Gestão Colegiada HOSPITAL DAS CLÍNICAS UNIDADE I
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- Bernardo Porto Correia
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1 Gestão Colegiada HOSPITAL DAS CLÍNICAS UNIDADE I
2 Gestão Colegiada Os aspectos que definem o grau de responsabilidade de uma instituição são: 1 - A conformação da agenda do gestor: isso significa que um dirigente pode ocupar-se em "apagar incêndios" e conduzir crises (baixa responsabilidade) ou em traçar, negociar e cumprir metas estabelecidas em um plano de trabalho (alta responsabilidade ). A agenda cumprida pelo gestor é, portanto, um indício do grau de responsabilidade da organização.
3 Gestão Colegiada Os aspectos que definem o grau de responsabilidade de uma instituição são: 2 - presença a de um sistema de petição e prestação de contas: Enquanto o item anterior pode ser classificado como um sintoma do grau de responsabilidade, a existência de um sistema de prestação de contas determina, por si só, a classificação da responsabilidade pois ele cria a demanda por avaliação que cria, por sua vez, a demanda por planejamento.
4 Gestão Colegiada Os aspectos que definem o grau de responsabilidade de uma instituição são: 3 - A presença de um sistema de gerência por operações: sem esse sistema, predomina o gerenciamento rotineiro e previsível, de baixa eficiência e eficácia. Após o seu estabelecimento, criam-se as bases para a descentralização e o planejamento criativo de ações com maior capacidade prática de resposta aos problemas.
5 Gestão Colegiada -Pressupõe que o grau de responsabilidade de um trabalhador diante de suas atividades é proporcional ao seu grau de autonomia e de voz ativa. Se ele não puder ser ouvido a respeito dos problemas que enfrenta ( e se não puder ajudar a construir resolução tomada)
6 Gestão Colegiada Existem três problemas comuns em organizações de baixa responsabilidade: -a falta de prestação de contas (de acordo com a missão institucional); -afaltadevisãodoconjunto; - a falta de comunicação entre as diferentes áreas. - Esses dois últimos problemas geram um outro: - a sensação de impotência dos trabalhadores para lidar com os seus problemas.
7 Busca: Gestão Colegiada -aumentar os laços entre os trabalhadores e o seu próprio trabalho; - democratizar as tomadas de decisões; - compartilhar a responsabilidade e os meios para a resolução dos problemas.
8 Cria no trabalhador: Gestão Colegiada -a capacidade de ser reconhecido ( e a reconhecer os outros) como parte da solução, e não como culpados ou vítimas de seus percalços; -a capacidade de ser reconhecido como pessoas capazes de refletirsobreosproblemasdeseusetoredetodaaorganização; -a capacidade de apontar soluções e contribuir para a sua execução, a partir de um processo constante de aprendizagem e crescimento pessoal;
9 Gestão Colegiada A descentralização de uma organização é uma estratégia para o aumento da responsabilidade individual e organizacional. Fatores importantes para que isso ocorra: - A gestão colegiada - A autonomia das unidades de trabalho - O investimento na comunicação lateral
10 Gestão Colegiada Como agilizar o processamento dos problemas: Criarogrupodeapoioaocolegiadoquetemcomofunção: - Filtrar" os problemas que deverão ser levados ao colegiado de gerência, organizando a sua pauta. - Pré-processar os problemas que chegam a ela através das áreas ou estimular que o gerente e sua equipe o façam previamente; - Estimular a comunicação lateral entre as áreas, de forma a agilizar a solução dos problemas. Ela só deverá permitir o ingresso ao colegiado àqueles que não puderem ser resolvidos dentro do departamento ou em negociação intersetorial.
11 Como operacionalizar: 1- Sistematização: Gestão Colegiada -Seminários ou oficinas de todos os problemas e a conexão entre eles. 2- Definir o referencial Teórico que será utilizado: Ex.: Clínica Ampliada(Projeto Terapêutico Singular) 3- Definir o referencial Metodológico que será utilizado: Planejamento Estratégico 4- Avaliação Regular e periódica para apontar, a partir das metas estabelecidas no plano de trabalho, os possíveis desvios e sugerir caminhos.
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14 Acidente com o avião da Air France O piloto cometeu erros? O plano de vôo poderia ter sido alterado para que o avião desviasse das nuvens gigantes anunciadas pela previsão meteorológica. Só que isso não ocorreu.
15 A diferença entre Meta e Objetivo Quem precisa de metas afinal? Por que ter metas?
16 Se não sei onde quero chegar, qualquer caminho é um caminho válido.
17 Quando não se tem uma definição clara das metas de um setor tanto a longo como a curto prazo, de nada adianta fazer-se um planejamento estratégico, por mais completo que seja, pois qualquer caminho é idêntico.
18 A principal razão de se escrever as metas e objetivos do setor é procurar adequar e orientar o caminho a ser seguido para que a instituição esteja cumprindo sua missão em direção à sua visão.
19 O objetivo éum ponto concreto que se quer atingir, devendo ter parâmetros numéricos e datas a serem alcançadas, de modo geral: Ressalta-se que a meta éuma segmentação do objetivo, em que o aspecto quantitativo tem uma importância maior, ou seja, é mais preciso em valor e em data, pois é mais próximo que o objetivo.
20 Por exemplo, caso o objetivo seja chegar ao peso ideal em um ano (valor e prazo aproximados), uma das metas pode ser perder três quilos até o final do próximo mês (valor e prazos precisos, caminhando para o objetivo).
21 Algumas características ou atributos que podem estar presentes nas metas de algumas instituições: - Objetivos econômicos financeiros; - São mensuráveis e específicas; -Estão atreladas à missão e visão do hospital; -Focam resultados; - São desafiantes, porém realistas; - São controláveis; - Tem tempo limitado; - São estratégicas; - Foca no crescimento do negócio.
22 Diretrizes que podem ser seguidas para a definição de metas: - Determine quem participará da definição de metas do seu setor; -Como as metas são o centro do negócio do seu setor, este grupo deve incluir os responsáveis por todas as suas principais atividades. -Desenvolva um procedimento para monitorar as metas do seu setor regularmente, revisando e reformulando essas metas à medida que as circunstâncias externas ou internas se modificarem; -Crie metas individuais que esclareçam as atividades do seu setor sem restringir a flexibilidade e a criatividade; -Certifique-se de que as metas do seu setor, em conjunto, constituem um projeto eficaz para alcançar suas abrangentes intenções; -As metas declaradas pelo seu setor devem ter estreita ligação com a missão da empresa; -Use as metas para comunicar as intenções a todos, dentro e fora da empresa.
23 Diretrizes para a definição de objetivos: -Determine quem definirá os objetivos do seu setor. Os objetivos indicam o que deve ser feito e quando e devem contar com a participação de todos os funcionários; -Desenvolva um sistema para definição, revisão e administração dos objetivos em toda o setor; -Certifique-se de que os objetivos podem ser alcançados e verificados incluindo valores e datas quando conveniente; - Crie objetivos de negócios claramente associados às metas mais abrangentes da empresa; -Garanta que os objetivos do seu setor, em conjunto, propiciem o uso eficiente de recursos dinheiro e pessoas em busca de intenções mais abrangentes; -Considere o uso de um método formal, como a administração por objetivos, para envolver todos os funcionários do seu setor no processo contínuo de definição, revisão e cumprimento dos objetivos do setor.
24 Muitos não planejam para não se sentirem responsáveis.
25 Gestão Colegiada Vamos definir a estrutura do colegiado: 1- Qual o referencial Teórico? 2- Qual o referencial Metodológico? Planejamento Estratégico 2- Quem será o 1º(ª)Secretário(a)? Débora, Mércia 3- Quem fará a coordenação dos trabalhos? Dr. Francisco, Enf. Luís 4- Definir os papéis(secretário e coordenador).
Quem precisa de metas afinal? Por que ter metas?
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