Análise da comercialização do coco (Cocos nucifera) ) produzido na região Norte Fluminense

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1 Análise da comercialização do coco (Cocos nucifera) ) produzido na região Nore Fluminense Poliana Daré Zampirolli *, ulo Marcelo de Souza, Niraldo José Ponciano, Adelmo Golynski e André Assis Pires Laboraório de Engenharia Agrícola, Cenro de Ciências e Tecnologias Agropecuárias, Universidade Esadual do Nore Fluminense, Av. Albero Lamego, 2000, , Campos dos Goyacazes, Rio de Janeiro, Brasil. *Auor para correspondência. E-l: poliana@uenf.br RESUMO. O objeivo da pesquisa foi avaliar alguns aspecos da comercialização do coco produzido na região Nore do Esado do Rio de Janeiro, bem como os mecanismos de ransmissão de seus preços enre os produores e o aacado. Foi consaado que os preços reais, em nível de produor e de aacado, decresceram significaivamene durane o período analisado. Os preços recebidos pelos produores esão acima da média nos meses de eiro a junho e abaixo dela nos des. As gens de comercialização não apresenaram endência de crescimeno ou declínio no período analisado. A causalidade é do produor para o aacado. A ransmissão de preços foi inferior a um, implicando que, em momenos de elevação dos preços em nível de produor, as gens do aacadisa diminuem, ocorrendo o conrário em siuações de redução dos preços ps aos produores. lavras-chave: comercialização, ransmissão de preços, coco. ABSTRACT. Analysis of coconu (Cocos nucifera) commercializaion, produced in he Norhern region of he Sae of Rio de Janeiro. The aim of his research was o evaluae some commercializaion aspecs of he coconu produced in he Norhern region of he Sae of Rio de Janeiro, as well as he ransmission mechanisms of is prices beween producers and wholesalers. I was eviden ha acual prices, boh for producer and wholesale, decreased significanly during he period analyzed. The producer prices are above average from January o June and below i in he rening monhs. The commercializaion gins did no show rends of growh or decline in he period analyzed. Causaliy is from producer o wholesaler. The elasiciy of price ransmission was inferior o one, implying ha, a momens of price rise a producer level, he gin of he wholesaler decreases, he opposie occurring in he case of a decrease in producer prices. Key words: commercializaion, price ransmission, coconu. Inrodução O Brasil esá enre os rês ores produores mundiais de fruas, produzindo 36 milhões de oneladas em A base agrícola da cadeia produiva das fruas ange 2,2 milhões de hecares, gera quaro milhões de empregos direos e PIB agrícola de US$,5 bilhões (Embrapa, 2004). Esse seor demanda mão-de-obra inensiva e qualificada, possibiliando a obenção de ores rendas por área, que podem alcançar a cifra de R$.000,00 a R$ ,00 de renda brua por hecare, conribuindo para a sobrevivência de famílias em pequenas propriedades. Esima-se que, para cada US$ 0, invesidos em fruiculura, geram-se rês empregos direos permanenes e dois empregos indireos. Viso por ouro ângulo, 2,2 milhões de hecares com fruas no Brasil significam quaro milhões de empregos direos, ou seja, duas a cinco pessoas por hecare (Ibraf, 2004). O seor da fruiculura é ambém reconhecido como um dos segmenos s imporanes no avanço das exporações do país. As exporações de fruas frescas, no ano de 999, oalizaram US$ 70 milhões, mosrando o exraordinário crescimeno de 3,9% em relação ao ano anerior, apesar da fore pressão sobre os preços médios inernacionais, que regisraram queda de quase 8,5% (Profua, 2004). O Brasil é um grande produor de coco (Cocos nucifera), cuja área culivada passou de ha em 990 para ha em De acordo com o IBGE (2004), a área culivada com coco na região Sudese, no ano de 2003, correspondia a cerca de ha, com o esado do Rio de Janeiro paricipando com ha. Da área culivada no Esado,.500 ha perencem à região Nore Aca Sci. Agron. Maringá, v. 29, n. 2, p , 2007

2 88 Zampirolli e al. Fluminense, onde a produção de fruas vem sendo incenivada e adoada como alernaiva de invesimeno na agriculura. Essa região possui grande poencial para a expansão da produção de fruas, o qual já começa a ser explorado de forma pioneira com o culivo de algumas espécies de ampla aceiação no mercado. Esse é o caso, em paricular, do coco, cujo culivo vem se desenvolvendo no decorrer dos úlimos anos, esimulado pelas poencialidades da Região, quer no que diz respeio aos aspecos de clima e de solo, quer no que se refere ao mercado. Diversos problemas de comercialização, enreano, muias vezes limiam as possibilidades de desenvolvimeno da fruiculura. Traa-se de produos perecíveis, com elevadas perdas de comercialização e grande fluuação de preços e de abasecimeno. Em decorrência disso, orna-se relevane esudar os mercados desses produos sob a óica de mensuração de sua eficiência. Objeivou-se, nese esudo, analisar o processo de comercialização e os mecanismos de formação e de ransmissão de preços, enre os níveis de produor e de aacado, do coco produzido na região Nore Fluminense. Foram esimados: as axas médias de crescimeno dos preços, os índices de variação sazonal, as gens de comercialização do aacadisa, o senido da causalidade da ransmissão de preços e as elasicidades de ransmissão de preços enre os níveis de mercado. Maerial e méodos Fone de dados A pesquisa realizada eve como foco o processo de comercialização do coco produzido na região Nore Fluminense e desinado ao mercado da cidade do Rio de Janeiro. Os dados referem-se aos preços mensais do coco no mercado aacadisa da Ceasa-Rio de Janeiro e ambém aos preços recebidos pelos produores, preços esses que foram levanados juno ao IBGE. Todas essas informações foram coleadas, mensalmene, no período compreendido enre eiro/200 e julho/2004. As séries de preços, inicialmene expressas em moeda correne da época e em ermos nominais, foram uniformizadas e, poseriormene, deflacionadas pelo Índice Geral de Preços - Disponibilidade Inerna (IGP-DI), da Fundação Geúlio Vargas (Base: so/2004 = 00), possibiliando a obenção de preços reais. Taxa média geomérica de crescimeno ra caracerizar a evolução das séries de preços, uilizou-se a axa média geomérica de crescimeno, cujo cálculo foi possível mediane o ajusameno, a parir da série de ponos observados, da função exponencial. Y i = ab () Y i = variável dependene b = (+r) = empo Com o auxílio de logarimos, pode-se linearizar a função: ( logb) log = log a + (2) Y i ou fazendo: log Y i = y log a = a ( r) b log b = log + = em-se: y = a + b (3) Após o ajusameno (pelo méodo dos mínimos quadrados), enconra-se a axa média (anual) geomérica de crescimeno (r), idenificando-se o anilog de b [ou anilog (+r)] e reduzindo-se : [ ani log( ') ] r = b (4) drão de variação esacional aravés do uso da média geomérica móvel. ra ober o padrão de variação esacional das séries de preço, empregou-se o méodo da média geomérica móvel cenralizada, descrio por Hoffmann (99). Na obenção do padrão de variação esacional com o uso da média geomérica móvel, pressupôs-se que o preço, em um deerminado insane (P = P ij, com i =, 2,..., n indica o ano e j =, 2,..., 2 indica o mês) é consiuído de rês componenes: a) uma endência exponencial AB = exp{a + b}, com a mesma unidade de medida do preço, em que a = lna e b = lnb são os parâmeros; b) um componene esacional adimensional ε j al que: 2 ε = j = j (5) c) um faor aleaório adimensional U, com E(lnU ) = 0 Assim, em-se: = Pij = AB εlu (6) P Pode-se demonsrar que o componene esacional pode ser eliminado calculando-se a média geomérica móvel cenralizada de doze ermos (G ), dada por: G 2 0,5 0, 5 = P 6 P 5 L P L P + 5 P + 6 (7) Aca Sci. Agron. Maringá, v. 29, n. 2, p , 2007

3 Análise da comercialização do coco produzido na região Nore Fluminense 89 Margens de comercialização De acordo com Marques e Aguiar (993), gem de comercialização é a diferença no preço do produo nos diversos níveis de mercado expressa em unidades equivalenes. A gem pode ser apresenada de diversas formas, envolvendo odos, ou apenas alguns dos níveis de mercado, podendo ainda ser absolua (em R$ por kg), ou relaiva (em relação ao preço de venda). A gem absolua é definida como a diferença enre o nível superior e o nível inferior de mercado, com preços ajusados para as unidades do nível inferior. Em ouras palavras, a gem absolua (M) é obida por: M = Preço de venda - Cuso do produo (8) Dessa forma, sendo o preço no aacado e Pp o preço ao produor, êm-se, dependendo do nível de mercado considerado, as seguines gens (Marques e Aguiar, 993): a) gem absolua do aacadisa (Ma): Ma = Pp (9) b) gem relaiva do aacadisa (Ma ): ( Pp) Ma' = x00 (0) Causalidade da ransmissão de preços O senido com que as variações dos preços são ransmiidas de um mercado a ouro é o que se denomina causalidade na ransmissão de preços. Segundo Granger (969), exise causalidade de uma variável X para uma variável Y se valores passados e presenes de X ajudam na previsão de Y. Considere duas séries de empo X e Y. O ese de causalidade de Granger assume que a informação relevane para a predição das respecivas variáveis X e Y esá conida apenas nas séries de empo sobre essas duas variáveis. Dessa forma, uma série de empo esacionaria X causa, uma oura série esacionaria Y se melhores predições esaisicamene significanes de Y podem ser obidas ao incluirmos valores defasados de X aos valores defasados de Y (Carneiro, 2004). O procedimeno consise em se esi duas equações em que valores correnes da variável dependene são considerados uma função dos valores presenes e passados das variáveis independenes, sendo que cada variável será dependene em uma e independene em oura equação. O senido da causalidade é definido com o ese da nulidade dos coeficienes das variáveis independenes de ambas as equações. Pp = α + α Pp 0 + α Pp m + β = α + α + β m 20 2m 2m Pp m m m m + α 2 + α Pp + β 2 + β Pp 2 + α β β Pp () (2) Pp = preço em nível de produor no mês ; = preço em nível de aacado no mês ; α e β = são os parâmeros a serem esimados nas equações. Com as equações esimadas, o senido de causalidade é verificado, mediane o ese F, que consise em esar as seguines hipóeses: Hipóese ) H0 = β = β2 = L = βm = 0 (na equação ) H a : não H 0 Hipóese 2) H β = β = L = β 0 (na equação 0 = m = 2) H a : não H 0 O ese é feio por meio da esaísica F, aplicando-se a seguine fórmula: ( SQRr SQRu ) ( q p) F = (3) SQRu ( n q) SQRr = soma dos quadrados dos resíduos da regressão com resrição, iso é, incluindo apenas a variável presene e as 2 variáveis passadas; SQRu = a soma dos quadrados dos resíduos da regressão sem resrição; q = o número de parâmeros, esimados na regressão sem resrição; p = o número de parâmeros, esimados na regressão com resrição; n = número oal de observações. Se a hipóese para a equação () for rejeiada e a da equação (2) não o for, êm-se condições necessárias e suficienes para esabelecer causalidade de para Pp ( Pp). Caso ocorresse o conrário, ou seja, não fosse rejeiada a hipóese para a equação (), e fosse rejeiada para a (2), o senido da causalidade seria de Pp para (Pp ). A rejeição das duas hipóeses, da equação () e da equação (2), indicaria relação bi-causal. Caso ambas as hipóeses, para () e (2), não forem rejeiadas, haverá ausência de causalidade enre as variáveis Pp e. Esse mesmo procedimeno de análise de Aca Sci. Agron. Maringá, v. 29, n. 2, p , 2007

4 90 Zampirolli e al. causalidade vale nos eses envolvendo os des níveis de mercado. Elasicidade de ransmissão de preços A elasicidade de ransmissão de preços mosra em que percenagem varia o preço em um nível de mercado, quando ocorre uma variação de % no preço em ouro nível de mercado (Aguiar e al., 999). Diane da consaação, por pare de diversos esudos, da imporância do aacado na formação de preços de produos horifruícolas, uiliza-se como referência o modelo de Barros (990), que em como pressuposos: a) os preços em nível de aacado ajusam-se insananeamene, de acordo com o excesso de demanda, em conseqüência das rês condições levanadas por Ecksein e Fromm (968): - o cuso de mudança de preço é negligível, por serem as vendas cenralizadas em local e em empo definidos; - a freqüência de ransações é elevada, de forma que compradores e vendedores manêm-se em comunicação, possibiliando o enendimeno s ou menos conínuo acerca de alerações de preços; - são grandes as perdas por deixar de efeuar uma ransação, devido à perecibilidade e aos grandes volumes negociados. b) para o nível de varejo e produor, as ransações ocorrem, de maneira descenralizada e defasada em relação às ransações ao aacado, de forma que as modificações de preço processam-se por meio de ajuses parciais. Admie-se que o varejo promove ajuses parciais para aingir o seu kup, um preço-mea. Esse preço é esipulado pelo varejisa, baseando-se na sua esruura de cusos, e seria cobrado de imediao, caso ele ivesse cereza de que a variação de preço verificado no aacado fosse de caráer permanene. No enano a incereza com relação a esse caráer leva o varejisa a proceder ao ajuse de preço gradaivamene, aé aingir o preço-mea. O ajuse gradaivo é feio ambém, possivelmene, para eviar um impaco or sobre o consumo. Em curo prazo, admie-se que as funções de produção de serviços de comercialização apresenam coeficienes fixos, ano no aacado, quano no varejo, al que: V = min {A/b, Z/b 2 } A = min {P/c, X/c 2 } V, A e P são quanidades, comercializadas do produo ao varejo, ao aacado e ao produor, respecivamene; Z e X são quanidades de insumos de comercialização, usadas no varejo e no aacado, respecivamene; b i e c i (i = e 2) são coeficienes écnicos de produção. A demanda de varejo (V d ) é uma função linear do preço correne ao varejo (Pv ): d V q0 + q = Pv (q < 0) (4) Os agenes varejisas esabelecem seus preçosmea (Pv *) de acordo com: Pv* b + b2 = Pz (5) e Pz são preços do produo ao aacado e do insumo de comercialização do varejo, respecivamene. Esse "preço-mea" corresponde à maximização do lucro para mercado compeiivo, reornos consanes à escala e à função de produção de coeficienes fixos. O ajusameno de preço no varejo processa-se da seguine maneira: * ( Pv Pv ) Pv Pv = α (0 < α < ) (6) Pv - é o preço ao varejo, no período anerior. Os preços no aacado ajusam-se, insananeamene, em função do excesso de demanda, ou seja: δ d s ( A A ) = (δ >0) (7) - é o preço ao aacado, no período anerior; A d é a demanda ao aacado; A s é a ofera ao aacado. A demanda ao aacado é obida pela conversão da demanda ao varejo (V d ), observada no período anerior: d A b d = V (8) A ofera ao aacado (A s ) é obida por conversão da ofera ao produor (P s ): s s A = P / c (9) A ofera ao produor é uma função linear do preço recebido no período anerior: s = 0 + γ 0Pp P γ (γ > 0) (20) Pp - é o preço ao produor, no período anerior. O preço-mea ao produor (Pp * ), ou seja, o valor para o qual o preço ao produor caminha, caso a causa da mudança de preço (ao aacado) permaneça, é esabelecido segundo: Aca Sci. Agron. Maringá, v. 29, n. 2, p , 2007

5 Análise da comercialização do coco produzido na região Nore Fluminense 9 c2px Pp * = (2) c Px é o preço do insumo de comercialização do aacadisa. No curo prazo, o ajusameno do preço ao produor dá-se de acordo com a expressão: * ( Pp Pp ) Pp Pp = β (0 < β < ) (22) Subsiuindo os preços-mea (Pv * ) em (6) e (Pp * ) em (22) por seus respecivos valores, dados nas equações (5) e (2), obêm-se as equações de ransmissão de preços do varejo (23) e do produor (24), a serem esimadas: ( α ) Pv + αb + αb Pz Pv 2 = (23) β c2 Pp = ( β ) Pp + + β Pz (24) c c Busca-se, enão, mensurar a elasicidade de ransmissão de preços, a parir da esimação das equações (23) e (24). As elasicidades de ransmissão de preços serão calculadas em ermos parciais (de curo prazo - denro do mesmo mês da variação) e oais (de longo prazo - período necessário para que o ajusameno oal ocorra), sendo dadas pelas expressões apresenadas na Tabela, a seguir, junamene com o número de meses para que ocorra 95% do ajusameno oal. Tabela. Expressões das elasicidades de ransmissão de preços de curo e longo prazos e período para 95% do ajusameno oal do modelo de Barros (990). Níveis Elasicidade curo Elasicidade longo envolvidos prazo prazo Aacadovarejo Aacadoproduor ε Pv= αb Pv β ε Pp = c Pp Nº de meses para que ocorram 95% do ajusameno oal ln(0,05) n 23 = ln( α) η Pv = b ( ) Pv ln( 0,05) η Pp = n ( 24) = c Pp ln( β ) produor são ransmiidas ao aacado. Segundo George e King (97), esabelece-se a seguine relação: Ma = α + βpp (25) Ma = Pp Logo, = α + ( + β )Pp (26) A equação (26) represena o mecanismo de ransmissão de preços. Define-se, enão, a elasicidade de ransmissão de preços como: d Pp Pp ε Pp = = ( + β ) (27) dpp Resulados e discussão Origem do coco comercializado na Ceasa C easa- Rio de Janeiro Na Figura, pode-se observar que a or pare do coco comercializado na Ceasa-Rio de Janeiro em como origem o Esado do Espírio Sano e a Bahia ambém paricipa com uma quanidade bem represenaiva no volume comercializado. Com relação aos Esados do Ceará, raíba, Pernambuco, Sergipe e Rio de Janeiro, eses paricipam com uma quanidade menor. Porcenagem 00% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 0% 0% Anos CE PB PE SE BA ES RJ O modelo proposo por Barros (990) esima equações das elasicidades de ransmissão de preços do aacado para o varejo e do aacado para o produor. Embora seja esse o senido s freqüene, em siuações disinas da que pressupõe esse modelo, as equações apresenadas não se aplicam, inviabilizando a obenção das elasicidades de ransmissão de preços enre os níveis de mercado. Nessas siuações, recorrese a uma expressão s simples para a esimação das elasicidades de ransmissão de preços. Considere-se, por exemplo, que se preende deerminar em que proporção as variações de preço ao Figura. ricipação dos Esados no volume comercializado de coco no mercado aacadisa da Ceasa-Rio de Janeiro, nos anos de 998 a No que se refere ao Esado do Rio de Janeiro, nos úlimos anos a produção de coco aumenou consideravelmene. Como pode ser observado na Figura 2, a produção se concenra principalmene na região meropoliana do Esado. A paricipação da Região Nore, enreano, é basane expressiva, respondendo por cerca de 28,5% da produção no ano de Nesse ano, a região Nore Fluminense produziu cerca de fruos de coco, mas comercializou apenas fruos na Ceasa-Rio de Aca Sci. Agron. Maringá, v. 29, n. 2, p , 2007

6 92 Zampirolli e al. Janeiro. De acordo com Brandão (2004), a or pare da produção de coco é vendida no mercado de fruas frescas. Menciona-se, ainda, a envasadora de água-decoco Quissamã, no município de mesmo nome. Esse município é o or produor de coco do Nore Fluminense e pioneiro na venda de coco para a Europa, possuindo, além disso, localização privilegiada para vender seu produo na região dos Ls. pelos produores, consaa-se ambém uma endência acenuada de queda nos preços em nível de aacado. Aravés da axa média geomérica de crescimeno, consaou-se que o preço da frua decresceu à axa significaiva de -,56% ao mês no período analisado. Em eiro de 200, o preço médio da frua era de R$ 0,80/unidade e, em julho de 2004, o preço foi de R$ 0,46/unidade. Meropoliana 43,3% Sul 0,4% Noroese,% Baixadas 25,6% Nore 28,5% Cenro,% Figura 2. ricipação de cada mesorregião geográfica na quanidade produzida de coco no Rio de Janeiro, no ano de (Fone: IBGE, 2004). Taxa média geomérica de crescimeno Na Figura 3 é apresenada a evolução dos preços médios mensais corrigidos de coco, em nível de produor, em que se pode observar uma níida endência de declínio dos preços recebidos no decorrer do período. Aravés da axa média geomérica de crescimeno, consaou-se que o preço da frua decresceu à axa significaiva de -,47% ao mês no período analisado. Em eiro de 200, o preço médio p pela frua era de R$ 0,66/unidade e, em julho de 2004, o preço p foi de R$ 0,30/kg, ou seja, uma perda de R$ 0,36/unidade da frua. Valor (R$/unidade) 0,80 0,60 0,40 0,20 0,00 se ou se ou Meses se ou Valor (R$/unidade),00 0,80 0,60 0,40 0,20 0,00 se ou se ou se ou Meses Aacado Tendência Figura 4. Preços médios mensais corrigidos de coco, no mercado aacadisa da Ceasa-Rio de Janeiro, de eiro/200 a julho/2004. drão sazonal dos preços do coco Na Figura 5 demonsra-se o índice sazonal dos preços recebidos pelos produores. Os índices mínimo e máximo foram regisrados em embro e eiro, respecivamene. O índice mínimo caraceriza o período de safra, em geral com preços baixos, e o índice máximo idenifica o período de enressafra, com preços alos. De acordo com o índice sazonal, os preços esão acima da média nos meses de eiro a junho e abaixo da média nos des meses. Observa-se que o limie superior do índice de so a embro é inferior ao índice sazonal médio anual, evidenciando que, apesar das irregularidades do período, os preços recebidos pelos produores, nesses meses, vêm se siuando abaixo da média. Os índices de irregularidades indicam que as variações sazonais dos preços de coco em relação ao índice sazonal médio mensal obedecem a um padrão definido de comporameno sazonal durane o ano. São observadas, no enano, ores ampliudes nos meses de eiro e ço Produor Tendência Figura 3. Preços médios mensais corrigidos de coco, em nível de produor, de eiro/200 a julho/2004. (Fone: IBGE, 2004). Na Figura 4 exibe-se a variação dos preços médios mensais corrigidos de coco, em nível de aacado. Como observado para os preços recebidos 50 se ou Índice sazonal Limie superior Limie inferior Figura 5. drão sazonal dos preços médios mensais corrigidos de coco, em nível de produor, de eiro/200 a julho/2004. Aca Sci. Agron. Maringá, v. 29, n. 2, p , 2007

7 Análise da comercialização do coco produzido na região Nore Fluminense 93 Analisando a Figura 6, observa-se que os índices mínimo e máximo, no aacado, foram regisrados em seembro e o, respecivamene. De acordo com o índice sazonal, nos meses de ereiro a julho, e ouubro, os preços esão acima da média e, nos des meses, os preços esão abaixo da média. O limie inferior do índice de o e junho é superior ao índice sazonal médio anual, e, em so, o limie superior do índice é inferior ao índice sazonal médio se ou Índice sazonal Limie superior Limie inferior Figura 6. drão sazonal dos preços médios mensais corrigidos de coco, no mercado aacadisa da Ceasa-Rio de Janeiro, de eiro/200 a julho/2004. Os índices de irregularidade indicam que as variações sazonais dos preços de coco em relação ao índice sazonal médio mensal obedecem a um padrão definido de comporameno sazonal, durane o ano. São observadas, enreano, ores ampliudes nos meses de ço e ouubro. Margens de comercialização As gens de comercialização podem ser observadas na Tabela 2. Observa-se que essas gens oscilaram basane no período, assumindo valores na faixa de 7,70 a 29,63%, no ano de 200, de, a 44,44%, em 2002, e de 6,67 a 35,9%, no ano de No ano de 2004, para os meses disponíveis, as gens oscilaram basane, aingindo desde valores negaivos, da ordem de,%, a posiivos, de aé 34,64%. Tabela 2. Margens de comercialização absolua (Ma) e percenual (Ma ) no aacado, do coco, no período de eiro/200 a junho/ Ma Ma Ma Ma Ma Ma Ma Ma Jan 0,4 7,70 0,07, 0,3 27,54-0,05 -, Fev 0,26 29,63 0,07, 0,9 35,90 0,23 34,64 Mar 0,26 29,63 0,3 6,67 0,3 27,54 0,09 7,70 Abr 0,26 29,63 0,2 25,93 0,3 27,54 0,0 2,78 Mai 0,26 29,63 0,20 25,93 0,7 33,33 0,2 27,54 Jun 0,7 2,8 0,20 25,93 0,7 33,33 0,5 33,33 Jul 0,5 22,22 0,2 33,33 0,7 33,33 0,5 33,33 Ago 0,3 20,29 0,2 33,33 0,3 27,54 Se 0,4 22,7 0,20 33,33 0,07 6,67 Ou 0,23 33,33 0,3 44,44 0, 24,24 Nov 0,5 25,93 0,8 33,33 0,7 33,33 Dez 0,7 29,29 0, 24,24 0,6 33,33 Fone: Dados da pesquisa. No que diz respeio a essas esivas, é necessário desacar, em princípio, que os valores obidos nos níveis de aacado e produor foram omados em mercados disinos. Enquano os preços em nível de aacado foram obidos na Ceasa-Rio de Janeiro, os preços ao produor referem-se aos valores recebidos pelos produores de coco no mercado inerno local, iso é, no mercado de Campos dos Goyacazes. Essa é, provavelmene, a causa de se er obido valor negaivo para a gem de comercialização do aacadisa no mês de eiro, pois, embora os preços ps aos produores no mercado legal possam esar s elevados nesse mês, isso não implica gens negaivas para os aacadisas, os quais podem esar adquirindo o produo de ouras regiões, a preços s baixos. Diane dessa limiação dos dados, os valores esimados implicariam o monane necessário para cobrir os cusos envolvidos no ranspore do produo da região de origem aé o mercado aacadisa, acrescido dos valores cobrados pelos aacadisas pela realização de seus serviços. Ou seja, em se raando do produo originado da região Nore, se fossem obidos os preços ps pelos aacadisas na Ceasa-Rio de Janeiro, as gens de comercialização seriam menores, viso já incluírem os cusos de ranspore. Apesar disso, é possível exrair inferências relaivas à evolução dessas gens ao longo do período, desde que sejam assumidas ceras proposições. Dessa forma, embora o coco produzido na Região se vole para o mercado local, há a possibilidade de que ele possa ser comercializado em ouras localidades, desde que faores como cuso de ranspore, barreiras comerciais, denre ouros, não obsruam compleamene o processo de comercialização. Desse modo, o desino dessa produção deve variar em função das condições de mercado, podendo ela se direcionar à Ceasa-Rio de Janeiro (2006) sempre que os preços nesse mercado esiverem s araenes. Disso resula que, em alguma medida, os preços no mercado local devem acompanhar os preços praicados na Ceasa-Rio de Janeiro, pois, sempre que houver um diferencial de preços significaivo enre esses dois níveis, haverá um fluxo da produção para mercado de or remuneração, acarreando aumeno de ofera e redução de preços nesse mercado, ao mesmo empo implicando or escassez do produo no mercado de origem, e conseqüene elevação dos preços, ainda que em níveis diferenes, decorrenes dos cusos de ranspore, principalmene, os preços nesses dois níveis de mercado enderiam a er um comporameno Aca Sci. Agron. Maringá, v. 29, n. 2, p , 2007

8 94 Zampirolli e al. semelhane. Feias essas considerações, pode-se inferir que o comporameno da gem de comercialização do aacadisa, calculado em relação ao preço recebido pelos produores no mercado local, assemelha-se ao comporameno da gem do aacadisa relaiva aos preços ps aos produores no mercado da Ceasa- Rio de Janeiro. Causalidade Os resulados do ese de causalidade, esimado com oio defasagens, são apresenados na Tabela 3. Não há uma regra esria para a definição desse número de defasagens. Sims (972) argumena que o número de defasagens deve ser generoso o suficiene para permiir a capação do senido de causalidade pelo ese, porém não ão elevado que venha a causar problemas de mulicolinearidade. Como pode ser observado na Tabela 3, os resulados indicam que, para o coco, o senido da causalidade é do produor para o aacado. Esse resulado não é comumene enconrado, pois muios rabalhos que esaram o senido da causalidade na ransmissão de preços concluíram que o aacado é o nível de mercado em que predominanemene se originam as oscilações de preços. Resulados semelhanes, no enano, foram enconrados por Ruas e Barros (98), na análise dos preços de milho no esado de São ulo, onde os preços ao nível de produor variaram s do que ao aacado ou varejo. Essa consaação pode resular do fao de que se raa de mercados disinos, viso que os preços em nível de produor são preços recebidos no mercado local e não preços efeivamene ps pelos aacadisas da Ceasa-Rio de Janeiro. Esse fao não eria implicações se, mesmo sendo comercializado no mercado local, o produo pudesse, em qualquer siuação que fosse s araiva, ser desinado imediaamene ao mercado aacadisa da Ceasa-Rio de Janeiro. Se isso ocorresse, os preços locais enderiam a acompanhar rapidamene as fluuações observadas no mercado aacadisa. Tabela 3. Tese de causalidade enre os preços de coco, em níveis de produor (Pp) e aacado (), no Rio de Janeiro, no período de eiro/200 a julho/2004. Variável Dependene Variável Independene Tese F Pp 2,64* (08) Pp 0,7 NS (08) Fone: Dados da pesquisa. Enre parêneses esão os números de defasagens. *significaivo a 5%; NS não-significaivo. Isso, enreano, nem sempre ocorre em decorrência de vários faores, que podem auar como barreiras à inserção do produo local no mercado aacadisa da Ceasa-Rio de Janeiro, como cusos de ranspore, volume de produção insuficiene e des obsáculos imposos pelos compeidores, denre ouros. Mesmo quando não impedem o processo de comercialização, esses faores endem a inibir um rápido direcionameno do fluxo de comércio para o mercado s araivo. Por essa razão, não é incorreo admiir que esses mercados erminem por maner cero grau de independência enre eles e, nesse caso, o senido da causalidade, consaado esaisicamene, não eria implicações econômicas relevanes. Ouro fao se refere à peculiaridade desse produo, cuja demanda é crescene e sofre grande elevação no período de verão. Como hipóese, há a possibilidade de que, principalmene nesse período, o excedene da procura dessa frua confira condições de negociação de seu produo aos produores ores, ransferindo para os aacadisas as variações nos seus preços. Transmissão de preços Como não foi enconrada causalidade do aacado para o produor, a elasicidade de ransmissão foi esimada pela equação (26). A Tabela 4, a seguir, apresena os resulados das esivas da equação (26). O ese significaivo e o próprio coeficiene de deerminação (r 2 ) indicam que o modelo esimado esá bem ajusado aos dados uilizados. O coeficiene da variável preço ao produor foi significaivo, indicando que, nesse caso, essa variável em imporância para explicar as variações nos preços ao aacado desse produo. Tabela 4. Equação de ransmissão de preços de coco - produor/aacado. Período Consane Pp r 2 Jan/200 - jul/2004 0,59,0964 0,7895 (2,8448) ** (2,43) ** Fone: Dados da pesquisa. Enre parêneses esão os dados da esaísica. **significaivo a %. A parir das equações esimadas, pode-se ober as elasicidades de ransmissão de preços. ra o coco, a esiva da elasicidade de ransmissão de preços produor-aacado foi de 0,80. Isso significa que, se ocorresse uma variação de 0% no preço recebido pelo produor, ocorreria uma variação de 8% no preço de venda do aacadisa. Como essa elasicidade é inferior à unidade, pode-se inferir que, qualquer que seja o senido das variações nos preços do produo, em nível de produor, essas alerações seriam ransferidas para o aacado, com o mesmo senido, porém com menor inensidade. Isso significa que o aacadisa, em siuações de ala nos preços do produo, não ransferiria essa ala para os varejisas com a mesma inensidade e, em momenos de baixa, ambém não repassaria inegralmene a redução em seus cusos Aca Sci. Agron. Maringá, v. 29, n. 2, p , 2007

9 Análise da comercialização do coco produzido na região Nore Fluminense 95 para seus compradores. Disso se pode inferir que, manidos odos os des cusos de comercialização inalerados, há uma endência de que as gens de comercialização variem em senido oposo ao das fluuações nos preços em nível de produor. De fao, como se pode observar na Figura 7, há uma endência de que, em momenos de elevação dos preços em nível de produor, as gens do aacadisa diminuam, ocorrendo o conrário em siuações de redução dos preços ps aos produores. Índice de sazonalidade (%) se ou Mês Margem Produor Figura 7. Índice sazonal dos preços de coco em nível de produor e gens de comercialização do aacadisa. Conclusão Conclui-se que a região Nore Fluminense paricipa com uma quanidade represenaiva na produção de coco no esado do Rio de Janeiro, que grande pare da produção se desina ao mercado inerno local e que o resane é comercializado no mercado aacadisa da Ceasa-Rio de Janeiro. Com relação ao comporameno dos preços, observou-se que os preços reais declinaram ano em nível de produor quano em nível de aacado. As variações sazonais, por sua vez, não apresenaram fluuações muio inensas. Os resulados do ese de causalidade indicam que, para o coco, o senido da causalidade é do produor para o aacado. Esse resulado pode esar relacionado às especificidades do mercado desse produo, alamene influenciado pelo crescimeno da demanda no período de verão. A esiva da elasicidade de ransmissão de preços do coco sendo inferior a um, implica que, em momenos de elevação dos preços em nível de produor, as gens do aacadisa diminuem, ocorrendo o conrário em siuações de redução dos preços ps aos produores. Referências AGUIAR, D.R.D. e al. Análise da eficiência e compeiividade no sisema de comercialização de feijão. Revisa de Economia e Sociologia Rural, , Brasília: Sober, 999. CD-Rom. BARROS, G.S.C. Transmissão de preços pela cenral de abasecimeno de São ulo, Brasil. Rev. Bras. Econ., Rio de Janeiro, v. 44, n., p. 5-20, 990. BRANDÃO, A.S.P. O pólo de fruiculura irrigada no nore e noroese fluminense. Rev. Pol. Agric., Brasília, v. 2, n. 2, p , CARNEIRO, F.G. A meodologia dos eses de causalidade em economia. [S.l.: s.n.], Disponível em: <hp:// Acesso em: CEASA - Rio de Janeiro - Cenrais de Abasecimeno do Esado do Rio de Janeiro. [S.l.: s.n.], Disponível em: <hp:// hm>. Acesso em: ECKSTEIN, O.; FROMM, G. The price equaion. Am. Econ. Rev., New York, v. 58, n. 5, p , 968. EMBRAPA-Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. [S.l.: s.n.], Disponível em: <hp://www2. sede.embrapa.br/linhas_de_acao/alimenos/fruiculura/index_hml /mosra_documeno>. Acesso em: 27 se GEORGE, P.S.; KING, G.A. Consumer demand for food commodiies in he Unied Saes wih projecions for 980. Berkeley: Giannini Foundaion of Agriculural Economics, 97. p GRANGER, C.W.J. Invesingaing causal relaions by economeric models and cross specral mehods. Economerica, Illinois, v. 37, n. 3, p , 969. HOFFMANN, R. Esaísica para economisas. 2. ed. São ulo: Biblioeca Pioneira de Ciências Sociais, 99. IBGE-Insiuo Brasileiro de Geografia e Esaísica. [S.l.: s.n.], Disponível em: <hp:// ibge.gov.br/bda/acervo/acervo2.asp?i=&f=99999&e=c&p=p a&v=&z=&o=>. Acesso em: 02 se IBRAF-Insiuo Brasileiro de Fruiculura. [S.l.: s.n.], Disponível em: <hp:// Acesso em: 29 ou MARQUES, P.V.; AGUIAR, D.R.D. Comercialização de produos agrícolas. São ulo: Edusp, 993. PROFRUTA-Programa de Desenvolvimeno da Fruiculura. [S.l.: s.n.], Disponível em: <hp:// lura_pecuaria/esudos_publicacoes/esudo_mercado_fruas>. Acesso em: 26 ou RUAS, D.G.G.; BARROS, G.S.C. Análise da armazenagem e dos preços de milho no esado de São ulo. Rev. Econ. Rural, Brasília, v. 9, n. 2, p , 98. SIMS, C.A. Money, income and causaliy. Am. Econ. Rev., New York, v. 62, n. 4, p , 972. Received on March 09, Acceped on June 30, Aca Sci. Agron. Maringá, v. 29, n. 2, p , 2007

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