Jaime Melo Baptista. Instituto Regulador de Águas e Resíduos

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1 Jaime Melo Baptista Instituto Regulador de Águas e Resíduos

2 Relevância da discussão sobre políticas e modelos de governança e sobre a gestão destes serviços: São serviços públicos essenciais e insubstituíveis, com impacto no bem-estar geral, na saúde pública, nas actividades económicas e no ambiente; Devem obedecer a princípios de universalidade de acesso e igualdade de tratamento, de continuidade e qualidade de serviço e de eficiência e equidade de preços; Deve haver uma perspectiva holística (técnica, económica, ambiental e social) com participação de todas as partes interessadas, nomeadamente os consumidores. 2

3 Foram discutidos os seguintes temas: 1. O direito de acesso aos serviços de água e saneamento; 2. As reformas institucionais e a abordagem regulatória dos serviços de água e saneamento e dos recursos hídricos; 3. A ética, a transparência e o reforço dos poderes dos agentes relevantes nos serviços de água e saneamento; 4. A optimização dos papéis dos sectores público e privado nos serviços de água e saneamento. 3

4 Tendência de integração nos direitos humanos do direito de acesso aos serviços pelos consumidores. O direito de acesso não está ainda explicitamente reconhecido no quadro da legislação internacional, nem os seus limites suficientemente bem definidos. Há países que o reconhecem como parte dos direitos a uma adequada qualidade de vida. Há países que o incluem em programas, políticas, legislação e mesmo na constituição. Contudo, a sua operacionalização está atrasada e o impacte desse reconhecimento é embrionário. 4

5 Neste aspecto Portugal encontra-se numa situação relativamente privilegiada numa perspectiva internacional mas não satisfatória à escala europeia. Aspectos positivos: 91% de cobertura com abastecimento (80% em 1993); 77% de cobertura com saneamento (62% em 1993); plano estratégico nacional com objectivos exigentes e mobilizando importantes financiamentos; legislação salvaguarda direito de acesso aos serviços. Aspectos negativos: dispersão urbanística e custos de infra-estruturação elevados; existência de barreiras no acesso ao serviço, como cobrança de valores elevados pelo ramal de ligação; população rural continua a manter sistemas individuais; Os Grandes Desafios prevalência da Água: Ecos do 5.º das Fórum Mundial intervenções da Água, Pavilhão de Portugal, de curto 26 de Maio de prazo

6 Governos têm responsabilidade no ordenamento do sector e regulação dos serviços. Regulação pode ter distintos modelos mas deve ser eficaz, incentivando eficiência e concorrência. Necessidade de informação credível, com aumento da transparência e participação dos consumidores Governos devem planear, regular e gerir os recursos hídricos de forma integrada e sustentada e integrarem a água no desenvolvimento económico. 6

7 Neste aspecto Portugal encontra-se numa situação relativamente interessante mas não satisfatória. Aspectos positivos: reforma institucional do sector (sistemas regionais, empresarialização, Grupo AdP e abertura ao sector privado); introdução de regulação explícita (estrutural, económica, de qualidade de serviço e de qualidade da água); reforço institucional da gestão da água com a criação de cinco ARH e gestão partilhada dos rios internacionais. Aspectos negativos: implementação morosa do PEAASAR II; regulação de serviços limitada à gestão concessionada; reestruturação institucional da gestão de recursos hídricos morosa e ainda em operacionalização. 7

8 Há situações de ausência de integridade e de falta de ética que enfraquecem a governança e permitem corrupção. Há utilização pouco eficiente da água que prejudica um serviço universal. É necessário reforçar a ética e a integridade através de maior transparência nos processos de decisão e do reforço da participação pública. É importante clarificar e operacionalizar o conceito de transparência. 8

9 Neste aspecto Portugal encontra-se numa situação melhor do que a média mas ainda não satisfatória. Aspectos positivos: existem mecanismos institucionais de controlo da corrupção e legislação moderna de contratação pública; existe regulação de serviços sectorial e regulação da concorrência, que contribuem para a transparência; a população está crescentemente atenta. Aspectos negativos: legislação com lacunas que importa colmatar e recurso à via judicial pouco eficiente; utilização em geral pouco eficiente da água por parte de prestadores de serviços e de consumidores; regulação de serviços ainda não universal e com poucos poderes efectivos, funcionando por magistério de influência. 9

10 Estes serviços têm tido uma participação do sector privado com sucessos mas também fracassos. Nota-se esbatimento na discussão público / privado e enfoque na optimização da gestão, com diversificação de soluções e empresarialização. Verifica-se procura de maior integração com o desenvolvimento empresarial nacional, regional e também local, com geração de emprego e riqueza. Mobilização do sector privado exige reforço da capacitação das entidades públicas. 10

11 Neste aspecto Portugal encontra-se numa situação interessante, mas ainda não satisfatória. Aspectos positivos: coexistem prestadores de serviços estatais, municipais e privados, permitindo diversidade de opções e competição; clarificação do papel dos diversos intervenientes, o sector empresarial público, a administração local e o sector privado; focalização na optimização da gestão, diversificação de soluções de gestão e empresarialização e profissionalização. Aspectos negativos: insuficiente exploração do potencial de parcerias público -públicas e público-privadas; insuficiente desenvolvimento empresarial nacional, regional e também local; insuficiente reforço da capacitação das entidades titulares destes serviços, dificultando parcerias e partilhas de risco. 11

12 Portugal encontra-se numa situação confortável numa perspectiva internacional, embora ainda não satisfatória à escala europeia. Tem o mérito de há década e meia ter decidindo enfrentar os problemas e traçar um processo de reestruturação que tem vindo a implementar. A resolução dos aspectos abordados neste Tema 4 tem vindo a fazer o seu percurso em Portugal. O seu modelo tem sido referido como caso de estudo à escala internacional. No entanto, as recomendações resultantes de Istambul ajudarão certamente à sua melhoria. 12

13 As entidades gestoras deverão continuar a promover os serviços de água e saneamento, mas utilizando mecanismos de moderação tarifária: Mecanismos ao nível da entidade gestora: Melhoria da eficiência nos serviços (redução dos custos); Utilização de comparticipações e subsídios a fundo perdido; Subsidiação à exploração (ex. orçamento municipal); Utilização de eventuais fundos de equilíbrio tarifário. Mecanismos ao nível do consumidor: Tarifários com escalões progressivos (1ª escalão de baixo custo de 0 a 5 m³/ mês); Tarifário social (para cerca de 8% da população); Tarifário para as famílias numerosas; Eliminação gradual da facturação autónoma dos ramais de ligação. 13

14 A entidade reguladora tenciona incluir no seu novo sistema de avaliação da qualidade de serviço (2ª geração) as preocupações de acessibilidade não apenas física mas também económica, para promover o direito de acesso aos serviços pelos consumidores: Indicador de acessibilidade física ao serviço: Indicador de acessibilidade económica ao serviço: 14

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