OFICINA SOBRE LEITURA E INTERPRETAÇÃO DO TEXTO LITERÁRIO CONTO

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1 Caro Monitor, Esta oficina tem como objetivo geral favorecer o contato do aluno da EJA Ensino Fundamental com o texto literário por meio do desenvolvimento de suas habilidades de leitura e interpretação desse texto. A oficina pode ser aplicada tanto às turmas da modalidade presencial como às da modalidade a distância (EAD). Propomos, a seguir, um plano de aula a ser aplicado por você no dia da oficina, conforme data determinada no calendário da escola ou do polo e previamente validada pelos professores especialistas do SEJA. Recomendamos que estude antecipadamente os conteúdos e estratégias indicados nesse plano para que esteja bem preparado para a realização da atividade. Caso surja alguma dúvida, orientamos o contato imediato com as professoras especialistas da área de Códigos e Linguagens. Bom trabalho! OFICINA SOBRE LEITURA E INTERPRETAÇÃO DO TEXTO LITERÁRIO CONTO I. Objetivo geral Favorecer o contato do aluno da EJA Ensino Fundamental com o texto literário e propor o desenvolvimento de habilidades de leitura e interpretação a partir de um conto. II. Objetivos específicos e habilidades a ser desenvolvidas Identificar elementos e estratégias de construção de tipos textuais (argumentação, descrição, dissertação, injunção, narração (H1) Identificar a superestrutura e os modos de organização textual do gênero textual conto (H2) Identificar a finalidade do gênero textual conto e reconhecer o público ao qual se destina (H3 e H4) Reconhecer o tema e/ou informações principais e secundárias em um conto (H5) Reconhecer o sentido conotativo e/ou denotativo de palavras ou expressões (H8) Comparar textos, palavras, expressões e/ou imagens quanto à abordagem dada ao tema, à estrutura e/ou à organização textual empregados (H9) Inferir opinião do autor subentendida em um texto (H10) Reconhecer a interpretação adequada para um texto (H13) Reconhecer o uso de recursos verbais e não verbais em poemas e notícias (H15) III. Conteúdos Gênero literário: conto Uma vela para Dario o Elementos da estrutura do conto o Sentido explícito e sentido implícito o Sentido literal e sentido figurado Características dos textos literários Aspectos principais da vida de Dalton Trevisan Características da obra de Dalton Trevisan 1

2 Recursos Conto Uma vela para Dario, de Dalton Trevisan. Material disponível no Portal > Área do Educador > Socialização de Práticas Pedagógicas > Oficinas 2011 > Ensino Fundamental > Linguagens, que deverá ser lido no dia da oficina. Informações básicas sobre a vida e a obra do autor Dalton Trevisan, disponível no Portal EJ@ > Área do Educador > Socialização de Práticas Pedagógicas > Oficinas 2011 > Ensino Fundamental > Linguagens, que deverá ser lido no dia da oficina. Material do Aluno Oficina Linguagens Leitura e interpretação de um texto literário o conto: conto Uma vela para Dario, texto sobre a vida e a obra de Dalton Trevisan e apostila com exercícios. Todos esses materiais devem ser reproduzidos para os alunos. IV. Metodologia/Estratégia O trabalho será desenvolvido com base nos recursos indicados. Será necessário providenciar cópias do Material do Aluno para todos os alunos, a fim de que possam acompanhar as atividades e fazer os exercícios. É fundamental que o monitor também estude os materiais antes da oficina, fazendo o percurso das estratégias sugeridas para garantir não só domínio sobre o conteúdo, mas também segurança na maneira de abordá-lo. Espera-se do monitor uma postura de mediador da aprendizagem, cuidando para fazer as perguntas certas no tempo certo, não se antecipando às reflexões dos alunos, nem respondendo por eles algo que eles poderiam deduzir sozinhos e buscando unir as várias informações trazidas pela turma em um todo coerente que explique os sentidos do conto lido. Na parte inicial da oficina, após a leitura silenciosa pelos alunos, o monitor deverá propor uma conversa sobre o texto, na qual os alunos devem ser os protagonistas e, mutuamente, chegarem a conclusões plausíveis sobre o conto. Incluímos no material do aluno e do monitor, um quadro com as principais características do conto para que sirva como conteúdo de apoio para a oficina e outros momentos de aprendizagem (sala de aula ou plantão). A oficina poderá ser realizada em outros ambientes da escola (biblioteca, área de convivência, jardim, praça etc.). Como as estratégias e os exercícios propostos não requerem consulta à internet, não recomendamos que o espaço diferenciado seja o laboratório de informática. Independentemente de se optar por fazer a oficina na sala de aula ou em espaço diferenciado, sugerimos que seja montada uma caixa pedagógica com livros do autor do conto, Dalton Trevisan, e outros autores modernistas como Lygia Fagundes Teles, Graciliano Ramos, Guimarães Rosa, Fernando Sabino, Carlos Drummond de Andrade, Manuel Bandeira, Clarice Lispector, ou seja, autores que constam no Plano de Leitura da Fundação Bradesco. Além desses autores, podem ser incluídos livros didáticos que abordem o movimento literário modernista. Essa sugestão tem o objetivo de criar condições favoráveis aos alunos para que eles tenham contato com as obras literárias, observando a capa, lendo as orelhas e as sinopses dos livros ou atendo-se a outras informações interessantes sobre a obra e o autor. E, a partir disso, venham a se interessar pela leitura de algum título. A sequência didática que propusemos foi concebida para uma oficina com 1h30min de duração. Entendendo que o ritmo de aprendizagem das turmas possa diferir, recomendamos que o monitor combine com os estudantes outro dia de aula para finalizar a atividade, caso fiquem exercícios a resolver pelos alunos ou a corrigir pelo monitor. 2

3 Para as turmas que possuam aula/plantão com 2h de duração, caso sobre tempo, sugerimos algumas atividades complementares: dramatização do conto, definindo quem representará o protagonista, Dario, e demais personagens relevantes e transformando, improvisadamente, em falas, o discurso indireto usado pelo autor do conto. produção de pinturas que abordem as temáticas do conto, com posterior elaboração de uma mostra; fotografias que retratem, com expressividade, as temáticas do conto, com posterior produção de uma mostra; proposta de redação a ser aplicada no dia da devolutiva da redação referente à 2ª avaliação processual (modalidade presencial) ou em outro dia combinado com a turma (modalidade EAD); relatório de pesquisa sobre a vida e a obra do autor Dalton Trevisan. Esta atividade pode ser feita a partir da coleta de dados na biblioteca ou no laboratório de informática da escola/do polo. V. Sugestão de sequência didática (Obs.: pode ser adaptada pelo monitor conforme o perfil e as necessidades da turma, sem perder de vista as habilidades que se pretende desenvolver) 1ª PARTE: (30 MINUTOS) 1. Entregar o texto aos alunos e solicitar a leitura silenciosa e individual do conto, para que cada aluno tenha a oportunidade de ter contato com o texto por si só. 2. Antes de responder às questões objetivas ou dissertativas, é importante conversar sobre o texto com os alunos, fazendo a mediação entre os que eles conseguiram identificar ou inferir, as facilidades e as dificuldades encontradas durante a leitura. O monitor, enquanto mediador, poderá fazer as seguintes perguntas: HABILIDADES ACIONADAS DA MATRIZ H1/H2 H1/H5 H7 PERGUNTAS Qual o fato principal do texto? Quem participa do fato? Onde acontece o fato? (Talvez essa informação surja logo na primeira pergunta, portanto não precise ser retomada.) Em que horário do dia ocorre o fato? Como Dario poderia ser caracterizado? Como a história começa? Quais principais fatos caracterizam o desenvolvimento da história? Vocês conseguem identificar o trecho de maior tensão na história? Qual seria ele? Existe um narrador no conto? Qual é esse narrador? Ele participa da história ou observa de longe e relata os fatos ocorridos? Como a história é contada? Em tom de revolta, tristeza, desespero ou ironia? Alguém se comoveu com a história? Por quê? Qual trecho os deixou mais comovidos? 3

4 H3 H9/H13 A situação narrada pode acontecer em nosso cotidiano? Quais reflexões sobre nosso cotidiano podemos fazer a partir das atitudes das pessoas no conto? O texto pode ser considerado um texto literário? Por quê? Como vocês o percebem diferente de uma notícia, por exemplo? HABILIDADES ACIONADAS DA MATRIZ H1/H2 H5 H7 RESPOSTAS ESPERADAS (Esses são parâmetros para auxiliar o monitor na mediação adequada da interpretação do texto. A mediação será feita oralmente, não é necessário, portanto, projetar essas informações no telão ou reproduzi-las aos alunos.) O assunto principal do texto é a morte súbita de um homem na calçada de uma rua movimentada de uma cidade. Participam da ação: Dario, o protagonista (personagem principal), e pessoas comuns como: um senhor gordo, rapaz de bigode, velhinha de cabeça grisalha, moradores, inclusive crianças, da rua, pessoas do café, policial. A ação acontece na calçada de uma rua movimentada de uma cidade. O fato ocorre no período da noite, no horário em que as pessoas estão em suas casas ou se divertindo nos cafés. Dario poderia ser caracterizado como um homem pesado, com um sinal de nascença, que veste camisa branca, paletó, gravata com um alfinete de pérola, calça sapatos, é fumante de cachimbo, porta aliança, guarda-chuva, relógio de pulso e documentos pessoais. A história começa com um homem andando apressadamente por uma calçada e que, de repente, sente-se mal e precisa reclinar-se sobre uma parede, pois não consegue ficar em pé. O desenvolvimento da história caracteriza-se pela sequência de pessoas que se aproximam de Dario para saber o que está acontecendo. Algumas pessoas observam o fato, outras fazem comentários, umas se valem da fragilidade de Dario para roubar-lhe os pertences e poucas tentam ajudar. O trecho de maior tensão da história é quando aumenta o número de curiosos em volta de Dario e, com a aproximação da polícia, as pessoas entram em pânico, tropeçam e pisoteiam o corpo do homem várias vezes. A história tem um narrador, que não participa da ação, mas a observa a distância, narrando os fatos ocorridos. A história não é narrada com desespero, revolta ou tristeza, pois não se identificam verbos, adjetivos ou expressões que indiquem esses sentimentos. O narrador não se refere a Dario como se tivesse pena dele, não usa expressões como um pobre homem ou um homem sozinho. Também não se observa o uso de palavras que expressem solidariedade como os verbos compadecer, sentir pena ou os substantivos compaixão, atenção, cuidado, socorro ou ainda os adjetivos sozinho, desafortunado (sem sorte), infeliz, trágico, triste etc. O narrador, como narrador- 4

5 H3 H9/H13 observador, coloca-se a distância, observa e relata os fatos sem deixar transparecer seus sentimentos em relação ao episódio. Resposta aberta. Resposta aberta. Resposta aberta, embora seja bem provável que os alunos respondam que a situação narrada pode ser evidenciada em nosso cotidiano, por experiência própria ou por relatos de notícias na mídia ou de pessoas conhecidas. Resposta aberta. É interessante motivar os alunos a pensarem em questões como indiferença, banalidade da violência, falta de solidariedade, frieza das pessoas que vivem nos grandes centros urbanos e formas de combatê-las. Talvez os alunos tenham dificuldade para expressar suas opiniões a respeito desses questionamentos. Propomos que o monitor, nesta etapa da oficina, se atenha a apenas alguns pontos básicos que diferenciam o texto literário (o conto) de um texto informativo (a notícia). O texto literário tem a intenção de atrair o leitor para um fato que deveria incomodá-lo, ou seja, o descaso das pessoas frente ao sofrimento do outro. Ainda que a história de Dario faça referência a histórias de pessoas comuns da realidade, o texto é fictício, ou seja, os fatos são narrados de acordo com as impressões do narrador em relação às atitudes das pessoas. A notícia, por sua vez, tem a finalidade de informar com fidelidade sobre um fato do cotidiano, obedecendo à sequência de perguntas o quê, quem, onde, quando, como e por quê de maneira lógica e impessoal. 2ª PARTE (20 minutos): 3. Propor a leitura do texto sobre a vida e a obra do autor Dalton Trevisan. Essa leitura dará mais subsídios para o entendimento do conto e a resolução dos exercícios. O monitor poderá, rapidamente, solicitar comentários dos alunos sobre a leitura, no sentido de saber se o que conheceram do escritor os motivou a ler mais de sua obra, reforçando que as informações sobre o seu modo de escrever e os temas abordados os auxiliarão na próxima atividade. 3ª PARTE (40 minutos): 4. Terminada a etapa do pensar alto em grupo, o monitor poderá propor a resolução dos exercícios de 1 a 14. Os exercícios poderão ser resolvidos em duplas ou em trios, para favorecer a troca de informações e conhecimentos entre os colegas. 5. Nesta fase, o monitor pode incentivar os alunos a fazerem uma segunda leitura do conto, pois a conversa inicial sobre o texto pode ter ajudado a compreender trechos que não haviam ficado tão claros na primeira leitura. 6. É fundamental que todos os exercícios sejam corrigidos e que o monitor exerça o seu papel de mediador também no momento da correção, questionando os alunos sobre os motivos que os levaram a elaborar as suas respostas. É importante dar a oportunidade para todos os alunos falarem, alternadamente, evitando dar respostas prontas na primeira resposta errada recebida. 5

6 VI. Exercícios 1. No conto Uma vela para Dario é possível identificar alguns elementos que são comuns em textos narrativos. Na abertura da oficina, você, seus colegas e o monitor de aprendizagem conversaram sobre alguns deles com vistas a compreender melhor a história. Retome o texto e identifique os elementos solicitados na coluna da esquerda e registre-os na coluna da direita: Qual é o fato principal da história? Quem é o protagonista (personagem principal) da história? Onde o fato principal da história ocorre? Quando o fato principal da história ocorre? Cite pelo menos três situações desencadeadas a partir do fato principal? Qual o momento mais tenso do texto/da história? Como a história termina? 2. O texto narrativo normalmente apresenta uma ação inicial que aciona uma série de consequências, o que nos permite afirmar que existe uma relação de causa e efeito entre as ações da história, formando uma sequência lógica de começo, meio e fim. Os parágrafos abaixo foram retirados do texto Uma vela para Dario e encontram-se fora da ordem lógica em que aconteceram no conto. Leia os parágrafos e ordene-os obedecendo à sequência em que de fato ocorreram: 6

7 ( ) Dario rouqueja feio, bolhas de espuma surgem no canto da boca. ( ) Não consegue fechar olho nem boca, onde a espuma sumiu. ( ) Dario levou duas horas para morrer, ninguém acreditava estivesse no fim. ( ) Não carregam Dario além da esquina; a farmácia no fim do quarteirão e, além do mais, muito peso. ( ) Um menino de cor e descalço vem com uma vela, que acende ao lado do cadáver. ( ) Dario vem apressado, guarda-chuva no braço esquerdo. Assim que dobra a esquina, diminui o passo até parar, encosta-se a uma parede. ( ) O senhor gordo repete que Dario sentou-se na calçada, soprando a fumaça do cachimbo, encostava o guarda-chuva na parede. ( ) O guarda aproxima-se do cadáver, não pode identificá-lo os bolsos vazios. ( ) A velhinha de cabeça grisalha grita que ele está morrendo. ( ) Um terceiro sugere lhe examinem os papéis,... ( ) A última boca repete Ele morreu, ele morreu. 3. Em textos narrativos como o conto Uma vela para Dario, há também elementos da descrição, quer dizer, a caracterização física ou psicológica de um lugar, objeto ou personagem. No conto lido, é possível perceber algumas características físicas do protagonista Dario, bem como objetos pessoais que ele portava. É interessante notar que o autor apresenta esses elementos paulatinamente ao longo do texto, fazendo com que o leitor, descubra, aos poucos, o vestuário de Dario, seu porte físico, bem como seus pertences pessoais. Muitas vezes, o leitor reconhece um objeto pessoal de Dario pela sua falta, como no trecho... não tem os sapatos nem o alfinete de pérola na gravata. Esse modo de escrever, entretanto, revela ao leitor mais do que descrições da personagem, mostra também um pouco sobre o estilo do autor ao tratar de temas graves da humanidade como o desprezo ou a indiferença. Assinale a alternativa que está de acordo com as ideias apresentadas no enunciado acima: a) A linguagem do conto é truncada, dificultando ao leitor o reconhecimento adequado do perfil do protagonista e as implicações advindas de sua postura. b) O modo como o autor escreve se assemelha ao estilo encontrado em um texto jornalístico, não se percebendo no conto qualquer opinião do autor a respeito do fato narrado. c) Para que o conto pudesse ser mais bem interpretado, o autor deveria ter, logo no primeiro parágrafo, registrado todas as características físicas do protagonista. d) A linguagem empregada pelo autor vai direto ao ponto, pois em uma só oração consegue, ao mesmo tempo, apresentar características do protagonista e mostrar fragilidades de caráter do ser humano. e) O conto não leva em conta a importância do leitor, pois faz com que este tome pleno conhecimento do que ocorre na história aos poucos, muitas vezes sugerindo mais do que efetivamente informando. 7

8 4. No conto de Dalton Trevisan, embora não se identifique o uso de expressões exageradas ou de carga sentimental, percebe-se certo tom de denúncia de alguns comportamentos questionáveis do ser humano. Observe os trechos abaixo, retirados do conto, e deduza qual(is) comportamento(s) o autor do texto reprova em cada um deles: a) Mas não se vê guarda-chuva ou cachimbo a seu lado. b) Já no carro a metade do corpo, protesta o motorista: quem pagará a corrida? Concordam chamar a ambulância. c) Várias pessoas tropeçam no corpo de Dario, pisoteado dezessete vezes. Considere os textos abaixo: um trecho retirado do conto Uma vela para Dario e uma reflexão da socióloga Maria Laurinda Ribeiro de Souza, a partir de uma notícia de jornal, para responder às questões 5 e 6. Trecho retirado do conto Uma vela para Dario: Reflexão da socióloga Maria Laurinda Ribeiro de Souza, baseada em uma notícia de jornal. Apenas um homem morto e a multidão se espalha. Notícia: Mulher é assaltada duas vezes na mesma semana J. P. foi assaltada duas vezes na mesma semana, quando estava voltando do trabalho e se dirigindo para casa, no bairro de Vila Martinha, por volta das 8h da noite. Ela conta: Fazia só uma semana que eu havia sido roubada. Por isso eu não tinha nada, estava só com o boletim de ocorrência do assalto anterior dentro da bolsa. Só que eles não me deixavam explicar. Quando viram o boletim, os bandidos ameaçaram matá-la. Escapei, apontando outra vítima para eles. (Fonte: Jornal Folha de S.Paulo. 30 abr Adaptado.) Reflexão: Que a violência aterrorize e que diante de uma cena assim todos pareçam dizer: "já que não é comigo não vou me meter", que a solidariedade desapareça por um risco de se expor a própria vida, a isso já nos acostumamos! Mas, que seja necessário, para nos salvarmos, delatar outra vítima é extremamente inquietante. SOUZA, Maria Laurinda Ribeiro de Souza. A banalização da violência: efeitos sobre o psiquismo. Disponível em: Adaptado. Acesso em 16 mai

9 5. Em que medida o trecho retirado do conto se aproxima do que a socióloga Maria Laurinda afirma sobre o comportamento humano em relação à violência? 6. No quadro Características do conto, que se encontra no item Leitura complementar, aparecem as seguintes informações: Texto fictício, fruto da imaginação do autor, não precisa corresponder à realidade. Tem como principais finalidades: seduzir o leitor, compartilhar com ele acontecimentos, sentimentos e ideias, como também levá-lo à reflexão sobre comportamentos e atitudes humanas. Comparando-se a característica e a finalidade, acima destacadas, de um conto, e a notícia Mulher é assaltada duas vezes na mesma semana, podemos afirmar que a notícia não é um texto literário. Aponte, pelo menos, duas diferenças básicas entre o conto, um texto literário, e a notícia, um texto informativo. 7. Cada palavra e/ou expressão que o autor seleciona para seu texto têm sempre uma intenção e revelam significados, muitas vezes, que vão além do sentido literal. Observe o trecho abaixo, retirado do conto Uma vela para Dario: É largado na porta de uma peixaria. Enxame de moscas lhe cobre o rosto,... Explique o que o fato de o autor haver escolhido uma peixaria revela sobre o modo como o moribundo foi tratado pelas pessoas. 9

10 8. No trecho Ocupado o café próximo pelas pessoas que apreciam o incidente e, agora, comendo e bebendo, gozam as delícias da noite, o verbo apreciam foi usado em tom de ironia. A ironia é um recurso expressivo da linguagem em que uma palavra é empregada em sentido oposto ao que tem usualmente, para provocar crítica ou humor. Leia este exemplo: A mãe diz ao filho que lhe entrega um boletim escolar com 7 notas vermelhas, de um total de 10 disciplinas: Muito bonito, hein, José! A manifestação da mãe foi irônica, pois não há nada de bonito em tirar tantas notas vermelhas. A mãe usa uma expressão positiva para caracterizar o que, de fato, é um problema. Volte ao trecho do conto em destaque e explique em que consiste a ironia no uso do verbo apreciam. 9. Registra-se correria de uns duzentos curiosos, que, a essa hora, ocupam toda a rua e as calçadas: é a polícia. A expressão duzentos curiosos foi usada no sentido figurado, ou seja, não significa que havia realmente duzentas pessoas perto de Dario. O exagero no número de pessoas que se aproximam de Dario revela algo sobre o comportamento delas, que é: a) a compaixão b) o amor ao próximo c) a curiosidade mórbida d) o luto e) a revolta 10. No conto, as orações A última boca repete Ele morreu, ele morreu. e A gente começa a se dispersar. estão organizadas no parágrafo dentro de uma sequência lógica, para demonstrar que: a) os moradores que estavam à janela poderiam voltar aos seus afazeres. b) os freqüentadores do café precisavam ir a outro evento. c) as pessoas perderam o interesse em Dario tão logo viram que ele havia morrido. d) o lugar em que estava Dario precisava ser liberado para a aproximação da polícia. e) a humanidade respeita o sofrimento alheio, portanto deixa Dario sozinho. 11. O título do conto Uma vela para Dario relaciona-se ao final da história: Um menino de cor e descalço vem com uma vela, que acende ao lado do cadáver. a) A atitude do menino estabelece uma relação de oposição ou de validação do padrão de comportamento das pessoas que surrupiaram os objetos pessoais de Dario e até o pisotearam? Por quê? 10

11 b) O fato de Dario receber a solidariedade de uma criança descalça é uma atitude inesperada. Levante hipóteses: qual seria a intenção dessa escolha do autor? c) Há outro momento da história em que se reconhece um gesto caridoso em relação a Dario, ainda que ineficaz. Nesse trecho o autor usa um adjetivo para qualificar positivamente a pessoa que pratica o ato de solidariedade. Qual é esse trecho? 12. A palavra vela tem vários significados. Dentre os sentidos literais, vela pode ser uma peça de cera com um pavio central em toda a extensão e cuja chama serve para iluminar. No sentido conotativo ou figurado, dependendo do contexto cultural, a vela pode ser considerada um objeto simbólico, normalmente associado à ideia de iluminação espiritual. Levando em conta essas reflexões e a situação precária que Dario enfrenta antes e depois de sua morte, que sentido a vela, que se apaga às primeiras gotas da chuva, adquire no conto Uma vela para Dario? 13. Se as pessoas estivessem realmente preocupadas com o bem-estar de Dario quais medidas concretas elas deveriam ou poderiam ter tomado para salvá-lo? 11

12 14. O modo como o autor Dalton Trevisan expõe as ideias em seus contos é reconhecido por ele mesmo como objetivo, telegráfico, enxuto e conciso. É esse jeito de escrever que confere à sua obra uma característica marcante de seu estilo literário que é o uso da ironia para retratar as falhas morais humanas. Essa concisão na maneira de redigir pode ser evidenciada no conto Uma vela para Dario. Observe a oração abaixo: Não carregam Dario além da esquina; a farmácia no fim do quarteirão e, além do mais, muito peso. Se a essa oração fossem adicionados verbo, substantivo e termos relacionais, palavras que fazem a ligação entre as ideias, como conjunções (que, ainda que, mas etc.) e preposições (a, até, antes, para etc.), ela poderia até informar com mais clareza o leitor, mas, por outro lado, ficaria mais extensa e descaracterizaria o estilo de escrever do autor. A oração, reescrita, poderia ficar, por exemplo, dessa maneira: Não carregam Dario além da esquina, ainda que a farmácia ficasse no fim do quarteirão; além do mais, Dario era muito peso (ou era pesado para ser carregado). Você é capaz de reescrever a oração abaixo, retirada do conto, inserindo as conjunções mas e pois e o verbo estão? Lembre-se de que esse exercício tem o objetivo de ajudá-lo a perceber as escolhas que o autor faz para transmitir suas ideias e não desvalorizar o modo de escrever dele. Vamos tentar? O guarda aproxima-se do cadáver, não pode identificá-lo os bolsos vazios. VII. Avaliação Deve conter o relato significativo do monitor sobre a oficina, do qual ele pode extrair elementos que subsidiem o planejamento de outras oficinas e a proposição de outras estratégias. É também por meio desse registro que o OPE/OP tece suas considerações acerca da atividade desenvolvida, fazendo as intervenções adequadas. Refletir sobre questões como: As estratégias utilizadas permitiram o desenvolvimento das habilidades? Há algo no planejamento que precisa ser repensado/alterado? O que deu certo? Por quê? O que deu errado? Por quê? Em que habilidades é preciso investir mais esforços? 12

13 VIII. Sugestão de leitura complementar para o monitor Monitor, indicamos o livro abaixo para complementar seus estudos e auxiliá-lo na condução da oficina. As escolas da Fundação Bradesco já possuem o livro no acervo da biblioteca. Aos monitores dos polos, sugerimos a indicação desse título aos seus coordenadores. LEMOV, Doug. Aula nota 10: 49 técnicas para ser um professor campeão de audiência: Parte 2: Ajudar o aluno a tirar o máximo da leitura: técnicas e habilidades fundamentais. São Paulo: Da Boa Prosa: Fundação Lemann, p

14 IX. Leitura complementar Características do conto Gênero literário do tipo narrativo. Texto fictício, fruto da imaginação do autor, não precisa corresponder à realidade. Narrativa curta (short story, em inglês). Tem como principais finalidades: seduzir o leitor, compartilhar com ele acontecimentos, sentimentos e ideias, como também levá-lo à reflexão sobre comportamentos e atitudes humanas. Apresenta número reduzido de personagens. Embora o número de personagens seja pequeno, estas são caracterizadas com menos profundidade do que em um romance, mas com mais detalhes do que em uma crônica. O tempo e o espaço são apresentados de maneira objetiva, enxuta. O tempo deve indicar quando se passa a história (num dia de novembro, numa tarde de outono, às 15h, em um domingo de manhã etc.). O espaço deve indicar onde a ação ocorre (na avenida central, no quarto de dormir, no restaurante etc.). Normalmente apresenta apenas uma ação; diferentemente do romance que normalmente tem várias ações ocorrendo simultaneamente à ação principal. Presença de narrador-personagem (indicados pela primeira pessoa) ou narrador-observador (indicado pela terceira pessoa). Os discursos usados podem ser o direto (reproduzem-se as falas das personagens, precedidas dos verbos de dizer e acompanhadas de travessão e dois pontos), o indireto (o narrador conta o que as personagens disseram) e o indireto livre (o narrador captura os pensamentos das personagens e os expressa com suas próprias palavras). Presença do enredo: sequência de fatos que mantêm entre si relação de causa e efeito. O elemento mais importante do enredo é o conflito, ou seja, aquilo que causa surpresa, inquietação, indignação, reflexão, debate, polêmica, medo, enfim, desperta a atenção do leitor. As partes que compõem o enredo são: o o o introdução (ou apresentação): coincide com o começo da história. São apresentados os fatos iniciais, as personagens e, às vezes, o tempo e o espaço; desenvolvimento: são apresentadas ações que ilustram o conflito. Por isso, o desenvolvimento, às vezes, é chamado também de complicação que culmina com o ponto mais crítico do conflito, isto é, o clímax, o momento de maior tensão da história; desfecho (ou conclusão): refere-se ao final da história e pode apresentar a solução do conflito ou a mudança no modo de agir e pensar do protagonista. A narrativa pode ter um fim trágico, bemhumorado, surpreendente, pessimista etc. A linguagem é empregada, normalmente, na variedade padrão da língua portuguesa. Tem origem na cultura oral, nos casos e causos populares, nas fábulas e nos contos de fadas. Publicado normalmente em livros e em revistas. Referência bibliográfica: CEREJA, William Roberto e MAGALHÃES, Thereza Cochar. Português: linguagens, 1. Ensino Médio. 3 ed. São Paulo: Atual, COSTA, Sérgio Roberto. Dicionário de gêneros textuais. Belo Horizonte: Autêntica Editora p

15 X. Referência bibliográfica CEREJA, William Roberto e MAGALHÃES, Thereza Cochar. Português: linguagens, 1. Ensino Médio. 3 ed. São Paulo: Atual, COSTA, Sérgio Roberto. Dicionário de gêneros textuais. Belo Horizonte: Autêntica Editora p. 66. FUNDAÇÃO BRADESCO. Matrizes de Referência para Avaliação da Educação de Jovens e Adultos: 6º ao 9º ano e Ensino Médio. Osasco, esilveira@fundacaobradesco.org.br Prof.ª Estela Garcia da Silveira ggaldino@fundacaobradesco.org.br Prof.ª Gilda dos Santos Galdino FUNDAÇÃO BRADESCO DEPEJA 15

16 Gabarito comentado dos exercícios: 1. H1. Qual é o fato principal da história? Quem é o protagonista (personagem principal) da história? Onde o fato principal da história ocorre? Quando o fato principal da história ocorre? Cite pelo menos três situações desencadeadas a partir do fato principal? Qual o momento mais tenso do texto/da história? Como a história termina? Um homem sente-se mal, parecendo sofrer um ataque cardíaco, e acaba morrendo. O protagonista é Dario. A calçada da rua de uma cidade qualquer. No período da noite, quando as pessoas deixam o trabalho e dirigem-se aos cafés para se divertir e as crianças já estão em casa de pijamas. Pessoas se aglomeram para ver o que está acontecendo com Dario; algumas tentam ajudá-lo de maneira ineficaz, pois não conseguem levá-lo ao hospital, deixando-o próximo de uma peixaria; outras surripiam os pertences de Dario, aproveitando-se do fato de ele estar indefeso e inconsciente; a chegada da polícia provoca tumulto e faz com que Dario seja pisoteado pelas pessoas que estavam perto dele. O momento mais tenso da história é quando a polícia chega, as pessoas entram em estado de pânico e deixam o local em que estava Dario sem se importar se estavam pisando nele ou não, pois nesse momento constata-se que Dario está morto. Dario morre e seu cadáver é deixado sozinho, no meio da calçada e na chuva, à espera do rabecão. 2. H6. ( 2 ) Dario rouqueja feio, bolhas de espuma surgem no canto da boca. (10 ) Não consegue fechar olho nem boca, onde a espuma sumiu. ( 9 ) Dario levou duas horas para morrer, ninguém acreditava estivesse no fim. ( 5 ) Não carregam Dario além da esquina; a farmácia no fim do quarteirão e, além do mais, muito peso. (11 ) Um menino de cor e descalço vem com uma vela, que acende ao lado do cadáver. ( 1 ) Dario vem apressado, guarda-chuva no braço esquerdo. Assim que dobra a esquina, diminui o passo até parar, encosta-se a uma parede. ( 3 ) O senhor gordo repete que Dario sentou-se na calçada, soprando a fumaça do cachimbo, encostava o guarda-chuva na parede. ( 7 ) O guarda aproxima-se do cadáver, não pode identificá-lo os bolsos vazios. ( 4 ) A velhinha de cabeça grisalha grita que ele está morrendo. ( 6 ) Um terceiro sugere lhe examinem os papéis,... ( 8 ) A última boca repete Ele morreu, ele morreu. 3. H22 Alternativa correta: D. O fato de as informações sobre Dario serem apresentadas aos poucos é intencional, pois o autor, em assim o fazendo, revela traços do comportamento humano, ainda que reprováveis, 16

17 passíveis de serem identificados nas pessoas. Outro aspecto importante é que o autor revela o que Dario carrega consigo quando relata o que lhe roubam, aproveitando desse recurso para enfatizar a deficiência moral de algumas pessoas. As demais alternativas são equivocadas, porque: a) A linguagem do conto é objetiva, mas não truncada, pois é perfeitamente possível perceber a relação de causa e efeito entre os acontecimentos narrados. b) Não é verdade que não se percebe a opinião do autor a respeito do fato narrado só porque não aparece no texto, por exemplo, expressões como na minha opinião ou a meu ver. Por se tratar de um texto literário, o autor lança mão da linguagem figurada e do modo como organiza suas orações e parágrafos para registrar seu ponto de vista acerca do fato. c) Em textos literários, o modo como um autor escreve não tem que se assemelhar ao modo de organização das informações em um texto jornalístico, em que as informações essenciais sobre o fato relatado precisam vir no primeiro parágrafo. e)o autor faz suas escolhas de acordo com o efeito que deseja provocar no texto. As escolhas textuais e de linguagem do autor não revelam desprezo pelo leitor, apenas caracterizam o seu estilo literário, podendo agradar alguns leitores e desagradar outros. 4. H22. a) Neste trecho, o autor denuncia o ato de se beneficiar da fragilidade física de uma pessoa para proveito próprio. b) Aqui, critica-se a falta de solidariedade das pessoas que poderiam, por exemplo, ter contribuído coletivamente com o valor correspondente à corrida de táxi para levar Dario a um hospital. c) Essa oração mostra o desrespeito ao ser humano que se encontra em situação desfavorável. 5. H22. O trecho do conto Apenas um homem morto e a multidão se espalha aproxima-se do que defende a socióloga Maria Laurinda porque em ambos os textos reconhece-se a indiferença pelo próximo ou a falta de solidariedade, principalmente quando o outro se encontra indefeso. 6. H7. O conto é uma história fictícia, em que se percebe o ponto de vista do autor acerca do assunto tratado. A finalidade do conto é entreter o leitor, dividir com ele sentimentos, indignações e levá-lo a refletir sobre o tema apresentado. A notícia é um texto que precisa ser fiel à realidade, imparcial, deixando para o leitor o papel de formar opinião própria a respeito do assunto abordado. A finalidade da notícia é informar objetivamente sobre fatos ou acontecimentos do cotidiano, inserindo, muitas vezes, testemunhos das pessoas envolvidas para facilitar a compreensão dos fatos. É o que se observa na noticia Mulher é assaltada duas vezes na mesma semana, pois logo no primeiro parágrafo o leitor fica sabendo o que aconteceu com a vítima, quando, onde e como, e, no segundo parágrafo, é apresentada a fala da vítima para reforçar o que foi dito anteriormente e fornecer mais detalhes sobre o fato. Não se percebe, na noticia, o uso da linguagem figurada, pois a informação tem que ser fiel à realidade e não pode dar margem à dupla interpretação. 7. H21. A escolha do lugar peixaria relaciona-se à ideia de decadência moral a que Dario é submetido, pois estando inconsciente e à beira da morte, não consegue sequer protestar contra a maneira como o carregam e o local em que as pessoas o deixam, pois sendo largado perto de uma peixaria, seu corpo imóvel estava sujeito ao ataque das moscas e ao mau-cheiro do ambiente, antecipando, implicitamente, o modo como terminaria a trajetória de Dario, ou seja, em sua morte. 17

18 8. H21. O verbo apreciam foi usado em tom de ironia, porque, embora o café seja um lugar a que as pessoas vão para se divertir, usufruir a companhia dos amigos, observar as pessoas, comer e beber, o evento que os clientes do café estavam apreciando era um sujeito em agonia de morte, o que não representa um fato para se apreciar, antes exige mobilização urgente em benefício da pessoa. A ideia de espetáculo sendo apreciado é percebida também pelo trecho Na janela alguns moradores com almofadas para descansar os cotovelos, ou seja, as pessoas posicionavam-se, confortavelmente, no parapeito das janelas de suas casas para assistir à agonia de Dario. 9. H22. Alternativa correta C. É comum presenciar, em espaços públicos, a aglomeração de pessoas em situações de tensão ou dificuldade. É isso o que o autor narra no trecho em questão. Pela leitura do conto, percebe-se que, embora houvesse muitas pessoas, nenhuma ajuda foi suficiente para, pelo menos, encaminhar Dario a algum atendimento médico, revelando, portanto, curiosidade mórbida dos transeuntes. Morbidez significa o gosto por assuntos relacionados à morte. Caso os alunos, ao responderem o exercício, não saibam o que significa a palavra, oriente-os a recorrer ao dicionário. 10. H8. Alternativa correta: C. O autor organiza/ordena as orações na sequência em que os fatos ocorreram, ou seja, anuncia-se a morte de Dario e as pessoas se dispersam, pois não há mais espetáculo para ser visto. (a agonia de morte de Dario). 11. H5 a) A atitude do menino de acender uma vela e colocá-la ao lado do cadáver de Dario estabelece uma relação de oposição em relação ao padrão de comportamento das pessoas que roubam os objetos pessoais de Dario e até o pisoteiam no momento da confusão gerada pela chegada da polícia. O gesto do menino é de solidariedade, de compaixão, pois como Dario estava sozinho, se não fosse pela ação da criança, a morte dele teria sido imediatamente esquecida. b) Podem ser levantadas algumas hipóteses, como: o gesto de solidariedade não vem de um adulto, pois, este, tão absorto em suas responsabilidades não se digna a perder um pouco de seu tempo para ajudar o próximo; a criança descalça pode simbolizar a pureza e a humildade do ser humano que ainda não se corrompeu pelas necessidades da vida adulta e, portanto, ainda é capaz de demonstrar um ato de compaixão. c) O trecho é: Um senhor piedoso dobra o paletó de Dario para lhe apoiar a cabeça. O autor usa o adjetivo piedoso para qualificar uma pessoa que socorre Dario, ainda que no final de sua vida. Vale lembrar que uma pessoa piedosa é alguém que tem compaixão pelo sofrimento alheio. 12. H22. A vela que se apaga enquanto o corpo de Dario ainda está na calçada aguardando a chegada do rabecão reforça a situação de impotência em que se encontra o protagonista. Além de Dario não haver sido socorrido adequadamente, ter seus pertences roubados, seu corpo desrespeitado, não consegue nem ter uma vela acesa ao seu lado, pois está ao relento e sujeito a todo tipo de adversidade, humana ou natural, como a chuva. 13. H5. Essa questão tem o intuito de promover um breve debate para fazer com que os alunos se coloquem criticamente diante da situação exposta no conto, extrapolando os limites da mera reprovação do comportamento das personagens do texto e sendo capazes de propor atitudes verdadeiramente solidárias para resolver problema semelhante ao narrado no conto. 18

19 14. H24. Essa questão tem o intuito de despertar no aluno as peculiaridades sobre o modo de escrever dos autores de textos literários, pois, reconhecer os sentidos decorrentes das escolhas lingüísticas dos escritores contribui para interpretarmos o texto. A oração reescrita ficaria assim: O guarda aproxima-se do cadáver, mas não pode identificá-lo, pois os bolsos estão vazios. Vale a pena questionar os alunos se eles perceberam que, de maneira sintética, o autor revela ao leitor que Dario não pode nem ser identificado porque levaram até seus documentos, num ato perverso do ser humano de aproveitar-se da situação de dificuldade alheia em benefício próprio. 19

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