implemenação de uma esruura de gerenciameno do risco operacional, subdividida nas seguines eapas: 1. Esruura de conrole e responsabilidades pelo gerenciameno de riscos. Mapeameno dos Processos 3. Mapeameno dos riscos 4. Caegorização dos riscos (primários, secundários, erciários) 5. Esimação da probabilidade de ocorrência de cada risco 6. Esimação de impacos 7. Cálculo do risco poencial ou inerene (Probabilidade x Impaco) 8. Idenificação e avaliação dos conroles exisenes 9. Cálculo do risco residual (após aplicação dos conroles) 10. Aividades de moniorameno e ações miigadoras Nos próximos iens apresenaremos a esruura proposa, os dealhes écnicos e operacionais dos elemenos acima ciados e esá dividido em rês pares principais: 5 Risco legal inclui, mas não se limia a, exposição a mulas, penalidades ou danos resulanes de ações dos órgãos reguladores, bem como de enidades privadas. Versão aualizada em Agoso/17 57 de 69

58 Na pare 1, são definidas as aribuições e responsabilidades de cada unidade organizacional em relação ao gerenciameno de riscos operacionais. Na pare, é apresenado um dealhameno dos riscos operacionais associados aos negócios da SAMI e como os mesmos são gerenciados. A pare 3 apresena os procedimenos para o cálculo da parcela do Parimônio de Referência Exigido referene ao Risco Operacional. 1. Da esruura de gerenciameno do risco operacional 1.1. Da esruura do Grupo SulAmérica O Grupo SulAmérica é composo por quaro unidades de negócio, a saber: Auomóveis, Ramos Elemenares, (VIPRE); Saúde e Odono (VISOD); Capialização (VICAP);e, Invesimenos, Vida e Previdência (VIPIN) A maioria das unidades de negócio opera aravés de veículos legais específicos, consiuídos de acordo com o seu ramo de auação e legislação aplicável. O conglomerado cona duas unidades de operação e disribuição: Operações e Tecnologia (VIOPE), e Comercial (VICOM). Compleam a esruura as unidades corporaivas: Conrole e Relações com Invesidores (VICRI), Planejameno e Markeing (VIPEM), Capial Humano (DICAH), com linha de repore direo ao presidene do Conglomerado. Como forma de ober melhor desempenho em ermos de conroles, aproveiameno de escala e gerenciameno de cusos, cada unidade de negócio congrega exclusivamene as áreas responsáveis pela execução das aividades-fim relaivas a cada ramo de auação específico. As aividades de supore e disribuição são execuadas de forma consolidada pelas demais unidades organizacionais, obedecendo a padrões válidos para odas as empresas do conglomerado, com exceção da SulAmérica Invesimenos DTVM S/A, que uiliza somene os serviços de supore e cona com equipe de disribuição própria. 1.. Da esruura da Sul América Invesimenos (SAMI) A SAMI, insiuição financeira consiuída sob as leis brasileiras e sujeia à regulação do Banco Cenral do Brasil, é o veículo legal sob o qual opera a unidade de negócio de Invesimenos do Grupo Sul América. Ao longo dos anos, a empresa especializou-se na gesão de recursos próprios originários das reservas écnicas das empresas de seguros do conglomerado e ambém na gesão de recursos de erceiros, endo nas axas de adminisração e performance sua principal fone de receias. Inegram a esruura da empresa as seguines unidades, odas com linha de repore direa ao Vice- Presidene de Invesimenos: Direoria de Adminisração de Recursos Direoria de Produos, Parcerias Esraégicas, Risco e Compliance Superinendência Presige Versão aualizada em Agoso/17 58 de 69

59 Superinendência Insiucional, Corporaiva e Disribuição Superinendência de Análise de Crédio Superinendência de Análise Econômica Superinendência de Advisory Como pare da esruura de governança, a insiuição cona com diversos comiês, a saber: de Crédio, de Produos, de Audioria, Adminisraivo, Esraégico e de Riscos, cada qual com agendas e paricipanes específicos. A empresa erceiriza juno a ouras insiuições do mercado financeiro as aividades de conroladoria e cusódia, com fore concenração nos Banco Iaú S/A e Banco Bradesco S/A, que somene não execua ais aividades quando invesidores insiucionais iverem opado pela cenralização de referidos serviços juno a erceiros. De forma geral, iso significa que esá ambém erceirizado grande pare do risco operacional associado às aividades da insiuição, faor que deve ser considerado na avaliação global do risco Da responsabilidade pelo Gerenciameno de Riscos Operacionais Para os fins previsos na Resolução n 3.380, do Conselho Moneário Nacional, a responsabilidade pelo gerenciameno de risco operacional inerene às aividades desenvolvidas SAMI é aribuição do Direor de Produos, Parcerias Esraégicas, Risco e Compliance, que ocupa formalmene a posição de direor da insiuição e acumula ambém ouras aribuições perane o Banco Cenral do Brasil. Ainda como pare da esruura organizacional da SAMI, a Superinendência de Risco e Compliance (SUCOR) responde pelo gerenciameno do risco operacional, denro de direrizes alinhadas, no que couber, às políicas corporaivas adoadas pelo conglomerado SulAmérica. Versão aualizada em Agoso/17 59 de 69

60 A figura acima apresena a esruura de linhas de defesa no que respeia ao gerenciameno de riscos corporaivos, em que as unidades de negócios incluindo a SAMI, as áreas de operações e disribuição e as áreas de gesão comparilhada, conam com ponos focais e especialisas de risco, os quais são responsáveis por implanar e disseminar, denro de suas respecivas unidades, padrões corporaivos relacionados ao gerenciameno de riscos e à culura de conroles. A execução do processo de gesão de riscos é feia de forma inegrada enre as rês linhas de defesa da organização. Ese conceio considera que a primeira gesão de cada risco (1ª linha de defesa) é iniciada com os omadores do risco, aqueles que opam por eviar ou aceiar o risco de forma primária. Após a primeira gesão do risco, são esabelecidos processos independenes para moniorameno dos conroles inernos esabelecidos pela 1ª linha de defesa e gesão dos riscos residuais resulanes desse processo. Esa segunda gesão do risco (ª linha de defesa) reroalimena enão o processo de primeira gesão esabelecendo novas regras de condua e novas políicas na assunção dos riscos e, com uma visão holísica, avalia a solvência das companhias da SulAmérica. Por úlimo, há uma verificação independene realizada pela audioria inerna da primeira e segunda gesão dos riscos, de forma a garanir que odo o processo foi cumprido em odas as suas eapas de forma saisfaória (3ª linha de defesa). Nese caso, a 1ª linha de defesa é realizada no âmbio da VIPIN. Já a ª linha de defesa é realizada pela Direoria de Auário, Risco e Compliance Corporaivo com repore ao Comiê de Riscos, composo pelos membros do Comiê Execuivo da SulAmérica. Por fim, a 3ª linha de defesa é realizada pela Audioria Inerna com repore ao Comiê de Audioria.. Da idenificação e mensuração de riscos.1. Arquieura de Gerenciameno de Riscos Operacionais A arquieura de gerenciameno de riscos operacionais é composa por quaro elemenos principais: Idenificação dos Riscos idenificação de riscos inerenes ao negócio. Quanificação dos Riscos mensuração de probabilidade e impaco dos riscos idenificados. Miigação dos Riscos definição de conroles para miigar os riscos e manê-los em níveis aceiáveis. Moniorameno dos Riscos moniorameno dos riscos residuais e alerações de níveis Idenificação de riscos Para auxiliar a idenificação e documenação dos riscos operacionais, a SAMI adoou como referência o Dicionário de Riscos que inegra framework ERM e que consiui o Anexo I ao presene documeno. O processo de idenificação compreende o mapeameno dos macroprocessos e riscos operacionais de cada aividade. As informações são incorporadas ao sisema Aris sob gesão da NUPRC (área de processos corporaivos) e imporados para o sisema AudiXpress para incremeno das informações quaniaivas dos riscos operacionais (sob gesão da GEMRC Gerência de Moniorameno e Riscos Corporaivos)..1.. Caegorização dos riscos operacionais Versão aualizada em Agoso/17 60 de 69

61 As caegorias de risco foram consideradas como riscos primários e foram criadas novas classes de riscos (secundários e erciários). Caegorias de Riscos Operacionais Danos a aivos Execução e gesão de processos Falhas nos sisemas Fraudes Exernas Fraudes Inernas Inerrupção das aividades Práicas comerciais inadequadas Relações rabalhisas Ambienal Caegorias de Riscos de Compliance Órgãos reguladores Políicas inernas Lavagem de dinheiro Repuação Conraos.1.3. Probabilidade de ocorrência A cada um dos riscos idenificados foi associada uma probabilidade (F) de sua maerialização, considerando a frequência do processo (P) e desassociando qualquer conrole que pudesse exisir para sua miigação. Sempre que possível, o cálculo de probabilidade considerou o hisórico das operações da insiuição ou o hisórico do mercado. Quando não foram enconradas referências inernas ou exernas para realizar a esimaiva, os profissionais envolvidos no cálculo consideraram sua própria experise acerca de cada risco em paricular, os aspecos da culura organizacional e a naureza e complexidade das operações às quais os riscos esavam associados. Uma esimaiva apurada de probabilidade é um dos maiores desafios na consrução de qualquer mariz de riscos, principalmene quando não há referências aneriores. Assim, é imporane que os profissionais envolvidos com gerenciameno de riscos bem como os de audioria inerna, execuem revisões consanes de ais probabilidades de forma a promover a sua depuração e aperfeiçoameno Impacos Uma vez idenificados odos os riscos e esimada a probabilidade de ocorrência de cada um, foram analisados os impacos (S) que sua maerialização eria sobre os objeivos esabelecidos para a organização. Nesa análise vários aspecos quaniaivos e qualiaivos foram considerados, ais como a naureza do impaco, a maior perda, a quanidade de iens processados e ouros, que inham como principal objeivo ober uma esimaiva razoável acerca da relevância de cada risco em cada aividade e/ou processo. Tomando como exemplo o risco de perda de pessoal-chave, cujo impaco cosuma ser primariamene expresso em ermos mais qualiaivos do que financeiros, a pessoa responsável pela avaliação deve exrapolar a análise aé enconrar algum impaco que possa ser expresso em ermos financeiros. Neses casos, sendo a análise sujeia a fore subjeividade, deve ser dedicado especial cuidado com a indicação de impacos, eviando a sub ou superesimação. Versão aualizada em Agoso/17 61 de 69

62 .1.5. Perda poencial ou inerene A perda inerene esperada (PI) é calculada muliplicando a quanidade de vezes que o processo ocorre no ano (P), a média da faixa da frequência (F) e a média da faixa da severidade (S). Perda Inerene Esperada = P * Média (F) * Média (S).1.6. Idenificação de conroles e gerenciameno de riscos Nesa fase são documenados e avaliados os conroles exisenes. Os conroles ambém são analisados individualmene e correlacionados com cada um dos riscos aneriormene aponados. É imporane regisrar que ano pode ocorrer de um mesmo risco er vários conroles miigadores, quano de uma mesma aividade e/ou ferramena ser uilizada como conrole para vários riscos. O imporane, nesa eapa, é fazer uma esimaiva a mais precisa possível acerca da qualidade dos conroles e de sua capacidade para miigar os riscos aponados. Em linha com o padrão esabelecido para documenação de riscos e conroles, foi uilizada a erminologia definida no dicionário de riscos que inegra framework ERM e que consiui o Anexo I ao presene documeno, onde são dealhadas as definições de cada um dos conroles abaixo elencados. Alçadas e limies Auorizações Conciliação Conrole de acesso físico Conrole de acesso lógico Delimiação de responsabilidades Disponibilização e padronização e informações Execução de plano de coningência Manuenção de regisros e arquivos Monioração Normaização inerna Segregação de funções Treinameno Validação Salvaguarda de aivos Uma vez idenificado o ipo específico de conrole para cada risco, deve-se esimar sua capacidade de miigação (M) (p.ex., 30%). Ese percenual será uilizado para o cálculo do risco residual, cuja meodologia é apresenada na seqüência Cálculo da perda residual A perda residual esperada (PR) é calculada muliplicando a perda inerene esperada com o percenual não miigado pelo conrole (1-M). Perda Residual Esperada = PI * (1-M) Versão aualizada em Agoso/17 6 de 69

63 .1.8. Cálculo da perda residual esperada líquida A perda residual esperada líquida (PRL) é calculada muliplicando a perda residual esperada por 60%. Esimando assim que 40% são imposos. Perda Residual Esperada Líquida = PR * 60%.1.9. Apeie a riscos As perdas esperadas de cada macroprocesso serão qualificadas de acordo com o apeie a riscos aprovado pelo Conselho de Adminisração da companhia (figura abaixo) e divulgados à Comissão Permanene de Riscos e Comiê Execuivo. INDICADORES CHAVE DE RISCO (KRI Key Risk Indicaors) Com base nas avaliações de risco, as áreas da VIPIN, em conjuno com a área de Risco e Compliance da SAMI, devem definir seus indicadores chave de riscos, esabelecendo roinas de acompanhameno conforme apropriado (dependendo da frequência dos evenos). Os indicadores devem faciliar o moniorameno dos riscos, aravés do acompanhameno de variações percenuais (com consequenes cores raffic ligh), possibiliando ações correivas, anes que os riscos ulrapassem os limies aceiáveis. Periodicamene os repores de KRIs são submeidos ao comiê de riscos operacionais, com foco nos indicadores vermelhos e amarelos, para discussão, recomendações e acompanhameno de planos de ação perinenes REPORTE DE INCIDENTES Os incidenes de riscos operacionais devem ser regisrados com o máximo de dealhes possíveis, como pare do Banco de Dados de Perdas Operacionais da VIPIN. Além de formarem a base para fuuros cálculos de necessidades de capial (provisões / reservas), o repore consane de incidenes serve para enendimeno e análise dos problemas (erros ou falhas operacionais ocorridas), sejam eles riscos idenificados ou não. O Superinendene de Risco e Compliance é responsável pelo regisro dos incidenes e perdas operacionais (em formulário elerônico), no Banco de Dados de Perdas da VIPIN. Além do inpu manual da área de Risco e Compliance da SAMI, servirão de fone de dados a ouvidoria, relaórios de audioria, de fraude, sisema jurídico (causas judiciais) e regisros de mulas na conabilidade. 3. Parimônio de Referência Exigido Risco Operacional Todos os processos aneriormene descrios são fundamenais para que a SAMI possa miigar os seus riscos operacionais. Independenemene dos conroles e meodologias adoados inernamene para conrole desses riscos, a legislação do Banco Cenral, aravés de Circulares e Resoluções, esabelece os procedimenos para o cálculo da parcela do Parimônio de Referência Exigido (PRE) referene ao risco operacional. Versão aualizada em Agoso/17 63 de 69

64 Nesse senido, é oporuno fazermos um breve resumo dessas legislações/normaizações para que possamos enender alguns ponos relevanes: Resolução 3.444, de 8/0/007, que define o Parimônio de Referência Resolução 3.464, de 6/06/007, que dispõe sobre a implemenação de esruura de gerenciameno do risco de mercado Resolução 3.490, de 9/08/007, que dispõe sobre a apuração do Parimônio de Referência Exigido (PRE) Circular 3.383, de 30/04/008, que esabelece os procedimenos para o cálculo da parcela do PRE referene ao Risco Operacional de que raa a resolução (ANEXO III Circular 3383_BACEN) De acordo com a Circular supra ciada, o cálculo da parcela do Parimônio de Referência Exigido (PRE) referene ao risco operacional (POPR) deve ser efeuado com base em uma das seguines meodologias, a criério da insiuição financeira: I - Abordagem do Indicador Básico; II - Abordagem Padronizada Alernaiva; III - Abordagem Padronizada Alernaiva Simplificada. Sendo que a escolha da meodologia para a apuração da parcela POPR deve ser comunicada ao Deparameno de Moniorameno do Sisema Financeiro e de Gesão da Informação (Desig), na forma a ser por ele esabelecida, aé 1º de junho de 008. A SAMI opou pela Abordagem do Indicador Básico. 6 Para a Abordagem do Indicador Básico deve ser uilizada a seguine fórmula: 3 P OPR Z. Σmax 0,15 x IE;0onde n Z = muliplicador, conforme definido abaixo: I - de 1º de julho de 008 aé 31 de dezembro de 008: 0,05; II - de 1º de janeiro de 009 aé 30 de junho de 009: 0,0; III - de 1º de julho de 009 aé 31 de dezembro de 009: 0,35; IV - de 1º de janeiro de 010 aé 30 de junho de 010: 0,50; V - de 1º de julho de 010 aé 31 de dezembro de 010: 0,80; VI - a parir de 1º de janeiro de 011: 1,00. IE = Indicador de Exposição ao Risco Operacional no período anual ""; que corresponde, para cada período anual, à soma dos valores semesrais das receias de inermediação financeira e das receias com presação de serviços, deduzidas as despesas de inermediação financeira (em ouras palavras, o IE corresponde ao Resulado Bruo da Inermediação Financeira acrescido das Receias de Presação de Serviços) n = número de vezes, nos rês úlimos períodos anuais, em que o valor do IE é maior que zero. 6 Conforme mensagem enviada ao BACEN via SISBACEN proocolo Versão aualizada em Agoso/17 64 de 69

65 Políica de Limie de Alçadas Para garanir a segurança das operações, um sisema de conroles inernos aplicável às operações de esouraria deve incluir uma políica de alçadas para a realização de operações, pelos raders, considerando a exisência de limies operacionais compaíveis com a complexidade das operações realizadas, com o risco associado aos diversos ipos/classes de aivos e com a senioridade de cada rader/gesor de al forma que, em respeio ao princípio de segregação de função pelo qual nenhuma operação pode ser conduzida do seu início aé o final por um único colaborador, referido sisema bloqueie empesivamene qualquer operação que não cone com a paricipação de, no mínimo, dois profissionais da mesa de operações. Esse sisema visa miigar o risco de erro não inencional e de fraude bem como uma evenual desqualificação do sisema de conroles inernos por pare de órgãos reguladores, de fiscalização e empresas de audioria. No Mira esse conrole é feio de forma oalmene auomaizada pelo sisema de Mira Boleador da Luz Engenharia e a sua esruura esá abaixo represenada. O Fluxo de Aprovação é aribuído a cada ipo de bolea, sempre respeiando duas ou mais auorizações. Versão aualizada em Agoso/17 65 de 69

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