CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DE MATO GROSSO

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1 PARECER CONSULTA CRM-MT Nº 07/2014 DATA DA ENTRADA: 07 de janeiro de 2014 INTERESSADA: Sra. M. C. da S. CONSELHEIRA CONSULTORA: Dra Hildenete Monteiro Fortes ASSUNTO: classificação de risco pode ser realizada por enfermeiros em serviços de urgência/emergência DATA DA APROVAÇÃO:25 de fevereiro de 2014 RELATÓRIO DA CONSELHEIRA CONSULTORA I. DA CONSULTA: Sou associada a Unimed de Mato Grosso e, tenho dúvidas quanto aos procedimentos dessa empresa ao atendimento de emergência de associados na cidade de Rondonópolis. Uma enfermeira pode atender, avaliar e definir o grau de prioridade de atendimento de um paciente? A mesma pode fazer papel de médico durante a triagem? Tem capacidade e foi preparada para isso? Essa empresa trabalha com um "Programa de atendimento que chamam de Manchester" onde o paciente que estava com febre alta, vômito, dor de cabeça e diarreia não teve direito a ser atendido, pois não foi classificado como atendimento de urgência pela enfermeira. Mesmo assim ele ficou a tarde inteira até a noite aguardando atendimento, quando viu que haviam colocado novamente outras pessoas a frente dele desistiu de aguardar atendimento e retornou para casa. Eu, enquanto mãe, estou indignada pela falta de respeito que

2 2 tiveram com meu filho e com outras pessoas presentes nesse pronto atendimento. Até quando vamos ser humilhados e pedir "pelo amor de Deus" por um atendimento? Pagamos para ser humilhados e maltratados e não ter atendimento quando necessário isso é revoltante II. LEGISLAÇÃO: Os critérios na prioridade de atendimento a pacientes na urgência/emergência, já estão normatizados pelo CFM e pelos Conselhos Regionais através de diversos Pareceres e Resoluções. A Resolução CFM n 1451/1995 define em seu Art. 1, parágrafos 1 e 2 a Urgência e a Emergência. Coloca a Urgência como ocorrência imprevista de agravo a saúde com ou sem risco potencial de vida, com necessidade de assistência médica imediata. Define Emergência como a constatação médica de condiçoes de agravo a saúde que impliquem em risco iminente ou sofrimento intenso, exigindo, portanto tratamento médico imediato. Portaria GM/MS nº 2048/ propõe a implantação nas unidades de atendimento às urgências do acolhimento e classificação de risco. 30 III. COMENTÁRIOS: Ciente dos problemas existentes na atenção às urgências, o Ministério da Saúde, como órgão deliberativo e normativo das Políticas de Saúde, instituiu o Acolhimento com Classificacao de Risco como uma alternativa de modelo de atenção e gestão em saúde, entendida como um novo modo de pensar, agir e reorganizar os processos de trabalho, através de uma postura ética dos profissionais de saúde, proporcionando, eficácia

3 clínica e a constituição de rede entre os vários serviços de saúde. O acolhimento como ato ou efeito de acolher expressa uma ação de aproximação, um estar com e perto de, ou seja, uma atitude de inclusão, de estar em relação com algo ou alguém. É exatamente no sentido da ação de estar com ou próximo de que queremos afirmar o acolhimento como uma das diretrizes de maior relevância política, ética e estética da Política Nacional de Humanização. A classificação de risco é processo dinâmico de identificação de pacientes que necessitam de tratamento imediato, de acordo com o potencial de risco, os agravos à saúde ou o grau de sofrimento, devendo o atendimento ser priorizado de acordo com a gravidade clínica do paciente, e não com a ordem de chegada ao serviço. Protocolo de Manchester é uma metodologia científica que confere classificação de risco para os pacientes que procuram os serviços de urgência e emergência. A avaliação do paciente considera: queixa, início, evolução e duração, aparência física, resposta emocional, escala de dor e escala de coma de Glasgow(ECG), medicação atual e alergias. Os dados vitais serão registrados e a classificação de prioridade realizada. De forma geral, tem sido recomendada a utilização de escalas/protocolos que estratifiquem o risco em cinco níveis, por apresentarem maior fidedignidade, validade e confiabilidade na avaliação do estado clínico do paciente. Cada cor de classificação determina um tempo máximo para o atendimento ao paciente, de forma a não comprometer a sua saúde. Quanto ao significado das cores, o paciente

4 classificado como vermelho deve ser atendido de imediato, ou seja, tempo zero. As demais cores laranja, amarelo, verde e azul devem ser atendidas em tempo máximo de 10 minutos, 60 minutos, 120 minutos e 240 minutos, respectivamente. Os critérios de classificação se dividem em: IV. DO PARECER: Muitos serviços de atendimento às urgências convivem com grandes filas onde as pessoas disputam o atendimento sem critério algum a não ser a hora da chegada. A não distinção de riscos ou graus de sofrimento faz com que alguns casos se agravem na fila, ocorrendo às vezes até a morte de pessoas pelo não atendimento no tempo adequado. A nossa população, independentemente do nível sócioeconômico, quer resolver problemas crônicos de saúde em ambiente de urgência/emergência. Isso é visto tanto nas grandes emergências quanto nos pronto-atendimentos privados. Controle de doenças crônicas, troca de receita de medicamentos de uso continuado, atestados médicos, solicitação de exames e

5 encaminhamentos para especialistas, são comuns em nossas unidades de emergência. A demora provocada pela superlotação e disputa pelo atendimento leva a situações de agressividade de pacientes e familiares, criando um círculo vicioso que só tende a piorar a situação. Dentro da proposta de humanização do atendimento, desenvolveu-se uma forma de acolhimento destes pacientes com classificação de risco, o que não pressupõe exclusão de atendimento e sim estratificação através de sinais clínicos, onde o paciente pode chegar mais rápido para o atendimento médico. Avaliar riscos e vulnerabilidade implica estar atento tanto ao grau de sofrimento físico quanto psíquico, pois muitas vezes o usuário que chega andando, sem sinais visíveis de problemas físicos, mas muito angustiado, pode estar mais necessitado de atendimento e com maior grau de risco e vulnerabilidade. A classificação de risco, não tem como objetivo diagnóstico nosológico(ato privativo do médico) e sim aumentar o grau de sensibilidade no atendimento fazendo com que o paciente chegue mais rápido ao atendimento médico, deverá servir como base para modificação da estrutura do prontosocorro/pronto atendimento, diminuindo a ocorrência de superlotação e, informando os pacientes e familiares sobre a expectativa de atendimento e tempo de espera. A classificação de risco deve ser realizado por médico ou enfermeiro, mediante treinamento específico a partir de protocolos pré-estabelecidas, avaliando o grau de urgência das queixas dos pacientes, colocando-os em ordem de prioridade no atendimento, entretanto, a liberação do paciente só é feita depois da avaliação do médico.

6 Uma enfermeira pode atender, avaliar e definir o grau de prioridade de atendimento de um paciente? Resposta: SIM A mesma pode fazer papel de médico durante a triagem? Resposta: NÃO Tem capacidade e foi preparada para isso? Resposta: Deve ter sido capacitada para desenvolver essa atividade Este é o meu parecer, salvo melhor juízo desta plenária Hildenete Monteiro Fortes Conselheira consultora

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