SUMÁRIO. Empresas no Simples. Inadimplência. Síntese. Inflação PIB. Crédito. Empreendedorismo. Juros. Expediente. Emprego. Confiança.

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1 Novembro/2018

2 < > 02 SUMÁRIO Síntese Inflação Empresas no Simples Inadimplência 09 PIB Juros Exportações Confiança Emprego Crédito 14 Empreendedorismo 13 Expediente Núcleo de Inteligência Institucional da Unidade de Gestão Estratégica do Sebrae Nacional

3 SÍNTESE Cenário externo A economia continua crescendo em linha com o esperado. O PIB cresceu 0,8% no 3º trimestre em relação ao 2ª trimestre deste ano. O desemprego segue recuando gradualmente. Apesar dos 12,4 milhões de pessoas desempregados no país, esse montante equivale a 389 mil desempregados a menos em relação ao mesmo período do ano passado. O número de empresas optantes pelo Simples chegou a 12,7 milhões em novembro, sendo 7,7 milhões de MEI e 5,0 milhões de ME e EPP. > 03

4 PIB A economia continua crescendo em linha com o esperado. O PIB cresceu 0,8% no 3º PIB (%) Taxa do trimestre contra o trimestre imediatamente anterior trimestre em relação ao 2ª trimestre deste ano. Esse resultado totaliza R$ 1,716 trilhão. Na comparação com o 3º trimestre do ano passado, o avanço foi de 1,3%. Pelo lado da oferta, o setor de serviços contribuiu com a expansão de 0,5% no 3º trimestre. A indústria cresceu 0,4%, enquanto a agropecuária teve alta de 0,7%. Os investimentos também influenciaram o desempenho com alta de 6,6%. Os investimentos também cresceram menos nesse trimestre (0,6%). Com esses resultados, as estimativas do Boletim Focus do Banco Central para o PIB em Fonte: Banco Central do Brasil. PIB (a.a.%) 2018 apontam para um crescimento 1,3% do PIB em 2018 (estimativa de 07/12/18). A previsão de crescimento para 2019 está em 2,53%. Os analistas do mercado demonstram otimismo com relação ao desempenho da economia esperado para o último trimestre do ano. Contudo, acreditam que a continuidade do restabelecimento da economia dependerá da condução do ajuste fiscal previsto para Fonte: Sistema de Contas Nacionais, IBGE e Estimativas do Boletim Focus, 07/12/2018. > 04

5 INFLAÇÃO Evolução da taxa de inflação mensal e meta - IPCA (% a.a) O nível geral de preços da economia desacelerou em novembro. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo IPCA caiu 0,21% no mês, de acordo com o IBGE. Este resultado é o menor desde junho de 2017, quando fechou em -0,23%. Nos últimos 12 meses, a alta acumulada em novembro foi de 4,05%, mantendo a inflação abaixo do centro da meta (4,5%). Segundo o IBGE, o setor de transportes puxou a deflação (queda de 0,74%). Saúde e cuidados pessoais e Habitação também registraram queda (-0,71%). Fonte: IBGE e Boletim Focus (BCB), 07/12/2018. O grupo Artigos de residência foi o que apresentou maior crescimento do IPCA no mês IPCA por grupos de produtos e serviços (%) - nov/18 (0,48%), seguido por Alimentação e Bebidas (0,39%) e Despesas pessoais (0,36%). As estimativas do Boletim Focus do Banco Central (07/12/18) para a inflação em 2018 apontam o IPCA em 3,71% ao final do ano, abaixo da meta de inflação (4,5%). Para 2019, as estimativas para o índice de inflação estão em 4,07%. Fonte: IBGE. > 05

6 JUROS O desemprego ainda elevado e as incertezas relacionadas ao novo governo também podem influenciar a manutenção da taxa básica de juros da economia, Selic, em 6,5%. Estimativas do Boletim Focus do Banco Central (01/11/18) apontam para a Selic em 6,5% ao final de 2018, no cenário de inflação evoluindo em linha com o esperado. Para 2019, a previsão é de que os juros subam para Fonte: Banco Central do Brasil (BCB). Evolução anual da taxa básica de juros (a.a%) 8%. A evolução da atividade econômica e as expectativas para a inflação devem continuar orientando novas decisões sobre a condução do corte dos juros. Fonte: Banco Central do Brasil e Boletim Focus (BCB), 01/11/2018. Valores estimados para 2018 e juros devem se manter no mesmo patamar ao final de e 2019 e de que a economia se recupere em ritmo mais lento, os Taxa básica de juros - Selic (a.a%) Com a expectativa de que a inflação se mantenha no centro da meta em > 06

7 EXPORTAÇÕES Saldo da balança comercial brasileira 2017 x 2018 (em US$ bilhões) - A balança comercial brasileira mantém trajetória de alta. O superávit da balança valores acumulados acumulado até novembro foi de US$ 51,7 bilhões, 16,7% inferior ao saldo do mesmo período do ano anterior (US$ 62 bilhões). As exportações brasileiras somaram US$ 220 bilhões, 9,9% superior ao acumulado até novembro de 2017 (US$ 200,1 bilhões), segundo o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC). Refletindo o reaquecimento da demanda interna, as importações continuam se expandindo na comparação anual. Foram US$ 168,3 bilhões até novembro deste ano, Fonte: Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, MDIC. Exportações, importações e saldo da balança comercial brasileira jan x jan-nov/18 (em US$ bilhões) - valores acumulados um crescimento de 21,8 % frente ao mesmo período de 2017 (US$ 138,2 bilhões). Fonte: Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, MDIC. > 07

8 CONFIANÇA A confiança na economia volta a reagir com a melhora das expectativas de empresários e consumidores, concluído o período eleitoral. Desde maio, quando Otimismo ocorreu a paralisação dos caminhoneiros, a percepção dos empresários sobre o Pessimismo ambiente de negócios vinha oscilando com tendência de queda. Essa tendência também pode ser resultante da incerteza do ambiente externo (alta de juros nos EUA e embate comercial). Mesmo com o aumento dos índices de confiança, os setores da economia Fonte: IBRE, FGV. permanecem na zona de pessimismo (abaixo dos 100 pontos), de acordo com os Índice de confiança do consumidor - em pontos (dessazonalizado) índices de confiança medidos pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Pelo lado dos consumidores, a confiança também cresceu após divulgados os Otimismo resultados das eleições. A confiança atingiu o nível de 2014, avançando de 7,1 pontos Pessimismo para 93,2 pontos. Com esses resultados, volta a crescer o otimismo de consumidores e empresários com relação ao futuro da economia, condição fundamental para retomar o consumo das famílias e os investimentos das empresas. Fonte: IBRE, FGV. > 08

9 INADIMPLÊNCIA A inadimplência do sistema financeiro (atrasos superiores a 90 dias) se Inadimplência do sistema financeiro (%) - jan/16 a set/18 manteve estável nos últimos meses. A taxa ficou em 3,0% em setembro, o que representa queda de 0,6 ponto percentual em 12 meses, quando estava em 3,6%. Quando comparada por tipo de cliente, a taxa de inadimplência das empresas segue recuando em velocidade superior à taxa de inadimplência das famílias. Fonte: Banco Central do Brasil (BCB). A inadimplência das empresas que chegou a 3,3% em setembro do ano passado, atingiu 2,6% em setembro deste ano, o que representa uma Inadimplência do sistema financeiro por tipo de cliente (%) - jan/16 a set/18 redução de 0,7 ponto percentual na comparação anual. A inadimplência de pessoas físicas atingiu 3,4% em setembro deste ano, 0,5 ponto percentual abaixo do registrado em setembro do ano passado (3,9%). Apesar da taxa de juros básica da economia, Selic, estar em patamares baixos, o custo para empresas tomar crédito permanece elevado. Além disso, o desemprego alto também tem impedido uma recuperação mais Fonte: Pnad Contínua, IBGE. consistente das vendas, dificultando a situação financeira das empresas. Fonte: Banco Central do Brasil (BCB). > 09

10 > 10 CRÉDITO Após longo período de queda do saldo total de crédito do sistema financeiro Saldo total de crédito na economia como percentual do PIB (%) - jan/16 a set/18 como proporção do PIB, nos últimos meses essa trajetória foi interrompida. Em setembro, o saldo de crédito como proporção do PIB atingiu 46,7% (0,3 ponto percentual abaixo do registrado em setembro de 2017), de acordo com o Banco Central do Brasil. O saldo total das operações de crédito das micro, pequenas e médias empresas continua em patamares inferiores ao registrado no ano passado. Fonte: Banco Central do Brasil (BCB). O montante destinado às empresas de menor porte representou 34,5% do saldo total de operações a empresas em setembro. O saldo de operações das Saldo de operações de crédito do sistema financeiro a pessoas jurídicas por porte da empresa (em R$ bilhões) - jan/16 set/18 micro, pequenas e médias empresas alcançou R$ 497 bilhões no mês, um recuo de 6,7% em relação ao registrado em setembro de Já as grandes empresas tiveram saldo de R$ 944 bilhões no mês, o que equivale a um crescimento de 4,5% em 12 meses. Nota: Os critérios do Banco Central para classificação por porte são: Micro, Pequena e Média Empresa (MPME) - receita bruta anual até R$300 milhões ou ativo total até R$240 milhões; Grande Empresa receita bruta anual acima de R$300 milhões ou ativo total superior a R$240 milhões. Fonte: Banco Central do Brasil (BCB).

11 EMPREGO Por mais um mês, as contratações superaram as demissões de trabalhadores formais na Criação de empregos formais por setor e porte jan-out/18 economia, segundo dados do Caged. Em outubro deste ano foram criadas 57,7 mil vagas formais no Brasil. O impulso para a recuperação dos empregos formais da economia continua vindo das MPE. Elas registraram saldo de 64,7 mil empregos gerados em outubro. No acumulado até outubro, os pequenos negócios do setor de Serviços seguem liderando a geração de empregos no país. Eles criaram 374,7 mil novos postos de trabalho, o que representa 58% do total de empregos gerados pelas micro e pequenas empresas nesse período. Saldo líquido de empregos gerados em out/2018 Nota: O saldo considera as declarações "dentro do prazo. Fonte: Sebrae, a partir de dados do Caged/MTb. Nota: Considera apenas as Declarações "dentro" do prazo. SIUP = Serviços Industriais de Utilidade Pública Fonte: Sebrae, a partir de dados do Caged/MTb. > 11

12 > 12 EMPREGO O desemprego segue recuando gradualmente. No trimestre encerrado em Taxa de desemprego (%) jan/2015 a set/2018 outubro a taxa de desemprego cedeu para 11,7%, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua do IBGE. Apesar dos 12,4 milhões de pessoas desempregados no país, esse montante equivale a 389 mil desempregados a menos em relação ao mesmo período do ano passado. Mesmo com o desemprego recuando gradativamente, houve aumento dos desalentados (pessoas que desistiram de procurar trabalho) no 3º trimestre. Fonte: Pnad Contínua, IBGE e Expectativas do mercado. Taxa de desemprego por UF (%) 3º trim/2018 São 4,78 milhões de pessoas nessa situação, 12,6% a mais que no mesmo período de Brasil: 11,9% No recorte estadual, as maiores taxas de desemprego registradas no 3º trimestre foram no Amapá (18,3%), Sergipe (17,5%) e Alagoas (17,1%). Os estados que apresentaram menor taxa de desemprego foram Santa Catarina (6,2%), Mato Grosso (6,7%) e Mato Grosso do Sul (7,2%). Fonte: Pnad Contínua, IBGE. Nota: As estatísticas referentes ao recorte geográfico estadual da Pnad Contínua são disponibilizadas trimestralmente.

13 Pequenos Negócios > 13 EMPREENDEDORISMO A redução do desemprego ainda é lenta e continua baseada na criação de População economicamente ativa por posição na ocupação (em milhares) jan/13 a out/18 vagas informais. Apesar da queda do desemprego nos últimos meses, as contratações sem carteira assinada continuam superando as contratações com carteira. No trimestre encerrado em outubro, o número de empregados com carteira assinada caiu 1% em relação ao mesmo período de 2017 (380 mil trabalhadores a menos), enquanto o de empregados sem carteira assinada cresceu 6% na mesma base de comparação (649 mil trabalhadores a mais), segundo os dados da Pnad Contínua do IBGE. Os empreendedores com negócio (empregadores e conta própria) continuam em expansão. No último ano, houve o incremento de 860 mil empreendedores com negócio (aumento de 3%). Acompanhando o processo ainda lento de restabelecimento da economia, a informalidade deve continuar puxando a dinâmica do mercado de trabalho ainda nos próximos meses. Fonte: Pnad Contínua, IBGE. Nota: Empreendedor com negócio = empregador + conta própria

14 Pequenos Negócios EMPRESAS NO SIMPLES O número de empresas optantes pelo Simples chegou a 12,7 milhões em Empresas optantes pelo Simples Nacional jan/12 a nov/18 (em milhões) novembro, sendo 7,7 milhões de MEI e 5,0 milhões de ME e EPP. O total de empresas no Simples registrou alta de 1,0% em novembro frente a outubro. O MEI avançou 1,5% na mesma comparação. No recorte estadual, Rio de Janeiro, Pernambuco, Sergipe e Distrito Federal registraram a maior taxa de crescimento mensal no total de empresas no Simples (1,2%). Com relação aos inscritos no MEI, São Paulo apresentou crescimento mensal de 1,7% no mês. Crescimento mensal do número de empresas optantes pelo Simples (%) - nov/18 em relação out/18 Brasil: 1,0% Fonte: Sebrae a partir dos dados da Estatísticas SINAC/ Receita Federal do Brasil. Fonte: Sebrae a partir dos dados da Estatísticas SINAC/ Receita Federal do Brasil. Crescimento mensal do número de MEI (%) - nov/18 em relação out/18 Brasil: 1,7% Fonte: Sebrae a partir dos dados da Estatísticas SINAC/ Receita Federal do Brasil. > 14

15 Panorama Sebrae é um produto do Núcleo de Inteligência Institucional da Unidade de Gestão Estratégica do Sebrae Mais informações podem ser obtidas com Aretha Zarlenga