EAE 0423-Economia Brasileira I. Prof. Dr. Guilherme Grandi

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1 EAE 0423-Economia Brasileira I Prof. Dr. Guilherme Grandi

2 1. Os Programas de Estabilização do Governo Sarney 1.a. O Ambiente Político Ministros da área econômica Fazenda Francisco Dornelles:15/03/85 a 27/08/1985 Dílson Funaro:27/08/1985 a 24/04/1987 Luiz Carlos Bresser Pereira: 29/04/1987 a 28/12/1987 Mailson Ferreira da Nóbrega: 06/01/1988 a 15/03/1990

3 Planejamento João Sayad: 15/03/85 a 23/03/1987 Aníbal Teixeira de Souza:24/03/1987 a 20/01/1988 João Batista de Abreu: 20/01/1988 a 14/03/1990

4 Sucessão do General Figueiredo Aspirantes a candidatura pela situação (PDS) Aureliano Chaves, então vice-presidente do governo Figueiredo, originário da UDN e ex governador de Minas Gerais Mário Andreazza, coronel do exército, então ministro do Interior, ex ministro dos Transportes de Costa e Silva e Médici, em que foi o ministro responsável pela construção da Transamazônica e da ponte Rio Niterói Paulo Maluf, ex governador do estado de São Paulo e deputado federal mais votado ( votos) na eleição de 1982 Aspirante pelo PMDB Tancredo Neves, ex governador de Minas Gerais, ex chefe de gabinete durante o parlamentarismo, ex ministro da Justiça no governo Getúlio Vargas

5 A pretensão de Paulo Maluf não recebeu o apoio maciço do partido da situação e mesmo dos próceres do governo Figueiredo Sua insistência levou à ruptura do PDS Como conseqüência foi formado o PFL- Partido da Frente Liberal O PFL formou uma aliança com o PMDB Aliança Democrática que lançou Tancredo Neves e José Sarney candidatos a presidente e vice-presidente A candidatura Tancredo-Sarney teve apoio discreto do ex presidente Geisel e efusivo da mídia (rede Globo)

6 Na eleição de 15 de janeiro de 1985, o colégio eleitoral elegeu Tancredo-Sarney por 480 votos contra 180 de Maluf-Andreazza Pouco antes da posse, Tancredo adoeceu e assumiu seu vice José Sarney Tancredo Neves falece em 21 de abril de 1985

7 O governo foi marcado pelo respeito às liberdades públicas Depois de duas décadas de concentração no executivo, o congresso passa a ter maior peso no processo decisório Em maio de 1985 foi restabelecida a eleição direta, estendido o direito de voto aos analfabetos e legalizados os partidos comunistas

8 Nas eleições realizadas em novembro de 1986, incluindo Assembléia Nacional Constituinte, prefeitos e governadores de estado, o PMDB obteve vitória expressiva Na eleição para prefeito de São Paulo, o ex presidente Jânio da Silva Quadros venceu o futuro presidente Fernando Henrique Cardoso

9 A Assembléia Nacional Constituinte iniciou suas deliberações em primeiro de fevereiro de 1987 e a Constituição foi promulgada em 5 de outubro de 1988 A Constituição de 1988 consolidou avanços no que se refere aos direitos dos cidadãos, incluindo entre outros o habeas data - ação que assegura o livre acesso de qualquer cidadão a informações a ele próprio relativas, constantes de registros, fichários ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público No entanto, desde sua elaboração, tem sido objeto de críticas no que se refere ao seu detalhismo

10 Em síntese, tivemos: Fracasso dos primeiros planos de estabilização Crise nas finanças públicas Fragilidade do sistema financeiro Crise externa afetada por moratória da dívida externa Classe política recém chegada ao processo decisório após duas décadas de ostracismo

11 III. Tentativas de Estabilização e Reestruturação Prevalência de velhos dogmas em um ambiente de grandes transformações Crise na URSS e nos países sob sua influência, após fracasso das reformas de Gorbachev Revolução tecnológica associada à informática Avanço da globalização e processo de modernização da China

12 1. Os Programas de Estabilização do Governo Sarney 1.b.O Ambiente econômico Dominância do Problema da Inflação Inflação: Conceito, Efeitos e Causas A inflação pode ser conceituada como um aumento persistente e generalizado de preços e consequentemente de númerosíndice gerais de preços

13 A inflação é um fenômeno monetário sendo que a elevação dos preços corresponde à depreciação do valor real da moeda A inflação pode ser entendida como uma manifestação de conflitos distributivos: setor público versus setor privado; salários versus preços ou lucros; economia nacional versus internacional

14 Efeitos Prejudiciais da Inflação Sobre a distribuição de renda Sobre a balança de pagamentos No mercado de capitais Nas expectativas empresariais e nos investimentos

15 Classes de Inflação Inflação de Demanda: a inflação é causada pelo excesso de demanda relativamente ao produto de pleno emprego (obs. para os keynesianos, abaixo do pleno emprego a expansão fiscal e monetária não causa inflação) Inflação de Custos: a inflação é causada por fatores relacionados à oferta: choques de oferta ; poder dos sindicatos de trabalhadores; poder de monopólio ou oligopólio empresarial

16 Inflação de Demanda: monetaristas versus fiscalistas Para os monetaristas, cuja referência principal é Milton Friedman, a evidência empírica indica que a política monetária exerce maior influência sobre preços. Assim, o descontrole da moeda e do crédito são os responsáveis pela inflação Para os fiscalistas, cujas referências são James Tobin e Paul Samuelson, a política fiscal gastos e tributação tem maior efeito sobre a inflação

17 No que se refere à inflação de custos, distingue-se: Fatores de pressão autônomos choques de oferta, poder sindical e poder de oligopólio e monopólio Pressão sobre os custos induzida pela demanda por ex., salários pressionados devido ao aquecimento da demanda quando a economia está próxima ao pleno emprego A bibliografia classifica as teorias como: Teorias sobre a taxa de inflação e sua aceleração e Teorias sobre a inércia inflacionária

18 Teorias sobre a taxa de inflação e sua aceleração Teoria monetarista: fundamentada na teoria quantitativa da moeda aumento da oferta de moeda (hight power money), em geral associado ao financiamento de déficits fiscais, gera inflação

19 Teorias sobre a taxa de inflação e sua aceleração Teoria keynesiana: excesso de demanda agregada associada, em geral, a expansão da despesa pública leva ao hiato inflacionário demanda agregada superior à oferta (produção) Teoria estruturalista cepalina: restrições à oferta de produtos básicos alimentos e matérias primas geram pressões de custo

20 Teorias sobre a taxa de inflação e sua aceleração Teoria pós-keynesiana (John Hicks), que pode ser interpretada como uma variante mais sofisticada da vertente estruturalista, parte de um modelo dual da economia em que o processo de formação de preços difere entre setores oligopolizados ou price makers e concorrenciais ou price takers

21 Teorias sobre a inércia (persistência) inflacionária Teorias sobre a inércia inflacionária baseadas em expectativas compreendendo duas vertentes principais: expectativas adaptadas/ajustamento parcial (Friedman-Phelps) e expectativas racionais (Lucas) Friedman-Phelps: expectativas formadas a partir da inflação passada e prevista; alteração da inflação associada ao hiato do produto Lucas: expectativas formadas com base na taxa esperada de inflação e na taxa de crescimento da oferta de moeda

22 Teorias sobre a inércia (persistência) inflacionária Teoria da inflação inercial: a inflação em economias indexadas e/ou com moeda indexada cresce em patamares devido a: Choques de oferta (petróleo) Maxidesvalorizações cambiais Reajustes de preços administrados Redução no intervalo de tempo dos reajustes salariais

23 A experiência internacional hiperinflações européias Década de 20 Áustria Hungria Polônia Alemanha Pós II Guerra Hungria

24 A experiência internacional hiperinflações européias Hiperinflações que se seguiram a guerras Elevados déficits fiscais e efeito Tanzi sobre a arrecadação Forte elevação da velocidade-renda da moeda Natureza das medidas de ancoragem cambial, ajuste fiscal e monetário com substituição da unidade monetária Nova moeda ancorada no padrão-ouro, direta ou indiretamente via dólar Rápido aumento da base monetária nos meses subsequentes à estabilização

25 A experiência internacional: o plano de estabilização de Israeljulho de 1985 Situação da economia israelense antes do plano Estagnação Elevados déficits fiscais Elevados déficits externos em conta corrente Inflação de 500% a.a. no biênio Desvalorização cambial de acordo com inflação Em síntese: déficit fiscal inflacionário e ausência de âncora nominal

26 A experiência internacional: o plano de estabilização de Israeljulho de 1985 Medidas adotadas Desvalorização cambial Congelamento de preços e salários Medidas de austeridade fiscal Em síntese: austeridade fiscal e utilização da taxa de câmbio como âncora nominal

27 O Plano Austral de 14/jun/1985 A situação da economia argentina no período anterior ao plano Recessão Déficit público elevado Aumento da dívida externa Taxa mensal de inflação de 30% a.m. Reajustes corretivos de tarifas públicas

28 Principais medidas adotadas no Austral Congelamento de preços, inclusive tarifas, após reajustes corretivos, e salários Fixação da taxa de câmbio Austeridade fiscal Criação de fatores para a conversão de valores de obrigações a vencer de pesos para austrais (tablita)

29 O Plano Cruzado Perspectivas da Inflação - crescimento em patamares Patamar de 20% entre Patamar de 40% entre Patamar de 100% entre 1980 e 1982 Patamar de 200% após 1983 Inflação de 230% a.a. no biênio Tal como ocorrido na Argentina e Israel, possibilidade de descolamento da inflação

30 300,00 Evolução da Inflação (var % a.a) 250,00 200,00 150,00 100,00 50,00 0, IPC (FIPE) IPCA - (% a.a.) IGP-DI - (% a.a.) IPA-DI - (% a.a.)

31 O Plano Cruzado Diagnóstico de inflação puramente inercial Resistência da inflação atribuída à indexação de preços e da moeda (ORTN) Acreditava-se que as políticas fiscal e monetária poderiam ser acomodatícias/passivas Como se esperava que haveria uma remonetização da economia (aumento da demanda por moeda), o governo poderia aumentar a emissão para se financiar, sem que isso gerasse pressões inflacionárias

32 O Plano Cruzado No triênio 81-83, apesar da recessão a inflação se reduziu apenas de 100% para 90% Situação da economia brasileira no biênio Contas públicas, em termos reais sob controle; déficit operacional de cerca de 3,5% do PIB Superávit de US$ 12,5 milhões na balança comercial e reservas cambiais de montante similar De acordo com Lopes, não havia grave desequilíbrio fiscal às vésperas do Plano e o desequilíbrio restante seria corrigido pelo fim do Efeito Oliveira-Tanzi

33 O Plano Cruzado de 28/02/1986 Linhas Mestras Reforma monetária Substituição do cruzeiro pelo cruzado: Cr$1.000,00 = Cz$1,00 Objetivo de criar uma moeda forte (confiável) para substituir a velha moeda Outro objetivo implícito era o de intervir em contratos Congelamento de preços Forma de romper a indexação dos preços correntes à inflação passada Foram elaboradas tabelas de preços referentes a 28/02/86 que deveriam ser mantidos congelados Desrespeito ao congelamento poderia levar a indiciamento por crime contra a economia popular

34 O Plano Cruzado de 28/02/1986 Linhas Mestras Desindexação da economia Extinção da ORTN e criação da OTN Obrigação do Tesouro Nacional, com valor fixado por um ano Proibição da indexação de contratos com prazo inferior a um ano, exceto aluguéis residenciais No caso dos aluguéis a correção passou a ser semestral Mudança do indexador das cadernetas de poupança para o IPC, cuja primeira base de cálculo seria o vetor de preços de 28/02 A periodicidade de incorporação de juros e correção das cadernetas de poupança passou a ser trimestral

35 O Plano Cruzado de 28/02/1986 Linhas Mestras Congelamento de salários e política salarial Os salários foram convertidos para a nova moeda tomando-se como referência seus valores médios no semestre set/85 a fev/86 Os salários médios nominais foram corrigidos com a utilização de uma tabela de correção monetária Uma vez corrigidos foi concedido um abono de 8% para os salários e de 16% para o salário mínimo Foi facultado aos patrões o reajuste de salários de seus empregados, desde que mantidos congelados os preços dos produtos e/ou serviços

36 O Plano Cruzado de 28/02/1986 Linhas Mestras Congelamento de salários e política salarial Os dissídios voltaram a ser anuais e a correção monetária passaria a corresponder a 60% da taxa de inflação (IPC) acumulada em 12 meses Foi instituída a escala móvel ou gatilho salarial que assegurava o reajuste de salários sempre que a inflação acumulasse 20%; quando isto ocorresse os salários seriam corrigidos em 20% e o excedente seria incluído no próximo reajuste Congelamento do câmbio no valor vigente em 28 de fevereiro

37 O Plano Cruzado Resultados Políticos A inflação foi reduzida de cerca de 15%, no mês de fevereiro, para taxas próximas a zero, nos meses subseqüentes Grande sucesso junto ao público, nos primeiros meses, e desilusão a partir de meados de 1986, quando ficou evidente a piora dos fundamentos da economia brasileira Aumento da popularidade do presidente Sarney Esvaziamento da oposição sindical ao Plano por parte da CUT e da CGT Vitória esmagadora nas eleições de novembro

38 O Plano Cruzado Emprego e Produção Redução do desemprego de 4,4% para 3,8% Aumento de 12% nos salários reais A exceção foi o setor financeiro que perdeu 100 mil postos de trabalho com a estabilidade, devido à redução do float prazo de compensação e número de ações em circulação Aumento significativo e generalizado do consumo: as vendas registraram crescimento de 22,8% no primeiro semestre de 86, comparativamente ao segundo semestre de 85 Aumento de 33,2% na produção de bens duráveis Aumento no nível de utilização de capacidade

39 O Plano Cruzado Finanças Públicas e Moeda Deterioração da situação das finanças públicas devido a Queda na arrecadação do imposto inflacionário Redução no valor deflacionado das tarifas de serviços públicos/congelamento em patamares bastante defasados Aumento das despesas de custeio do governo (salários) Política monetária acomodatícia Forte expansão da oferta de moeda e crédito com à estabilidade de preços Taxas de juros negativas em termos reais Significativa valorização de ativos reais bolsa, imóveis, automóveis, telefones

40 O Plano Cruzado Setor Externo e Síntese da Primeira Etapa Nos meses iniciais as exportações continuaram a apresentar expansão, embora 1986 tenha fechado com queda do superávit comercial de US$ 12,5 bilhões (1985) para US$ 8,3 bilhões Significativa expansão da demanda agregada e do hiato inflacionário Início do processo de desabastecimento-racionamento por fila IPC afetado por pressões sazonais não previstas vestuário p.ex. Proliferação do ágio alimentos, automóveis, matérias primas Estímulo à adoção da maquiagem de produtos bens duráveis, produtos industrializados, medicamentos Aumento do ágio sobre o câmbio

41 O Plano Cruzado: O Cruzadinho de 23/07/86 Diante da perspectiva de deterioração dos fundamentos da economia, em 23/07/86 foram anunciadas novas medidas de ajuste ao plano, que ficaram conhecidas como O Cruzadinho Instituição de um empréstimo compulsório, restituível em até três anos, na forma de um imposto indireto incidente sobre vendas de combustível e automóveis Instituição de um tributo indireto não restituível incidente sobre passagens e de moeda estrangeira para viagens internacionais Como os aumentos de preços decorrentes das medidas adotadas poderiam antecipar o acionamento do gatilho salarial, o governo impôs que os efeitos dos impostos fossem expurgado do índice oficial de inflação, o IPC

42 O Plano Cruzado II novembro de 1986 A constatação de que os expurgos do IPC visavam a postergação do acionamento do gatilho salarial solapou a base de apoio ao governo A partir de agosto a agenda política passou a ser dominada pelas eleições de novembro para a Assembleia Constituinte A deterioração do cenário econômico ficava evidente Tendência de elevação da inflação oficial e do ágio Queda nas exportações Generalização do desabastecimento e entressafra da carne O ágio no câmbio paralelo atingia 90%

43 O Plano Cruzado II Em outubro foi anunciada a mudança na regra cambial volta das minidesvalorizações cambiais; isto estimulou a especulação contra o cruzado Em novembro, uma semana após as eleições foi anunciado o Cruzado II O principal objetivo do Plano era aumentar a arrecadação federal em 4% do PIB As medidas incluídas no Plano eram inflacionárias e contribuíram para o fim do congelamento (fevereiro de 1987)

44 O Plano Cruzado II novembro de 1986 Principais medidas Reajuste de preços administrados: energia, gasolina, telefone e correios Aumento da tributação indireta incidente sobre automóveis, cigarros (120%) e bebidas Expurgo dos aumentos de preços das bebidas, cigarros e automóveis da inflação As medidas previstas eram inflacionárias e contribuíram para o fim do congelamento e do Plano Cruzado

45 O Plano Cruzado II novembro de 1986 Evolução da economia A taxa de inflação de janeiro atingiu 16,8% O acionamento do gatilho reporia pouco mais que a inflação de um mês e se constituiria em fator adicional para a aceleração da inflação A balança comercial tornou-se crescentemente deficitária a partir de outubro de 1986 Desdobramentos Em 27 de fev de 1987 a correção monetária voltou a ser mensal Para proteger as reservas cambiais e tentar recuperar a popularidade perdida foi decretada a moratória da divida externa

46 O fim do Cruzado Em abril de 1987 a inflação atingiu 20% e o ministro Funaro deixou o cargo As causas do fracasso Erro de diagnóstico a inflação não era só inercial Os abonos salariais contribuíram para ampliação do hiato inflacionário Frouxidão das políticas fiscal e monetária Duração excessiva do congelamento Congelamento de preços no pico causou distorção O gatilho salarial e seus efeitos sobre expectativas Não consideração da importância da economia informal Defasagem dos preços administrados no momento do Plano Duração do congelamento do câmbio sobre setor externo

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