Etapas de um Estudo de Eventos. Definição do Evento. Seleção da Amostra. Mens suração do Retorno Anormal. Procedimento de Teste

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Etapas de um Estudo de Eventos. Definição do Evento. Seleção da Amostra. Mens suração do Retorno Anormal. Procedimento de Teste"

Transcrição

1 6. TESTES EMPÍRICOS 6.1 Méodo de Esudos de Eveno O méodo uilizado nesa pesquisa foi o que convencionalmene se chama na lieraura de finanças de Esudos de Eveno. Traa-se de uma meodologia amplamene usada em eses da forma semifore de ajusameno de coações a anúncios públicos. Pode-se definir um eveno como um pono em que informações são incorporadas aos preços. No caso dese esudo, as informações deverão esar refleidas nos reornos do Ibovespa. 6.2 Delineameno do Méodo Um esudo de eveno consise em uilizar um modelo de geração de reornos considerado como padrão, denominado reorno normal ou esperado, o qual é ido como reorno caso o eveno não ocorra. Após a definição do modelo de geração normal de reornos, visando idenificar um comporameno anormal nos períodos próximos a um eveno especifico que se esá analisando, calcula-se a diferença enre o reorno esperado fornecido pelo modelo e o reorno observado no período de análise. Baseando-se em Campbell, Lo e Mackinlay (1997) e Brown e Warner (1985), podemos descrever as eapas e os procedimenos de um esudo de eveno como a seguir: Eapas de um Esudo de Evenos Definição do Eveno Seleção da Amosra Mens suração do Reorno Anormal Procedimeno de Tese Resulados Empíricos e Análises Fones: Campbell, Lo e Mackinlay (1997) e Brown e Warner (1985).Elaboração da auora

2 Definição do Eveno Nessa eapa, define-se o eveno de ineresse, idenifica-se sua daa de ocorrência (daa zero) e o período sobre o qual os reornos envolvidos serão examinados (janela de eveno). A definição dessa janela (quanos dias anes e quanos dias depois do eveno) envolve cero grau de subjeividade e arbirariedade por pare do pesquisador e depende do eveno esudado e dos objeivos desejados com a meodologia. A janela de eveno deve englobar períodos considerados relevanes para a verificação de anormalidade no comporameno dos preços. Desa forma, não deve ser ão exensa, para eviar que englobe ouros evenos, nem muio cura, incorrendo-se no risco de não se conseguir capar a anormalidade dos preços. De forma geral, o período anerior à daa zero visa colher indícios do uso de informações privadas (inside informaion), enquano o período poserior visa fornecer evidências da velocidade e precisão do ajuse à nova informação liberada ao mercado. Gráfico 2: Janela de Eveno em um Esudo de Evenos [Janela de Eveno] L T 1 0 T 2 Elaboração da auora em que: = 0 é a daa do eveno; = T 1 aé = T2, a janela de eveno; e L = T 2 T 1, a sua exensão.

3 Criérios de Seleção Nessa eapa, deve-se escolher e expliciar os criérios de seleção da amosra, além de descrever as suas caracerísicas Mensuração dos Reornos Normais e Anormais O impaco do eveno é avaliado por meio de uma medida do reorno anormal. O reorno normal é definido como o reorno esperado sem a condição de que o eveno ocorra, enquano o reorno anormal é o reorno observado ex pos de um íulo menos o reorno normal na janela de eveno. O reorno anormal em uma daa de eveno é dado pela fórmula: RA i = R E R / X ) (8) i ( i em que RA i, R i e E ( R i / X ) são respecivamene o reorno anormal, o reorno observado e o reorno normal do aivo i para o período, com base nas informações X, condicionanes para o modelo de geração de reornos anormais. Supondo-se que E R / X ) = E( R ), em se que ( i i RA = R E R ) (9) i i ( i

4 Modelos Esaísicos de Deerminação de Reornos Normais Os rês modelos esaísicos de mensuração de reornos normais sugeridos por Brown e Warner (1980 e 1985) são: O Modelo de Reornos Ajusados à Média (Consane) Esse modelo admie que o reorno esperado ex ane é igual à consane calculada como a média ariméica de reornos passados ou aproximada por um K i, único reorno passado, iso é, E = ( R ~ i ) Ki. O reorno anormal i RA é igual à diferença enre o reorno observado em-se: Ri e o reorno calculado. Maemaicamene, RA i = R K (10) i i O Modelo de Reornos Ajusados ao Mercado Esse modelo considera que os reornos esperados ex ane são iguais para odos os aivos, mas necessariamene consanes ao longo do empo. Supõe ambém que o reorno esperado ex ane do reorno do mercado é a soma ponderada em relação ao volume financeiro negociado dos reornos dos íulos que a compõem. Sendo a careira de mercado m uma combinação linear de odos os íulos, ~ ~ segue-se que E ( R ) = E( ) para qualquer íulo i. Dessa forma, o reorno i R im anormal ex pos em qualquer íulo i é dado pela diferença enre o seu reorno e o da careira de mercado. Em linguagem maemáica, em-se: RA = R R (11) i i m

5 85 A implemenação do Modelo de Reornos Ajusados ao Mercado envolve a comparação do reorno do íulo durane o período do eveno com o reorno de um índice apropriado de mercado. Qualquer diferença enre o reorno do íulo e o reorno de mercado é roulado de anormal ou excesso de reorno, devido ao eveno em quesão. O Modelo de Reornos Ajusados ao Risco e ao Mercado (Modelo de Mercado) O Modelo de Mercado relaciona linearmene o reorno de um deerminado aivo financeiro com o reorno da careira de mercado, observando-se as especificações de linearidade, esacionariedade, independência serial dos resíduos em relação ao reorno de mercado e esabilidade de variância dos resíduos. O reorno anormal do aivo financeiro pode ser obido pela diferença enre a axa de reorno do aivo e a axa de reorno previsa ou esperada de acordo com o modelo. Maemaicamene: RA i = R α + β R ) (12) i ( i i m Traameno dos Reornos Soares, Rosagno e Soares (2002) realizaram um esudo que considerava duas formas disinas de cálculos dos reornos: a radicional, que pressupõe um regime de capialização discrea, e a logarímica, que pressupõe um regime de capialização conínua. Tradicional (Capialização Discrea) Quando a capialização é discrea, o reorno de um íulo é dado por: P P = P 1(1 + r) r = 1 (13) P 1

6 86 sendo r, P e P 1, a axa de reorno, o preço do aivo no período e o preço do aivo no período 1, respecivamene. Logarímica (Capialização Conínua) Por meio da capialização conínua, o reorno de um íulo é dado por: r P = P 1e = (ln P ln P 1) r (14) sendo r, P e P 1, a axa de reorno, o preço do aivo no período e o preço do aivo no período 1, respecivamene. Segundo Soares, Rosagno e Soares (2002), a disribuição dos reornos, calculada sob o pressuposo de capialização discrea, é assimérica à direia, enquano na forma logarímica, pressupondo capialização conínua, a curva relaiva à disribuição de freqüência dos reornos seria assimérica em relação a zero. Os auores ambém assinalam que a forma de cálculo dos reornos mais adequada é a logarímica, pois apresena uma disribuição de reornos mais próxima à disribuição normal, que consiui um dos pressuposos de eses esaísicos paraméricos Procedimeno de Tese A parir da esimação do parâmero com base no modelo de reorno normal, os reornos anormais podem ser calculados. Deve-se enão proceder ao ese de reornos anormais. Considerações imporanes nessa fase são a definição da hipóese nula e a deerminação de écnicas para a agregação de reornos anormais.

7 Resulados Empíricos e Análises Os resulados devem ser apresenados respeiando-se o desenho do modelo proposo. Além dos resulados empíricos básicos, a apresenação de diagnósicos pode ser ineressane. As inerpreações eóricas e as análises acerca dos mecanismos pelos quais os evenos afeam os reornos devem conemplar os resulados empíricos obidos. 6.3 Méodo de Esudos de Eveno Aplicado à Pesquisa Definição do Eveno Os evenos de ineresse nesa pesquisa são as divulgações feias pelas agências Moody s, Sandard and Poor s e Fich Raings de mudanças de classificação de risco soberano brasileiro, em moeda esrangeira e em moeda local, quando disponível. Caso as agências considerem, numa mesma daa, as classificações de risco em moeda esrangeira e em moeda local com sinais oposos, o eveno a ser considerado será o eveno em moeda esrangeira, pois a ele se credia um peso maior no mercado do que ao eveno em moeda nacional. Embora ouras agências de classificação de risco auando no Brasil ambém aribuam uma noa soberana ao país, os anúncios das rês agências aneriormene ciadas parecem er um impaco maior nas expecaivas dos agenes. Para fins dese esudo, mudança significa a aleração propriamene dia da classificação de risco ou a aleração de perspeciva (oulook) quano à noa. Embora as mudanças de perspeciva não impliquem necessariamene alerações de noa, a percepção do mercado sobre o aponameno de uma perspeciva é de uma modificação de noa iminene. Os evenos considerados para ese esudo esão compreendidos enre o período que vai de janeiro de 1994 a seembro de A daa zero é considerada

8 88 como a daa de divulgação das mudanças pelas agências. Os reornos do Ibovespa serão examinados numa janela de eveno de 20 dias aneriores a cada anúncio e os 20 dias poseriores. Tabela 6: Daas de Anúncios de Mudanças de Classificações Soberanas Brasileiras Daas Moody's (Base: janeiro de 1994 a junho de 2003) Moody's Sandard and Poor's Sandard and Poor's Fich Raings Moeda Nacional Moeda Esrangeira Moeda Nacional Moeda Esrangeira 12. jan 94 B+ 30. nov 94 B1 01. dez 94 B/Posiivo/ jul 95 B+/Esável/ dez 95 B+/Posiivo/ jun 96 BB/Posiivo/--- B+/Posiivo/ abr 97 BB+/Esável/B BB-/Esável/B 04. se 98 Caa1 B2 11. se 98 BB+/Negaivo/B BB-/Negaivo/B 15. jan 99 BB-/Negaivo/B B+/Negaivo/B 27. jan 99 B 23. fev 99 B+ 10. nov 99 BB-/Esável/B B+/Esável/B 23. fev 00 B+ 01. mar 00 BB/Posiivo/B B+/Posiivo/B 22. mai 00 BB-/Esável 17. ou 00 B1 B1 04. jan 01 BB+/Esável/B BB-/Esável/B 18. jul 01 BB-/Negaivo 13. ago 01 BB+/Negaivo/B BB-/Negaivo/B 21. jun 02 B+/Negaivo 03. jul 02 BB/Negaivo/B B+/Negaivo/B 02. ago 02 B+/Perspeciva Negaiva 13. ago 02 B2 B2 22. ou 02 B/Negaiva 11. mar 03 B/Esável 30. abr 03 BB/Esável/B B+/Esável/B 04. jun 03 B/Posiivo Fones: Moody s, Sandard and Poor s e Fich Raings. Elaboração da auora. em que Elaboração da auora. = 0 é a daa do eveno; Gráfico 3: Janela de Eveno da Pesquisa [Janela de Eveno] = 20 aé = + 20, a janela de eveno; e L = 41, a sua exensão;

9 Criérios de Seleção A amosra escolhida para a pesquisa é a série, em ponos, do Ibovespa, obida do banco de dados do Economáica, programa que disponibiliza séries hisóricas sobre o mercado financeiro mundial e brasileiro, enre ouros. O índice de ações mais conhecido no Brasil é o Índice da Bolsa de Valores de São Paulo, o Ibovespa, calculado ininerrupamene desde 4 de junho de 1968 é um imporane indicador do desempenho médio das coações do mercado de ações brasileiro. O índice represena o valor aual, em moeda nacional, de uma careira eórica de ações, a parir de uma aplicação hipoéica. Ele pressupõe que não se faz qualquer invesimeno adicional, considerando-se somene a reinversão dos dividendos recebidos e do oal apurado com a venda de direios de subscrição. Ações recebidas em bonificação, a cuso zero, maném-se na careira. A composição procura aproximar-se da configuração real das negociações à visa, em loe-padrão, na Bolsa de Valores de São Paulo. As ações consideradas no índice devem alcançar 80% de paricipação acumulada, em ermos de número de negócios e do volume financeiro nos 12 meses aneriores a coação. Nenhuma ação pode perencer ao indicador se sua negociação for inferior a 0,1% do volume oal de negócios. A careira iniciou-se em 1968, com valor de 100. Sucessivas desvalorizações das moedas brasileiras obrigaram a uma série de adequações, sem prejuízo da meodologia de cálculo, visando faciliar sua divulgação. O Índice Bovespa é reavaliado quadrimesralmene, com base nos 12 meses aneriores, aribuindo-se enão novos pesos à ponderação às diferenes ações que o compõem. Durane os dias de pregão, ele é calculado, insananeamene, em empo real e reransmiindo inernacionalmene.a escolha do Ibovespa baseou-se em sua represenaividade como índice de mercado, em ermos brasileiros. Como, por hipóese, mudanças de classificação de risco podem afear igualmene odos os íulos de paricipação do mercado de capiais brasileiro, a escolha do Ibovespa é adequada para a avaliação dos efeios das alerações de risco soberano. O período considerado para o índice esá compreendido enre janeiro de 1994 e seembro de 2003.

10 Mensuração dos Reornos Normais e Anormais Apesar de exisirem rês modelos para a mensuração dos reornos normais, devido à especificidade dos dados que serão analisados, o modelo escolhido como gerador de reornos normais foi o Modelo de Reornos Ajusados à Média (Consane). Os ouros dois modelos necessiam do reorno de mercado para serem consruídos, mas o Ibovespa é o próprio reorno de mercado. Dessa maneira, a mensuração dos reornos normais aravés do Modelo de Reornos Ajusados ao Mercado ou do Modelo de Reornos Ajusados ao Risco e ao Mercado (Modelo de Mercado) seria inadequada. Para que os reornos normais e anormais fossem consruídos era preciso, primeiramene, adapar, para a exração de reornos, os dados do Ibovespa, que são disponibilizados ao público na forma de ponos. Os reornos a parir desses ponos foram consruídos por meio de capialização conínua, devido às suas vanagens esaísicas em relação ao méodo de capialização radicional [Soares, Rosagno e Soares (2002)]: R = (ln I ln I 1) (15) em que R é o reorno observado do Ibovespa, I é o Ibovespa em ponos no período e I 1 é o Ibovespa em ponos no período 1. Após o raameno dos reornos, procedeu-se à obenção do reorno normal aravés da consane Ki do Modelo de Reornos Ajusados à Média (Consane). A fim de minimizar a inerferência dos evenos que esão sendo esudados no reorno normal, foram reirados odos os reornos 20 dias anes e 20 dias depois dos anúncios de mudanças nas classificações de risco soberano brasileiro do período considerado para análise. Dessa maneira, obeve-se: E ( R ~ i ) = K i =0,0011=0,11% (16)

11 91 abaixo: Com isso, os reornos anormais ( RA ) pode ser obidos aravés da equação RA R 0,0011 (17) = Procedimeno de Tese Para a realização dos eses esaísicos em relação aos reornos do Ibovespa, foram consideradas as seguines suposições: a disribuição dos reornos do Ibovespa é normal; a variância considerada nos eses será se maném consane anes e depois dos anúncios dos evenos, por hipóese; e os reornos são independenes e idenicamene disribuídos; dado um nível de eficiência de mercado semifore, a incorporação das informações dos evenos de mudanças de classificação de risco soberano será considerada como imediaa no período da janela de eveno que vai da daa do eveno aé 20 dias depois. Após a deerminação dos reornos anormais para odos os dias que compõem a janela de eveno e para cada um dos evenos de mudanças de classificação de risco soberano, procedeu-se ao cálculo das médias dos reornos anormais, por dia da janela de eveno e por ipo de eveno: rebaixameno de oulook, melhora de oulook, downgrade e upgrade. Consruídos esses dados, seguiu-se a verificação das significâncias dos reornos anormais médios, por ipo de eveno e para cada um dos 41 dias da janela de evenos. O ese uilizado foi o, que nesa pesquisa esou a hipóese de as médias diárias dos reornos anormais serem iguais a zero. As eapas para a operacionalização do ese enconram-se lisadas a seguir:

12 92 Hipóeses esadas Rebaixameno de oulook H 0 = O reorno anormal médio diário do Ibovespa é igual a zero. H 1 = O reorno anormal médio diário do Ibovespa é menor do que zero. Melhora de oulook H 0 = O reorno anormal médio diário do Ibovespa é igual a zero. H 1 = O reorno anormal médio diário do Ibovespa é maior do que zero. Downgrade H 0 = O reorno anormal médio diário do Ibovespa é igual a zero. H 1 = O reorno anormal médio diário do Ibovespa é menor do que zero. Upgrade H 0 = O reorno anormal médio diário do Ibovespa é igual a zero. H 1 = O reorno anormal médio diário do Ibovespa é maior do que zero. Noícias ruins (rebaixameno de oulook + downgrade) H 0 = O reorno anormal médio diário do Ibovespa é igual a zero. H 1 = O reorno anormal médio diário do Ibovespa é menor do que zero. Noícias boas (melhora de oulook + upgrade) H 0 = O reorno anormal médio diário do Ibovespa é igual a zero. H 1 = O reorno anormal médio diário do Ibovespa é maior do que zero.

13 93 Esaísica seguir: Os reornos anormais médios foram padronizados conforme a equação a X = (18) ( S / n) I em que X é a média dos reornos anormais em D, sendo D 0 o dia da aleração de classificação de risco; S I é o desvio-padrão amosral do Ibovespa, exceuando-se as regiões das janelas de eveno; n é o número de evenos para cada um dos ipos de anúncios de mudanças; n =5, para rebaixameno de oulook; n =6, para melhora de oulook; n =6, downgrade; n =9, upgrade; n =11, noícias ruins (rebaixameno de oulook + downgrade); e n =15, noícias boas (melhora de oulook +upgrade). Parâmeros de significância As esaísicas são significanes para p 10%, sendo que: para noícias ruins (rebaixameno de oulook e/ou downgrade), 1,28 ; e para noícias boas (melhora de oulook e/ou upgrade), 1, 28.

14 Resulados Empíricos e Análises Se o eveno de mudança de classificação fosse posiivo, esperava-se que o Ibovespa ambém reagisse com mudanças no mesmo senido. De modo análogo, se o eveno fosse negaivo, esperava-se um movimeno do Ibovespa nessa mesma direção. Os resulados enconrados para os ipos de evenos avaliados enconramse analisados a seguir Rebaixamenos de Oulook Tabela 7: Esaísica para Rebaixamenos de Oulook Dias Média Média Acumulada Desvio Padrão P-Valor -19 0,0071 0,0071 0,0165 0, ,9% -18 (0,0098) (0,0027) 0,0120-0, ,2% -17 (0,0085) (0,0112) 0,0055-0, ,5% -16 (0,0111) (0,0223) 0,0378-0, ,3% -15 (0,0076) (0,0299) 0,0158-0, ,8% -14 (0,0139) (0,0438) 0,0153-1, ,9% -13 (0,0019) (0,0457) 0,0157-0, ,7% -12 (0,0033) (0,0490) 0,0250-0, ,5% -11 (0,0150) (0,0640) 0,0540-1, ,2% -10 (0,0129) (0,0769) 0,0177-1, ,6% -9 (0,0279) (0,1048) 0,0295-2,2677 1,2% -8 (0,0037) (0,1085) 0,0439-0, ,1% -7 (0,0001) (0,1087) 0,0131-0, ,6% -6 (0,0322) (0,1408) 0,0348-2,6190 0,4% -5 (0,0245) (0,1654) 0,0373-1,9940 2,3% -4 (0,0023) (0,1676) 0,0083-0, ,7% -3 (0,0162) (0,1838) 0,0303-1,3200 9,3% -2 (0,0031) (0,1869) 0,0403-0, ,2% -1 (0,0225) (0,2094) 0,0855-1,8311 3,4% 0 0,0192 (0,1902) 0,0606 1, ,1% 1 0,0033 (0,1869) 0,0429 0, ,5% 2 0,0421 (0,1448) 0,0735 3, ,0% 3 (0,0080) (0,1527) 0,0124-0, ,9% 4 (0,0272) (0,1800) 0,0425-2,2167 1,3% 5 (0,0007) (0,1807) 0,0314-0, ,6% 6 (0,0227) (0,2033) 0,0117-1,8437 3,3% 7 (0,0013) (0,2047) 0,0174-0, ,7% 8 0,0034 (0,2012) 0,0570 0, ,0% 9 (0,0332) (0,2345) 0,0508-2,7034 0,3% 10 0,0055 (0,2290) 0,0218 0, ,3% 11 (0,0063) (0,2353) 0,0227-0, ,3% 12 0,0112 (0,2241) 0,0316 0, ,0% 13 (0,0087) (0,2328) 0,0246-0, ,0% 14 (0,0347) (0,2675) 0,0579-2,8256 0,2% 15 (0,0109) (0,2783) 0,0538-0, ,9% 16 0,0053 (0,2730) 0,0359 0, ,7% 17 0,0088 (0,2642) 0,0203 0, ,3% 18 (0,0198) (0,2840) 0,0133-1,6110 5,4% 19 (0,0326) (0,3167) 0,0787-2,6560 0,4% 20 0,0257 (0,2909) 0,0637 2, ,2% Elaboração da auora.

15 95 Considerando um nível de significância de 10%, os reornos anormais médios da Tabela 6 foram significaivos esaisicamene nos dias 9, 6, 5, 3, 1, 4, 6, 9, 14, 18 e 19. Na daa 0, considerada a daa em que foram feios os anúncios de rebaixameno de oulook pelas agências, o reorno anormal médio enconrado não foi esaisicamene significaivo. Os reornos anormais médios nos 18 dias aneriores aos anúncios de rebaixameno foram negaivos, sendo essa endência reverida exaamene no dia dos anúncios. Os reornos significaivos enconrados anes das daas dos anúncios sugerem que o mercado já vinha anecipando há alguns dias os anúncios poseriormene divulgados pelas agências e, dessa forma, o Ibovespa já havia incorporado al informação, sinalizando eficiência semifore. Como as agências de classificação de risco se uilizam de informações publicamene disponíveis, assim como os agenes de mercado, é possível que faos negaivos sobre o país já ivessem vindo a público anes dos rebaixamenos de oulook e alvez ambém enham influenciado as decisões das agências quano às mudanças. Por ouro lado, a janela ambém apresenou esaísicas significanes para dias poseriores aos anúncios de rebaixameno de oulook. Esse fao pode ser inerpreado de duas maneiras: ou os agenes consideraram como relevane o coneúdo informacional divulgado pelas agências de classificação de risco, e, dessa forma, o Ibovespa incorporou essa nova informação, ou a percepção negaiva verificada anes dos anúncios de rebaixameno de oulook coninuou exercendo seus efeios de forma gradual sobre o Ibovespa, independenemene dos anúncios das agências. Sobre a primeira hipóese, ressale-se ainda que um eveno considerado relevane pode exercer efeios negaivos, independenemene de efeios negaivos erem sido incorporados ao índice no passado. Em ambas as inerpreações, a eficiência semifore se verifica, lembrando que, eficiência de mercado na forma semifore implica incorporação de informações relevanes ao Ibovespa, independenemene de a origem dessas informações ser ou não um anúncio de mudança de classificação de risco soberano brasileiro pelas agências. Como exemplo dos efeios de rebaixamenos de oulooks sobre o mercado de capiais, desaca-se o coneúdo da reporagem do jornal O Globo de 12 de

16 96 seembro de O arigo comena os impacos de um anúncio de rebaixameno de oulook feio pela Sandard and Poor s: (...) O rebaixameno das perspecivas econômicas do Brasil, anunciado onem de manhã em Nova York por duas agências especializadas em avaliar a credibilidade de países, provocou a maior queda das ações brasileiras na bolsa de Wall Sree nos úlimos 12 meses. O baque foi ão pronunciado que para cada ineressado em papéis havia nove vendedores. Aé mesmo a Telebrás, a favoria dos invesidores, recebeu um golpe duro: perdeu o equivalene a US$ 8,19 por ação. Seu valor fechou em US$ 51,31 (14,06% a menos). (...) A avalanche começou logo na aberura do mercado financeiro, quando a agência Sandard and Poor s (S&P) de Nova York anunciou que acabara de pôr sob suspeia a capacidade do Brasil em honrar seus compromissos. (...) Ela afirmou que decidira rebaixar a perspeciva de progresso econômico do país de esável para negaiva. Além disso, deixou no ar uma ameaça: disse que a credibilidade do país poderá se deeriorar ainda mais, à medida que diminui a sua flexibilidade exerna, a menos que o Governo implemene um pacoe fiscal amplo, confiável e oporuno Melhoras de Oulook As esaísicas sobre os reornos anormais médios para os casos de melhora de oulook foram significaivas em 0 e 2, considerando uma significância de 10%. Esse resulado sugere que os anúncios de melhora de oulook obiveram uma resposa imediaa do mercado e foram imediaamene incorporados ao Ibovespa, o que indica eficiência semifore de mercado. A ausência de esaísicas significaivas nos dias aneriores ao anúncio das agências pode ser enendida como uma não-anecipação do mercado em relação a esse ipo de eveno. De ouro modo, a assimilação imediaa pode ser inerpreada como um indício de relevância desse ipo de informação para o mercado de capiais. Ressale-se ambém que o reorno anormal médio em 0 foi o maior (0, 0148) denro da janela de eveno considerada.

17 97 Tabela 8: Esaísica para Melhoras de Oulook Dias Média Média Acumulada Desvio Padrão P-Valor -20 0,0101 0,0101 0,0157 0, ,3% -19 0,0099 0,0201 0,0142 0, ,8% -18 (0,0057) 0,0144 0,0269-0, ,4% -17 0,0010 0,0153 0,0096 0, ,6% -16 0,0016 0,0169 0,0212 0, ,5% -15 0,0084 0,0253 0,0185 0, ,7% -14 (0,0024) 0,0228 0,0239-0, ,6% -13 (0,0004) 0,0224 0,0162-0, ,6% -12 (0,0071) 0,0153 0,0184-0, ,6% -11 (0,0016) 0,0137 0,0158-0, ,7% -10 0,0068 0,0205 0,0122 0, ,4% -9 0,0031 0,0236 0,0168 0, ,1% -8 (0,0021) 0,0215 0,0115-0, ,3% -7 (0,0008) 0,0207 0,0119-0, ,0% -6 0,0050 0,0257 0,0144 0, ,8% -5 0,0102 0,0359 0,0200 0, ,2% -4 (0,0100) 0,0258 0,0202-0, ,4% -3 0,0073 0,0332 0,0148 0, ,7% -2 (0,0005) 0,0326 0,0212-0, ,9% -1 (0,0041) 0,0285 0,0200-0, ,2% 0 0,0148 0,0434 0,0179 1,3223 9,3% 1 0,0070 0,0504 0,0082 0, ,6% 2 0,0153 0,0657 0,0131 1,3635 8,6% 3 (0,0011) 0,0646 0,0030-0, ,0% 4 (0,0019) 0,0626 0,0072-0, ,8% 5 (0,0021) 0,0605 0,0214-0, ,4% 6 0,0044 0,0649 0,0134 0, ,7% 7 0,0068 0,0717 0,0214 0, ,2% 8 0,0087 0,0804 0,0332 0, ,0% 9 (0,0072) 0,0732 0,0157-0, ,0% 10 (0,0014) 0,0718 0,0134-0, ,0% 11 0,0003 0,0721 0,0145 0, ,0% 12 (0,0043) 0,0678 0,0193-0, ,0% 13 (0,0080) 0,0597 0,0170-0, ,3% 14 0,0098 0,0695 0,0216 0, ,2% 15 0,0105 0,0800 0,0140 0, ,4% 16 0,0107 0,0907 0,0099 0, ,1% 17 0,0039 0,0946 0,0115 0, ,4% 18 (0,0033) 0,0913 0,0122-0, ,6% 19 0,0029 0,0941 0,0225 0, ,0% 20 (0,0040) 0,0901 0,0167-0, ,8% Elaboração da auora Downgrades Tal como ocorrido na análise da janela de evenos para anúncios de oulooks negaivos, a janela de evenos de anúncios de downgrade apresenou um bom número de dias com reornos significanes esaisicamene, dado o nível de significância de 10%. Os reornos anormais médios foram significaivos esaisicamene nos dias 14, 11, 9, 6, 4, 2, 1, 4 e 13.

18 98 Tabela 9: Esaísica para Downgrades Dias Média Média Acumulada Desvio Padrão P-Valor -20 (0,0125) (0,0125) 0,0227-1, ,2% -19 (0,0032) (0,0157) 0,0190-0, ,7% -18 0,0034 (0,0123) 0,0113 0, ,9% -17 0,0152 0,0029 0,0382 1, ,3% -16 (0,0065) (0,0036) 0,0182-0, ,2% -15 0,0092 0,0056 0,0216 0, ,3% -14 (0,0224) (0,0168) 0,0175-1,9961 2,3% -13 (0,0087) (0,0255) 0,0273-0, ,8% -12 (0,0106) (0,0362) 0,0286-0, ,2% -11 (0,0319) (0,0680) 0,0308-2,8403 0,2% -10 (0,0134) (0,0814) 0,0240-1, ,6% -9 (0,0174) (0,0988) 0,0537-1,5494 6,1% -8 0,0456 (0,0532) 0,1225 4, ,0% -7 0,0129 (0,0403) 0,0298 1, ,5% -6 (0,0157) (0,0559) 0,0326-1,3952 8,1% -5 (0,0028) (0,0587) 0,0234-0, ,2% -4 (0,0152) (0,0739) 0,0348-1,3564 8,7% -3 (0,0068) (0,0808) 0,0457-0, ,1% -2 (0,0174) (0,0982) 0,0230-1,5521 6,0% -1 (0,0174) (0,1156) 0,0569-1,5511 6,0% 0 0,0361 (0,0794) 0,1253 3, ,9% 1 0,0239 (0,0556) 0,0331 2, ,3% 2 0,0101 (0,0455) 0,0208 0, ,5% 3 0,0219 (0,0236) 0,0365 1, ,4% 4 (0,0208) (0,0445) 0,0302-1,8569 3,2% 5 (0,0072) (0,0516) 0,0112-0, ,1% 6 0,0049 (0,0467) 0,0253 0, ,0% 7 0,0150 (0,0318) 0,0310 1, ,9% 8 0,0039 (0,0279) 0,0294 0, ,5% 9 (0,0000) (0,0279) 0,0224-0, ,9% 10 0,0060 (0,0219) 0,0153 0, ,3% 11 0,0154 (0,0065) 0,0355 1, ,6% 12 (0,0067) (0,0132) 0,0119-0, ,4% 13 (0,0174) (0,0306) 0,0265-1,5489 6,1% 14 0,0033 (0,0273) 0,0142 0, ,6% 15 (0,0001) (0,0274) 0,0182-0, ,5% 16 (0,0083) (0,0357) 0,0286-0, ,0% 17 (0,0097) (0,0454) 0,0232-0, ,4% 18 0,0081 (0,0373) 0,0084 0, ,5% 19 (0,0084) (0,0456) 0,0311-0, ,8% 20 0,0127 (0,0329) 0,0290 1, ,2% Elaboração da auora. Nos seis dias aneriores aos anúncios de downgrade, os reornos anormais médios foram negaivos, sendo essa endência reverida exaamene no dia dos anúncios, 0. Nessa daa, al como ocorreu na análise dos anúncios de rebaixameno de oulook, o reorno anormal médio enconrado não foi esaisicamene significaivo. Considerando que rebaixamenos de oulooks e downgrades são informações relevanes para o mercado e, porano, afeam o Ibovespa, as esaísicas não-significaivas enconradas na daa do anúncio e as esaísicas significaivas enconradas após os anúncios podem esar indicando que o mercado incorporou os efeios dos evenos um pouco depois de sua divulgação.

19 99 Embora o número de dias com esaísicas significanes para os anúncios de downgrade seja bem próximo ao observado para os anúncios de rebaixameno de oulook, ainda que menor, o número de dias poseriores aos anúncios de downgrade com esaísicas significanes é bem inferior. A explicação sobre os reornos significaivos enconrados anes de 0 é a mesma considerada para a análise dos evenos de rebaixameno de oulook, ou seja, uma possível anecipação dos agenes, a parir do uso de noícias negaivas sobre a siuação do país, que não as aribuídas pelas agências de classificação, manendo-se a consisência com a eficiência de mercado na forma semifore. A exisência de poucos dias esaisicamene significanes após os anúncios pode ser inerpreada como uma incorporação complea e anecipada ao Ibovespa do coneúdo informacional dos anúncios de downgrades. As duas daas esaisicamene significanes enconradas após os anúncios, 4 e 13, sugerem efeios de ouras noícias não-relacionadas às mudanças de classificação de risco soberano, dado o seu isolameno e afasameno da daa do anúncio, respecivamene. A parir dos dados analisados nesa pesquisa, pode-se inferir que as informações das agências sobre rebaixamenos de oulook do risco soberano, aparenemene, exercem mais efeios no mercado de capiais do que as informações sobre downgrades. Os fragmenos a seguir, reirados do jornal O Globo de 5 de seembro de 1998, revelam os impacos de downgrades da agência Moody s sobre os mercados de capiais de vários países. Os rechos ambém apresenam indícios do chamado efeio conágio. Enre ouros aspecos, esse fenômeno pressupõe que alerações nas condições econômico-financeiras em um deerminado país podem afear mercados de capiais além das froneiras domésicas. Considerando que mudanças de risco soberano podem afear os mercados de capiais de um deerminado país, de acordo com o efeio conágio, esse mesmo ipo de eveno ambém pode afear ouros mercados de capiais: As bolsas laino-americanas volaram a sofrer onem fores quedas, pressionadas pela noícia de que a agência de raing Moody s rebaixou a classificação da dívida do Brasil e da Venezuela e colocou em observação os íulos das dívidas mexicana e argenina. O medo de uma fuga em massa dos

20 100 invesidores fez a Bolsa de Caracas, na Venezuela, despencar 7,53%. Em Buenos Aires, o Índice Merval caiu 5,9%. Também fecharam em baixa as bolsas do Chile (-2,48%), Cidade do México (-2,4%), Bogoá (-0,79%) e Lima (-1,06%). (...) A adverência sobre a saúde das economias laino-americanas ambém derrubou a Bolsa de Nova York (sic), porque a crise financeira inernacional fica cada vez mais próxima dos Esados Unidos, ameaçando reduzir os lucros das empresas americanas. O índice Dow Jones fechou onem em queda de 1,29%. O anúncio eve impaco nas bolsas de odo o mundo. A Bolsa de Nova York, que já operava em baixa, mergulhou após a divulgação do rebaixameno do Brasil e chegou a esar caindo 2,4%. (...) O Índice Dow Jones acabou fechando com queda de 1,28%. A bolsa enrou em queda livre ambém em São Paulo, mas não eve empo de se recuperar. O Ibovespa acabou fechando com uma perda de 8,61% em relação à véspera e muios papéis ficaram com suas coações no pono mais baixo de odo o ano. Foi o caso de Telebrás PN, ainda a ação mais negociada do mercado, que caiu 10,29%. O papel chegou a esar cusando quase o dobro ese ano. A Moody`s jusificou sua decisão em comunicado no qual cia o aumeno na insabilidade do mercado financeiro como um problema para o país, dependene de recursos exernos para fechar suas conas. (...) As bolsas de valores brasileiras foram obrigadas a acionar, onem pela quina vez desde a crise de ouubro do ano passado, o circuibreaker, mecanismo que paralisa os pregões quando o mercado cai 10%. Assusados com a saída maciça de capiais do país, que se acelerou onem, invesidores enaram encerrar de qualquer forma suas aplicações na bolsa e provocaram a queda, que coninuou após a reomada dos negócios e chegou a ser de 13,9%. No fim do dia, enreano, o BNDES e os fundos de pensão enraram comprando ações e o mercado se reanimou. No fechameno, a queda era de apenas 6,13% na Bovespa e de 5,45% na Bolsa do Rio.

21 Upgrades Tabela 10: Esaísica para Upgrades Dias Média Média Acumulada Desvio Padrão P-Valor -20 (0,0025) (0,0025) 0,0525-0, ,8% -19 0,0084 0,0059 0,0197 0, ,9% -18 0,0071 0,0130 0,0248 0, ,9% -17 0,0002 0,0132 0,0254 0, ,0% -16 0,0116 0,0248 0,0405 1, ,4% -15 (0,0046) 0,0202 0,0214-0, ,3% -14 0,0042 0,0243 0,0135 0, ,5% -13 (0,0100) 0,0143 0,0164-1, ,3% -12 (0,0195) (0,0052) 0,0147-2, ,3% -11 0,0013 (0,0039) 0,0305 0, ,6% -10 (0,0027) (0,0066) 0,0176-0, ,6% -9 (0,0018) (0,0084) 0,0271-0, ,9% -8 0,0015 (0,0070) 0,0202 0, ,7% -7 0,0023 (0,0047) 0,0198 0, ,1% -6 (0,0158) (0,0205) 0,0371-1, ,8% -5 0,0122 (0,0083) 0,0194 1,3298 9,2% -4 0,0036 (0,0047) 0,0207 0, ,6% -3 0,0032 (0,0016) 0,0311 0, ,5% -2 (0,0120) (0,0136) 0,0167-1, ,6% -1 (0,0040) (0,0176) 0,0432-0, ,8% 0 (0,0191) (0,0367) 0,0329-2, ,2% 1 0,0003 (0,0364) 0,0242 0, ,6% 2 0,0138 (0,0226) 0,0270 1,5061 6,6% 3 0,0073 (0,0153) 0,0218 0, ,2% 4 (0,0154) (0,0307) 0,0611-1, ,4% 5 0,0113 (0,0194) 0,0442 1, ,9% 6 0,0132 (0,0062) 0,0272 1,4432 7,4% 7 0,0226 0,0164 0,0596 2,4648 0,7% 8 (0,0053) 0,0111 0,0215-0, ,8% 9 0,0101 0,0213 0,0321 1, ,4% 10 0,0055 0,0268 0,0216 0, ,3% 11 (0,0022) 0,0245 0,0200-0, ,7% 12 (0,0031) 0,0215 0,0273-0, ,2% 13 0,0195 0,0409 0,0360 2,1262 1,7% 14 0,0104 0,0513 0,0417 1, ,9% 15 (0,0041) 0,0472 0,0176-0, ,4% 16 0,0064 0,0536 0,0167 0, ,1% 17 0,0000 0,0536 0,0181 0, ,8% 18 (0,0075) 0,0462 0,0191-0, ,3% 19 (0,0152) 0,0310 0,0410-1, ,1% 20 0,0086 0,0396 0,0310 0, ,4% Elaboração da auora. Dado o nível de significância de 10%, as esaísicas sobre os reornos anormais médios para os casos de upgrades foram significaivas em 5 2, 6, 7, e 13. A exisência de reornos anormais médios esaisicamene significaivos após a daa do anúncio pode esar indicando uma incorporação gradual da informação pelo Ibovespa.

22 102 A exisência de apenas um valor esaisicamene significaivo anes da daa dos anúncios sinaliza que o mercado não esava anecipando ou aguardando a noícia, mas as esaísicas significaivas poseriores aos anúncios de upgrades indicam que esse ipo de informação é relevane para o mercado, o que corrobora com a eficiência de mercado na forma semifore. Na reporagem de 4 de ouubro de 2000 do jornal O Globo, podemos consaar o quano o mercado pode se movimenar baseado somene em especulações em relação a possíveis upgrades das agências de classificação de risco. Esse movimeno vem mais uma vez confirmar a relevância desse ipo de informação para o mercado de capiais. Animado com rumores sobre uma melhora na classificação de risco do país, o mercado brasileiro operou com oimismo onem. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) chegou a subir 2,3%, mas depois recuou e fechou com uma ala de apenas 0,47%. (...) A mudança de humor do mercado ao longo do dia foi provocada pelas fores perdas na Nasdaq e por um desmenido divulgado pela agência de classificação Sandard & Poor s (S&P), afirmando que maninha a noa B+ para o chamado risco soberano do país. (...) A confusão começou pela manhã, quando a SR Raing, uma agência nacional de classificação de risco, anunciou uma melhora em sua avaliação sobre o país. O serviço de noícias MMS, ligado à divisão de invesimenos da S&P, rocou as leras do nome da agência brasileira e divulgou que a SP Raing e não a SR inha elevado a noa do Brasil. (...) A informação foi corrigida minuos depois, mas não a empo de eviar a confusão. (...) Os invesidores aproveiaram a confusão para especular no mercado. Rumores de que ouras agências imporanes, como a Moody s, ambém divulgariam ainda onem uma revisão no risco se espalharam pelo mercado. Apesar de sua relevância para o mercado de capiais, evenos posiivos como upgrades de risco soberano aparenemene podem ser ofuscados por ouros evenos relevanes negaivos num conexo inernacional, ou podem precisar se apoiar em ouros evenos relevanes inernacionais posiivos para efeivamene exercer seus efeios.

23 103 O caso de um upgrade que eve seus efeios ofuscados pode ser verificado no recho do arigo do jornal O Globo de 18 de ouubro de 2000, enquano o reforço de ouros evenos posiivos para que o upgrade gerasse impaco pode ser viso no recho da edição de 5 de janeiro de 2001: O Globo, 18 de ouubro de 2000: A elevação do raing do Brasil anunciada onem pela Moody s foi recebida de forma posiiva, mas não provocou maior euforia no mercado brasileiro, ainda preocupado com os efeios da crise no Oriene Médio. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) chegou a subir 1,29% com a divulgação da reclassificação, mas logo volou a operar com endência de baixa e fechou em queda (pelo sexo pregão consecuivo) de 0,93% (...). O Globo, 5 de janeiro de 2001: Numa decisão que surpreendeu o mercado e provocou fores alas nas bolsas de valores em odo o mundo, o Federal Reserve (Fed), banco cenral dos EUA, reduziu onem sua axa básica de juros em 0,5 pono percenual, para 6%. (...) A Bolsa de Valores de São Paulo fechou onem em ala de 7,61%, como reflexo direo do anúncio do Federal Reserve. Foi a maior ala da bolsa desde 15 de março de O Ibovespa fechou em ponos o mais alo paamar desde ouubro do ano passado e o volume financeiro foi considerado muio bom pelos operadores, de R$ 960,9 milhões. Embora a melhora no raing (realizado pela Sandard & Poors) para as moedas local e esrangeira do Brasil enha sido bem recebida no mercado (...), o enusiasmo omou cona dos invesidores quando o Fed anunciou o core da axa de juro Noícias Ruins Com 10% de significância, os reornos anormais médios foram significaivos esaisicamene para as noícias ruins (rebaixamenos de oulook + downgrades) nos dias 20 14, 13, 12, 11, 10, 9, 6, 5, 3, 2, 1, 4, 9, 13, 14, e 19.

24 104 Tabela 11: Esaísica para Noícias Ruins MÉDIA ACUMULADA DESVPAD P -20 (0,0125) (0,0125) 0,0227-1,5094 6,6% -19 0,0015 (0,0110) 0,0178 0, ,1% -18 (0,0026) (0,0136) 0,0130-0, ,7% -17 0,0044 (0,0092) 0,0299 0, ,4% -16 (0,0086) (0,0178) 0,0273-1, ,0% -15 0,0015 (0,0162) 0,0202 0, ,4% -14 (0,0185) (0,0347) 0,0163-2,2357 1,3% -13 (0,0056) (0,0404) 0,0220-0, ,8% -12 (0,0073) (0,0477) 0,0259-0, ,0% -11 (0,0242) (0,0719) 0,0415-2,9182 0,2% -10 (0,0132) (0,0851) 0,0204-1,5932 5,6% -9 (0,0221) (0,1072) 0,0427-2,6732 0,4% -8 0,0232 (0,0840) 0,0945 2, ,7% -7 0,0070 (0,0770) 0,0236 0, ,0% -6 (0,0232) (0,1002) 0,0330-2,7961 0,3% -5 (0,0127) (0,1129) 0,0310-1,5273 6,3% -4 (0,0093) (0,1222) 0,0261-1, ,0% -3 (0,0111) (0,1333) 0,0379-1,3392 9,0% -2 (0,0109) (0,1442) 0,0312-1,3143 9,4% -1 (0,0197) (0,1639) 0,0675-2,3801 0,9% 0 0,0285 (0,1355) 0,0970 3, ,0% 1 0,0145 (0,1209) 0,0374 1, ,0% 2 0,0246 (0,0963) 0,0516 2, ,9% 3 0,0083 (0,0880) 0,0312 1, ,2% 4 (0,0237) (0,1117) 0,0345-2,8659 0,2% 5 (0,0042) (0,1160) 0,0217-0, ,4% 6 (0,0076) (0,1236) 0,0241-0, ,9% 7 0,0076 (0,1160) 0,0260 0, ,9% 8 0,0037 (0,1124) 0,0416 0, ,1% 9 (0,0151) (0,1275) 0,0398-1,8236 3,4% 10 0,0058 (0,1217) 0,0175 0, ,7% 11 0,0055 (0,1162) 0,0310 0, ,8% 12 0,0014 (0,1147) 0,0236 0, ,9% 13 (0,0134) (0,1282) 0,0248-1,6209 5,3% 14 (0,0140) (0,1421) 0,0429-1,6867 4,6% 15 (0,0050) (0,1471) 0,0368-0, ,3% 16 (0,0021) (0,1492) 0,0312-0, ,0% 17 (0,0013) (0,1505) 0,0229-0, ,8% 18 (0,0046) (0,1551) 0,0178-0, ,0% 19 (0,0194) (0,1745) 0,0559-2,3408 1,0% 20 0,0187 (0,1558) 0,0457 2, ,8% Elaboração da auora. Desaca-se que praicamene odos os dias da janela anes dos anúncios foram esaisicamene significaivos, o que reforça o argumeno de o mercado já esar anecipando o que seria anunciado pelas agências na daa zero. Nesse caso, os anúncios das agências de classificação de risco funcionariam como uma confirmação das expecaivas que o mercado vinha formando. Considerando que a janela de evenos apresenou esaísicas significanes ambém depois dos anúncios, pode-se inferir que, mesmo funcionando como uma confirmação de expecaivas, as noícias ruins divulgadas pelas agências de

25 105 classificação de risco igualmene podem ser consideradas como relevanes, o que jusificaria sua incorporação após os anúncios. Em relação às esaísicas significanes após e mais disanes da daa zero, pode-se argumenar que os impacos das mudanças podem demorar a ser incorporados, devido ao elevado nível de complexidade, risco e incereza que permeia as operações no mercado de capiais, o que faz com que os agenes de mercado avaliem com mais cauela os desdobramenos de alerações de classificação de risco soberano Noícias Boas Os reornos anormais médios foram significaivos esaisicamene para as noícias boas (melhoras de oulook + upgrades) nos dias 5, 2, 6, 7, 9 e 14, dada uma significância de 10%. A esaísica significane em 2 e a ausência ou raridade de esaísicas significaivas anes dos anúncios sugerem que noícias boas são incorporadas rapidamene ao Ibovespa e não são necessariamene anecipadas pelo mercado, respecivamene.

26 106 Tabela 12: Esaísica para Noícias Boas MÉDIA ACUMULADA DESVPAD P -20 0,0025 0,0025 0,0413 0, ,0% -19 0,0090 0,0116 0,0172 1, ,2% -18 0,0020 0,0135 0,0256 0, ,0% -17 0,0005 0,0141 0,0200 0, ,1% -16 0,0076 0,0216 0,0335 1, ,4% -15 0,0006 0,0222 0,0206 0, ,6% -14 0,0015 0,0237 0,0179 0, ,5% -13 (0,0062) 0,0175 0,0165-0, ,8% -12 (0,0145) 0,0030 0,0169-2, ,0% -11 0,0001 0,0031 0,0250 0, ,4% -10 0,0011 0,0042 0,0159 0, ,0% -9 0,0001 0,0044 0,0230 0, ,2% -8 0,0001 0,0044 0,0169 0, ,7% -7 0,0010 0,0055 0,0166 0, ,2% -6 (0,0075) (0,0020) 0,0312-1, ,5% -5 0,0114 0,0093 0,0189 1,6053 5,4% -4 (0,0018) 0,0075 0,0209-0, ,3% -3 0,0048 0,0123 0,0252 0, ,8% -2 (0,0074) 0,0049 0,0188-1, ,3% -1 (0,0040) 0,0009 0,0347-0, ,5% 0 (0,0055) (0,0047) 0,0321-0, ,3% 1 0,0030 (0,0017) 0,0193 0, ,6% 2 0,0144 0,0127 0,0219 2,0289 2,1% 3 0,0039 0,0167 0,0171 0, ,9% 4 (0,0100) 0,0066 0,0468-1, ,1% 5 0,0059 0,0126 0,0364 0, ,1% 6 0,0097 0,0223 0,0225 1,3659 8,6% 7 0,0163 0,0385 0,0475 2,2926 1,1% 8 0,0003 0,0388 0,0266 0, ,3% 9 0,0032 0,0420 0,0275 0, ,7% 10 0,0028 0,0448 0,0186 0, ,9% 11 (0,0012) 0,0436 0,0175-0, ,9% 12 (0,0036) 0,0400 0,0237-0, ,3% 13 0,0085 0,0485 0,0322 1, ,6% 14 0,0101 0,0586 0,0341 1,4278 7,7% 15 0,0017 0,0603 0,0174 0, ,4% 16 0,0081 0,0684 0,0141 1, ,6% 17 0,0016 0,0700 0,0154 0, ,2% 18 (0,0058) 0,0642 0,0163-0, ,4% 19 (0,0080) 0,0562 0,0350-1, ,9% 20 0,0036 0,0598 0,0263 0, ,7% Elaboração da auora Reornos Anormais Médios Acumulados Nos dias aneriores aos anúncios de rebaixameno de oulook, os reornos anormais médios acumulados são negaivos e apresenam endência de queda. No momeno dos anúncios (daa zero), esses reornos ensaiam um breve crescimeno, que é imediaamene inerrompido e reverido novamene em queda. A endência de queda se prolonga aé o úlimo dia da janela de eveno.

27 107 Gráfico 4 Elaboração da auora. Os reornos negaivos e em queda anes dos anúncios de rebaixameno vêm mais uma vez reforçar o argumeno sobre a anecipação do mercado quano a esse ipo de noícia negaiva. De ouro modo, os reornos negaivos e em queda após os anúncios podem esar refleindo a percepção do mercado de os rebaixamenos de oulooks se raarem de indicações de downgrades iminenes. Como os downgrades, necessariamene, não se confirmaram, o mercado esaria perpeuando as quedas aé que a confirmação aravés dos anúncios ocorresse. A reversão de endência verificada no período compreendido enre os dias imediaamene aneriores e imediaamene poseriores à daa zero sugere uma indefinição, por pare do invesidor, quano às conseqüências da divulgação da mudança para o mercado de capiais. Os reornos médios anormais acumulados na janela de evenos para anúncios de downgrade apresenam grandes oscilações e uma endência nãodefinida anes dos anúncios. Pouco anes dos anúncios de downgrade, os reornos apresenam sua maior queda, o que pode ser um indício de inside informaion, ou seja, as informações sobre os downgrades poderiam er vazado anes que as agências ivessem ornado públicas as mudanças. Após os anúncios, verifica-se

28 108 um crescimeno imediao, seguido de uma endência esável de crescimeno, mesmo que ainda negaiva. Sobre esse resulado, pode-se inferir que ou o coneúdo informacional dos anúncios ou as expecaivas negaivas anecipadas pelos agenes, ou ambos, foram compleamene incorporados ao Ibovespa. Os evenos de upgrade são os que aparenemene exercem menor influência sobre o Ibovespa. Ao longo da janela de eveno, não foram observadas grandes mudanças na endência dos reornos anormais médios acumulados aé o sexo dia após o anúncio da mudança. Ressale-se ambém que, aé aquela daa, os reornos apresenam pequenas alernâncias enre valores posiivos e negaivos em orno de zero, o que indica ausência de perurbações exeriores com efeios significaivos sobre o índice. Quano à reversão dos reornos de negaiva para posiiva na daa seis, parece não ser conseqüência dos upgrades e sim de ouras informações. Ao longo da janela de eveno para melhorias de oulook, os reornos anormais médios acumulados apresenam-se posiivos e com endência de crescimeno. Na daa zero, observa-se um salo no crescimeno dos reornos, o que sugere que as informações sobre melhorias de oulook foram incorporadas ao Ibovespa. Devido à percepção do mercado quano às sinalizações dos oulooks, a endência de crescimeno verificada após os anúncios de melhoria pode esar indicando as expecaivas dos agenes quano a um possível e próximo upgrade. O gráfico sobre os reornos anormais médios acumulados, comparando noícias ruins e boas, reforça os argumenos já colocados na análise dos reornos anormais médios acumulados por ipos de evenos. No Gráfico 5, desaca-se que, para noícias boas, a endência após a daa zero indica claramene reornos posiivos e crescimeno, o que sugere eficiência de mercado no senido semifore. Para noícias ruins, a reversão de endência em orno da daa zero fica ainda mais pronunciada, sugerindo que os reornos negaivos e decrescenes aneriores aos evenos podem ser explicados por anecipações dos agenes, sendo que elas podem ser especulaivas e ou exageradas.

29 109 Gráfico 5 Elaboração da auora Ouras Explicações para a Exisência de Reornos Anormais Evidenemene as informações geradas pelas agências de classificação não são as únicas que podem impacar o mercado de capiais, havendo ouras informações que podem esar ambém exercendo influência sobre os reornos verificados nese esudo. Ouros faores que podem explicar os reornos anormais em vários dias denro das janelas de eveno consideradas seriam: as variáveis de risco sisemáico, como a persisência da ala concenração das negociações da Bovespa em poucos íulos; as sucessivas crises inernacionais (a do México de 1994, a da Ásia de 1997, a da Rússia de 1998 e da Argenina de 2001) ocorridas no período considerado para a pesquisa, que aumenaram a variância nas avaliações dos preços e o movimeno especulaivo, resulando na má precificação dos íulos que compõem o Ibovespa;

30 110 a dependência da economia brasileira de invesimenos exernos de curo prazo (especulaivos), que saem do mercado brasileiro de forma repenina, ambém impacando no Ibovespa; e a desvalorização cambial que o país enfrenou a parir de 1999.

3 Metodologia 3.1. O modelo

3 Metodologia 3.1. O modelo 3 Meodologia 3.1. O modelo Um esudo de eveno em como obeivo avaliar quais os impacos de deerminados aconecimenos sobre aivos ou iniciaivas. Para isso são analisadas as diversas variáveis impacadas pelo

Leia mais

3 Metodologia do Estudo 3.1. Tipo de Pesquisa

3 Metodologia do Estudo 3.1. Tipo de Pesquisa 42 3 Meodologia do Esudo 3.1. Tipo de Pesquisa A pesquisa nese rabalho pode ser classificada de acordo com 3 visões diferenes. Sob o pono de visa de seus objeivos, sob o pono de visa de abordagem do problema

Leia mais

4 O Papel das Reservas no Custo da Crise

4 O Papel das Reservas no Custo da Crise 4 O Papel das Reservas no Cuso da Crise Nese capíulo buscamos analisar empiricamene o papel das reservas em miigar o cuso da crise uma vez que esa ocorre. Acrediamos que o produo seja a variável ideal

Leia mais

5 Erro de Apreçamento: Custo de Transação versus Convenience Yield

5 Erro de Apreçamento: Custo de Transação versus Convenience Yield 5 Erro de Apreçameno: Cuso de Transação versus Convenience Yield A presene seção em como objeivo documenar os erros de apreçameno implício nos preços eóricos que eviam oporunidades de arbiragem nos conraos

Leia mais

4 Metodologia R P. = cotação da ação i no final da semana t. 1 Maiores detalhes no ANEXO - 1

4 Metodologia R P. = cotação da ação i no final da semana t. 1 Maiores detalhes no ANEXO - 1 4 Meodologia Com o objeivo de se esar reornos anormais de curíssimo prao para o mercado de ações brasileiro (BOVESPA), ese rabalho foi dividido em rês eapas: Na primeira, usou-se a meodologia de De Bond

Leia mais

3 A Função de Reação do Banco Central do Brasil

3 A Função de Reação do Banco Central do Brasil 3 A Função de Reação do Banco Cenral do Brasil Nese capíulo será apresenada a função de reação do Banco Cenral do Brasil uilizada nese rabalho. A função segue a especificação de uma Regra de Taylor modificada,

Leia mais

3 Modelo Teórico e Especificação Econométrica

3 Modelo Teórico e Especificação Econométrica 3 Modelo Teórico e Especificação Economérica A base eórica do experimeno será a Teoria Neoclássica do Invesimeno, apresenada por Jorgensen (1963). Aneriormene ao arigo de Jorgensen, não havia um arcabouço

Leia mais

3 Retorno, Marcação a Mercado e Estimadores de Volatilidade

3 Retorno, Marcação a Mercado e Estimadores de Volatilidade eorno, Marcação a Mercado e Esimadores de Volailidade 3 3 eorno, Marcação a Mercado e Esimadores de Volailidade 3.. eorno de um Aivo Grande pare dos esudos envolve reorno ao invés de preços. Denre as principais

Leia mais

EFICIÊNCIA NA FORMA SEMI-FORTE NO MERCADO PORTUGUÊS

EFICIÊNCIA NA FORMA SEMI-FORTE NO MERCADO PORTUGUÊS EFICIÊNCIA NA SEMI-FORTE NO MERCADO PORTUGUÊS Mercados e Invesimenos Financeiros Dezembro, 2007 Inês Maos Liliana Araújo Pedro M. Dias Ricardo Sanos Sara Ledo Ferreira ÍNDICE 1. CONTEXTUALIZAÇÃO TEÓRICA

Leia mais

Séries temporais Modelos de suavização exponencial. Séries de temporais Modelos de suavização exponencial

Séries temporais Modelos de suavização exponencial. Séries de temporais Modelos de suavização exponencial Programa de Pós-graduação em Engenharia de Produção Análise de séries de empo: modelos de suavização exponencial Profa. Dra. Liane Werner Séries emporais A maioria dos méodos de previsão se baseiam na

Leia mais

Conceito. Exemplos. Os exemplos de (a) a (d) mostram séries discretas, enquanto que os de (e) a (g) ilustram séries contínuas.

Conceito. Exemplos. Os exemplos de (a) a (d) mostram séries discretas, enquanto que os de (e) a (g) ilustram séries contínuas. Conceio Na Esaísica exisem siuações onde os dados de ineresse são obidos em insanes sucessivos de empo (minuo, hora, dia, mês ou ano), ou ainda num período conínuo de empo, como aconece num elerocardiograma

Leia mais

Gráfico 1 Nível do PIB: série antiga e série revista. Série antiga Série nova. através do site

Gráfico 1 Nível do PIB: série antiga e série revista. Série antiga Série nova. através do site 2/mar/ 27 A Revisão do PIB Affonso Celso Pasore pasore@acpasore.com Maria Crisina Pinoi crisina@acpasore.com Leonardo Poro de Almeida leonardo@acpasore.com Terence de Almeida Pagano erence@acpasore.com

Leia mais

3 Uma metodologia para validação estatística da análise técnica: a busca pela homogeneidade

3 Uma metodologia para validação estatística da análise técnica: a busca pela homogeneidade 3 Uma meodologia para validação esaísica da análise écnica: a busca pela homogeneidade Ese capíulo em como objeivo apresenar uma solução para as falhas observadas na meodologia uilizada por Lo e al. (2000)

Leia mais

3 O Modelo SAGA de Gestão de Estoques

3 O Modelo SAGA de Gestão de Estoques 3 O Modelo SG de Gesão de Esoques O Sisema SG, Sisema uomaizado de Gerência e poio, consise de um sofware conendo um modelo maemáico que permie fazer a previsão de iens no fuuro com base nos consumos regisrados

Leia mais

*UiILFRGH&RQWUROH(:0$

*UiILFRGH&RQWUROH(:0$ *UiILFRGH&RQWUROH(:$ A EWMA (de ([SRQHQWLDOO\:HLJKWHGRYLQJ$YHUDJH) é uma esaísica usada para vários fins: é largamene usada em méodos de esimação e previsão de séries emporais, e é uilizada em gráficos

Leia mais

MÉTODOS PARAMÉTRICOS PARA A ANÁLISE DE DADOS DE SOBREVIVÊNCIA

MÉTODOS PARAMÉTRICOS PARA A ANÁLISE DE DADOS DE SOBREVIVÊNCIA MÉTODOS PARAMÉTRICOS PARA A ANÁLISE DE DADOS DE SOBREVIVÊNCIA Nesa abordagem paramérica, para esimar as funções básicas da análise de sobrevida, assume-se que o empo de falha T segue uma disribuição conhecida

Leia mais

Prof. Lorí Viali, Dr. UFRGS Instituto de Matemática - Departamento de Estatística

Prof. Lorí Viali, Dr. UFRGS Instituto de Matemática - Departamento de Estatística Conceio Na Esaísica exisem siuações onde os dados de ineresse são obidos em insanes sucessivos de empo (minuo, hora, dia, mês ou ano), ou ainda num período conínuo de empo, como aconece num elerocardiograma

Leia mais

Análise de Informação Económica e Empresarial

Análise de Informação Económica e Empresarial Análise de Informação Económica e Empresarial Licenciaura Economia/Finanças/Gesão 1º Ano Ano lecivo de 2008-2009 Prova Época Normal 14 de Janeiro de 2009 Duração: 2h30m (150 minuos) Responda aos grupos

Leia mais

3 Modelos de Markov Ocultos

3 Modelos de Markov Ocultos 23 3 Modelos de Markov Oculos 3.. Processos Esocásicos Um processo esocásico é definido como uma família de variáveis aleaórias X(), sendo geralmene a variável empo. X() represena uma caracerísica mensurável

Leia mais

Análise de séries de tempo: modelos de decomposição

Análise de séries de tempo: modelos de decomposição Análise de séries de empo: modelos de decomposição Profa. Dra. Liane Werner Séries de emporais - Inrodução Uma série emporal é qualquer conjuno de observações ordenadas no empo. Dados adminisraivos, econômicos,

Leia mais

Aplicações à Teoria da Confiabilidade

Aplicações à Teoria da Confiabilidade Aplicações à Teoria da ESQUEMA DO CAPÍTULO 11.1 CONCEITOS FUNDAMENTAIS 11.2 A LEI DE FALHA NORMAL 11.3 A LEI DE FALHA EXPONENCIAL 11.4 A LEI DE FALHA EXPONENCIAL E A DISTRIBUIÇÃO DE POISSON 11.5 A LEI

Leia mais

NOTA TÉCNICA. Nota Sobre Evolução da Produtividade no Brasil. Fernando de Holanda Barbosa Filho

NOTA TÉCNICA. Nota Sobre Evolução da Produtividade no Brasil. Fernando de Holanda Barbosa Filho NOTA TÉCNICA Noa Sobre Evolução da Produividade no Brasil Fernando de Holanda Barbosa Filho Fevereiro de 2014 1 Essa noa calcula a evolução da produividade no Brasil enre 2002 e 2013. Para ano uiliza duas

Leia mais

Contrato Futuro de Taxa Média das Operações Compromissadas de Um Dia (OC1) com Lastro em Títulos Públicos Federais

Contrato Futuro de Taxa Média das Operações Compromissadas de Um Dia (OC1) com Lastro em Títulos Públicos Federais Conrao Fuuro de Taxa Média das Operações Compromissadas de Um Dia (OC1) com Lasro em Tíulos Públicos Federais Especificações 1. Definições Conrao Fuuro de OC1: Taxa Média das Operações Compromissadas de

Leia mais

5 Resultados empíricos Efeitos sobre o forward premium

5 Resultados empíricos Efeitos sobre o forward premium 5 Resulados empíricos Efeios sobre o forward premium A moivação para a esimação empírica das seções aneriores vem da relação enre a inervenção cambial eserilizada e o prêmio de risco cambial. Enreano,

Leia mais

ECONOMETRIA. Prof. Patricia Maria Bortolon, D. Sc.

ECONOMETRIA. Prof. Patricia Maria Bortolon, D. Sc. ECONOMETRIA Prof. Paricia Maria Borolon, D. Sc. Séries Temporais Fone: GUJARATI; D. N. Economeria Básica: 4ª Edição. Rio de Janeiro. Elsevier- Campus, 2006 Processos Esocásicos É um conjuno de variáveis

Leia mais

Cálculo do valor em risco dos ativos financeiros da Petrobrás e da Vale via modelos ARMA-GARCH

Cálculo do valor em risco dos ativos financeiros da Petrobrás e da Vale via modelos ARMA-GARCH Cálculo do valor em risco dos aivos financeiros da Perobrás e da Vale via modelos ARMA-GARCH Bruno Dias de Casro 1 Thiago R. dos Sanos 23 1 Inrodução Os aivos financeiros das companhias Perobrás e Vale

Leia mais

4 Análise Empírica. 4.1 Definição da amostra de cada país

4 Análise Empírica. 4.1 Definição da amostra de cada país 57 4 Análise Empírica As simulações apresenadas no capíulo anerior indicaram que a meodologia desenvolvida por Rigobon (2001 é aparenemene adequada para a análise empírica da relação enre a axa de câmbio

Leia mais

Modelos Não-Lineares

Modelos Não-Lineares Modelos ão-lineares O modelo malhusiano prevê que o crescimeno populacional é exponencial. Enreano, essa predição não pode ser válida por um empo muio longo. As funções exponenciais crescem muio rapidamene

Leia mais

4 Método de geração de cenários em árvore

4 Método de geração de cenários em árvore Méodo de geração de cenários em árvore 4 4 Méodo de geração de cenários em árvore 4.. Conceios básicos Uma das aividades mais comuns no mercado financeiro é considerar os possíveis esados fuuros da economia.

Leia mais

4 O modelo econométrico

4 O modelo econométrico 4 O modelo economérico O objeivo desse capíulo é o de apresenar um modelo economérico para as variáveis financeiras que servem de enrada para o modelo esocásico de fluxo de caixa que será apresenado no

Leia mais

Motivação. Prof. Lorí Viali, Dr.

Motivação. Prof. Lorí Viali, Dr. Moivação rof. Lorí Viali, Dr. vialli@ma.ufrgs.br hp://www.ma.ufrgs.br/~vialli/ Na práica, não exise muio ineresse na comparação de preços e quanidades de um único arigo, como é o caso dos relaivos, mas

Leia mais

3 A Formação de Preços dos Futuros Agropecuários

3 A Formação de Preços dos Futuros Agropecuários 3 A ormação de Preços dos uuros Agropecuários Para avaliar a formação de preços nos mercados fuuros agropecuários é necessária uma base de comparação Para al base, esa disseração usa os preços que, em

Leia mais

CINÉTICA QUÍMICA LEI DE VELOCIDADE - TEORIA

CINÉTICA QUÍMICA LEI DE VELOCIDADE - TEORIA CINÉTICA QUÍMICA LEI DE VELOCIDADE - TEORIA Inrodução Ese arigo raa de um dos assunos mais recorrenes nas provas do IME e do ITA nos úlimos anos, que é a Cinéica Química. Aqui raamos principalmene dos

Leia mais

Critérios e Metodologia de Apuração de Superfície de Volatilidade

Critérios e Metodologia de Apuração de Superfície de Volatilidade Criérios e Meodologia de Apuração de Superfície de Volailidade Diariamene são calculadas superfícies de volailidade implícia de odos os vencimenos de conraos de opções em que há posição em abero e/ou séries

Leia mais

Grupo I (Cotação: 0 a 3.6 valores: uma resposta certa vale 1.2 valores e uma errada valores)

Grupo I (Cotação: 0 a 3.6 valores: uma resposta certa vale 1.2 valores e uma errada valores) INSTITUTO SUPERIOR DE ECONOMIA E GESTÃO Esaísica II - Licenciaura em Gesão Época de Recurso 6//9 Pare práica (quesões resposa múlipla) (7.6 valores) Nome: Nº Espaço reservado para a classificação (não

Leia mais

EXAME DE ESTATÍSTICA AMBIENTAL Ano lectivo 2015/16-1ª Época (V1) 18 de Janeiro de 2016

EXAME DE ESTATÍSTICA AMBIENTAL Ano lectivo 2015/16-1ª Época (V1) 18 de Janeiro de 2016 Nome: Aluno nº: Duração: h:30 m MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA DO AMBIENTE EXAME DE ESTATÍSTICA AMBIENTAL Ano lecivo 05/6 - ª Época (V) 8 de Janeiro de 06 I (7 valores) No quadro de dados seguine (Tabela

Leia mais

Lista de Exercícios nº 3 - Parte IV

Lista de Exercícios nº 3 - Parte IV DISCIPLINA: SE503 TEORIA MACROECONOMIA 01/09/011 Prof. João Basilio Pereima Neo E-mail: joaobasilio@ufpr.com.br Lisa de Exercícios nº 3 - Pare IV 1ª Quesão (...) ª Quesão Considere um modelo algébrico

Leia mais

A entropia de uma tabela de vida em previdência social *

A entropia de uma tabela de vida em previdência social * A enropia de uma abela de vida em previdência social Renao Marins Assunção Leícia Gonijo Diniz Vicorino Palavras-chave: Enropia; Curva de sobrevivência; Anuidades; Previdência Resumo A enropia de uma abela

Leia mais

5 Solução por Regressão Simbólica 5.1. Introdução

5 Solução por Regressão Simbólica 5.1. Introdução 5 Solução por Regressão Simbólica 5.. Inrodução ese capíulo é descrio um esudo de caso uilizando-se o modelo proposo no capíulo 4. reende-se com esse esudo de caso, mosrar a viabilidade do modelo, suas

Leia mais

AULA 22 PROCESSO DE TORNEAMENTO: CONDIÇÕES ECONÔMICAS DE USINAGEM

AULA 22 PROCESSO DE TORNEAMENTO: CONDIÇÕES ECONÔMICAS DE USINAGEM AULA 22 PROCESSO DE TORNEAMENTO: CONDIÇÕES ECONÔMICAS DE USINAGEM 163 22. PROCESSO DE TORNEAMENTO: CONDIÇÕES ECONÔMICAS DE USINAGEM 22.1. Inrodução Na Seção 9.2 foi falado sobre os Parâmeros de Core e

Leia mais

Contabilometria. Séries Temporais

Contabilometria. Séries Temporais Conabilomeria Séries Temporais Fone: Corrar, L. J.; Theóphilo, C. R. Pesquisa Operacional para Decisão em Conabilidade e Adminisração, Ediora Alas, São Paulo, 2010 Cap. 4 Séries Temporais O que é? Um conjuno

Leia mais

5 Metodologia Probabilística de Estimativa de Reservas Considerando o Efeito-Preço

5 Metodologia Probabilística de Estimativa de Reservas Considerando o Efeito-Preço 5 Meodologia Probabilísica de Esimaiva de Reservas Considerando o Efeio-Preço O principal objeivo desa pesquisa é propor uma meodologia de esimaiva de reservas que siga uma abordagem probabilísica e que

Leia mais

UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS DEPARTAMENTO DE GESTÃO E ECONOMIA MACROECONOMIA III

UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS DEPARTAMENTO DE GESTÃO E ECONOMIA MACROECONOMIA III UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR FACUDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS DEPARTAMENTO DE GESTÃO E ECONOMIA MACROECONOMIA III icenciaura de Economia (ºAno/1ºS) Ano ecivo 007/008 Caderno de Exercícios Nº 1

Leia mais

Calcule a área e o perímetro da superfície S. Calcule o volume do tronco de cone indicado na figura 1.

Calcule a área e o perímetro da superfície S. Calcule o volume do tronco de cone indicado na figura 1. 1. (Unesp 017) Um cone circular reo de gerariz medindo 1 cm e raio da base medindo 4 cm foi seccionado por um plano paralelo à sua base, gerando um ronco de cone, como mosra a figura 1. A figura mosra

Leia mais

6 Processos Estocásticos

6 Processos Estocásticos 6 Processos Esocásicos Um processo esocásico X { X ( ), T } é uma coleção de variáveis aleaórias. Ou seja, para cada no conjuno de índices T, X() é uma variável aleaória. Geralmene é inerpreado como empo

Leia mais

Utilização de modelos de holt-winters para a previsão de séries temporais de consumo de refrigerantes no Brasil

Utilização de modelos de holt-winters para a previsão de séries temporais de consumo de refrigerantes no Brasil XXVI ENEGEP - Foraleza, CE, Brasil, 9 a 11 de Ouubro de 2006 Uilização de modelos de hol-winers para a previsão de séries emporais de consumo de refrigeranes no Brasil Jean Carlos da ilva Albuquerque (UEPA)

Leia mais

Instituto de Física USP. Física V - Aula 26. Professora: Mazé Bechara

Instituto de Física USP. Física V - Aula 26. Professora: Mazé Bechara Insiuo de Física USP Física V - Aula 6 Professora: Mazé Bechara Aula 6 Bases da Mecânica quânica e equações de Schroedinger. Aplicação e inerpreações. 1. Ouros posulados da inerpreação de Max-Born para

Leia mais

Séries de Tempo. José Fajardo. Agosto EBAPE- Fundação Getulio Vargas

Séries de Tempo. José Fajardo. Agosto EBAPE- Fundação Getulio Vargas Séries de Tempo Inrodução José Faardo EBAPE- Fundação Geulio Vargas Agoso 0 José Faardo Séries de Tempo . Por quê o esudo de séries de empo é imporane? Primeiro, porque muios dados econômicos e financeiros

Leia mais

5 Método dos Mínimos Quadrados de Monte Carlo (LSM)

5 Método dos Mínimos Quadrados de Monte Carlo (LSM) Méodo dos Mínimos Quadrados de Mone Carlo (LSM) 57 5 Méodo dos Mínimos Quadrados de Mone Carlo (LSM) O méodo LSM revela-se uma alernaiva promissora frene às radicionais écnicas de diferenças finias e árvores

Leia mais

Exercícios sobre o Modelo Logístico Discreto

Exercícios sobre o Modelo Logístico Discreto Exercícios sobre o Modelo Logísico Discreo 1. Faça uma abela e o gráfico do modelo logísico discreo descrio pela equação abaixo para = 0, 1,..., 10, N N = 1,3 N 1, N 0 = 1. 10 Solução. Usando o Excel,

Leia mais

3 Fluxos de capitais e crescimento econômico: o canal do câmbio

3 Fluxos de capitais e crescimento econômico: o canal do câmbio 3 Fluxos de capiais e crescimeno econômico: o canal do câmbio Nese capíulo exploraremos as implicações de um imporane canal de ransmissão pelo qual um volume maior de fluxos de capiais exernos enre países

Leia mais

Análise de Projectos ESAPL / IPVC. Critérios de Valorização e Selecção de Investimentos. Métodos Dinâmicos

Análise de Projectos ESAPL / IPVC. Critérios de Valorização e Selecção de Investimentos. Métodos Dinâmicos Análise de Projecos ESAPL / IPVC Criérios de Valorização e Selecção de Invesimenos. Méodos Dinâmicos Criério do Valor Líquido Acualizado (VLA) O VLA de um invesimeno é a diferença enre os valores dos benefícios

Leia mais

EXAME DE ESTATÍSTICA AMBIENTAL 2ª Época (V1)

EXAME DE ESTATÍSTICA AMBIENTAL 2ª Época (V1) Nome: Aluno nº: Duração: horas LICENCIATURA EM CIÊNCIAS DE ENGENHARIA - ENGENHARIA DO AMBIENTE EXAME DE ESTATÍSTICA AMBIENTAL ª Época (V) I (7 valores) Na abela seguine apresena-se os valores das coordenadas

Leia mais

COMPARAÇÃO DE ESTIMADORES DE VOLATILIDADE NA ADMINISTRAÇÃO DE CARTEIRAS DE INVESTIMENTO UMA ABORDAGEM ATRAVÉS DO MODELO DE MARKOWITZ

COMPARAÇÃO DE ESTIMADORES DE VOLATILIDADE NA ADMINISTRAÇÃO DE CARTEIRAS DE INVESTIMENTO UMA ABORDAGEM ATRAVÉS DO MODELO DE MARKOWITZ III SEMEAD COMPARAÇÃO DE ESIMADORES DE VOLAILIDADE NA ADMINISRAÇÃO DE CAREIRAS DE INVESIMENO UMA ABORDAGEM ARAVÉS DO MODELO DE MARKOWIZ Alexandre Linz (*) Liliane Renyi (**) RESUMO A busca de modelos que

Leia mais

Exercícios Sobre Oscilações, Bifurcações e Caos

Exercícios Sobre Oscilações, Bifurcações e Caos Exercícios Sobre Oscilações, Bifurcações e Caos Os ponos de equilíbrio de um modelo esão localizados onde o gráfico de + versus cora a rea definida pela equação +, cuja inclinação é (pois forma um ângulo

Leia mais

DISCIPLINA SÉRIE CAMPO CONCEITO

DISCIPLINA SÉRIE CAMPO CONCEITO Log Soluções Reforço escolar M ae máica Dinâmica 4 2ª Série 1º Bimesre DISCIPLINA SÉRIE CAMPO CONCEITO Maemáica 2ª do Ensino Médio Algébrico simbólico Função Logarímica Primeira Eapa Comparilhar Ideias

Leia mais

Tabela: Variáveis reais e nominais

Tabela: Variáveis reais e nominais Capíulo 1 Soluções: Inrodução à Macroeconomia Exercício 12 (Variáveis reais e nominais) Na abela seguine enconram se os dados iniciais do exercício (colunas 1, 2, 3) bem como as soluções relaivas a odas

Leia mais

Experiência IV (aulas 06 e 07) Queda livre

Experiência IV (aulas 06 e 07) Queda livre Experiência IV (aulas 06 e 07) Queda livre 1. Objeivos. Inrodução 3. Procedimeno experimenal 4. Análise de dados 5. Quesões 6. Referências 1. Objeivos Nesa experiência, esudaremos o movimeno da queda de

Leia mais

EXAME DE ESTATÍSTICA AMBIENTAL 1ª Época (v1)

EXAME DE ESTATÍSTICA AMBIENTAL 1ª Época (v1) Nome: Aluno nº: Duração: horas LICENCIATURA EM CIÊNCIAS DE ENGENHARIA - ENGENHARIA DO AMBIENTE EXAME DE ESTATÍSTICA AMBIENTAL ª Época (v) I (7 valores) Na abela seguine apresena-se os valores das coordenadas

Leia mais

MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS

MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS 1º SIMULADO ENEM 017 Resposa da quesão 1: MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS Basa aplicar a combinação de see espores agrupados dois a dois, logo: 7! C7,!(7 )! 7 6 5! C7,!5! 7 6 5! C7, 1!5! Resposa da quesão

Leia mais

FINANÇAS EMPRESARIAIS I

FINANÇAS EMPRESARIAIS I 8. Invesimeno em Obrigações 1 8.1. Aspecos gerais 8.2. O cupão 8.3. Reembolso de um emprésimo obrigacionisa Bibliografia: Canadas, Naália (1998), A Maemáica do Financiameno e das Aplicações de Capial,

Leia mais

Danilo Perretti Trofimoff EXPOSIÇÃO CAMBIAL ASSIMÉTRICA: EVIDÊNCIA SOBRE O BRASIL

Danilo Perretti Trofimoff EXPOSIÇÃO CAMBIAL ASSIMÉTRICA: EVIDÊNCIA SOBRE O BRASIL FACULDADE IBMEC SÃO PAULO Programa de Mesrado Profissional em Economia Danilo Perrei Trofimoff EXPOSIÇÃO CAMBIAL ASSIMÉTRICA: EVIDÊNCIA SOBRE O BRASIL São Paulo 2008 1 Livros Gráis hp://www.livrosgrais.com.br

Leia mais

Índice de Avaliação de Obras - 15

Índice de Avaliação de Obras - 15 Índice de Avaliação de Obras - 15 Assim sendo e de modo idênico ao apresenado na meodologia do ID, o cumprimeno do que foi programado indica no Índice de Avaliação de Obras, IAO, ambém o valor 1 (hum).

Leia mais

Modelos de Crescimento Endógeno de 1ªgeração

Modelos de Crescimento Endógeno de 1ªgeração Teorias do Crescimeno Económico Mesrado de Economia Modelos de Crescimeno Endógeno de 1ªgeração Inrodução A primeira geração de modelos de crescimeno endógeno ena endogeneiar a axa de crescimeno de SSG

Leia mais

DECOMPOSIÇÃO DO CRESCIMENTO ECONÔMICO BRASILEIRO:

DECOMPOSIÇÃO DO CRESCIMENTO ECONÔMICO BRASILEIRO: FACULDADE DE ECONOMIA E FINANÇAS IBMEC PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA EM ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA DISSERTAÇÃO DE MESTRADO PROFISSIONALIZANTE EM ECONOMIA DECOMPOSIÇÃO DO CRESCIMENTO ECONÔMICO BRASILEIRO:

Leia mais

Problema de controle ótimo com equações de estado P-fuzzy: Programação dinâmica

Problema de controle ótimo com equações de estado P-fuzzy: Programação dinâmica Problema de conrole óimo com equações de esado P-fuzzy: Programação dinâmica Michael Macedo Diniz, Rodney Carlos Bassanezi, Depo de Maemáica Aplicada, IMECC, UNICAMP, 1383-859, Campinas, SP diniz@ime.unicamp.br,

Leia mais

Teoremas Básicos de Equações a Diferenças Lineares

Teoremas Básicos de Equações a Diferenças Lineares Teoremas Básicos de Equações a Diferenças Lineares (Chiang e Wainwrigh Capíulos 17 e 18) Caracerização Geral de Equações a diferenças Lineares: Seja a seguine especificação geral de uma equação a diferença

Leia mais

4 Análise de Sensibilidade

4 Análise de Sensibilidade 4 Análise de Sensibilidade 4.1 Considerações Gerais Conforme viso no Capíulo 2, os algorimos uilizados nese rabalho necessiam das derivadas da função objeivo e das resrições em relação às variáveis de

Leia mais

GERAÇÃO DE PREÇOS DE ATIVOS FINANCEIROS E SUA UTILIZAÇÃO PELO MODELO DE BLACK AND SCHOLES

GERAÇÃO DE PREÇOS DE ATIVOS FINANCEIROS E SUA UTILIZAÇÃO PELO MODELO DE BLACK AND SCHOLES XXX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Mauridade e desafios da Engenharia de Produção: compeiividade das empresas, condições de rabalho, meio ambiene. São Carlos, SP, Brasil, 1 a15 de ouubro de

Leia mais

4 Filtro de Kalman. 4.1 Introdução

4 Filtro de Kalman. 4.1 Introdução 4 Filro de Kalman Ese capíulo raa da apresenação resumida do filro de Kalman. O filro de Kalman em sua origem na década de sessena, denro da área da engenharia elérica relacionado à eoria do conrole de

Leia mais

UTILIZAÇÃO DO MÉTODO DE HOLT-WINTERS PARA PREVISÃO DO LEITE ENTREGUE ÀS INDÚSTRIAS CATARINENSES

UTILIZAÇÃO DO MÉTODO DE HOLT-WINTERS PARA PREVISÃO DO LEITE ENTREGUE ÀS INDÚSTRIAS CATARINENSES UTILIZAÇÃO DO MÉTODO DE HOLT-WINTERS PARA PREVISÃO DO LEITE ENTREGUE ÀS INDÚSTRIAS CATARINENSES Rober Wayne Samohyl Professor do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção e Sisemas UFSC. Florianópolis-SC.

Leia mais

ANÁLISE DE SÉRIES TEMPORAIS NA PREVISÃO DA RECEITA DE UMA MERCEARIA LOCALIZADA EM BELÉM-PA USANDO O MODELO HOLT- WINTERS PADRÃO

ANÁLISE DE SÉRIES TEMPORAIS NA PREVISÃO DA RECEITA DE UMA MERCEARIA LOCALIZADA EM BELÉM-PA USANDO O MODELO HOLT- WINTERS PADRÃO XXIX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO. ANÁLISE DE SÉRIES TEMPORAIS NA PREVISÃO DA RECEITA DE UMA MERCEARIA LOCALIZADA EM BELÉM-PA USANDO O MODELO HOLT- WINTERS PADRÃO Breno Richard Brasil Sanos

Leia mais

O Modelo Linear. 4.1 A Estimação do Modelo Linear

O Modelo Linear. 4.1 A Estimação do Modelo Linear 4 O Modelo Linear Ese capíulo analisa empiricamene o uso do modelo linear para explicar o comporameno da políica moneária brasileira. A inenção dese e do próximo capíulos é verificar se variações em preços

Leia mais

4 Metodologia Proposta para o Cálculo do Valor de Opções Reais por Simulação Monte Carlo com Aproximação por Números Fuzzy e Algoritmos Genéticos.

4 Metodologia Proposta para o Cálculo do Valor de Opções Reais por Simulação Monte Carlo com Aproximação por Números Fuzzy e Algoritmos Genéticos. 4 Meodologia Proposa para o Cálculo do Valor de Opções Reais por Simulação Mone Carlo com Aproximação por Números Fuzzy e Algorimos Genéicos. 4.1. Inrodução Nese capíulo descreve-se em duas pares a meodologia

Leia mais

MACROECONOMIA DO DESENVOLVIMENTO PROFESSOR JOSÉ LUIS OREIRO PRIMEIRA LISTA DE QUESTÕES PARA DISCUSSÃO

MACROECONOMIA DO DESENVOLVIMENTO PROFESSOR JOSÉ LUIS OREIRO PRIMEIRA LISTA DE QUESTÕES PARA DISCUSSÃO MACROECONOMIA DO DESENVOLVIMENTO PROFESSOR JOSÉ LUIS OREIRO PRIMEIRA LISTA DE QUESTÕES PARA DISCUSSÃO 1 Quesão: Um fao esilizado sobre a dinâmica do crescimeno econômico mundial é a ocorrência de divergências

Leia mais

DEMOGRAFIA. Assim, no processo de planeamento é muito importante conhecer a POPULAÇÃO porque:

DEMOGRAFIA. Assim, no processo de planeamento é muito importante conhecer a POPULAÇÃO porque: DEMOGRAFIA Fone: Ferreira, J. Anunes Demografia, CESUR, Lisboa Inrodução A imporância da demografia no planeameno regional e urbano O processo de planeameno em como fim úlimo fomenar uma organização das

Leia mais

5 Aplicação da Modelagem Estrutural ao problema de previsão de Preço Spot de Energia Elétrica.

5 Aplicação da Modelagem Estrutural ao problema de previsão de Preço Spot de Energia Elétrica. Aplicação da Modelagem Esruural ao problema de previsão de Preço Spo de Energia Elérica. 41 5 Aplicação da Modelagem Esruural ao problema de previsão de Preço Spo de Energia Elérica. 5.1. Inrodução Nesa

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ECONOMIA

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ECONOMIA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ECONOMIA EAE 206 Macroeconomia I 1º Semesre de 2017 Professor Fernando Rugisky Lisa de Exercícios 3 [1] Considere

Leia mais

4 Modelo de fatores para classes de ativos

4 Modelo de fatores para classes de ativos 4 Modelo de aores para classes de aivos 4.. Análise de esilo baseado no reorno: versão original (esáica A análise de esilo baseada no reorno é um procedimeno esaísico que visa a ideniicar as ones de riscos

Leia mais

Universidade Federal do Rio de Janeiro

Universidade Federal do Rio de Janeiro Universidade Federal do Rio de Janeiro Circuios Eléricos I EEL42 Coneúdo 8 - Inrodução aos Circuios Lineares e Invarianes...1 8.1 - Algumas definições e propriedades gerais...1 8.2 - Relação enre exciação

Leia mais

5 Análise Custo Benefício das Reservas

5 Análise Custo Benefício das Reservas 5 Análise Cuso Benefício das Reservas Uma vez avaliados e quanificados os benefícios das reservas em reduzir a probabilidade e os cusos das crises de Balança de Pagamenos, podemos realizar uma análise

Leia mais

A CONTABILIZAÇÃO DOS LUCROS DO MANIPULADOR 1

A CONTABILIZAÇÃO DOS LUCROS DO MANIPULADOR 1 16 : CADERNOS DO MERCADO DE VALORES MOBILIÁRIOS A CONTABILIZAÇÃO DOS LUCROS DO MANIPULADOR 1 PAULO HORTA* A esimaiva dos lucros obidos pelo preenso manipulador apresena-se como uma arefa imporane na análise

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO DEPARTAMENTO DE ECONOMIA MONOGRAFIA DE FINAL DE CURSO

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO DEPARTAMENTO DE ECONOMIA MONOGRAFIA DE FINAL DE CURSO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO DEPARTAMENTO DE ECONOMIA MONOGRAFIA DE FINAL DE CURSO EFEITO DA EVOLUÇÃO DO ESTOQUE DE MÃO-DE-OBRA QUALIFICADA SOBRE O PRODUTO POTENCIAL BRASILEIRO. Rodrigo

Leia mais

Opções. José Valentim Machado Vicente, D. Sc. Aula 5 1

Opções. José Valentim Machado Vicente, D. Sc. Aula 5 1 Opções José Valenim Machado Vicene, D. Sc. jose.valenim@gmail.com Aula 5 1 Coneúdo da Aula Conceiuação. Moneyness Valores que afeam o preço de uma opção. Mercado de opções Esraégias Relações de Não Arbiragem

Leia mais

Econometria Semestre

Econometria Semestre Economeria Semesre 00.0 6 6 CAPÍTULO ECONOMETRIA DE SÉRIES TEMPORAIS CONCEITOS BÁSICOS.. ALGUMAS SÉRIES TEMPORAIS BRASILEIRAS Nesa seção apresenamos algumas séries econômicas, semelhanes às exibidas por

Leia mais

LABORATÓRIO DE HIDRÁULICA

LABORATÓRIO DE HIDRÁULICA UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS ENTRO DE TENOLOGIA LABORATÓRIO DE HIDRÁULIA Vladimir aramori Josiane Holz Irene Maria haves Pimenel Marllus Gusavo Ferreira Passos das Neves Maceió - Alagoas Ouubro de 2012

Leia mais

Plano de Aulas. Matemática. Módulo 17 Estatística

Plano de Aulas. Matemática. Módulo 17 Estatística Plano de Aulas Maemáica Módulo 17 Esaísica Resolução dos exercícios proposos Reomada dos conceios CAPÍTULO 1 1 População: 1, milhão de habianes da cidade. Amosra: 8.00 pessoas enrevisadas. 2 Variáveis

Leia mais

4 Modelagem e metodologia de pesquisa

4 Modelagem e metodologia de pesquisa 4 Modelagem e meodologia de pesquisa Nese capíulo será apresenada a meodologia adoada nese rabalho para a aplicação e desenvolvimeno de um modelo de programação maemáica linear misa, onde a função-objeivo,

Leia mais

3 Metodologia. 3.1 Proposição e Método de Pesquisa

3 Metodologia. 3.1 Proposição e Método de Pesquisa 24 3 Meodologia 3.1 Proposição e Méodo de Pesquisa Com base nas quesões levanadas no referencial eórico e seguindo os objeivos inermediários previamene raçados, a presene pesquisa se propõe a consruir

Leia mais

Movimento unidimensional. Prof. DSc. Anderson Cortines IFF campus Cabo Frio MECÂNICA GERAL

Movimento unidimensional. Prof. DSc. Anderson Cortines IFF campus Cabo Frio MECÂNICA GERAL Movimeno unidimensional Prof. DSc. Anderson Corines IFF campus Cabo Frio MECÂNICA GERAL 218.1 Objeivos Ter uma noção inicial sobre: Referencial Movimeno e repouso Pono maerial e corpo exenso Posição Diferença

Leia mais

Capítulo 2: Proposta de um Novo Retificador Trifásico

Capítulo 2: Proposta de um Novo Retificador Trifásico 30 Capíulo 2: Proposa de um Novo Reificador Trifásico O mecanismo do descobrimeno não é lógico e inelecual. É uma iluminação suberrânea, quase um êxase. Em seguida, é cero, a ineligência analisa e a experiência

Leia mais

Modelos de volatilidade aplicados ao câmbio no Brasil: Uma Análise Comparativa

Modelos de volatilidade aplicados ao câmbio no Brasil: Uma Análise Comparativa Universidade Federal do Rio de Janeiro Insiuo de Economia Mesrado em Economia Modelos de volailidade aplicados ao câmbio no Brasil: Uma Análise Comparaiva Projeo de Disseração Orienador: Geulio Borges

Leia mais

DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA - UFSCar 6 a Lista de exercício de Teoria de Matrizes 28/06/2017

DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA - UFSCar 6 a Lista de exercício de Teoria de Matrizes 28/06/2017 DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA - UFSCar 6 a Lisa de exercício de Teoria de Marizes 8/06/017 1 Uma pesquisa foi realizada para se avaliar os preços dos imóveis na cidade de Milwaukee, Wisconsin 0 imóveis foram

Leia mais

Seção 5: Equações Lineares de 1 a Ordem

Seção 5: Equações Lineares de 1 a Ordem Seção 5: Equações Lineares de 1 a Ordem Definição. Uma EDO de 1 a ordem é dia linear se for da forma y + fx y = gx. 1 A EDO linear de 1 a ordem é uma equação do 1 o grau em y e em y. Qualquer dependência

Leia mais

1 Modelo de crescimento neoclássico, unisectorial com PT e com taxa de poupança exógena 1.1 Hipóteses Função de Produção Cobb-Douglas: α (1.

1 Modelo de crescimento neoclássico, unisectorial com PT e com taxa de poupança exógena 1.1 Hipóteses Função de Produção Cobb-Douglas: α (1. 1 Modelo de crescimeno neoclássico, unisecorial com PT e com axa de poupança exógena 1.1 Hipóeses Função de Produção Cobb-Douglas: (, ) ( ) 1 Y = F K AL = K AL (1.1) FK > 0, FKK < 0 FL > 0, FLL < 0 Função

Leia mais

3 LTC Load Tap Change

3 LTC Load Tap Change 54 3 LTC Load Tap Change 3. Inrodução Taps ou apes (ermo em poruguês) de ransformadores são recursos largamene uilizados na operação do sisema elérico, sejam eles de ransmissão, subransmissão e disribuição.

Leia mais

4 O Fenômeno da Estabilidade de Tensão [6]

4 O Fenômeno da Estabilidade de Tensão [6] 4 O Fenômeno da Esabilidade de Tensão [6] 4.1. Inrodução Esabilidade de ensão é a capacidade de um sisema elérico em maner ensões aceiáveis em odas as barras da rede sob condições normais e após ser submeido

Leia mais

3 METODOLOGIA E AMOSTRA

3 METODOLOGIA E AMOSTRA 3 METODOLOGIA E AMOSTRA 3.1. Descrição da Amosra Foram uilizados o índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa) como represenaivo da careira de mercado e os cerificados de depósios inerfinanceiros

Leia mais

4 Aplicação do Modelo

4 Aplicação do Modelo Aplicação do Modelo É possível enconrar na lieraura diversas aplicações que uilizam écnicas esaísicas e de compuação inensiva para realizar previsões de curo prazo na área de energia elérica. Enre elas

Leia mais

4 Modelo teórico Avaliação tradicional

4 Modelo teórico Avaliação tradicional 4 Modelo eórico 4.1. Avaliação radicional Em economia define-se invesimeno como sendo o ao de incorrer em um cuso imediao na expecaiva de fuuros reornos (DIXIT e PINDYCK, 1994). Nesse senido as empresas

Leia mais