O impacto da organização do trabalho nas LER/DORT

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1 1 O impacto da organização do trabalho nas LER/DORT Sully Lorena da Matta Araújo 1 sully.araujo@gmail.com Dayana Priscila Maia Mejia 2 Pós-graduação em Fisioterapia do Trabalho Faculdade do Centro Oeste Pinelli Henriques-FACOPH Resumo O presente trabalho tem por objetivo abordar sobre o impacto das organizações do trabalho nas lesões por esforços repetitivos (LER)/Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho(DORT). Desde a era industrial até atualidade, as atividades laborais vem se modificando e exigindo cada vez mais das pessoas devido a alta cobrança da qualidade de seus produtos e serviços os quais são oferecidos a sociedade. Diante disso, a organização do trabalho vê a necessidade de acelerar o processo do trabalho modificando alguns aspectos, como, ritmo do trabalho, aumento de hora-extra e acumulação de tarefas levando os trabalhadores a adotarem posturas inadequadas e realizar esforços físicos e mentais excessivos, acarretando alguns malefícios a saúde do trabalhador, dentre eles, as LER/DORT. Com surgimento desses distúrbios osteomusculares, os trabalhadores são afetados diretamente e em consequência disso a produtividade dos mesmos também, gerando muitas vezes despesas para empresa devido ao alto custo com o tratamento e afastamentos dos trabalhadores do âmbito laboral, e além disso realizar adaptações dentro das empresas para melhorar as condições de trabalho. Palavras-chaves: Organização do trabalho; LER/DORT; Condições de trabalho. 1. Introdução Nos dias atuais, com o processo de globalização econômica sendo cada vez mais intenso, as transformações no mundo do trabalho tem tido um crescimento acelerado. As inovações tecnológicas, o enfraquecimento da atividade econômica, as mudanças na organização do trabalho, e a incorporação crescente do trabalho feminino são alguns dos fatores que vêm contribuindo para que haja uma redefinição das relações entre capital e trabalho 1. Os aspectos da Organização do Trabalho influenciam na saúde dos trabalhadores contemporâneos. O conceito de Organização do Trabalho é bastante amplo, sendo que para Dejours 2 compreende a divisão do trabalho, o conteúdo da tarefa, o sistema hierárquico, as modalidades de comando, as relações de poder, as questões de responsabilidades, entre outros. A Organização do Trabalho influencia o planejamento do trabalho, a execução das tarefas, e permeia todas as etapas do processo produtivo; determinando segundo Abrahão e Torres 3 o que vai ser feito, como, quando e com que equipamentos/instrumentos; em que 1 Pós-graduanda em Fisioterapia do Trabalho 2 Fisioterapeuta. Especialista em Metodologia do Ensino Superior. Mestre em Bioética.

2 2 tempo, com que prazos, em que quantidade, com que qualidade, enfim, constituindo-se na viga central da produção. Com essa evolução e o aumento da competitividade, há o aparecimento das LER/DORT segundo Ghisleni e Merlo 4 citam que os trabalhadores apontaram fatores organizacionais como um dos principais responsáveis pelo desenvolvimento de LER/DORT (Lesões por esforços repetitivos-ler). O fato de que a organização dos processos de trabalho, nos quais os trabalhadores estão inseridos, produz graves conseqüências à saúde do trabalhador também é citado por Merlo e Lápis 5. Os Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT) representam atualmente um dos maiores problemas de saúde pública dos países industrializados, não respeitando as fronteiras entre as categorias profissionais 6 atingindo trabalhadores de variados ramos industriais e ocupações. Para o Ministério da Saúde 7, as LER/DORT são fenômenos relacionados ao trabalho, caracterizados por uma gama de sintomas que eclodem na incapacidade perante o exercício das atividades do empregado, podendo ser temporárias ou permanentes. 2. Fundamentação teórica 2.1 Histórico Histórico das LER/DORT Desde a Antiguidade existe menção sobre questões relacionadas a distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho, cujos sintomas afetavam os membros superiores do indivíduo, inclusive, podem-se encontrar passagens sobre o tema, por exemplo, na obra de Hipócrates, Epidemia 8. Outros relatos na literatura apontam que em 1717, Ramazini, já tinha conhecimento que os movimentos violentos e irregulares, bem como outras posturas inadequadas durante o trabalho provocavam sérios danos à máquina vital 9. O surgimento do trabalho mecanizado agravou o problema do surgimento das doenças ocupacionais ao impor ritmo de trabalho da máquina ao homem, gerando, em grande parte dos casos, uma série de movimentos repetidos, monótomos e em alta velocidade. No Brasil, o termo Lesões por esforços Repetitivos (LER) foi utilizada na década de 80, para a tradução do conceito australiano de Repetitive Strain Injury 10. O termo Lesões por Esforços Repetitivos (LER), adotado no Brasil, está sendo, aos poucos, substituído por Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT). Essa

3 3 denominação destaca o termo distúrbio em vez de lesões, o que corresponde ao que se percebe na prática: ocorrem distúrbios em uma primeira fase precoce, tais como fadiga, peso nos membros e dor, aparecendo, em uma fase mais adiantada, as lesões LER/DORT Definição Os distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (DORT) caracterizam-se por transtornos funcionais, mecânicos e lesões de músculos, tendões, fáscias, nervos, entre outros, que resultam em fadiga, queda da performance no trabalho, incapacidade temporária, entre outros 12. Segundo o Ministério da Saúde 13 são caracterizados por sintomas como dor, parestesia, sensação de peso e fadiga; e de aparecimento insidioso Etiologia, Sintomas e Diagnóstico Estudos mostram que vários são os fatores existentes no trabalho que podem contribuir para incidência dessas afecções, tais como: fatores biomecânicos, psicossociais e fatores ligados à psicodinâmica do trabalho 14. Os fatores biomecânicos incluem a repetitividade de movimentos, a manutenção de posturas inadequadas por tempo prolongado, o esforço físico e a invariabilidade das tarefas. Incluem também a pressão mecânica sobre determinados segmentos do corpo, o trabalho muscular estático, choques, impactos, vibração e frio 14. Os fatores psicossociais estão relacionados às interações hierárquicas com chefias imediatas e chefias superiores, às interações coletivas intra e intergrupos e às características individuais do trabalhador, como os traços de personalidade e o seu histórico de vida 14. Os fatores ligados à psicodinâmica do trabalho estão relacionados à maneira como o trabalhador organiza suas atividades, de acordo com a liberdade que lhe é dada, à forma como ele percebe o seu trabalho e qual o significado deste para ele 14. Diversos aspectos de risco estão relacionados aos distúrbios osteomusculares já que a sua etiologia é multifatorial. Os fatores de risco podem ser de natureza ergonômica (repetitividade de movimentos, esforço excessivo de grupos musculares, posturas incorretas durante a jornada de trabalho, mobiliário inadequado, entre outros); de natureza organizacional (tarefas monótonas e gestos repetitivos, jornadas prolongadas de trabalho, ritmo acelerado de trabalho, ausência de pausas, número inadequado de funcionários levando a uma sobrecarga

4 4 de trabalho, entre outros), e de natureza psicossocial (pressão excessiva, acúmulo de tarefas, problemas de relacionamento interpessoal, ambiente tenso, trabalho rigidamente hierárquico, entre outros) 15. O quadro clínico é, em geral, caracterizado pela ocorrência de vários sintomas, concomitantes ou não, tais como dor, parestesia, sensação de peso e de fadiga, gerando incapacidade temporária ou permanente 16. O primeiro sinal desse ciclo vicioso é a dor, leve ou moderada e sempre ligada ao movimento, passando a ser contínua, difusa e intensa, com períodos de exacerbação, caracterizando-se também por uma dor noturna e demorada, com a ocorrência de vários sintomas como formigamento, dormência, choque, sensação de peso e fadiga, levando o profissional a não realizar o trabalho para fugir do incômodo da dor. Os estágios mais severos são acompanhados de sinais e sintomas clínicos intensos, que envolvem parestesias e perda de força muscular 17. O Ministério da Saúde 7 orienta para a constituição de uma equipe multidisciplinar, dentro dos serviços especializados, baseada nesta abordagem multifatorial, para investigação do diagnóstico, prevenção e tratamento. O diagnóstico das LER/DORT é essencialmente baseado no histórico ocupacional e no exame clínico e físico dos pacientes. Se possível, considera-se importante realizar também uma análise ergonômica do trabalho realizado pelo indivíduo que apresenta os sintomas Organização do trabalho Historicamente no modo de produção capitalista, o trabalhador necessitou submeter-se a condições e ambientes inadequados de trabalho, levando-o a uma perda gradativa do controle sobre o processo produtivo e o aumento de seu desgaste físico e emocional. As doenças ocupacionais, entre elas, as LER/DORT, surgem desta forma de inserção dos trabalhadores nos processos de trabalho. As LER/DORT estão relacionadas a processos de trabalho cujas tarefas são fragmentadas, desqualificadas, repetitivas e desprovidas de significado humano. Acrescenta-se a estes fatores o ritmo acelerado de trabalho, objetivando a maior produção, além de todo um processo de isolamento e competitividade que acaba impossibilitando o aparecimento entre os trabalhadores de relações de solidariedade no trabalho 19. Ao analisar o surgimento das LER/DORT devido aos movimentos repetitivos realizados no ambiente laboral nos remetemos aos aspectos da Organização Científica do Trabalho 20.

5 5 Segundo Taylor, consolida-se sua teoria de que para administrar e organizar o trabalho numa empresa era fundamental, uma vez que era necessária a padronização dos movimentos e dos tempos para a execução das tarefas. Vale ressaltar que a característica mais marcante da era Taylor foi a fragmentação do trabalho, ou seja, o homem não precisava mais dominar ou conhecer toda a técnica de produção, pois cabia ele somente uma parte, um fragmento de todo o processo produtivo 10. Com o surgimento do taylorismo, Ford tem uma nova concepção e desenvolve uma nova proposta de gestão da produção: a linha de montagem. Esse processo passou a ser denominado fordismo. Segundo Fleury e Vargas 20, a partir daí, a esteira rolante passou a ter funcionamento ininterrupto, combinado a operações extremamente parceladas dos trabalhadores. Outra vertente que surge é o Toyotismo ou a Acumulação flexível representa uma etapa avançada no processo de exploração do trabalhador, a partir de uma proposta de cooptação dos mesmos e desarticulando-os de qualquer processo de organização. Com a implantação desse sistema agravam-se as condições de vida e de trabalho dos trabalhadores, porque na medida que aumenta-se o uso de mão-de-obra em tempo parcial, temporário ou subcontratado, diminuem-se os salários e as questões referentes à Saúde do Trabalhador tornam-se irrelevantes no contexto das relações de trabalho 18. Segundo Costa 21, o fator humano no ambiente de trabalho tem sido tema de pesquisas científicas, notadamente na área de administração, mas os estudos de Taylor deixaram um forte legado de mecanização do trabalho do homem nas indústrias contemporâneas. Os modelos tradicionais de administração e produção foram substituídos em algumas organizações, por modelos participativos. Segundo Maximiano 22, administração participativa é uma filosofia ou doutrina que valoriza a participação das pessoas nos processo de tomar decisões sobre diversos aspectos da administração das organizações. Com base nessa filosofia, o trabalhador passou de mero coadjuvante a protagonista no processo de administração e produção das organizações. Cada vez um número maior de organizações passam a valorizar o ser humano e reconhecer que o fator humano é o ativo mais valioso que possuem. Este trabalho tem por objetivo demonstrar o impacto da organização do trabalho no surgimento das LER/DORT.

6 6 3. Metodologia A metodologia do presente trabalho consistiu em fazer uma revisão bibliográfica, descritiva e exploratória referente ao tema proposto. Desta maneira, o trabalho foi desenvolvido a partir de um levantamento de artigos das bases de dados, sendo utilizados livros e artigos de 1983 a 2015 que continham em sua literatura referência ao impacto das organizações do trabalho nas LER/DORT os quais foram consultados no período de janeiro a março de Resultados e Discussão A perda do poder de barganha de quem procura emprego leva os trabalhadores a ter que escolher entre um mau trabalho ou trabalho nenhum 1. Segundo Noriega 23, verificam-se formas antigas e novas que assume a organização do trabalho, associada à operação de novas tecnologias, manifestando-se em exigências que se impõe aos trabalhadores no processo de trabalho. A combinação das inovações tecnológicas com os novos métodos gerenciais vem gerando uma intensificação do trabalho, que se traduziu em uma série de agravos à saúde: envelhecimento prematuro, aumento do adoecimento, morte por doenças cardiovasculares e outras doenças crônico-degenerativas 24. Agravaram-se os problemas de saúde dos trabalhadores, sendo observado nas últimas décadas um aumento sem precedentes de doenças como os distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (DORT) e os transtornos mentais e comportamentais 25. A presença de dores e limitações, decorrentes da doença, contribui para o surgimento de sintomas depressivos e de ansiedade, acompanhada de angústia e medo em relação a um futuro incerto. A partir destas modificações, o trabalhador perde um pouco da sua identidade e ganha insegurança no ambiente de trabalho, familiar e social. Apesar do trabalhador ser normalmente a pessoa mais diretamente afetada, as doenças ocupacionais também afetam os familiares, os colegas de trabalho, os vizinhos, amigos, entre outros. Dentre esses diversos danos que lesionam os trabalhadores, destacam-se as lesões por esforços repetitivos (LER)/distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (DORT) 24. Em um estudo realizado com trabalhadores que tem permanência em instituições de idosos verificou-se que os aspectos organizacionais como poucos funcionários para a realização de algumas tarefas, obrigando os mesmos a realizar sozinho, e com divisão de tarefas inadequadas (por exemplo junto aos idosos mais pesados), ainda em ritmo acelerado,

7 7 entre outras; expõem os trabalhadores aos riscos de afecções osteomusculares além de gerarem desgaste 26. Em outro estudo, alguns aspectos de risco para os DORTs entre técnicos e auxiliares de enfermagem podem estar relacionados a uma distribuição inadequada de profissionais para tarefas, sobrecarregando alguns funcionários; equipamentos insuficientes e inadequados; manutenção excessiva de uma mesma postura e posturas desconfortáveis; repetitividade excessiva de movimentos; manejo inadequado de cargas (pesos, altura, deslocamentos); ausência de pausas durante o trabalho; entre outros 27. Os DORT acometem os trabalhadores submetidos às condições de trabalho inadequadas, e são modulados pelas características da organização laboral Conclusão Os fatores organizacionais tem grande participação no surgimento das LER/DORT devido ao ritmo acelerado, repetitividade, ambiente de trabalho inadequado, carga horária excessiva, entre outros. Todavia, nos dias atuais, a relação entre a organização do trabalho e as LER/DORT ainda causa grandes divergências, pois a etiologia das LER/DORT são multifatorias gerando muitos questionamentos acerca de a atividade laboral ser o fator desencadeante da mesma. Conclui-se ainda, que estudos mais detalhados devem ser realizados de forma a isolar o máximo das outras causas para tentar determinar o quanto a organização do trabalho influencia no aparecimento das LER/DORT como demonstra o estudo o debate atual tende para o reconhecimento da multideterminação dessa afecção 17. Esses autores admitem que não é possível determinar com precisão, a priori, quais fatores, sejam psicológicos, sociológicos ou biológicos, estariam envolvidos na configuração desses distúrbios. Tampouco, determinar de que forma esses fatores interagem e qual é a proporção de responsabilidade de cada um deles 17. Além disso, vê-se a necessidade da implantar uma equipe multidisciplinar e realização de análises ergonômicas para auxiliar no controle das LER/DORT e no diagnóstico da mesma. 6. Referências Bibliográficas 1. LANCMAN, S; JARDIM, T. A. O impacto da organização. Rev. Ter. Ocup. Univ. São Paulo, v. 15, n. 2, p. 82-9, maio/ago., Acesso em 09 de Março de 2016.

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