GESTÃO PÚBLICA Professor Daniel Cabaleiro Saldanha, M. Sc.

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1 GESTÃO PÚBLICA Professor Daniel Cabaleiro Saldanha, M. Sc.

2 Plano de Curso ( 8h/aula) Conceitos Preliminares Evolução da Administração Pública Administração Patrimonialista Administração Burocrática Administração Gerencial

3 Plano de Curso Crise Econômica, Transição Política e a Implantação do Estado de Bem-Estar Social no Brasil: anos 80 As Reformas dos Anos 90: Plano Diretor da Reforma do Estado e o início da Adm. Gerencial Organização Administrativa Brasileira Contemporânea: Panorama Geral e Linhas Mestras

4 Plano de Curso A Gestão Social: Arquitetura Institucional, Princípios, Possibilidades e Desafios Uma Ferramenta Importante: a Metodologia do Marco Lógico

5 Conceitos Preliminares Administração Pública: Perspectiva Orgânica (Máquina do Estado) x Perspectiva Funcional (Atividade Estatal) Organização Administrativa Gestão

6 Evolução da Administração Pública Administração Patrimonialista Confusão entre patrimônio do Estado e patrimônio do Governante Cargos considerados dádivas e propriedade do soberano Corrupção e Nepotismo Resquícios no Brasil até a década de 30

7 Evolução da Administração Pública Administração Burocrática Conceito de Burocracia (A boa burocracia) Características: Prestígio das normas e regulamentos de feição geral e abstrata; A formalidade das comunicações internas;

8 Evolução da Administração Pública Prestígio das normas e regulamentos de feição geral e abstrata; A formalidade das comunicações internas; Hierarquização dos processos decisórios e de controle; Impessoalidade das relações com os administrados; Incentivo à profissionalização e à meritocracia

9 Evolução da Administração Pública Administração Burocrática Problemas: Formalismo; Despreocupação com o conteúdo e culto à forma; Impessoalidade que gera indiferença Brasil Década de 30 (criação do DASP) Década de 60 (Decreto-Lei 200) Década de 70 e 80 (SEMOR e PrND)

10 Evolução da Administração Pública Administração Gerencial Características: Planejamento com base em resultados; Controles a posteriori Articulação das Instâncias Decisórias Valorização do mérito individual e remuneração da produtividade

11 Evolução da Administração Pública Administração Gerencial Características: Paradigma do Cidadão-Cliente; Conceito de Valor Público; Flexibilidade, horizontalização, parcerias Princípio da Confiança: unilateral imposto x bilateral negociado

12 Evolução da Administração Pública Administração Gerencial Brasil: Início Década de 90 (em consolidação) Mecanismos: Prêmios de Produtividade; Termos de Parceria e os Contratos de Gestão Competição Gerenciada (managed competition) Instrumentos de Governança

13 Crise Econômica, Transição Política e Bem Estar Social: Década de 80 Implantação do Estado de Bem-Estar Conceito: Terceira Via entre Capitalismo Liberal e Socialismo Soviético Implantação no Brasil Antecedentes: Anarco-Sindicalismo, Fundação do PCB e Trabalhismo da Década de 30

14 Crise Econômica, Transição Política e Bem Estar Social: Década de 80 Implantação do Estado de Bem-Estar A igualdade perante a lei não basta para resolver as contradições criadas pela produção capitalista. O essencial é igual oportunidade para a consecução dos objetivos da pessoa humana. E para igual oportunidade é preciso igual condição João Mangabeira (Constituinte de 1933)

15 Crise Econômica, Transição Política e Bem Estar Social: Década de 80 Constituição de 1988 Catálogo de Direitos Sociais Instituição de uma Ordem Social Previdência Saúde Assistência Social

16 Crise Econômica, Transição Política e Bem Estar Social: Década de 80 Constituição de 1988 Retrocesso na Gestão x Avanço na Proteção

17 As Reformas dos Anos 90 Reformas do Modelo de Bem-Estar: crises econômicas e políticas Onda Neo-Liberal Fim dos Anos 80: Tatcher e Reagan (crise do Estado Social) Neo-liberalismo: Estado Mínimo (Consenso de Washington)

18 As Reformas dos Anos 90 Plano Diretor da Reforma do Estado Início do Gerencialismo Descentralizar e Desconcentrar: insuficiência dos mecanismos existentes Conceito de Público Não-Estatal (OSCIPs, OS, Sistema S ) Mecanismos de Gestão: Novas Metodologias

19 Organização Administrativa Brasileira: Panorama Geral e Linhas Mestras Princípios: L. I. M. P. E. Administração Direta Pessoas Políticas Órgãos Administração Indireta Autarquias Fundações Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista

20 Organização Administrativa Brasileira: Panorama Geral e Linhas Mestras Entidades Paraestatais: Sistema S : serviços sociais autônomos OSCIP Espaços Públicos Não Estatais OS

21 A Gestão Social: Objetivos, Arquitetura Institucional, Possibilidades e Desafios Objetivos: Universalidade da Cobertura e do Atendimento Uniformidade e Equivalência dos benefícios às populações rurais e urbanas; Seletividade e Distributividade Irredutibilidade do Valor dos Benefícios Equidade na forma de participação no Custeio Diversidade da base de financiamento Caráter Democrático e Descentralizado da Gestão, mediante gestão quadripartite

22 A Gestão Social: Objetivos, Arquitetura Institucional, Possibilidades e Desafios Arquitetura Institucional: Ordem Social: Primado do Trabalho Seguridade Social: Saúde, Previdência e Assistência Níveis de Gestão Municipal: Inicial, Básica e Plena (Crítica) Estadual Federal

23 A Gestão Social: Objetivos, Arquitetura Institucional, Possibilidades e Desafios Possibilidades e Desafios Giro Estratégico: a Governança Interna e Externa Giro Político Giro Gerencial

24 Uma Ferramenta Importante: a metodologia do Marco Lógico Metodologia: caminho, percurso, indicação dos passos Objetivo: Segurança das Conclusões e Verificabiliadde Marco Lógico: nomenclatura de uma metodologia de elaboração de projetos (PNUD, CEPAL, BID, etc)

25 Uma Ferramenta Importante: a metodologia do Marco Lógico 1º Passo: Árvore de Problemas Problema Consequência (Ex.: Alta taxa de mortalidade infantil Problema-Causa (Ex. Desemprego) Problema Central (Alto índice de Pobreza Extrema em determinado bairro de minha cidade) Problema Causa (Ex.: Limitada atividade econômica)

26 Uma Ferramenta Importante: a metodologia do Marco Lógico 2º Passo: Árvore de Soluções Diminuição das taxas de mortalidade infantil (Melhoria dos cuidados pessoais, acessos a itens básicos de higiene, campanhas de educação, inserção na rede formal de atendimento à saúde Elevação da taxa de emprego (Estratégias: Capaciatção, intermediação de talentos, articulação com o setor produtivo) Elevação do nível de renda e melhoria dos indicadores de pobreza extrema Incremento da preseça de unidades produtivas e mercantis em determinado local (Ex.: concessão de incentivos fiscais, etc.)

27 Uma Ferramenta Importante: a metodologia do Marco Lógico 3º Passo: Matriz Lógica Resumo Descritivo de Objetivos Indicadores Verificáveis Objetivamente Meios de Verificação Suposições Objetivo Superior Objetivo do Projeto Componentes Atividades

28 Marco Lógico 3º Passo: Matriz Lógica Resumo Descritivo de Objetivos Indicadores Verificáveis Objetivamente Meios de Verificação Suposições Objetivo Superior O Objetivo Superior é uma definição de como o projeto ou o programa contribuirá para a solução do problema (ou problemas) do setor. Os indicadores em nível de Objetivo Superior medem o impacto geral que terá o projeto. Devem ser específicos em termos de quantidade, qualidade e tempo (grupo social e local, Os meios de verificação são as fontes de informação que se pode usar para verificar que os objetivos foram atingidos. Podem incluir material publicado, inspeção visual, pesquisas por amostragem, etc. As suposições indicam os acontecimentos, as condições ou as decisões importantes e necessárias para a "sustentabilidade" (continuidade no tempo) dos benefícios gerados pelo projeto.

29 Resumo Descritivo de Objetivos Indicadores Verificáveis Objetivamente Meios de Verificação Suposições Objetivo do Projeto O Objetivo do Projeto é o impacto direto a ser obtido como resultado da utilização dos Componentes produzidos pelo projeto. É uma hipótese sobre o impacto ou benefício que se deseja obter. Os indicadores em nível de Objetivo de Projeto descrevem o impacto obtido ao fim do projeto. Devem incluir metas que reflitam a situação após a conclusão do projeto. Cada indicador deve especificar a quantidade, qualidade e prazo dos resultados a serem obtidos. Os meios de verificação são as fontes que o executor e o avaliador podem consultar para verificar se os objetivos estão sendo atingidos. Podem indicar que existe um problema e sugerir a necessidade de mudanças nos componentes do projeto. Podem incluir material publicado, inspeção visual, As suposições indicam os acontecimento, as condições ou as decisões que tenham que ocorrer para que o projeto contribua significativamente para que o Objetivo Superior seja atingido.

30 Resumo Descritivo de Objetivos Indicadores Verificáveis Objetivamente Meios de Verificação Suposições Componentes Os Componentes são as obras, serviços e atividades de capacitação que o executor deve realizar de acordo com o contrato. Estes devem ser expressos em termos de trabalhos concluídos (sistemas instalados, pessoas Os indicadores dos Componentes são descrições breves, porém claras de cada um dos Componentes que precisam ser concluídos durante a execução. Cada um deve especificar quantidade, qualidade e horizonte temporal das obras, serviços, etc. a serem Esta célula indica onde os avaliadores podem encontrar as fontes de informação para verificar se os resultados contratados foram realizados. As fontes podem incluir inspeção local, relatórios de auditoria, etc. As suposições são os acontecimentos, as condições ou as decisões que têm que ocorrer para que os componentes do projeto atinjam o Objetivo do Projeto para o qual foram executados.

31 Resumo Descritivo de Objetivos Indicadores Verificáveis Objetivamente Meios de Verificação Suposições Atividades As Atividades são as tarefas que o executor deve cumprir para completar cada um dos Componentes do projeto que implicam em custos. Deve ser elaborada uma lista de atividades em ordem cronológica para cada Esta célula contém o orçamento para cada Componente a ser produzido pelo projeto. Esta célula indica onde um avaliador pode obter informações para verificar se o orçamento foi gasto conforme o planejado. Normalmente constitui o registro contábil de uma unidade executora. As suposições são os acontecimentos, condições ou decisões (fora do controle do gerente do projeto) que têm que acontecer para que os componentes do projeto possam ser executados.

32 Uma Ferramenta Importante: a metodologia do Marco Lógico Original: tm Tradução:

33 Gestão Pública Daniel Cabaleiro Saldanha

cabaleiro.dcs@gmail.com GESTÃO PÚBLICA Professor Daniel Cabaleiro Saldanha, M. Sc.

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