Perda de água de tecidos foliares de Annona glabra L. submetidos a diferentes ambientes de cultivo in vitro.

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1 Per e águ e teios folires e Annon glr L. sumetios iferentes mientes e ultivo in vitro. Silv, Luino Coutinho 1 ; Sores, Ângel Mri 2 ; Moreir, Cleílton Vsonelos 3 ; Bros, João Pulo Rorigues Alves Delfino 4 ; Piv, Rento 5. 1 Bolsist e iniição ientifi (CNPq), e-mil: luoutsilv@yhoo.om.r; 2 Professor o Depto. Bilologi-UFLA; 3 Mestrno em Fisiologi Vegetl; 4 Doutorno o Progrm e Pós-grução em Fisiologi Vegetl-UFLA; 5 Professor Assoio o Depto. Biologi-UFLA, Cmpus Universitário, Cix Postl 3037, CEP , Lvrs, fone (35) , e-mil: renpiv@ufl.r. INTRODUÇÃO A Annon glr L. é nturl Améri o Sul (Le et l., 1998). A espéie possui pie e ptção iversos mientes, om hilie e sorevivêni em extremos e tempertur (Sentells et l. 1996; Mi, 1995) e hitt inuno (Pérez et l., 1993; Crot, 1978), inino pie e ptção estruturl e funionl o miente. Est espéie prouz frutos omestíveis e é tmém utiliz, seguno Mni et l. (2003), omo port-enxerto pr Atemoleir, Grvioleir e Cherimoleir, lgums s fruts mis onsumis o gênero Annon. Um s etps ruiis ultur e teios e plnts é limtizção one, gerlemente, oorre ixo ínie e sorevivêni s rotções evio à per e águ os teios, espeilmente os folires. O presente trlho teve por ojetivo, nlisr per e águ e teios folires e Annon glr L. sumetis iferentes mientes e ultivo in vitro. MATERIAL E MÉTODOS O experimento foi onuzio no Lortório e Cultur e Teios e Plnts lolizo no Setor e Fisiologi Vegetl, o Deprtmento e Biologi, Universie Feerl e Lvrs (UFLA). Form utilizos omo explntes primários pr miropropgção (fse e multiplição) segmentos nois onteno pens um gem e tmnho proximo e 1,5 2,0 m, erivos e plnts mtrizes mntis so onições ontrols em sl e resimento. Pr esinfestção, os explntes form mntios em águ orrente por 40 minutos e lvos om etergente. A seguir, em âmr e fluxo lminr, form imersos em álool 70% (v/v) por um minuto, em ssoição om imersão em hipolorito e sóio 50% (v/v) por 15 minutos e lvos por três vezes em águ estil e utolv. Após esinfestção, os explntes form mntios em solução e áio sório (200 mg L -1 ) por 20 minutos. Os segmentos nois form inoulos em frsos onteno 30 ml o meio MS (Murshige e Skoog, 1962), soliifio om 7,0 g L -1 e ágr e suplemento om 20,0 g L -1 e srose. O ph o meio e ultur foi justo pr 6,0 ntes utolvgem. Após inoulção, os frsos form oloos no esuro por um períoo e 15 is. Após esse períoo, os frsos form levos os seus mientes e ultivo, one permneerm por mis 30 is, totlizno então 45 is e ultivo in vitro ntes s nlises e per e águ. Form utilizos ois sistems e veção os frsos e ois mientes e ultivo: frsos veos om tmps plástis trnsprentes e selmento om prfilme, que restringem s tros e gses entre o reipiente e tmosfer extern rterizno sistem onvenionl (Figur1A) e tmps plástis moifis, onteno um pr e orifíios (10 mm e iâmetro) oertos por ois filtros e memrns permeáveis gses (Millisel, Millipore, Tokyo) (Figur1B) om poros e 0,5 µm, que umentm ventilção no reipiente e ultivo. Os frsos om s rotções form mntios em ois mientes: sl e resimento (Figur1C) so onições e lt irriâni (300 µmol m -2 s -1 ) em tempertur e 25ºC ± 1ºC e em s e vegetção (Figur1D), so iluminção e tempertur nturl. N s e vegetção, os frsos form mntios sore um n 523

2 16 Congresso Brsileiro e Floriultur e Plnts Ornmentis / 3 Congresso Brsileiro e Cultur e Teios e Plnts / 1 Simpósio e Plnts Ornmentis Ntivs ert, er e 1,5 m e ltur, e so tel somrite que permite um intereptção e 70% luz solr iniente. O miente s e vegetção foi rterizo por um pirnômetro oplo um tlogger (LI 1400 LI-COR, Linoln. Ne.) e por um termohigrógrfo urnte um semn em mrço e um semn em mio e Os vlores méios oservos s rterístis vlis form: tempertur máxim e 36ºC + 1 C, tempertur mínim e 26ºC + 2 ºC, umie reltiv o r máxim e 59% + 8% e mínim e 35% + 8%. A rição glol méi, n ltur o reipiente e ultivo, foi e 520 µmol m-2 s-1. A B C D Figur 1. Tmp plásti onvenionl (A), tmp plásti om Millipore om ventilção nturl (B), frsos em sl e resimento (C) e frsos em s e vegetção (D). Pr eterminr per e águ os teios, isos folires e 10 mm² form pesos em intervlos e 10 minutos, urnte um períoo e 120. Form utilizos seis isos folires (folhs expnis) pr trtmento. No finl o períoo, os isos form sumetios à segem em estuf 60 ºC por 48 hors pr otenção mss se. Os vlores e per e águ form expressos omo porentgem o onteúo totl e águ o teio folir. Pr fins e omprção, tmém form retiros isos folires s plnts mtrizes onuzis em sl e resimento e s plnts ultivs pleno sol. Os experimentos, instlos em elinemento inteirmente sulizo, form onstituíos por seis trtmentos e ultivo in vitro, num ftoril e ois (mientes: sl e resimento e s e vegetção) x ois (sistems e veção o reipiente e ultivo), seno que s plnts pleno sol e s plnts mtrizes form trtmentos iionis, tios omo testemunhs. O progrm SISVAR 4.3 (Ferreir, 1999), Universie Feerl e Lvrs, foi utilizo pr s nálises e vriâni os os não trnsformos e os testes pr omprção os ontrstes entre méis pelo Teste e Sott & Knott 5% e proilie. RESULTADOS E DISCUSSÃO A per e águ os teios folires pós retir s rotções os reipientes e ultivo, o finl fse e multiplição, mostr influêni o sistem e veção e o miente e ultivo (Figur 2). Oserv-se que per e águ s rotções ultivs em reipientes om veção onvenionl, inepenente o miente, oorre e mneir mis entu nos primeiros minutos e vlição, em relção às rotções ultivs om sistem e ventilção nturl, seno s iferençs progressivmente entus om o umento no tempo e exposição. 524

3 Per e águ (%) e e Tempo (minuto) S.C - C S.C - N C.V - C C.V - N Pleno Sol Mtriz Figur 2. Porentgem e per e águ urnte 120 minutos e exposição à umie reltiv e % s folhs e Annon glr L. esenvolvis in vitro so sistem e veção onvenionl (C) ou ventilção nturl (Millipore) (N) e em sl e resimento (S.C) e s e vegetção (C.V) e e plnts in vivo em miente nturl (Pleno Sol) ou sl e resimento (Mtriz). C ponto represent méi e qutro repetições. Em tempo e eterminção, s iferentes letrs inim iferenç signifitiv 5% e proilie pelo teste e Sott-Knott. Ao finl vlição, per totl e águ folir s rotções ultivs so sistem e veção onvenionl é e er e 80%, vlor igul o oservo pr s plnts in vivo ultivs n sl e resimento (P< 0,05). Pr s rotções ultivs so ventilção nturl (Millipore) e quels ultivs in vivo no miente nturl (Pleno sol) per e águ não ultrpss os 30% o finl o períoo e eterminção, o que represent menos mete quntie e águ peri no mesmo períoo pels rotções que se esenvolverm so sistem e veção onvenionl ou s plnts mtrizes. De oro om os resultos, é possível oservr que s rotções ultivs em s e vegetção presentm um menor veloie iniil e per e águ, em relção às rotções ultivs em sl e resimento, que, inepenente o sistem e veção os reipientes, perem águ mis rpimente, no iníio o períoo e vlição. Esses resultos poem inir um mior resistêni à per e águ s rotções ultivs em s e vegetção. Os resultos otios permitem firmr que uso e ventilção nturl, urnte o ultivo in vitro Annon glr, priniplmente lio miores irriânis, ument pie s rotções pr ontrolr s pers e águ quno são posteriormente exposts um miente om ix umie reltiv. A influêni utilizção e umies mis ixs o que s onvenionis sore pie plnt ontrolr per e águ tmém tem sio esrit em outrs espéies ultivs in vitro, omo Prunus ersifer (Siutti e Morini, 1995) e Mlus omesti (Briner e Fuhigmi, 1981). Seguno Cpelles et l. (1990), o umento n intensie luminos e reução n umie reltiv o r urnte o ultivo in vitro inuzem s mesms moifições ntômis oservs ns plnts urnte o períoo e limtizção n s e vegetção, omo o umento n eposição e er epiutiulr e reução no tmnho e n freqüêni os estômtos. O umento n pie e ontrole per e águ poe ser e extrem importâni pr prevenir esseção s rotções e Annon glr L. urnte limtizção e grntir su sorevivêni pós trnsferêni pr o miente nturl. 525

4 CONCLUSÃO As folhs s rotções, que se esenvolvem so sl e resimento e sistem onvenionl e veção o frso, perem lt quntie e águ quno são retirs os reipientes e ultivo. A per e águ iminui ns folhs que se esenvolvem so ventilção nturl (Millipore), priniplmente lio à lt irriâni e em s e vegetção. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRAINERD, K.E.; FUCHIGAMI, L.H.; KWIATKOWSKI, S.; CLARK, C.S. Lef ntomy n wter stress of septilly ulture Pixy plum grown uner ifferent environments. HortSiene, Alexnri, v.16, n.2, p , CAPELLADES, R.; FONTARNAU, R.; CARULLA, C.; DEBERGH, P. Environment influenes ntomy of stomt n epierml ells in tissue-ulture Ros multiflor. Journl of the Amerin Soiety for Hortiulturl Siene, Alexnri, v.115, n. 1, p , CROAT, T. Flor of Brro Coloro Isln. Stnfor University Press, Stnfor, CA, 943p., FERREIRA, D.F. SISVAR 4.3 Sistem e nálises esttístis. Lvrs: UFLA, LE, H.T.; HANCOCK, J.F.; TRINH, T.T. The fruit rops of Vietnm: introue speies n their ntive reltives. Fruit Vrieties Journl. v.52, n.3, p , MAI, T.T. Fruit trees in Vietnm. Chroni Hortiulture, v.35. n.3, p. 8-9, MANICA, I.; ICUMA, I.; JUNQUEIRA, K.P.; OLIVEIRA, M.A.S.; CUNHA, M.M.; OLIVEIRA JUNIOR, M.E.; JUNQUEIRA, N.T.V.; ALVES, R.T. Fruts Anonáes: At ou Pinh, Atemóli, Cherimóli e Grviol. Tenologi e Proução, Pós-olheit, Mero. Porto Alegre, Cino ontinentes Eitor, p. MURASHIGE, T.; SKOOG, F. A revise meium for rpi growth n iossys with too tissue ulture. Physiologi Plntrum, Copenhgen, v.15, p , PÉREZ, N.D.; FONSECA, R.M.; PÉREZ, L.L.; HERNANDÉZ, F.L. Vegetion e ls lguns osters y zons inunles el Esto e Guerrero, Mexio. Brenesi, v , p. 7-28, SENTELHAS, P.C.; PÍZA, C.T.J.; SIGRISTI, J.M.M.; KAVATI, R.; PARODI, M.T. Tempertur letl e iferentes plnts frutífers tropiis. Brgnti, Cmpins, v.55, n.2, p , SCIUTTI, R.; MORINI, S. Wter loss n photosynthesis of plum plntlets is influene y reltive humiity uring rooting in vitro. Journl of Hortiulturl Siene, Ashfor, v.70, n.2, p , PALAVRAS-CHAVES Annon glr L., per e águ, teios folires. AGRADECIMENTOS 526

5 À FAPEMIG 1 pesquis. pel onessão e ols e Iniição Científi e o finnimento e 1 Função e Ampro à Pesquis o Esto e Mins Geris. 527