CARTILHA DE INFORMAÇÃO DENGUE
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- Daniela Cabreira de Caminha
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1 CARTILHA DE INFORMAÇÃO DENGUE
2 VOCÊ SABIA? O PROTOCOLO DE MANCHESTER É COMPLETAMENTE ADAPTÁVEL EM CASOS DE EPIDEMIAS DE DENGUE E OUTRAS RECONHECIDAS.
3 PRESSUPOSTOS PARA O USO DO SISTEMA MANCHESTER EM CASOS DE EPIDEMIAS RECONHECIDAS: IMPORTANTE As epidemias são causa importante de aumento da procura pelo serviço de urgência e podem causar uma desestruturação temporária no balanço de oferta e demanda em um serviço numa determinada região. Frente a esse aumento de demanda que é temporário é preciso que os gestores tenham em mente que será necessário um aporte na oferta de serviços, seja na estrutura física ou na estrutura de recursos humanos. Esse aumento de oferta pode e deve ser monitorada à partir do período de crescimento e decréscimo característica da epidemia que vai depender de uma série de fatores(modo de transmissão, sazonalidade etc..) calculáveis pelas autoridades responsáveis. A estratégia local para o cálculo dos recursos pode ser feita a priori e modificada durante o processo da epidemia, utilizando metodologias conhecidas(ex: queue theory). AS MUDANÇAS NO ATENDIMENTO DO SERVIÇO DE URGÊNCIA DEVEM LEVAR EM CONSIDERAÇÃO: A FORMA DE TRANSMISSÃO DO PATÓGENO DA EPIDEMIA. A ESPECIFICIDADE NO MANEJO CLÍNICO. A NOÇÃO DE QUE APESAR DA EPIDEMIA O SERVIÇO PERMANECE RECEBENDO PACIENTES COM QUADROS CLÍNICOS DO DIA A DIA. O LIMITE DE ATENDIMENTO DO SERVIÇO SEM PRECISAR DE AUXÍLIO EXTERNO.
4 MUDANÇA TEMPORÁRIA NO MODELO E ESTRUTURA DE ATENDIMENTOS IMPORTANTE Baseado nessa lógica de mudança temporária é interessante levarmos em conta que as mudanças no modelo e estrutura de atendimentos deve seguir um planejamento a priori, como nos casos de planos de catástrofes feitos por serviços hospitalares, ou seja: UTILIZAR O SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE RISCO (TRIAGEM) QUE A EQUIPE JÁ UTILIZA PARA SITUAÇÕES DO DIA A DIA E PREVER FLUXOS SEPARADOS PARA A EPIDEMIA À PARTIR DE SINAIS E SINTOMAS DE ALERTA PREVISTOS PELA EQUIPE NO SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE RISCO VIGENTE O S F LU XO S DA E P I D E M I A D E V E M S E R SEPARADOS DO FLUXO DE ATENDIMENTO NORMAL, SENDO QUE O MANEJO CLÍNICO ESPECÍFICO E PROTOCOLADO DEVE SER FEITO POR EQUIPES TREINADAS. PROTOCOLO DE MANCHESTER NO CASO DO SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE RISCO DE MANCHESTER QUE É COMPOSTO DE 50 FLUXOGRAMAS E DE VÁRIOS DISCRIMINADORES, DEVEMOS APONTAR QUAIS DESSES FLUXOGRAMAS E DISCRIMINADORES APONTAM PARA UM RISCO MAIOR DO PACIENTE TER A DOENÇA DA EPIDEMIA EM CAUSA. NÃO É DESEJÁVEL QUE SE CRIE À PARTIR DESSE MOMENTO UMA TRIAGEM ESPECÍFICA PARA A DOENÇA EM CURSO, POIS ISSO TERIA QUE TER COMO PRESSUPOSTO QUE TODO PACIENTE QUE CHEGASSE AO SERVIÇO DE URGÊNCIA ESTARIA COM A DOENÇA, O QUE CONFIGURA UM DIAGNÓSTICO PRÉVIO E QUE PODE LEVAR A ERROS DE UNDERTRIAGE PARA SITUAÇÕES CLÍNICAS CORRIQUEIRAS (EX: UM PACIENTE COM IAM).
5 AS PROPOSTAS DO PROTOCOLO DE MANCHESTER PARA A DENGUE. FLUXOGRAMAS DE ALERTA ALERGIA BEBÊ CHORANDO CEFALÉIA CONVULSÕES CRIANÇA IRRITADIÇA EXEMPLOS Pulso anormal, saturação baixa ou muito baixa,dor ou coceira(intensa, moderada e recente). Sinais de dor intensa ou moderada, resposta a voz ou a dor apenas, prostração hipotonia, erupção cutânea fixa, criança quente. Erupção cutânea fixa, criança quente, adulto muito quente e quente, dor moderada, febril, vômitos. Erupção cutânea fixa, criança quente, adulto muito quente ou quente, febril. Sinais de dor intensa ou moderada, erupção cutânea fixa, criança quente, não entretível, não se alimenta, choro prolongado ou ininterrupto, febril.
6 AS PROPOSTAS DO PROTOCOLO DE MANCHESTER PARA A DENGUE. FLUXOGRAMAS DE ALERTA DESMAIO NO ADULTO DIARRÉIA E/OU VÔMITO DOR ABDOMINAL NO ADULTO DOR ABDOMINAL NA CRIANÇA DOR CERVICAL EXEMPLOS Adulto muito quente ou quente, dor intensa ou moderada, febril. Criança quente, adulto muito quente ou quente, dor intensa ou moderada, sinais de desidratação, vômitos persistentes, febril, vômito. Adulto muito quente ou quente, dor intensa ou moderada, vômitos persistentes, vômitos. Sinais de dor intensa ou moderada, criança quente, erupção cutânea fixa, inconsolável pelos pais, vômitos persistentes, vômitos. Erupção cutânea fixa, criança quente, adulto muito quente ou quente.
7 AS PROPOSTAS DO PROTOCOLO DE MANCHESTER PARA A DENGUE. FLUXOGRAMAS DE ALERTA DOR LOMBAR EURUPÇÃO CUTÂNEA MAL ESTAR NO ADULTO MAL ESTAR NA CRIANÇA PAIS PREOCUPADOS EXEMPLOS Criança quente, adulto muito quente ou quente, dor intensa ou moderada* Erupção cutânea fixa, adulto muito quente ou quente, criança quente, febril. Risco especial de infecção, erupção cutânea fixa, adulto muito quente ou quente, hipotermia*, dor intensa ou moderada, início súbito, história de viagem recente(para áreas com epidemia reconhecida),febril. Sinais de dor intensa ou moderada, criança quente, hipotermia*, sinais de desidratação, febril. Sinais de dor intensa ou moderada, erupção cutânea fixa, prostração ou hipotonia, criança quente, choro prolongado ou ininterrupto, inconsolável pelos pais, sinais de desidratação, febril.
8 DENGUE O PERIGO ESTÁ A SOLTA SE UM DOS DISCRIMINADORES APRESENTADOS FOR POSITIVO, O PACIENTE DEVE FAZER O CIRCUITO PREVISTO PARA O ATENDIMENTO DA DENGUE. NESTE SETOR SERÁ SEGUIDO APÓS AVALIAÇÃO MÉDICA O PROTOCOLO DE MANEJO ESPECÍFICO. Informações fornecidas pelo GBCR - Grupo Brasileiro de Classificação de Risco
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