Setembro Cenário Econômico Guilherme R. C. Moreira. Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos
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- Aurora Canedo Lopes
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1 Setembro 2015 Cenário Econômico Guilherme R. C. Moreira Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos 1
2 O Brasil era assim... Boom das Commodities Estímulos ao Consumo e pressão inflacionária Importações e Real valorizado 2
3 Apostas brasileiras Exportador de commodities: ganhos nos termos de trocas Enormes recursos vindos da exploração do petróleo, sustentação para abusos fiscais Câmbio valorizado possibilita a combinação de crescimento da renda das famílias sem estouro inflacionário Desindustrialização não é problema, pois temos emprego, renda e crescimento econômico 3
4 Apostas viraram fraquezas Exportador de commodities: Desaceleração Economia Mundial Enormes recursos vindos da exploração do petróleo: Problemas na Petrobras e queda do preço do petróleo Câmbio valorizado: Condições fiscais, políticas, econômicas etc. não vislumbram mais valorização contínua do Real. Desindustrialização não é problema: Pequena participação da Indústria no PIB enfraqueceu economia, que perdeu mecanismo histórico de saída de crises. 4
5 Estímulos ao Consumo x Inflação Bens que sofrem concorrência de importados seguraram inflação dentro da meta 5
6 Bens comercializáveis seguraram inflação na meta Fonte: IBGE Elaboração: Depecon/Fiesp 6
7 Bens sem concorrência dos importados disparam: Alimentação fora do domicílio Fonte: IBGE Elaboração: Depecon/Fiesp 7
8 Concorrência externa e incentivos inibe elevação dos preços dos Eletrodomésticos e Automóveis Fonte: IBGE Elaboração: Depecon/Fiesp 8
9 O Real se desvalorizou: câmbio não serve mais como âncora cambial Crise de 2008 Fonte: Banco Central do Brasil Elaboração: Depecon/Fiesp 9
10 Hora de acertas as contas Dificuldades para manter crescimento via Consumo 10
11 Fim da âncora cambial gera necessidade de outros mecanismos para conter inflação Fonte: IBGE Elaboração: Depecon/Fiesp 11
12 Tal situação levou ao Banco Central a intensificar o ciclo de aperto monetário Fonte: Banco Central do Brasil Elaboração: Depecon/Fiesp 12
13 A alta inflação e o aperto monetário criou dificuldades para famílias Fonte: SERASA Elaboração: Depecon/Fiesp 13
14 Além disto, a queda na massa salarial também tem reduzido o poder de compra dos consumidores Fonte: IBGE Elaboração: Depecon/Fiesp 14
15 Elevação do Gasto Público e perda de fôlego da arrecadação 15
16 Forte elevação do desemprego em 2015 e 2016 Fonte: PME Projeção: Depecon/Fiesp 16
17 Destruição líquida de vagas com carteira assinada em 2015 e 2016 Fonte: MTE/CAGED Projeção: Depecon/Fiesp 17
18 Em 2015, a economia brasileira deve registrar sua pior retração desde 1990 Fonte: IBGE Projeção: Depecon/Fiesp 18
19 2016: O segundo ano de recessão A economia brasileira não registrava duas retrações seguidas desde o biênio de
20 Esperamos forte elevação do desemprego em 2015 e 2016 Fonte: PME Projeção: Depecon/Fiesp 20
21 Destruição líquida de vagas com carteira assinada em 2015 e 2016 Fonte: MTE/CAGED Projeção: Depecon/Fiesp 21
22 A Indústria Brasileira no Cenário Atual 22
23 Custos indústrias subiram muito acima de outros preços de mercado Fonte: IBGE e BCB Elaboração: Depecon/Fiesp 23
24 A indústria brasileira registra oito trimestres seguido de queda em sua produção Fonte: IBGE Elaboração: Depecon/Fiesp 24
25 O índice de confiança do empresariado industrial está na mínima histórica Fonte: FGV Elaboração: Depecon/Fiesp 25
26 Desvalorização recente deixa o câmbio em patamar mais condizente com o de equilíbrio de longo prazo Fonte: Banco Central do Brasil Elaboração: Depecon/Fiesp 26
27 A participação da Industria de Transformação segue diminuindo com a nova queda de 2015 Fonte: IBGE. Metodologia: Bonelli & Pessoa, 2010 Elaboração: DEPECON/FIESP 27
28 Desvalorização Cambial pode ser um ponto positivo para Setor Industrial 28
29 Elevação da penetração de importados tirou encadeamento das cadeias Fonte: DEREX-FIESP Elaboração: Depecon/Fiesp 29
30 Setores importantes da Indústria apresentaram forte elevação de importações Fonte: DEREX-FIESP Elaboração: Depecon/Fiesp 30
31 Câmbio em novo patamar implica oportunidades e custos Fonte: DEREX-FIESP Elaboração: Depecon/Fiesp 31
32 Apesar da menor participação no PIB, a IT continua importante para a arrecadação de tributos 10,9% do PIB Indústria de Transformação 16,1% do Emprego Formal 31,2% da Arrecadação de Tributos Dados para Fontes: IBGE, MTE e Receita Federal do Brasil, Confaz, CEF. Cálculo da arrecadação pelo Decomtec-Fiesp 32
33 Valor Adicionado por Trabalhador mil R$ - Setores Selecionados Serviços Construção R$ 20,8 Indústria de Transformação R$ 43,8 R$ 28,8 Agropecuária Comércio R$ 26,4 Transporte, Armazenagem e Correio R$ 37,8 R$ 13,3 Fonte: IBGE Matrizes Insumo Produto Elaboração: Depecon/Fiesp 33
34 Comentários Finais 34
35 Chegou a hora de mudar o modelo de país Esgotamento do modelo atual baseado em consumo, em detrimento do setor produtivo Características brasileiras geram necessidade de elevadas taxas de crescimento Perda de dinâmica da Indústria e aumento da importância do setor de serviços de baixo valor agregado torna tarefa mais complicada 35
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