UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE

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1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE Crise no setor de Transporte de Carga no Brasil Por: Luciano Lopes da Silva Orientador Profª. Emila Maria Mendonça Parentoni Rio de Janeiro 2007

2 2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE Crise no setor de Transporte de Carga no Brasil Apresentação de monografia à Universidade Candido Mendes como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em Logística Empresarial. Por: Luciano Lopes da Silva

3 3 AGRADECIMENTOS Agradeço a Deus acima de tudo por mais essa vitória, a minha família, em especial minha esposa Heloísa, e aos verdadeiros amigos, que disponibilizaram seu precioso tempo para trocar experiências ou mesmo que apenas para ouvir sem muito entender, mas que contribuíram diretamente tornando mais fácil o dia a dia dessa trajetória, na elaboração e conclusão desse trabalho.

4 4 DEDICATÓRIA Aqueles que me protegem diariamente Deus e Nossa senhora; Ao meu pai Isaias, grande amigo; A minha mãe Marlete, grande exemplo, uma grande heroína e amiga; A minha esposa Heloísa Serra, minha maior motivação para renovar meus conhecimentos, reciclar conceitos, repensar valores e apoiar minhas escolhas; A todos que amo, que acreditam na minha força interior e que são meu maior incentivo para continuar prosseguindo, em freqüente ebulição, promovendo mudanças sempre que possível; A todos aqueles que incentivam e valorizam o conhecimento e aprimoramento profissional.

5 5 RESUMO A Logística de Transporte está estruturada sobre muitas variáveis, sendo também uma importante área na formulação das políticas econômicas. Uma delas, de valor fundamental, é a locomoção de bens de seu ponto de origem até seu ponto de destino, o elo entre a zona de produção da mercadoria e sua respectiva zona de consumo. A Gestão de Transporte, parte essencial de um sistema logístico, é a atividade responsável por esses fluxos de matéria prima e produto acabado entre todos os elos da cadeia logística. Pelo peso e valor relativo na transação, o transporte é componente decisivo no custo final da mercadoria, atendimento de prazos e condições de entrega pré-estabelecidas. Segundo entidades empresariais e especialistas, o sistema de transportes brasileiro está na iminência de um colapso. Números da Confederação Nacional do Transporte (CNT) revelam que 75% das estradas estão em estado péssimo, ruim ou irregular. O Ministério do Transporte reconhece que a malha rodoviária brasileira (que transporta 60% das cargas) está comprometida e há possibilidade de um apagão logístico. Dentre os assuntos abaixo falaremos sobre Apagão Logístico, mas será que essa situação já está acontecendo, vai acontecer ou sempre existiu? Cabe refletir cada vez mais sobre esta questão e, quem sabe, acreditarmos em nós mesmos, característica essa que vemos em muitos outros países até em demasia.

6 . METODOLOGIA 6 Para execução do trabalho foi feito pesquisa em sites especializados no assunto Centro de Estudos em Logística do Instituto Coppead de Administração da Universidade Federal do Rio de Janeiro (CEL/Coppead- UFRJ). Consultas a livros, teses, relatórios de pesquisa, periódicos e outras referências bibliográficas.

7 SUMÁRIO 7 INTRODUÇÃO... 8 CAPÍTULO I: Logística A Logística nas organizações Supply Chain Management (Logística Enxuta) Just-in-Time Melhorar a Visibilidade do Fluxo Logístico Gerenciar a Logística como um Sistema Na Cadeia Logística a importância da informação Informação, Gerenciamento e Processo decisório Vantagem Competitiva através da Logística Logística Enxuta Geração de valor Logístico CAPÍTULO II: Visão geral sobre Transporte Fatores que afetam os transportes a) Mudança nos modelos das organizações b) Demanda e Serviço ao cliente c) Globalização Fatores que afetam a economia do transporte a) Distância b) Volume c) Densidade (relação entre peso e espaço) d) Acondicionamento e) Manuseio f) Responsabilidade Acidentes no Transporte Rodoviário de Cargas no Brasil CAPÍTULO III: Apagão Logístico Infra-Estrutra: O Apagão Logístico O desafio da multimodalidade Brasil está à beira do Apagão Logístico CONCLUSÃO BIBLIOGRAFIAS FOLHA DE AVALIAÇÃO... 67

8 INTRODUÇÃO 8 A logística nos dias de hoje, já está sendo vista como um grupo de atividades que deve garantir o atendimento ao cliente com o produto certo, no lugar certo e no momento certo. É o transporte uma das mais relevantes funções logísticas e tem como principais funções basicamente o tempo certo no lugar certo. Assim, o custo de transporte representa cerca de 60% dos custos logísticos na maioria das empresas, podendo variar entre 4% e 25% do faturamento bruto, e em muitos casos, superando o lucro operacional. Tem como papel fundamental o desempenho de diversas dimensões do serviço ao Cliente. No Brasil o setor de transportes fatura algo em torno de R$ 30 bilhões, representando 3,5 % do PIB brasileiro. Estima-se que cerca de 3,5 milhões de pessoas estejam empregadas no setor. E a falta de transporte pode parar o Brasil? É impressionante o que se fala de apagão logístico, mas será que essa situação já está acontecendo, vai acontecer ou sempre existiu? Há vários anos o transporte de carga, no Brasil, vem apresentando sintomas que apontam para graves problemas. Uma dependência exagerada do modal rodoviário, dificuldades de desenvolvimento dos outros modais, crescente número de acidentes e mortes, envelhecimento de frota e participação cada vez maior de autônomos. Os capítulos a seguir tratam, primeiramente, de uma visão geral sobre logística, o transporte e suas modificações sofridas no tempo, o apagão logístico e como podemos tentar evitá-lo.

9 9 CAPÍTULO I LOGÍSTICA A origem da palavra vem do grego LOGISTIKOS, do qual o latim LOGISTICUS é derivado, ambos significando cálculo e raciocínio no sentido matemático. O desenvolvimento da logística está intimamente ligada ao progresso das atividades militares e das necessidades resultantes das guerras.. O exército persa foi o primeiro a utilizar uma marinha em grande escala. Na expedição de Xerxes de encontro aos gregos, em 481 a.c., foram utilizados mais de navios de transporte para sustentar o exército. A logística existe desde os tempos mais antigos. Na preparação das guerras, líderes militares desde os tempos bíblicos, já utilizavam a logística. As guerras eram longas e nem sempre ocorriam próximo de onde estavam as pessoas. Por isso, eram necessários grandes deslocamentos de um lugar para outro, além de exigir que as tropas carregassem tudo o que iriam necessitar. Para fazer chegar carros de guerra, grandes grupos de soldados e transportar armamentos pesados aos locais de combate, era necessária uma organização logística das mais fantásticas. Envolvia a preparação dos soldados, o transporte, a armazenagem e a distribuição de alimentos, munição e armas, entre outras atividades. Durante muitos séculos, a Logística esteve associada apenas à atividade militar.

10 10 Por ocasião da Segunda Guerra Mundial, contando com uma tecnologia mais avançada, a logística acabou por abranger outros ramos da administração militar. Assim, a ela foram incorporados os civis, transferindo a eles os conhecimentos e a experiência militar. Podemos dizer que a logística trata do planejamento, organização, controle e realização de outras tarefas associadas à armazenagem, transporte e distribuição de bens e serviços. Exemplo de Logística: A indústria japonesa produz eletro-eletrônicos competitivos e, por isso, consumido no Mundo todo. Para conseguir estes resultados, foi preciso projetar, desenvolver o produto adequado, armazená-lo corretamente, controlar os estoques, transportar, distribuir e oferecer assistência técnica de acordo com o desejado por seus consumidores. Esse exemplo nos mostra que, ainda que os locais onde os produtos são manufaturados estejam distantes de onde serão consumidos, é possível, através da logística, atender satisfatoriamente aos consumidores. No Brasil, os alimentos são transportados das zonas rurais até os centros urbanos. E, as mercadorias produzidas nas grandes cidades são levadas até o campo, em geral percorrendo grandes distâncias. Por ser capaz de promover essa integração, é que o transporte é a atividade logística mais importante. Transportar mercadorias garantindo a integridade da carga, no prazo combinado e a baixo custo exige o que se chama "logística de transporte". A movimentação dos produtos pode ser feita de vários modos: rodoviário, marítimo, ferroviário e aeroviário. A escolha depende do tipo de

11 11 mercadoria a ser transportado, das características da carga, da pressa e, principalmente, dos custos. Em nosso país, o modo de transporte de carga mais utilizado é o rodoviário. Mas é preciso adequar o equipamento ao tipo de carga a ser transportada. Por exemplo: contêineres necessitam de um cavalo mecânico; para distribuir produtos nas cidades, o caminhão-toco é o mais adequado. A característica da carga define o tipo de transporte a ser empregado. Para carga a granel, é preciso uma carreta graneleira e não um caminhão-baú. Carga líquida só pode ser transportada em caminhão tanque. Estas, entre outras, são variáveis que fazem parte da estrutura logística. São exemplos de sua aplicação. Porém, se a logística não auxiliar na melhoria de desempenho e na redução dos custos, os serviços de transporte não serão competitivos. As organizações devem encarar a logística como parte de sua estratégia geral de marketing, já que para se ter vantagem competitiva, é necessário nutrir-se de suas fontes vitais que são a estratégia logística e o gerenciamento da cadeia de suprimentos, e tudo isso convergindo para a transformação do velho clichê em realidade: produto certo, no lugar certo, na hora certa. A origem da logística é militar. Foi desenvolvida visando colocar os recursos certos no local certo, na hora certa, com um só objetivo: vencer batalhas. Para vencermos a batalha da globalização, na qual todos os direta ou indiretamente envolvidos, procuramos delinear os objetivos, ferramentas e componentes estratégicos, táticos e operacionais do jogo logístico (Martins & Alt, 2000, P.251).

12 1.1 - A Logística nas Organizações 12 Após a Segunda Guerra Mundial, observou-se um grande avanço nas questões ligadas a logística. Mendes (2000) diz que algumas condições econômicas e tecnológicas contribuíram também para o desenvolvimento da logística, como: Alterações nos padrões e atitudes da demanda dos consumidores, pressão por custo, avanços na tecnologia de computadores, experiência militar. A logística, através do Serviço de Intendência, evoluiu muito dentro das Forças Armadas. Hoje, este setor deixou de ser apenas um serviço de apoio ao combate, mas sim, um elemento de suma importância que pode definir o curso de uma guerra. Em um recente conflito da era Contemporânea, a Guerra do Golfo, pôde-se observar que o papel da logística foi preponderante para a vitória das forças americanas, prevendo e provendo os recursos de maneira eficaz e na hora certa. O Centro de Comunicação Social do Exército Brasileiro divulga que o Serviço de Intendência, atualmente, é responsável pela distribuição de fardamentos, equipamentos etc., além dos variados tipos de munição e gêneros alimentícios. Dentro das organizações militares, este setor é incumbido de outras missões, como transporte de pessoal e suprimentos; serviço de banho e lavanderia; suprimentos reembolsáveis etc. Além disso, os intendentes prestam o serviço de assessoramento aos comandantes de Unidades Militares na parte de administração financeira, controle interno, contabilidade e informática. Mendes (2000) afirma que muitos conceitos logísticos utilizados atualmente são provenientes da logística militar da Segunda Guerra Mundial, infelizmente, somente depois de muito tempo é que esse exemplo militar conseguiu influenciar as atividades logísticas das empresas comerciais.

13 13 No cenário atual, diante dos avanços tecnológicos e da globalização, as empresas também precisam vencer batalhas diárias, onde todos os elementos da sociedade estão direta ou indiretamente envolvidos. É necessário, que cada vez mais, os gerentes estejam atualizados nas mudanças constantes que ocorrem no mercado. Para isto, é preciso usar a logística como um diferencial competitivo, delineando objetivos e estratégias na guerra da competitividade entre as empresas. Novaes (2003) fala que durante muito tempo nas empresas, tal como no meio militar, as atividades relacionadas à logística eram tidas como um serviço meramente de apoio e que não agregavam valor ao produto. O sistema logístico era visto como um gerador de custos e sem nenhuma influência no planejamento estratégico organizacional. Sabe-se que hoje, a elaboração de um sistema logístico deve ser feita de forma cuidadosa uma vez que a logística influi muito na geração dos negócios de uma organização. Foi recentemente que se atribuiu o grau de relevância adequado que o assunto merecia. Os autores Martins e Alt (2003) expõem que até poucos anos atrás, o termo logística continuava associado a transportes, depósitos regionais e atividades ligadas a vendas. Hoje as empresas brasileiras já se deram conta do imenso potencial implícito nas atividades integradas de um sistema logístico. Com o passar do tempo, em função da grande preocupação das empresas com a redução de estoques e com a busca da satisfação plena do cliente, a Logística Empresarial evoluiu muito. Novaes (2003) fala que a Logística passou a agregar valor de lugar, de tempo, de qualidade e de informação à cadeia produtiva. Além disso, a Logística moderna procura eliminar do processo tudo que não tenha valor para o cliente, ou seja, tudo que acarrete somente custos e perda te tempo.

14 14 As organizações comerciais e industriais brasileiras começaram a mudar suas visões em relação aos clientes. Anteriormente, as empresas apenas ofereciam seus serviços e produtos e não se preocupavam com a satisfação do cliente. Souza (2002) diz que essa mudança de visão fez com que as empresas procurassem não mais possuir depósitos descentralizados, mas sim centralizados e com maior poder de agilidade na distribuição, provocando uma redução nos estoques, um melhor nível de serviço e uma administração reduzida na loja. A partir desse ponto de vista, o ritmo de mudança acelerou e o gerenciamento da cadeia de suprimento tornou-se importante. Apesar de as empresas demorarem a perceber o papel da logística como um diferencial competitivo na logística militar, o diferencial da guerra a expansão do mercado, a variabilidade de produtos e os diversos meios de telecomunicações fizeram com que as empresas atuais atentassem para um gerenciamento eficaz do processo logístico. A partir do momento em que os administradores tomaram consciência do grau de relevância ocupada pelas atividades logísticas nas empresas, os estudos direcionados à logística empresarial passaram a ser mais afincos. Com isto, vários conceitos e definições emergiram. Ballou (1993) mostra uma definição para logística empresarial: A logística empresarial estuda como a administração pode prover melhor nível de rentabilidade nos serviços de distribuição aos clientes e consumidores, através de planejamento, organização e controle efetivo para as atividades de movimentação e armazenagem que visam facilitar o fluxo de produtos. Martins e Alt (2003) dizem que A logística é responsável pelo planejamento, operação e controle de todo fluxo de mercadorias e informação, desde a fonte fornecedora até o consumidor.

15 15 Novaes (2003) fala que a Logística moderna procura coligar todos os elementos do processo, prazos, integração de setores da empresa e formação de parcerias com fornecedores e clientes para satisfazer as necessidades e preferências dos consumidores finais. O conceito da Logística mais usado atualmente e sustentado pelo Council of Logistics Management (Conselho de Gestão de Logística), é: A Logística é o processo de planejamento, implementação e controle da eficácia, da eficiência do fluxo de estocagem de mercadoria, serviços, e informações relacionadas desde o ponto de origem ao ponto de consumo pela razão de estar de acordo com as necessidades do cliente. Pode-se ressaltar que a logística além de envolver o gerenciamento e a coordenação de diferentes atividades encarando-as como uma atividade operacional, tem como função: cortar custos, acelerar a execução das atividades e melhorar o serviço ao consumidor. A logística, também, pode ser definida como sendo o planejamento e a operação dos sistemas físicos (armazéns, rede de transportes, etc.), informacionais (processamento de dados, tele-informática, etc.) e gerenciais (controle gerenciais, etc.) necessários, para que insumos e produtos vençam condicionantes espaciais e temporais de forma econômica. Eficiência e eficácia sempre visando o atendimento das necessidades do cliente. Nenhuma outra área de operações de negócios envolve a complexidade, ou alcança a geografia da logística. Em nível mundial, 24 horas todos os dias, 7 dias por semana, durante 52 semana por ano, a logística se preocupa em levar produtos e serviços aonde são necessários, e no exato tempo desejado. É difícil visualizar qualquer realização de marketing, de produção ou de comércio internacional sem a logística. No clima econômico rigoroso de hoje, em que os mercados em expansão são poucos e em que os novos concorrentes globais estão

16 16 dificultando ainda mais a situação, os negócios passaram inevitavelmente a enfatizar, como ponto central, as estratégias que criam uma lealdade de longo prazo do cliente. O reconhecimento de que o relacionamento com o cliente é a chave para lucros em longo prazo, trouxe consigo a compreensão da importância crucial do serviço ao cliente. Como os mercados tomam cada vez mais as características de alto consumo, em que os clientes vêem pouca diferença entre as características físicas ou funcionais dos produtos, é através dos serviços que cada organização faz a sua diferença. Ao mesmo tempo, também as organizações estão aprendendo que um serviço eficaz ao cliente não se consegue somente através de empregados motivados embora isso seja um pré-requisito, mas através de sistemas logísticos que permitam uma entrega consistente do pacote de serviços. Na verdade a expectativa do cliente é a de uma logística no tempo certo e sem erros, a cada vez que fazem um pedido. Os consumidores toleram minimamente ou não toleram falhas no desempenho. Apesar de a logística ter sido desempenhada desde o começo da civilização, a implementação da melhor prática de logística é uma das mais empolgantes e desafiadoras áreas operacionais no gerenciamento da cadeia de suprimentos. Uma vez que a logística é, ao mesmo tempo, nova e antiga, escolhemos caracterizar a mudança rápida que ocorre nas melhores práticas como um renascimento. Segundo Christopher (1997) ao longo da história do homem, as guerras têm sido ganhas e perdidas através do poder e da capacidade da logística ou a falta deles. Napoleão se interessou pelo apoio logístico. Sofreu por falta de viveres e rações, entre outras coisas, durante a campanha contra a Rússia, uma vez

17 17 que se afastou muito das suas fontes de suprimento e se abasteceu dos territórios ocupados. Na Segunda Guerra Mundial, a logística teve um papel preponderante. A invasão da Europa pelas Forças aliadas foi um exercício de logística altamente proficiente, tal como o foi a derrota de Rommel no deserto. O próprio Rommel disse uma vez que:... antes da luta em si, uma batalha é ganha ou perdida pelos serviços de intendência. Entretanto, enquanto os generais e marechais dos tempos remotos compreenderam o papel crítico da logística, estranhamente, somente num passado recente é que as organizações empresariais reconheceram o impacto vital que o gerenciamento logístico pode ter na obtenção da vantagem competitiva. Em parte, deve-se esta falta de reconhecimento ao baixo nível de compreensão dos benefícios da logística integrada. Enquanto Arch Shaw, escrevendo em 1915, mostrava que: As relações entre as atividades de criação de demanda e o suprimento físico, ilustram a existência dos princípios de interdependência e equilíbrio. Uma falta de coordenação de qualquer um destes princípios ou ênfase ou dispêndio indevido com qualquer um deles vai certamente perturbar o equilíbrio de forças que representa uma distribuição eficiente. A logística teve cinco eras, do século XX até os dias atuais. No início do século XX, havia a preocupação com o escoamento da produção agrícola. Essa fase é denominada do campo ao mercado. De 1940 até o início da década de 1960, a logística continuou com grande influência militar, uma preocupação com a movimentação de materiais, principalmente armazenamento e transporte de bens, sendo essa a era das funções segmentadas.

18 18 As funções integradas foram uma fase, do início da década de 1960 até os primeiros anos da década de 1970, com uma visão integrada, incluindo custo total e abordagem de sistemas, foco mais amplo, transportes, distribuição armazenagem, estoque e manuseio de materiais. A partir da década de 1970, até a metade dos anos 80, houve a fase do foco no cliente, ressaltando a produtividade e custos de estoques, e foi incluída no ensino dos cursos de Administração de Empresas. Atualmente tem-se a fase da logística como elemento diferenciador destacando-se, a globalização, a tecnologia da informação, e responsabilidade social e a ecologia Supply Chain Management (Logística Integrada) O Supply Chain ou Logística Integrada, tem uma visão global de todo o processo, pois faz uma relação desde os fornecedores dos fornecedores até os clientes dos clientes. Inclui o fluxo de materiais e produtos até os consumidores, envolvendo também as organizações, que são parte desse processo. Ela compreende todas as atividades associadas com o fluxo e transformação de mercadorias desde o estágio inicial até o cliente, assim como os seus correspondentes fluxos de informação. Reconhece ainda, que existem formas de cooperação que podem ligar as organizações, resultando em uma maior eficiência do sistema como um todo. Ao contrário do gerenciamento logístico, que está preocupado com os fluxos internos, a gestão da cadeia de suprimento, preocupa-se como gerenciamento de fluxos externos da empresa. O temo em inglês SCM - Supply Chain Management (gerenciamento da cadeia de produção) surge no processo logístico das empresas nacionais

19 19 caracterizado por um novo conceito de gestão de toda a cadeia produtiva. Com o advento da qualidade total e produção enxuta, algumas técnicas e procedimentos como o JIT, Kabam e engenharia simultânea foram amplamente adotadas por várias empresas, contribuindo para um significativo avanço da qualidade e produtividade. A cadeia de suprimentos representa uma rede de organizações, através de ligações nos dois sentidos, dos diferentes processos e atividades que produzem valor na forma de produtos e serviços que são colocados na mão do consumidor final (Christopher, 1997, P.13). O uso do SCM em empresas nacionais é recente, porém seus resultados têm alcançado índices cada vez maiores, um exemplo prático dessa evolução é o resultado demonstrado na redução significativa dos custos logísticos, tempos do fluxo de produtos no canal de suprimentos, maximização dos lucros, ampliação e penetração em novos mercados. O gerenciamento integrado é característico do Supply Chain Management (SCM), e pode ser considerado como uma visão expandida atualizada e sobre tudo, holística da administração de materiais tradicional, abrangendo a gestão de toda cadeia produtiva de uma forma estratégica integrada. Ela pressupõe, fundamentalmente que as empresas devem definir suas estratégias competitivas e funcionais através de seus posicionamentos dentro das cadeias produtivas nas quais se inserem. O objetivo da SCM é controlar o custo total, melhorar a qualidade, maximizar a gama de serviços ao consumidor e o lucro. Na definição do Council of Logistics Management (CLM, 1998), logística é o processo de planejamento, implementação e controle do fluxo eficiente e economicamente eficaz de matérias-primas, estoque em processo, produtos acabados e informações relativas desde o ponto de origem até o de consumo, com o propósito de atender às exigências dos clientes. Este conceito substitui

20 20 outras definições anteriores, em função da progressiva evolução dessa ciência e a inclusão da noção de cadeia de suprimento, da qual a logística passa a ser um componente. Um dos conceitos mais primitivo de logística é definido como: o processo de entregar o produto certo, no lugar certo, com um nível de serviço esperado, ao menor custo possível. LA LONDE (1994) destacou esse desafio colocado pela terminologia em rápida mutação, quando examina a evolução do conceito de logística integrada. Ele apresenta esse tema em três estágios: 1. Distribuição física; 2. Suprimento, operação e distribuição física; e física. 3. Vendedor de insumos aos fornecedores, suprimento e distribuição A empresa que busca sucesso sustentável no ambiente competitivo atual, deve observar com grande atenção a ponta de rede de suprimentos (o cliente final), parece óbvio para muitos, mas a grande realidade é que esse aspecto se perde quando as crises aparecem. A procura incessante por sua satisfação e fidelidade é recompensada pela confiabilidade e fortalecimento dos elos da cadeia. Após a chamada década perdida caracterizada pela queda nos investimentos e no crescimento do PIB, a indústria nacional dos anos 90 apresentou um grande avanço. O segmento logístico tomou um novo rumo em desenvolvimento, com o advento da implementação de novas tecnologias na produção industrial, utilização de novas ferramentas de gestão e a necessidade de adequação aos padrões da globalização da economia mundial. Segundo CECATTO (2002) em seu artigo A importância do Supply Chain Management no desenvolvimento das Empresas Brasileiras ressalta, que o envolvimento das empresas ainda é uma barreira nas empresas

21 21 brasileiras, onde é muito comum encontrarmos estruturas muito departamentalizadas e com má comunicação interna. Alguns fatores inibem o desenvolvimento do mercado de SCM no Brasil, segundo a analista de Supply Chain Management da IDC, LATHROP (2001) destaca entre elas: a pouca confiança nos fornecedores nesse tipo de solução, altos custos de implementação e a falta de um claro entendimento sobre os benefícios das ferramentas. Baseando-se em elementos freqüentemente sobrepostos e de alta dependência entre si, algumas características são muito importantes para condução dessa nova visão como: Confiança; Relações de longo prazo; Compartilhamento de Informações e Forças individuais da organização. A otimização dessa cadeia torna-se cada vez mais importante, principalmente por motivo das inovações no ambiente de negócios, um exemplo é a expansão do business to business na Internet. Com isso, as empresas brasileiras enfrentam os seguintes desafios e oportunidades: Incentivar mecanismos de logística integrada (intermodal) Focar o modelo de gestão na redução de estoque Melhorar a comunicação em todos os elos da cadeia de suprimentos. A adequação a estes pontos fortalece a participação mútua entre todos os participantes da cadeia, desenvolve o compartilhamento das informações

22 22 específicas aumentando o elo entre empresas incorporando qualidade aos produtos e serviços e apresentando melhores maneiras de servir aos mercados. O encurtamento do ciclo de vida dos produtos tem criado sérios problemas para o gerenciamento logístico. Tradicionalmente, prazo (lead-time) é definido como o período decorrido entre o recebimento do pedido do cliente e a entrega do produto. A habilidade em diminuir os lead-times em uma cadeia de suprimento, aumenta a flexibilidade de produtores para tomar a decisão muito mais próxima do momento em que ocorre a demanda. Portanto, a competência se torna um conceito importante dentro da SCM, pois é o elo entre a estratégia e a infraestrutura, podendo ser descrita somente qualitativamente e é um atributo que geralmente não é percebido pelos clientes. No gerenciamento da logística, destacam-se, segundo Christopher (1997) três pontos chaves: encurtar o fluxo logístico, melhorar a visibilidade do fluxo logístico e gerenciar a logística como um sistema Just - in - Time O Just in Time surgiu no Japão, no princípio dos anos 50, sendo o seu desenvolvimento creditado à Toyota Motor Company, a qual procurava um sistema de gestão que pudesse coordenar a produção com a procura específica de diferentes modelos de veículos com o mínimo atraso. Quando a Toyota decidiu entrar em pleno fabrico de carros, depois da Segunda Guerra Mundial, com pouca variedade de modelos de veículos, era necessária bastante flexibilidade para fabricar pequenos lotes com níveis de qualidade comparáveis aos conseguidos pelos fabricantes norte-americanos. Esta filosofia de produzir apenas o que o mercado solicitava passou a ser

23 23 adotada pelos restantes fabricantes japoneses e, a partir dos anos 70, os veículos por eles produzidos assumiram uma posição bastante competitiva. Desta forma, o Just in Time tornou-se muito mais que uma técnica de gestão da produção, sendo considerado como uma completa filosofia a qual inclui aspectos de gestão de materiais, gestão da qualidade, organização física dos meios produtivos, engenharia de produto, organização do trabalho e gestão de recursos humanos. O sistema característico do Just in Time de "puxar" a produção a partir da procura, produzindo em cada momento somente os produtos necessários, nas quantidades necessárias e no momento necessário, ficou conhecido como o método Kanban. Este nome é dado aos "cartões" utilizados para autorizar a produção e a movimentação de materiais, ao longo do processo produtivo. Embora se pense que o sucesso do sistema de gestão Just in Time seja intrínseco às características culturais do povo japonês, cada vez mais empresas americanas e européias se têm convencido que esta filosofia é composta de práticas que podem ser aplicadas em qualquer parte do mundo. Para a filosofia Just in Time, em cada etapa do processo produzem-se somente os produtos necessários para a fase posterior, na quantidade e no momento exato. Isto não significa transferir os estoque do consumidor para o fornecedor. A sua meta final é a eliminação total dos estoques, ao mesmo tempo que se atinge um nível de qualidade superior. Tradicionalmente os estoques são considerados úteis por protegerem o sistema produtivo de perturbações que podem ocasionar a interrupção dos fluxos de produção (roturas de produtos). Se o conceito Just in Time for aplicado em todas as etapas do processo produtivo, não deverão existir estoques nem espaços de armazenagem, eliminando-se os custos de armazenamento e inventário. Serão de esperar, também, ganhos de produtividade, aumento da qualidade e maior capacidade de adaptação a novas condições.

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