Relatório intercalar de monitorização da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI)

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1 Relatório intercalar de monitorização da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) 1º Semestre de 2011 Julho 2011

2 1 IMPLEMENTAÇÃO Tipologias de internamento Evolução da capacidade contratada Acordos celebrados e entidades prestadoras Equipas Equipas de Gestão de Altas - EGA Equipas Coordenadoras Locais - ECL Número de ECCI e lugares de cuidados no domicílio Lugares na RNCCI: Unidades e Equipas Cobertura populacional da RNCCI COORDENAÇÃO E GESTÃO DA RNCCI Legislação, Directivas Técnicas e Notas Informativas e outras orientações, publicadas em Legislação relevante no âmbito da RNCCI Directivas Técnicas Notas informativas Outras Orientações CIRCUITO DE REFERENCIAÇÃO: INTERVALOS TEMPORAIS Tempo entre data de internamento hospitalar e sinalização do utente Tempo entre data da sinalização à EGA e data prevista da alta Tempo entre data da sinalização hospitalar e referenciação Tempo de avaliação das propostas pelas ECL Tempo de identificação adequada de vaga nas Equipas Coordenadoras Regionais (ECR) CARACTERIZAÇÃO DA REFERENCIAÇÃO DE UTENTES PARA A RNCCI Utentes referenciados para a RNCCI Utentes referenciados para a RNCCI: evolução

3 4.3 Número de utentes com condições de ingresso na Rede em relação aos utentes referenciados e número de utentes admitidos em relação aos utentes com condições de ingresso Motivos das propostas de referenciação para a RNCCI Perfil dos utentes da RNCCI Sexo e Idade ACTIVIDADE ASSISTENCIAL Número de utentes assistidos a nível nacional, por região e tipologia Motivos de alta da RNCCI Demora média Taxa de ocupação RESULTADOS DA ACTIVIDADE ASSISTENCIAL Caracterização de Avaliações Evolução da Autonomia Física Global Evolução da Autonomia Física - Convalescença Evolução da Autonomia Física Média Duração e Reabilitação Evolução da Autonomia Física Longa Duração e Manutenção Evolução da Autonomia Física ECCI Óbitos RESUMO Tipologias de internamento Equipas Referenciação: Intervalos Temporais Utentes referenciados para a RNCCI Actividade Assistencial Evolução da Autonomia Física Óbitos

4 INDICE DE TABELAS Tabela 1: Nº de camas em funcionamento a Tabela 2: Aumento do nº de camas contratadas por tipologia... 6 Tabela 3: Aumento percentual do nº de camas contratadas por tipologia e Região... 7 Tabela 4: Aumento do nº de camas contratadas por tipologia e Região... 7 Tabela 5: Acordos celebrados e entidades prestadoras... 8 Tabela 6: Variação do nº de acordos e camas contratadas por prestador em relação a Tabela 7: Distribuição das EGA de Centros de Saúde por Região... 9 Tabela 8: Distribuição de ECL por região e variação em relação a Tabela 9: Nº de ECCI por região e evolução em relação a Tabela 10: Lugares em funcionamento na RNCCI Tabela 11: Lugares de internamento Paliativos RNCCI não UCP Tabela 12: Recursos Cuidados Paliativos Tabela 13: Cobertura populacional de lugares de internamento e comparação com Tabela 14: Número de camas e cobertura populacional, número de lugares de ECCI e cobertura populacional, número total de lugares e cobertura populacional, por região Tabela 15: Cobertura populacional de ECL e EGA de Hospital e Centro de Saúde Tabela 16: Tempo de avaliação pelas ECL por região e tipologia Tabela 17: Tempo de identificação de vaga ECR Tabela 18:Utentes referenciados com condições de ingresso e a admitir Tabela 19: Utentes com condições de ingresso admitidos Tabela 20: Motivos de referenciação Tabela 21: Distribuição por Idade e Sexo Tabela 22: Utentes assistidos Tabela 23: Acumulado Utentes assistidos Tabela 24: Utentes assistidos com necessidade de cuidados paliativos Tabela 25: Demora média 2010 por região e tipologia Tabela 26: Taxa de ocupação Tabela 27: Utentes que aguardam vaga em ECCI a Tabela 28: Evolução da autonomia física global

5 INDICE DE FIGURAS Figura 1: Crescimento do nº de camas em relação a Dezembro de 2010 por Região... 7 Figura 2: Evolução da cobertura populacional de lugares de internamento globais por região Figura 3: Cobertura populacional para lugares de internamento, lugares de ECCI e lugares totais Figura 4: Tempo da data de internamento hospitalar e a sinalização Figura 5: Variação em % tempo de Internamento a sinalização à EGA Figura 6: Tempo sinalização à EGA a data prevista da alta Figura 7: Tempo de sinalização à EGA a referenciação Figura 8: Tempo de identificação de vaga ECR Figura 9: Acumulado de utentes referenciados Figura 10: Proveniência da referenciação para a RNCCI por entidade referenciadora Figura 11: Proveniência da referenciação para a RNCCI por entidade referenciadora por região Figura 12: Percentagem regional da referenciação nacional Figura 13: Percentagem regional do total nacional de utentes referenciados por origem Figura 14: Distribuição percentual da origem da referenciação para ECCI nacional e regional Figura 15: Percentagem de referenciados para ECCI dos utentes referenciados em cada região Figura 16: Variação de utentes referenciados extrapolação Figura 17: Utentes com idade superior a 65 anos - evolução Figura 18: Variação utentes assistidos extrapolação Figura 19: Total de utentes assistidos com necessidades em cuidados paliativos, por região Figura 20: Motivo de Alta atingidos os objectivos Figura 21: Variação da demora média UC Figura 22: Variação da demora média UMDR Figura 23: Variação da demora média ULDM Figura 24: Variação da demora média ECCI Figura 25: Variação da demora média UCP Figura 26: Taxa de ocupação ECCI Figura 27: Evolução de incapazes/dependentes na admissão na RNCCI global Figura 28: Percentagem de utentes que melhoraram a autonomia física na RNCCI Figura 29: Evolução de incapazes/dependentes na admissão UC Figura 30: Evolução de incapazes/dependentes na admissão UMDR Figura 31: Evolução de incapazes/dependentes na admissão ULDM Figura 32: Evolução de incapazes/dependentes na admissão ECCI

6 IMPLEMENTAÇÃO IMPLEMENTAÇÃO 2011 A perspectiva de análise neste relatório intercalar semestral, é evidenciar a evolução obtida em relação aos valores presentes no relatório que analisava a situação em final do ano de 2010, nas dimensões de recursos e resultados obtidos. 1.1 Tipologias de internamento O número de camas contratadas em funcionamento a , por região e tipologia, encontrase na figura seguinte: Nº DE CAMAS CONTRATADAS EM FUNCIONAMENTO ATÉ 30 DE JUNHO DE 2011 TIPOLOGIAS Norte Centro LVT Alentejo Algarve TOTAL Convalescença Média Duração e Reabilitação Longa Duração e Manutenção Paliativos TOTAL Tabela 1: Nº de camas em funcionamento a Evolução da capacidade contratada O número de camas contratadas até 31 de Dezembro de 2010 e a situação alcançada (evolução) a 30 de Junho de 2011 apresenta-se na tabela seguinte: Tipologia de Internamento N.º camas contratadas até N.º camas contratadas até Aumento Variação UC ,5% UMDR ,2% ULDM ,3% UCP ,6% TOTAL ,3% Tabela 2: Aumento do nº de camas contratadas por tipologia O maior crescimento em valor absoluto verifica-se na tipologia de Longa Duração e Manutenção (ULDM), continuando a representar cerca de 50% do total de camas existentes na RNCCI. As 418 camas da tipologia de Longa Duração e Manutenção representam 47% do total das novas camas contratadas. O crescimento foi de 17,4%, sendo no 1º semestre de 2011 de 19,3% representando 894 novos lugares de internamento. 6

7 IMPLEMENTAÇÃO 2011 A evolução por tipologia e região mostra (tabela seguinte) que o Norte cresceu mais em Longa Duração, o Centro, Alentejo e Algarve em Convalescença e LVT em Média Duração: EVOLUÇÃO TIPOLOGIAS Norte Centro LVT Alentejo Algarve TOTAL Convalescença 13,7% 17,4% 26,6% 132,8% 60,0% 30,5% Média Duração e Reabilitação 6,0% 13,7% 29,2% 24,4% 40,5% 16,2% Longa Duração e Manutenção 27,8% 5,4% 27,9% 11,9% 19,7% 18,3% Paliativos 22,9% 12,5% 19,0% 0,0% 0,0% 15,6% TOTAL 17,8% 10,0% 27,5% 30,3% 30,3% 19,3% Tabela 3: Aumento percentual do nº de camas contratadas por tipologia e Região O crescimento em valor absoluto, presente na figura seguinte, mostra que o maior crescimento se encontra em camas de Longa Duração no Norte, seguido de Longa Duração em LVT, representando também estas 2 regiões as que apresentaram maior crescimento em valor absoluto: EVOLUÇÃO TIPOLOGIAS Norte Centro LVT Alentejo Algarve TOTAL Convalescença Média Duração e Reabilitação Longa Duração e Manutenção Paliativos TOTAL Tabela 4: Aumento do nº de camas contratadas por tipologia e Região O crescimento regional a 30 de Junho de 2011, em relação a 31 de Dezembro de 2010 apresenta-se na figura seguinte: 35,0% 30,0% 25,0% 20,0% Crescimento nº camas por região 30,3% 30,3% 27,5% 17,8% 15,0% 10,0% 10,0% 5,0% 0,0% Centro Norte LVT Algarve Alentejo Figura 1: Crescimento do nº de camas em relação a Dezembro de 2010 por Região Em relação ao crescimento percentual regional, o Alentejo e Algarve foram as regiões que mais cresceram: 30,3%. 7

8 IMPLEMENTAÇÃO Acordos celebrados e entidades prestadoras Na figura seguinte apresenta-se a distribuição dos acordos celebrados desde o início da rede até (253 acordos), por titularidade da entidade prestadora: Entidade Prestadora N.º de acordos celebrados N.º de camas contratadas % total acordos ( ) celebrados ( ) 30 12% 482 9% SCM % % OUTRAS 41 16% % % % 52 21% % Legenda: IPSS - SCM: Santa Casa da Misericórdia; IPSS - Outras: Instituição Particular de Solidariedade Social; SNS: Serviço Nacional de Saúde Tabela 5: Acordos celebrados e entidades prestadoras O desenvolvimento das respostas de internamento da RNCCI, com base no estabelecimento de acordos de prestação de serviços, com Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS), representa 68% do total (69% em 2010) de acordos celebrados, representando a contratação de camas, cerca de 64% da oferta. As Santas Casas da Misericórdia (SCM) celebraram 130 acordos, com camas contratadas, correspondendo a cerca de 46 % do total de camas. As outras IPSS celebraram 41 acordos, com 984 camas contratadas, correspondendo a 18% do total de camas. O SNS celebrou 30 acordos, com 482 camas contratados, o que corresponde a 9% do total de camas. Com as Entidades privadas com fins lucrativos foram celebrados 52 acordos, com 1514 camas contratadas, representando 27% da capacidade instalada da RNCCI. A evolução face a 2010 mostra um acréscimo de 16% no número de acordos, e de 19,3% de camas contratadas, conforme tabela seguinte: SNS IPSS SNS IPSS TOTAL IPSS PRIVADA com fins lucrativos TOTAL Entidade Prestadora PRIVADA com fins lucrativos TOTAL N.º de acordos N.ª de camas contratadas N.º de acordos N.ª de camas contratadas % camas por acordos celebrados Variação camas acordos contratadas % 13,4% SCM % 13,3% OUTRAS % 19,6% TOTAL IPSS % 15,0% % 33,3% % 19,3% Tabela 6: Variação do nº de acordos e camas contratadas por prestador em relação a 2010 O maior crescimento é nos acordos estabelecidos com Entidades Privadas representando um acréscimo de cerca de 30% em relação ao nº de acordos e 33,3% em camas contratadas. 8

9 IMPLEMENTAÇÃO Equipas Equipas de Gestão de Altas EGA - Hospitais / Equipas Referenciadoras dos CS No que respeita às equipas referenciadoras hospitalares - Equipas de Gestão de Altas (EGA), mantém-se a cobertura total dos hospitais existentes. Em relação à referenciação pelos Centros de Saúde Equipas Referenciadoras dos Centros de Saúde, existem 241 a nível nacional, representando um crescimento de 36,2% em relação a O centro é a região que mais cresceu, seguida do Algarve: EGA Centros de Saúde Ano Região variação Norte ,1% Centro ,0% LVT ,0% Alentejo ,0% Algarve ,1% TOTAL ,2% Tabela 7: Distribuição das EGA de Centros de Saúde por Região Equipas Coordenadoras Locais - ECL Em relação ao ano de 2010 o número de ECL aumentou 9%. Este crescimento é devido ao Alentejo ter crescido 35%, com um total de 94 equipas em funcionamento, conforme tabela seguinte: ECL Ano Região variação Norte % Centro % LVT % Alentejo % Algarve 3 3 0% TOTAL % Tabela 8: Distribuição de ECL por região e variação em relação a

10 IMPLEMENTAÇÃO Número de ECCI e capacidade assistencial Em relação ao número de ECCI, existe um aumento de 214 para 235 ECCI, representando um crescimento de 10%. Este crescimento tem assimetrias regionais, tendo crescido 107% no Alentejo, com um decréscimo de 10% no Centro. Existiu nalgumas regiões uma diminuição de ECCI por falta de recursos nos Centros de Saúde. A capacidade das ECCI, reflectida em número de lugares domiciliários na Rede, foi objecto de uma adequação do número de lugares. Nº de ECCI, Lugares e capacidade média das ECCI por região º Semestre 2011 Nº ECCI Lugares Nº médio Lugares variação variação variação Centro % % % LVT % % % Algarve % % % Norte % % % Alentejo % % % TOTAL % % % Tabela 9: Nº de ECCI por região e evolução em relação a 2010 Mantém-se uma assimetria de número médio de lugares por ECCI, oscilando entre um mínimo de 18 lugares no Alentejo para 50 lugares no Algarve, com uma média nacional de 30 lugares por ECCI. Da capacidade média mínima a do Alentejo para a máxima a do Algarve, existe uma diferença de 32 lugares por ECCI. O desenvolvimento das respostas a nível domiciliário é uma prioridade internacional. As ECCI dependem dos recursos dos Centros de Saúde, o que dificulta o cumprimento do objectivo e leva à necessidade de se reflectir sobre o modo de satisfazer esta prioridade. 1.3 Lugares na RNCCI: Unidades e Equipas domiciliárias Em relação ao número total de lugares existentes na RNCCI, a tabela seguinte mostra por região e tipologia, o número de lugares de ECCI, de internamento e total de lugares por região e total nacional Tabela 10: Lugares em funcionamento na RNCCI LUGARES EM FUNCIONAMENTO ATÉ ECCI Camas TOTAL Norte Centro LVT Alentejo Algarve TOTAL

11 IMPLEMENTAÇÃO 2011 A tipologia de Cuidados Paliativos é um caso particular, pelas exigências de competências profissionais inerentes. O Plano Nacional de Cuidados Paliativos define que 20% de camas destinadas a este tipo de cuidados devem localizar-se transversalmente, em qualquer outra tipologia da RNCCI. As unidades que têm profissionais com formação em Cuidados Paliativos (de vários níveis) ou recorrem a consultoria das Equipas com formação nesta área Totalizam 85 a nível nacional. Assumindo um número médio de 20 camas por unidade e que 20% seriam afectas a Cuidados Paliativos o panorama é apresentado na tabela seguinte: Unidades co m P aliativo s R N C C I não UC P * N º médio de camas T o tal camas 20% P aliativo s Norte Centro LVT Alentejo Algarve Total *Estas unidades ou têm profissionais com formação em Cuidados Paliativos (de vários níveis) ou recorrem a consultoria das Equipas com formação nesta área Tabela 11: Lugares de internamento Paliativos RNCCI não UCP No que diz respeito a Cuidados paliativos, a tabela seguinte mostra os recursos existentes. Até final de Setembro irão abrir a nível nacional 74 lugares de internamento que se encontram já inseridos nas respectivas regiões: Região C amas T o tais de P aliativo s C amas UC P fo ra da RNCCI C amas UC P R N C C I C amas P aliativo s R N C C I não UC P EIHSCP Tabela 12: Recursos Cuidados Paliativos 2011 EC C I que prestam C uidado s P alativo s Norte Centro LVT Alentejo Algarve TOTAL EIHSCP ECSCP Recursos de Cuidados Paliativos 2011 Equipas Intra Hospitalares de Suporte em Cuidados Paliativos Equipas Comunitárias de Suporte em Cuidados Paliativos ECSCP 11

12 IMPLEMENTAÇÃO Cobertura populacional da RNCCI A tabela seguinte mostra a cobertura populacional por habitantes com idade 65 anos, relativa a lugares de internamento nas diferentes Unidades e Regiões, existente em final de 2010 e a Região N.º de habitantes co m idade 65 ano s N.º de camas a 30/ 6/ 11 UC N.º camas po r hab. de 65ano s a 30/ 6/ 11 N.º de camas a 30/ 6/ 11 UMDR N.º camas po r hab. de 65ano s a 30/ 6/ Norte Centro LVT Alentejo Algarve TOTAL Região N.º de habitantes co m idade 65 ano s N.º de camas a 30/ 6/ 11 ULDM N.º camas po r hab. de 65ano s a 30/ 6/ 11 N.º de camas a 30/ 6/ 11 UCP N.º camas po r hab. de 65ano s a 30/ 6/ Norte Centro LVT Alentejo Algarve TOTAL Região N.º de habitantes co m idade 65 ano s N.º de camas a 30/ 6/ 11 TOTAL N.º camas po r hab. de 65ano s a 30/ 6/ 11 Variação Norte Centro LVT Alentejo Algarve TOTAL ,8% 10,0% 27,5% 30,3% 30,3% 19,3% Tabela 13: Cobertura populacional de lugares de internamento e comparação com

13 IMPLEMENTAÇÃO 2011 Verifica-se que em relação a camas de Convalescença a maior cobertura populacional existe na região do Algarve, como já acontecia em Em relação a camas de Média Duração e Reabilitação, a região que apresenta maior cobertura é a região Centro, situação já existente em Em relação a camas de Longa Duração e Manutenção, Paliativos e total Nacional, a região do Algarve é que apresenta maior cobertura. A região de Lisboa e Vale do Tejo (LVT) tem a menor cobertura populacional em todas as tipologias, excepto em UCP, apresentando também a menor cobertura global. A figura seguinte mostra a evolução da cobertura populacional de lugares de internamento globais por região em relação a 2010, bem como o seu crescimento percentual. As regiões encontram-se ordenadas por cobertura populacional, da menor para a maior N.º camas por hab. de 65anos a e , por região e crescimento % em relação a ,5% ,8% ,3% % ,3% Cobertura Nacional Variação % Ano 2010 Ano 2011 LVT Norte Alentejo Centro Algarve Figura 2: Evolução da cobertura populacional de lugares de internamento globais por região O Algarve e o Alentejo, são as regiões que mais cresceram 30,3%. Em relação à cobertura populacional por habitantes com idade 65 anos, de lugares de ECCI, a tabela seguinte mostra, por região, o número de camas e cobertura populacional, o número de lugares de ECCI e cobertura populacional bem como o número total de lugares e cobertura populacional. Verifica-se que o Algarve tem a maior cobertura populacional em todos os itens. Região N.º de habitantes com idade 65 anos Nº de Camas N.º Camas por hab. de 65anos a Nº Lugares ECCI N.º Lugares ECCI por hab. de 65anos a Nº Lugares TOTAIS N.º Lugares TOTAIS por hab. de 65anos a Norte Centro LVT Alentejo Algarve TOTAL Tabela 14: Número de camas e cobertura populacional, número de lugares de ECCI e cobertura populacional, número total de lugares e cobertura populacional, por região 13

14 IMPLEMENTAÇÃO 2011 A figura seguinte mostra a cobertura populacional para lugares de internamento, lugares de ECCI e lugares totais, estando a ordenação no gráfico efectuada por ordem crescente das regiões em termos de cobertura total. Figura 3: Cobertura populacional para lugares de internamento, lugares de ECCI e lugares totais Verifica-se uma homogeneidade de lugares de internamento e de ECCI no Norte, Centro e Alentejo com assimetria desta relação de lugares em LVT com 185% mais lugares de ECCI do que camas, sendo no Algarve de 337%. 14

15 IMPLEMENTAÇÃO 2011 Em relação à população média abrangida, com idade 65 anos, por EGA de Hospital/Centro de Saúde e de ECL a tabela seguinte mostra essa cobertura por Região: Região N.º de habitantes com idade 65 anos ECL População por ECL EGA Hospital População por EGA H EGA Centro Saúde População por EGA CS Norte Centro LVT Alentejo Algarve TOTAL Tabela 15: Cobertura populacional de ECL e EGA de Hospital e Centro de Saúde O Alentejo é a região em que existe menor população média abrangida pelas ECL e LVT a região em que se verifica uma maior população média abrangida, sendo 4,5 vezes superior à do Alentejo, situação sobreponível no Algarve. 15

16 COORDENAÇÃO E GESTÃO DA RNCCI 2 COORDENAÇÃO E GESTÃO DA RNCCI 2.1 Legislação, Directivas Técnicas e Notas Informativas e outras orientações, PUBLICADAS EM Legislação relevante no âmbito da RNCCI Despacho n.º 7968/2011. DR n.º 107, Série II de Ministério da Saúde - Gabinete da Ministra. Determina que em cada hospital do Serviço Nacional de Saúde (SNS) tem de existir uma equipa de gestão de altas (EGA) e uma equipa intra-hospitalar de suporte em cuidados paliativos (EIHSCP) Portaria n.º 220/2011. DR n.º 106, Série I de Ministérios das Finanças e da Administração Pública, do Trabalho e da Solidariedade Social e da Saúde. Fixa os preços dos cuidados de saúde e de apoio social prestados nas unidades de internamento e ambulatório da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI), a praticar no ano de 2011 Despacho n.º 7861/2011. DR n.º 105, Série II de Ministério da Saúde - Gabinete do Secretário de Estado da Saúde. Aprova o Regulamento Geral de Acesso ao Transporte não Urgente no Âmbito do Serviço Nacional de Saúde Despacho n.º 6359/2011. DR n.º 73, SÉRIE II de Ministérios do Trabalho e da Solidariedade Social e da Saúde. Cria uma equipa coordenadora local (ECL), para a coordenação operativa da rede nacional de cuidados continuados integrados (RNCCI), em cada agrupamento de centros de saúde (ACES), e em cada unidade local de saúde, que não tenha ACES constituído Despacho n.º 3020/2011. DR 30, Série II de Ministérios do Trabalho e da Solidariedade Social e da Saúde. Determina que as equipas coordenadoras da RNCCI garantem, nas unidades de internamento de longa duração e manutenção (ULDM), a admissão prioritária de utentes provenientes directamente de lares de idosos com acordos de cooperação com a Segurança Social, até ao máximo de 10 % da sua capacidade Despacho n.º 3730/2011. DR n.º 40, Série II de Ministérios do Trabalho e da Solidariedade Social e da Saúde. Identificação das unidades que integram a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) 2010 e Directivas Técnicas Directiva Técnica nº. 1,, Março Utentes referenciados para unidades de internamento da RNCCI à espera de vaga 16

17 COORDENAÇÃO E GESTÃO DA RNCCI Notas informativas Nota Informativa n.º 4,, Junho 2011 Transporte de utentes não urgentes no âmbito da RNCCI Nota Informativa n.º 3,, Abril Regras previstas pelo Decreto-Lei n.º 70/2010, de 16 de Junho, para efeitos de comparticipação da segurança social aos utentes, no âmbito da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) Nota Informativa n.º 2,, Março Encargos dos beneficiários da ADSE na RNCCI Nota Informativa n.º 1,, Janeiro Transporte de utentes no âmbito da RNCCI - Esclarecimento adicional Outras Orientações Ofício n.º 77/2011, de 14 de Junho - Procedimentos de registo e de transferência de utentes pelas Equipas Intra-Hospitalares de Suporte em Cuidados Paliativos e Equipas Comunitárias de Suporte em Cuidados Paliativos (ECSCP) 17

18 CIRCUITO DE REFERENCIAÇÃO: INTERVALOS TEMPORAIS 3 CIRCUITO DE REFERENCIAÇÃO: INTERVALOS TEMPORAIS Relativamente à referenciação, devem ser considerados os seguintes períodos temporais: 1. Entre a data de internamento hospitalar e a sinalização 2. Entre a data de sinalização à EGA e a data prevista de alta 3. Entre a data de sinalização à EGA e a da referenciação 4. O de avaliação das propostas pela ECL 5. O de identificação de vaga gestão de vagas a nível regional pelas ECR A análise destes tempos permite identificar alguns dos constrangimentos existentes, relacionados com estas diferentes fases, que possam contribuir para uma admissão menos célere na RNCCI. 3.1 Tempo entre data de internamento hospitalar e sinalização do utente Desejavelmente este tempo deveria ser de 48 horas (2 dias). Na figura seguinte mostram-se os tempos de 2010 e 2011, ordenados de forma crescente, em relação aos tempos de 2011: TEMPO DESDE INTERNAMENTO A SINALIZAÇÃO À EGA 36,25 28,22 16,92 10,27 11,57 12,36 14,43 7,34 7,70 6,07 ALENTEJO NORTE ALGARVE CENTRO LVT Figura 4: Tempo da data de internamento hospitalar e a sinalização Verifica-se que o Alentejo e LVT têm diminuição acentuada desses tempos. O Algarve quase duplicou o tempo em relação a Todos se mantêm distantes dos 2 dias recomendados. 18

19 CIRCUITO DE REFERENCIAÇÃO: INTERVALOS TEMPORAIS As variações percentuais de tempo em relação a 2010 encontram-se na figura seguinte: 100% 80% 60% 40% 20% 0% -20% -40% -60% -80% -100% Variação % tempo de Internamento a sinalização à EGA % -25% -27% -60% -74% ALENTEJO LVT CENTRO NORTE ALGARVE Figura 5: Variação % tempo de Internamento a sinalização à EGA Verifica-se que o Algarve é a única região que aumenta os seus tempos. 3.2 Tempo entre data da sinalização à EGA e data prevista da alta Este tempo avalia também se a sinalização é tardia. Para além do tempo analisado no ponto anterior, quanto menos tempo existir entre a sinalização à EGA e data prevista da alta, mais tardiamente a sinalização é feita. Na figura seguinte mostram-se estes tempos de 2010 e 2011, ordenados pelos tempos de O melhor tempo obtido dista a cerca de 5 dias da alta, no Alentejo, que tinha já o melhor tempo em 2010, com o pior tempo, o do Algarve, a mostrar sinalização à EGA a 1,5 dia da alta. 6 TEMPO: SINALIZAÇÃO A EGA A DATA PREVISTA DA ALTA 5, ,43 2,10 2,49 3,50 3,34 5, ,35 1,50 1,48 ALGARVE CENTRO LVT NORTE ALENTEJO Figura 6: Tempo sinalização à EGA a data prevista da alta 19

20 CIRCUITO DE REFERENCIAÇÃO: INTERVALOS TEMPORAIS 3.3 Tempo entre data da sinalização hospitalar e referenciação Esta fase mede o tempo que medeia entre a EGA ter recebido um utente sinalizado e a sua referenciação para a RNCCI. Na figura seguinte mostram-se estes tempos em 2010 e 2011: 4 TEMPO DE SINALIZAÇÃO A REFERENCIAÇÃO 3,10 3 1,97 2,22 2,61 2 1,73 1,79 2,17 1,04 1 0,97 1,15 0 CENTRO NORTE ALGARVE LVT ALENTEJO Figura 7: Tempo de sinalização à EGA a referenciação Existe crescimento dos tempos no Centro, Norte e LVT. O Alentejo e o Algarve diminuem estes tempos. 3.4 Tempo de avaliação das propostas pelas ECL A ECL deverá analisar as propostas bem como garantir que toda a informação dos utentes esteja completa, de modo a garantir que a entrada na tipologia adequada seja o mais célere possível. Na tabela seguinte encontram-se os tempos por região e tipologia em 2010 e 2011 bem como as variações percentuais existentes. A tabela para além dos tempos e variação tem uma sinalização de cor que permite analisar de forma mais rápida os tempos existentes. O tempo de avaliação pelas ECL deveria situarse no máximo de 3 dias, representado na tabela pela cor verde. Atendendo a que existe uma grande variabilidade de tempos por tipologia e por região, analisa-se também os tempos de 3 dias a 1 semana, entre 1 e 2 semanas e superior a 2 semanas conforme legenda da tabela. 20

21 CIRCUITO DE REFERENCIAÇÃO: INTERVALOS TEMPORAIS TEMPO AVALIAÇÃO ECL NORTE CENTRO LVT variação variação variação UC 2,24 2,00-11% 1,12 1,03-8% 4,83 4,76-1% UCP 2,20 2,08-5% 5,76 3,04-47% 4,05 4,93 22% UMDR 5,18 4,94-5% 7,24 6,70-7% 10,89 11,04 1% ULDM 5,19 4,88-6% 7,86 6,98-11% 11,09 12,89 16% ECCI 2,98 3,02 1% 0,91 0,72-21% 4,86 3,54-27% ALENTEJO ALGARVE variação variação UC 3,26 3,17-3% 2,85 0,64-78% UCP 1,91 4,08 114% 2,15 1,05-51% UMDR 8,06 8,76 9% 5,85 4,23-28% ULDM 9,82 7,09-28% 39,85 5,09-87% ECCI 2,98 3,47 16% 0,65 0,64-2% Tempos de Avaliação inferior a 72 horas (3 dias) entre 3 e 5 dias entre 5 e 10 dias ( 1 a 2 semanas) mais que 2 semanas tempos que aumentaram em relação a 2009 Tabela 16: Tempo de avaliação pelas ECL por região e tipologia O Norte tem uma diminuição em todos os tempos, com excepção de ECCI, que apesar de ter aumentado se situa no limiar dos 3 dias. LVT é a região que apresenta valores mais elevados,relativos ao tempo de avaliação na ECL e agrava esses tempos em UCP, ULDM e ligeiramente em UMDR O Alentejo agrava em UCP, ECCI e UMDR. O Centro e o Algarve melhoram todos os tempos. Existem muitos tempos superiores a 3 dias. 5 regiões e 5 tipologias diferentes originam 25 tempos. Só 7 destes tempos são verdes, i.e., só em 27% dos casos se cumpre o prazo de 3 dias. 21

22 CIRCUITO DE REFERENCIAÇÃO: INTERVALOS TEMPORAIS 3.5 Tempo de identificação adequada de vaga nas Equipas Coordenadoras Regionais (ECR) Na tabela seguinte encontram-se os tempos de identificação de vaga pelas ECR em 2010 e 2011, bem como a variação percentual de tempo. Tempo de Identificação de vaga ECR NORTE CENTRO LVT variação variação variação UC 0,72 0,79 10% 2,16 1,22-44% 14,18 20,16 42% UCP 2,35 0,84-64% 10,99 0,84-92% 50,02 55,59 11% UMDR 1,21 5,05 317% 11,19 6,07-46% 51,10 27,92-45% ULDM 7,13 3,03-58% 14,04 15,25 9% 88,96 72,18-19% ECCI 0,09 0,10 11% 0,07 0,06-14% 0,38 0,97 155% ALENTEJO ALGARVE variação variação UC 8,22 6,84-17% 1,14 1,13-1% UCP 0,38 8, % 0,93 0,27-71% UMDR 22,33 21,88-2% 0,80 3,00 275% ULDM 43,03 28,51-34% 1,29 5,98 364% ECCI 0,44 0,56 27% 0,78 0,82 5% Tabela 17: Tempo de identificação de vaga ECR Tempos de Avaliação tempos que aumentaram em relação a 2009 O tempo de identificação de vaga para ECCI é menor que 1 dia em todas as regiões, sugerindo vagas disponíveis. Existe agravamento marcado dos tempos de identificação de vaga pelas ECR no Norte para UMDR, no Alentejo para UCP e no Algarve para Média e Longa Duração. O Centro tem diminuição de todos os tempos, com excepção de um agravamento de 9% em Longa. O Algarve apesar de ter agravamento de 3 tempos é a região que apresenta melhores tempos a nível nacional. 22

23 CIRCUITO DE REFERENCIAÇÃO: INTERVALOS TEMPORAIS Na figura seguinte apresentam-se estes tempos para maior facilidade de visualização, em que se torna evidente os tempos mais elevados de LVT em todas as tipologias, seguidos do Alentejo para ULDM e UMDR, como já acontecia em TEMPO IDENTIFICAÇÃO VAGA ECR Dias NORTE CENTRO LVT ALENTEJO ALGARVE UC UCP UMDR ULDM ECCI Figura 8: Tempo de identificação de vaga ECR

24 CARACTERIZAÇÃO DA REFERENCIAÇÃO DE UTENTES PARA A RNCCI 4 CARACTERIZAÇÃO DA REFERENCIAÇÃO DE UTENTES PARA A RNCCI A caracterização da referenciação apresentada neste relatório engloba os utentes referenciados durante o período de 1 de Janeiro a 30 de Junho de Apresenta-se também a evolução dos utentes referenciados acumulados até Junho de Utentes referenciados para a RNCCI O total de utentes referenciados para a Rede durante o 1º semestre de 2011 foi de utentes. A figura seguinte mostra o crescimento do acumulado de utentes referenciados de 2010 para 2011: Acumulado de nº de utentes referenciados VARIAÇÃO +19,5 % FINAL º SEM 2011 Figura 9: Acumulado de utentes referenciados O crescimento é de 19,5% com utentes referenciados desde o início da RNCCI A distribuição nacional da proveniência da referenciação por entidade referenciadora em 2010 e 2011 encontra-se na figura seguinte, em que se verifica um aumento percentual da referenciação pelos Centros de Saúde, subindo de 30 para 34%: Utentes referenciados por entidade referenciadora CS 34% 30% HOSPITAIS 66% 70% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% Figura 10: Proveniência da referenciação para a RNCCI por entidade referenciadora

25 CARACTERIZAÇÃO DA REFERENCIAÇÃO DE UTENTES PARA A RNCCI A figura seguinte mostra a distribuição percentual da origem da referenciação a nível regional, em que as regiões Centro e Alentejo apresentam maior equilíbrio relativamente a referenciação dos Hospitais e Centros de Saúde. O Norte e o Algarve mostram a maior assimetria de referenciação, com os Hospitais a referenciarem cerca de 3 vezes mais utentes que os Centros de Saúde, situação sobreponível a Distribuição percentual da origem da referenciação em cada região ALGARVE 23% 77% ALENTEJO 47% 53% LVT 38% 62% CENTRO 42% 58% NORTE 25% 75% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% HOSPITAL CS Figura 11: Proveniência da referenciação para a RNCCI por entidade referenciadora por região Na figura seguinte mostra-se o peso de cada região na referenciação nacional. O Norte foi a região que mais referenciou, representando 39% dos utentes referenciados em LVT e Centro apresentam um peso semelhante. Mais de 80% dos utentes foram referenciados pelo Norte, Centro e LVT, situação sobreponível a Percentagem regional do total nacional de referenciados ALGARVE 8% ALENTEJO 10% LVT 23% CENTRO NORTE 21% 39% 0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40% Figura 12: Percentagem regional da referenciação nacional 25

26 NORTE CENTRO LVT ALENTEJO ALGARVE NACIONAL CARACTERIZAÇÃO DA REFERENCIAÇÃO DE UTENTES PARA A RNCCI Quando se analisa o peso nacional das referenciações por entidade referenciadora a nível regional, verifica-se que a referenciação hospitalar no Norte foi responsável por 29% do total de referenciados a nível nacional. Apesar do rácio semelhante entre referenciação Hospitalar e de Centro de Saúde no Norte e Algarve, o peso nacional é diverso, representando os Hospitais nesta última região 6% do total de referenciados a nível nacional, presente na figura seguinte: Figura 13: Percentagem regional do total nacional de utentes referenciados por origem A figura seguinte mostra a distribuição percentual da origem da referenciação para ECCI nas diferentes regiões e a nível nacional. Distribuição percentual da origem da referenciação para ECCI em cada região HOSPITAL 39% C.S. 61% HOSPITAL 70% C.S. 30% HOSPITAL 22% C.S. 78% HOSPITAL 19% C.S. 81% HOSPITAL 23% C.S. 77% HOSPITAL C.S. 48% 52% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% Figura 14: Distribuição percentual da origem da referenciação para ECCI nacional e regional 26

27 CARACTERIZAÇÃO DA REFERENCIAÇÃO DE UTENTES PARA A RNCCI Verifica-se que a nível nacional os Hospitais e Centros de Saúde referenciaram aproximadamente a mesma percentagem de utentes para ECCI, com 52% a serem referenciados pelos Centros de Saúde. Existem assimetrias regionais, com o Algarve tendo a maior cobertura populacional do País em lugares de ECCI, com 33 Equipas Referenciadoras de Centro de Saúde, cobrindo cada 1 uma população inferior a utentes (a melhor do País). É a região do país em que a referenciação para ECCI a partir do Hospital é maior em termos percentuais 70%. LVT, Alentejo e Centro são as regiões do País em que os Centros de Saúde assumem um maior peso percentual na referenciação para ECCI, relativamente ao total dos referenciados para esta tipologia na região. 22,1% dos utentes referenciados a nível nacional foram para ECCI, assumindo esta tipologia de cuidados um peso sobreponível a Convalescença e Média duração, situando-se em 3º lugar de referenciação nacional. Em relação ao total dos referenciados por região, o Algarve referencia 33% dos seus utentes para ECCI. Percentagem de referenciados para ECCI dos utentes referenciados em cada região Algarve 33,0% Norte 27,2% LVT 26,4% Alentejo 16,9% Centro 6,2% 0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% Figura 15: Percentagem de referenciados para ECCI dos utentes referenciados em cada região O total nacional de referenciados para ECCI utentes é já sobreponível ao total anual de 2010 o que mostra a importância dos cuidados domiciliários. O Norte referenciou 50% deles utentes. 27

28 CARACTERIZAÇÃO DA REFERENCIAÇÃO DE UTENTES PARA A RNCCI 4.2 Utentes referenciados para a RNCCI: evolução Para se poderem comparar os utentes referenciados por tipologia, a nível nacional, durante o 1º semestre de 2011com 2010, devemos fazer uma extrapolação,, partindo do pressuposto que o 2º semestre de 2011 será sobreponível ao 1º. No entanto é de realçar que no 1º semestre de 2011, o número de utentes referenciados para ECCI é sobreponível ao total do ano de 2010, à custa do Norte que referenciou neste 1º semestre quase o dobro do total de utentes. Destes 811 foram referenciados pelos Centros de Saúde, que corresponde a um acréscimo de 121% em relação a LVT teve um acréscimo de 17,2% também por aumento da referenciação dos Centros de Saúde. O Algarve neste 1º semestre referenciou a partir dos Centros de Saúde e em relação a 2010,mais 150% de utentes para Convalescença, e 118% para Média Duração, mostrando uma maior focalização na continuidade de cuidados de proximidade. Se a tendência se mantiver até ao final de 2011, a extrapolação em relação a 2010 encontra-se na figura seguinte, mostrando um crescimento acentuado na referenciação para cuidados no domicílio: Variação utentes referenciados Projecção ,0% 80,0% 70,0% 60,0% 50,0% 40,0% 30,0% 20,0% 10,0% 0,0% 85,8% 21,3% 21,8% 14,1% 4,9% 5,4% ULDM UMDR UCP UC ECCI TOTAL Figura 16: Variação de utentes referenciados extrapolação 28

29 CARACTERIZAÇÃO DA REFERENCIAÇÃO DE UTENTES PARA A RNCCI 4.3 Número de utentes com condições de ingresso na Rede em relação aos utentes referenciados e número de utentes admitidos em relação aos utentes com condições de ingresso No 1º semestre de 2011 foram referenciados utentes. Destes, encontravam-se, a , em avaliação 235 utentes. Dos utentes restantes, tinha sido tomada uma decisão em relação à existência de critérios para admissão na RNCCI. Foram identificados 531 utentes sem critérios de admissão (3.052 em 2010), ficando utentes com condições de ingresso, significando que 96% dos utentes referenciados tinham condições de ingresso na RNCCI (87% em 2010), o que evidencia uma referenciação mais adequada aos critérios com que são avaliados posteriormente. Do número de utentes referenciados com condições de ingresso na Rede, 107 utentes recusaram, foram cancelados 155 episódios de referenciação pela entidade referenciadora e existiram 535 óbitos, totalizando 797 utentes que foram subtraídos aos referenciados com condições de ingresso, conforme tabela seguinte: utentes com condições de ingresso / referenciados 2011 Referenciados Em avaliação 235 TOTAL Sem critérios 531 Com critérios % recusam 107 cancelados 155 óbitos 535 TOTAL 797 utentes a admitir Tabela 18:Utentes referenciados com condições de ingresso e a admitir O número de admissões na RNCCI em 2011 foi de , significando que foram admitidos 95% dos utentes com condições de ingresso na Rede (igual % em 2010), conforme tabela seguinte: utentes admitidos / utentes com condições de ingresso Utentes a admitir % Admitidos % Tabela 19: Utentes com condições de ingresso admitidos A existiam 598 utentes em espera, o que representa uma diminuição de 41% em relação ao final de

30 CARACTERIZAÇÃO DA REFERENCIAÇÃO DE UTENTES PARA A RNCCI 4.4 Motivos das propostas de referenciação para a RNCCI Em relação aos motivos das propostas de referenciação, cada um dos utentes referenciados pode apresentar mais do que um motivo de referenciação. Os motivos de referenciação identificados, ordenados por áreas de intervenção, foram: o Dependência de actividades da vida diária - AVD, o Gestão regime terapêutico, o Manutenção de dispositivos, o Reabilitação, o o Tratamento de Feridas/Úlceras de pressão, Úlceras de pressão múltiplas, o o o o Desnutrição, Deterioração Cognitiva, DPOC, Hepatopatia, o o o Cuidados pós-cirúrgicos, Cuidados pós-traumáticos, Doença Cardiovascular, o o Ensino utente/cuidador informal, Descanso do Cuidador. A tabela seguinte mostra as percentagens paras as diferentes tipologias, ordenadas de forma decrescente de frequência a nível nacional. MOTIVOS Motivos de Referenciação 2011 ECCI UC UCP ULDM UMDR Nacional Dependencia AVD 70% 85% 39% 47% 76% 67% Ensino utente/cuidador informal 73% 79% 36% 44% 69% 64% Reabilitação 33% 78% 2% 13% 64% 44% Cuidados pós-cirurgicos 12% 37% 2% 3% 15% 16% Tratamento de Feridas/Ulceras de pressão 29% 4% 3% 10% 8% 12% Doença Cardiovascular 11% 13% 1% 7% 13% 10% Gestão regime terapeutico 9% 4% 28% 13% 4% 9% Ulceras de pressão multiplas 12% 1% 1% 5% 6% 5% Descanso do Cuidador 1% 1% 1% 13% 4% 4% Manutenção de dispositivos 5% 1% 5% 8% 2% 4% Cuidados pós-traumaticos 2% 4% 0% 1% 3% 2% Deterioração Cognitiva 2% 1% 2% 4% 1% 2% DPOC 3% 2% 1% 1% 2% 2% Desnutrição 1% 0% 2% 0% 0% 1% Hepatopatia 1% 1% 1% 1% 1% 1% Portadores de SNG/PEG 7% 2% 5% 12% 6% 6% Ventilação assistida 0,4% 0,4% 0,4% 0,4% 0,2% 0,4% Tabela 20: Motivos de referenciação 30

31 CARACTERIZAÇÃO DA REFERENCIAÇÃO DE UTENTES PARA A RNCCI Entre os motivos das propostas de referenciação de utentes para a RNCCI, a Dependência de AVD é a nível nacional o principal motivo de referenciação 67% (90% em 2010), seguido de Ensino utente/cuidador informal 64% (85% em 2010). Na UC a Dependência de AVD (85%), o Ensino utente/cuidador informal (79%) e Reabilitação (78%) são os principais motivos. A necessidade de Reabilitação apresenta a maior percentagem a nível da Rede. Na UMDR a Dependência de AVD representa 76% dos motivos de referenciação, o Ensino utente/cuidador informal está presente em 69% dos utentes referenciados, e Reabilitação em 64%. A Doença Cardiovascular apresenta a maior percentagem a nível da Rede, igual a UC 13%. Na ULDM verifica-se que os dois motivos principais de referenciação para a RNCCI são os mesmos que em UC e UMDR: a Dependência de AVD e o Ensino utente/cuidador informal. O Descanso do Cuidador apresenta nesta tipologia a maior % da Rede, bem como a Manutenção de dispositivos. Nas ECCI verifica-se que o Ensino utente/cuidador informal (73%) e a Dependência de AVD (70%) são os principais motivos, sobreponível às tipologias anteriores referidas. O Tratamento de Feridas/Úlceras de pressão e Úlceras de pressão múltiplas representam a maior % da Rede nas ECCI, superior às outras tipologias, sendo assim a tipologia de cuidados com valor mais elevado nestes itens. A Deterioração Cognitiva apresenta a maior % na ULDM (4%). 31

32 CARACTERIZAÇÃO DA REFERENCIAÇÃO DE UTENTES PARA A RNCCI 4.5 Perfil dos utentes da RNCCI Sexo e Idade Na tabela seguinte encontra-se a distribuição por sexo e grupo etário, comparativos entre 2010 e 2011, sendo sobreponível a Grupo etário % 2% 4% 3% % 5% 9% 8% % 20% 19% 20% >80 25% 26% 15% 16% Total 54% 53% 46% 47% Tabela 21: Distribuição por Idade e Sexo A figura seguinte mostra a evolução dos utentes da Rede com idade superior a 65 anos, em que os valores são sempre próximos de 80%, tendo no 1º semestre de 2011 passado para 81%. 85,0% Idade e Sexo Feminino Utentes com idade > 65 anos Masculino 80,0% 79,3% 80,5% 79,9% 81,0% 75,0% Ano 2008 Ano 2009 Ano 2010 Ano 2011 Figura 17: Utentes com idade superior a 65 anos - evolução 81% dos utentes referenciados em 2011 tem mais de 65 anos Em 2011, o grupo etário com idade superior a 80 anos representa 41,5% dos utentes de ambos os sexos, representando 42% em 2009 e 40,3% em ,5% dos utentes referenciados em 2011 tem mais de 80 anos 32

33 ACTIVIDADE ASSISTENCIAL 5 ACTIVIDADE ASSISTENCIAL 5.1 Número de utentes assistidos a nível nacional, por região e tipologia O número de utentes assistidos em 2011 em ECCI é maior neste 1º semestre que durante todo o ano de utentes assistidos, representando 28% dos utentes assistidos, sendo a tipologia que mais utentes assistiu, conforme tabela seguinte: ASSISTIDOS 2011 Região UC UMDR ULDM UCP ECCI TOTAL ALENTEJO ALGARVE CENTRO LVT NORTE NACIONAL % p/ Tipologia 21% 24% 23% 4% 28% Tabela 22: Utentes assistidos 2011 O total de assistidos neste 1º semestre é de utentes, representando só menos 28% que o total de LVT neste 1º semestre assistiu utentes e durante o ano de 2010 assistiu 3.957, significando que em 6 meses assistiu quase o mesmo numero de utentes que em Os utentes assistidos em ECCI no Norte e LVT representam cerca do dobro de utentes assistidos neste 1º semestre quando comparado com Quando se analisam os utentes assistidos verifica-se que: O Norte é a região que mais utentes assistiu em todas as tipologias Do total de utentes assistidos em ECCI, o Norte e LVT contribuíram com 57% do total nacional Do total de assistidos em Convalescença, a região Norte contribuiu com 46% do total nacional e juntamente com o Centro 68% do total nacional. Do total de assistidos em Média Duração e Reabilitação, a região Norte contribuiu com 34% do total nacional. O Região Norte e Centro juntas assistiram 68% dos utentes a nível nacional nesta tipologia. Do total de assistidos em Longa Duração e Manutenção, a região Norte contribuiu com 36% do total nacional. O Região Norte e Centro juntas assistiram 66% dos utentes a nível nacional nesta tipologia. Do total de assistidos em Unidades de Cuidados Paliativos, a região Norte contribuiu com 31% do total nacional. Associada à região de Lisboa e Vale do Tejo, assistiram 60% dos utentes a nível nacional nesta tipologia 33

34 ACTIVIDADE ASSISTENCIAL Se extrapolarmos para o final de 2011 um cenário em que o 2º semestre seria sobreponível a este 1º semestre, o crescimento do número de assistidos seria conforma figura seguinte, em que a região que mais cresceria seria LVT: Crescimento regional utentes assistidos: extrapolação 85% 81% 75% 65% 55% 48% 45% 35% 25% 24% 34% 35% 15% ALGARVE CENTRO ALENTEJO NORTE LVT Figura 18: Variação utentes assistidos extrapolação No acumulado de utentes assistidos evidencia-se o crescimento muito significativo dos utentes assistidos em ECCI, com um acréscimo de 67,2%. A tipologia que mais cresceu a seguir a ECCI foi a de ULDM, com um acréscimo de 27%, seguida de UMDR com um acréscimo de 25,1%, e com crescimento de 28,5% total, conforme tabela seguinte: Tipologia Acumulado Utentes Assistidos Variação UC ,4% UMDR ,1% ULDM ,0% UCP ,1% ECCI ,2% Total ,5% Tabela 23: Acumulado Utentes assistidos utentes assistidos até final de Junho de

35 ACTIVIDADE ASSISTENCIAL A prestação de Cuidados Paliativos é transversal a toda a RNCCI e o PNCP estabelece rácios de lugares de internamento (UCP dentro e fora da RNCCI e lugares em Unidades da Rede não UCP) e domiciliários. Na tabela seguinte encontram-se os utentes assistidos com necessidades de acções paliativas noutras tipologias da Rede, para além das UCP, em que se evidencia que as ECCI estão a ter um papel importante na prestação deste tipo de cuidados, tendo assistido 72% dos utentes não assistidos em UCP: Utentes com necessidade de cuidados paliativos UMDR 22 ULDM 65 ECCI 264 UC 17 UCP TOTAL 1104 Tabela 24: Utentes assistidos com necessidade de cuidados paliativos A figura seguinte mostra os utentes assistidos em UCP e noutras tipologias, por região: Utentes com necessidade de Cuidados Paliativos por região Total Nacional ALGARVE ALENTEJO CENTRO LVT NORTE Figura 19: Total de utentes assistidos com necessidades em cuidados paliativos, por região 35

36 ACTIVIDADE ASSISTENCIAL 5.2 Motivos de alta da RNCCI O terem sido atingidos os objectivos terapêuticos mantém-se como principal motivo de alta da RNCCI 65% do total dos utentes com alta, sobreponível a 2010 (64,2%). MOTIVO DE ALTA atingidos os objectivos 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 92% 64% 61% 65,0% 39% 26% UC ECCI UMDR ULDM UCP total Figura 20: Motivo de Alta atingidos os objectivos Verifica-se que o valor mais elevado 92% é obtido em UC, seguido das ECCI com 64%. Nas ULDM foram atingidos os objectivos em 39% dos utentes. 36

37 ACTIVIDADE ASSISTENCIAL 5.3 Demora média Mantém-se um aumento da demora média (número médio de dias de internamento dos utentes com alta) nas diferentes respostas da RNCCI, relacionada com o grupo etário e níveis de funcionalidade na admissão. A tabela seguinte mostra a demora média por região e tipologia em 2011: Demora Média 2011 NORTE CENTRO LVT ALENTEJO ALGARVE Nacional UC UCP UMDR ULDM ECCI Ex: Ex: Valor acima da média nacional Valor mais elevado a nivel nacional Tabela 25: Demora média 2010 por região e tipologia A demora média de internamento observada em Convalescença a nível nacional situou-se em 42 dias, representando um acréscimo de 6% em relação a No entanto encontram-se assimetrias regionais evidenciadas na figura seguinte: 25% 20% 15% Variação Demora Média UC % 22% 10% 5% 0% -5% -10% 6% 2% -1% -6% Centro LVT Norte Alentejo Algarve Média Figura 21: Variação da demora média UC Embora exista um acréscimo nacional de 6%, verifica-se que o Centro tem diminuição em relação a 2010, situando-se nos 39 dias. O Norte mantém-se nos 28 dias. A região em que houve maior crescimento da demora média de internamento nas Unidades de Convalescença foi no Algarve, com aumento de 22% em relação a 2010, com um tempo médio de 38 dias, sobreponível ao Centro. 37

38 ACTIVIDADE ASSISTENCIAL LVT apresenta a maior demora média com 58 dias. É a região que tem maiores demoras médias, excepto para ECCI e na Longa é o 2º maior a nível nacional. A demora média de internamento registada na tipologia de Média Duração e Reabilitação situou-se em 91 dias em 2011, representado um decréscimo de 3% em relação a 2010, com os valores regionais apresentados na figura seguinte, com aumento no Norte (mas mantendo-se abaixo dos 90 dias) e Centro com 93 dias: 20% 15% 10% 5% Variação Demora Média UMDR % 14% 0% -5% -10% -15% -20% -1% -3% -9% -15% LVT Alentejo Algarve Centro Norte Média Figura 22: Variação da demora média UMDR A demora média de internamento na tipologia de Longa Duração e Manutenção é de 202 dias a nível nacional, representando um acréscimo de 2% em relação a 2010, mas com assimetrias regionais, visíveis na figura seguinte: 40% 30% 20% 10% 0% -10% -20% -30% -40% -50% -60% Variação Demora Média ULDM % 6% 7% 2% -15% -27% Norte Centro Alentejo LVT Algarve Média Figura 23: Variação da demora média ULDM O Algarve aumenta 34% a demora média de ULDM tendo uma média de 282 dias, a maior a nível nacional. 38

39 ACTIVIDADE ASSISTENCIAL Em ECCI, presente na figura seguinte, a demora média é de 160 dias representando um acréscimo de 34% em relação a Existe um aumento em todas as regiões, excepto Norte que diminui 7% situando-se nos 56 dias. O maior agravamento é em LVT mas situando-se nos 120 dias, metade do Algarve (245 dias) que tem a maior demora média nacional. 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% -10% -20% Variação Demora Média ECCI % 48% 33% 34% 16% -7% Norte Alentejo Centro Algarve LVT Média Figura 24: Variação da demora média ECCI A tipologia de cuidados paliativos apresenta um acréscimo de 13% em relação a 2010, com uma média de 39 dias de internamento, mas com assimetrias regionais, presente na figura seguinte: 120% 100% Variação Demora Média UCP % 80% 60% 40% 20% 20% 25% 13% 0% -20% -8% -2% LVT Norte Centro Algarve Alentejo Média Figura 25: Variação da demora média UCP LVT diminui 8% apresentando 70 dias de demora média, sendo a maior a nível nacional, conforme já acontecia em

40 ACTIVIDADE ASSISTENCIAL 5.4 Taxa de ocupação A taxa de ocupação é apresentada por região e tipologia na tabela seguinte: TAXA DE OCUPAÇÃO 2011 NORTE CENTRO LVT ALENTEJO ALGARVE UC 81% 87% 85% 83% 96% UCP 79% 80% 93% 88% 92% UMDR 92% 94% 92% 95% 98% ULDM 94% 98% 92% 93% 99% ECCI 36% 31% 42% 60% 58% Tabela 26: Taxa de ocupação Na tipologia ECCI, existe uma baixa taxa de ocupação em todas as regiões, sendo o Alentejo que melhor taxa de ocupação apresenta, e o Centro a mais baixa. Na figura seguinte encontra-se a variação da taxa de ocupação de ECCI de 2010 para 2011, onde se evidencia uma taxa de ocupação sobreponível no Centro, Norte e Algarve, com crescimento da taxa de ocupação em LVT e Alentejo, mas com vagas disponíveis: 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Taxa Ocupação ECCI % 60% 42% 40% 58% 31% 36% 36% 29% 19% LVT CENTRO ALENTEJO NORTE ALGARVE Figura 26: Taxa de ocupação ECCI Mas como já foi referido existem utentes que aguardavam vaga para ECCI, o que pode ser explicado por a ECCI da área de residência do utente em espera ter a sua capacidade esgotada, no momento. ECCI ECCI 10 ECCI 11 Aguardam vaga % utentes em espera Norte 24 20% Centro 6 5% LVT 74 61% Alentejo 14 11% Algarve 4 3% Total 122 Tabela 27: Utentes que aguardam vaga em ECCI a

41 RESULTADOS DA ACTIVIDADE ASSISTENCIAL 6 RESULTADOS DA ACTIVIDADE ASSISTENCIAL O grupo etário com idade superior a 65 anos representa 81% dos utentes referenciados em 2011, o mais elevado desde o início da RNCCI, e o grupo etário acima dos 80 anos 41,5%. 6.1 Caracterização de Avaliações Evolução da Autonomia Física Global O grau de autonomia na admissão na RNCCI é um dos factores que condiciona o sucesso da intervenção. A figura seguinte mostra que os utentes incapazes e dependentes na admissão em 2011 são os mais elevados desde o início da RNCCI representando 96%: 100% Evolução de Incapazes/Dependentes na admissão na RNCCI 95% 94% 95% 96% 90% 87% 85% Figura 27: Evolução de incapazes/dependentes na admissão na RNCCI global Como referido e explicado no relatório de 2010, segundo estudo do I.N.A., foram retirados os incontinentes, da classificação incapaz, na avaliação da evolução da autonomia física. A amostra total para análise da evolução de autonomia foi de num total de altas de

42 RESULTADOS DA ACTIVIDADE ASSISTENCIAL Na tabela seguinte mostra-se a evolução da autonomia física global (todas as tipologias) na RNCCI em 2011: Evolução Autonomia Global SEM INCONTINENTES ADMISSAO ALTA VARIAÇÃO VARIAÇÃO INCAPAZ % -347 DEPENDENTE % -836 AUTONOMO % 793 INDEPENDENTE % 390 N Tabela 28: Evolução da autonomia física global A melhoria em utentes é o resultado de variações consideradas positivas, i.e., a diminuição de incapazes e dependentes e aumento de autónomos e independentes, mostrado em termos percentuais na figura seguinte, com resultados iguais a 2010, melhoria em 53% utentes com alta apesar do grupo etário e do grau de incapacidade/dependência na admissão: Utentes que melhoraram - Global RNCCI % Nº registos Melhoria Figura 28: Percentagem de utentes que melhoraram a autonomia física na RNCCI Obteve-se uma melhoria em 53% dos utentes assistidos na RNCCI em 2011 Apesar da incapacidade e dependência na admissão, os dados mostram a diminuição de incapacidade (-49%) e dependência (-25%) a par com melhoria de autonomia (+276%) e independência (+390%), assegurando assim o cumprimento do objectivo da RNCCI. 42

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