Nº18 2º semestre de 2016 ano 9 ISSN:

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1 Nº18 2º emetre de 216 ano 9 ISSN: EUTRO À TERRA Revita Técnico-Cientíica Nº18 dezembro de Ao terminar mai um ano, honramo o noo compromio convoco e voltamo à voa preença com a publicação da 18ª Edição da noa revita Neutro à Terra. O ano que agora termina, em deixar de er ainda um ano diícil para a indutria eletrotécnica, veriicou-e que eta manteve apear de tudo uma dinâmica muito apreciável, apreentando nova ideia, novo projeto, nova oluçõe e aumindo novo compromio com divera intituiçõe. Também no âmbito da noa revita, continuou a veriicar-e um interee crecente pela noa publicaçõe, detacando-e a vontade de alguma emprea em colaborar connoco, ma também o crecimento que e tem veriicado da procura e viualização da revita Neutro à Terra um pouco por todo o mundo, detacando-e nete cao o Etado Unido. Joé Beleza Carvalho, Proeor Doutor Máquina e Produção, Tranporte e Veículo Elétrico Ditribuição Energia Intalaçõe Elétrica Telecomunicaçõe Segurança Getão de Energia e Eiciência Energética Automação, Getão Técnica e Domótica Intituto Superior de Engenharia do Porto Engenharia Electrotécnica Área de Máquina e Intalaçõe Eléctrica

2 Índice 3 Editorial EUTRO À TERRA 5 Eiciência Energética em Equipamento de Força-Motriz Joé António Beleza Carvalho Intituto Superior de Engenharia do Porto 16 Conducting and Inulating Material Manuel Bolotinha Engenheiro Eletrotécnico- Conultor 2 Proteção da Peoa no Equema de Ligação à Terra TN e IT Joé António Beleza Carvalho Intituto Superior de Engenharia do Porto 28 ITED 3 Evolução na Regra Técnica de Projeto e Intalação de Inraetrutura de Telecomunicaçõe em Ediício Nuno Cota Intituto Superior de Engenharia de Liboa 36 KNX- tandard internacional para o controlo da habitação e ediício Benilde Magalhãe Tev 2-Ditribuição de Material Eléctrico Lda 4 Avaliação do primeiro 6 ano de uma microprodução otovoltaica António Carvalho de Andrade Intituto Superior de Engenharia do Porto 46 Fundamento da deteção automática de incêndio em ediício. Parte 2. Antonio Auguto Araújo Gome Intituto Superior de Engenharia do Porto 51 Autore FICHA TÉCNICA DIRETOR: Joé António Beleza Carvalho, Doutor SUBDIRETORES: António Auguto Araújo Gome, Eng.º Roque Filipe Mequita Brandão, Doutor Sérgio Filipe Carvalho Ramo, Doutor PROPRIEDADE: CONTATOS: Área de Máquina e Intalaçõe Elétrica Departamento de Engenharia Electrotécnica Intituto Superior de Engenharia do Porto jbc@iep.ipp.pt ; aag@iep.ipp.pt PUBLICAÇÃO SEMESTRAL: ISSN:

3 EDITORIAL Etimado leitore Ao terminar mai um ano, honramo o noo compromio convoco e voltamo à voa preença com a publicação da 18ª Edição da noa revita Neutro à Terra. O ano que agora termina, em deixar de er ainda um ano diícil para a indutria eletrotécnica, veriicou-e que eta manteve apear de tudo uma dinâmica muito apreciável, apreentando nova ideia, novo projeto, nova oluçõe e aumindo novo compromio com divera intituiçõe. Também no âmbito da noa revita, continuou a veriicar-e um interee crecente pela noa publicaçõe, detacando-e a vontade de alguma emprea em colaborar connoco, ma também o crecimento que e tem veriicado da procura e viualização da revita Neutro à Terra um pouco por todo o mundo, detacando-e nete cao o Etado Unido. Procurando que eta revita eja também uma reerência no etor eletrotécnico em divero paíe etrangeiro, de língua oicial portuguea e não ó, mantemo o compromio de publicar um artigo de natureza mai cientíica em língua Inglea. Neta edição um intereante artigo obre materiai condutore e materiai iolante, Conducting and Inulating Material, da autoria do Proeor Manuel Bolotinha. O motore elétrico ão de longe a carga mai importante na indutria e no ector terciário. A União Europeia, atravé do organimo EU MEPS(European Minimum Energy Perormance Standard) deiniu um novo regime obrigatório para o nívei mínimo de eiciência do motore elétrico que ejam introduzido no mercado europeu. O novo regime abrange motore de indução triáica até 375 kw, de velocidade imple. Entrou em vigor em trê ae a partir de meado de 211. Neta publicação, apreenta-e um artigo obre Eiciência Energética em Equipamento de Força-Motriz que aborda a nova claiicação relacionada com a clae de eiciência, aim como alguma metodologia que e podem adotar para uma utilização mai eiciente do equipamento de orça motriz. O correto dimenionamento do dipoitivo de proteção da peoa contra contacto indireto em intalaçõe elétrica de Baixa Tenão (BT), é uma da condiçõe undamentai para que uma intalação poa er utilizada e explorada com conorto e em pereita condiçõe de egurança. De acordo com a normalização em vigor, é, também, uma da condiçõe eenciai para a certiicação ou licenciamento da intalaçõe elétrica por parte da entidade ou organimo reponávei, a quem etão atribuída eta competência. Neta publicação da revita Neutro à Terra apreenta-e um intereante artigo cientíico obre a proteção de peoa contra contacto indireto no Equema de Ligação à Terra em TN e IT. A Inraetrutura de Telecomunicaçõe em Ediício ão empre um aunto importante e alvo de vária publicaçõe na noa revita. NetaediçãoapreentamoumartigoobreaevoluçãodaRegraTécnicadeProjetoeIntalaçãonoâmbitodoITED3,daautoriado Engº Nuno Cota. Na conceção de qualquer ediico, o termo conorto e poupança energética aumem uma relevância crecente. Para além do apeto puramente arquitetónico, a introdução de elemento tecnológico como é o cao da domótica ou imótica, contribuem imultaneamente para controlar a depea energética e proporcionar maior conorto ao utilizadore. Neta edição da revita, apreenta-e um artigo técnico que eetua análie global da ditribuição do conumo energético em ediício de habitação em termo de energia inal, revelando que 5% do conumo incidem no ectore que agregam a iluminação, eletrodomético, aquecimento e arreecimento. Neta edição da revita detacam-e ainda a publicação de outro intereante artigo, como Avaliação Técnica e Económica do primeiro 6 ano de uma intalação reidencial de Microprodução Fotovoltaica, e a publicação da 2ª parte do artigo técnico obre Fundamento da Deteção Automática de incêndio em Ediício. Etando certo que eta edição da revita Neutro à Terra apreenta artigo de elevado interee para todo o proiionai do etor eletrotécnico, atiazendo aim a expectativa do noo leitore, apreento o meu cordiai cumprimento e deejo a todo um BomAnode217. Porto, 26 dezembro de 216 Joé António Beleza Carvalho 3

4 Repoitório Cientíico do Intituto Politécnico do Porto: Download entre janeiro e novembro de 216 Blog: Viualização de página 4

5 Joé António Beleza Carvalho Intituto Superior de Engenharia do Porto PROTEÇÃO DASSSOASNOSESQUEMASDELIGAÇÃOÀTERRA TN E IT Reumo O correto dimenionamento do dipoitivo de proteção da peoa contra contacto indireto em intalaçõe elétrica de Baixa Tenão (BT), é uma da condiçõe undamentai para que uma intalação poa er utilizada e explorada com conorto e em pereita condiçõe de egurança. De acordo com a normalização em vigor, é, também, uma da condiçõe eenciai para a certiicação ou licenciamento da intalaçõe elétrica por parte da entidade ou organimo reponávei, a quem etão atribuída eta competência. O ponto da alimentação ligado à terra é, em regra, o ponto neutro. Na intalaçõe ixa pode-e utilizar um ó condutor com a unçõe de condutor de proteção e de condutor neutro (deignado por condutor N) dede que o condutor de proteção tenha uma ecção não inerior a 1mm 2, e de cobre ou a 16mm 2, e de alumínio e, a parte da intalação comum (equema TN-C) não eteja localizada a juante de um dipoitivo dierencial. Ete ELT encontra-e repreentado na Figura 1. A unção do dipoitivo de proteção da peoa contra o contacto indireto erá o corte automático da alimentação da intalação elétrica, que em cao de deeito, e em conequência do valor e da duração da tenão de contacto, evitará o rico de e produzirem eeito iiopatológico perigoo na peoa. A medida de proteção adotada obrigam à coordenação entre o Equema de Ligação à Terra (ELT)) adotado, a caracterítica do condutore de proteção e o repetivo dipoitivo de proteção. Figura1.Equemade ligação à terra TN (Fonte Schneider Electric) Nete artigo ão apreentado algun exemplo de cálculo do dipoitivo de proteção da peoa contra contacto indireto, de acordo com o ELT adotado para a intalação elétrica. 1. Cálculo no Equema de Ligação à Terra TN O ELT TN caracteriza-e por toda a maa da intalação erem ligada ao ponto da alimentação ligado à terra, próximo do tranormador ou do gerador da alimentação da intalação, por meio de condutore de proteção. Nete ELT um deeito de iolamento é imilar a um curtocircuito ae neutro, e o corte deve er aegurado pelo dipoitivo de proteção contra curto-circuito, com um tempo máximo de corte epeciicado que é unção da tenão limiteconvencional(u L )admiívelparaolocaldaintalação, ou eja, 25V ou 5V em corrente alternada, endo o valor deinido pela claiicação do local quanto à inluência externa. SegundoanormaCEI364otempodecortedodipoitivode proteçãodeveráerde,4parau L =5Ve,2paraU L =25V. 2

6 Seguidamente, apreenta-e um circuito de uma intalação elétrica de BT, triáica (4V), onde é adotado o ELT TN-C, ou eja, a unção de neutro e de proteção etão combinada num único condutor(n). Ete circuito é apreentado na igura 2. O circuito tem um comprimento de 4m, a ecção do condutordeae éde95mm 2 e a do condutorde proteção é de 5mm 2. O circuito etá protegido com dijuntor NS 25N (Schneider Electric) equipado com diparador magnetotérmico TM 25 curva D. Pretende-e veriicar e nete ELT, a proteção da peoa contra contacto indireto etá eetivamente garantida com ete dipoitivo de proteção. Figura 3. Curva de diparo TM25D (Fonte: Schneider Electric) Como e pode veriicar, a atuação do diparador magnético dete dijuntor poderá er regulada para uncionar entre 5 a 1vezeovalornominal(In),oueja,entre125e25A. NeteELTaimpedânciadamalhadedeeito Zerá: Z = I d (1) Figura 2. Exemplo de cálculo. Equema de ligação à terra TN-C Uma condição undamental para o correto dimenionamento do dipoitivo de proteção, é conhecer a curva de atuação do dipoitivo, de maneira a obter-e o valor da corrente correpondente ao limiar de uncionamento do diparador magnético do aparelho de proteção. A curva dete dipoitivo de proteção é apreentada na igura 3. em que K toma o valor de,8 para intalaçõe eléctrica, U éatenão imple nominal da intalação e I d éacorrente de deeito. Para que a protecção contra curto-circuito também garanta a protecção contra contacto indirecto, é neceário para o dijuntore que: Z I m emquei m éacorrentedeactuaçãododiparadormagnético do dipoitivo. (2) 21

7 Para a protecção por uívei, é neceário que: Z I em que I é a corrente convencional de uncionamento do uível. Atendendo a que nete ELT um deeito é eectivamente um curto-circuito entre uma ae e o condutor de protecção, a impedância da malha de deeito erá então: l Z R = ρ + ρ em que ρ é a reitividade de condutor de ae, ρ a reitividade do condutor de protecção, l é o comprimento do condutore, a ecção do condutor de ae e a ecção do condutor de protecção. Coniderando que o condutore de ae e de protecção têm a mema caracterítica, a impedância da malha de deeito erá então: l (3) (4) Para o circuito apreentado na igura 2, o comprimento máximo protegido do circuito, para uma regulação do diparador magnético de 5xIn(Im=125A) erá de:, l 214m (8),225 (1 + 19) 125 para uma regulação do diparador magnético de 1xIn (Im=25A) erá de:, l 17m,225 (1 + 19) 25 Atendendo que o comprimento do circuito é de 4m, veriica-e que em qualquer do cao o dijuntor garante a protecção da peoa contra contacto indirecto. No entanto, deve-e também veriicar e o tempo de actuação do dipoitivo é compatível com o epeciicado pela curva de egurança, para a tenão limite convencional deinida para o local da intalação, que como já oi reerido, egundo a norma CEI 364 deverá er de,4 para U L =5V e,,2parau L =25V. (9) l Z R = ρ ( 1+ m) (5) Aim, torna-e importante calcular o valor da tenão de contacto em cao de deeito. em que; m = e O comprimento máximo protegido do circuito erá então, para dijuntore: l ρ (1 + m) I m eparauívei eráde: l ρ (1 + m) I ρ = 1,25 ρ 2ºc (6) (7) U U = R I I c em que: d então: c = Z = R R = ρ d = i ρ (1 + m) ρ l (1 + m) l m U c = 1+ m (1) (11) (12) (13) 22

8 Para o exemplo em conideração, repreentado na igura 2, tem-e: 1,9 U c =,8 23 = 12, 6V 1+ 1,9 (14) Pela curva de egurança, e para a tenão limite convencional de 25V, o dipoitivo deve actuar num tempo inerior a 18m. tenõe de contacto muito perigoa, devendo er tomada a medida adequada de orma a evitar rico de eeito iiopatológico perigoo na peoa ucetívei de icar em contacto com parte condutora imultaneamente aceívei. Como tal, a proteção da peoa nete ELT é orientada para o dimenionamento do dipoitivo de proteção atuarem na ituação de egundo deeito. Como e pode veriicar na curva de uncionamento do dijuntor, apreentada na igura 3, o dipoitivo actuará num tempo inerior ao reerido e compatível com o epeciicado pela norma CEI 364. Aim, para eta intalação, e para ete ELT, pode-e garantir que o dijuntor apreentado protege eectivamente a peoa contra contacto indirecto. Figura4. Painelde regulaçãodo reléeletrónicotm25d (Fonte Schneider Electric) 2. Cálculo no equema de ligação à terra IT Ete ELT apreenta como principal vantagem, a garantia de continuidade de erviço em preença de um primeiro deeito de iolamento. Como e explicou no artigo publicado na revita anterior, neteequemadeligaçãoàterra,apreençadeumprimeiro deeito não origina valore de tenão de contacto perigoo para a peoa. No entanto, é obrigatório a preença de um Controlador Permanente de Iolamento (CPI), de maneira a inalizar o deeito e permitir a ua eliminação o mai rapidamente poível. A manietação de um egundo deeito, em que tenha ido eliminado o primeiro, implicaria agora a exitência de 23 Figura 5. Curva de egurança em intalaçõe de baixa tenão É importante eliminar toda a ituaçõe que poam contribuir para diminuir a iabilidade do itema. Aim, não e deve ditribuir o condutor neutro, poi poderá correr-e o rico de manietar-e um egundo deeito em que o primeiro tenha ido inalizado, atuando a proteção e perdendo-e toda a vantagen inerente à utilização dete ELT. Ete equema caracteriza-e por a parte ativa da intalação elétrica erem iolada da terra ou ligada a eta atravé de uma impedância de valor elevado. A maa do aparelho de utilização ão ligada à terra, individualmente ou por grupo.

9 A ituação mai comum na intalaçõe onde é adotado ete ELT, é toda a maa, incluindo a da onte, etarem ligada aummemoelétrodo deterra. A igura 6 apreenta a malha de deeito na ituação de um primeiro deeito na intalação. Aim, a condiçõe de eliminação da corrente de um egundo deeito é então garantida pela mema condiçõe indicada para o equema TN. pelo dipoitivo de proteção contra obreintenidade (dijuntore e uívei). Ete dipoitivo ão utilizado na ituaçõe em que ao egundo deeito ão aplicada a condiçõe de proteção deinida para o equema TN; Seguidamente, apreenta-e um circuito de uma intalação elétrica de BT, triáica (4V), onde é adotado o equema IT, em neutro ditribuído (ituação comum nete ELT). Ete circuito é apreentado na igura 8. Figura 6. Equema de Ligação à Terra IT:1º deeito (Fonte Schneider Electric) A igura 7 apreenta a malha de deeito na ituação de um egundo deeito em o primeiro ter ido eliminado. Figura 8: Exemplo de cálculo. Equema IT O circuito tem um comprimento de 76m, a ecção do condutordeaeedeproteçãoéde25mm2. Figura 7. Equema de Ligação à Terra IT:2º deeito (Fonte Schneider Electric) Nete equema IT, a proteção da peoa contra contacto indireto é undamentalmente garantida por doi tipo de equipamento: pelo CPI, eencialmente detinado à vigilância do primeiro deeito, embora poam também er utilizado como dipoitivo de proteção na ituaçõe em que or neceário provocar o corte ao primeiro deeito; O circuito etá protegido com dijuntor epeciico para proteção de aída motor NS 8H (Schneider Electric) equipado com diparador motor integrado MA 8. Pretende-e veriicar e nete equema de ligação à terra, a proteção da peoa contra contacto indireto etá eetivamente garantida com ete dipoitivo de proteção. Também no cao dete equema é undamental para o correto dimenionamento do dipoitivo de proteção, conhecer a curva de atuação do dipoitivo, de maneira a obter-e o valor da corrente correpondente ao limiar de uncionamento do diparador magnético do aparelho de proteção. A curva dete dipoitivo de proteção é apreentada na igura 9. 24

10 Como e pode veriicar, a atuação do diparador magnético dete dijuntor veriica-e entre 6 a 14 veze o valor nominal (In=8A), ou eja, entre 48 e 112A. Também nete equema de ligação à terra, tal como no regime TN, um deeito é eetivamente um curto-circuito entreumaaeeocondutordeproteção. Então, para ete circuito, em neutro ditribuído, a impedância da malha de deeito erá: K 3 U Z I m (15) emquei m éacorrentedeactuaçãododiparadormagnético do dipoitivo. Nete ELT conidera-e como boa aproximação que ao egundo deeito, o comprimento da malha de deeito é duplo em relação ao primeiro deeito. Então, a impedância da malha de deeito erá nete cao: l Z R = 2 ( ρ + ρ 25 (16) Coniderando também que o condutore de ae e de protecção têm a mema caracterítica, a impedância da malha de deeito erá então: l Z R = 2 ( ρ (1 + m)) emque; m = =1 e (17) O comprimento máximo protegido dete circuito erá então, para dijuntore: K 3 U l 2 ρ (1 + m) I m l ρ = 1,25 ρ 2ºc ) (18) Figura 9: Curva de diparo MA8 (Fonte Schneider Electric) Para o circuito apreentado na igura 8, o comprimento máximo protegido do circuito, para uma regulação do diparador magnético de 6xIn(Im=48A) erá de:, l 184m 2,225 (1 + 1) 48 (19) Para uma regulação do diparador magnético de 14xIn (Im=112A) erá de:, l 79m 2,225 (1 + 1) 112 (2) Atendendo que o comprimento do circuito é de 76m, veriica-e que para qualquer regulação do diparador MA(6 a 14xIn), o dijuntor garante a protecção da peoa contra contacto indirecto. No entanto, tal como no equema de ligação à terra TN, também e deve veriicar e o tempo de actuação do dipoitivo é compatível com o epeciicado pela curva de egurança, para a tenão limite convencional deinida para o local da intalação, que como já oi reerido, egundo a norma CEI 364 deverá er de,4 para U L =5V e,,2 para U L =25V.

11 Aim, torna-e importante calcular o valor da tenão de contacto em cao de egundo deeito. U = R I c d (21) em que, atravé de uma dedução idêntica à eetuada para o equema de ligação à terra TN, obtêm-e: m U c = K 3 U 2 (1 + m) (22) Para o exemplo em conideração, repreentado na igura 6, tem-e: 1 U c =, = 79, 7V 2 (1 + 1) (23) Pela curva de egurança (igura 1), e para a tenão limite convencional de 25V, o dipoitivo deve atuar num tempo inerior a 28m. Como e pode veriicar na curva de uncionamento do dijuntor, apreentada na igura 9, o dipoitivo atuará num tempo inerior ao reerido e compatível com o epeciicado pela norma CEI Concluõe Nete artigo apreentou-e doi exemplo de cálculo e dimenionamento do dipoitivo de proteção da peoa contra contacto indireto. Um exemplo para o ELT TN, e outroparaoelt IT. Atendendo a que nete equema, e para o cao do exemplo apreentado, uma ituação de deeito é empre uma ituação de curto-circuito entre um condutor ativo e a maa do equipamento de utilização, ou eja, um curtocircuito entre um condutor ativo e o condutor de proteção, ão, normalmente, o dipoitivo de proteção contra obreintenidade que terão a unção de também garantir a proteção da peoa contra contacto indireto. Na realidade, no exemplo que ão apreentado, o que e teve que azer oi veriicar e realmente o dipoitivo de proteção contra curto-circuito também veriicava a condiçõe neceária à proteção da peoa contra contacto indireto. Ete acto oi analiado atravé da veriicação do máximo comprimento protegido. Aim, também para eta intalação, e para ete ELT, podee garantir que o dijuntor apreentado protege eetivamente a peoa contra contacto indireto. Eetivamente, nete doi equema de ligação à terra, para e poder dimenionar corretamente o dipoitivo de proteção, é undamental conhecer bem a caracterítica do circuito, nomeadamente comprimento da intalação, tipo de condutore, trajeto do cabo, ecção do condutore. Outro ator importante, é veriicar e o dipoitivo atua num tempo compatível com epeciicado pela norma de egurança. Ete acto depende da condiçõe do local da intalação elétrica. De acordo com eta condiçõe, o regulamento impõe como tenão de contacto limite, 25V ou 5V. Figura 1. Dijuntor Compact NS 8H com diparador MA (Fonte Schneider Electric) Aim, torna-e importante calcular o valor da tenão de contacto em cao de deeito e, atravé da curva de egurançado25vou5v, conormeocao,obter otempo 26

12 máximo de atuação do dipoitivo de orma a que a tenão de contacto nunca ultrapae o valor da tenão limite convencional. Ete acto obriga, também, a conhecer muito bem a curva de uncionamento do dipoitivo de proteção, para veriicar e eta regra do tempo de atuação também é garantida. No cao do dijuntore, a zona de uncionamento magnético do diparadore é quae intantânea, não endo a regra do tempo de atuação problemática para ete tipo de equipamento de proteção. O acto torna-e mai importante quando o dipoitivo de proteção ão uívei. 4. Bibliograia - "Equema de Ligação à Terra e a Proteção de Peoa". Aula do Proeor Joé António Beleza Carvalho, Intituto Superior de Engenharia do Porto. - Regra Técnica da Intalaçõe Elétrica de Baixa Tenão - Intalaçõe Elétrica Indutriai" - João Mamede Filho - Editora LTC 5ª Edição - Equema de Ligação à Terra em BT (Equema de ligação à terra) Caderno Técnico nº Bernard Lacroix e Roland Calva. Edição: Schneider Electric. - Electrical-Intallation-Guide_216. Edição: Schneider Electric Divulgação: Título: Intalaçõe Elétrica de Baixa Tenão Autor: António Auguto Araújo Gome Editora: Publindútria Data de Edição: 215 ISBN: Nº Página: 151 Encadernação: Capa mole 27

13 COLABORARAM NESTA EDIÇÃO: António Auguto Araújo Gome Metre (pré-bolonha) em Engenharia Eletrotécnica e Computadore, pela Faculdade de Engenharia da Univeridade do Porto. Proeor do Intituto Superior de Engenharia do Porto dede Coordenador de Obra na CERBERUS- Engenharia de Segurança, entre 1997 e Pretação, para divera emprea, de erviço de projeto de intalaçõe elétrica, telecomunicaçõe e egurança, ormação, aeoria e conultadoria técnica. António Carvalho de Andrade ata@iep.ipp.pt Licenciatura. Metrado e Doutoramento em Engenharia Eletrotécnica e de Computadore, pela Faculdade de Engenharia da Univeridade do Porto. Colaborador da EDP Energia de Portugal(22 ano) Proeor ajunto do departamento de Engenharia Eletrotécnica do Intituto Superior de Engenharia do porto Benilde Magalhãe Joé António Beleza Carvalho jbc@iep.ipp.pt Naceu no Porto em Obteve o grau de B.Sc em engenharia eletrotécnica no Intituto Superior de Engenharia do Porto, em 1986, e o grau de M.Sc e Ph.D. em engenharia eletrotécnica na epecialidade de itema de energia na Faculdade de Engenharia da Univeridade do Porto, em 1993 e 1999, repetivamente. Atualmente, é Proeor Coordenador no Departamento de Engenharia Eletrotécnica do Intituto Superior de Engenharia do Porto, deempenhando a unçõe de Diretor do Departamento. Manuel Bolotinha manuelbolotinha@gmail.com Licenciou-e em 1974 em Engenharia Eletrotécnica no Intituto Superior Técnico, onde oi Proeor Aitente. Tem deenvolvido a ua atividade proiional na área do projeto, icalização de obra e getão de contrato de empreitada de intalaçõe elétrica, não ó em Portugal, ma também em Árica, na Áia e na América do Sul. Membro Sénior da Ordem do Engenheiro e Membro da Cigré, é também Formador Proiional, credenciado pelo IEFP, conduzindo curo de ormação, de cujo manuai é autor, em Portugal, Árica e Médio Oriente. Nuno António Fraga Juliano Cota Proeor Adjunto do Intituto Superior de Engenharia de Liboa(ISEL) na área de telecomunicaçõe. Detentor do Título de Epecialita em Engenharia de Telecomunicaçõe pelo Intituto Politécnico de Liboa. Metre em Engenharia Eletrotécnica e Computadore pelo Intituto Superior Técnico. Preidente do Colégio de Eletrónica e Telecomunicaçõe da Ordem do Engenheiro Técnico. Conultor Externo da ANACOM para a elaboração da regra técnica ITED3 e ITUR2. 51

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