MICROCLIMA E PRODUTIVIDADE DO CAFEEIRO CONILON EM SISTEMA AGROFLORESTAL COM CEDRO AUSTRALIANO

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1 IX Simpósio e Pesquis os Cfés o Brsil 24 e junho e 215, Curiti - PR MICROCLIMA E PRODUTIVIDADE DO CAFEEIRO CONILON EM SISTEMA AGROFLORESTAL COM CEDRO AUSTRALIANO Gleison Oliosi 1 ; João Antonio Dutr Giles 1 ; Fáio Luiz Prtelli 2 ; José Cohiho Rmlho 3,4 1 Mestrno em Agriultur Tropil, Universie Feerl o Espírito Snto (UFES) / Centro Universitário Norte o Espírito Snto (CEUNES), São Mteus-ES, gleison.oliosi@hotmil.om, joo_ntoniog@hotmil.om 2 Professor junto, UFES/CEUNES, São Mteus-ES, prtelli@yhoo.om.r 3 Grupo Interções Plnt-Amiente & Bioiversie (PlntStress&Bioiversity), Centro Amiente, Agriultur e Desenvolvimento (BioTrop), Instituto Investigção Científi Tropil, I.P., Oeirs, Portugl, ohihor@mil.telep.pt 4 GeoBioTe, Fule e Ciênis Tenologi, Universie Nov Liso, Cpri, Portugl RESUMO: Emor prolemáti onução ultur o fé pleno Sol ou om somremento sej muito importnte, pouos são os estuos om Coffe nephor Pierre ex Froehner v. Conilon em onsório om outrs árvores. Contuo, est práti vem seno utilizo n região norte o Esto o Espírito Snto por lguns griultores, e tem presento potenil. Seno ssim, preteneu-se vlir o mirolim e proutivie o feeiro Conilon ultivo pleno Sol e so somremento proporiono pelo Cero Austrlino (Toon ilit MJ Roem. vr. ustrlis (FV Muell.)). O experimento foi relizo em São Mteus-ES em áre e feeiro Conilon rorizo om Cero Austrlino, implntos om espçmento e 3x1,2m e 15x2m, respetivmente, teno sio onsieros ino trtmentos, seno qutro níveis e somremento e um lol pleno Sol em áre jente, teno-se vlio s vriáveis e mirolim e proutivie o feeiro. A rterizção limtológi envolveu s vriáveis irriâni e tempertur, seno s meições relizs e 1 em 1 min, iniino-se ntes o nser o sol té o por o sol. Pr vlição proutivie o feeiro form mrs previmente 1 plnts por trtmento, relizno olheit mnul ests plnts seprmente. A proução méi os grãos o feeiro foi quntifi em litros por plnt, e extrpol pr ss por hetre om relção e litros igul um s e 6 kg e fé enefiio. No feeiro rorizo om Cero Austrlino oservou-se iminuição irriâni e tempertur, tornno o miente mis meno pr o ultivo. A proutivie o feeiro rorizo foi semelhnte à oserv n áre pleno Sol. A rorizção o feeiro Conilon om Cero Austrlino ns onições estus presentou potenil e onsório, pois não prejui proutivie o feeiro e n mesm áre permite proução e meir. PALAVRAS-CHAVE: Coffe nephor, Toon ilit, Arorizção, Consório. MICROCLIMATE AND PRODUCTIVITY OF CONILON COFFEE TREE ON AGROFORESTRY SYSTEM WITH AUSTRALIAN CEDAR ABSTRACT: Despite the importne of the mngement of the offee rop uner full Sun exposure or with some egree of shing only few stuies were performe with Coffe nephor Pierre ex Froehner v. Conilon in onsortium with other trees. However, this prtie hs een use in the northern region of the Espírito Snto Stte y some frmers, showning goo potentil Therefore, it ws ime t to evlute the mirolimte n the proutivity of Conilon offee grown in full sun n uner shing provie y Austrlin Cer (Toon ilit MJ Roem. vr. ustrlis (FV Muell.). The experiment ws rrie out in São Mteus-ES with the Conilon n Austrlin Cer plnts spe 3x1,2m n 15x2m, respetively, using five tretments, with four levels of shing, n one of full Sun in n jent re, n the mirolimte vriles n the proutivity of offee were evlute. The limtologil hrteriztion involve the vriles irrine n temperture, eing the mesurements rrie out every 1 minutes, strting t prewn until sunset. For proutivity evlution 1 offee plnts per tretment were previously mrke, n the hrvest ws performe for eh plnt seprtely. The verge yiel of offee en ws quntifie in liters per plnt, n extrpolte to gs per hetre with the rtio liters equl to g of 6 kg of proesse offee. In the offee plnts plnte together with Austrlin Cer it ws foun erese in oth irrine n temperture, promoting miler environment for ultivtion. The proutivity of wooe offee ws similr to tht oserve in the re in full sun. The ultivtion of Conilon offee together with the Austrlin er in the stuie onitions showe onsortium potentil, euse in't ffet the evelopment of the offee tree n promote woo proution. KEYWORDS: Coffe nephor, Toon ilit, Aroriztion, Interropping. INTRODUÇÃO O gênero Coffe ompreene pelo menos 124 espéies (DAVIS et l., 211), s quis Coffe ri L. e C. nephor Pierre ex A. Froehner são s mis relevntes em termos eonômios. O Brsil é o mior proutor e

2 IX Simpósio e Pesquis os Cfés o Brsil 24 e junho e 215, Curiti - PR exportor e fé nível munil (ICO, 215), seno o Esto o Espírito Snto o mior proutor e fé Conilon (Coffe nephor) no Brsil (CONAB, 215), estno su importâni eonômi e soil. O Cero Austrlino (Toon ilit M. Roem) pertene à fmíli Meliee, seno proveniente Íni e Mlási té o Norte Austráli (LORENZI et l., 23), present resimento rápio e su meir é e exelente qulie. Seguno Müller et l. (24) o onsório o feeiro om Cero Austrlino iversifi proução, istriuino o retorno eonômio urnte o no e proporionno melhor proveitmento áre. O feeiro frequentemente é sumetio temperturs elevs no Verão, lgums vezes, superior 38ºC urnte fse ríti e enhimento e grãos (PARTELLI et l., 21, 213). Ests onições, lis à oorrêni e ventos fortes e lts txs e evpotrnspirção, poem usr estresse à ultur, exigino iferentes ténis pr mitigr esses prolems (PARTELLI et l., 214). Em ultivos rorizos oorre tenução s vriáveis limátis (PARTELLI et l., 214; PEZZOPANE et l., 211; PEZZOPANE et l., 21), e moo que feeiros ultivos nesse sistem sofrem menor pressão mientl, mior potenil fisiológio pr fixção e rono, melhor esempenho fotossintétio em omprção om plnts e fé pleno sol, prouzino grãos miores, melhorno in qulie orgnolépti os grãos e menor iniêni e erosporiose (BALIZA et l., 212; BOTE; STRUIK, 211; STEIMAN et l., 211). Contuo, em trlho relizo n Colômi, Bosselmnn et l. (29) verifirm que em lts ltitues o somremento poe restringir qulie sensoril ei, levntno hipótese e que omo tempertur e rição já são reuzis nesss onições, su reução pelo somremento poe não ser fvorável o feeiro. O sistem e ultivo e feeiros rorizos surge omo lterntiv promissor e um opção pr os feiultores frente às onstntes osilções o fé no mero. A explorção e ms s ulturs, interlno-s, ontriuirá pr um mior proteção o feeiro ontr ventos frios, ges, lts temperturs e exesso e irriâni (MORAIS et l., 27; PEZZOPANE et l., 21) e, lém isso, possiilitrá gerção e novos empregos iretos e fixos e gregr um fonte e ren extr pr os griultores. O ojetivo este trlho foi vlir o mirolim e proutivie o feeiro Conilon rorizo om Cero Austrlino e níveis e somremento, e form verifir s potenilies esse onsório. MATERIAL E MÉTODOS O experimento foi relizo no muniípio e São Mteus, Espírito Snto, Brsil (18º44'S, 4º14'O), em ltitue e 12 m e relevo plno. Foi utiliz áre e feeiro Conilon (Coffe nephor Pierre ex Froehner) om proximmente ino nos e ie, implnt no espçmento 3x1,2 m, seno est ompost pelos genótipos G35 (Vererás) e 2 vriee lonl EMCAPA 8111 (BRAGANÇA et l., 21), seno vlio somente o genótipo 2. O Cero Austrlino (Toon ilit MJ Roem. vr. ustrlis (FV Muell.)) om mesm ie os feiros foi implnto entre s linhs e fé no espçmento e 15x2 m om orientção e 7 Noroeste, interlno um linh e ero ino linhs e feeiro. Durnte o períoo e vlição o experimento o Cero Austrlino presentv iâmetro à ltur o peito (DAP) méio e 5 m, ltur e 12 m iâmetro e op méio e 4 m. O elinemento experimentl foi inteirmente suliso, om ino trtmentos, seno qutro níveis/lois e somremento om Cero Austrlino, e um lol pleno sol, one form vlis us linhs e fé implnts 1,5 m linh o Cero, seno um situ no lo Sul (T1 Sul) e outr no lo Norte (T1 Norte); us linhs e fé implnts 4,5 m o Cero, seno um no lo Sul (T2 Sul) e outr no lo Norte (T2 Norte); e um linh e fé situ em áre jente pleno Sol (T3 Sol). A prel experimentl foi onstituí por 1 plnts (repetições), one se relizrm vlições e proutivie e rterizção mirolimáti. A rterizção mirolimáti envolveu s vriáveis irriâni e tempertur. As meições form relizs om um perioiie e 1 min o longo o i, usno um HOBO U12 Temp/RH/Light/Externl Dt Logger, seno estes fixos em vrs e mus om 3 m e ltur e ispostos n lvour im op o feeiro. Form oloos três equipmentos em linh, rterizno três repetições por trtmento. Os os mirolimátios form oletos no i 7/1/213 (Verão), iniino-se s meições ntes o nser o sol e permneeno té o por o sol em is om pous nuvens. Neste i o movimento prente o Sol er e Sul no Verão. Pr vlição proutivie o feeiro foi reliz olheit mnul s 1 plnts mrs em trtmento. A proução méi os grãos o feeiro foi quntifi em litros por plnt, e extrpol pr ss por hetre om relção e litros igul um s e 6 kg e fé enefiio. Os os form sumetios à nálise e vriâni e s méis form omprs pelo teste e Tukey 5% e proilie e erro, utilizno o progrm Assistt (SILVA; AZEVEDO, 29). RESULTADOS E DISCUSSÃO A rorizção o feeiro Conilon om Cero Austrlino promoveu reução irriâni iniente no feeiro (Figur 1), orroorno om os resultos otios por Prtelli et l. (214) em estuo om feeiro Conilon rorizo om Seringueir.

3 IX Simpósio e Pesquis os Cfés o Brsil 24 e junho e 215, Curiti - PR Irriâni (µmol m -2 s -1 ) Irriâni (µmol m -2 s -1 ) Trtmentos A C Irriâni (µmol m -2 s -1 ) Irriâni (µmol m -2 s -1 ) Trtmentos Trtmentos Figur 1. Irriâni méi iári no Inverno (A), Primver (B), Verão (C), e Outono (D), em feeiro Conilon rorizo om Cero Austrlino, one: linh e fé 1,5m o Cero no lo Sul (T1 Sul), e no lo Norte (T1 Norte); linh e fé 4,5m no lo Sul (T2 Sul), e no lo Norte (T2 Norte); e linh e fé pleno sol (T3 Sol). CV%: Inverno= 5,84%; Primver= 9,69%; Verão= 9,72%; Outono= 3,3%. No Inverno (Figur 1A), oservou-se vlores inferiores e irriâni ns linhs o feeiro situs no lo Sul (T1 Sul e T2 Sul), presentno intereptção méi e 49% e 46%, respetivmente, irriâni iniente. Os emis trtmentos so rorizção (T1 Norte e T2 Norte), presentrm intereptção e 38% e 35%, respetivmente. N Primver (Figur 1B), os trtmentos T1 Sul, T2 Sul, T1 Norte e T2 Norte presentrm intereptção méi e 51%, 29%, 4% e 52%, respetivmente, irriâni iniente. No Verão (Figur 1C), oservou-se menor iniêni e irriâni n linh o feeiro situ próxim o Cero Austrlino no lo Norte (T1 Norte), presentno um intereptção méi e 7% irriâni iniente n áre pleno sol (T3 Sol). Os emis trtmentos so rorizção (T1 Sul, T2 Sul e T2 Norte), presentrm intereptção e 52%, 51% e 46%, respetivmente. Est vrição e omportmento oservo entre o lo Norte ou Sul se á em função posição o sol. No Outono (Figur 1D), oservou-se vlores inferiores e irriâni ns linhs situs próxims o Cero Austrlino no lo Sul (T1 Sul e T2 Sul), presentno intereptção méi e 63% e 61%, respetivmente, irriâni iniente. Os emis trtmentos so rorizção (T1 Norte e T2 Norte), presentrm intereptção e 41% e 31%, respetivmente. Oservou-se ns estções o no Inverno, Primver, Verão e Outono, intereptção méi e 42%, 43%, 54,8% e 49% irriâni iniente, respetivmente, presentno intereptção méi e 47% ns qutro estções vlis. A vrição oserv oorre priniplmente em função o Cero Austrlino ser um árvore uifóli, om que e folhs no Inverno (LORENZI et l., 23). Em feeiros rorizos om mâmi (Mmi integrifoli Mien & Bethe) e oqueiro (Coos nuifer L.) oservou-se que o erésimo n rição iniente ns linhs próxims s árvores evio à intereção luz pel op s árvores provoou lterções ns onições mirolimátis no miente próximo s plnts (PEZZOPANE et l., 21; 211). Por outro lo, verifirm-se umentos e té 3 vezes n fotossíntese líqui iári em is nulos pel mnhã om irriâni em torno e 8-11 μmol m -2 s -1 e éfiit e pressão e vpor e,5-2,5 kp (RONQUIM et l., ). De fto, om níveis e intereção e 5% rição iniente, oservou-se que não houve impto no resimento, mturção, proução e o tmnho os grãos (MORAIS et l., 29), e que rorizção om Ing ensiflor promoveu um umento qulie o fé e iomss s plnts n Cost Ri (SILES et l., 21). A rorizção o feeiro Conilon om Cero Austrlino promoveu reução tempertur méi iári (Figur 1), om linh o feeiro pleno sol (T3 Sol) presentno vlores superiores. Ess reução tempertur ns linhs so efeito rorizção estrá relion om o erésimo energi iniente o nível s folhs (Figur 1) Trtmentos B D

4 IX Simpósio e Pesquis os Cfés o Brsil 24 e junho e 215, Curiti - PR 34 A 34 B Tempertur ( C) 3 Tempertur ( C) 3 Tempertur ( C) 34 3 Trtmentos C 34 Tempertur ( C) 3 Trtmentos D Trtmentos Trtmentos Figur 2. Tempertur méi iári no Inverno (A), Primver (B), Verão (C), e Outono (D), em feeiro Conilon rorizo om Cero Austrlino, one: linh e fé 1,5m o Cero no lo Sul (T1 Sul), e no lo Norte (T1 Norte); linh e fé 4,5m no lo Sul (T2 Sul), e no lo Norte (T2 Norte); e linh e fé pleno sol (T3 Sol). CV%: Inverno=,44%; Primver=,%; Verão=,49%; Outono=,73%. No Inverno (Figur 2A), oservou-se vlores inferiores e tempertur méi iári ns linhs o feeiro situs próxims o Cero Austrlino no lo Sul (T1 Sul e T2 Sul), om s us linhs presentno reução méi e,7 C, ompro à méi e tempertur present pel linh pleno sol. Os emis trtmentos so rorizção (T1 Norte e T2 Norte), presentrm reução méi e,2 e,4 C, respetivmente. N Primver (Figur 2B), oservou-se vlores inferiores n linh o feeiro situ próxim o Cero no lo Sul (T1 Sul), presentno reução méi e,4 C, ompro à méi e tempertur present pel linh pleno sol. Os emis trtmentos so rorizção (T2 Sul, T1 Norte e T2 Norte), presentrm reução e,2,,1 e,2 C, respetivmente. A ix reução tempertur ns linhs rorizs no Inverno e n Primver, om tenêni semelhnte o omportmento presento pels linhs pleno sol, poe estr ssoi o menor ínie e áre folir o Cero Austrlino nesse períoo, em função e ser um árvore uifóli (LORENZI et l., 23). No Verão (Figur 2C), oservou-se vlores inferiores e tempertur méi iári ns linhs o feeiro mis próxims o Cero (T1 Norte e T1 Sul), presentno reução méi e 3,5 e 2,8 C, respetivmente, ompro à méi e tempertur present pel linh pleno sol (T3 Sol). Os emis trtmentos so rorizção (T2 Sul e T2 Norte), presentrm reução méi e 1,3 e 1, C, respetivmente. No Outono (Figur 2D), oservou-se vlores inferiores e tempertur méi iári ns linhs o feeiro próxims o Cero Austrlino no lo Sul (T1 Sul e T2 Sul), presentno reução méi e 2,6 e 3,1 C, respetivmente, ompro à méi e tempertur present pel linh pleno sol (T3 Sol). Os emis trtmentos so rorizção (T1 Norte e T2 Norte), presentrm vlores méios iários e tempertur semelhntes o oservo pleno sol. Em estuo om feeiro Conilon rorizo Seringueir (Heve rsiliensis (Will. ex A. Juss.) Müll. Arg.) form oservos erésimos e té 6,2 ºC ns linhs e feeiros próxims às árvores e somremento (Prtelli et l., 214), enqunto em Conilon rorizo om Gliriíi (Gliriii sepium) e Eritrin (Erythrin poeppigin) oorreu um reução mplitue térmi o r e s temperturs s folhs e o solo (Rii et l., 213). Os vlores otios e tempertur méi urnte o no emonstrm o potenil e onsório propiio pel rorizção, tornno o miente mis meno pr o ultivo. A iminuição tempertur, li à mnutenção e miores txs e umie reltiv o r e ix veloie o vento, reuz o éfiit e vpor e águ entre s folhs e tmosfer, iminuino per e águ plnt por trnspirção (DMATTA, 24). As miores reuções e tempertur form oservs no Verão, períoo quente e épo e frutifição o feeiro e e miores txs e resimento vegettivo (PARTELLI et l., 21; 213). Neste períoo foi oserv reução méi iári e té 3,5 C (Figur 3C), ontriuino pr mitigção os efeitos s lts temperturs sore o feeiro. As elevs temperturs oservs neste períoo, poem prejuir iversos proessos metólios no feeiro, lém e provorem proução e moléuls retivs, om nos às folhs (DMATTA; RAMALHO, ).

5 IX Simpósio e Pesquis os Cfés o Brsil 24 e junho e 215, Curiti - PR A rorizção proporion pelo Cero Austrlino não influeniou e form signifitiv proutivie o feeiro Conilon nos iferentes níveis e somremento (Figur 3), e moo que o feeiro presentou proutivie méi e 82 ss h -1. Resultos semelhntes form oservos por Prtelli et l. (214) em estuo om feeiro Conilon rorizo om Seringueir so iferentes níveis e somremento. Proutivie (Ss h -1 ) Trtmentos Figur 3. Proutivie o feeiro Conilon rorizo om Cero Austrlino vli em 21/5/212, one: linh e fé 1,5m o Cero no lo Sul (T1 Sul), e no lo Norte (T1 Norte); linh e fé 4,5m no lo Sul (T2 Sul), e no lo Norte (T2 Norte); e linh e fé pleno sol (T3 Sol). Méis seguis pel mesm letr não iferem entre si pelo teste e Tukey 5% e proilie e erro. CV: 38,66%. Cfés ultivos em sistems groflorestis ssoios om ingzeiro (Ing ver) e om grevíle (Greville roust) otiverm proutivie superior o o fé ultivo pleno sol (SALGADO et l., 24). Contuo, outros trlhos verifim iminuição proutivie o feeiro so rorizção (ARAÚJO et l., 214) ou té mesmo mnutenção os ínies e proutivie (PARTELLI et l., 214; RICCI et l., ). Resslt-se que no presente trlho foi oservo retenção e irriâni máxim e 7% no Verão pr o feeiro situo 1,5 m o Cero Austrlino (Figur 1C), não influenino proutivie o feeiro. Vle estr que o griultor vem ultivno n mesm áre us ulturs e interesse eonômio, e moo que pr eterminrmos viilie eonômi o onsório teremos que levr em onsierção olheit e ms s ulturs, iluino reeit pelos nos e ultivo. Portnto, levno-se em onsierção os enefíios soioeonômios e mientis, tivie vem se rterizno omo práti viável e sustentável. CONCLUSÕES 1. A rorizção o feeiro Conilon om Cero Austrlino ns onições estus proporionou iminuição irriâni e tempertur, tornno o miente mis meno pr o ultivo. 2. A proutivie o feeiro não foi influeni pelo somremento promovio pelo Cero Austrlino. 3. A rorizção o feeiro Conilon om Cero Austrlino ns onições estus presentou potenil e onsório, pois não prejuiou proutivie o feeiro e n mesm áre oorre proução e meir. AGRADECIMENTOS Ao Conselho Nionl e Desenvolvimento Científio e Tenológio - CNPq, à Universie Feerl o Espírito Snto - UFES e o proutor rurl Wilson Euro Tressmnn. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ARAÚJO, A. V.; PARTELLI, F. L.; OLIOSI, G.; SILVA, M. B.; PEZZOPANE, J. R. M.; MAURI, A. L. Development n proutivity otine from onilon offee onute uner the she of ruer trees n t full sunlight. In: THE 25TH INTERNATIONAL CONFERENCE ON COFFEE & SCIENCE, 8., 214, Colomi. Anis. Colomi: ASIC, 214. p BALIZA, D. P.; CUNHA, R. L.; GUIMARÃES, R. J.; BARBOSA, J. P. R. A. D.; AVILA, F. W.; PASSOS, A. M. A. Physiologil hrteristis n evelopment of offee plnts uner ifferent shing levels. Revist Brsileir e Ciênis Agráris, v. 7, n. 1, p , 212.

6 IX Simpósio e Pesquis os Cfés o Brsil 24 e junho e 215, Curiti - PR BOSSELMANN, A. S.; DONS, K.; OBERTHUR, T.; OLSEN, C. S.; RÆBILD, A.; USMA, H. The influene of she trees on offee qulity in smll holer offee groforestry systems in Southern Colomi. Agriulture, Eosystems n Environment, v. 129, p. 253-, 29. BOTE, A. D. E.; STRUIK, P. C. Effets of she on growth, proution n qulity of offee (Coffe ri) in Ethiopi. Journl of Hortiulture n Forestry, v. 3, n. 11, p , 211. BRAGANÇA, S. M.; CARVALHO, C. H. S.; FONSECA, A. F. A.; FERRÃO, R. G. Vriees lonis e fé Conilon pr o Espírito Snto. Pesquis Agropeuári Brsileir, v. 36, n. 5, p , 21. CONAB - COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO. Aompnhmento sfr rsileir: Cfé. Brsíli: CONAB, v. 1, n. 3, p. Disponível em: < Aesso em: 21 fev DMATTA, F. M. Eophysiologil onstrints on the proution of she n unshe offee: review. Fiel Crops Reserh, v. 86, p , 24. DMATTA, F. M.; RAMALHO, J. D. C. Impts of rought n temperture stress on offee physiology n proution: review. Brzilin Journl of Plnt Physiology, v. 18, n. 1, p ,. DAVIS, A. P.; TOSH, J.; RUCH, N.; FAY, M. F. Growing offee: Psilnthus (Ruiee) susume on the sis of moleulr n morphologil t; implitions for the size, morphology, istriution n evolutionry history of Coffe. Botnil Journl of the Linnen Soiety, v. 167, p , 211. ICO - INTERNATIONAL COFFEE ORGANIZATION. Dos Histórios. ICO, 215. Disponível em: < Aesso em: 21 fev LORENZI, H.; SOUZA, H. M.; TORRES, M. A. V.; BACHER, L. B. Árvores exótis no Brsil: meireirs, ornmentis e romátis. Nov Oess: Instituto Plntrum, p. MORAIS, H.; CARAMORI, P. H.; KOGUISHI, M. S.; GOMES, J. C.; RIBEIRO, A. M. A. Crterizção mirolimáti e feeiros ultivos so mlh e somremento e pleno sol. Revist Brsileir e Agrometeorologi, v. 15, n. 2, p , 27. MORAIS, H.; CARAMORI, P. H.; KOGUISHI, M. S.; GOMES, J. C.; RIBEIRO, A. M. A. Somremento e feeiros urnte o esenvolvimento s gems floris e seus efeitos sore frutifição e proução. Ciêni Rurl, v. 39, n. 2, p. 4-46, 29. MÜLLER, J. S.; GOMES, M. A.; COUTO, L.; PINHEIRO, A. L.; ALVARENGA, A. P.; LANI, J. L.; VALE, A. B. Sistems groflorestis om fé (Coffe ri L.) e Cero-Austrlino (Toon ilit M. Roem. Vr. ustrlis (F. Muell.) Bhur) n Zon Mt e Mins Geris: estuo e so. Agrossilviultur, v. 1, n. 1, p. 51-6, 24. PARTELLI, F. L.; ARAÚJO, A. V.; VIEIRA, H. D.; DIAS, J. R. M.; MENEZES, L. F. T.; RAMALHO, J. C. Mirolimte n evelopment of 'Conilon' offee interroppe with ruer trees. Pesquis Agropeuári Brsileir, v. 49, n. 11, p , 214. PARTELLI, F. L.; MARRÉ, W. B.; FALQUETO, A. R.; VIEIRA, H. D.; CAVATTI, P. C. Sesonl vegettive growth in genotypes of Coffe nephor, s relte to limti ftors. Journl of Agriulturl Siene, v. 5, p , 213. PARTELLI, F. L.; VIEIRA, H. D.; SILVA, M. G.; RAMALHO, J. C. Sesonl vegettive growth of ifferent ge rnhes of Conilon offee tree. Semin: Ciênis Agráris, v. 31, n. 3, p , 21. PEZZOPANE, J. R. M.; MARSETTI, M. M. S.; FERRARI, W. R.; PEZZOPANE, J. E. M. Alterções mirolimátis em ultivo e fé Conilon rorizo om oqueiro-não-vere. Revist Ciêni Agronômi, v. 42, n. 4, p , 211. PEZZOPANE, J. R. M.; MARSETTI, M. M. S.; SOUZA, J. M.; PEZZOPANE, J. E. M. Conições mirolimátis em ultivo e fé Conilon pleno sol e rorizo om nogueir mâmi. Ciêni Rurl, v. 4, n. 6, p. 1-7, 21. RICCI, M. S. F.; COCHETO JUNIOR, D. G.; ALMEIDA, F. F. D. Conições mirolimátis, fenologi e morfologi extern e feeiros em sistems rorizos e pleno sol. Coffee Siene, v. 8, n. 3, p , 213. RICCI, M. S. F.; COSTA, J. R.; PINTO, A. N.; SANTOS, V. L. S. Cultivo orgânio e ultivres e fé pleno sol e somreo. Pesquis Agropeuári Brsileir, v. 41, n. 4, p ,. RONQUIM, J. C.; PRADO, C. H. B. A.; NOVAES, P.; FAHL, J. I.; RONQUIM, C. C. Cron gin in Coffe ri uring ler n louy ys in the wet seson. Experimentl Agriulture, v. 42, n. 2, p ,. SALGADO, B. G.; MACEDO, R. L. G.; VENTURIN, N.; CARVALHO, V. L. Proutivie e feeiros rorizos om ingzeiros e om grevíle em Lvrs - MG. Agrossilviultur, v. 1, n. 2, p , 24. SILES, P.; HARMAND, J. M.; VAAST P. Effets of Ing ensiflor on the mirolimte of offee (Coffe ri L.) n overll iomss uner optiml growing onitions in Cost Ri. Agroforestry Systems, v. 78, n. 1, p. 9-6, 21. SILVA, F. A. S.; AZEVEDO, C. A. V. Prinipl omponents nlysis in the softwre Assistt-sttistil ssistne. In: WORLD CONGRESS ON COMPUTERS IN AGRICULTURE, 7., 29, Reno. Proeeings. Reno: Amerin Soiety of Agriulturl n Biologil Engineers, 29. STEIMAN, S. A.; IDOL, T. B.; BITTENBENDERA, H. C.; GAUTZC, L. C. She offee in Hwi i Exploring some spets of qulity, growth, yiel, n nutrition. Sienti Hortiulture, v. 1, n. 3, p , 211.