INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS
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- Diogo João Palha Gonçalves
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1 INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS INDICADORES CONJUNTURAIS JANEIRO/2017
2 Resumo de desempenho Janeiro 2017 Variáveis R$ milhões constantes Variação percentual sobre Mês/Ano mês anterior mês do ano anterior Receita líquida total 4.259,86-19,0 +0,3 Receita líquida interna 2.835,17 +1,2 +33,7 Consumo aparente 6.933,38-2,6-18,2 Variáveis US$ milhões Variação percentual Mês/Ano mês anterior mês do ano anterior Exportação 445,78-38,7-12,4 Importação 1.124,82 +0,4-15,6 Saldo -679,05 +72,4-17,6 Variáveis Mil pessoas Variação percentual No fim do mês mês anterior mês do ano anterior Emprego 292,439 +0,5-6,1 DCEE Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 2
3 Receita Líquida Total R$ bilhões constantes* Mês / Mês anterior = -19,0% Mês / Mês do ano anterior = +0,3% 12,00 10,00 8,00 6,00 4,00 Exportação (MM3) Receita Líquida Total (mensal) Receita Líquida Interna (MM3) Receita Líquida Interna (mensal) A receita líquida da indústria de máquinas e equipamentos, continua em níveis muito reduzidos. Em eiro em relação a dezembro a receita recuou 19%. Em relação a Janeiro de 2016, o pior resultado deste mês na séria, a receita ficou praticamente estável (+0,3%). 2,00 0,00 Os sinais do mercado continuam contraditórios com relação a uma possível recuperação da economia Fonte: DCEE/ABIMAQ e SECEX. Elaboração: DCEE/ABIMAQ. * Deflator utilizado coluna 32 - FGV DCEE Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 3
4 Consumo aparente R$ bilhões constantes* Mês / Mês anterior = -2,6% Mês / Mês do ano anterior = -18,2% Receita Líquida Interna (MM3) Consumo aparente mensal Importados (c/ CIF+II) MM3 Os investimentos medidos pelo consumo aparente de máquinas e equipamentos continuam em queda. Em eiro a redução foi de 2,6% quando comparado com o mês imediatamente anterior. No resultado interanual, a queda foi ainda pior, 18,2%. Indicadores antecedentes como nível de utilização da capacidade instalada da indústria de transformação e nível de confiança empresarial continuam apontando para adiamentos dos investimentos Fonte: DCEE/ABIMAQ, Bacen e SECEX. Elaboração: DCEE/ABIMAQ. * Deflator utilizado coluna 32 - FGV DCEE Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 4
5 R$ bilhões Curva de comportamento Receita Líquida Média vs 2016 e ,0 10,0 9,0 9,50 Trata-se, provavelmente, da or crise da história do or. 8,0 7,0 6,0 7,81 Média Mesmo diante de uma retomada da economia, a indústria de máquinas e equipamentos deve ser a última a voltar a crescer em função do elevado nível de ociosidade da indústria que leva ao adiamento dos investimentos produtivos. 5,0 5,26 4,0 4,26 fev mar jun ago nov dez Fonte: DCEE/ABIMAQ. Nota: Deflator utilizado coluna 32 - FGV DCEE Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 5
6 Evolução dos preços MÁQS & EQTOS - Evolução dos Preços ao Produtor Números Índices (base: dez-09 = 100) Custo - ICP * Preço - IPP Col.32 - FGV ** IPCA ** 158,9 148,6 Os preços das máquinas e equipamentos medidos pela FGV registraram crescimento acima do IPCA em eiro ,0 125,7 Provavelmente pressionados pelos aumentos de insumos observado nos últimos meses Meses consecutivos de redução nas margem estão inviabilizando a absorção dos aumentos de insumos Fonte: ABIMAQ, IBGE, BIS e FGV Elaboração: DCEE/ABIMAQ. * Índice de custo de produção de máquinas e equipamentos. ** Jan/17 DCEE Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 6
7 Base Taxa de câmbio real Variação % acumulada base: 2005 = Real Euro Dólar Peso Argentino A apreciação do real ocorrida em 2016, e sua continuidade em 2017 voltou a prejudicar a competitividade da indústria de transformação brasileira O cenário para a taxa de câmbio melhorou ligeiramente com a vitória de Trump na eleição presidencial dos EUA, por causa do aumento da incerteza somado à expectativa de alta da taxa de juros norte-americana. Mas no último mês a moeda brasileira voltou para a casa dos R$/US$ 3,10. Fonte: BIS Bank for Internacional Settlements. Elaboração: DCEE/ABIMAQ. DCEE Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 7
8 Exportação US$ bilhões FOB Mês / Mês anterior = -38,7% Mês / Mês do ano anterior = -12,4% 1,2 1 MM3 Mensal A valorização do Real tem sacrificado, s uma vez, o or ficante de máquinas e equipamentos 0,8 0,6 Em eiro de 2017 as exportações caíram 38,7% em relação ao mês imediatamente anterior e, 12,4%, na comparação interanual. 0,4 0,2 Um dos poucos vetores para a saída do or da crise brasileira, as exportações, deixa de existir Fonte: SECEX; Elaboração: DCEE/ABIMAQ. DCEE Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 8
9 Exportação por ores Setores com sua participação no total Ano Participação ABIMAQ Componentes p/ a ind. de bens de capital -12,4-16,0 100% 23,0% A queda das exportações, atingiu 4 dos 7 segmentos da Indústria de Bens de Capital. Máquinas para logística e construção civil Infra-estrutura e indústria de base Máquinas para bens de consumo -73,6 Máquinas para agricultura Máquinas para a indústria de transformação Máquinas para petróleo e energia renovável -8,3-29,3 6,0 48,0 48,7 30,0% 12,0% 7,4% 11,4% 10,3% 5,9% Máquinas para Bens de Consumo, foi o or que obteve a pior resultado, reduzindo suas exportações em 73,6%, quando comparado com eiro de Outros ores que apresentaram redução em suas exportações foram, Componentes para a Indústria de Bens de Capital, Máquinas para a Indústria de Transformação e Máquinas para Petróleo e Energia Renovável Fonte: SECEX; Elaboração: DCEE/ABIMAQ. DCEE Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 9
10 Exportação por destinos US$ bilhões Participação % no total exportado América Latina Estados Unidos Europa 44,6 45,2 19,0 15,1 15,9 20,4 50,6 48,1 43,2 44,4 40,1 41,7 42,4 17,7 18,3 20,9 20,0 21,7 18,7 17,9 Grupos Jan/2017 Jan/2016 Var. % TOTAL GERAL ,4 1 América Latina ,9 Mercosul ,9 2 Europa ,6 3 Estados Unidos ,1 4 China ,5 48,8 16,9 15,2 16,0 18,4 17,318,9 18,2 17,8 14, Os principais destinos das exportações brasileiras de máquinas e equipamentos (M&E) são, pela ordem, América Latina, Estados Unidos e Europa. Observa-se, em 2017, um aumento na participação da América Latina nas exportações brasileiras e queda das exportações para a Europa. A participação da China, que no início de 2016 foi significativo, em 2017 não apresentou resultado expressivo. Fonte: SECEX; Elaboração: DCEE/ABIMAQ. Mercosul Estados Membros: Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela DCEE Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 10
11 Importação US$ bilhões FOB Mês / Mês anterior = +0,4% Mês / Mês do ano anterior = -15,6% 3 2,5 2 1,5 1 0,5 0 MM3 Mensal O desempenho das importações mantém a tendência de estabilidade observada no último trimestre de Em eiro de 2017 cresceu apenas 0,4%, na comparação com o mês imediatamente anterior. Por conta da fraca demanda interna, as importações registram forte queda na comparação interanual (15,6%). O déficit comercial em eiro/17 comparado com dezembro/16 foi uma alta de 72,4%, e na comparação interanual o déficit apresentou queda de 17,6%. Fonte: SECEX; Elaboração: DCEE/ABIMAQ. DCEE Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 11
12 Importação por ores Setores com sua participação* no total Ano Participação ABIMAQ -15,6 100% Componentes p/ a ind. de bens de capital Máquinas para a indústria de transformação Infra-estrutura e indústria de base Máquinas para logística e construção civil Máquinas para bens de consumo Máquinas para agricultura -42,4-34,3-27,5 7,8 13,5 36,7 34,9% 19,1% 15,1% 10,1% 16,7% 3,6% A queda interanual de 15,6%, foi verificada nas importações realizadas por 4 dos e segmentos da indústria de transformação. A or queda foi do segmento de petróleo e energia renovável, seguido pelo or relacionado a logística e construção cívil, indústria de transformação e indústria de base. Máquinas para petróleo e energia renovável -63,1 0,5% Fonte: SECEX; Elaboração: DCEE/ABIMAQ. DCEE Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 12
13 Principais origens das importações Part. % no total importado (US$) EUA Alemanha Itália Japão China Coréia do Sul 22,5% 18,6% 16,7% 6,8% 5,2% 2,3% Ranking (peso) 2.º 1.º 3.º 4º 6º 7.º Os Estados Unidos, em eiro/17, apresentaram crescimento nas suas exportações de Bens de Capital para o Brasil e mantiveram a primeira posição com participação no ranking em valores. A China e a Alemanha, registraram participação de 18,6% e 16,7%, respectivamente e também crescem quando comparado com o ano de A Coreia do Sul que foi o grande destaque em 2016 por conta de investimentos para siderurgia, voltou à sua participação história. Fonte: SECEX; Elaboração: DCEE/ABIMAQ. DCEE Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 13
14 NUCI Nível de Utilização da Capacidade Instalada % Carteira de Pedidos em meses para o atendimento NUCI Carteira de Pedidos Média Anual ,1 4,4 80,8 82,3 80,8 74,5 75,1 75,4 4,4 5,1 4,0 3,5 Carteira de pedidos -16,2% s/ eiro de ,5 3,2 2,9 2,7 66,5 2,6 67,6 2, O NUCI, em eiro/17, apresentou crescimento de 1,3%, na comparação com o mês imediatamente anterior e 8,1%, na comparação interanual. A carteira de pedidos, medida em meses para seu atendimento, apresentou o pior resultado da série histórica iniciada em 1999, com 2,2 meses para atendimento em eiro/17, sua queda comparada com dezembro/16 foi de 12,2% e na comparação interanual a redução foi ainda pior, 16,2% Fonte e Elaboração: DCEE/ABIMAQ. DCEE Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 14
15 Jan Jun Nov Abr Set Fev Jul Dez Mai Out Mar Ago Jan Jun Nov Abr Set Fev Jul Dez Mai Out Mar Ago Pessoal ocupado (em mil pessoas) Mês / Mês anterior = +0,5% Mês / Mês do ano anterior = -6,1% 386,11 380,29 353,94 292,44 O número de pessoas ocupadas na indústria de máquinas e equipamentos encerrou eiro/17 com 292,4 mil, o que representa um recuo de 6,1% ou 18,9 mil empregados a menos em relação a /16. Com isso, o número de pessoas ocupadas do or voltou para o nível de 2004 (em o daquele ano, eram 290,3 mil empregados). Desde 2013, quando teve início a queda de faturamento da indústria de máquinas, já foram eliminados s de 87 mil (87,8 mil) postos de trabalho no or Fonte e Elaboração: DCEE/ABIMAQ. DCEE Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 15
16 DCEE Departamento de Competitividade, Economia e Estatística
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