RELATÓRIO DE CONJUNTURA: ACOMPANHAMENTO CONJUNTURAL DOS IMPACTOS DA CRISE SOBRE O SETOR ELÉTRICO

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1 RELATÓRIO DE CONJUNTURA: ACOMPANHAMENTO CONJUNTURAL DOS IMPACTOS DA CRISE SOBRE O SETOR ELÉTRICO Setembro de 2009 Nivalde J. de Castro Daniel Bueno Pedro Luis Ávila Raul Ramos Timponi Roberta de S. S. Bruno PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES ECONÔMICAS FINANCEIRAS DO SETOR ELÉTRICO

2 PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES SOBRE O SETOR ELÉTRICO RELATÓRIO MENSAL ACOMPANHAMENTO CONJUNTURAL dos IMPACTOS da CRISE sobre o SETOR ELÉTRICO SETEMBRO de 2009 Nivalde José de Castro Daniel Bueno Pedro Luis Ávila Raul Ramos Timponi Roberta de S. S. Bruno PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES ECONÔMICAS FINANCEIRAS DO SETOR ELÉTRICO

3 Índice SUMÁRIO EXECUTIVO CENÁRIO MACROECONÔMICO IMPACTOS DA CRISE NO PIB IMPACTOS DA CRISE NO SETOR INDUSTRIAL TAXA DE JUROS E INVESTIMENTOS BALANÇA COMERCIAL FINANCIAMENTO DO SETOR ELÉTRICO ANÁLISE SETORIAL ANÁLISE DA CARGA...25 Relatório Mensal de Acompanhamento da Conjuntural dos Impactos da Crise sobre o Setor Elétrico (1) Nivalde J. de Castro (1) Raul Ramos Timponi (2) Pedro Luis Ávila (3) Daniel Bueno B. Tojeiro (4) Roberta de S. S. Bruno (5) (1) Participaram da elaboração deste relatório como pesquisadores Roberto Brandão, Bruna de Souza Turques, Rafhael dos Santos Resende, Diogo Chauke de Souza Magalhães, Débora de Melo Cunha e Luciano Análio Ribeiro. (1) Professor do Instituto de Economia - UFRJ e coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (2) Pesquisador do GESEL-IE-UFRJ (3) Pesquisador do GESEL-IE-UFRJ (4) Pesquisador do GESEL-IE-UFRJ (5) Assistente de Pesquisa do GESEL-IE-UFRJ

4 SUMÁRIO EXECUTIVO Este Relatório tem o objetivo de acompanhar mensalmente o impacto da crise financeira no Setor Elétrico Brasileiro. Para isso, divide-se a análise em capítulos que progridem do plano mais macro para o mais específico, quando os impactos diretos na carga de energia elétrica são focados. Ao final, o planejamento é tratado visto que o desafio no ajuste fino do balanço oferta x demanda neste período de grande imprevisibilidade futura. Nos parágrafos seguintes, resume-se brevemente o conteúdo do presente Relatório. Após um ano do início da crise financeira internacional ainda são discutidos e sentidos os efeitos desta crise na economia brasileira. Muitos especialistas consideram que o país já saiu da crise e não deve temer consequências negativas, pois, diferentemente do passado, o Brasil tem atualmente mais capacidade e robustez para lidar com tais efeitos. Neste mês de setembro o país avançou pelo segundo ano consecutivo no ranking das economias mais competitivas do mundo e tal competitividade deve ser afetada mais favoravelmente pela crise global no longo prazo. Fato este que pode ser explicado pelo tamanho do mercado interno brasileiro, produção diversificada e mercado financeiro desenvolvido. No entanto, há vários fatores que impedem o país de subir mais na lista e se aproximar não só dos países desenvolvidos como também de emergentes. São itens como ambiente institucional, estabilidade macroeconômica e eficiência dos mercados de bens e de trabalho. Quanto ao comércio do país, o saldo da balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 1,330 bilhões no mês de setembro. O valor médio diário negociado representou redução de 49,2% na comparação com o resultado de setembro de O volume exportado totalizou US$ 13,8 bilhões, significando decréscimo de 27,4% em termos de valor médio diário. Já as importações tiveram redução de 23,9% em relação à setembro de 2008, pela média diária. O volume importado foi de US$ 12,5 bilhões. O BNDES divulgou boletim apontando perspectivas positivas para os investimentos no setor elétrico brasileiro para o período de 2009 a A previsão de investimento para o setor se manteve estável entre agosto de 2008 e o mês homônimo do ano corrente, mantendo-se no patamar de R$ 119 bilhões.

5 O BNDES registrou desembolsos totais de R$ 7,3 bilhões para o setor elétrico brasileiro entre janeiro e agosto de Este montante representou 27% do total desembolsado pelo banco de fomento no segmento de infraestrutura. Já as aprovações para o setor elétrico totalizaram R$ 11,6 bilhões no mesmo período, representando 34% de todo o montante aprovado pelo banco para infraestrutura. As empresas do Setor Elétrico Brasileiro continuaram a buscar recursos no mercado de capitais durante o mês de setembro. Neste período, destaca-se a emissão de R$ 2,7 bilhões realizada pela Cemig GT, com prazo de vencimento de seis meses e pagamento a ser realizado a partir de emissão de debêntures. Na indústria como um todo, os resultados apontaram certa desaceleração da recuperação apontada em agosto. Dentre os setores que mais consumem energia, aqueles com grande parcela das vendas destinadas ao mercado externo ainda sofrem muito com a forte retração do comércio internacional. Os movimentos de estoques continuam dando sinais confusos, mas, de forma geral, o setor siderúrgico vem se destacando por apresentar boas perspectivas para o fim do ano. A carga desagregada do mês de agosto apontou para uma queda mês a mês e ano a ano do segmento industrial relativamente menor do que aquelas apresentados nos primeiros 7 meses do ano. A EPE ressalta para a elevação do consumo a retomada da atividade, ainda que moderada, de indústrias ligadas à metalurgia Para setembro, a carga do SIN veio acima do previsto da ONS, mantendo o bom desempenho iniciado em julho de Na comparação de 12 meses acumulados com o período exatamente anterior, a diferença é de apenas -0,5%. O resultado do mês é justificado por um misto de efeito temperatura e, de fato, por um processo de recuperação da indústria. No que se refere à oferta futura de energia o que se verifica até o momento, neste contexto pós-crise financeira mundial (de queda na demanda) e de hidrologia favorável, é que o SIN vai operar com uma sobra de energia da ordem de MWmédios em 2014, segundo dados da EPE. Porém, de acordo com dados do ONS, esta aparente sobra de energia está vinculada tanto às hipóteses de crescimento do PIB nacional (4,2% a.a. a partir de 2010), com consequente crescimento da carga (média de 4,5% a.a ), quanto à entrada em operação das usinas em construção, das já licitadas ou em fase de licitação, e das usinas vencedoras nos últimos leilões e que ainda não assinaram

6 contrato. Por esse motivo, o governo deve ficar atento à expansão da oferta, solucionando a questão das térmicas a óleo, licitadas nos leilões A-3 e A-5 de 2008, e que ainda não assinaram contrato, a questão da demora nas licenças ambientais, e o acompanhamento do cronograma das grandes usinas em construção (Santo Antônio e Jirau).

7 1 CENÁRIO MACROECONÔMICO Os resultados divulgados sobre a economia mundial ao longo do mês de setembro confirmam a retomada, mas deixam dúvidas quanto ao ritmo em que ela se dará. Na verdade, os resultados deixaram em stand by as expectativas mais otimistas, mostrando que de fato o tombo foi muito forte. Exemplo disso é ainda a adoção de políticas monetárias ainda extremamente restritivas, mantendo as taxas de juros dos principais Bancos Centrais do mundo em patamares baixíssimos. Voltando-se ao cenário nacional, é interessante trazer a discussão em termos de quais seriam os principais canais de contágio da crise financeira internacional. Nesse sentido, o objetivo dos tópicos a seguir é mostrar e discutir os principais impactos e resultados da crise no Brasil ao longo do mês de setembro. 1.1 IMPACTOS DA CRISE NO PIB O Produto Interno Bruto do segundo trimestre deste ano teve expansão de 1,9% na comparação com os três meses antecedentes e somou R$ 756,2 bilhões a preços correntes. Com isso, o país sai da chamada recessão técnica, caracterizada por dois trimestres consecutivos de retração econômica. As projeções de analistas de mercado oscilavam entre crescimento de 1,5% a 2%. Em comparação com os três meses anteriores, a atividade da agropecuária recuou 0,1%. Por outro lado, a Indústria cresceu 2,1% e os Serviços se expandiram em 1,2%. Entre os componentes da demanda do PIB, a Formação Bruta de Capital Fixo ficou estável perante o trimestre anterior, enquanto o consumo das famílias teve elevação de 2,1%. O resultado do PIB no segundo trimestre foi surpreendente e já permite a projeção de crescimento da economia em A expectativa é de um aumento de cerca de 1% do PIB neste ano na comparação com Já os analistas de mercado prevêem alta de 0,3% do PIB em De acordo com o governo, a informação sobre o segundo trimestre e a projeção de crescimento no ano indica que o Brasil já venceu a crise e que o país está em processo de recuperação. A economia brasileira já está crescendo de 4,5% a 5% e o sucesso contrasta com as dificuldades enfrentadas pelas economias avançadas, que começam a dar sinais de retomada. Tais resultados positivos

8 foram fortemente influenciados pelo consumo das famílias e do governo e continuaram a mostrar um desempenho bastante ruim do investimento, recolocando a preocupação de um avanço da demanda em ritmo muito superior ao da oferta no futuro. O consumo das famílias e do governo avançou 3,6% no acumulado dos 12 meses encerrados em junho em comparação com os 12 meses anteriores, enquanto a indústria caiu 3%, e o investimento encolheu 2,2%. Os números indicam um descompasso entre a oferta e a demanda na economia, sinalizando um risco de retomada da inflação por conta desse desequilíbrio. Alguns analistas não prevêem risco de pressões inflacionárias por conta desse gargalo este ano e em 2010, mas acreditam que se o investimento não deslanchar neste segundo semestre, o Banco Central pode subir o juro em 2011 para evitar inflação de demanda. Estimando que a economia cresça 5% em 2010, a previsão para o próximo ano é de aumento do número de empregos. As expectativas são de que 2010 inicie numa situação de crescimento econômico e que os PIBs do terceiro e quarto trimestres também demonstrem um desempenho muito melhor da economia brasileira até o final do ano. Com tais resultados, o Brasil sai oficialmente da recessão técnica e volta à normalidade econômica com crescimento, gerando empregos e distribuição renda. 1.2 IMPACTOS DA CRISE NO SETOR INDUSTRIAL A recuperação econômica que começou a se desenhar no segundo trimestre ainda não é suficiente para que os planos de investimentos sejam retomados. À exceção da indústria automobilística, que bateu recordes em vendas e conseguiu manter os planos de ampliação, quase todos os outros setores ainda apresentam um nível elevado de ociosidade nas fábricas. Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, as importações de bens de capital de janeiro a julho de 2009 foram 17,56% menores do que as registradas no mesmo período de A CNI ressalta que a utilização da planta instalada na indústria segue abaixo dos 80% mesmo com a melhora no consumo interno, porque o efeito mais perverso da crise ocorreu nas exportações. Em julho o Brasil registrou o melhor desempenho da produção da indústria desde o agravamento da crise internacional, em setembro de A alta de 2,2% entre junho e julho elevou o nível de produção ao de janeiro de 2007, embora ainda esteja 10,6% abaixo do de setembro, quando atingiu o pico histórico. De acordo com o IBGE,

9 o avanço registrado pela indústria em julho supera a média mensal de 1,5% observada no primeiro semestre. O maior destaque ficou com os bens de consumo duráveis, com alta de 4,6%, puxado pelo crescimento de 8,9% das máquinas e equipamentos, que foi influenciado pelas vendas da linha branca, estimuladas pela desoneração do IPI. Os bens intermediários avançaram 2% e os bens de capital, 1,4%. Os semi e não duráveis cresceram 1%. Os resultados observados no primeiro semestre deste ano mostram que a indústria está recuperando os patamares de crescimento alcançados nos últimos anos, porém ainda não superou a crise financeira. Analistas deste setor afirmam que o pior já passou, mas ainda não foi superado, pois alguns setores industriais estão em patamares menores do que antes da crise. O levantamento da CNI também mostra que a utilização da capacidade instalada teve aumento. Esse indicador ficou em 79,9%, uma expansão de 0,5% em relação ao verificado em junho. Entre os setores que tiveram o maior crescimento no mês de julho estão o de álcool e o de equipamentos de transporte, com exceção dos veículos automotores. A volta do crescimento da indústria teve papel decisivo para a recuperação do PIB no segundo trimestre. A alta do setor no período, de 2,1% sobre o trimestre anterior, foi superior até mesmo à verificada nos serviços. Na comparação com o segundo trimestre do ano passado, porém, a crise não deixa dúvidas sobre seus efeitos: o recuo da indústria foi de 7,9%. Já o setor de serviços, que responde por cerca de 60% do PIB do país, voltou a apresentar melhora, depois de ter sido o único a escapar dos dois trimestres consecutivos de queda. Pelo lado do consumo, as famílias brasileiras tiveram novamente destaque. Na avaliação do Iedi, a relativa preservação do emprego nos setores não industriais e a evolução positiva do rendimento médio das pessoas ocupadas ajudaram para essa recuperação do consumo, mas foi o retorno do crédito às famílias a mais relevante causa da mudança. De acordo com o aumento das expectativas, o BNDES anunciou que no terceiro trimestre o setor industrial já está próximo de recuperar o nível de utilização da capacidade instalada verificado antes da crise, fato que levará à retomada dos investimentos em novos projetos. Sem citar números nem pedidos de financiamento que deram entrada no banco estatal, a instituição afirma que a recuperação da economia que está em curso induz as empresas a investir. Pelos últimos dados disponíveis, a utilização da capacidade industrial cresceu, mas ainda está distante dos níveis pré-crise. Ficou em

10 80,5% em julho, acima dos 79,7% de junho. O percentual é menor, porém, do que os 83,8% de julho de 2008, quando a economia estava em ritmo acelerado. Para o país manter um crescimento vigoroso e sem inflação precisa sustentar uma taxa de investimento em torno de 20% do PIB. No segundo trimestre, a taxa ficou em 15,7%. Retomando a trajetória positiva, a indústria voltou finalmente a contratar e liderou a geração de postos de trabalho nas principais metrópoles do país em agosto, segundo dados do IBGE. O bom desempenho da ocupação no ramo industrial também impediu o aumento da taxa de desemprego - o indicador ficou praticamente estável em 8,1%. Pela primeira vez desde o agravamento da crise, o emprego na indústria reagiu com força e cresceu 3,9% de julho para agosto. Em números absolutos, foram criadas 135 mil vagas. O emprego na indústria foi puxado por São Paulo, metrópole brasileira mais industrializada. Por trás da recuperação do emprego na indústria está a retomada da produção, já sinalizada pelas pesquisas de indústria e pelos dados do PIB. Tal movimento se sustenta no aumento do consumo, impulsionado pelo avanço da renda. Tem ainda origem na volta do crédito, antes combalido pela crise. Apesar da reação recente, a indústria ainda emprega menos do que antes da crise. A confiança do setor produtivo está se recuperando devido a retomada econômica do país no pós-crise. Essa percepção foi captada pela primeira vez pelo Sensor Econômico, indicador de qualidade do Ipea que mede as expectativas de 75 entidades ligadas à produção e ao trabalho em relação à economia brasileira. O indicador atingiu 23,2 pontos em agosto, passando de uma zona de apreensão para uma zona de confiança. A taxa de desemprego tem caído, o número de trabalhadores com carteira assinada somou 242 mil novos empregos em agosto, o PIB do segundo trimestre cresceu 1,9% ante o primeiro. Esses dados macroeconômicos mostram que a economia brasileira saiu da crise e está numa fase de recuperação consistente. Apesar da melhoria das expectativas em agosto, os agentes manifestaram alguma apreensão em relação ao comportamento futuro da taxa de juros, por causa dos rumores de alta da Selic. Houve confiança na estabilidade de preços. O que chamou a atenção foi a confiança e otimismo do setor produtivo em relação ao câmbio.

11 1.3 TAXA DE JUROS E INVESTIMENTOS O BNDES divulgou, em seu boletim Visão do Desenvolvimento, que são boas as perspectivas de investimento para o setor elétrico brasileiro no período de 2009 a O setor de energia elevou o nível de investimentos previstos para este segmento para o período 2009/2012 passou de R$ 389 bilhões, em agosto de 2008, para R$ 406 bilhões, em agosto deste ano. Este montante corresponde a 55% do total de investimento (R$ 731 bilhões) previsto para os próximos anos, conforme o boletim divulgado. O montante destinado para o setor energético é dividido entre setor elétrico e o setor de Petróleo e Gás. A previsão de investimento especificamente para o setor de energia elétrica para o período destacado se manteve estável entre agosto de 2008 e o mês homônimo do ano corrente, mantendo-se no patamar de R$ 119 bilhões. Ou seja, no período mais intenso da crise econômica e financeira que impactou a economia mundial, as perspectivas de investimento no segmento elétrico nacional não sofreram reflexos negativos. Segundo análise do boletim, o impacto da crise terá baixo impacto nos segmentos de infraestrutura e energia elétrica em função das características e dos fatores determinantes dos investimentos nos setores em questão. Os projetos nestes segmentos geralmente precisam de grande aporte de recursos e retornos de longo prazo. Durante o ano de 2009, o BNDES projeta financiamento para o setor elétrico brasileiro da ordem de R$ 14,5 bilhões. Este montante significa aumento de R$ 1,5 bilhão em relação ao previsto inicialmente pelo banco de fomento e representa expressivo aumento em relação ao total destinado ao setor durante o ano de 2008, quando o financiamento total foi de R4 8,5 bilhões. Para o ano de 2010, o banco de fomento projeta que o setor elétrico receberá aportes da ordem de R$ 15,5 bilhões. Este montante se deve principalmente aos financiamentos concedidos para os projetos do Complexo do Rio Madeira, de Estreito e de Foz do Chapecó.

12 As perspectivas de financiamentos para novos projetos e investimentos para o setor elétrico brasileiro ganham maior robustez a partir da possibilidade do BNDES receber uma injeção de recursos da ordem de R$ 100 bilhões do Tesouro Nacional em Segundo informações do banco, o aporte de capital seria um elemento de estabilização em um ano marcado por eleições presidenciais, que geralmente criam instabilidades e oscilações no mercado financeiro contaminando o processo de financiamento. Além disso, o BNDES destaca que a demanda de financiamentos está bastante aquecida e que o mercado de capitais tem sido mais utilizado como forma de reforço de liquidez da empresa do que propriamente para financiar novos projetos ou investimentos. Ainda de acordo com o BNDES, os setores de energia, petroquímica e infraestrutura, apresentaram recuperação da confiança empresarial em virtude, principalmente, do fato destes três setores serem regulados pelo Estado e protagonizados por estatais. De acordo com o banco, a participação do Estado nesses fatores foi fundamental para a retomada do crescimento da atividade econômica do país. No que se refere aos investimentos futuros no âmbito do setor elétrico, destacase o projeto de integração energética com o Peru, ainda em processo de desenvolvimento. Neste sentido, há previsão de que a Eletrobrás poderá investir US$ 15 bilhões nos próximos sete anos país andino para o desenvolvimento de cinco novos projetos hidrelétricos, totalizando aproximadamente 6 mil MW de potência instalada. Em projetos localizados em território brasileiro, destaca-se a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, localizada no Pará, com capacidade instalada total de MW e garantia física estimada em MW médios. A EPE orçou o investimento total para a construção do empreendimento em cerca de R$ 16 bilhões. Alguns agentes interessados no projeto, entretanto, como as construtoras Odebrecht e Camargo Correa, além da CPFL Energia, contestaram tal valor, estimando o volume total de investimento no patamar de R$ 30 bilhões. Em resposta a esses agentes, a EPE afirmou que tal demanda não passa de uma tentativa de aumentar o preço-teto para o leilão, a ser realizado ainda este ano. No reboque destes dois grandes projetos assinalados, a Eletrobrás tem planos de dobrar a atual geração de energia até O aumento da capacidade de geração será

13 possível através da construção, além dos projetos já citados, das hidrelétricas de Tapajós e Eldorado e da usina nuclear de Angra 3. É importante ressaltar ainda, no âmbito de novos investimentos, os projetos expansão para o segmento de eletrointensivos, grandes demandantes de energia elétrica. A Vale, por exemplo, planeja assinar protocolo de intenções com o governo do Estado para investir aproximadamente R$ 6 bilhões em novos projetos e expansões de minas. Outro projeto da Vale prevê investimento de R$ 1 bilhão para construção de uma planta industrial de exploração de itabirito compacto, minério com baixo teor de ferro em Minas Gerais. A Votorantim também sinalizou a possibilidade de retomar os investimentos com a possível retomada da demanda do mercado internacional. Um projeto de US$ 400 milhões para instalação de uma fábrica de ferro níquel para a produção de 2 mil toneladas por ano, em Goiás, está paralisado até segunda ordem. O resultado do PIB brasileiro durante o segundo trimestre do ano registrou expansão de 1,9% na comparação com os três meses antecedentes e somou R$ 756,2 bilhões a preços correntes, conforme dados do IBGE. A atividade da agropecuária recuou 0,1% em comparação com o 1º trimestre do ano. Por outro lado, a Indústria cresceu 2,1% e os Serviços se expandiram em 1,2% também na mesma forma de comparação. Entre os componentes da demanda do PIB, a FBCF ficou estável perante o trimestre anterior, enquanto o consumo das famílias teve elevação de 2,1%. O consumo do governo teve queda de 0,1%. O PIB teve forte influencia do consumo das famílias e do governo. O consumo das famílias e do governo avançou 3,6% no acumulado dos 12 meses encerrados em junho em comparação com os 12 meses anteriores, enquanto a indústria caiu 3%, e o investimento encolheu 2,2%. Apesar da retomada da atividade econômica brasileira, o presidente do BC, Henrique Meirelles, advertiu que o desmonte prematuro de medidas adotadas para o enfrentamento da crise seria um "perigo muito grande" para a economia. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, projeta crescimento de 1% para o ano de Para o terceiro trimestre do ano, o ministro prevê crescimento entre 2% e 3%.,

14 Em função do panorama positivo para o crescimento econômico do país, Mantega destacou que as medidas de incentivo ao consumo adotadas devem deixar de vigorar até o final do ano, como já era previsto. Segundo informações do BC, o volume total de crédito no país chegou a R$ 1,327 trilhão em agosto, um aumento de 1,5% na comparação com o resultado de julho e de 19,5% em 12 meses. A relação entre o crédito e o PIB ficou em 45,2% no mês passado, contra 44,8% em julho deste ano e 36,7% em agosto de Como fato novo do mês de setembro, destaca-se a notícia que contempla o recebimento pelo Brasil do grau de investimento da agência de classificação de risco Moody s. Com isso, todas as três principais avaliadoras de risco consideram o país uma destino seguro para investimentos, pois apresentam condições satisfatórias de honrar as dívidas contraídas. Além disso, o fato do país ter recebido esta avaliação em um ambiente ainda contaminado pelos impactos da crise econômica e financeira mundial mostram a capacidade de recuperação da economia nacional neste cenário. Em função desta nova classificação, o mercado financeiro projeta valorização do Real por conta do influxo ainda maior de recursos para o país. O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles destacou que a nova avaliação é o selo que chancela o fato do Brasil estar saindo mais rápido e de maneira mais forte da crise em relação ás demais economias. Destaca-se ainda, conforme Meirelles, a perspectiva de melhora nas condições de financiamento de longo prazo. Outra repercussão da obtenção do grau de investimento da Moody s é a retomada pelo Brasil do lançamento de títulos no exterior. Segundo o Tesouro Nacional, as emissões serão em dólar e ocorrerão antes do fim do ano. Com relação à taxa de juros, no início do mês de setembro foi realizada mais uma reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), quando foi decidida a manutenção da taxa Selic em 8,75%, conforme estabelecida na penúltima reunião do Copom ocorrida durante o mês de julho. De acordo com a ata da reunião do Copom, os juros já caíram muito durante o ano e, mesmo que não haja sinais de pressões inflacionárias, é preciso esperar para ver como a economia vai reagir a esse impulso. Além disso, há a preocupação com os impactos que a redução de impostos a alguns setores terá sobre o desempenho do nível de atividade como um todo.

15 O presidente do BC, Henrique Meirelles, destacou que a queda da taxa de juros reais no Brasil cria a necessidade de ajustes na economia brasileira. O governo analisa proposta para taxação dos rendimentos de aplicações superiores a R$ 50 mil na caderneta de poupança. A medida tem o objetivo de regular a migração de grandes investidores para a poupança. Segundo fontes do Governo, a tributação poderia equilibrar os rendimentos entre os títulos de renda fixa e a poupança, o que poderia permitir uma redução da taxa Selic para 7,5% a 8%. Segundo informações da Anefac, os juros para pessoas físicas recuaram, durante o mês de agosto, para 7,08%, o que representou o menor patamar desde Esta redução é uma conseqüência da redução na taxa de juros básico da economia ao longo do ano, que significou corte acumulado de 5 pontos percentuais, através do qual a taxa Selic se posicionou em 8,75%. 1.4 BALANÇA COMERCIAL O saldo da balança comercial brasileira no mês de setembro registrou superávit de US$ 1,330 bilhão, referentes a uma média diária de US$ 63,3 milhões. Foram 21 dias úteis ao longo do mês analisado. O resultado mensal, relativo ao valor médio diário negociado, representou expressiva redução de 49,5% na comparação com o resultado de setembro de 2008, quando o valor médio foi de US$ 125,4 milhões. O mês de setembro de 2009, embora tenha registrado saldo comercial superavitário, representou uma piora bastante expressiva em relação ao resultado registrado em agosto, quando houve a retomada do crescimento do saldo da balança comercial. Este resultado se explica pela maior retração das exportações em comparação com as importações, em volume médio diário, embora ambos tenham registrado decréscimo na comparação com setembro de Na comparação com o mês de agosto do atual ano, quando o valor médio diário foi de US$ 145,7 milhões, o resultado negativo foi ainda maior, chegando a um decréscimo de 56,5%. Este resultado é decorrente do crescimento no volume importado pelo país durante o mês de setembro em relação ao mês de agosto do mesmo ano, quando houve crescimento de 16,4% no volume importado em valor médio diário, enquanto que no caso das exportações houve estabilidade na mesma comparação. O

16 volume médio diário exportado em setembro foi de R$ 660,2 milhões, o que representou ínfimo crescimento de 0,3% em relação ao volume registrado em agosto de 2009, quando o valor médio diário foi de R$ 658,4 milhões. A corrente de comércio total (somando exportação e importação) registrou US$ 26,4 bilhões durante o mês de setembro, ou US$ 1,25 bilhão em valor médio diário. Este resultado também representou forte queda de 25,8% na corrente de comércio total do país durante o mês de setembro em relação ao mês homônimo do ano anterior, quando a média diária foi de R$ 1,69 bilhão. Este dado denota a queda em geral do comércio em relação ao ano de Em contrapartida, na comparação com o mês de agosto do ano corrente, quando o valor médio diário foi de US$ 1,17 bilhão, o volume médio diário da corrente de comércio registrou crescimento razoável de 7,3%. É importante destacar que o cenário do mês de setembro do ano passado ainda não sofria os efeitos integrais da crise econômica e financeira mundial. No tocante às importações, o mês de setembro registrou redução de 23,9% em relação à setembro de 2008, pela média diária. O volume importado em setembro do ano corrente foi de US$ 12,5 bilhões, o que representou um valor médio diário de US$ 596,9 milhões. Na comparação com o mês de agosto do ano corrente, também em valores médios diários, as importações foram 16,4% superiores, conforme já assinalado. Todas as categorias de produtos registraram redução na comparação com o mês de setembro de 2008, em termos de valor importado: combustíveis e lubrificantes (- 34,8%), matérias-primas e intermediários (-26,2%), bens de capital (-18,5%) e bens de consumo (-10,6%). As exportações registradas em setembro deste ano registraram expressiva redução na comparação com o período homônimo do ano anterior, assinalando um decréscimo de 27,4% em termos de valor médio diário. O volume exportado em 2009 totalizou US$ 13,8 bilhões, o que corresponde a um valor médio diário de US$ 660,2 milhões. Em setembro de 2008 o volume médio diário foi de US$ 909,9 milhões. Por outro lado, na comparação com o mês de agosto do ano corrente (US$ 658,4 milhões por dia), o volume médio diário exportado em setembro na comparação com agosto registrou crescimento de 0,3%. De acordo com os dados divulgados pelo Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, as três categorias de produtos

17 registraram retração no mês de setembro em relação ao mês homônimo do ano anterior: manufaturados (-30,5%), semimanufaturados (-28,2%) e básicos (-22,4%). Entre os produtos que mais se destacaram no mês de setembro, no que se refere à variação positiva do valor total exportado na comparação com setembro do ano anterior, destacam-se os Óleos Combustíveis (aumento de 14,2%); Laminados Planos (variação positiva de 79,9%); Gasolina (aumento de 17,2%); Açúcar Refinado (70,6%); Açúcar em bruto (81,2%) e Milho em grão (73,6%). Em termos de valor bruto total exportado, destacam-se: Minério de ferro (US$ 1,25 bilhão); Soja em grão (US$ 817,7 milhões); Óleos Brutos de Petróleo (US$ 765 milhões); Açúcar em bruto (US$ 641,8 milhões). No acumulado de janeiro a setembro de 2009, as exportações totalizam US$ 117,8 bilhões, o que representa em valor médio diário de US$ 597,8 milhões ao longo dos 187 dias úteis registrados até o final do mês de setembro. Este montante diário representou retração de 25,1% em relação ao alcançado no mesmo período de 2008 (US$ 798,2 milhões). Já as importações somaram US$ 90,5 bilhões, um resultado 30,3% inferior, também em média diária (US$ 484,0 milhões), ao volume importado entre janeiro e setembro de 2008, quando a média diária foi de US$ 694,0 milhões. O superávit na balança comercial no acumulado entre janeiro e setembro de 2009 registrou volume total de US$ 21,2 bilhões, valor 8,1% superior ao registrado em período homônimo de 2008, quando o saldo foi de US$ 19,7 bilhões. A corrente de comércio acumulada totaliza US$ 202,3 bilhões, o que representa redução de 28,3% no volume acumulado de comércio entre janeiro e setembro de 2008, com US$ 282,0 bilhões. Entre os mercados compradores, todos registraram retração no volume importado ao Brasil durante o mês de setembro na comparação com mês homônimo do ano anterior, com a exceção da Ásia que registrou crescimento de 5,9% no volume de importações do Brasil. A China registrou aumento de 8,3% no volume importado do Brasil, se destacando minério de ferro, fumo, siderúrgicos, celulose, aeronaves e cobre. Em contrapartida, a Europa Oriental mais uma vez registrou a maior queda da importação, com decréscimo de 57,0%, em função, de quedas expressivas em itens como carnes, açúcar, fumo e máquinas e equipamentos.

18 As exportações para os Estados Unidos registraram forte queda de 55,4% em relação a setembro do ano passado. Este resultado reflete a redução das importações por parte dos norte-americanos de máquinas e equipamentos, siderúrgicos, aviões, café, aparelhos eletroeletrônicos e celulose. Apesar do resultado negativo, os EUA permaneceram entre os cinco principais compradores das exportações brasileiras em setembro, conforme a lista a seguir: China (US$ 1,854 bilhão), Estados Unidos (US$ 1,324 bilhão; Argentina (US$ 1,155 bilhão), Países Baixos (US$ 694 milhões) e Alemanha (US$ 575 milhões).

19 2 FINANCIAMENTO DO SETOR ELÉTRICO O BNDES realizou desembolsos de R$ 9,01 bilhões durante o mês de agosto do ano corrente. Deste montante, o segmento de infraestrutura recebeu R$ 2,7 bilhões no mesmo período, o que significou aproximadamente 30% do total desembolsado pelo banco de fomento durante o período de análise. O setor elétrico brasileiro, por sua vez, recebeu R$ 853 milhões em desembolsos, o que representou 31% do total liberado em agosto para o segmento de infraestrutura e cerca de 9% do total desembolsado pelo BNDES para todos os segmentos de atuação do banco. No acumulado de janeiro a agosto, os desembolsos do BNDES totalizaram R$ 83,2 bilhões, o que significou expansão de 59% com relação ao mesmo período de O segmento de infraestrutura registrou desembolsos de R$ 27,4 bilhões durante os oito primeiros meses do ano, o que representou 33% do total. O setor elétrico brasileiro registrou desembolsos de R$ 7,3 bilhões no período de análise, uma participação de 9% no total desembolsado pelo banco de fomento e 27% do segmento de infraestrutura. Os projetos aprovados pelo banco durante os oito meses do ano totalizaram R$ 98,7 bilhões, o que significou crescimento de 49% em comparação com o total aprovado no mesmo período de O segmento de infraestrutura foi responsável por aproximadamente 35 % do total aprovado no período de análise, totalizando R$ 34,3 bilhões. O setor de energia elétrica recebeu aprovações de R$ 11,6 bilhões, o que significa participação de aproximadamente 34% no total de aprovações para o segmento de infraestrutura. O setor de energia elétrica foi responsável ainda por 12% do total de aprovações ocorridas entre janeiro e agosto. As consultas e enquadramentos, que dão uma amostra para aprovações e desembolsos futuros, totalizaram R$ 127,9 bilhões e R$ 161,8 bilhões, respectivamente, para o período de janeiro a agosto de Estes números representaram crescimento de 21% e 33% em relação ao período homônimo do ano anterior. Durante o ano de 2009, o BNDES projeta financiamento para o setor elétrico brasileiro da ordem de R$ 14,5 bilhões. Este montante significa aumento de R$ 1,5 bilhão em relação ao previsto inicialmente pelo banco de fomento e representa

20 expressivo aumento em relação ao total destinado ao setor durante o ano de 2008, quando o financiamento total foi de R4 8,5 bilhões. Para o ano de 2010, o banco de fomento projeta que o setor elétrico receberá aportes da ordem de R$ 15,5 bilhões. Este montante se deve principalmente aos financiamentos concedidos para os projetos do Complexo do Rio Madeira, de Estreito e de Foz do Chapecó. Corroborando a importância do financiamento via BNDES para o crescimento do setor elétrico brasileiro, pesquisa realizada pelo GESEL/UFRJ com as principais associações do setor e apresentada durante o 6º Encontro Nacional de Agentes do Setor Elétrico (Enase 2009) mostra que mais de 54% das associações participantes da pesquisa (13 associações) consideram o BNDES capaz de atender às demandas do financiamento do SEB para os próximos anos. Outros 30% consideram que o volume de investimento excederá a capacidade de financiamento do BNDES, enquanto 15% acreditam que a disponibilidade de crédito poderá ser uma ameaça para a expansão do setor. Em relação ao projeto da Usina Hidroelétrica de Belo Monte ( MW), que terá participação fundamental do BNDES na liberação de financiamento necessário para a realização das obras, o banco de fomento anunciou que está estudando mudanças em alguns pontos importantes da política de financiamento para o empreendimento. O BNDES poderá financiar até 80% da obra de Belo Monte. Além disso, há possibilidade da ampliação do prazo de financiamento para 30 anos, com cinco anos de carência e 25 anos de amortização. O BNDES confirmou, durante o mês de agosto, a disposição em incentivar o processo de consolidação do setor elétrico brasileiro através de projetos de financiamento e de acordos bilaterais. Segundo o próprio banco, após a finalização do processo de consolidação, três grandes grupos deverão controlar o setor elétrico brasileiro. Com relação aos segmentos eletrointensivos, o BNDES aprovou durante o mês de setembro o financiamento de R$ 15 milhões para a Açotec Engenharia, Indústria e Comércio S/A para a implantação de unidade industrial para fabricação de estrutura

21 metálicas em Serra (ES), com capacidade de produção de 24 mil toneladas por ano de estruturas em aço. O Banco do Nordeste aprovou financiamento de R$ 250 milhões para a New Energy Options Geração de Energia para a construção do parque eólico Alegria I, com 51 MW de potência e localizado no Rio Grande do Norte, que demandará investimento total de R$ 300 milhões. Com relação ao financiamento via Mercado de Capitais, destaca-se a emissão realizada pela Cemig GT, que captou R$ 2,7 bilhões em notas promissórias comerciais, com prazo de seis meses e em emissão única. Os recursos levantados deverão ser utilizados para aporte de capital na sociedade de propósito específico Transmissora do Atlântico de Energia Elétrica (Taesa). A CPFL Energia, por sua vez, realizou 13 emissões simultâneas, sete de debêntures e seis de notas promissórias, e realizou captação de R$ 1,5 bilhão. Os recursos serão utilizados para rolagem de dívida e investimentos nas companhias do grupo, como geração e distribuição. A empresa avaliou que havia espaço para uma emissão de valor maior e prazo mais longo e, em função disto, já começou a estruturar oferta de debêntures, com prazo de dois anos. Também em setembro, a Neoenergia anunciou que pretende realizar novas captações via mercado de capitais apenas no primeiro semestre de 2010.

22 3 ANÁLISE SETORIAL O setor industrial é sem dúvida o mais eletro-intensivo. Não é a toa que ele representa mais de 42% do consumo nacional de eletricidade, com um peso inferior à 20% do PIB. Dessa forma, é fundamental que se analise os principais segmentos eletrointensivos da indústria brasileira a fim de diagnosticar os impactos da Crise Financeira no desempenho destes e, como explicitado no capítulo posterior, no consumo de energia elétrica. A recuperação já está em curso, só não se sabe ao certo qual será seu ritmo. Para a CNI, deverá ser mais lenta do que se esperava em junho, devido ao baixo nível de investimentos e a fraca demanda do mercado externo. A Instituição previu queda de 4% na produção industrial de 2009, diante de uma estimativa, em junho, de retração de 3,5%. Os investimentos devem cair 12,8% este ano, mais do que os 9% anteriormente previstos. Para justificar a falta de investimentos, a entidade apóia-se também no fato de que as importações de bens de capital e produtos intermediários vêm apresentando forte queda. No caso da recuperação da indústria paulista, esta desacelerou no último mês de agosto. Para a Fiesp, com base no Indicador do Nível de Atividade da indústria (INA), apesar da atividade ter subido 2,7% em relação a julho, o INA de agosto apresentou queda de 0,8% no ajuste sazonal, que leva em conta o comportamento do mês de agosto nos anos anteriores. O nível de utilização da capacidade instalada (Nuci) também corrobora essa tendência: no cálculo com ajuste, recuou de 81% em julho para 80,1% em agosto. Mesmo assim, na avaliação da Federação, a tendência de crescimento e recuperação da indústria está mantida, apesar da queda. É fundamental a manutenção dos incentivos à demanda interna, como as desonerações fiscais para automóveis e eletrodomésticos. O setor extrativista vê alguns sinais externos de recuperação. A Vale, por exemplo, está reativando minas ociosas devido à demanda por parte das siderúrgicas japonesas e europeias. A demanda de outros países que não a China está reacendendo. As usinas japonesas passam por uma recuperação muito rápida e a demanda chinesa

23 está boa, com recorde na produção de aço bruto em julho. Assim, após ter diminuído a produção em até 30%, a Vale crê que as condições do mercado já estão, pelo menos, razoáveis. No setor siderúrgico, a produção mundial de aço bruto caiu 5,5% em agosto em relação ao mesmo período de Contudo, o volume produzido foi maior que em julho, seguindo a tendência de crescimento mensal que vem sendo registrada desde abril, conforme as siderúrgicas mundiais retomam capacidade com incremento de encomendas. A produção de aço bruto na China ficou 22% acima do verificado um ano antes. No Brasil, a produção de aço bruto foi ligeiramente maior que em julho, mas, sobre agosto de 2008, caiu 15%. No acumulado até agosto, o volume produzido foi 34% menor que no mesmo período de Mesmo assim, o mercado brasileiro de aço continua mostrando sinais de melhora na demanda depois de um primeiro semestre que obrigou siderúrgicas do país a cortar pela metade sua produção. A Gerdau vê com otimismo a melhora que vem sendo verificada mês a mês. A Votorantim Siderurgia, apostando no mercado interno, anunciou a entrada em operação de nova usina siderúrgica em Resende (RJ) que deve operar com 70% da sua capacidade total de 1 milhão de toneladas de aços longos em A ArcelorMittal Inox Brasil já opera ao nível de 80% de sua capacidade instalada, após ir ao fundo do poço no 1º trimestre de A retomada ainda é muito tímida no setor de bens de capital, que leva ligas de níquel e de cromo na fabricação e responde por 55% da produção da empresa. Para o mês de setembro, a expectativa é que os resultados mostrem um aumento das compras dos distribuidores de aço nas siderúrgicas. De acordo com o Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda), os distribuidores compraram, no mês de agosto, menos aço do que a demanda do mês, o que fez com que as empresas fechassem o mês com estoques abaixo do ideal. Com esse desestoque, os distribuidores voltam a comprar aço. O único produto que ainda deverá continuar com estoque acima do normal é a chapa grossa, que foi o produto siderúrgico mais afetado com a queda de demanda da cadeia. A indústria de veículos brasileira registrou alta de 4,4% na produção em agosto ante julho. Na comparação com agosto de 2008, houve recuo de 5,7% no volume

24 produzido. A queda anual na produção mantém sua principal causa: um cenário de forte retração nas exportações do setor, pressionadas pela crise internacional que reduziu a demanda de clientes do Brasil. Nos oito primeiros meses do ano, a produção caiu 11,9% sobre igual período de 2008, apoiada em um mercado interno que registrou recorde de vendas no fim do primeiro semestre por conta de incentivos governamentais. No caso da indústria de papel e celulose, após perdas de R$ 8 bilhões em 2008, deverá retornar ao equilíbrio este ano e iniciar a retomada a partir de 2010, segundo avaliação da Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel (ABTCP). As perspectivas para essa indústria no Brasil são positivas, dada a vantagem competitiva do País e a firme demanda chinesa.

25 4 ANÁLISE DA CARGA A idéia deste capítulo é acompanhar os impactos da crise financeira na carga de energia do setor elétrico brasileiro, seguindo as principais divulgações de dados ocorridas ao longo do mês. De forma geral, os impactos relevantes se restringem, pelo menos por enquanto, ao setor industrial, como indicam os últimos dados desagregados do consumo de energia elétrica no país. No principal estado consumidor, São Paulo, segundo a Secretaria de Saneamento e Energia, em agosto registrou-se queda de 2,5% no volume de energia elétrica distribuído em relação ao mesmo período de Este resultado só foi possível devido ao elevado peso da classe industrial no consumo total: 44,1% do mercado. Este segmento foi o que mostrou maior retração (7,9%), contrastando com a classe residencial que apresentou crescimento de 5,5%, em relação a agosto de Já o consumo nacional de energia elétrica em agosto aumentou 3,1%, na comparação com julho, de acordo com a EPE. Em relação a agosto do ano passado, o resultado foi 2,4% inferior. No acumulado do ano (oito primeiros meses de 2009), o consumo total de energia diminuiu 2,6%, em comparação ao mesmo período do ano passado. No acumulado de 12 meses, a variação ficou também negativa em 0,8%. O consumo residencial mostrou a maior expansão em agosto, 6,4%, enquanto o setor industrial teve um crescimento de 3,6% ante o mês anterior. É interessante notar que esta foi a maior alta mês a mês registrada desde o auge da crise financeira internacional. Na comparação com agosto do ano passado, porém, o consumo de energia das indústrias caiu 8,7% e no acumulado de 12 meses, essa classe de consumo registra taxa negativa de 7,2%. Mesmo ruins esses resultados representam uma melhora em relação aos dados anteriores. A EPE aponta como um dos principais motivos dessa relativa elevação do consumo a retomada da atividade, ainda que moderada, de indústrias ligadas à metalurgia. No Espírito Santo, onde é grande a concentração de indústrias do setor, o consumo registrado em agosto foi quase 10% superior ao de julho e praticamente o dobro do verificado em janeiro, ápice da crise. A expectativa é de que, diante dos resultados de agosto, ao fim de 2009, o consumo industrial deve ficar apenas 6% inferior ao do ano passado.

26 No Nordeste, o ramo metalúrgico continua bastante retraído. O subsetor de ferroligas segue apresentando consumo inferior à metade do de 2008 e na siderurgia a queda é superior a 30%. Em agosto, também houve influência de parada temporária para manutenção de indústria de soda-cloro e de não-ferrosos. Com a apuração do consumo em agosto, estima-se que, ao final de 2009, o consumo industrial fique 6% inferior ao de O dado disponibilizado pelo ONS é a informação mais recente sobre a carga. No Boletim de Carga referente ao mês de setembro, aponta-se para uma variação positiva de 3,8% na carga do SIN em relação ao mês de agosto/09. Com relação a setembro de 2008, verifica-se um crescimento de 1,1%, e no acumulado dos últimos 12 meses o SIN apresentou uma variação negativa de 0,5% em relação ao mesmo período anterior. Com sinais de recuperação desde o mês de julho/09, a carga de energia vem apresentando variação positiva mês a mês, com uma taxa ainda mais acentuada em setembro, impulsionada pela retomada do crescimento da indústria. Contudo, é necessário fazer duas ponderações. Quanto ao resultado mês a mês, ressalta-se influência de efeito sazonal que é acentuado nessa época do ano, principalmente no subsistema Nordeste. No caso da taxa de crescimento em relação ao mesmo período do ano anterior, esta foi também influenciada pela ocorrência de temperaturas máximas, na maior parte do mês, superiores às observadas no mesmo mês do ano anterior, contribuindo para um melhor desempenho da carga. Para o desempenho do Subsistema Sudeste/Centro-Oeste em setembro (Figura 1) a carga verificada no mês apresentou uma acentuada elevação em relação aos meses anteriores, demonstrando uma melhora acentuada do desempenho da atividade econômica da região, onde se concentra a maior parte das indústrias do país. Com relação a setembro de 2008, verifica-se uma variação positiva da ordem de 1,3%. Este resultado também deve ser relativizado devida à ocorrência de dias com temperaturas mais elevadas que as ocorridas no mesmo mês do ano anterior.

27 Figura nº. 1 Comportamento da Carga de Energia no Subsistema SE/CO (MWmed) Fonte: ONS, Boletim de Carga Mensal, setembro/2009

28 5 DISPONIBILIDADE FUTURA DE ENERGIA O que se verifica até o momento, período pós-crise financeira mundial (de queda na demanda) e hidrologia favorável, é que o SIN vai operar com uma sobra de energia da ordem de MWmédios em 2014, segundo dados da EPE. Porém, de acordo com dados do ONS, esta aparente sobra de energia está vinculada tanto às hipóteses de crescimento do PIB nacional (4,2% a.a. a partir de 2010), com consequente crescimento da carga (média de 4,5% a.a ), quanto à entrada em operação das usinas em construção, das já licitadas ou em fase de licitação, e das usinas vencedoras nos últimos leilões e que ainda não assinaram contrato. Desde 1986, não se constrói no Brasil usinas hidrelétricas com reservatórios capazes de regularizar a energia natural afluente, enquanto a economia do país e a população continuam crescendo. Assim, para atender a demanda por energia elétrica, o país vem investindo na construção de usinas a fio d água e na geração termelétrica. Portanto, apesar da crise ter arrefecido a demanda por energia elétrica, uma recuperação acima dos níveis de crescimento (do PIB e da carga) projetados acima pode ameaçar a segurança de atendimento do SIN. Considerando que a maioria dos países ainda sofre com os efeitos da crise, já é possível verificar sinais de recuperação na economia brasileira e consequentemente na demanda por energia elétrica. Por esse motivo, o governo deve ficar atento à expansão da oferta, focando principalmente nas térmicas a óleo, licitadas nos leilões A-3 e A-5 de 2008, e que ainda não assinaram contrato. Segundo estudo do GESEL, existe uma previsão de oferta de mais de MW referentes a estas usinas, mas há algumas usinas que possivelmente não vão realizar essa previsão. Ainda com relação aos leilões de energia nova, o governo esbarra na questão do licenciamento ambiental das usinas, o que dificulta a licitação de vários projetos, apesar dos programas implementados pelo IBAMA para agilizar a questão. Quanto aos grandes projetos hidrelétricos em construção (Santo Antônio e Jirau no rio Madeira RO), MW de capacidade instalada, sofreram atrasos devido a paralisações dos trabalhadores que reivindicam melhores condições de trabalho e salários. As duas obras empregam hoje cerca de 11 mil funcionários. As paralisações

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