Perspectivas para a Economia Brasileira
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- João de Sousa Figueiroa
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1 MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, DESENVOLVIMENTO E GESTÃO Perspectivas para a Economia Brasileira Marcos Ferrari Secretário de Planejamento e Assuntos Econômicos São Paulo, 19 de setembro de 2016
2 Perspectivas para a economia brasileira Cenário Atual Retomada da confiança dos agentes econômicos Melhora das expectativas do mercado Sinais de recuperação econômica na Indústria e no Investimento O realinhamento de preços relativos já está no fim e a inflação converge para o centro da meta Contas externas em recuperação e baixa vulnerabilidade do País a crises externas 2
3 Melhora na expectativa da trajetória de inflação Fonte: BCB, Boletim Focus. Elaboração SEPLAN-MP. 3
4 Melhora na confiança da recuperação do PIB Fonte: BCB, Boletim Focus. Elaboração SEPLAN-MP. 4
5 Empresários e Consumidores estão mais otimistas com o País Fonte: FGV. Elaboração SEPLAN-MP. 5
6 Melhora a percepção dos investidores sobre o risco-brasil... Fonte: JPMorgan. Elaboração SEPLAN-MP. 6
7 ... assim como sobre a capacidade de recuperação das empresas brasileiras Fonte: Bloomberg. Elaboração SEPLAN-MP. 7
8 Preços relativos finalizando processo de realinhamento e a inflação em trajetória de convergência para a meta Fonte: IBGE. * Acumulado em 12 meses até agosto/2016.
9 IPCA 2016 impactado pelo preço de alimentos
10 Sem o choque de oferta de alimentos o IPCA estaria em 7,5%
11 O preço internacional de alimentos deverão impactar positivamente o IPCA nos próximos meses
12 O realinhamento cambial também tem afetado positivamente nossas contas externas Fonte: BCB
13 Evolução das Despesas Primárias da União (% do PIB) A recuperação da estabilidade fiscal depende do controle do crescimento do gasto público. 21,00 20,00 19,00 18,00 17,00 Se o orçamento de 2017 considerasse a média histórica de crescimento real do gasto (6% a.a.), a despesa primaria alcançaria R$1.409 bilhões e o déficit primário seria de R$ 277,2 bilhões ao invés dos R$ 139,0 bilhões previstos na LDO ,7 17,1 17,4 16,8 18,3 17,7 17,3 17,8 18,0 18,5 19,7 19,9 19,3 16,00 16,1 16,2 16,0 15,00 14,00 14,6 14,0 14,3 14,8 14,9 15,4 15,5 13,
14 Evolução das Despesas Primárias- % do PIB Crescimento contínuo, sobretudo das despesas obrigatórias 17,00 16,00 15,6 15,8 15,6 15,00 14,00 13,00 12,00 11,00 10,8 10,4 10,5 11,1 11,3 11,7 12,0 12,4 12,4 12,5 12,9 13,4 13,7 12,6 13,7 13,2 12,9 13,1 13,2 13,8 10,00 9,00 8,00 7,00 Obrigatórias Discricionárias 6,00 5,00 4,00 3,00 3,8 3,5 3,8 3,7 3,6 3,7 4,1 3,8 3,1 3,5 3,8 3,6 3,6 4,2 4,6 4,5 4,5 4,7 4,8 4,7 4,1 4,0 3,7 2,
15 Déficit do Regime Geral de Previdência Social - % PIB DÉFICIT ARRECADAÇÃO E BENEFÍCIOS 9,00% 8,00% 7,00% 6,00% 5,00% Déficit Arrecadação Líquida para o RGPS 6,73% 6,87% 6,93% 6,81% 6,75% 6,72% 6,56% 6,24% 6,42% 6,59% 6,42% 6,43% 5,91% 5,73% 5,62% 5,74% 5,78% 5,93% 5,93% 5,74% 5,59% 5,46% 5,45% 5,33% 5,38% 5,49% 5,13% 5,16% 5,25% 4,94% 4,65% 4,62% 4,65% 4,75% 4,77% 5,00% 4,70% 4,79% 4,51% 7,39% 8,13% 8,24% 6,00% 5,00% 4,00% 2,7% 3,00% 4,00% 2,4% 1,7% 3,00% 2,00% 0,7% 0,9% 0,8% 1,0% 1,1% 1,5% 1,6% 1,7% 1,6% 1,2% 1,3% 1,1% 0,8% 0,8% 0,9% 1,0% 1,5% 2,00% 1,00% 1,00% 0,3% 0,00% ,00% 15
16 Déficit do Regime Geral de Previdência Social R$ bilhões 680,0 400,0 580,0 480,0 380,0 280,0 Déficit Benefícios Previdenciários Arrecadação Líquida RGPS Elevação total na despesa com benefícios previdenciários (R$ bilhões): 254,9 224,9 165,6 185,3 199,6 212,0 180,0 182,0 146,0 163,4 85,8 125,8 88,0 107,1 123,5 140,4 56,7 65,8 75,3 108,4 80,0 93,8 42,1 44,9 42,9 49,9 37,6 36,2 42,9 35,5 40,8 47,1 53,4 58,5 71,0 80,7 2,8 7,1 9,5 10,1 12,8 17,0 26,4 32,0 44,3 46,3 49,1 55,7 62,5-20, ,4 316,6 245,9 54,5 Aumento beneficiários (R$ bilhões): 17,1 Reajuste (R$ bilhões): 37,4 357,0 275,8 394,2 307,1 436,1 507,8 337,5 350,3 149,2 562,4 381,1 358,6 181,2 350,0 300,0 250,0 200,0 150,0 100,0 50,0 0,0 16
17 Cenário base (Sem reforma) - Despesas previdenciárias (% do PIB) 17,20% 7,39% Fonte: PLDO 2017
18 Evolução das Receitas Primárias - % do PIB As receitas primárias tiveram queda de 3 p.p. do PIB em comparação com ,0 23,0 22,0 21,0 20,0 19,0 18,0 18,4 19,5 19,7 20,7 21,8 21,0 21,7 22,6 22,6 22,8 23,1 22,2 23,7 22,7 22,1 22,2 21,5 21,1 Total Administrada 20,4 20,7 17,0 16,0 15,0 14,0 13,0 12,0 11,0 10,0 17,0 17,0 16,3 15,3 15,3 14,8 14,9 15,0 14,6 14,4 14,1 13,8 13,7 13,5 13,1 13,7 13,5 13,0 12,6 13,0 12,7 12,4 11,4 11,0 10,7 10,
19 PEC Novo Regime Fiscal Aplicada a todos os Poderes Prazo de 10 anos: limitação pelo valor da despesa realizada do ano anterior corrigido pelo IPCA do ano anterior Após o 10º ano, a regra poderá ser revista Saúde e Educação passarão a ser corrigidas pela inflação O descumprimento da regra levará a uma série de vedações para aumento de despesas 19
20 Vantagens do Novo Regime Fiscal Reduz a pressão para aumento da carga tributária Permite a geração de superávits necessários para a estabilização macroeconômica Mitiga o efeito cíclico das despesas, reduzindo o endividamento público Aumenta a confiança dos investidores na sustentabilidade da política fiscal Fortalece o planejamento: Incentiva a sociedade a reavaliar suas prioridades É uma âncora de médio prazo para a política fiscal Países que têm regras de controle do gasto geram resultados fiscais mais consistentes 20
21 Algumas Medidas PEC do Limite do Gasto Público Prorrogação da Desvinculação das Receitas da União (DRU) Nova Lei de Governança das Estatais Racionalização da estrutura de cargos comissionados (ocupação por servidores de carreira) Criação do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) Redução do número de Ministérios e de cargos (4.307 cargos) Racionalização das despesas com aluguel, manutenção e motoristas, priorizando a contratação de serviços de táxi ou de transporte terceirizado Venda de imóveis funcionais Revisão do Auxílio-Doença e Aposentadoria por Invalidez Revisão do Benefício de Prestação Continuada (BPC) 21
22 PROGRAMA DE PARCERIAS E INVESTIMENTO PPI Projetos Anunciados : RODOVIAS 5 trechos rodoviários, entre eles as BRs 364 e 365, entre Goiás e Minas Gerais, e as BRs 101, 116, 290 e 386, no Rio Grande do Sul: Edital no 2º semestre de FERROVIAS Concessão do trecho da ferrovia Norte-Sul entre Porto Nacional (TO) e Estrela d Oeste (SP), que passará por São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Tocantins: Leilão no 2º semestre de Leilão do trecho do Ferrogrão entre Sinop (MT) e Miritituba (PA) e da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol) entre Ilhéus e Caetité (BA). PORTOS Concessão dos terminais de combustíveis de Santarém (PA) e do terminal de trigo do Rio de Janeiro. Leilão no 2º semestre de AEROPORTOS Concessões de 4 aeroportos: Fortaleza / CE, Salvador/BA, Florianópolis/SC e Porto Alegre/RS. Edital no 4º trimestre de 2016 e Leilão no 1º trimestre de
23 PROGRAMA DE PARCERIAS E INVESTIMENTO PPI Projetos Anunciados : GERAÇÃO DE ENERGIA Hidrelétricas de São Simão, Miranda e Volta Grande, hoje concedidas à Cemig. Edital no 4 trimestre de 2016 e Leilão no 2º semestre de DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA Privatização da Amazonas Distribuidora de Energia, da Boa Vista Energia, da Companhia de Eletricidade do Acre, da Companhia Energética de Alagoas, da Companhia Energética do Piauí e das Centrais Elétricas de Rondônia. PETRÓLEO E GÁS Pré-Sal: 14ª rodada de licitações Blocos Exploratórios de óleo e gás, em áreas ainda não divulgadas REGIME DE CONCESSÃO 4ª rodada de licitações de campos marginais de petróleo e gás natural - REGIME DE CONCESSÃO 2ª Rodada de Licitações de áreas de Sapinhoá, Carcará, Gato do Mato e Tartaruga Mestiça REGIME DE PARTILHA Leilão previsto para o 2º semestre de MINERAÇÃO Leilão de quatro áreas da Companhia de Pesquisa e Recursos Minerais, sob o Ministério de Minas e Energia: áreas de fosfato na divisa entre Pernambuco e Paraíba, cobre, chumbo e zinco no Tocantins, carvão no Rio 23 Grande do Sul e cobre em Goiás.
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