RELATÓRIO DE CONJUNTURA: INDICADORES MACROECONÔMICOS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "RELATÓRIO DE CONJUNTURA: INDICADORES MACROECONÔMICOS"

Transcrição

1 RELATÓRIO DE CONJUNTURA: INDICADORES MACROECONÔMICOS Dezembro de 2009 Nivalde J. de Castro Daniel Bueno B. Tojeiro PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES ECONÔMICAS FINANCEIRAS DO SETOR ELÉTRICO

2 PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES SOBRE O SETOR ELÉTRICO RELATÓRIO MENSAL INDICADORES DE CONJUNTURA MACROECONÔMICA DEZEMBRO 2009 Nivalde J. de Castro Daniel Bueno B. Tojeiro PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES ECONÔMICAS FINANCEIRAS DO SETOR ELÉTRICO

3 Índice 1 SUMÁRIO EXECUTIVO INFLAÇÃO IGP-M (FGV) IPC (Fipe): IPCA (IBGE): FINANCIAMENTO BNDES CÂMBIO JUROS BALANÇA COMERCIAL PRODUÇÃO INDUSTRIAL CNI IBGE PIB EMPREGO E RENDA...21 Relatório Mensal de Indicadores de Conjuntura Econômica(1) Nivalde J. de Castro(2) (1) Participaram da elaboração deste relatório como pesquisadores Roberto Brandão, Bruna de Souza Turques, Rafhael dos Santos Resende, Diogo Chauke de Souza Magalhães, Débora de Melo Cunha e Luciano Análio Ribeiro. (2) Professor do Instituto de Economia - UFRJ e coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico. (3) Pesquisador do GESEL-IE-UFRJ

4 1 SUMÁRIO EXECUTIVO O IGP-M em dezembro de 2009 registrou deflação de 0,26%, ante também inflação de 0,10% no mês anterior. O IPA apresentou queda de 0,50%. Já o IPC registrou aumento de 0,20%. Já o INCC apresentou um aumento de 0,20% em dezembro. O IPC-Fipe e o IPCA apresentaram, respectivamente, 0,18% e 0,37% de inflação no mês de novembro frente a 0,29% e 0,41% em novembro. Em dezembro, a cotação do dólar registrou oscilação durante o mês, o que fica explícito com o crescimento de 0,7% da cotação registrada no final do período em comparação com a cotação do início do mês. A cotação máxima foi de R$ 1,7879 a venda e R$ 1,7871 a compra, no dia 18; enquanto a mínima ocorreu no dia 3 e foi de R$ 1,7088 a compra e R$ 1,7096 a venda. A média mensal foi de R$ 1,7495 a compra e R$ 1,7507 a venda. O fechamento do dólar para o ano de 2009, em 30 de dezembro, registrou cotação de R$ 1,7404 para compra e R$ 1,7412 para venda. O BNDES realizou desembolsos totais de R$ 11,00 bilhões durante o mês de novembro. Deste montante, o setor elétrico brasileiro recebeu R$ 707 milhões, o que representou aproximadamente 17% do total liberado para o segmento de infraestrutura e cerca de 6% do total desembolsado pelo banco de fomento. No acumulado de janeiro a novembro, os desembolsos totalizaram R$ 117,49 bilhões, o que significou expansão de 50% em relação ao mesmo período de O setor elétrico brasileiro recebeu R$ 11,11 bilhões em desembolsos no período, o que representou uma participação de 9% do total e cerca de 28% do segmento de infraestrutura. A balança comercial brasileira fechou o ano de 2009 com um saldo comercial superavitário em 24,615 bilhões, ao longo dos 250 dias úteis registrado durante o ano em questão. Em valores absolutos houve retração de 1,4% em relação ao saldo de US$ 24,956 bilhões registrado em As exportações totalizaram US$ 152,252 bilhões, enquanto que as importações somaram US$ 127,637 bilhões durante Durante o mês de dezembro, o país registrou um saldo positivo de US$ 1,435 bilhão, frente a US$ 2,315 bilhões do mesmo mês no ano passado. Houve retração de 38,0% no saldo da balança comercial do país, em valores médios, visto que a média diária em dezembro do ano corrente foi de US$ 65,2 milhões, enquanto que no mês homônimo do ano passado o volume médio diário foi de US$ 105,2 milhões. A taxa básica de juros do Brasil, a Selic, manteve-se estável em 8,75% pelo Copom. As expectativas do mercado apontam para a manutenção da taxa Selic até o final do ano. Para 2010, as expectativas são de aumento da taxa pra 10,50% Em novembro de 2009, já descontadas as influências sazonais, a produção industrial, em termos de faturamento real, avançou 1,3% frente a outubro, conforme dados da CNI. Houve também variação positiva de 8,7% na massa salarial, na comparação com o mês imediatamente anterior do mesmo ano. Já o número de horas trabalhadas também registrou crescimento de 2,6% em novembro, com ajustes sazonais. Houve retomada do

5 crescimento da utilização da capacidade instalada da indústria, que alcançou o patamar de 81,4% em novembro, em valores dessazonalizados. Já de acordo com o IBGE, o nível de produção industrial em novembro teve retração de 0,2% em relação ao mês de outubro, o que significou o rompimento da sequência de dez meses seguidos de aumento nesta base de comparação. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, observa-se crescimento de 5,1% em novembro, o que significou reversão dos resultados apresnetados até o mês de outubro, quando houve retração de 3,2%. Já a taxa de desocupação da Pesquisa Mensal de Emprego, do IBGE, que representa a percentagem de pessoas desocupadas na semana de referência em relação às pessoas economicamente ativas nessa semana, ficou em 7,4% durante o mês de novembro. A nova taxa apresenta uma redução de 0,1 ponto percentual em relação a outubro de 2009 e redução de 0,2 pontos percentuais em relação à novembro de Segundo a Pesquisa Mensal de Emprego, no mês de novembro do ano corrente havia 41,040 milhões de pessoas em idade ativa, aumento de aproximadamente 1,8% na comparação com o mês de novembro de 2008, quando o total de pessoas em idade ativa foi de 40,322 milhões. 2 INFLAÇÃO 2.1 IGP-M (FGV) Em Dezembro, o Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) registrou deflação de 0,26%, ante inflação de 0,10% no mês anterior. De acordo com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), no ano, o índice acumulou queda de 1,72% e, nos últimos 12 meses, o indicador acumulou baixa de 1,72%. O Índice de Preços ao Atacado (IPA), que representa 60% do IGP-M, apresentou variação negativa de 0,50%, contra variação positiva de 0,08% em novembro. Enquanto isso, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), correspondente a 30% do índice geral, registrou inflação de 0,20% em dezembro após situar-se em 0,14% no mês anterior. Já o Índice Nacional do Custo da Construção (INCC), responsável por 10% do IGP-M, apresentou um aumento de 0,20% em dezembro contra um acréscimo de 0,18% da pesquisa antecedente. Tabela nº. 1 Brasil. Evolução dos Índices de Inflação. Janeiro 2009 a Dezembro (em %) Mês IGP-M IPA-M IPC-M INCC-M

6 2.2 IPC (Fipe): janeiro 09-0,44-0,95 0,75 0,26 fevereiro 09 0,26 0,20 0,40 0,35 março 09-0,74-1,24 0,43-0,17 abril 09-0,15-0,44 0,58-0,01 maio 09-0,07-0,30 0,42 0,25 junho 09-0,10-0,45 0,17 1,53 julho 09-0,43-0,85 0,34 0,37 agosto 09-0,36-0,61 0,16 0,01 setembro 09 0,42 0,53 0,28 0,07 outubro 09 0,05 0,04 0,03 0,13 novembro 09 0,10 0,08 0,14 0,18 dezembro 09-0,26-0,50 0,20 0,20 Fonte: Elaboração do GESEL-IE-UFRJ com dados do Ipeadata A inflação no município de São Paulo fechou em 0,18% no mês de dezembro, ante 0,29% em novembro. Na 1ª quadrissemana de dezembro, apresentou 0,20%, abaixo dos 0,31% de novembro. Na 2ª e 3ª quadrissemanas, o índice apresentou 0,17% e 0,17%, respectivamente. Em novembro, os resultados para esses períodos haviam mantido o patamar de 0,34% e 0,33%, respectivamente.. O grupo Habitação registrou retração em dezembro e ficou em 0,11%, ante 0,21% no mês de outubro de O grupo Transportes apresentou crescimento, registrando inflação de 0,43% em dezembro frente inflação de 0,35% no mês anterior; o de Despesas Pessoais também registrou aumento apresentando inflação de 0,53%, ante 0,44% do mês anterior; e o de Saúde registrou leve redução, fechando em 0,20%, ante 0,23% em novembro. Na sequência, o grupo Vestuário apresentou, em dezembro, um forte crescimento com uma taxa de 0,81% contra inflação de 0,35% observada em novembro; e o grupo Educação apresentou variação positiva de 0,10% ante 0,09% do mês anterior, mantendo-se praticamente estável. O grupo Alimentação manteve variação negativa de 0,24% em dezembro, visto que já havia registrado deflação de 0,30% no mês anterior. Tabela nº. 2 Brasil. Evolução do IPC da Fipe. Quadrissemanas de Dezembro de 2009 (em %) Período IPC-Fipe 1ª Quadr. 0,20 2ª Quadr. 0,17 3ª Quadr. 0,17 Mês 0,18

7 Fonte: Elaboração do GESEL-IE-UFRJ com dados do Fipe 2.3 IPCA (IBGE): O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mês de dezembro de 2009 teve variação positiva de 0,37%, o que significou uma taxa 0,04 pontos percentuais abaixo da taxa de novembro (0,41%) e 0,09 pontos percentuais acima do índice de dezembro de 2008 (0,28%). Com isso, o acumulado do IPCA nos últimos 12 meses ficou em 4,31%, assim como no acumulado do ano de 2009, de janeiro a dezembro. Tabela nº. 3 Brasil. Evolução do IPCA. Janeiro 2009 a Dezembro 2009 (em %) Mês IPCA janeiro 09 0,48 fevereiro 09 0,55 março 09 0,20 abril 09 0,48 maio 09 0,47 junho 09 0,36 julho 09 0,24 agosto 09 0,15 setembro 09 0,24 outubro 09 0,28 novembro 09 0,41 dezembro 09 0,37 Fonte: Elaboração do GESEL-IE-UFRJ com dados do Ipeadata

8 3 FINANCIAMENTO 3.1 BNDES Segundo estimativa do banco de fomento, os desembolsos devem totalizar R$ 126 bilhões em Para tal, o BNDES receberá empréstimo do Tesouro Nacional, de até R$ 80 bilhões, nas mesmas condições do empréstimo de R$ 100 bilhões realizado em Este empréstimo servirá para o BNDES aumentar os financiamentos para investimentos em infraestrutura, bens de capital, exportações, inovação e ciência e tecnologia. O BNDES realizou desembolsos totais de R$ 11,00 bilhões durante o mês de novembro. Deste montante, o segmento de infraestrutura recebeu R$ 4,05 bilhões, o que significou aproximadamente 37% do total desembolsado pelo banco de fomento durante o mês de novembro. O setor elétrico brasileiro, por sua vez, recebeu R$ 707 milhões em desembolsos, o que representou aproximadamente 17% do total liberado para o segmento de infraestrutura e cerca de 6% do total desembolsado pelo BNDES para todos os segmentos de atuação do banco. Estes montantes representaram redução em relação ao registrado no mês de outubro, quando os desembolsos para o SEB totalizaram R$ 1,60 bilhão e representaram cerca de 15% do total desembolsado pelo BNDES no período, um total de R$ 10,69 bilhões. Já as aprovações do BNDES durante o mês de novembro totalizaram R$ 10,91 bilhões. O setor elétrico brasileiro foi responsável por cerca de 10% do total aprovado pelo banco de fomento em novembro. O montante aprovado para o setor, de R$ 1,08 bilhão, significou expressivo crescimento em relação ao volume da aprovações registrado em outubro (R$ 301 milhões). O segmento de infraestrutura foi responsável por R$ 3,34 bilhões em aprovações. Deste montante, o SEB teve participação de aproximadamente 32%. No acumulado de janeiro a novembro, os desembolsos do BNDES totalizaram R$ 117,49 bilhões, o que significou expansão de aproximadamente 50% com relação ao mesmo período de O segmento de infraestrutura recebeu desembolsos da ordem de R$ 40,10 bilhões no mesmo período de análise, o que representou 34% do total

9 desembolsado pelo BNDES. O SEB registrou desembolsos de R$ 11,11 bilhões no período de análise, o que significou uma participação de 9% do desembolso total realizado pelo banco de fomento. Além disso, os desembolsos registrados pelo setor elétrico representaram aproximadamente 28% do segmento de infraestrutura. As aprovações realizadas pelo BNDES entre janeiro e novembro deste ano totalizaram R$ 140,63 bilhões, o que significou crescimento de aproximadamente 36% em relação ao volume total aprovado pelo banco no período homônimo de O segmento de infraestrutura foi responsável por cerca de 36% das aprovações realizadas, totalizando R$ 49,93 bilhões. O SEB recebeu aprovações de R$ 14,52 bilhões, o que significa participação de 29% no total de aprovações para o segmento de infraestrutura e de 10% do total de aprovações realizadas pelo BNDES. No acumulado dos últimos 12 meses perfazendo o período de Dezembro de 2008 a Novembro de 2009, o BNDES realizou desembolsos que totalizaram R$ 129,82 bilhões. Houve crescimento de aproximadamente 50% na comparação com o período de 12 meses referente ao ano anterior, abrangendo o período de Dezembro de 2008 a Novembro de As aprovações realizadas no mesmo período de análise somaram R$ 158,61 bilhões, um aumento de 28% na comparação com o montante aprovado pelo banco de fomento entre Dezembro de 2008 e Novembro de Os desembolsos recebidos pelo segmento de infraestrutura nos últimos 12 meses (dezembro de 2008 a novembro de 2009) somaram R$ 43,92 bilhões, o que significou uma participação de aproximadamente 34% do total desembolsado pelo BNDES no período de análise e representou crescimento de 24% na comparação com o mesmo período entre 2007 e No âmbito das aprovações, o setor de infraestrutura totalizou um montante de R$ 61,07 bilhões nos últimos 12 meses até o mês de novembro, o que significou uma participação de 39% do total aprovado e um crescimento de 35% em relação aos 12 meses anteriores finalizados em novembro de O SEB recebeu desembolsos do BNDES que totalizaram R$ 12,50 bilhões nos últimos 12 meses finados em novembro de 2009, o que significou crescimento de 42% em relação ao mesmo período finado em novembro de Já as aprovações totalizaram R$ 22,93 bilhões, representando crescimento de 87%.

10 As consultas e enquadramentos, que são uma amostra para possíveis aprovações e desembolsos futuros, totalizaram R$ 200,55 bilhões e R$ 166,83 bilhões, respectivamente, para o período de janeiro a novembro de Estes números representaram crescimento de 23% e 15% em relação ao período homônimo de Durante o mês de novembro, os enquadramentos realizados pelo BNDES somaram R$ 16,52 bilhões, enquanto que as consultas realizadas pelas empresas junto ao banco alcançaram o montante de R$ 15,99 bilhões. O BNDES recebeu, no mês de dezembro, autorização do governo para disponibilizar uma linha de financiamento de R$ 10 bilhões para garantir a compra de até 20% das ofertas de debêntures de empresas não financeiras. O objetivo é utilizar o BNDES para fortalecer o mercado de capitais. 3.2 Mercado de Capitais Com relação ao mercado de capitais, a Ampla encerrou a captação de R$ 250 milhões através da emissão de debêntures. A Rede Energia também finalizou sua quarta emissão de debêntures durante o mês de dezembro, com uma captação total no valor de R$ 370 milhões No tocante à emissão de ações, a ISA, dona da CTEEP, realizou captação de US$ 191 milhões através de emissão de ações, com o objetivo de levantar recursos para financiar seus planos de expansão no Brasil, Colômbia e Peru. Já a Eletrobrás pretende realizar captação de R$ 2 bilhões durante o ano de 2010 para financiar os investimentos. Para tal, a estatal estuda a realização de uma captação externa. 4 CÂMBIO Em dezembro, a cotação do dólar apresentou forte oscilação ao longo do período, superior à ocorrida no mês anterior, como observado no Gráfico nº. 1, com ligeiro auemnto do preço médio do dólar ao final do mês na comparação com valor médio registrado no primeiro dia útil de dezembro.. A média registrada no último dia útil de

11 dezembro representou crescimento de 0,7% em relação à média apontada no primeiro dia útil do mês. A cotação máxima durante o mês de dezembro foi de R$ 1,7879 a venda e R$ 1,7871 a compra, no dia 18; já a mínima ocorreu no dia 3 e foi de R$ 1,7088 a compra e R$ 1,7096 a venda. A divisa abriu o mês com a cotação de compra de R$ 1,7285 e R$ 1,7293 a venda. Já o fechamento do ano, em 30 de dezembro, registrou cotação de R$ 1,7404 para compra e R$ 1,7412 para venda. A média mensal foi de R$ 1,7495 a compra e R$ 1,7507 a venda. Gráfico nº. 1 Taxa de câmbio R$/US$ Compra e Venda. Dezembro ,9000 1,8500 1,8000 Valor Médio do Dólar 1,7500 1,7000 Compra Venda 1,6500 1,6000 1/12/2009 2/12/2009 3/12/2009 4/12/2009 5/12/2009 6/12/2009 7/12/2009 8/12/2009 9/12/ /12/ /12/ /12/ /12/ /12/ /12/ /12/ /12/ /12/ /12/ /12/ /12/ /12/ /12/ /12/ /12/ /12/ /12/ /12/ /12/ /12/2009 Dias ùteis no Mês de Julho Fonte: Elaboração do GESEL-IE-UFRJ com dados do Ipeadata 5 JUROS O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central realizou a última reunião do ano de 2009, nos dias 8 e 9 de dezembro. A decisão do Copom foi pela manutenção da taxa Selic em 8,75% ao ano. A justificativa do comitê para a decisão foi a seguinte: "Levando em conta, por um lado, a flexibilização da política monetária

12 implementada desde janeiro e, por outro, a margem de ociosidade remanescente dos fatores produtivos, entre outros fatores, o comitê avalia neste momento que esse patamar de taxa básica de juros é consistente com um cenário inflacionário benigno". Segundo o boletim Focus do Banco Central, o mercado financeiro estima que a taxa Selic fechará o ano de 2010 em 10,75%, o que significou mudança na expecativa do mercado, que estimava durante o mês de novembro um fechamento da taxa Selic em 10,50% para O boletim estima retração de 0,24% do PIB para 2009 e a inflação deve fechar abaixo da meta, em 4,28%. Para 2010, a previsão para o PIB é de expansão de 5,20%, o que também representou crescimento em relação à projeção do mercado realizada em novembro (crescimento de 5,00%) e mesmo na penúltima projeção, já em dezembro, que previa aumento de 5,08% do PIB em Já a inflação para o ano que vem foi estimada em 4,50%, exatamente no centro da meta de inflação. Vale resslatar que o centro da meta de inflação para o próximo ano é de 4,50%, com tolerância de 2 pontos percentuais para cima ou para baixo. De acordo com dados da Anefac, os juros bancários tiveram queda durante o mês de novembro, após a alta em outubro que havia interrompido uma sequência de oito meses seguidos com queda. Para pessoa física, a taxa média de juro caiu para 6,96% ao mês, ante 7,03% registrado em outubro. Já para a pessoa jurídica, a taxa média foi de 3,91% em outubro para 3,75% em novembro, o que significou queda de 0,16 pontos percentauis. De acordo com a entidade responsável pela pesquisa, a retração dos juros bancários pode ser atribuída a retomada da atividade econômica no Brasil, além da expectativa pela redução da inadimplência, em função do crescimetno do emprego e da renga, e da maior competição do sistema financeiro. 6 BALANÇA COMERCIAL A balança comercial brasileira fechou o ano de 2009 com saldo positivo de US$ 24,615 bilhões, ao longo dos 250 dias úteis registrado durante o ano em questão. Pela média diária, o saldo comercial foi de US 98,5 milhões, o que praticamente representou estabilidade em relação ao saldo comercial registrado em 2008, de US$ 98,6 milhões, também pela média diária. Em 2008, o saldo comercial registrado foi de US$ 24,956 bilhões, o que significou um montante superior em 1,4% ao registrado no ano de O montante exportado em 2009 totalizou US$ 152,252 bilhões, o que representou valor médio diário de US$ 609,0 milhões e significou retração de 22,2% na comparação com a média diária exportada durante 2008 de US$ 782,4 milhões. Já as importações totalizaram US$ 127,637 bilhões ao longo de 2009, o que significou um valor médio diário importado de US$ 510,5 milhões. Este valor significou retração de 25,3% em relação ao valor médio diário importado em Já com relação ao valor total da corrente de comércio, que soma o montante total exportado e importado, a balança comercial brasileira totalizou US$ 279,889 bilhões entre janeiro e dezembro de 2009, o que representou redução de 23,6% em relação ao total da corrente comercial de 2008, em valor médio diário.

13 Durante o mês de dezembro, que contou com 22 dias úteis, o montante de exportação alcançou US$ 13,720 bilhões. Sobre dezembro de 2008, as exportações registraram retração de 0,7%, pela média diária. As importações totalizaram US$ 12,285 bilhões, registrando, igualmente, sobre igual período anterior, aumento de 6,8%, pela média diária. No período, a corrente de comércio alcançou a cifra de US$ 26,005 bilhões. Sobre igual período do ano anterior, houve crescimento de 2,7% na corrente de comércio, pela média diária. O saldo comercial do mês de dezembro registrou superávit de US$ 1,435 bilhão. Sobre o mesmo mês de 2008, houve expressiva retração de 38,0% em relação à média diária. Em contrapartida, na comparação com o mês de novembro do atual ano, o saldo de dezembro registrou robusto crescimento de 112,1%, na média diária, muito em função do fraquíssimo desempenho do saldo comercial em novembro, visto que o resultado de dezembro manteve-se em patamar similar ao registrado nos meses de setembro e outrubro. Na primeira semana de dezembro, que contou com 4 dias úteis, houve saldo positivo de US$ 376 milhões. Já na segunda semana, com 5 dias úteis, o país registrou saldo negativo de US$ 4 milhões. Na terceira semana, a balança registrou superávit de US$ 224 milhões, com 5 dias úteis. Já na quarta semana, com 4 dias úteis, o saldo foi positivo em US$ 463 milhões. Finalmente, na quinta semana do mês, que contou com 4 dias úteis, o saldo foi positivo em US$ 376 milhões. Tabela nº. 4 Brasil. Balança Comercial. Dezembro (em US$ milhões)

14 Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior 7 PRODUÇÃO INDUSTRIAL 7.1 CNI Os indicadores industriais relativos ao mês de novembro, divulgados pela Confederação Nacional das Indústrias (CNI), apresentaram um cenário de consolidação da recuperação da atividade industrial. As cinco variáveis avaliadas pelo estudo da CNI registraram crescimento em relação ao mês de outubro. As vendas reais registradas em novembro, medidas pelo faturamento da indústria, cresceram 1,3% na comparação com outubro, na série dessazonalizada, e significaram robusto crescimento de 8,4% em relação ao mesmo mês de No mês passado (outubro de 2009), houve redução de 3,8% na comparação com o mesmo mês do ano anterior. No acumulado de janeiro a novembro, as vendas reais acumulam queda de 5,7% em relação a igual período de Já as horas trabalhadas tiveram

15 crescimento de 2,6% em novembro ante outubro, na série com ajuste sazonal, e redução de 3,6% em relação a outubro de 2008, o que representou melhora no indicador na comparação com o mês de outubro, que havia registrado decréscimo de 8,6% na comparação com outubro de No acumulado de janeiro a novembro, houve redução das horas trabalhadas de 8,5% em relação ao mesmo período de Com os ajuste sazonais, houve crescimento de 0,8% no nível de emprego industrial em novembro na comparação com outubro do mesmo ano, o que significou o quinto mês seguido com alta. Na comparação com novembro de 2008, a queda foi de 2,7%.. A massa salarial registrou crescimento de 1,5% em novembro na comparação com o mesmo mês de Na comparação com o mês de outubro deste ano, a massa salarial registrou expressivo aumento de 8,7%, confirmando a trajetória de crescimento, visto que em setmebro havia ocorrido crescimetno de 1,7%. O nível de utilização da capacidade instalada na indústria (Nuci) ficou em 81,4% em novembro, em termos dessazonalizados. O indicador registrou aumento de 0,3 ponto porcentual em relação ao mês de outubro (81,1%), mantendo a tendência de crescimento da utilização da capacidade instalada industrial. A capacidade instalada está 0,4 pontos porcentuais acima do nível de novembro de 2008, quando se encontrava no patamar de 81,0%. 7.2 IBGE De acordo com a Pesquisa Industrial Mensal Produção Física do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) referente a novembro de 2009, o indicador de atividade industrial ajustado sazonalmente registrou retração de 0,2% em relação a outubro do mesmo ano, o que rompeu uma seqüência de dez meses seguidos com alta na comparação mês/mês anterior. A taxa anualizada, dos últimos doze meses, apresentou desaceleração no ritmo de queda, saindo de uma retração de 10,6% em outubro (Novembro de 2008 a Outubro de 2009) para uma redução de 9,7% em novembro (Dezembro de 2008 a Novembro de 2009).

16 Na comparação com o mês de novembro de 2008, o nível de produção da indústria brasileira registrou crescimento de 5,1%, interrompendo uma seqüência de 12 meses seguidos com queda nesta forma de comparação. No período que vai de janeiro a novembro de 2009, houve retração de 9,3% na comparação com o período homólogo de 2008, o que significou melhora com relação ao acumulado entre janeiro e outubro de 2009, quando houve redução de 10,7% em relação ao mesmo período de Dos vinte e sete ramos de atividades pesquisados pelo IBGE, apenas 12 registraram avanço no nível de produção na comparação entre outubro e novembro, o que ajuda a explicar a retração do nível de atividade de 0,2%. Dos 15 ramos de atividade que registraram maior queda do nível de atividade industrial em novembro, destaca-se a, segundo a Pesquisa Mensal do IBGE, a pressão negativa advinda dos veículos automotores (-2,2%). Vale ressaltar que este segmento registrou crescimento na atividade industrial de 107,6% no acumulado de janeiro a outubro. Outros segmentos que registraram influência negativa no nível da atividade da indústria brasileira durante o mês de novembro foram: equipamentos de transportes (-7,2%), edição e impressão (- 2,3%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-2,9%) e material eletrônico e equipamentos de comunicações (-2,8%). Estes quatro segmentos registraram, assim como o de veículos automotores, crescimento da atividade industrial no acumulado de janeiro a outubro do ano de Já entre as atividades industriais que tiveram resultado positivo durante o mês de novembro e impediram um resultado ainda pior da produção nacional, destacam-se os segmentos de máquinas e equipamentos, com uma variação positiva de 3,9%, além do setor de refino de petróleo e produção de álcool que registrou crescimento do nível de produção na ordem de 3,5%. Além destes, destacaram-se positivamente os segmentos de minerais não metálicos (3,5%), metalurgia básica (1,3%), máquinas para escritório e equipamentos de informática (3,1%). Entre as categorias de uso, na comparação mês/mês anterior, os setores de bens de capital e de bens intermediários registraram os melhores resultados entre outubro e novembro, com aumento de 6,1% e 2,1%, respectivamente. A categoria de uso bens de consumo semi e não duráveis registrou retração de 0,6% no nível de atividade industrial na comparação entre outubro e novembro. Já o grupo dos bens de consumo duráveis

17 teve o maior decréscimo entre as categorias analisadas pela Pesquisa Mensal do IBGE, com uma variação negativa de 4,8% em novembro na comparação com o mês imediatamente anterior. Estes dois últimos grupos haviam registrado avanço na produção industrial durante o mês de outubro. Segundo a Pesquisa Industrial Mensal, realizada pelo IBGE, a virtual estabilidade da atividade industrial em novembro manteve a trajetória de crescimento do índice de média móvel trimestral observada de janeiro a outubro. Para a indústria em geral, o acréscimo da atividade industrial do trimestre terminado em outubro para o terminado em novembro foi de 1,2%. A categoria dos bens de capital exibiu o maior incremento (5,4%), o que significou o sexto mês consecutivo de crescimento, além de ter se configurado no mês com maior aumento desde novembro de 2003 quando o nível de atividade registrou acréscimo de 7,9%. Em seguida, a categoria dos bens intermediários registrou crescimento de 1,7%. Os dois grupos apresentaram crescimento acima da média da indústria nacional, conforme dados do IBGE. Em contrapartida, os bens de consumo semi e não-duráveis (0,2%) e os bens de consumo duráveis (0,1%) registraram variação da atividade industrial praticamente no mesmo patamar do ocorrido no mês de outubro. Na comparação com o mês de novembro de 2008, a indústria brasileira geral registrou crescimento de 5,1%, o que representou reversão na tendência apresentada nos últimos meses de queda neste tipo de comparação. Na comparação entre outubro do ano corrente e o mesmo mês de 2008, houve redução de 3,2%. Das vinte e sete atividades analisadas pelo IBGE para a pesquisa mensal, 20 registraram crescimento na comparação entre novembro do ano de 2009 com o mês homônimo do ano anterior. Assim como ocorrido na comparação mês/mês anterior, a categoria dos veículos automotores exerceu o maior impacto na formação da taxa geral, com uma variação positiva de 22,9% em novembro do ano de 2009 frente ao mesmo mês de Neste segmento, destacou-se a produção de automóveis e veículos para transporte de mercadorias. Além deste segmento, destacaram-se ainda os ramos de produtos químicos (7,9%), no qual os itens adubos ou fertilizantes e tintas e vernizes para construção tiveram maior destaque; borracha e plástico (14,2%), máquinas e equipamentos (4,8%)

18 e bebidas (9,0%). Neste último ramo, o item cervejas, chopes e refrigerantes tiveram o melhor resultado no período. Ainda na comparação entre novembro de 2009 e 2008, apenas o segmento de bens de capitais registrou decréscimo, de 2,8%, enquanto que as demais apresentaram crescimento na base de comparação, o que confirma, segundo a Pesquisa Mensal do IBGE, o perfil de generalizado de recuperação no setor industrial brasileiro. O recuo ocorrido pelo grupo bens de capital, entretanto, foi bem inferior ao registrado em outubro de 2009, na mesma base de comparação, quando houve expressiva retração de 16,8%. Deste modo, o ambiente favorável de recuperação industrial também foi aproveitado por este segmento, apesar do resultado negativo. De acordo com o IBGE, o resultado foi influenciado pela melhora generalizadas dos seus subsetores. O subsetor bens de capital para transporte, por exemplo passou de uma queda de 13,4% em outubro para para uma retração de 7,1% em novembro, já o subgrupo bens de capital para uso misto registrou total reversão de seus resultados de outubro para novembro, saindo de uma variação negativa de 11,1% em outubro para um resultado positivo de 14,5% em novembro. Os bens intermediários registraram aumento de 5,2% na produção industrial em novembro, em relação ao mês homônimo de 2008, o que representou melhora em relação ao resultado de outubro, quando houve decréscimo de 2,5%. Contribuiu para a melhora nesta categoria, o resultado do setor de refino de petróleo e produção de álcool, com crescimento de 11,4%, o grupo outros produtos químicos registrou crescimento de 8,4% e o setor de borracha e plástico também obteve aumento de 13,9%. A única influência negativas foi registrada pelo grupo alimentação com retração de 3,5%. A produção de bens de consumo duráveis que registrou crescimento robusto de 26,3% em novembro. O resultado foi influenciado principalmente pelo setor de automóveis, que registrou crescimento de 58,8%. Já os eletrodoméstico da linha branca registraram aumento 24,3%. Ambos os setores ainda se aproveitando das desonerações no IPI concedidas pelo Governo Federal a estes produtos. Em termos gerais, os eletrodomésticos registraram aumento de 17,9%. A produção de telefones celulares registrou decréscimo de 12,2%, mantendo o resultado de outubro. Tabela nº. 5

19 Brasil. Indicadores Conjunturais da Indústria Segundo Categoria de Uso. Novembro Variação (%) Categorias de Uso Acumulado Mês/Mês* Mensal No Ano 12 meses Bens de Capital 6,1-2,5-20,2-19,8 Bens Intermediários 2,1 5,2-10,9-11,4 Bens de Consumo -0,6 6,8-4,1-4,6 Duráveis -4,8 26,3-9,8-11,9 Semiduráveis e não Duráveis -0,6 1,8-2,2-2,2 Indústria Geral -0,2 5,1-9,3-9,7 Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria (*) Série com ajuste sazonal O setor de bens de consumo semi e não-duráveis registrou acréscimo de 1,8%, o que representou melhora em relação ao resultado do mês anterior, que havia registrado retração de 0,7%. O subsetor dos carburantes, com retração de 9,6%, foi o único a ter impacto negativo sobre o segmento, visto que todos os demais registraram crescimento. O maior impacto positivo foi referente ao grupamento de alimentos e bebidas elaborados para consumo doméstico (3,1%), explicado, pelo avanço na produção de cervejas, chopes e leite esterilizado.

20 8 PIB Segundo dados divulgados pelo IBGE, o PIB brasileiro registrou crescimetno de 1,3% no terceiro trimestre de 2009 em comparação com o segundo trimestre. O investimento cresceu 6,5% na mesma base de comparação, o que significou resultado superior ao registrado pelo consumo das famílias (alta de 2%) e pelo consumo do governo (0,5%). Apesar do país estar crescendo menos do que o esperado, a avaliação é de que este crescimento está se dando de forma mais qualificada. Na comparação com o mesmo trimestre de 2008, o PIB do terceiro trimestre de 2009 registrou queda de 1,2%, enquanto que o investimento também apresentou redução, de 12,5%. O resultado foi inferior ao projetado pelo mercado e pelos especialistas. A explicação pode ser dada pela alteração realizada no cálculo do PIB pelo IBGE Segundo o boletim Focus do Banco Central, o mercado financeiro projeta retração de 0,24% do PIB para Já para o ano de 2010, a projeção do mercado é de crescimento de 5,20 para o PIB brasileiro. A projeção do mercado realizada na semana anterior, previa crescimento de 5,08% do PIB para Em termos anualizados, o PIB cresceu 5,3% durante o terceiro trimestre, na série livre de influências sazonais. Este resultado foi superior ao registrado nos EUA (2,8%) e na Zona do Euro (1,5%). Por outro lado, ficou bem aquém dos resultados dos países emergentes, como China (10%) e Índia (11,6%).

21 De acordo com o presidente do BC, Henrique Meirelles, o resultado do PIB do terceiro trimestre de 2009 significam a retomada do crescimento, com a superação dos efeitos mais negativos da crise. Segundo Meirelles, o aumento do investimento demonstra a confiança dos agentes economicos na economia brasileira. 9 EMPREGO E RENDA 9.1 IBGE Em dezembro, o IBGE divulgou a Pesquisa Mensal de Emprego referente ao mês de outubro de A taxa de atividade, que é a percentagem de pessoas economicamente ativas na semana de referência em relação às pessoas em idade ativa, ficou em 56,8% em novembro, mantendo-se praticamente estável em relação à taxa registrada no mês anterior (56,7%). Na comparação com o mesmo mês de 2008 (57,6%), a taxa de atividade de novembro de 2009 registrou retração de 0,8 ponto percentual. Já a taxa de desocupação, que representa o percentual de pessoas desocupadas na semana de referência em relação às pessoas economicamente ativas nessa semana, ficou em 7,4% no mês de novembro. A taxa apresenta um retração de 0,1 pontos percentuais em relação a outubro de 2009, quando a taxa de desocupação foi de 7,5%. Em relação à novembro de 2008 (7,6%), a taxa de desocupação do ano corrente registrou retração de 0,2 pontos percentuais. Segundo a pesquisa do IBGE, em novembro de 2009 havia 41,040 milhões de pessoas em idade ativa, o que representou estabilidade em comparação com o número de pessoas em idade ativa em outubro, quando o total foi de 41,017 milhões. Já em relação ao mês de novembro de 2008, quando o total de pessoas em idade ativa foi de 40,322 milhões, houve aumento de aproximadamente 1,8%. A população economicamente ativa (ocupados mais desocupados) foi estimada em 23,317 milhões de pessoas no mês de novembro e representou acréscimo de 0,25% - na comparação com o mês de outubro do mesmo ano quando a PEA foi estimada em 23,258 milhões. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, quando a PEA estimada foi de 23,221 milhões de pessoas, houve aumento de 0,4%. A população ocupada de novembro foi estimada em 21,603 milhões e foi 0,5% superior ao total do mês anterior, quando a população ocupada foi de 21,505 milhões. Na comparação com o mês de novembro de 2008, quando a população ocupada totalizou 21,461 milhões de pessoas, houve crescimento de 0,7%.

22 O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado no mês de novembro foi estimado em 9,610 milhões; sem carteira assinada no setor privado, 2,763 milhões; militares ou funcionários públicos estatutários, 1,620 milhões; por conta própria, 4,119 milhões; e empregadores 981 mil. Em relação à população ocupada, os números representam, respectivamente, 44,5%; 12,8%; 7,5%; 19,1%; e 4,5%. Na comparação com outubro do ano corrente, o grupo dos trabalhadores com carteira assinada registrou aumento de 0,8%; o grupo dos militares ou funcionários públicos estatutários registrou decréscimo de 0,9%, já o grupo dos trabalhadores sem carteira assinada registrou crescimento de 2,4%, enquanto que os empregadores também registraram crescimento de 1,9%. O grupo dos trabalhadores por conta própria registrou decréscimo de 0,2% na comparação com o mês imediatamente anterior. Já na comparação com novembro de 2008, o grupo de empregados com carteira assinada no setor privado registrou alta de 0,7%, já o grupo dos empregados sem carteira assinada registrou decréscimo de 3,9%. O grupo dos militares ou funcionários públicos estatutários também registrou diminuição de 2,3%. O grupo dos trabalhadores por conta própria registrou aumento de 2,3%. Já os empregadores tiveram redução de 0,1%. Entre os grupamentos de atividade, os trabalhadores foram divididos em: indústria extrativa e de transformação e produção e distribuição de eletricidade, gás e água (3,628 milhões); construção (1,615 milhões); comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos (4,125 milhões); serviços prestados a empresas e intermediação financeira, atividades imobiliárias (3,268 milhões); educação, saúde e serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social (3,437 milhões); serviços domésticos (1,653 milhões); e outros serviços como alojamento e alimentação, transporte, armazenagem e comunicações, limpeza urbana, atividades associativas, recreativas, culturais e desportivas, serviços pessoais (3,749 milhões). Em relação à população ocupada total no mês de outubro, os grupamentos representam, respectivamente, 16,8%; 7,5%; 19,1%; 15,1%; 15,9%; 7,6%; e 17,4%. Na comparação com outubro deste ano, o grupo relativo à indústria extrativa e de transformação e produção e distribuição de eletricidade, gás e água registrou aumento de 0,05% no mês de novembro. O grupo construção ficou estável. Já o segmento comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos obteve crescimento de 0,8%. O grupo serviços prestados a empresas e intermediação financeira, atividades imobiliárias registrou retração de 0,2%. Já o grupo eduacação obteve aumento de 0,25% na comparação com o mês anterior. O grupamento serviços domésticos, ao contrário, apresentou redução de 2,4%. Por fim, o grupo outros serviços registrou crescimento de 2,3%. Já em relação ao mês de novembro do ano passado, o segmento indústria extrativa registrou retração de 1,9%. Os grupos construção e comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos mantiveram-se estáveis. Já os grupos serviços prestados a empresas e intermediação financeira, atividades imobiliárias e educação registraram crescimento de 3,9% e retração de 1,4%, respectivamente, na comparação com o mês homônimo de O grupamento serviços domésticos também registrou crescimento 2,2%. Por fim, o segmento outros serviços registrou crescimento de 1,7% an comparação com o mês de novembro de 2008.

23 O contingente estimado de desocupados em novembro de 2009 ficou em 1,714 milhão, o que representou redução de 2,3% em relação ao mês de outubro do mesmo ano, quando o total estimado de pessoas desocupadas no país ficou em 1,753 milhão. Na comparação com o mês de novembro do ano anterior, quando a estimativa de desocupados foi de 1,760 milhão de pessoas, a retração foi ainda mais forte, com variação negativa de 2,6%. No que se refere ao rendimento médio real da população ocupada, a estimativa para o mês de novembro ficou em R$ 1.353,60, o que representou estabilidade em relação ao rendimento médio estimado para o mês de outubro do mesmo ano. Quando comparado com a estimativa para o mês de novembro do ano passado, observa-se crescimento de 2,2%. Para os empregados do setor privado com carteira assinada, o rendimento médio real ficou em R$ 1.307,2 no mês de novembro (aumento de 1,5% em relação a outubro de 2009 e retração de 0,8% em relação a novembro de 2008); para os sem carteira assinada, R$ 904,9 (estabilidade em relação a outubro de 2009 e aumento de 9,9% em comparação com novembro do ano passado); para os militares ou funcionários públicos estatutários, R$ 2.385,1 (queda de 2,0% em relação a outubro e aumento de 4,8% em relação a novembro de 2008); e para os trabalhadores por conta própria, R$ 1.110,5 (queda de 2,9% em relação ao mês anterior e aumento de 3,2% em comparação com novembro de 2008). 9.2 CAGED De acordo com a Evolução de Empregos do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), em novembro o número de trabalhadores empregados foi de contra demitidos, ficando com um saldo (a diferença entre total de admissões e demissões) positivo de postos. No acumulado em 12 meses, ainda refletindo resultados anteriores à crise, o saldo ficou positivo em No acumulado do ano, o saldo está positivo em Tabela nº. 6 Brasil. Evolução do Emprego por Setor de Atividade Econômica. Novembro 2009.

24 nov/09 NO ANO 12 MESES ATIVIDADE ECONOMICA TOTAL ADMIS. TOTAL DESLIG. SALDO VARIACÃO EMPR % TOTAL ADMIS. TOTAL DESLIG. SALDO VARIACÃO EMPR % TOTAL ADMIS. TOTAL DESLIG. SALDO VARIACÃO EMPR % EXTRATIVA MINERAL , , ,40 IND. TRANSFORMACAO , , ,28 SERV.IND.UTIL.PUB , , ,41 CONSTRUCAO CIVIL , , ,74 COMERCIO , , ,91 SERVICOS , , ,66 ADMIN. PUBLICA , , ,04 AGROPECUARIA , , ,92 OUTROS TOTAL , , ,40 Fonte: MTE - Cadastro geral de Empregados e Desempregados - Lei 4923/65

RELATÓRIO DE CONJUNTURA: INDICADORES MACROECONÔMICOS

RELATÓRIO DE CONJUNTURA: INDICADORES MACROECONÔMICOS RELATÓRIO DE CONJUNTURA: INDICADORES MACROECONÔMICOS Novembro de 2009 Nivalde J. de Castro Daniel Bueno B. Tojeiro PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES ECONÔMICAS FINANCEIRAS DO SETOR ELÉTRICO PROJETO PROVEDOR

Leia mais

RELATÓRIO DE CONJUNTURA: INDICADORES MACROECONÔMICOS

RELATÓRIO DE CONJUNTURA: INDICADORES MACROECONÔMICOS RELATÓRIO DE CONJUNTURA: INDICADORES MACROECONÔMICOS Setembro de 2009 Nivalde J. de Castro Daniel Bueno B. Tojeiro 1 PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES ECONÔMICAS FINANCEIRAS DO SETOR ELÉTRICO PROJETO PROVEDOR

Leia mais

PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES SOBRE O SETOR ELÉTRICO

PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES SOBRE O SETOR ELÉTRICO PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES SOBRE O SETOR ELÉTRICO RELATÓRIO MENSAL INDICADORES DE CONJUNTURA MACROECONÔMICA JANEIRO 2010 Nivalde J. de Castro Daniel Bueno B. Tojeiro PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES

Leia mais

RELATÓRIO DE CONJUNTURA: INDICADORES MACROECONÔMICOS

RELATÓRIO DE CONJUNTURA: INDICADORES MACROECONÔMICOS RELATÓRIO DE CONJUNTURA: INDICADORES MACROECONÔMICOS Outubro de 2009 Nivalde J. de Castro Daniel Bueno B. Tojeiro PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES ECONÔMICAS FINANCEIRAS DO SETOR ELÉTRICO PROJETO PROVEDOR

Leia mais

PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES SOBRE O SETOR ELÉTRICO

PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES SOBRE O SETOR ELÉTRICO PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES SOBRE O SETOR ELÉTRICO RELATÓRIO MENSAL INDICADORES DE CONJUNTURA MACROECONÔMICA FEVEREIRO 2010 Nivalde J. de Castro Daniel Bueno B. Tojeiro PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES

Leia mais

RELATÓRIO DE CONJUNTURA: FINANCIAMENTO

RELATÓRIO DE CONJUNTURA: FINANCIAMENTO RELATÓRIO DE CONJUNTURA: FINANCIAMENTO Dezembro de 2009 Nivalde J. de Castro Daniel Bueno B. Tojeiro PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES ECONÔMICAS FINANCEIRAS DO SETOR ELÉTRICO PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES

Leia mais

RELATÓRIO DE CONJUNTURA: INDICADORES MACROECONÔMICOS

RELATÓRIO DE CONJUNTURA: INDICADORES MACROECONÔMICOS RELATÓRIO DE CONJUNTURA: INDICADORES MACROECONÔMICOS Agosto de 2009 Nivalde J. de Castro Daniel Bueno B. Tojeiro PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES ECONÔMICAS FINANCEIRAS DO SETOR ELÉTRICO PROJETO PROVEDOR

Leia mais

PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES SOBRE O SETOR ELÉTRICO

PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES SOBRE O SETOR ELÉTRICO PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES SOBRE O SETOR ELÉTRICO RELATÓRIO MENSAL ACOMPANHAMENTO DE CONJUNTURA: INDICADORES DE CONJUNTURA MACROECONÔMICA JANEIRO DE 2011 Nivalde J. de Castro Daniel Bueno B. Tojeiro

Leia mais

PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES SOBRE O SETOR ELÉTRICO

PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES SOBRE O SETOR ELÉTRICO PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES SOBRE O SETOR ELÉTRICO RELATÓRIO MENSAL INDICADORES DE CONJUNTURA MACROECONÔMICA MARÇO 2010 Nivalde J. de Castro Daniel Bueno B. Tojeiro PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES

Leia mais

PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES SOBRE O SETOR ELÉTRICO

PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES SOBRE O SETOR ELÉTRICO PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES SOBRE O SETOR ELÉTRICO RELATÓRIO MENSAL INDICADORES DE CONJUNTURA MACROECONÔMICA ABRIL 2010 Nivalde J. de Castro Daniel Bueno B. Tojeiro 1 PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES

Leia mais

RELATÓRIO DE CONJUNTURA: INDICADORES MACROECONÔMICOS

RELATÓRIO DE CONJUNTURA: INDICADORES MACROECONÔMICOS RELATÓRIO DE CONJUNTURA: INDICADORES MACROECONÔMICOS Julho de 2009 Nivalde J. de Castro Daniel Bueno B. Tojeiro PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES ECONÔMICAS FINANCEIRAS DO SETOR ELÉTRICO PROJETO PROVEDOR

Leia mais

PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES SOBRE O SETOR ELÉTRICO

PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES SOBRE O SETOR ELÉTRICO PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES SOBRE O SETOR ELÉTRICO RELATÓRIO MENSAL ACOMPANHAMENTO DE CONJUNTURA: INDICADORES DE CONJUNTURA MACROECONÔMICA FEVEREIRO DE 2011 Nivalde J. de Castro Rafael Cattan ÍNDICE

Leia mais

Indústria registra o pior desempenho na criação de emprego dos últimos 11 meses

Indústria registra o pior desempenho na criação de emprego dos últimos 11 meses Brasil acumula quinto saldo mensal positivo consecutivo na criação de empregos com carteira assinada Os dados de novembro de 2018 do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) indicam criação

Leia mais

PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES SOBRE O SETOR ELÉTRICO

PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES SOBRE O SETOR ELÉTRICO PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES SOBRE O SETOR ELÉTRICO RELATÓRIO MENSAL ACOMPANHAMENTO da CONJUNTURA: FINANCIAMENTO FEVEREIRO de 2010 Nivalde J. de Castro Daniel Bueno B. Tojeiro PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES

Leia mais

RELATÓRIO DE CONJUNTURA: INDICADORES MACROECONÔMICOS

RELATÓRIO DE CONJUNTURA: INDICADORES MACROECONÔMICOS RELATÓRIO DE CONJUNTURA: INDICADORES MACROECONÔMICOS Junho de 2009 Nivalde J. de Castro Alessandra Vila de Sá Freire PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES ECONÔMICAS FINANCEIRAS DO SETOR ELÉTRICO PROJETO PROVEDOR

Leia mais

Comércio é o único setor a registrar novas contratações

Comércio é o único setor a registrar novas contratações Brasil registra demissões no mês de dezembro e fecha o ano de 2018 com criação de empregos formais Os dados de dezembro de 2018 do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) apontam destruição

Leia mais

RELATÓRIO DE CONJUNTURA: INDICADORES MACROECONÔMICOS

RELATÓRIO DE CONJUNTURA: INDICADORES MACROECONÔMICOS RELATÓRIO DE CONJUNTURA: INDICADORES MACROECONÔMICOS Maio de 2009 Nivalde J. de Castro Alessandra Vila de Sá Freire PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES ECONÔMICAS FINANCEIRAS DO SETOR ELÉTRICO PROJETO PROVEDOR

Leia mais

Produto Interno Bruto (PIB) Taxa de crescimento do acumulado em 4 trimestres (%) 2014.III 2013.III 2012.I 2013.I 2014.I 2015.I 2011.III 2012.

Produto Interno Bruto (PIB) Taxa de crescimento do acumulado em 4 trimestres (%) 2014.III 2013.III 2012.I 2013.I 2014.I 2015.I 2011.III 2012. 2008.I 2008.III 2009.I 2009.III 2010.I 2010.III 2011.I 2011.III 2012.I 2012.III 2013.I 2013.III 2014.I 2014.III 2015.I 2015.III 2016.I 2016.III 2017.I 2017.III 2018.I 2018.III 2019.I Contas Nacionais Trimestrais

Leia mais

Massa Salarial Real Média móvel trimestral (R$ milhões) jul/14. jul/15. jan/15. set/15. jan/16. set/14. nov/14. nov/15. mai/15. mar/15.

Massa Salarial Real Média móvel trimestral (R$ milhões) jul/14. jul/15. jan/15. set/15. jan/16. set/14. nov/14. nov/15. mai/15. mar/15. ASSESSORIA ECONÔMICA Dados divulgados entre os dias 28 de janeiro e 01 de fevereiro Mercado de Trabalho (PNAD Contínua Mensal) 210.000 Massa Salarial Real Média móvel trimestral (R$ milhões) 205.000 204.592

Leia mais

PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES SOBRE O SETOR ELÉTRICO

PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES SOBRE O SETOR ELÉTRICO PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES SOBRE O SETOR ELÉTRICO RELATÓRIO MENSAL ACOMPANHAMENTO da CONJUNTURA: FINANCIAMENTO MARÇO de 2010 Nivalde J. de Castro Daniel Bueno B. Tojeiro PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES

Leia mais

Ano VI Abr./2018. Prof. Dr. Sergio Naruhiko Sakurai, Giulia Coelho e Ingrid Nossack

Ano VI Abr./2018. Prof. Dr. Sergio Naruhiko Sakurai, Giulia Coelho e Ingrid Nossack Índice de Confiança da Construção apresenta recuo e sugere menor otimismo no curto prazo Os dados de fevereiro de 2018 do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) indicam criação líquida de

Leia mais

INDX registra queda de 4,45% em junho

INDX registra queda de 4,45% em junho INDX ANÁLISE MENSAL INDX registra queda de 4,45% em junho Dados de Junho/13 Número 75 São Paulo O Índice do Setor Industrial (INDX), composto pelas ações mais representativas do segmento, encerrou o mês

Leia mais

Inflação, nível de atividade e setor externo: o desempenho dos principais indicadores da economia brasileira

Inflação, nível de atividade e setor externo: o desempenho dos principais indicadores da economia brasileira NÍVEL DE ATIVIDADE, INFLAÇÃO E POLÍTICA MONETÁRIA Inflação, nível de atividade e setor externo: o desempenho dos principais indicadores da economia brasileira Guilherme R. S. Souza e Silva * RESUMO - O

Leia mais

Setor de Serviços continua sendo o destaque, apresentando o melhor desempenho em 2019

Setor de Serviços continua sendo o destaque, apresentando o melhor desempenho em 2019 Brasil gera empregos formais em todos os setores e atinge melhor resultado para o mês de Abril em seis anos Os dados de abril de 2019 do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) revelam criação

Leia mais

RELATÓRIO DE CONJUNTURA: INDICADORES MACROECONÔMICOS

RELATÓRIO DE CONJUNTURA: INDICADORES MACROECONÔMICOS RELATÓRIO DE CONJUNTURA: INDICADORES MACROECONÔMICOS Fevereiro de 2009 Nivalde J. de Castro Alessandra Vila de Sá Freire PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES ECONÔMICAS FINANCEIRAS DO SETOR ELÉTRICO PROJETO

Leia mais

VISÃO GERAL DA ECONOMIA

VISÃO GERAL DA ECONOMIA VISÃO GERAL DA ECONOMIA Destaques Positivos Menor endividamento das empresas e das famílias Melhora no mercado de trabalho Aumento das exportações Recuperação da indústria Destaques Negativos Taxa de desemprego

Leia mais

INDX registra alta de 0,41% em outubro

INDX registra alta de 0,41% em outubro INDX registra alta de 0,41% em outubro Dados de Outubro/12 Número 68 São Paulo O Índice do Setor Industrial (INDX), composto pelas ações mais representativas do segmento, encerrou o mês de outubro de 2012

Leia mais

DEPECON Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos. Cenário Econômico e Desempenho Mensal da Indústria

DEPECON Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos. Cenário Econômico e Desempenho Mensal da Indústria DEPECON Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos Cenário Econômico e Desempenho Mensal da Indústria Julho de 2017 Este relatório visa a fornecer informações econômicas sobre a Indústria de Transformação

Leia mais

Produto Interno Bruto Estado de São Paulo Fevereiro de 2016

Produto Interno Bruto Estado de São Paulo Fevereiro de 2016 Produto Interno Bruto Estado de São Paulo Fevereiro de 2016 Diretoria Adjunta de Análise e Disseminação de Informações Gerência de Indicadores Econômicos Em fevereiro de 2016, no acumulado de 12 meses,

Leia mais

NÍVEL DE ATIVIDADE, INFLAÇÃO E POLÍTICA MONETÁRIA A evolução dos principais indicadores econômicos do Brasil em 2007

NÍVEL DE ATIVIDADE, INFLAÇÃO E POLÍTICA MONETÁRIA A evolução dos principais indicadores econômicos do Brasil em 2007 NÍVEL DE ATIVIDADE, INFLAÇÃO E POLÍTICA MONETÁRIA A evolução dos principais indicadores econômicos do Brasil em 2007 Guilherme R. S. Souza e Silva * Introdução Este artigo pretende apresentar e discutir

Leia mais

PIB trimestral tem crescimento em relação ao mesmo período do ano anterior após 3 anos

PIB trimestral tem crescimento em relação ao mesmo período do ano anterior após 3 anos PIB trimestral tem crescimento em relação ao mesmo período do ano anterior após 3 anos No 2º tri./2017, o PIB brasileiro a preços de mercado apresentou crescimento de 0,23% quando comparado ao 2º tri./2016,

Leia mais

Serviços foi o único setor com contratações em âmbito nacional

Serviços foi o único setor com contratações em âmbito nacional Brasil registra, pela primeira vez no ano, destruição de vagas de empregos com carteira assinada Os dados de março de 2019 do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) revelam destruição líquida

Leia mais

O cenário econômico ainda repleto de incertezas

O cenário econômico ainda repleto de incertezas O cenário econômico ainda repleto de incertezas 1 As incertezas continuam As dúvidas ainda não foram reduzidos com o novo cenário político que se desenha. Entretanto, as possibilidades agora estão direcionadas

Leia mais

Índice de Confiança do Comércio recua, refletindo ritmo lento da atividade econômica. Brasil volta a registrar destruição de postos de trabalho

Índice de Confiança do Comércio recua, refletindo ritmo lento da atividade econômica. Brasil volta a registrar destruição de postos de trabalho Índice de Confiança do Comércio recua, refletindo ritmo lento da atividade econômica Os dados de junho de 2018 do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) revelam destruição líquida de vagas

Leia mais

O INDX apresenta alta de 3,62% em dezembro

O INDX apresenta alta de 3,62% em dezembro O INDX apresenta alta de 3,62% em dezembro Dados de Dezembro/12 Número 70 São Paulo O Índice do Setor Industrial (INDX), composto pelas ações mais representativas do segmento, encerrou o mês de dezembro

Leia mais

Serviços puxam criação de vagas formais e Comércio registra o pior resultado

Serviços puxam criação de vagas formais e Comércio registra o pior resultado Brasil inicia o ano de 2019 com criação de empregos formais Os dados de janeiro de 2019 do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) indicam criação líquida de vagas em âmbito nacional, no Estado

Leia mais

Relatório Conjuntura Econômica Brasileira 1º trimestre de 2014

Relatório Conjuntura Econômica Brasileira 1º trimestre de 2014 Relatório Conjuntura Econômica Brasileira 1º trimestre de 2014 Elaboração: Vice-Presidência de Finanças VIFIN Diretoria Executiva de Finanças e Mercado de Capitais - DEFIN Superintendência Nacional de

Leia mais

A recuperação da atividade industrial perdeu fôlego no 1º trimestre

A recuperação da atividade industrial perdeu fôlego no 1º trimestre A recuperação da atividade industrial perdeu fôlego no 1º trimestre Resultado da atividade industrial paulista em março Em março com relação a fevereiro a atividade da indústria paulista, mensurada pelo

Leia mais

SUMÁRIO. Empresas no Simples. Inadimplência. Síntese. Inflação PIB. Crédito. Empreendedorismo. Juros. Expediente. Emprego. Confiança.

SUMÁRIO. Empresas no Simples. Inadimplência. Síntese. Inflação PIB. Crédito. Empreendedorismo. Juros. Expediente. Emprego. Confiança. Novembro/2018 < > 02 SUMÁRIO Síntese Inflação 03 05 Empresas no Simples Inadimplência 09 PIB Juros 04 06 10 Exportações Confiança Emprego 07 08 11 Crédito 14 Empreendedorismo 13 Expediente Núcleo de Inteligência

Leia mais

RELATÓRIO DE CONJUNTURA: INDICADORES DE CONJUNTURA MACROECONÔMICA

RELATÓRIO DE CONJUNTURA: INDICADORES DE CONJUNTURA MACROECONÔMICA RELATÓRIO DE CONJUNTURA: INDICADORES DE CONJUNTURA MACROECONÔMICA Setembro de 2008 Nivalde J. de Castro Bernardo Mattos Santana PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES ECONÔMICAS FINANCEIRAS DO SETOR ELÉTRICO

Leia mais

Concessões de Crédito - Recursos Livres Variação acumulada em 12 meses. fev/15. nov/14. mai/14. mai/15. ago/14 TOTAL PF PJ

Concessões de Crédito - Recursos Livres Variação acumulada em 12 meses. fev/15. nov/14. mai/14. mai/15. ago/14 TOTAL PF PJ ASSESSORIA ECONÔMICA Dados divulgados entre os dias 24 de julho e 28 de julho Crédito O estoque total de crédito do sistema financeiro nacional (incluindo recursos livres e direcionados) registrou variação

Leia mais

RELATÓRIO DE CONJUNTURA: INDICADORES MACROECONÔMICOS

RELATÓRIO DE CONJUNTURA: INDICADORES MACROECONÔMICOS RELATÓRIO DE CONJUNTURA: INDICADORES MACROECONÔMICOS Abril de 2009 Nivalde J. de Castro Alessandra Vila de Sá Freire PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES ECONÔMICAS FINANCEIRAS DO SETOR ELÉTRICO PROJETO PROVEDOR

Leia mais

O desempenho dos principais indicadores da economia brasileira em 2008

O desempenho dos principais indicadores da economia brasileira em 2008 NIVEL DE ATIVIDADE, INFLAÇÃO E POLÍTICA MONETÁRIA O desempenho dos principais indicadores da economia brasileira em 2008 Guilherme R. S. Souza e Silva * RESUMO - O presente artigo tem o objetivo de apresentar

Leia mais

RELATÓRIO DE CONJUNTURA: INDICADORES DE CONJUNTURA MACROECONÔMICA

RELATÓRIO DE CONJUNTURA: INDICADORES DE CONJUNTURA MACROECONÔMICA RELATÓRIO DE CONJUNTURA: INDICADORES DE CONJUNTURA MACROECONÔMICA Agosto de 2008 Nivalde J. de Castro Bernardo Mattos Santana PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES ECONÔMICAS FINANCEIRAS DO SETOR ELÉTRICO 1

Leia mais

Conjuntura PRODUÇÃO INDUSTRIAL

Conjuntura PRODUÇÃO INDUSTRIAL Indicadores da Industria Mensal Jan-Mar/2017 ECONÔMICA Conjuntura NO PRIMEIRO QUADRIMESTRE DE 2018, PRODUÇÃO INDUSTRIAL AVANÇA 4,5, FATURAMENTO PRODUÇÃO INDUSTRIAL ATINGE 6,9% Em abril de 2018, a produção

Leia mais

RELATÓRIO DE CONJUNTURA: INDICADORES MACROECONÔMICOS

RELATÓRIO DE CONJUNTURA: INDICADORES MACROECONÔMICOS RELATÓRIO DE CONJUNTURA: INDICADORES MACROECONÔMICOS Março de 2009 Nivalde J. de Castro Alessandra Vila de Sá Freire PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES ECONÔMICAS FINANCEIRAS DO SETOR ELÉTRICO PROJETO PROVEDOR

Leia mais

Indústria e Investimentos recuam no 2º trimestre e Economia Brasileira mantém ritmo lento de crescimento

Indústria e Investimentos recuam no 2º trimestre e Economia Brasileira mantém ritmo lento de crescimento Indústria e Investimentos recuam no 2º trimestre e Economia Brasileira mantém ritmo lento de crescimento Os dados das Contas Nacionais Trimestrais do IBGE mostram que economia brasileira cresceu 0,2% no

Leia mais

Relatório Conjuntura Econômica Brasileira 2º trimestre de 2013

Relatório Conjuntura Econômica Brasileira 2º trimestre de 2013 Relatório Conjuntura Econômica Brasileira 2º trimestre de 13 Elaboração: Vice-Presidência de Finanças VIFIN Diretoria Executiva de Finanças e Mercado de Capitais - DEFIN 1 mai/8 ago/8 nov/8 fev/9 mai/9

Leia mais

Ano V Nov./2017. Prof. Dr. Sergio Naruhiko Sakurai, Henrique Hott e Ingrid Nossack. Setor da Indústria tem o melhor desempenho na RARP e no Brasil

Ano V Nov./2017. Prof. Dr. Sergio Naruhiko Sakurai, Henrique Hott e Ingrid Nossack. Setor da Indústria tem o melhor desempenho na RARP e no Brasil Setor da Indústria tem o melhor desempenho na RARP e no Brasil Os dados de setembro do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) indicam criação líquida de vagas em âmbito nacional e nos municípios

Leia mais

Comércio é o único setor que apresentou saldo positivo em âmbito nacional

Comércio é o único setor que apresentou saldo positivo em âmbito nacional Resultados de dezembro de 2017 confirmam recuperação do mercado de trabalho brasileiro frente a 2016 Os dados de dezembro de 2017 do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) indicam destruição

Leia mais

taxa Indicadores IBGE Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Setembro de 2016 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE

taxa Indicadores IBGE Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Setembro de 2016 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE taxa Indicadores IBGE Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Setembro de 2016 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE Presidente da República Michel Miguel Elias Temer Lulia

Leia mais

Índice de Confiança da Indústria estabiliza e reforça incertezas. Indústria e Comércio voltam a apresentar demissões em nível nacional

Índice de Confiança da Indústria estabiliza e reforça incertezas. Indústria e Comércio voltam a apresentar demissões em nível nacional Índice de Confiança da Indústria estabiliza e reforça incertezas Os dados de maio de 2018 do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) indicam criação líquida de vagas em âmbito nacional, no

Leia mais

BOLETIM ECONOMIA & TECNOLOGIA Informativo do Mês de Junho de 2011

BOLETIM ECONOMIA & TECNOLOGIA Informativo do Mês de Junho de 2011 O Informativo Mensal de Conjuntura faz parte das publicações e análises efetuadas pela equipe técnica do Boletim Economia & Tecnologia publicado trimestralmente. O Informativo apresenta uma análise rápida

Leia mais

Conjuntura Econômica do Brasil Agosto de 2013

Conjuntura Econômica do Brasil Agosto de 2013 1 Conjuntura Econômica do Brasil Agosto de 2013 Profa. Anita Kon 1 Último dado Dado Anterior Tend. PIB pm (1990=100) 2004 I. 13* 1,9 1,4 I. 13** 0,6 0,6 Expectativas de mercado (% de crescimento 2013 2,49

Leia mais

Conjuntura econômica e perspectivas: Brasil e Bahia Superintendência de Desenvolvimento Industrial (SDI) Gerência de Estudos Técnicos

Conjuntura econômica e perspectivas: Brasil e Bahia Superintendência de Desenvolvimento Industrial (SDI) Gerência de Estudos Técnicos Conjuntura econômica e perspectivas: Brasil e Bahia Superintendência de Desenvolvimento Industrial (SDI) Gerência de Estudos Técnicos Data de fechamento: 26/09/2018 1 Indicadores Conjunturais da Economia

Leia mais

Serviços tem o melhor desempenho entre os setores em agosto de 2017

Serviços tem o melhor desempenho entre os setores em agosto de 2017 Serviços tem o melhor desempenho entre os setores em agosto de 2017 Os dados de agosto do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) indicam criação líquida de vagas em âmbito nacional e no estado

Leia mais

Economia Brasileira cresce 0,8% no terceiro trimestre de 2018 com crescimento em todos setores e componentes da demanda

Economia Brasileira cresce 0,8% no terceiro trimestre de 2018 com crescimento em todos setores e componentes da demanda Economia Brasileira cresce 0,8% no terceiro trimestre de 2018 com crescimento em todos setores e componentes da demanda De acordo com os dados das Contas Nacionais Trimestrais do IBGE, a economia brasileira

Leia mais

taxa Indicadores IBGE Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Janeiro de 2017 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE

taxa Indicadores IBGE Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Janeiro de 2017 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE taxa Indicadores IBGE Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Janeiro de 2017 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE Presidente da República Michel Miguel Elias Temer Lulia

Leia mais

RARP e municípios analisados destroem vagas em Junho de 2017

RARP e municípios analisados destroem vagas em Junho de 2017 Agropecuária é o único setor que contrata no Brasil, estado de São Paulo e RARP Os dados de Junho de 2017 do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) indicam criação líquida de vagas em âmbito

Leia mais

RELATÓRIO DE CONJUNTURA: INDICADORES MACROECONÔMICOS

RELATÓRIO DE CONJUNTURA: INDICADORES MACROECONÔMICOS RELATÓRIO DE CONJUNTURA: INDICADORES MACROECONÔMICOS Janeiro de 2009 Nivalde J. de Castro Thauan dos Santos PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES ECONÔMICAS FINANCEIRAS DO SETOR ELÉTRICO 1 PROJETO PROVEDOR DE

Leia mais

1. Atividade Econômica

1. Atividade Econômica Janeiro / 213 O Núcleo de Pesquisa da FECAPapresenta no seu Boletim Econômicouma compilação dos principais indicadores macroeconômicos nacionais que foram publicados ao longo do mês de referência deste

Leia mais

BOLETIM ECONOMIA & TECNOLOGIA Informativo do Mês de Julho de 2010

BOLETIM ECONOMIA & TECNOLOGIA Informativo do Mês de Julho de 2010 O Informativo Mensal de Conjuntura faz parte das publicações e análises efetuadas pela equipe técnica do Boletim Economia & Tecnologia publicado trimestralmente. O Informativo apresenta uma análise rápida

Leia mais

Conjuntura econômica e perspectivas: Brasil e Bahia Superintendência de Desenvolvimento Industrial (SDI) Gerência de Estudos Técnicos

Conjuntura econômica e perspectivas: Brasil e Bahia Superintendência de Desenvolvimento Industrial (SDI) Gerência de Estudos Técnicos Conjuntura econômica e perspectivas: Brasil e Bahia Superintendência de Desenvolvimento Industrial (SDI) Gerência de Estudos Técnicos Data de fechamento: 26/06/2018 1 Indicadores Conjunturais da Economia

Leia mais

RELATÓRIO DE CONJUNTURA: ACOMPANHAMENTO CONJUNTURAL DO SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO

RELATÓRIO DE CONJUNTURA: ACOMPANHAMENTO CONJUNTURAL DO SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO RELATÓRIO DE CONJUNTURA: ACOMPANHAMENTO CONJUNTURAL DO SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO Dezembro de 2009 Nivalde José de Castro Daniel Bueno Pedro Luis Ávila Raul Ramos Timponi Roberta de S. S. Bruno PROJETO

Leia mais

taxa Indicadores IBGE Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Junho de 2016 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE

taxa Indicadores IBGE Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Junho de 2016 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE taxa Indicadores IBGE Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Junho de 2016 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE Vice-Presidente da República no Exercício do Cargo de Presidente

Leia mais

Comércio fecha vagas no fim do ano de 2016

Comércio fecha vagas no fim do ano de 2016 Comércio fecha vagas no fim do ano de 2016 Os dados de Dezembro de 2016 do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) demonstram destruição de vagas em todas as regiões analisadas neste boletim.

Leia mais

Construção Civil registra grande volume de demissões

Construção Civil registra grande volume de demissões Comércio tem o melhor desempenho entre os setores em outubro de 2017 Os dados de outubro de 2017 do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) indicam criação líquida de vagas em âmbito nacional

Leia mais

SUMÁRIO. Empresas no Simples 14. Inadimplência 09. Síntese 03. Inflação 05 PIB 04. Crédito 10. Empreendedorismo. Juros 06. Expediente.

SUMÁRIO. Empresas no Simples 14. Inadimplência 09. Síntese 03. Inflação 05 PIB 04. Crédito 10. Empreendedorismo. Juros 06. Expediente. Março/2018 SUMÁRIO < > 02 Síntese 03 Inflação 05 Inadimplência 09 Empresas no Simples 14 PIB 04 Juros 06 Crédito 10 Empreendedorismo 13 Expediente Núcleo de Inteligência Institucional da Unidade de Gestão

Leia mais

A atividade industrial paulista cresceu 12,1% em junho

A atividade industrial paulista cresceu 12,1% em junho jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 out/17 nov/17 dez/17 jan/18 fev/18 mar/18 abr/18 mai/18 jun/18 A atividade industrial paulista cresceu 12,1% em junho Resultado da atividade

Leia mais

taxa Indicadores IBGE Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Março de 2017 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE

taxa Indicadores IBGE Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Março de 2017 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE taxa Indicadores IBGE Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Março de 2017 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE Presidente da República Michel Miguel Elias Temer Lulia Ministro

Leia mais

VISÃO GERAL DA ECONOMIA

VISÃO GERAL DA ECONOMIA VISÃO GERAL DA ECONOMIA Destaques Positivos Retomada da confiança do empresário industrial Melhora gradual no mercado de trabalho Aumento das exportações Recuperação da indústria Destaques Negativos Taxa

Leia mais

PIB do terceiro trimestre de 2015 apresentou queda de 1,7% contra o trimestre anterior

PIB do terceiro trimestre de 2015 apresentou queda de 1,7% contra o trimestre anterior ECONÔMICA Conjuntura PIB do terceiro trimestre de 2015 apresentou queda de 1,7% contra o trimestre anterior Dados publicados pelo IBGE informam que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil caiu 1,7% no

Leia mais

BOLETIM DE CONJUNTURA MACROECONÔMICA Novembro 2016 DEZEMBRO BOLETIM DE CONJUNTURA MACROECONÔMICA

BOLETIM DE CONJUNTURA MACROECONÔMICA Novembro 2016 DEZEMBRO BOLETIM DE CONJUNTURA MACROECONÔMICA BOLETIM DE CONJUNTURA MACROECONÔMICA Novembro 2016 DEZEMBRO 2016 BOLETIM DE CONJUNTURA MACROECONÔMICA Brasil Atividade Econômica: recessão persiste mesmo com leve melhora do consumo das famílias. Inflação:

Leia mais

Indicadores da Semana

Indicadores da Semana Indicadores da Semana O volume de vendas no varejo registrou queda de 0,4%, quando comparado ao mês imediatamente anterior, na série com ajuste sazonal, marcando a quinta queda consecutiva. Sete das dez

Leia mais

DEPECON Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos. Cenário Econômico e Desempenho Mensal da Indústria

DEPECON Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos. Cenário Econômico e Desempenho Mensal da Indústria DEPECON Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos Cenário Econômico e Desempenho Mensal da Indústria Fevereiro de 2017 Este relatório visa a fornecer informações econômicas sobre a Indústria de Transformação

Leia mais

RELATÓRIO DE CONJUNTURA: INDICADORES DE CONJUNTURA MACROECONÔMICA

RELATÓRIO DE CONJUNTURA: INDICADORES DE CONJUNTURA MACROECONÔMICA RELATÓRIO DE CONJUNTURA: INDICADORES DE CONJUNTURA MACROECONÔMICA Outubro de 2008 Nivalde J. de Castro Bernardo Mattos Santana PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES ECONÔMICAS FINANCEIRAS DO SETOR ELÉTRICO 1

Leia mais

Conjuntura. Boletim de FATURAMENTO, PIB E EMPREGO NO SERVIÇOS APRESENTARAM EXPANSÃO NO INÍCIO DE T.1 PIB por setor de atividade, R$ Bilhões

Conjuntura. Boletim de FATURAMENTO, PIB E EMPREGO NO SERVIÇOS APRESENTARAM EXPANSÃO NO INÍCIO DE T.1 PIB por setor de atividade, R$ Bilhões Junho de 2018 FATURAMENTO, PIB E EMPREGO NO SERVIÇOS APRESENTARAM EXPANSÃO NO INÍCIO DE 2018 Crescimento do PIB dos serviços foi de 1,5% em 2018 No primeiro trimestre de 2018, o PIB brasileiro apresentou

Leia mais

Conjuntura econômica e perspectivas: Brasil e Bahia Superintendência de Desenvolvimento Industrial (SDI) Gerência de Estudos Técnicos

Conjuntura econômica e perspectivas: Brasil e Bahia Superintendência de Desenvolvimento Industrial (SDI) Gerência de Estudos Técnicos Conjuntura econômica e perspectivas: Brasil e Bahia Superintendência de Desenvolvimento Industrial (SDI) Gerência de Estudos Técnicos Data de fechamento: 29/08/2018 1 Indicadores Conjunturais da Economia

Leia mais

PERÍODO DE COMPARAÇÃO PIB AGROPEC INDUS SERV FBCF CONS. FAM CONS. GOV

PERÍODO DE COMPARAÇÃO PIB AGROPEC INDUS SERV FBCF CONS. FAM CONS. GOV ECONÔMICA Conjuntura Economia brasileira encolhe 5,4 % e 0,3% no primeiro trimestre de 2016 no comparativo com o mesmo período do ano anterior e no confronto com o semestre anterior respectivamente PRIMEIRO

Leia mais

INDX registra aumento de 2,41% em julho

INDX registra aumento de 2,41% em julho INDX ANÁLISE MENSAL INDX registra aumento de 2,41% em julho Dados de Julho/13 Número 76 São Paulo O Índice do Setor Industrial (INDX), composto pelas ações mais representativas do segmento, encerrou o

Leia mais

O Comércio é o único setor que apresenta saldo positivo em novembro de Indústria apresenta grande volume de demissões

O Comércio é o único setor que apresenta saldo positivo em novembro de Indústria apresenta grande volume de demissões O Comércio é o único setor que apresenta saldo positivo em novembro de 2017 Os dados de novembro de 2017 do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) indicam destruição de vagas em âmbito nacional,

Leia mais

INDICADORES INDUSTRIAIS RIO GRANDE DO SUL

INDICADORES INDUSTRIAIS RIO GRANDE DO SUL INDICADORES INDUSTRIAIS RIO GRANDE DO SUL NOVEMBRO DE Novembro de www.fiergs.org.br Após quatro meses de alta, atividade volta a cair Após quatro meses de crescimento, o conjunto dos Indicadores Industriais

Leia mais

Uma análise dos principais indicadores da economia brasileira

Uma análise dos principais indicadores da economia brasileira NÍVEL DE ATIVIDADE, INFLAÇÃO E POLÍTICA MONETÁRIA Uma análise dos principais indicadores da economia brasileira Guilherme R. S. Souza e Silva * RESUMO - O presente artigo tem o objetivo de apresentar e

Leia mais

Boletim Econômico. Edição: Maio/2017

Boletim Econômico. Edição: Maio/2017 Boletim Econômico Edição: Maio/2017 Cenário Internacional - Juros americanos, eleições na Europa e crescimento chinês. Na última reunião do Banco Central norte-americano (FED), como esperado, não houve

Leia mais

EMPREGO INDUSTRIAL EMPREGO JUNHO DE º SEMESTRE DE 2012

EMPREGO INDUSTRIAL EMPREGO JUNHO DE º SEMESTRE DE 2012 EMPREGO INDUSTRIAL 1º SEMESTRE DE 2012 EMPREGO JUNHO DE 2012 De acordo com o CAGED Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, em junho de 2012 foram criados 1.364 empregos em Santa Catarina. Este saldo

Leia mais

ÍNDICE. CONSTRUÇÃO CIVIL: Indicadores mostram recuperação, mas dificuldades permanecem 02

ÍNDICE. CONSTRUÇÃO CIVIL: Indicadores mostram recuperação, mas dificuldades permanecem 02 CONSTRUÇÃO CIVIL EM ANÁLISE Nº 28 JULHO 2018 1 ÍNDICE CONSTRUÇÃO CIVIL: Indicadores mostram recuperação, mas dificuldades permanecem 02 ATIVIDADE DA CONSTRUÇÃO EM JUNHO... 03 1 DADOS CAGED... 03 1.1 SALDO

Leia mais

Relatório Conjuntura Econômica Brasileira 4º trimestre de 2013

Relatório Conjuntura Econômica Brasileira 4º trimestre de 2013 Relatório Conjuntura Econômica Brasileira 4º trimestre de 2013 Elaboração: Vice-Presidência de Finanças VIFIN Diretoria Executiva de Finanças e Mercado de Capitais - DEFIN Superintendência Nacional de

Leia mais

Terça 28 de março 05:00 IPC (semanal) FIPE. 08:00 Sondagem da Construção (mar) FGV - INCC-M (mar) FGV

Terça 28 de março 05:00 IPC (semanal) FIPE. 08:00 Sondagem da Construção (mar) FGV - INCC-M (mar) FGV Informe Semanal 45/2017 Publicado em 29 de março de 2017 Brasil Relatório Focus 10/03/2017 Agenda da Semana Conjuntura ISAE SUMÁRIO EXECUTIVO DA SEMANA Segunda 27 de março Sondagem do Consumidor (mar)

Leia mais

13/12 QUINTA-FEIRA - Pesquisa Mensal de Comércio / IBGE - Sondagem de Investimentos - 4º Trimestre / FGV

13/12 QUINTA-FEIRA - Pesquisa Mensal de Comércio / IBGE - Sondagem de Investimentos - 4º Trimestre / FGV %5$6Ë/,$ (',d 2 10/12 SEGUNDA-FEIRA - Boletim FOCUS/Banco Central 13/12 QUINTA-FEIRA - Pesquisa Mensal de Comércio / IBGE - Sondagem de Investimentos - 4º Trimestre / FGV 14/12 SEXTA-FEIRA - Pesquisa Mensal

Leia mais

- PNAD Contínua Mensal / IBGE - Boletim FOCUS/Banco Central. - Mapeamento de Recursos Naturais / IBGE - INCC-M / FGV

- PNAD Contínua Mensal / IBGE - Boletim FOCUS/Banco Central. - Mapeamento de Recursos Naturais / IBGE - INCC-M / FGV BRASÍLIA 27/11/2017 EDIÇÃO 0012 27/11 SEGUNDA-FEIRA 30/11 QUINTA-FEIRA - Indicadores Imobiliários Nacionais / CBIC - PNAD Contínua Mensal / IBGE - Boletim FOCUS/Banco Central - Mapeamento de Recursos Naturais

Leia mais

Relatório Conjuntura Econômica Brasileira 3º trimestre de 2013

Relatório Conjuntura Econômica Brasileira 3º trimestre de 2013 Relatório Conjuntura Econômica Brasileira 3º trimestre de 213 Elaboração: Vice-Presidência de Finanças VIFIN Diretoria Executiva de Finanças e Mercado de Capitais - DEFIN Superintendência Nacional de Planejamento

Leia mais

INDX registra alta de 6,49% em setembro

INDX registra alta de 6,49% em setembro INDX registra alta de 6,49% em setembro Dados de Setembro/12 Número 67 São Paulo O Índice do Setor Industrial (INDX), composto pelas ações mais representativas do segmento, encerrou o mês de setembro de

Leia mais

Pesquisa Mensal de Emprego Maio 2004

Pesquisa Mensal de Emprego Maio 2004 Pesquisa Mensal de Emprego Maio 2004 Região Metropolitana do Rio de Janeiro Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE 1 PESQUISA MENSAL DE EMPREGO ESTIMATIVAS PARA O MÊS DE MAIO DE 2004 REGIÃO

Leia mais

INDICADORES INDUSTRIAIS RIO GRANDE DO SUL

INDICADORES INDUSTRIAIS RIO GRANDE DO SUL INDICADORES INDUSTRIAIS RIO GRANDE DO SUL JANEIRO DE 2014 Janeiro de 2014 www.fiergs.org.br Atividade industrial volta crescer De acordo com o Índice de Desempenho Industrial do Rio Grande do Sul (IDI/RS),

Leia mais

taxa Indicadores IBGE Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Fevereiro de 2016 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE

taxa Indicadores IBGE Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Fevereiro de 2016 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE taxa Indicadores IBGE Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Fevereiro de 2016 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE Presidente da República Dilma Rousseff Ministro do Planejamento,

Leia mais

SUMÁRIO. Empresas no Simples. Confiança. Síntese. Inflação PIB. Emprego. Empreendedorismo. Juros. Expediente. Exportações

SUMÁRIO. Empresas no Simples. Confiança. Síntese. Inflação PIB. Emprego. Empreendedorismo. Juros. Expediente. Exportações Janeiro/2019 < > 02 SUMÁRIO Síntese Inflação Confiança 03 05 08 PIB 04 Juros 06 Exportações 07 Emprego 11 Empresas no Simples 14 Empreendedorismo 13 Expediente Núcleo de Inteligência Institucional da Unidade

Leia mais

Conjuntura econômica e perspectivas: Brasil e Bahia Superintendência de Desenvolvimento Industrial (SDI) Gerência de Estudos Técnicos

Conjuntura econômica e perspectivas: Brasil e Bahia Superintendência de Desenvolvimento Industrial (SDI) Gerência de Estudos Técnicos Conjuntura econômica e perspectivas: Brasil e Bahia Superintendência de Desenvolvimento Industrial (SDI) Gerência de Estudos Técnicos Data de fechamento: 27/03/2019 Indicadores Conjunturais da Economia

Leia mais

RARP cria vagas em Abril de 2017

RARP cria vagas em Abril de 2017 Incertezas marcam o cenário econômico no primeiro semestre de 2017 Os dados de Abril de 2017 do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) indicam contratações em todas as regiões analisadas,

Leia mais

Conjuntura econômica e perspectivas: Brasil e Bahia Superintendência de Desenvolvimento Industrial (SDI) Gerência de Estudos Técnicos

Conjuntura econômica e perspectivas: Brasil e Bahia Superintendência de Desenvolvimento Industrial (SDI) Gerência de Estudos Técnicos Conjuntura econômica e perspectivas: Brasil e Bahia Superintendência de Desenvolvimento Industrial (SDI) Gerência de Estudos Técnicos Data de fechamento: 20/11/2018 1 Indicadores Conjunturais da Economia

Leia mais

Coordenação Geral Glauco Carvalho Alziro Vasconcelos Carneiro. ano 3 Nº 22 08/Abril/2010

Coordenação Geral Glauco Carvalho Alziro Vasconcelos Carneiro. ano 3 Nº 22 08/Abril/2010 Coordenação Geral Glauco Carvalho Alziro Vasconcelos Carneiro Equipe Técnica Glauco Carvalho - Economista/Pesquisador Embrapa Gado de Leite Alziro Vasconcelos Carneiro - Analista Embrapa Gado de Leite

Leia mais