RNCCI ANÁLISE SWOT. Análise SWOT da RNCCI
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- Bianca Caminha Bacelar
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1 Análise SWOT da RNCCI
2 PONTOS FORTES Convergência de esforços entre a Saúde e Segurança Social, no sentido da implementação de um modelo de intervenção multisectorial (integração da RNCCI no SNS e SS); Parceria entre os sectores público, privado e social numa perspectiva de complementaridade e de modo a assegurar respostas de proximidade aos cidadãos em situação de dependência; Recombinação de serviços e recursos existentes com outros entretanto criados, formando uma estrutura organizacional integrada no sistema existente; Focalização no utente (Plano Individual de Intervenção, envolvimento e participação da família, ) e na continuidade de cuidados; Contributo essencial para a sustentabilidade do SNS.
3 PONTOS FRACOS Desconhecimento dos profissionais (CH e CSP) sobre os circuitos e procedimentos associados aos processos de sinalização e referenciação para a Rede; Ausência de planeamento atempado da alta ao nível hospitalar e de sinalização precoce no âmbito dos CSP; Dificuldades na interiorização/operacionalização do conceito de interdisciplinaridade e falhas na articulação e comunicação entre diferentes actores da Rede (EGA/ ECL/ ECR/ Prestadores); Escassez de tempo afecto dos profissionais que integram a maioria das Equipas (EGA, ECL e ECR), o que gera sobrecarga de trabalho e atraso no seguimento dos processos; Insuficiência de vagas na Rede, tanto em internamento (sobretudo em Longa Duração e Paliativos), como em apoio domiciliário e ambulatório (Unidades de Dia e Promoção da Autonomia) e ausência de outras respostas na comunidade;
4 PONTOS FRACOS - continuação Exaustividade da informação solicitada no aplicativo e excessiva burocratização do processo de referenciação; Tempos de resposta da RNCCI elevados (falta de vagas e burocratização), o que gera desmotivação, desinteresse e até mesmo resistência à sinalização nalguns profissionais; A plataforma informática/aplicativo não disponibiliza informação de retorno aos intervenientes (falta de transparência), nem potencia a articulação entre eles (ausência de módulo para sinalização dos recursos humanos envolvidos, ); Ausência de orientações claras e inequívocas sobre procedimentos a adoptar e inexistência de mecanismos formais que promovam a convergência progressiva, nomeadamente ao nível das práticas das ECL e dos critérios de referenciação, os quais podem ser interpretados de diferentes formas pelos vários actores.
5 OPORTUNIDADES Aumento e diversificação das respostas da Rede de acordo com as necessidades; Ao nível dos recursos humanos: Formação, informação e sensibilização dos profissionais dos Hospitais e CSP sobre a Rede; Reforço das Equipas de Gestão de Altas e de Coordenação (ECL e ECR) para garantir a fluidez dos circuitos; Envolvimento da administração em saúde (Tutela, ARS, ACES, ULS, HH,..) na promoção da referenciação, nomeadamente por via do desenvolvimento efectivo da contratualização interna; Simplificação e desburocratização do processo de referenciação e colocação dos utentes (capilaridade entre os três pilares do sistema);
6 OPORTUNIDADES - continuação Requalificação da informação solicitada para referenciação; Revisão da plataforma informática/aplicativo, no sentido de: Se constituir como um sistema de apoio à decisão; Promover a transparência dos processos junto dos vários stakeholders (partilha de informação de retorno); Melhorar o nível de segurança (atribuição de diferentes passwords aos vários profissionais); Focalização na avaliação dos resultados da Rede (outcomes e sustentabilidade do SNS).
7 AMEAÇAS Descrédito da Rede perante os cidadãos e restantes prestadores por não se constituir como uma resposta ágil e atempada; Fragmentação das respostas, o que compromete a continuidade de cuidados, por não estar assegurada a verdadeira integração da Rede com os Cuidados de Saúde Primários (referenciação precoce a partir da comunidade, continuidade após alta, ) e Cuidados Hospitalares (redução das DM, infecções nosocomiais, ); Insustentabilidade da Rede por falta da diversificação das respostas, quer na própria RNCCI, quer na comunidade.
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