AULA 7. Coluna vertebral LER / DORT

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1 Universidade Ibirapuera Arquitetura e Urbanismo CONFORTO AMBIENTAL: ERGONOMIA E ANTROPOMETRIA AULA 7 Coluna vertebral LER / DORT Profª Mª Claudete Gebara J. Callegaro claudete.callegaro@ibirapuera.edu.br

2 Relembrando a aula sobre função neuromuscular < o1_parte_08.pdf acessado em 9/3/2013> As respostas a um estímulo envolvem 4 processos: Recepção da energia do meio: feita pelos órgãos dos sentidos e os neurônios, que a transformam em impulso elétrico. Transmissão do impulso elétrico: feita de um neurônio para outro, ou de um neurônio para um músculo ou glândula. PERCEPÇÕES EXTERIORES PERCEPÇÕES INTERIORES < areadasaude/ 2-aula-medula-espinhal> Integração: interpretação da informação que chega e determinação do modo apropriado de resposta. Reação: resposta elaborada em regiões específicas do Sistema Nervoso Central e executada pelos músculos e glândulas. RESPOSTAS EXTERIORES RESPOSTAS INTERIORES

3 A coluna vertebral é responsável por nossa posição ereta e protege a medula espinhal, que faz parte do sistema nervoso central. Medula espinhal Coluna vertebral

4 A medula espinhal é a principal via de comunicação entre as partes de nosso corpo e o cérebro. ttp://biologia. fsc.usp.br/bio1 apostila/bio1_ arte_08.pdf Assistam: Vídeo Aula 091 Sistema Nervoso Anatomia da Medula Espinhal: Substância branca e cinzenta. Anatomia Fácil com Rogério Gozzi. <

5 A coluna vertebral é constituída de 33 vértebras conectadas por ligamentos. flexíveis (pescoço) vértebras unidas às costelas ou dorsais movimentos limitados sacro 5 vértebras fundidas cóccix - 4 vértebras pouco desenvolvidas (bacia) flexíveis (abdômen) IIDA, 2001, p. 66

6 A coluna é sustentada por diversos músculos para ficar na posição vertical. Esses mesmos músculos são responsáveis pelos movimentos da coluna.

7 Dada sua importância e fragilidade, a coluna vertebral precisa de cuidados especiais em situação de trabalho. Para que os movimentos ocorram, é necessário que haja um espaço entre as vértebras. Esse espaço é ocupado por discos cartilaginosos (massa gelatinosa). Sem os discos cartilaginosos, as vértebras se atritariam entre si e os nervos da medula espinhal seriam comprimidos, causando dor. IIDA, 2001, p. 95

8 Cada vértebra sustenta o peso de todas as partes do corpo situadas acima dela. pot.com.br/2014/02/ogra nde-vilao-hernia-de-discoum_17.html As vértebras lombares são maiores do que as dorsais, e estas são maiores do que as cervicais.

9 O sangue, que é responsável por levar nutrientes para todo o organismo, não chega aos discos cartilaginosos. Os discos atuam como esponja e promovem sua própria alimentação pela absorção de substâncias de outras células. Contrações prolongadas dos discos são prejudiciais, pois interrompem o processo nutricional e podem levar à degeneração dos mesmos. (P. ex., artrose) Quando fazemos algum trabalho, nossos movimentos de coluna fazem com que as vértebras comprimam os discos, que então perdem líquido. Ao cessar a compressão, as vértebras voltam à posição normal e os discos tornam a absorver líquido das células vizinhas, voltando a se alimentar.

10 Além da degeneração gradual dos discos cartilaginosos, a coluna vertebral também pode se alterar devido a deformações: Congênitas (desde o nascimento da pessoa) Adquiridas durante a vida (esforço físico, má postura no trabalho, deficiência da musculatura de sustentação, infecções, acidentes...). As deformações mais comuns são: escoliose, cifose, lordose. IIDA, 2001, p. 67

11 LER / DORT Lesões por Esforço Repetitivo LER Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho DORT

12 Lesões por Esforço Repetitivo LER Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho DORT Áurea Magalhães Psicóloga da área de Recursos Humanos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) A revolução eletrônica é uma das grandes mudanças ocorridas no mundo do trabalho nas últimas décadas. Com o processo de automação crescente, um número cada vez maior de trabalhadores é levado a ficar mais e mais tempo sentados na frente de computadores. Esta atividade tem sido apontada como a principal causa das afecções conhecidas como LER/DORT. No entanto, estudos mostram que vários são os fatores existentes no trabalho que podem contribuir para incidência dessas afecções, tais como: fatores biomecânicos, fatores psicossociais e fatores ligados à psicodinâmica do trabalho.

13 (Continuação: df) Os fatores biomecânicos incluem a repetitividade de movimentos, a manutenção de posturas inadequadas por tempo prolongado, o esforço físico e a invariabilidade das tarefas. Incluem também a pressão mecânica sobre determinados segmentos do corpo, o trabalho muscular estático, choques, impactos, vibração e frio. Os fatores psicossociais estão relacionados às interações hierárquicas com chefias imediatas e chefias superiores, às interações coletivas intra e intergrupos e às características individuais do trabalhador, como os traços de personalidade e o seu histórico de vida. do.com.br/posturas.html Os fatores ligados à psicodinâmica do trabalho estão relacionados à maneira como o trabalhador organiza suas atividades, de acordo com a liberdade que lhe é dada, à forma como ele percebe o seu trabalho e qual o significado deste para ele.

14 (CONTINUAÇÃO: A organização do trabalho frequentemente caracterizada pela exigência de ritmo intenso de trabalho; pelo conteúdo pobre das tarefas; pela pressão e autoritarismo das chefias; pelos mecanismos de avaliação, punição e controle da produção dos trabalhadores em busca da produtividade, desconsiderando a diversidade própria do homem; e pela falta de estratégias operatórias que permitam reduzir o custo humano do trabalho, configura um ambiente fértil para a incidência de LER/DORT. Sinais flogísticos: sinais inflamatórios, como dor, calor, rubor, edema (inchaço). Hipotrofia muscular: perda de força ou de volume muscular do corpo Os sinais e sintomas de LER/DORT são múltiplos e diversificados, caracterizando-se por dor espontânea ou decorrente da movimentação; por alterações sensitivas de fraqueza, cansaço, dormência e formigamento; por sensação de diminuição, perda ou aumento de sensibilidade (agulhadas e choques); por dificuldades para o uso dos membros, particularmente das mãos; por sinais flogísticos e áreas de hipotrofia ou atrofia. (MS/OPAS, 2001)

15 (CONTINUAÇÃO: Segundo a Norma Técnica do INSS sobre DORT, LER é uma 'síndrome clínica', caracterizada por dor crônica, acompanhada ou não por alterações objetivas e que se manifesta principalmente no pescoço, cintura escapular e/ou membros superiores em decorrência do trabalho. O comportamento do indivíduo frente a um processo de dor não segue um curso linear, nem possui estágios bem definidos. Ao contrário, ele depende da interação de vários elementos, como a percepção do sintoma, sua interpretação, expressão e comportamentos de defesa. Nesse contexto, os fatores culturais e sociais devem ser considerados. A sensação dolorosa é acompanhada de reações cognitivas e emocionais, podendo explicar o comportamento dos indivíduos.

16 (CONTINUAÇÃO: [...] A contribuição da análise ergonômica do trabalho, no que diz respeito a LER/DORT, reside no fato de que os estudos sistemáticos das situações de trabalho, através da análise ergonômica da atividade, têm como objetivo compreender o esforço despendido pelo trabalhador no desenvolvimento e realização de suas tarefas. Por isso, os fatores de risco devem ser avaliados no contexto organizacional onde o trabalhador está inserido. A intervenção sobre os ambientes e condições de trabalho deve basear-se na Análise Ergonômica do Trabalho AET, nas medidas de proteção coletiva e individual implementadas pela empresa/organização, e nas estratégias de defesa individuais e/ou coletivas adotadas pelos trabalhadores. Ver legislação federal do Ministério do Trabalho Norma Regulamentadora 9 de 1994: Programa de Prevenção dos Riscos Ambientais (PPRA) Ver legislação federal do Ministério do Trabalho Norma Regulamentadora 7 de 1994: Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO)

17 (CONTINUAÇÃO) A construção de ambientes de trabalho saudáveis tem sido apontada como uma alternativa de programa para a prevenção de LER/DORT e um facilitador para o retorno de lesionados ao trabalho. As inúmeras dificuldades que envolvem o manejo de LER/DORT somente serão superadas à medida que os distintos atores sociais envolvidos adotarem uma postura desarmada e respeitosa para lidar com os diferentes olhares, interesses e limites intrínsecos à questão. (MS/OPAS, 2001). Assim, o enfrentamento desse problema de saúde pública é um desafio colocado aos empregadores, aos trabalhadores e suas representações sindicais, às universidades, aos serviços de saúde e ao poder público.

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