Reformas no Centro do Debate: as mudanças estruturais de que o Brasil precisa

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1 6º Fórum de Economia da UNB Reformas no Centro do Debate: as mudanças estruturais de que o Brasil precisa 7 de novembro de 2017

2 2 Sumário da apresentação 11. Sustentabilidade fiscal Dívida Pública Resultado primário Receitas e Despesas 22. Regras fiscais 33. Disciplina Fiscal para Longo Prazo Teto dos Gastos Reforma da Previdência Gastos com Pessoal Subsídios Estados e Municípios 44. Agenda de Produtividade Medidas Otimização de Ativos da União 55. Resultados

3 % do PIB Sustentabilidade fiscal de longo prazo: Dívida Pública Dívida Bruta do Governo Geral - DBGG Fonte: STN

4 4 1. Sustentabilidade fiscal de longo prazo: Dívida Pública 1 Composição da DPF Prazo Médio da DPF Fonte: COGEP/SUDIP/STN/MF

5 5 1. Sustentabilidade fiscal de longo prazo: Dívida Pública 1 Parâmetros utilizados para projeção Cenário SPE/STN Câmbio - final período (R$/US$) 3,2 3,3 3,4 3,5 3,6 3,6 3,7 3,8 3,8 3,9 Crescimento real do PIB (% a.a.) 0,5 2,0 2,5 2,6 2,6 2,6 2,6 2,6 2,6 2,6 Deflator (% a.a.) 5,4 5,3 5,2 5,0 4,6 4,5 4,4 4,3 4,3 4,2 IGP-DI (% a.a.) -1,0 4,5 4,2 4,0 4,0 4,0 4,0 4,0 4,0 4,0 IPCA (% a.a.) 3,5 4,2 4,2 4,0 4,0 4,0 4,0 4,0 4,0 4,0 Resultado Primário (% do PIB) -2,5-2,3-1,8-0,6 0,1 0,4 0,7 1,0 1,1 1,2 Taxa Selic (% a.a.) 10,0 7,0 7,5 8,0 8,0 8,0 8,0 8,0 8,0 8,0 Fonte: Grade de Parâmetros da SPE até As projeções de 2021 em diante são da STN.

6 2,0 2,1 1,8 1, Sustentabilidade fiscal de longo prazo: Resultado Primário 1 Dados históricos apontam que este é o momento de maior dificuldade fiscal desde os anos Resultado Primário Governo Central (%PIB) Abaixo da linha - BCB 3,3 2,1 1,7 1,7 2,1 2,3 2,7 2,6 2,1 2,2 2,3 1,0 1,1 0,8 0,5 0,3 0,5 1,3-0,3-0,4-0,8* -1,9-1,8* -2,5-2,4* 2,3* Fonte: Banco Central *Previsão da LDO de 2017 e 2018

7 7 1. Sustentabilidade fiscal de longo prazo: Resultado Primário vs Resultado Estrutural 1 Fonte: SPE/MF

8 Sustentabilidade Fiscal de longo prazo: Dinâmica das Receitas e Despesas Apesar de recente estabilização das despesas, as receitas continuam apresentando trajetória de queda, o que não permitiu melhora no curto prazo. Receitas e Despesas (% PIB) 19,9% 19,6% 14% 19,3% 18,8% 18,8% 19,0% 18,9% 18,9% 18,6% 18,5% 18,7% 18,0% 18,1% 18,3% 18,0% 17,3% 17,4% 17,4% 17,4% 16,8% 17,7% 16,4% 16,5% 17,3% 17,4% 17,1% 16,9% 15,9% 16,7% 16,9% 17,2% 17,0% 15,6% 16,4% 16,2% 15,6% 15,6% 15,1% 14,8% 14,8% 14,6% 19,2% 14,0% Despesas Totais Receita Líquida % do PIB * Para 2017, considerou-se o último decreto de programação orçamentária e financeira (Decreto 9.164). Para 2018 foram utilizados dados do PLOA após mensagem modificativa. Fonte: CESEF/SUPEF/STN/MF. Valores para 2010 não incluem cessão onerosa

9 Sustentabilidade Fiscal de Longo Prazo: Impacto da Inflação nas Receitas e nas Despesas A desinflação ocorrida desde 2016 afetou receitas e despesas. A indexação das despesas implica impactos defasados. Impacto da Inflação nas Receitas e Despesas - R$ bilhões 51,6 56,4 21,9 28,5 33,4 36,4 22,9 23,1 6,4-1,0-23,0-30, Diferença Impacto IER nas Rec.Adm. e Prev Impacto INPC nas Despesas Fonte: CESEF/SUPEF/STN/MF. Elaborado com dados da LDO

10 10 1. Sustentabilidade Fiscal de longo prazo: receitas do Governo Central 1 Fatores de elevação da Receita Total Setembro 2016 x Setembro 2017 Brasil R$ Bilhões A preços de set/17 - IPCA Pis/Cofins - Combustíveis 1,0 Atividade econômica, esforço tributário e outros 3,7 Em setembro de 2017, a receita total cresceu R$ 8,0 bi (8,3%) na comparação com o mesmo mês do ano passado. Os principais fatores de variação foram: Crescimento de 8,0 8,6 8, ,4 30, ,0 65, Set/16 Set/17 Receita Administrada Arrecadação RGPS Receita não administrada Fonte: CESEF/SUPEF/STN/MF. Elaborado com dados do RTN e do Tesouro Gerencial. PERT 3,3 Receita de R$ 3,3 bi com o PERT em set/17; Crescimento de R$ 1,0 bi na arrecadação com Pis/Cofins Combustíveis; Elevação de R$ 3,7 bi derivada do comportamento dos principais indicadores macroeconômicos.

11 dez/08 mar/09 jun/09 set/09 dez/09 mar/10 jun/10 set/10 dez/10 mar/11 jun/11 set/11 dez/11 mar/12 jun/12 set/12 dez/12 mar/13 jun/13 set/13 dez/13 mar/14 jun/14 set/14 dez/14 mar/15 jun/15 set/15 dez/15 mar/16 jun/16 set/16 dez/16 mar/17 jun/17 set/17 dez/ Sustentabilidade Fiscal de longo prazo: evolução das despesas Despesas obrigatórias** e discricionárias, acumulado 12 meses, a preços de setembro/ , , ,1 118, Obrigatórias* - Acumulado em 12 meses Despesas com controle de fluxo discricionárias - Acumulado em 12 meses * Desconsidera capitalização Petrobrás realizada em setembro de ** Despesas obrigatórias incluem LEJU e despesas com controle de fluxo obrigatórias. Fonte: CESEF/SUPEF/STN/MF. Elaborado com dados do RTN e do Tesouro Gerencial.

12 Sustentabilidade Fiscal de longo prazo: Redução das Despesas Obrigatórias em relação à Receita Líquida do Governo Central Gastos Obrigatórios em % da Receita Líquida 103,7% 100% 80% 60% 40% 74,2% 36,7% 80,7% 72,6% 76,2% 35,3% 37,2% 78,2% 39,0% 78,7% 39,2% 85,4% 42,3% 97,0% 101,3% 45,9% 51,2% 53,6% 39,4% 20% 0% Despesas Obrigatórias* como proporção da Receita Líquida Despesas Previdenciárias** como proporção da Receita Líquida Dados de 2017 são acumulados em 12 meses até setembro. *Despesas obrigatórias incluem despesas com controle de fluxo obrigatórias. **Despesas previdenciárias incluem despesas do RGPS e LOAS/RMV até setembro. Fonte: CESEF/STN.

13 Sustentabilidade Fiscal de longo prazo: Redução das Despesas Obrigatórias em relação à Receita Líquida do Governo Central A despesa passível de contingenciamento é insuficiente para cobrir o déficit desde Despesas com Controle de Fluxo - Discricionárias; 14,1% 2010* Despesas com Controle de Fluxo - Discricionárias; 9,8% 2017** Despesas com Controle de Fluxo - Obrigatórias; 8,7% Benefícios Previdenciários; 38,4% Despesas com Controle de Fluxo - Obrigatórias; 10,6% Benefícios Previdenciários; 42,5% Outras Obrigatórias; 13,4% Outras Obrigatórias; 15,1% Pessoal e Encargos Sociais; 25,4% Pessoal e Encargos Sociais; 22,0% * Exclui despesas com a capitalização da Petrobrás em setembro/2010. ** Acumulado 12 meses até setembro Fonte: CESEF/SUPEF/STN/MF, a partir do Tesouro Gerencial e RTN.

14 Fonte: CESEF/SUPEF/STN/MF Sustentabilidade Fiscal de longo prazo: Reduzir a Rigidez Orçamentária em R$ bilhões a preços de setembro/2017 Discriminação Despesas com Controle de Fluxo Discricionárias 145,7 149,9 163,7 177,2 204,8 166,0 152,0 128,1 Investimento 58,7 58,7 57,1 73,5 78,7 55,1 61,2 48,0 Conservação de Estradas/Obras em Andamento 25,9 23,2 15,5 17,4 19,2 12,6 13,5 10,4 Aquisição de Materiais 13,1 12,4 11,9 7,1 6,2 6,7 5,9 7,6 Serviços Técnicos Profissionais 3,6 2,9 2,5 5,5 5,0 3,7 5,2 5,1 Minha Casa Minha Vida 0,0 0,9 3,0 18,4 19,7 13,3 8,2 5,2 Empresas Públicas - Inversões Financeiras 0,9 2,3 1,9 4,2 3,1 3,8 6,9 3,7 Demais Investimentos 15,2 17,0 22,3 21,0 25,5 14,9 21,6 16,0 Custeio 87,0 91,2 106,6 103,6 126,1 110,9 90,8 80,1 Bolsas de Estudo e Aux./Auxilio a Pesquisadores 4,7 4,9 4,9 8,1 10,3 14,0 8,8 7,1 Apoio Administrativo/serviços bancários 4,1 3,9 3,8 6,3 5,4 7,2 7,7 6,3 Farmacia Popular/OPAS - Mais Médicos Dentre Outros 0,6 1,2 1,7 3,5 4,7 4,9 2,9 4,6 Limpeza e Conservação/Vigilância Ostensiva 2,9 3,2 3,0 4,5 4,5 4,7 4,8 4,6 Informática/Serviços de Telecomunicações 4,3 4,2 3,3 5,4 4,5 4,4 4,8 4,5 Gastos com Imóveis 3,4 3,8 2,6 3,8 3,9 3,2 3,3 * 2,8 Água/Energia 1,9 1,9 1,7 1,9 1,8 2,3 2,6 2,3 Demais Despesas de Custeio 65,2 68,1 85,6 70,1 91,0 70,2 56,0 47,9 * Exclui despesas com a capitalização da Petrobrás em setembro/2010. ** Dados de 2017 são acumulados em 12 meses até setembro

15 Regras Fiscais: Regra de Ouro R$ bilhões, preços correntes R$ 184 bi * 2018* Receita de Operações de Crédito** Despesas de Capital Margem da regra de ouro Fonte: STN/MF - RREO * Projeção STN. ** Em 2015 foi verificado que as receitas de operações de crédito efetuadas no contexto da gestão da dívida pública mobiliária federal que não foram aplicadas em despesas neste mesmo exercício também deveriam impactar a apuração do cumprimento da regra de ouro, já que são recursos que se mantiveram depositados na subconta da Dívida Pública da Conta Única da União. Essa dedução está prevista na Resolução do Senado Federal nº 48, de 2007, art. 6º, 4º e 5º. A partir de 2015, a dedução passou a constar no RREO.

16 Regras Fiscais Regras Fiscais e a Secretaria do Tesouro Nacional Resultado Fiscal 78 Tipos de Regras Fiscais Dívida Despesa Receita Regras fiscais por país - média Número De Países que já adotaram* 5 4, , Emergentes Avançados Fonte: STN/MF (*) Baseado no paper Fiscal Rules in Response to the Crisis Toward the Next-Generation Rules. A New Dataset e sua respectiva base de dados, que na sua versão mais atualizada (2015) é composta por 96 países. Dados disponíveis em

17 Cenário Disciplina Macroeconômico Fiscal de Longo Prazo Garantir que as despesas públicas federais retornem ao montante de 2008 Reduzir pressão pelo aumento da carga tributária Retomar dívida pública para níveis mais baixos e reduzir os pagamentos de juros Ser a âncora do planejamento fiscal de médio prazo Elevar maturidade das discussões e tornar claro o espaço fiscal disponível para prioridades Medidas: Spending review: depuração de cadastro e discussões sobre o melhor perfil das despesas nos programas sociais, revisão dos subsídios, reavaliação das vinculações de receitas e da indexação automática de despesas obrigatórias. Reformas estruturais: reforma da previdência, revisão da política de pessoal. Novo relacionamento Tesouro Banco Central

18 Cenário Disciplina Macroeconômico Fiscal de Longo Prazo Com a regra do Teto dos Gastos, a recuperação da receita líquida será automaticamente usada para estabilizar a dívida pública.. 28% Projeção das Despesas Primárias com e sem Teto dos Gastos (% do PIB) 26% 25,4% 24% 22% 20% 18% 16% 14% 16,2% 15,8% 12% 10% Fonte: Tesouro Nacional Sem teto Com teto Realizado

19 19 1 3Cenário Disciplina Macroeconômico Fiscal: Despesas do Governo Central Novo Regime Fiscal Despesas sujeitas ao limite da EC 95** R$ Bilhões Valores Correntes Despesas obrigatórias* e margem para discricionárias Base Teto 2016: bi R$ 16 bi (- 12,4%) + R$ 75 bi (+ 6,9%) Teto 2017: bi * Inclui despesas obrigatórias com controle de fluxo e transferências sujeitas ao teto R$ 10 bi (- 8,7%) R$ 78 bi (+ 6,7%) PLOA sem medidas Teto 2018: bi Discricionárias (2016) / Margem para Discricionárias (2017 e 2018) Programação anual das despesas discricionárias (4º reavaliação) Despesas obrigatórias* PLOA com medidas ** Para 2017, considerou-se os valores presentes no 4º Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias. Para 2018 sem medidas, utiliza-se como referência os valores do PLOA, ajustados pela recente mudança de meta do resultado primário (Lei /17). Para 2018 com medidas considerou-se o PLOA pós mensagem modificativa. O teto de despesas para 2018 é 3,0% superior ao teto de Com o crescimento das despesas obrigatórias acima da inflação em 2018, o teto dos gastos impõe maiores restrições sobre as despesas discricionárias. Na ausência de medidas para reduzir as obrigatórias, as despesas discricionárias teriam que decrescer R$ 10 bi em termos nominais. A mensagem modificativa do PLOA aumenta o espaço para despesas discricionárias em R$ 3 bi.

20 Disciplina Fiscal de Longo: Dinâmica das Despesas e Teto dos Gastos Os gastos com a Previdência exercem pressão para o cumprimento do Teto de Gastos, mas a redução de outras despesas obrigatórias é também muito importante Fonte: MF. Nota: Demais inclui abono, seguro desemprego, pessoal, subsídios, etc.

21 21 3 Disciplina Fiscal de Longo Prazo: Reforma da Previdência Solução passa por reduzir despesas, especialmente no longo prazo, o que demanda reformas estruturais significativas. 25% Benefícios Previdenciários e BPC/LOAS - % PIB 20% 18,9% 15% 10% 10,2% 5% 0% Fonte: SPREV/MF Cenário Atual PEC 287/2016

22 22 3 Disciplina Fiscal de Longo Prazo: Reforma da Previdência O sistema previdenciário atual aumenta a desigualdade social, apresentando condições mais favoráveis aos trabalhadores mais qualificados. Evolução do Índice de Gini (0 = igualdade plena;1 = desigualdade) Brasil 0,581 0,570 0,567 0,560 0,554 0,544 0,540 0,529 0,527 0,525 Previdência Social 0,595 0,600 0,591 0,581 0,567 0,568 0,568 0,535 0,524 0,526 Até 1 SM 0,122 0,129 0,156 0,170 0,151 0,150 0,166 0,143 0,155 0,160 Maior que 1 SM até o teto 0,659 0,679 0,678 0,667 0,658 0,654 0,655 0,633 0,632 0,630 Maior que o teto 0,946 0,959 0,954 0,955 0,953 0,955 0,956 0,950 0,947 0,948 Fonte: Texto para Discussão nº 2230, IPEA, 2016 Geralmente aposentados por idade Geralmente aposentados por tempo de contribuição Parte dos servidores do RPPS Exemplo: Trabalhador da Construção Civil Situação hipotética: - Começa a trabalhar aos 15 anos - oscila entre o mercado formal e informal, o que impossibilita a aposentadoria por tempo de contribuição Consequência: - se aposenta aos 65 anos, após 50 anos de trabalho - por possuir menor renda e cuidados com a saúde, sua expectativa de sobrevida ao aposentar é de cerca de 10 anos. - Resultado: 5 anos de trabalho para cada ano de aposentadoria. Exemplo: Advogada Situação hipotética: - Começa a trabalhar aos 25 anos - contribui constantemente no mercado formal, o que possibilita a aposentadoria por tempo de contribuição Consequência: - Se aposenta aos 55 anos, após 30 anos de trabalho - por possuir maior renda e cuidados com a saúde, sua expectativa de sobrevida ao aposentar é de cerca de outros 30 anos. - Resultado: 1 ano de trabalho para cada ano de aposentadoria.

23 23 3 Disciplina Fiscal de Longo Prazo: Reforma da Previdência A PEC 287-A/2016, aprovada pela Comissão Especial da Câmara dos Deputados: - mantém o piso previdenciário do salário mínimo - acaba com a aposentadoria por tempo de contribuição (Gini de 0,63) - define regras de transição para uma convergência gradual entre RPPS (Gini de 0,95) e RGPS - define um prazo para a implantação dos regimes complementares dos RPPS de estados e municípios, o que limitará o RPPS ao teto do RGPS, para novos servidores.

24 Disciplina Fiscal de Longo Prazo: despesas com pessoal Também é fundamental fazer os ajustes na máquina pública, promovendo adequações nos gastos com pessoal e a instituição da meritocracia como base da carreira. Despesas Pessoal - % PIB 4,3% 4,1% 3,9% 3,8% 3,8% 4,0% 4,0% 4,1% 4,1% 4,3% 4,3% 4,3% 4,2% 4,2% 4,1% 4,1% 4,0% 4,0% 3,9% 4,0% 3,8% Cenário Base +Postergação +Reestruturação Fonte: CESEF/SUPEF/STN/MF

25 % do PIB R$ Bilhões 25 3 Disciplina Fiscal de Longo Prazo: Redução dos Gastos Parafiscais e dos Subsídios Financeiros Política de retorno de empréstimos do Tesouro ao BNDES terá impacto significativo na trajetória da dívida. Reavaliação do FIES possibilitará redução importante no subsídio implícito gerado programa ,0 6,0 5,0 4,0 65 3, ,0 1,0 0, RETORNOS ( ) RETORNOS ( ) SEM RETORNO Fonte: STN/MF Fonte: Elaboração ASSES/GAB/STN/MF, com base em dados da SEAE/MF

26 26 3 Gastos Tributários e Subsídios creditícios e financeiros Ano Modalidade R$ bi % do PIB R$ bi % do PIB R$ bi % do PIB Gastos Tributários 24,0 1,4% 282,4 4,7% 271,0 4,3% Subsídios Explícitos (ou Financeiros) 5,7 0,3% 77,4 1,3% 77,4 0,6% Subsídios Implícitos (ou Creditícios) 11,6 0,7% 51,0 0,9% 51,0 1,2% Total 41,3 2,4% 410,9 6,8% 399,4 6,2% Principais Gastos Tributários: Simples Nacional Zona Franca de Manaus Desoneração Cesta Básica Entidades sem Fins Lucrativos Principais Subsídios Financeiros: PSI MCMV PRONAF Principais Subsídios Creditícios: Empréstimos da União ao BNDES FAT Fundos Constitucionais FIES

27 27 3 Disciplina Fiscal de Longo Prazo: Estados e Municípios Selecionado CAPAG A B Endividamento Baixo Novas Operações de Crédito Operações Garantidas 100 % das Amortizações + 3,0% da RCL 100 % das Amortizações + 1,5% da RCL 50% das Amortizações Operações N/Garantidas 3% da RCL 3% da RCL C Alto 3% da RCL D - - 3% da RCL Fonte e Elaboração: STN

28 28 3 Disciplina Fiscal de Longo Prazo: Estados e Municípios P/ avaliação Total das Necessidades de Financiamento (receitas líquidas menos despesas totais) (em R$ bi) Composição das despesas primárias (em R$ bi) Fontes de financiamento (operações de crédito e venda de ativos) Investimento e Inversões ODC e Sentenças Judiciais Pessoal 343 Resultado orçamentário = - Atrasos / deficiências* Fonte: Boletim de Finanças dos Entes Subnacionais STN

29 29 3 Disciplina Fiscal de Longo Prazo: Estados e Municípios P/ avaliaçãoselecionado Déficit previdenciário/rcl Projeção do serviço da dívida/rcl 14,0% 12,0% 10,0% 8,0% 6,0% 4,0% 2,0% 0,0% Projeção Serviço da Dívida/RCL Fonte: Boletim de Finanças dos Entes Subnacionais STN Fonte: SURIN/STN

30 30 3 Disciplina Fiscal de Longo Prazo: Estados e Municípios Evolução projetada para estoque da Dívida de Estados e Municípios. P/ avaliação Fonte: SURIN/STN Fonte: SURIN/STN/MF

31 31 3 Disciplina Fiscal de Longo Prazo: Estados e Municípios P/ avaliação UF Despesa Pessoal/RCL RGF Despesa Pessoal/RCL PAF UF Despesa Pessoal/RCL RGF Despesa Pessoal/RCL PAF AC 54,25% 54,56% PB 58,77% 61,18% AL 47,81% 51,30% PE 55,68% 50,95% AM 55,76% 50,82% PI 50,90% 54,00% AP 47,75% 50,92% PR 53,74% 65,54% BA 56,02% 53,29% RJ 69,58% 74,73% CE 50,29% 50,34% RN 62,06% 60,01% DF 49,71% 56,78% RO 53,99% 53,24% ES 53,62% 52,74% RR 51,29% 54,96% GO 54,92% 60,90% RS 52,95% 69,38% MA 48,56% 45,62% SC 57,33% 55,57% MG 59,53% 78,76% SE 47,21% 56,77% MS 43,15% 65,49% SP 54,49% 54,27% MT 55,37% 60,66% TO 59,06% 52,63% PA 51,96% 57,41% Mediana 53,87% 54,96% Fonte: Boletim de Finanças dos Entes Subnacionais STN

32 42. Agenda de Produtividade: medidas para estimular o crescimento Mercado de trabalho: aprovação da Reforma Trabalhista e da Lei da terceirização 32 Produtividade e melhoria do ambiente para fazer negócios: duplicata eletrônica, alienação fiduciária, Leis das Falências, E-social, SPED, NFS-e, Redesim, Portal único do Comércio Exterior, Operador Econômico Autorizado Crédito: central de recebíveis, Letra Imobiliária Garantida LIG, cadastro positivo, regulação de cartões de crédito, redução da segmentação do mercado de crédito, nova TLP, entre outras ações da Agenda BC+ Aperfeiçoamento do PIS/COFINS Inserção internacional: ingresso na OCDE; revisão de tarifas no âmbito do Mercosul; acordo com a EU Marco Regulatório do Setor Elétrico Setor de petróleo e gás: fim da obrigatoriedade da Petrobras ser operadora única do Pré-sal, novas políticas aprovados pelo Conselho Nacional de Política Energética (oferta permanente, redução do conteúdo local), resolução do Waiver potencial de investimentos entre pode alcançar R$ 510 bilhões Privatizações/Concessões: 14 Aeroportos, 2 Rodovias, 16 Portos, 11 linhas de transmissão de energia e 1 hidrelétrica Eletrobras, LOTEX, Casa da Moeda e Infraero mais de R$ 50 bilhões em investimentos

33 *Reperfilamento de contrato. Fonte: STN Agenda de Produtividade: Otimização de Ativos da União 4 União Estatísticas: 104 Participações Diretas d/q 49% minoritárias de pouca relevância 108 Subsidiárias 20 Sociedades de Economia Mista 26 Empresas Públicas 1 Binacional 57 Minoritárias (6 relevantes) d/q 92% pertencem à Petrobras, Eletrobras e B. do Brasil 108 Subsidiárias

34 34 4 Otimização de Ativos - Lucratividade das Empresas Estatais Federais Resultado Líquido Consolidado Estatais Federais Resultado Líquido (Lucro ou Prejuízo) Setor Financeiro x Não Financeiro * FINANCEIRO NÃO FINANCEIRO Estatais Federais Resultado Líquido (Lucro ou Prejuízo) Empresas Dependentes x Não Dependentes * DEPENDENTE NÃO DEPENDENTE Fonte: COPAR/STN * previsão

35 35 2. Resultados 5 Redução dos dos prêmios Redução de de dos risco prêmios risco de risco Redução dos juros reais esperados Fonte: Bloomberg Fontes: B3, BCB Aumento da confiança Fonte: FGV Fonte: B3

36 % dez-10 abr-11 ago-11 dez-11 abr-12 ago-12 dez-12 abr-13 ago-13 dez-13 abr-14 ago-14 dez-14 abr-15 ago-15 dez-15 abr-16 ago-16 dez-16 abr Resultados 5 Fonte: IBGE Fonte: IBGE PIB (Trimestre contra mesmo trimestre do ano anterior - % ) Taxa de desemprego começa a se reduzir 8,00 6,00 4,00 2,00 0,00 0,26-2,00-4,00-6,00-8,00 PIB apresenta primeiros sinais de melhora -5,76 Fonte: IBGE Fonte: IBGE

37 0 - Apresentação 1 - O que é Dívida Pública 2 - Quanto Custa 3- Quem Financia a Dívida Pública 4- Como o Governo Paga a Dívida 5- Quem Administra 37

38 Obrigada 38

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