A resenha e o fichamento na construção do conhecimento científico. Professora Débora Azevedo Malentachi

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1 A resenha e o fichamento na construção do conhecimento científico Professora Débora Azevedo Malentachi Introdução Prezado aluno, o requisito principal para a construção do conhecimento científico e a produção de pesquisas é a ação do sujeito. Nesse sentido, tanto a elaboração de resenhas quanto de fichamentos pode contribuir de modo significativo, pois são gêneros acadêmicos que, a partir de suas especificidades, exigem ações que viabilizem o aprimoramento de habilidades fundamentais para o desenvolvimento da capacidade seletiva, crítica e científica. Apresentarei essas especificidades no decorrer do texto, no intuito de que você compreenda que nenhum exercício de escrita consiste no vazio de resultados, especialmente em se tratando de gêneros que exigem bastante organização, aplicação, dedicação e raciocínio. Resenha Segundo Andrade (1995, p. 61), resenha é um Tipo de resumo crítico, contudo mais abrangente: permite comentários e opiniões, inclui julgamentos de valor, comparações com outras obras da mesma área e avaliação da relevância da obra com relação às outras do mesmo gênero. O que isso significa? Significa que resenha não é resumo; que resumo é apenas uma parte da resenha. Enquanto o resumo consiste em uma interpretação reprodutiva das palavras de outrem, a resenha é composta por uma interpretação própria do resenhista. A resenha exige do leitor-produtor não apenas as habilidades que um bom resumo requer, mas, principalmente, que esteja em condições de interpretar, avaliar, julgar, comentar e argumentar sobre determinada obra cultural. Ainda para aclarar as diferenças entre esses gêneros: no resumo, a individualidade discursiva de quem o redige é materializada, sobretudo, por meio da capacidade seletiva e das palavras que escolhe para sintetizar as principais ideias do texto resumido; na resenha, o resenhista tem a chance de expressar sua individualidade e mostrar sua face de modo muito mais ousado e explícito, por meio de comentários pessoais, argumentos, juízos de valor.

2 Com relação à estrutura, Medeiros (2011, p. 146) explica que a resenha descreve as propriedades da obra (descrição física da obra), relata as credenciais do autor, resume a obra, apresenta suas conclusões e metodologia empregada, bem como expõe um quadro de referências em que o autor se apoiou (narração) e, finalmente, apresenta uma avaliação da obra e diz a quem a obra se destina (dissertação), grifos meus. São, portanto, três as características composicionais que constituem a resenha: descrição, narração e dissertação. Embora meu enfoque, neste material, seja a resenha de textos (livros, artigos, dissertações etc.), não posso deixar de mencionar a resenha de filmes. Existem filmes excelentes para a nossa reflexão, importantes instrumentos para complementar a aprendizagem, ampliar conhecimentos e nossa visão acerca de tantos fatos e aspectos que compõem a história e o entorno da realidade do país e do mundo. Para exemplificar as características composicionais supracitadas, apresento três resenhas do filme Quase deuses, o qual vocês já assistiram por ocasião de uma das programações oferecidas na disciplina de Metep. Após a leitura, faremos alguns comentários. Exemplo 1 Filme dirigido por Joseph Sargent, recebeu duas indicações ao Globo de Ouro, nas categorias de Melhor Mini-série / Filme para TV, e melhor ator. Ganhou três prêmios no Emmy, nas categorias de Melhor Filme, Melhor Fotografia Mini-série / Filme e melhor Edição. Quase Deuses é parcialmente baseado no artigo jornalístico Something the Lord Made, escrito por Katie Mc Cabe e publicado no Washingtoian, feito para a TV americana. Elenco Alan Rickman (Alfred Blaloch), em fatos reais. Neste filme, é mostrado pelo autor como é importante, sonhar, fazer projetos idealizadores, e tudo isso faz a diferença na vida de um homem, até mesmo para que ele possa viver dignamente. O autor deixa clara a importância de que mesmo em meio às dificuldades e controvérsia que a vida proporciona esses sonhos, projetos idealizados não se devem deixar procrastinar e, sim, ser submetidos à perseverança e determinação. O autor cita que a melhor forma de concretizar os objetivos é retroceder quando necessário e usar como escudo a humildade para retornar quando preciso for. O filme é baseado em fatos reais, que conta a história de um jovem negro e pobre, porém sonhador, e através desta história mostra lições que devem ser tidas como exemplo a ser seguidas como: força de vontade, estar no topo sem precisar tirar de alguém aquilo que se

3 pode conseguir só. O objetivo do filme explícito pelo autor é mostrar que o desejo de vencer tem que ser maior que o preconceito e desprezo de outras pessoas. No desenrolar do filme o autor vem deixando, de forma clara e objetiva, necessidades que o homem tem de satisfazer os desejos do seu coração, sonhando e objetivando realizações para o seu futuro, não importando o tempo e nem as consequências que virão ao seu favor ou contra. Ele aborda de forma prática quais são os métodos a ser usado para alcançar a realização dos sonhos aparentemente impossíveis, quando se acredita mesmo sem ter o apoio de muitas pessoas, olhar sempre pelo lado positivo, não enxergando as dificuldades ao redor, ser sempre amigo e ter humildade no coração. Exemplo 2 "Acho que um dos principais motivos de se fazer um filme desses é imortalizar pessoas que têm a coragem de correr riscos" - Mary Stuart Marterson O titulo original é "Something the lord made", a história real de Viven Thomas foi produzido em 2004 pela HBO, foi indicado ao Globo de Ouro como melhor minissérie ou filme feitos para a tv e rendeu uma indicação ao ator Mos Def. Levou o Emmy de melhor filme para a tv. É o tipo de filme que passa completamente despercebido se você não arriscar a ler a sinopse. Mos Def e Alan Rickman interpretam a história real de Viven Thomas e Alfred Blalock, responsáveis pela primeira cirurgia feita no coração - antes disso o órgão era visto como algo intocável pela medicina - que corrigia um erro de percurso numa das veias do coração que ocasionava problema de oxigenação no pulmão e a falência do indivíduo. Estamos nos Estados Unidos, em plena década de 30, após a grande depressão americana. Vivien é negro, sonha em cursar uma faculdade, casar e se tornar médico. Alfred é um médico ambicioso, com certo reconhecimento na profissão, que testa em animais técnicas para poder fazer a diferença e se sobressair perante os outros pesquisadores da área médica. O primeiro é um jovem carpinteiro e negro que vai trabalhar como ajudante no laboratório do segundo. Sim, o conflito racial está implícito, não foi escancarado pelo roteiro, embora seja esta a razão primordial do filme. Mostrar que a ignorância e o preconceito racial podem ter castrado bons profissionais que fariam diferença, caso tivessem tido uma chance. Os militantes que lutam em prol pelas cotas de negros na universidade terá em mãos - caso alugue o filme - um argumento incontestável. Só no Estados Unidos hoje é realizada cirurgias cardíacas por ano. O filme soa ralentado e quadrado. A história poderia ter sido contada com mais ousadia e agilidade. Mas a falta de tais características não desmerece um filme que poderá levá-lo as lágrimas. Comprove. Exemplo 3 A COMUNICAÇÃO IMPLÍCITA E EXPLÍCITA NO FILME: QUASE DEUSES

4 O filme Quase Deuses narra a história real de Vivien Thomas ( ), afro-americano, afetado pela Grande Depressão dos EUA, que sonhava em ser médico. Após conseguir emprego na Clínica Vanderbilt como faxineiro, começa a estudar os experimentos feitos pelo célebre Dr. Alfred Blalock e logo passa a auxiliá-lo. Autodidata, faz importantes descobertas na medicina juntamente com o Dr. Blalock, resultando na primeira cirurgia cardíaca do mundo. Apesar de sua genialidade, esteve sempre à sombra das aclamações por ser negro, e não conseguiu cursar a medicina, tendo todo seu trabalho reconhecido após receber o tardio prêmio de Doutor Honoris Causa. O longa-metragem segue duas vertentes interessantes; uma explícita e outra implícita. Expressa a trajetória de Vivian, sua superação, tecnicidade e humildade. Onde o conhecimento adquirido de Thomas, mesmo que informalmente, somada com a exatidão científica do Dr. Blalock torna-se uno, transmitindo a idéia de que o ser humano é dotado da habilidade de aprender e criar. Toda a experimentação da dupla, às vezes incompreendida, fazia-se necessária para o avanço nas pesquisas médicas. Totalmente laicos, embasados nos resultados das análises com cobaias, geralmente cachorros, foram audazes o suficiente para romper a intangível ciência formada pelos doutores de sua época, quebrando paradigmas em pró de seu objeto de estudo, a saúde do homem. Ainda expõe a tristeza de Vivien dada ao não reconhecimento de seu trabalho e a discriminação racial frequente. A outra vertente é a demonstração tácita dos fatos históricos onde se ambienta a película. Começando na Grande Depressão, recessão econômica dos EUA no início da década de 30, resultando em altas taxas de desemprego, e queda exorbitante da produção industrial e de renda, resultando no confisco do dinheiro em bancos, motivo pelo qual Vivien perdeu suas economias. Percorre sobre a metodologia usada pela medicina na época, onde não se dispunha de recursos tecnológicos como ferramenta, na busca constante da técnica mais apurada para diagnóstico e cura. Mas o foco implícito deste filme é a narrativa da Segregação Racial, onde naquela época nos EUA, os negros eram discriminados, separados como raça inferior, vivendo numa liberdade escravizada, tratados como escória, marginalizados em tudo, onde não podiam freqüentar ambientes destinados à elite branca, até mesmo dentro das instituições públicas. O aclive que vai de pequenos gestos quase imperceptíveis, até a manifestação da luta do irmão de Vivien, por igualdade de salário entre professores negros e brancos, dá ao filme um caráter analítico, onde os grandes vilões são a ignorância e a discriminação racial. O filme a grosso modo é informativo, mas sua entrelinha subjetiva uma lição de humanidade, perseverança, superação, luta contra o preconceito racial e quebra das idéias formadas, seja cientifica ou religiosa. [...] Por tudo isso, o filme Quase Deuses é uma obra inteligente, humana, sensível, compassiva e singela que dramatiza a magnífica história de um negro que superou adversidades incríveis em nome de seu sonho. Observe as cores: destaquei, em vermelho, os fragmentos nos quais prevalecem a interpretação pessoal e a opinião do resenhista; na cor verde, as partes em que predominam a descrição; em azul, a narração. Vale ressaltar que as composições se misturam. As cores em realce apontam apenas para

5 certo aspecto composicional que predomina em determinada parte da resenha. Porém, onde há predominância de narração, também aparecem detalhes de descrição, ou vice-versa. Fazendo-se uma breve comparação, é perceptível que, no exemplo 1, o resenhista não fez um resumo satisfatório do filme; ele se preocupou mais em expressar sua opinião; percebe-se, porém, que seus argumentos não avançam; sua linguagem é simples e seu estilo discursivo é marcado muito mais pela subjetividade. No exemplo 2, o resenhista faz uma síntese adequada, contextualiza o filme e apresenta sua opinião apenas ao final. Quando faz menção aos militantes que lutam em prol pelas cotas de negros na universidade, demonstra sua criticidade e sua capacidade de estabelecer relações entre o que vê no filme e o que ocorre na realidade. O exemplo 3, além do título, que já é um diferencial, traz uma resenha mais sofisticada, com um resumo mais completo, demonstrando o cuidado do resenhista em contar detalhes importantes do filme. Percebe-se, também, o cuidado em apurar fatos que representam o contexto e o pano de fundo que originou sua história. Observe, especialmente, que o autor da resenha utilizou uma linguagem bem mais sofisticada e mesclou a descrição, a narração e a dissertação, tornando sua resenha bem interessante. Base, objetivos, etapas e procedimentos A resenha ideal é aquela em que o resenhista faz uso de uma linguagem clara, apropriada ao gênero, aos leitores e ao seu contexto de circulação, mesclando os aspectos composicionais. Entretanto, chamo a atenção para os aspectos dissertativos. É fundamental que o posicionamento crítico de quem o redige seja suficiente e inteligente, demonstrando sua competência e domínio no assunto da obra resenhada; evitando-se, assim, a superficialidade e o senso comum. Não convém, portanto, que a resenha seja produto de uma leitura superficial do objeto. No exemplo 1, temos uma resenha que demonstra um posicionamento superficial por parte do resenhista frente ao conteúdo do filme, pois apresenta ideias redundantes, faz o texto circular, isto é, não há progressão das ideias e argumentos. Partimos, então, do pressuposto de que o autor dessa resenha assistiu ao filme apenas uma vez, não analisou profundamente sua história, seu contexto de produção, suas coerências internas, suas mensagens

6 explícitas e as implícitas, além de outros aspectos pertinentes à compreensão e ao entendimento mais profundo a seu respeito. Portanto, para não cair na superficialidade, a leitura analítica e a leitura sintópica constituem a base para a produção de uma resenha, no mínimo, adequada. A analítica consiste na leitura ativa e minuciosa que busca, sobretudo, o entendimento do conteúdo apresentado no texto. A sintópica constitui um nível ainda mais ativo, na qual o leitor de muitos livros estabelece comparações, correlacionando-os e construindo intertextualidades. Na resenha de filmes não é diferente. É essencial que o resenhista assista ao filme mais de uma vez, de modo a fazer dele as leituras adequadas. A partir de então, terá condições de apropriar-se do conteúdo do filme, de modo a demonstrar, na construção da resenha, domínio de conteúdo, capacidade de sintetizar a história de modo relevante, interessante e atraente e, por fim, expressar seu ponto de vista e seus juízos de valor com perspicácia e fundamentação argumentativa. Resultado de um trabalho complexo de leitura analítica e sintótipa, é perfeitamente possível entender que uma boa resenha nos possibilita atingir alguns objetivos. Dentro os quais, elenco estes: instrumento de pesquisa e atualização bibliográfica: a resenha abrevia o tempo de estudantes e pesquisadores; desenvolvimento da capacidade de síntese, interpretação e crítica: a produção desse gênero requer estratégias que viabilizem o monitoramento ativo e a prática desses aspectos; aprimoramento das habilidades de leitura e de escrita, bem como da mentalidade científica: dado ao esforço intelectual exigido pela produção de resenhas, consequentemente o resenhista contribui para a sua própria formação científica. Conscientes da importância da resenha em virtude de seus objetivos, importa agora considerarmos as principais etapas preparatórias que a constituem. Veja: delimitação da unidade de leitura: avaliar a natureza e a familiaridade com o assunto (do texto, filme, artigo, livro) a ser resenhado; análise textual: nesta etapa, é o momento de estudar o vocabulário do texto, inferir significados, sondar os fatos e conceitos, verificar possíveis dúvidas que venham a surgir nessa sondagem, fazer anotações esquemáticas das ideias mais importantes; análise temática: compreender o conteúdo da mensagem, sem intervir nele (ainda não é o momento, ainda estamos na etapa da leitura); buscar respostas para algumas perguntas: De que trata o texto? Qual o

7 problema focalizado? Que posição o autor assume? Quais são os argumentos do autor? Atenção: as perguntas são meras sugestões que objetivam apenas a orientação; porém, são servem para todas as ocasiões; elas podem (e devem) mudar conforme o gênero do objeto a ser resenhado; a última pergunta supracitada, por exemplo, não é a mais adequada quando o objeto a ser resenhado tratar-se de um filme; talvez, nesse caso, seja mais pertinente a pergunta: Quais as principais ações que constituem o drama e o desfecho da obra? Por fim, a última etapa que antecede a construção escrita da resenha: análise crítica-interpretativa: nesta etapa, o resenhista já poderá planejar sua arguição, de modo a expressar, na escrita, seu posicionamento a respeito das ideias/aspectos do texto. Sugestão de perguntas: Qual sua coerência interna? Qual a originalidade do texto e seu alcance? Qual a validade e relevância das ideias? Que contribuições apresenta? A tese foi demonstrada com eficácia? A conclusão está apoiada em fatos? Realizadas cada uma dessas etapas, passa-se à construção efetiva da resenha. Como redigi-la? Seguem algumas dicas: identifique a obra e o autor: coloque os dados bibliográficos essenciais do livro, artigo ou outra obra que você vai resenhar, bem como algum dados que compõem a biografia do autor; apresente a obra: situe o leitor, descrevendo em poucas linhas todo o conteúdo do texto a ser resenhado; descreva a estrutura: fale sobre a divisão em capítulos, em seções, a linguagem, o estilo do autor, seu enfoque; descreva o conteúdo: faça uso de argumentos para sintetizar claramente o texto resenhado; analise de forma crítica: argumente, baseando-se em teorias de outros autores, fazendo comparações ou, até mesmo, utilizando-se de explicações que foram dadas em aula. Dê asas ao seu senso crítico; recomende a obra: você já leu, já sintetizou e já deu sua opinião; agora é hora de recomendar (ou não) a obra que deu origem à sua resenha. Para finalizar o assunto que compõe a primeira parte deste material, sugiro a leitura de resenhas publicadas na Folha de S. Paulo (no caderno ilustrado, aos

8 sábados) e no jornal de resenhas publicado mensalmente, também, pela Folha de S. Paulo. Fichamento Este gênero textual consiste em um método de investigação que se caracteriza pelo ato de fichar (registrar) todo o material necessário para a compreensão de um texto ou tema. Trata-se de um recurso indispensável para o arquivo de ideias, citações, referências e pensamentos etc. para consultas futuras, sobretudo, nos momentos de pesquisa e produções científicas. Trata-se, também, de uma técnica muito apropriada de estudo e, portanto, ferramenta essencial de todo acadêmico e pesquisador. Em suma, atente para alguns dos objetivos do fichamento: facilitar a organização e o desenvolvimento das leituras e atividades acadêmicas; sistematizar o conteúdo essencial de uma obra, bem como articular o conteúdo com nossa reflexão pessoal; contribuir para o estudo, para a assimilação de conteúdos, para a pesquisa e, também, para a construção do conhecimento científico. Existem vários modelos apresentados por autores especializados no assunto. Porém, todos eles, bem como os que apresento logo abaixo, servem apenas como sugestões. Importa que cada acadêmico, a partir dos modelos sugeridos, decida qual o que melhor se encaixa aos seus interesses. O fichamento, acima de tudo, tem como objetivo a utilidade e a praticidade. Então, se para você manter um arquivo de fichas (ou fichamentos) no computador for o melhor caminho, faça-o. Certamente, não irá se arrepender. Se preferir manusear as fichas, você poderá adquiri-las na livraria. Serão, também, igualmente úteis. Veja a estrutura padrão de uma ficha:

9 Título genérico Título específico Cabeçalho Referência bibliográfica A Reservado para o caso de as fichas serem muitas. Você pode usar letras maiúsculas. Texto Reservado para tópicos que demarquem o plano de ideias. Local onde se encontra a obra. Agora, confira alguns tipos de fichamento: Ficha bibliográfica por autor: anota-se o nome do autor (na chamada, ou cabeçalho), o título da obra, edição, local de publicação, editora, ano da publicação, número do volume, se houver mais de um, e número de páginas; em seguida, as citações literais, entre aspas, e número da página de onde foram retiradas. HÜHNE, L. M.(org.) Metodologia científica: caderno de textos e técnicas. 7 ed. Rio de Janeiro: Agir, Primeira Parte: As formas de conhecimento 1. Sobre o conhecimento No dia-a-dia, o ato de conhecer se manifesta tão natural que nós nem damos conta da sua complexidade (p.27) 2. Sobre o senso comum [...] o senso comum enquanto conhecimento apreendido à luz das experiências e observações imediatas do mundo circundante [...] (p.51) Ficha de citação: este tipo de fichamento serve para que o acadêmicopesquisador selecione as passagens que achar mais interessantes no decorrer da obra; é necessário que seja reproduzido fielmente o texto do autor (cópia literal).

10 Título: Metodologia Científica Título do texto: Ciência e conhecimento Científico Referência: MARCONI, M.A; LACKATOS, E.M. Metodologia do trabalho científico. 4. ed. São Paulo: Atlas, O conhecimento popular e o científico possui objetivo comum, mas o que os diferencia é a forma, o modo e os instrumentos do conhecer. Uma das diferenças é quanto à condição ou possibilidade de se comprovar o conhecimento que se adquire no trato direto com as coisas e o ser humano. (1995, p.10). Local: Biblioteca Fortium Ficha de resumo: você pode utilizar esse tipo de ficha para expor, abreviadamente, as principais ideias do autor ou, também, para sintetizar as ideias principais de um texto ou de uma aula. A ficha de resumo deve ser breve e redigida com as próprias palavras. Título: Metodologia Científica Título do texto: Ciência e conhecimento Científico Subtítulo: Conhecimento científico Referência: MARCONI, M.A; LACKATOS, E.M. Metodologia do trabalho científico. 4. ed. São Paulo: Atlas, O conhecimento científico se caracteriza pela possibilidade de se comprovar os dados obtidos nas investigações acerca dos objetos. (p. 10). Ideação: Após a leitura da obra em referência chega-se ao posicionamento... Observação: falar de algum apêndice, gráfico, tabela, que são importantes e que compõem a obra. Local: Biblioteca Fortium

11 Ficha temática: fichamento estratégico para arquivar várias citações e argumentos de autoridade que abordem determinado tema de seu interesse. EPISTEMOLOGIA Segundo Lalande (1989) é essencialmente o estudo crítico dos princípios, das hipóteses e dos resultados das diversas ciências, destinado a determinar sua origem lógica (não psicológica) (p.293). Para Japiassu (1992) Por epistemologia podemos considerar o estudo metódico e reflexivo do saber, de sua organização, de sua formação, de seu desenvolvimento, de seu funcionamento e de seus produtos intelectuais (p.16). REFERÊNCIAS JAPIASSÚ, H. Introdução ao pensamento epistemológico. Rio de Janeiro: Martins Fontes, LALANDE, M. Dicionário de Filosofia. São Paulo: Atlas, Vale ressaltar que, inicialmente, a prática de fichamentos pode parecer entediante. Segundo Medeiros (2011, p. 102), sua prática contínua, no entanto, poderá levá-lo a alterar ponto de vista e julgamento, fazendo-o perceber que o pequeno trabalho inicial reverte-se em ganho de tempo futuro, quando precisar escrever sobre determinado assunto. Considerações finais Os gêneros resenha e fichamento, certamente, são bastante úteis para a construção do conhecimento científico, pois desafia a capacidade racional de seus produtores, viabilizando-lhes a superação de dificuldades comuns nas etapas que antecedem sua construção, bem como no processo de sua produção propriamente dita. A prática de tais gêneros possibilitam, sobretudo, o aprimoramento de várias habilidades pertinentes à escrita e à leitura, o que, sem dúvida, fará a diferença na sua vida acadêmica, profissional e pessoal! Referências ANDRADE, Maria Margarida de. Como preparar trabalhos para cursos de pósgraduação: noções práticas. São Paulo: Atlas, MEDEIROS, João Bosco. Redação Científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. 11. ed. São Paulo: Atlas, MOLINA, Olga. Ler para aprender: desenvolvimento de habilidades de estudo. São Paulo: EPU, 1992.

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