FF-296: Teoria do Funcional da Densidade I. Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá Sala 2602A-1 Ramal 5785

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "FF-296: Teoria do Funcional da Densidade I. Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá Sala 2602A-1 Ramal 5785"

Transcrição

1 FF-296: Teoria do Funcional da Densidade I Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá Sala 2602A-1 Ramal 5785 rrpela@ita.br

2 Tema de hoje: Problema de 1 elétron O princípio variacional Função de onda tentativa Átomo de H unidimensional Íon H 2 + unidimensional Equação de Schrödinger Teorema do Virial

3 O Princípio Variacional A energia (média) num determinado estado é com O estado fundamental é aquele que minimiza a energia. Portanto, trata-se de um problema variacional que pode ser definido como com

4 O Princípio Variacional Podemos separar Sendo Integral por partes, considerando que nos limites a função de onda tende a zero

5 O princípio variacional, apesar de simples, abre caminho para algumas aproximações muito utilizadas Por exemplo, podemos não estar interessados exatamente no estado fundamental, mas sim numa aproximação deste Em vez de procurarmos ψ dentre todas as funções possíveis, podemos escolher uma família de funções dependentes de um parâmetro e restringir a busca entre estas funções Com isto, recaímos num problema simples de Cálculo 1 A qualidade da aproximação dependerá de certa forma do insight em escolher a família de funções

6 desvio-padrão Função de Onda Tentativa Exemplo: Átomo de H unidimensional Para o potencial do tipo (que imita um átomo de H unidimensional), use uma função tentativa do tipo gaussiana e obtenha uma estimativa para o estado fundamental Vamos tentar uma função do tipo Nota: uma gaussiana é uma função do tipo média

7 Exemplo: Átomo de H unidimensional Condição de normalização Mas, como a gaussiana integrada dá 1: Se você quer entender melhor esta integral, veja o apêndice A.

8 Exemplo: Átomo de H unidimensional Energia cinética Mas (veja apêndice B): como

9 Exemplo: Átomo de H unidimensional Energia potencial como

10 Exemplo: Átomo de H unidimensional Energia total seja A energia é mínima para: O valor mínimo da energia é:

11 Exemplo: Átomo de H unidimensional A energia encontrada é a energia do estado fundamental? NÃO! A energia do estado fundamental é menor ou igual à encontrada Utilizamos uma função de onda gaussiana para o estado fundamental (e não sabemos se esta função representa bem o estado em questão) O que podemos garantir é que, de todas as infinitas funções gaussianas, aquela que obtivemos é a que melhor se aproxima do estado fundamental

12 Íon H 2 + unidimensional Para o potencial do tipo (que imita um átomo de H unidimensional), use uma função tentativa do tipo exponencial com Nota, este procedimento nos leva ao estado fundamental exato (como podemos ter certeza disso? Pense nisso, como exercício). Para garantir a normalização da função de onda, vamos tentar

13 Exemplo: Átomo de H unidimensional Condição de normalização

14 Exemplo: Átomo de H unidimensional Energia cinética Note que:

15 Exemplo: Átomo de H unidimensional Energia potencial como

16 Exemplo: Átomo de H unidimensional Energia total A energia é mínima para: O valor mínimo da energia é:

17 O método variacional pode ficar mais complicado (mas ao mesmo tempo mais preciso) se considerarmos que a função de onda é uma combinação de duas outras funções conhecidas Em geral, isto melhora nossa função tentativa A nossa tarefa é encontrar c 1, c 2 e a energia mínima

18 Veja que a energia pode ser escrita em função das constantes c 1, c 2 : Vamos supor o caso de funções de ondas reais (o resultado complexo é análogo) Sendo os elementos da matriz H: Note que H no caso real é simétrica (no caso complexo, ela é hermitiana) Devemos minimizar E, com a restrição

19 Analisando um pouco melhor a restrição Sendo os elementos da matriz S (matriz de overlap): Note que S no caso real é simétrica (no caso complexo, ela é hermitiana) A restrição, portanto, é: Para resolver o problema de minimização, vamos usar a técnica dos multiplicadores de Lagrange

20 Fazendo a minimização Isto pode ser escrito na forma matricial Sendo:

21 Para obter solução não trivial, precisamos impor Esta é uma equação de autovalores generalizada É generalizada porque não aparece a matriz identidade A matriz identidade pode aparecer (quando as funções são ortonormais)

22 E agora, como achar a energia? Resolvendo a equação de autovalores generalizada A energia é igual aos autovalores generalizados Vejamos Reescrevendo a energia (usando formas quadráticas) (Verifique isto!) Reescrevendo a restrição Por fim

23 Como ficaria nosso problema, no caso complexo? Exatamente da mesma forma. Também precisaríamos resolver a mesma equação de autovalores generalizada Mas ao construir as matrizes H e S, precisaríamos usar o produto interno complexo Neste caso, as matrizes H e S não seriam simétricas, mas hermitianas, pois

24 E se o problema fosse com 3 funções tentativas e não 2? O procedimento seria o mesmo Também precisaríamos resolver a equação de autovalores generalizada Mas, então, teríamos matrizes 3x3 (em vez de 2x2)

25 Íon H 2 + unidimensional Para exemplificar o método anterior, vamos considerar o caso do íon H 2 + unidimensional, ou seja, um potencial do tipo E vamos obter a energia de ligação em função da separação entre os núcleos a

26 Para obter a energia, vamos considerar uma função de onda do tipo sendo Você consegue entender por que estamos supondo este tipo de solução? Pense um pouco. Precisamos resolver a equação de autovalores generalizada Como a energia é igual ao autovalor, podemos escrever

27 Vamos, inicialmente, encontrar a matriz de overlap onde Analogamente:

28 Vamos, agora, encontrar a matriz H

29 Vamos, agora, encontrar a matriz H

30 Assim Precisamos resolver

31 Para simplificar, façamos Isto implica Há 2 possíveis soluções:

32 Temos duas soluções (curva azul) (curva verde)

33 Você deve ter notado algo de estranho nas soluções anteriores É que esquecemos um fator importante para compor a energia de ligação A energia de repulsão núcleo-núcleo Para cada valor de a, esta energia é igual a

34 Assim, a verdadeira energia de ligação é (curva azul) (curva verde)

35 Por que ainda assim a curva não se parece como esperaríamos? Falta inserir um parâmetro de alcance na exponencial sendo Para cada a, devemos minimizar em relação a ξ

36 Equação de Schrödinger Qual a relação entre o princípio variacional e a equação de Schrödinger? Veremos que o princípio variacional leva exatamente à equação de Schrödinger Vejamos, inicialmente o caso de uma função de onda real o caso complexo é um pouco mais complicado O funcional a ser minimizado é Com a restrição

37 Equação de Schrödinger Aplicando a técnica dos multiplicadores de Lagrange Mas

38 Equação de Schrödinger Conclusão Ou seja Equação de Schrödinger

39 Equação de Schrödinger No caso complexo, precisamos fazer Teremos um problema variacional nas funções f e g.

40 Teorema do Virial Evolução temporal de uma quantidade Mas: comutador

41 Teorema do Virial Evolução temporal de uma quantidade Para um estado estacionário Para um estado estacionário e uma quantidade Q que não depende explicitamente do tempo

42 Teorema do Virial Vamos aplicar o resultado anterior para Mas, afinal, o que é? Tomemos uma função f(x) bem comportada

43 Teorema do Virial Assim: Note que, para V(x) = k/x: V(x) = kx 2 :

44 Apêndice A Desejamos obter a integral da gaussiana Fazendo uma mudança de variáveis Multiplicando as duas integrais Mudança para coordenadas polares

45 Apêndice A Continuando Isto mostra que

46 Apêndice B Desejamos obter a integral Seja Com isso

47 Apêndice B Mas Assim Conclusão

Mecânica I (FIS-14) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá Sala 2602A-1 Ramal 5785

Mecânica I (FIS-14) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá Sala 2602A-1 Ramal 5785 Mecânica I (FIS-14) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá Sala 2602A-1 Ramal 5785 rrpela@ita.br www.ief.ita.br/~rrpela Onde estamos? Nosso roteiro ao longo deste capítulo Dinâmica de uma partícula: trabalho

Leia mais

Álgebra Linear (MAT-27) Ronaldo Rodrigues Pelá. 21 de outubro de 2011

Álgebra Linear (MAT-27) Ronaldo Rodrigues Pelá. 21 de outubro de 2011 APLICAÇÕES DA DIAGONALIZAÇÃO Álgebra Linear (MAT-27) Ronaldo Rodrigues Pelá IEFF-ITA 21 de outubro de 2011 Roteiro 1 2 3 Roteiro 1 2 3 Introdução Considere a equação de uma cônica: Forma Geral Ax 2 + Bxy

Leia mais

Aula de Física Atômica e molecular. Operadores em Mecânica Quântica Prof. Vicente

Aula de Física Atômica e molecular. Operadores em Mecânica Quântica Prof. Vicente Aula de Física Atômica e molecular Operadores em Mecânica Quântica Prof. Vicente Definição Seja f uma quantidade física que caracteriza o estado de um sistema quântico. Os valores que uma dada quantidade

Leia mais

NOTAS DE AULAS DE FÍSICA MODERNA

NOTAS DE AULAS DE FÍSICA MODERNA NOTAS DE AULAS DE FÍSICA MODERNA Prof. Carlos R. A. Lima CAPÍTULO 8 ÁTOMOS MONOELETRÔNICOS Edição de agosto de 2008 CAPÍTULO 8 ÁTOMOS MONOELETRÔNICOS ÍNDICE 8.1- Introdução 8.2- Problema da Força Central

Leia mais

tomando o cuidado de notar que de fato: Analogamente: De forma que:

tomando o cuidado de notar que de fato: Analogamente: De forma que: tomando o cuidado de notar que Teoria Quântica de Campos I 51 de fato: Analogamente: De forma que: ( eq. 51.1 ) Esta separação entre a teoria livre e a parte interagente exige um cuidado adicional. Anteriormente

Leia mais

CF372 Mecânica Quântica I Os Postulados da Mecânica Quântica

CF372 Mecânica Quântica I Os Postulados da Mecânica Quântica CF372 Mecânica Quântica I Os Postulados da Mecânica Quântica 1 Introdução. Vamos apresentar nestas notas os postulados da mecânica quântica de acordo com o livro texto. Antes iremos fazer um paralelo entre

Leia mais

Mecânica I (FIS-14) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá Sala 2602A-1 Ramal 5785

Mecânica I (FIS-14) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá Sala 2602A-1 Ramal 5785 Mecânica I (FIS-14) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá Sala 2602A-1 Ramal 5785 rrpela@ita.br www.ief.ita.br/~rrpela Mecânica Mecânica: estuda o estado de movimento (ou repouso) de corpos sujeitos à ação

Leia mais

Álgebra Matricial - Nota 03 Eliminação Gaussiana e Método de Gauss-Jordan

Álgebra Matricial - Nota 03 Eliminação Gaussiana e Método de Gauss-Jordan Álgebra Matricial - Nota 03 Eliminação Gaussiana e Método de Gauss-Jordan Márcio Nascimento da Silva Universidade Estadual Vale do Acaraú Curso de Licenciatura em Matemática marcio@matematicauva.org 8

Leia mais

Bilineares do Campo de Dirac. Analogamente:

Bilineares do Campo de Dirac. Analogamente: Teoria Quântica de Campos I 133 ( eq. 133.1 ) Analogamente: ( eq. 133.2 ) Bilineares do Campo de Dirac Claramente, qualquer grandeza observável vai ter que ser composta do produto de um número par de campos

Leia mais

Neste capítulo estamos interessados em resolver numericamente a equação

Neste capítulo estamos interessados em resolver numericamente a equação CAPÍTULO1 EQUAÇÕES NÃO-LINEARES 1.1 Introdução Neste capítulo estamos interessados em resolver numericamente a equação f(x) = 0, onde f é uma função arbitrária. Quando escrevemos resolver numericamente,

Leia mais

MATRIZES POSITIVAS DEFINIDAS

MATRIZES POSITIVAS DEFINIDAS MATRIZES POSITIVAS DEFINIDAS Álgebra Linear (MAT-27) Ronaldo Rodrigues Pelá IEFF-ITA 7 de novembro de 2011 Roteiro 1 2 3 Roteiro 1 2 3 Por que saber se uma matriz é definida positiva? Importância do sinal

Leia mais

Correlação Eletrônica - CI e MP2

Correlação Eletrônica - CI e MP2 Correlação Eletrônica - CI e MP2 CF740 Tópicos Especiais de Física Atômica e Molecular Cálculos de Estrutura Eletrônica Utilizando Funcionais de Densidade Departamento de Física Universidade Federal do

Leia mais

- identificar operadores ortogonais e unitários e conhecer as suas propriedades;

- identificar operadores ortogonais e unitários e conhecer as suas propriedades; DISCIPLINA: ELEMENTOS DE MATEMÁTICA AVANÇADA UNIDADE 3: ÁLGEBRA LINEAR. OPERADORES OBJETIVOS: Ao final desta unidade você deverá: - identificar operadores ortogonais e unitários e conhecer as suas propriedades;

Leia mais

Mecânica Quântica. Química Quântica Prof a. Dr a. Carla Dalmolin. A Equação de Schrödinger Postulados da Mecânica Quântica

Mecânica Quântica. Química Quântica Prof a. Dr a. Carla Dalmolin. A Equação de Schrödinger Postulados da Mecânica Quântica Mecânica Quântica Química Quântica Prof a. Dr a. Carla Dalmolin A Equação de Schrödinger Postulados da Mecânica Quântica Mecânica Clássica O movimento de uma partícula é governado pela Segunda Lei de Newton:

Leia mais

Vibrações Mecânicas. Sistemas com 2 Graus de Liberdade DEMEC/CTG/UFPE. Ramiro Brito Willmersdorf

Vibrações Mecânicas. Sistemas com 2 Graus de Liberdade DEMEC/CTG/UFPE. Ramiro Brito Willmersdorf Vibrações Mecânicas Sistemas com 2 Graus de Liberdade DEMEC/CTG/UFPE Ramiro Brito Willmersdorf 2015.1 Introdução Sistemas que requerem 2 coordenadas generalizadas para especificar unicamente sua configuração;

Leia mais

O poço de potencial finito

O poço de potencial finito O poço de potencial finito A U L A 13 Meta da aula Aplicar o formalismo quântico ao caso de um potencial V(x) que tem a forma de um poço (tem um valor V 0 para x < -a/ e para x > a/, e um valor 0 para

Leia mais

MECÂNICA CLÁSSICA. AULA N o 2. Princípio da Mínima Ação Cálculo Variacional Lagrangeano

MECÂNICA CLÁSSICA. AULA N o 2. Princípio da Mínima Ação Cálculo Variacional Lagrangeano 1 MECÂNICA CLÁSSICA AULA N o Princípio da Mínima Ação Cálculo Variacional Lagrangeano Vamos ver a Conservação da Energia em relação às Equações de Newton. Naturalmente, a conservação da energia tem um

Leia mais

O degrau de potencial. Caso I: energia menor que o degrau

O degrau de potencial. Caso I: energia menor que o degrau O degrau de potencial. Caso I: energia menor que o degrau A U L A 8 Meta da aula Aplicar o formalismo quântico ao caso de uma partícula quântica que incide sobre um potencial V(x) que tem a forma de um

Leia mais

FORMA CANÔNICA DE JORDAN

FORMA CANÔNICA DE JORDAN FORMA CANÔNICA DE JORDAN Álgebra Linear (MAT-27) Ronaldo Rodrigues Pelá IEFF-ITA 4 de novembro de 2011 Roteiro Motivação 1 Motivação 2 3 4 5 6 Roteiro Motivação 1 Motivação 2 3 4 5 6 Matrizes Quase Diagonalizáveis

Leia mais

Máximos e mínimos em intervalos fechados

Máximos e mínimos em intervalos fechados Universidade de Brasília Departamento de Matemática Cálculo 1 Máximos e mínimos em intervalos fechados No texto em que aprendemos a Regra da Cadeia, fomos confrontados com o seguinte problema: a partir

Leia mais

Equação de Schrödinger

Equação de Schrödinger Maria Inês Barbosa de Carvalho Equação de Schrödinger Apontamentos para a disciplina Física dos Estados da Matéria 00/0 Licenciatura em Engenharia Electrotécnica e de Computadores Faculdade de Engenharia

Leia mais

Evolução temporal de uma Partícula Livre descrita por um Pacote de Onda Gaussiano Unidimensional

Evolução temporal de uma Partícula Livre descrita por um Pacote de Onda Gaussiano Unidimensional Evolução temporal de uma Partícula Livre descrita por um Pacote de Onda Gaussiano Unidimensional Caio Vaz Rímoli Resumo: Partículas Livres não relativísticas estão entre os sistemas mais básicos e mais

Leia mais

Sequencias e Series. Exemplo 1: Seja tal que. Veja que os dez primeiros termos estão dados por: ,,,,...,, ou seja que temos a

Sequencias e Series. Exemplo 1: Seja tal que. Veja que os dez primeiros termos estão dados por: ,,,,...,, ou seja que temos a Sequencias e Series Autor: Dr. Cristian Novoa MAF- PUC- Go cristiancalculoii@gmail.com Este texto tem como objetivo principal, introduzir alguns conceitos de Sequencias e Series,para os cursos de Engenharia,

Leia mais

APROXIMAÇÃO DE FUNÇÕES MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS

APROXIMAÇÃO DE FUNÇÕES MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS INTRODUÇÃO Frequentemente é possível estabelecer uma relação linear entre duas grandezas medidas experimentalmente. O método dos mínimos quadrados é uma maneira de se obter

Leia mais

Quantização do Campo Eletromagnético

Quantização do Campo Eletromagnético Teoria Quântica de Campos II 52 Voltando para o espaço de Minkowsky isto nos permite entender porque a parte on-shell do propagador é reponsável por partículas se propagando por longas distâncias: Quantização

Leia mais

FF-296: Teoria do Funcional da Densidade I. Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá Sala 2602A-1 Ramal 5785

FF-296: Teoria do Funcional da Densidade I. Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá Sala 2602A-1 Ramal 5785 FF-296: Teoria do Funcional da Densidade I Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá Sala 2602A-1 Ramal 5785 rrpela@ita.br www.ief.ita.br/~rrpela Ementa Requisito Exigido: Não há. Requisito Recomendado: FF-201

Leia mais

Mecânica I (FIS-14) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá Sala 2602A-1 Ramal 5785

Mecânica I (FIS-14) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá Sala 2602A-1 Ramal 5785 Mecânica I (FIS-14) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá Sala 2602A-1 Ramal 5785 rrpela@ita.br www.ief.ita.br/~rrpela Journal Club Transistor de Datta-Das S. Datta, B. Das, Appl. Phys. Lett. 56, 665 (1990)

Leia mais

Equação de Schrödinger em 3D

Equação de Schrödinger em 3D Equação de Schrödinger em 3D Conteúdo básico: extensão do que foi feito em 1D: p 2 /2m + V(x,y,z) = E; Equação independente do tempo: 2m 2 ψ +V(x, y, z)ψ = Eψ A interpretação probabilística envolve a integração

Leia mais

Introdução à Astrofísica. Lição 21 Fontes de Energia Estelar

Introdução à Astrofísica. Lição 21 Fontes de Energia Estelar Introdução à Astrofísica Lição 21 Fontes de Energia Estelar A taxa de energia que sai de uma estrela é extremamente grande, contudo ainda não tratamos da questão que relaciona à fonte de toda essa energia.

Leia mais

Mecânica I (FIS-14) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá Sala 2602A-1 Ramal 5785

Mecânica I (FIS-14) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá Sala 2602A-1 Ramal 5785 Mecânica I (FIS-14) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá Sala 2602A-1 Ramal 5785 rrpela@ita.br www.ief.ita.br/~rrpela Onde estamos? Nosso roteiro ao longo deste capítulo Cinemática retilínea: movimento contínuo

Leia mais

Teoremas e Propriedades Operatórias

Teoremas e Propriedades Operatórias Capítulo 10 Teoremas e Propriedades Operatórias Como vimos no capítulo anterior, mesmo que nossa habilidade no cálculo de ites seja bastante boa, utilizar diretamente a definição para calcular derivadas

Leia mais

ÁLGEBRA LINEAR. Base e Dimensão de um Espaço Vetorial. Prof. Susie C. Keller

ÁLGEBRA LINEAR. Base e Dimensão de um Espaço Vetorial. Prof. Susie C. Keller ÁLGEBRA LINEAR Base e Dimensão de um Espaço Vetorial Prof. Susie C. Keller Base de um Espaço Vetorial Um conjunto B = {v 1,..., v n } V é uma base do espaço vetorial V se: I) B é LI II) B gera V Base de

Leia mais

Funções de Correlação. Com isso, nossa amplitude de transição fica em uma forma bastante reveladora: Paremos aqui um momento para notar duas coisas:

Funções de Correlação. Com isso, nossa amplitude de transição fica em uma forma bastante reveladora: Paremos aqui um momento para notar duas coisas: Teoria Quântica de Campos II 13 ( eq. 13.1 ) Com isso, nossa amplitude de transição fica em uma forma bastante reveladora: ( eq. 13.2 ) Paremos aqui um momento para notar duas coisas: (1) As equações 10.1

Leia mais

Álgebra Linear - 2 a lista de exercícios Prof. - Juliana Coelho

Álgebra Linear - 2 a lista de exercícios Prof. - Juliana Coelho Álgebra Linear - 2 a lista de exercícios Prof. - Juliana Coelho 1 - Verifique que os conjuntos V abaixo com as operações dadas não são espaços vetoriais explicitando a falha em alguma das propriedades.

Leia mais

ALGA I. Operadores auto-adjuntos (simétricos e hermitianos). Teorema espectral

ALGA I. Operadores auto-adjuntos (simétricos e hermitianos). Teorema espectral Módulo 9 ALGA I. Operadores auto-adjuntos (simétricos e hermitianos). Teorema espectral Contents 9.1 Operadores auto-adjuntos (simétricos e hermitianos) 136 9. Teorema espectral para operadores auto-adjuntos...........

Leia mais

O oscilador harmônico simples quântico

O oscilador harmônico simples quântico 1 / 18 O oscilador harmônico simples quântico Prof. Dr. Vicente Pereira de Barros Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de São Paulo - Campus Itapetininga 29/05/2014 2 / 18 Introdução Introdução

Leia mais

Instituto de Física - UFF Profissional - 11 de Dezembro de 2009 Resolva 6 (seis) questões, com pelo menos uma questão de cada uma das

Instituto de Física - UFF Profissional - 11 de Dezembro de 2009 Resolva 6 (seis) questões, com pelo menos uma questão de cada uma das Exame de Ingresso na Pós-graduação Instituto de Física - UFF Profissional - 11 de Dezembro de 009 Resolva 6 (seis) questões, com pelo menos uma questão de cada uma das seções. A duração da prova é de 3

Leia mais

BANCO DE EXERCÍCIOS - 24 HORAS

BANCO DE EXERCÍCIOS - 24 HORAS BANCO DE EXERCÍCIOS - HORAS 9º ANO ESPECIALIZADO/CURSO ESCOLAS TÉCNICAS E MILITARES FOLHA Nº GABARITO COMENTADO ) A função será y,5x +, onde y (preço a ser pago) está em função de x (número de quilômetros

Leia mais

Mecânica I (FIS-14) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá Sala 2602A-1 Ramal 5785

Mecânica I (FIS-14) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá Sala 2602A-1 Ramal 5785 Mecânica I (FIS-14) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá Sala 2602A-1 Ramal 5785 rrpela@ita.br www.ief.ita.br/~rrpela Onde estamos? Nosso roteiro ao longo deste capítulo A equação do movimento Equação do movimento

Leia mais

Estatística Aplicada. Árvore de Decisão. Prof. Carlos Alberto Stechhahn PARTE II. Administração. p(a/b) = n(a B)/ n(b)

Estatística Aplicada. Árvore de Decisão. Prof. Carlos Alberto Stechhahn PARTE II. Administração. p(a/b) = n(a B)/ n(b) Estatística Aplicada Administração p(a/b) = n(a B)/ n(b) PARTE II Árvore de Decisão Prof. Carlos Alberto Stechhahn 2014 1. Probabilidade Condicional - Aplicações Considere que desejamos calcular a probabilidade

Leia mais

Elementos de Cálculo I - Conjuntos de pontos no plano 1 Prof Carlos Alberto Santana Soares

Elementos de Cálculo I - Conjuntos de pontos no plano 1 Prof Carlos Alberto Santana Soares Elementos de Cálculo I - Conjuntos de pontos no plano Prof Carlos Alberto Santana Soares Você certamente está familiarizado com o plano cartesiano desde o término do seu ensino fundamental Neste início

Leia mais

Universidade Federal de Alagoas UFAL Centro de Tecnologia - CTEC Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil - PPGEC

Universidade Federal de Alagoas UFAL Centro de Tecnologia - CTEC Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil - PPGEC Universidade Federal de Alagoas UFAL Centro de Tecnologia - CTEC Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil - PPGEC Introdução à Mecânica do Contínuo Tensores Professor: Márcio André Araújo Cavalcante

Leia mais

2 Fundamentos de Mecânica Quântica e Química Computacional

2 Fundamentos de Mecânica Quântica e Química Computacional 2 Fundamentos de Mecânica Quântica e Química Computacional 2.1. Introdução Assim como em outras áreas do conhecimento humano, o uso do termo Química Computacional se popularizou devido a uma confluência

Leia mais

Matrizes Semelhantes e Matrizes Diagonalizáveis

Matrizes Semelhantes e Matrizes Diagonalizáveis Diagonalização Matrizes Semelhantes e Matrizes Diagonalizáveis Nosso objetivo neste capítulo é estudar aquelas transformações lineares de R n para as quais existe pelo menos uma base em que elas são representadas

Leia mais

SME Cálculo Numérico. Lista de Exercícios: Gabarito

SME Cálculo Numérico. Lista de Exercícios: Gabarito Exercícios de prova SME0300 - Cálculo Numérico Segundo semestre de 2012 Lista de Exercícios: Gabarito 1. Dentre os métodos que você estudou no curso para resolver sistemas lineares, qual é o mais adequado

Leia mais

Multiplicadores de Lagrange

Multiplicadores de Lagrange Multiplicadores de Lagrange Para motivar o método, suponha que queremos maximizar uma função f (x, y) sujeito a uma restrição g(x, y) = 0. Geometricamente: queremos um ponto sobre o gráfico da curva de

Leia mais

Eq. de Dirac com campo magnético

Eq. de Dirac com campo magnético Eq. de Dirac com campo magnético Rafael Cavagnoli GAME: Grupo de Médias e Altas Energias Eletromagnetismo clássico Eq. de Schrödinger Partícula carregada em campo mag. Eq. de Dirac Partícula carregada

Leia mais

Interpolação polinomial: Diferenças divididas de Newton

Interpolação polinomial: Diferenças divididas de Newton Interpolação polinomial: Diferenças divididas de Newton Marina Andretta ICMC-USP 16 de maio de 2012 Baseado no livro Análise Numérica, de R. L. Burden e J. D. Faires. Marina Andretta (ICMC-USP) sme0500

Leia mais

Intervalos Estatísticos para uma única Amostra - parte I

Intervalos Estatísticos para uma única Amostra - parte I Intervalos Estatísticos para uma única Amostra - parte I Intervalo de confiança para média 14 de Janeiro Objetivos Ao final deste capítulo você deve ser capaz de: Construir intervalos de confiança para

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO - UNEMAT. Faculdade de Ciências Exatas e Tecnológicas FACET / Sinop Curso de Bacharelado em Engenharia Elétrica

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO - UNEMAT. Faculdade de Ciências Exatas e Tecnológicas FACET / Sinop Curso de Bacharelado em Engenharia Elétrica REDES NEURAIS ARTIFICIAIS MÁQUINA DE VETOR DE SUPORTE (SUPPORT VECTOR MACHINES) Prof. Dr. André A. P. Biscaro 1º Semestre de 2017 Introdução Poderosa metodologia para resolver problemas de aprendizagem

Leia mais

Métodos Numéricos Interpolação / Aproximação. Renato S. Silva, Regina C. Almeida

Métodos Numéricos Interpolação / Aproximação. Renato S. Silva, Regina C. Almeida Métodos Numéricos Interpolação / Aproximação Renato S. Silva, Regina C. Almeida Interpolação / Aproximação situação: uma fábrica despeja dejetos no leito de um rio; objetivo: determinar a quantidade de

Leia mais

0.1 Matrizes, determinantes e sistemas lineares

0.1 Matrizes, determinantes e sistemas lineares SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ PARFOR MATEMÁTICA Lista de Exercícios para a Prova Substituta de Álgebra Linear 0.1 Matrizes, determinantes e sistemas lineares 1. Descreva explicitamente

Leia mais

4) Resolva os sistemas seguintes por substituição, eliminação gaussiana e por eliminação de Gauss-Jordan: a) b)

4) Resolva os sistemas seguintes por substituição, eliminação gaussiana e por eliminação de Gauss-Jordan: a) b) Matemática Aplicada à Economia I Lista 2 Álgebra Linear 1) A economia na ilha Baco produz somente uvas e vinho. A produção de 1 quilo de uvas requer ½ quilo de uvas, 1 trabalhador e nenhum vinho. A produção

Leia mais

Material Teórico - O Plano Cartesiano e Sistemas de Equações. Sistemas de Equações do Primeiro Grau com Duas Incógnitas

Material Teórico - O Plano Cartesiano e Sistemas de Equações. Sistemas de Equações do Primeiro Grau com Duas Incógnitas Material Teórico - O Plano Cartesiano e Sistemas de Equações Sistemas de Equações do Primeiro Grau com Duas Incógnitas Sétimo Ano do Ensino Fundamental Prof Francisco Bruno Holanda Prof Antonio Caminha

Leia mais

Teoria Clássica de Campos

Teoria Clássica de Campos Teoria Quântica de Campos I 7 No passo (1) o que estamos fazendo é quantizar (transformar em operadores) uma função definida em todo espaço (um campo) e cuja equação de movimento CLÁSSICA é de Dirac ou

Leia mais

Derivadas 1 DEFINIÇÃO. A derivada é a inclinação da reta tangente a um ponto de uma determinada curva, essa reta é obtida a partir de um limite.

Derivadas 1 DEFINIÇÃO. A derivada é a inclinação da reta tangente a um ponto de uma determinada curva, essa reta é obtida a partir de um limite. Derivadas 1 DEFINIÇÃO A partir das noções de limite, é possível chegarmos a uma definição importantíssima para o Cálculo, esta é a derivada. Por definição: A derivada é a inclinação da reta tangente a

Leia mais

Material Teórico - Módulo Equações do Segundo Grau. Equações de Segundo Grau: outros resultados importantes. Nono Ano do Ensino Funcamental

Material Teórico - Módulo Equações do Segundo Grau. Equações de Segundo Grau: outros resultados importantes. Nono Ano do Ensino Funcamental Material Teórico - Módulo Equações do Segundo Grau Equações de Segundo Grau: outros resultados importantes Nono Ano do Ensino Funcamental Autor: Prof. Fabrício Siqueira Benevides Revisor: Prof. Antonio

Leia mais

Equação Geral do Segundo Grau em R 2

Equação Geral do Segundo Grau em R 2 8 Equação Geral do Segundo Grau em R Sumário 8.1 Introdução....................... 8. Autovalores e autovetores de uma matriz real 8.3 Rotação dos Eixos Coordenados........... 5 8.4 Formas Quadráticas..................

Leia mais

Capítulo 4 Séries de Fourier

Capítulo 4 Séries de Fourier Capítulo 4 Séries de Fourier Dizemos que representamos uma função real ela se expressa na série em série de Fourier quando os coeficientes são chamados de coeficientes de Fourier. Claro, a série de Fourier

Leia mais

Módulo 1 Potenciação, equação exponencial e função exponencial

Módulo 1 Potenciação, equação exponencial e função exponencial Módulo 1 Potenciação, equação exponencial e função exponencial 1. Potenciação e suas propriedades 1.1. Potência de expoente natural Potenciação nada mais é do que uma multiplicação de fatores iguais. Casos

Leia mais

Mecânica I (FIS-14) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá Sala 2602A-1 Ramal 5785

Mecânica I (FIS-14) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá Sala 2602A-1 Ramal 5785 Mecânica I (FIS-14) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá Sala 2602A-1 Ramal 5785 rrpela@ita.br www.ief.ita.br/~rrpela Onde estamos? Nosso roteiro ao longo deste capítulo Cinemática retilínea: movimento contínuo

Leia mais

Resolução de sistemas de equações lineares: Método dos Gradientes Conjugados

Resolução de sistemas de equações lineares: Método dos Gradientes Conjugados Resolução de sistemas de equações lineares: Método dos Gradientes Conjugados Marina Andretta/Franklina Toledo ICMC-USP 24 de março de 2015 Baseado no livro Cálculo Numérico, de Neide B. Franco Marina Andretta/Franklina

Leia mais

Momento Angular. 8.1 Álgebra do Momento Angular

Momento Angular. 8.1 Álgebra do Momento Angular Capítulo 8 Momento Angular Neste capítulo vamos estudar os autovalores e autovetores do momento angular. Este problema também pode ser analisado com o uso do método de operadores, o que faremos na primeira

Leia mais

Matrizes positivas definidas, semidefinidas, etc.

Matrizes positivas definidas, semidefinidas, etc. Matrizes positivas definidas, semidefinidas, etc. Amit Bhaya, Programa de Engenharia Elétrica COPPE/UFRJ Universidade Federal do Rio de Janeiro amit@nacad.ufrj.br http://www.nacad.ufrj.br/ amit Funções

Leia mais

O Método de Hartree-Fock

O Método de Hartree-Fock O Método de Hartree-Fock CF740 Tópicos Especiais de Física Atômica e Molecular Cálculos de Estrutura Eletrônica Utilizando Funcionais de Densidade Departamento de Física Universidade Federal do Paraná

Leia mais

Nota de aula: Transformações Lineares

Nota de aula: Transformações Lineares Nota de aula: Transformações Lineares Prof. Rebello out/99 rev. mai/0 São aplicações entre espaços vetoriais, isto é, funções onde tanto o domínio como o contra domínio são espaços vetoriais, portanto

Leia mais

Quantização por Integrais de Trajetória:

Quantização por Integrais de Trajetória: Teoria Quântica de Campos I 14 Representações Fermiônicas: é possível mostrar que existem representações impossíveis de se obter através do simples produto de Λ s. Em especial o objeto: ( eq. 14.1 ) Matrizes

Leia mais

Mecânica I (FIS-14) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá Sala 2602A-1 Ramal 5785

Mecânica I (FIS-14) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá Sala 2602A-1 Ramal 5785 Mecânica I (FIS-14) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá Sala 2602A-1 Ramal 5785 rrpela@ita.br www.ief.ita.br/~rrpela Onde estamos? Nosso roteiro ao longo deste capítulo Cinemática retilínea: movimento contínuo

Leia mais

Segunda prova de Álgebra Linear - 01/07/2011 Prof. - Juliana Coelho

Segunda prova de Álgebra Linear - 01/07/2011 Prof. - Juliana Coelho Segunda prova de Álgebra Linear - 01/07/011 Prof - Juliana Coelho JUSTIFIQUE SUAS RESPOSTAS! Questões contendo só a resposta, sem desenvolvimento ou justificativa serão desconsideradas! QUESTÃO 1, pts

Leia mais

sica- Matemática tica e a equação diferencial parcial que descreve o fluxo de calor

sica- Matemática tica e a equação diferencial parcial que descreve o fluxo de calor A Equação de Calor Uma das EDP s clássica da FísicaF sica- Matemática tica e a equação diferencial parcial que descreve o fluxo de calor em um corpo sólido. s E uma aplicação mais recente é a que descreve

Leia mais

Mecânica I (FIS-14) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá Sala 2602A-1 Ramal 5785

Mecânica I (FIS-14) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá Sala 2602A-1 Ramal 5785 Mecânica I (FIS-14) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá Sala 2602A-1 Ramal 5785 rrpela@ita.br www.ief.ita.br/~rrpela Mecânica Mecânica: estuda o estado de movimento (ou repouso) de corpos sujeitos à ação

Leia mais

Métodos para resolver problemas de otimização restrita

Métodos para resolver problemas de otimização restrita Métodos para resolver problemas de otimização restrita Marina Andretta ICMC-USP 22 de novembro de 2010 Marina Andretta (ICMC-USP) sme0212 - Otimização não-linear 22 de novembro de 2010 1 / 13 Problema

Leia mais

Métodos de Física Teórica II Prof. Henrique Boschi IF - UFRJ. 1º. semestre de 2010 Aulas 3 e 4 Ref. Butkov, cap. 8, seção 8.3

Métodos de Física Teórica II Prof. Henrique Boschi IF - UFRJ. 1º. semestre de 2010 Aulas 3 e 4 Ref. Butkov, cap. 8, seção 8.3 Métodos de Física Teórica II Prof. Henrique Boschi IF - UFRJ 1º. semestre de 2010 Aulas 3 e 4 Ref. Butkov, cap. 8, seção 8.3 Equações de Poisson e Laplace Vimos na aula passada o método de separação de

Leia mais

Resolução de sistemas de equações lineares: Método do Gradiente

Resolução de sistemas de equações lineares: Método do Gradiente Resolução de sistemas de equações lineares: Método do Gradiente Marina Andretta ICMC-USP 24 de março de 2015 Marina Andretta (ICMC-USP) sme0301 - Métodos Numéricos para Engenharia I 24 de março de 2015

Leia mais

x exp( t 2 )dt f(x) =

x exp( t 2 )dt f(x) = INTERPOLAÇÃO POLINOMIAL 1 As notas de aula que se seguem são uma compilação dos textos relacionados na bibliografia e não têm a intenção de substituir o livro-texto, nem qualquer outra bibliografia Aproximação

Leia mais

Ajuste de mínimos quadrados

Ajuste de mínimos quadrados Capítulo 5 Ajuste de mínimos quadrados 5 Ajuste de mínimos quadrados polinomial No capítulo anterior estudamos como encontrar um polinômio de grau m que interpola um conjunto de n pontos {{x i, f i }}

Leia mais

Relatividade Especial Virtual - Uma Generalização da Relatividade Especial de Einstein

Relatividade Especial Virtual - Uma Generalização da Relatividade Especial de Einstein Relatividade Especial Virtual - Uma Generalização da Relatividade Especial de Einstein Edigles Guedes e-mail: edigles.guedes@gmail.com 24 de junho de 2012. RESUMO Nós construímos a Teoria da Relatividade

Leia mais

Energia. 5.2 Equações de Laplace e Poisson

Energia. 5.2 Equações de Laplace e Poisson Capítulo 5 Equações da Eletrostática e Energia 5.1 Introdução Neste momento, já foram vistas praticamente todas as equações e fórmulas referentes à eletrostática. Dessa forma, nesse capítulo estudaremos

Leia mais

Otimização Aplicada à Engenharia de Processos

Otimização Aplicada à Engenharia de Processos Otimização Aplicada à Engenharia de Processos Aula 4: Programação Linear Felipe Campelo http://www.cpdee.ufmg.br/~fcampelo Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica Belo Horizonte Março de 2013

Leia mais

Matemática Aplicada à Economia I Lista 3 Cálculo a Várias Variáveis. 1) Use o método das fatias para esboçar os gráficos das seguintes funções:

Matemática Aplicada à Economia I Lista 3 Cálculo a Várias Variáveis. 1) Use o método das fatias para esboçar os gráficos das seguintes funções: Matemática Aplicada à Economia I Lista 3 Cálculo a Várias Variáveis 1) Use o método das fatias para esboçar os gráficos das seguintes funções: f) 2) Esboce conjuntos de nível de cada uma das seguintes

Leia mais

INSTITUTO EDUCACIONAL SÃO JOÃO DA ESCÓCIA

INSTITUTO EDUCACIONAL SÃO JOÃO DA ESCÓCIA 1 Passo lembre-se sempre, em um circuito paralelo a tensão é a mesma em todos os componentes, e a corrente se divide. 2 RM significa resistência do medidor, o medidor como mostra a figura acima, possui

Leia mais

Interpolação polinomial: Polinômio de Lagrange

Interpolação polinomial: Polinômio de Lagrange Interpolação polinomial: Polinômio de Lagrange Marina Andretta ICMC-USP 09 de maio de 2012 Baseado no livro Análise Numérica, de R. L. Burden e J. D. Faires. Marina Andretta (ICMC-USP) sme0500 - cálculo

Leia mais

EAD DETERMINANTES CONCEITO:

EAD DETERMINANTES CONCEITO: 1 EAD DETERMINANTES CONCEITO: Dada uma Matriz Quadrada de ordem n, dizemos que Determinante de ordem n é um número associado a essa Matriz conforme determinadas leis. Representamos o Determinante de uma

Leia mais

Aula 1 Autovetores e Autovalores de Matrizes Aula 2 Autovetores e Autovalores de Matrizes Casos Especiais 17

Aula 1 Autovetores e Autovalores de Matrizes Aula 2 Autovetores e Autovalores de Matrizes Casos Especiais 17 Sumário Aula 1 Autovetores e Autovalores de Matrizes.......... 8 Aula 2 Autovetores e Autovalores de Matrizes Casos Especiais 17 Aula 3 Polinômio Característico................. 25 Aula 4 Cálculo de Autovalores

Leia mais

Mecânica I (FIS-14) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá Sala 2602A-1 Ramal 5785

Mecânica I (FIS-14) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá Sala 2602A-1 Ramal 5785 Mecânica I (FIS-14) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá Sala 2602A-1 Ramal 5785 rrpela@ita.br www.ief.ita.br/~rrpela Onde estamos? Nosso roteiro ao longo deste capítulo Cinemática retilínea: movimento contínuo

Leia mais

decomposição de Cholesky.

decomposição de Cholesky. Decomposição LU e Cholesky Prof Doherty Andrade - DMA-UEM Sumário 1 Introdução 1 2 Método de Eliminação de Gauss 1 3 Decomposição LU 2 4 O método de Cholesky 5 5 O Algoritmo para a decomposição Cholesky

Leia mais

Provas. As notas da primeira e segunda prova já foram digitadas no Minha UFMG. Caso você não veja sua nota, entre em contato com o professor.

Provas. As notas da primeira e segunda prova já foram digitadas no Minha UFMG. Caso você não veja sua nota, entre em contato com o professor. Provas As notas da primeira e segunda prova já foram digitadas no Minha UFMG. Caso você não veja sua nota, entre em contato com o professor. Terceira prova. Sábado, 15/junho, 10:00-12:00 horas, ICEx. Diagonalização

Leia mais

Capítulo 3 Equações Diferenciais. O Wronskiano (de Josef Hoëné-Wronski, polonês, )

Capítulo 3 Equações Diferenciais. O Wronskiano (de Josef Hoëné-Wronski, polonês, ) Capítulo 3 Equações Diferenciais O Wronskiano (de Josef Hoëné-Wronski, polonês, 1776 1853) Seja a equação diferencial, ordinária, linear e de 2ª. ordem Podemos dividir por os 2 membros e escrever a equação

Leia mais

Postulados da Mecânica Quântica

Postulados da Mecânica Quântica Postulados da Mecânica Quântica Química Quântica Prof a. Dr a. Carla Dalmolin Operadores Propriedades Princípio da Incerteza Princípios da Mecânica Quântica A função de onda contém toda a informação que

Leia mais

FIS Capítulo 6 do BR Roteiro para solução dos problemas Prof. Basílio X. Santiago

FIS Capítulo 6 do BR Roteiro para solução dos problemas Prof. Basílio X. Santiago FIS212 - Capítulo 6 do BR Roteiro para solução dos problemas Prof. Basílio X. Santiago 6.1) Trata-se de um Universo com geometria de curvatura positiva, k = 1 e dominado pela matéria, sendo que a densidade

Leia mais

O método convencional consistente dos elementos de contorno

O método convencional consistente dos elementos de contorno 3 Método convencional consistente dos elementos de contorno O método convencional consistente dos elementos de contorno (MCCEC) [10] baseia-se na adequada consideração das constantes de corpo rígido da

Leia mais

Aula 19 Operadores ortogonais

Aula 19 Operadores ortogonais Operadores ortogonais MÓDULO 3 AULA 19 Aula 19 Operadores ortogonais Objetivos Compreender o conceito e as propriedades apresentadas sobre operadores ortogonais. Aplicar os conceitos apresentados em exemplos

Leia mais

Resolução da 1ª Prova de Álgebra Linear II da UFRJ, período

Resolução da 1ª Prova de Álgebra Linear II da UFRJ, período www.engenhariafacil.net Resolução da 1ª Prova de Álgebra Linear II da UFRJ, período 2014.2 OBS: Todas as alternativas corretas são as letras A. 1) Vamos falar um pouco de interseção, união e soma de subespaços.

Leia mais

Física estatística. Teorema de virial e equipartição de energia MEFT, IST. The worst form of inequality is to try to make unequal things equal

Física estatística. Teorema de virial e equipartição de energia MEFT, IST. The worst form of inequality is to try to make unequal things equal Física estatística Teorema de virial e equipartição de energia MEFT, IST The worst form of inequality is to try to make unequal things equal Aristóteles Teorema do virial Virial: do latim vis (plural vires),

Leia mais

Sistemas Lineares. Prof. Márcio Nascimento

Sistemas Lineares. Prof. Márcio Nascimento Sistemas Lineares Prof. Márcio Nascimento Universidade Estadual Vale do Acaraú Centro de Ciências Exatas e Tecnologia Curso de Licenciatura em Matemática Disciplina: Álgebra Matricial - 2017.1 www.matematicauva.org

Leia mais

Valores esperados. ψ (x)xψ(x)dx. ψ ψ dx. xp(x)dx P(x)dx. Vimos que: x = = ψ xψ dx. No caso geral de uma função de x: f (x) = f (x) =

Valores esperados. ψ (x)xψ(x)dx. ψ ψ dx. xp(x)dx P(x)dx. Vimos que: x = = ψ xψ dx. No caso geral de uma função de x: f (x) = f (x) = Vimos que: x = + Valores esperados ψ (x)xψ(x)dx xp(x)dx P(x)dx = ψ xψ dx ψ ψ dx No caso geral de uma função de x: f (x) = f (x) = + ψ (x) ˆf (x)ψ(x)dx Para o momento e a energia: ˆp = i x e Ê = i t. 4300375

Leia mais

Resolvendo Integrais pelo Método de

Resolvendo Integrais pelo Método de Capítulo Resolvendo Integrais pelo Método de Substituição. Métodos da substituição em integrais indefinidas O teorema fundamental do cálculo permite que se resolva rapidamente a integral b a f(x) dx, desde

Leia mais

O problema da velocidade instantânea

O problema da velocidade instantânea Universidade de Brasília Departamento de Matemática Cálculo O problema da velocidade instantânea Supona que um carro move-se com velocidade constante e igual a 60 km/. Se no instante t = 0 ele estava no

Leia mais