Economia. As Origens da Inflação

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1 Economia As Origens da Inflação

2 Inflação Conceito Definição: inflação é o aumento contínuo e generalizado no nível geral de preços. Não podem ser confundidos com alta esporádica de preços Não existe um vilão da inflação existem produtos que são mais sensíveis à inflação Aumento de preços de uma cesta de produtos Custos gerados pela inflação: a distribuição de renda (concentração de renda); o Balanço de Pagamentos (desequilíbrio interno e externo); as expectativas (perda das expectativas); o mercado de capitais (desestímulo a aplicação); ilusão monetária: ocorre principalmente quando a inflação é alta e estável, levando os agentes econômicos a tomarem decisões equivocadas.

3 Distorções Distribuição de Renda A inflação deixa o rico mais rico e o pobre mais pobre Os que mais perdem são os trabalhadores de baixa renda (não mantêm aplicação financeira, pois tudo que ganham, gastam na subsistência). Os empresários, que conseguem repassar os aumentos de custos provocados pela inflação, garantem os lucros. O governo ganha via correção de impostos e tarifas públicas.

4 Distorções Balanço de Pagamentos Elevadas taxas de inflação, em níveis superiores ao aumento de preços internacionais, encarecem o produto nacional relativamente ao produzido no exterior. Assim, provocam o estímulo às importações e desestímulo às exportações, diminuindo o saldo da balança comercial, obrigando as autoridades a desvalorizar a moeda nacional

5 Balanço de Pagamentos Inflação > Nível de Preço Internacional Inflação Distorções Desvalorização Cambial Encarecem o produto nacional Aumenta a Exp. Estimula a Importação(desestímulo a Exp.) Diminui o Saldo da Balança Comercial Importações (Petróleo,etc.) mais caras necessárias tornam-se Se o país estiver com Déficit Cambial Aumentam-se os custos de produção Elevação de preços

6 Formação de Expectativas Inflação Distorções Com a inflação não se tem referenciais realistas Distorção da informação fornecida pelos preços setor privado, em particular o setor empresarial, são bastante sensíveis com relação aos investimentos, dado a imprevisibilidade da economia e portanto dos lucros. Expectativas sobre o futuro em ambiente inflacionário Setor Empresarial Sensível a Investimentos Produção Futura e Nível de emprego comprometidos

7 Mercado de Capitais Inflação Distorções Gastos dos agentes econômicos em proteção dos efeitos, e não em atividades produtivas. Em um processo inflacionário, o poder de compra da moeda deteriora-se e portanto há um estímulo na aplicação de bens de raiz (Terra, imóveis). E desestímulo na aplicação no mercado de capitais financeiros (No Brasil, a correção monetária minimizou esse desestímulo pois, os papéis públicos e caderneta de poupança, passaram a ser reajustados por um índice próximo ao crescimento da inflação). Processo Inflacionário Valor da moeda deteriora-se Estímulo na aplicação em ativos reais (Terra, imóveis) E desestímulo na aplicação no mercado de capitais financeiros (No Brasil, a correção monetária minimizou esse desestímulo pois, os papéis públicos e caderneta de poupança, passaram a ser reajustados por um índice próximo ao crescimento da inflação).

8 Taxas de Juros e Inflação Mensais - Brazil

9 Inflação no Longo Prazo Alguns setores ganham no Curto Prazo. No Longo Prazo, é discutível esse ganho pois, desarticula o sistema econômico. Onera-se os trabalhadores, ao corroer seus salários. Assim, as empresas irão vender menos e o governo arrecadará menos.

10 A Teoria Clássica da Inflação Os preços aumentam quando o governo emite moedas demais Também chamada de Teoria Quantitativa da Moeda O primeiro entendimento sobre a inflação é de que ela tem mais a ver com o valor da moeda do que com o valor dos bens. Ponto Chave: a inflação é um fenômeno econômico abrangente que diz respeito, em primeiro lugar, ao valor do meio de troca da economia. Um aumento do nível de preços significa uma redução no valor da moeda porque cada $ que você tem na carteira compra uma quantidade menor de bens e serviços.

11 A Teoria Clássica da Inflação Teoria Quantitativa da Moeda: teoria que afirma que a quantidade de moeda disponível determina o nível de preços e que a taxa de crescimento na quantidade de moeda disponível determina a taxa de inflação Ou seja, quando um aumento da oferta de moeda torna os $ mais abundantes, o resultado é um aumento no nível de preços que diminui o valor de cada $ De acordo com a teoria quantitativa, a quantidade de moeda disponível na economia determina o valor da moeda, e o crescimento de moeda é a principal causa da inflação. a inflação é sempre e em todo lugar um fenômeno monetário (Milton Friedman)

12 Os Efeitos de uma Injeção de Moedas Valor da Moeda, OM1 OM2 Nível de Preços, P 1/P (Alto) 1 1. Um aumento na oferta de moeda 1 (Baixo) 3/4 1, diminui o valor 1/2 A aumenta o nível da moeda 1/4 B Demanda de moeda 4 de preços (Baixo) 0 M1 M2 Quantidade de moeda (Alto)

13 Os Efeitos de uma Injeção de Moedas O efeito imediato de uma injeção de moeda é criar um excesso de oferta de moeda, então as pessoas no nível de preços vigente, a quantidade de moeda ofertada agora excede a quantidade de moeda demanda. As pessoas tentam se livrar desse excesso de oferta de moeda comprando mais bens e serviços A capacidade que a economia tem de ofertar bens e serviços, contudo não foi alterada Portanto, a maior demanda por bens e serviços faz com que os preços dos bens e serviços aumentem

14 Tipos da Inflação I. Inflação de Demanda: Excesso de procura por bens e serviços abre espaço para aumento de preços. ocorre quando os agentes econômicos, incluindo famílias, organizações e governo desejam comprar mais bens do que aqueles que a sociedade é capaz de ofertar. Um excesso de demanda para uma quantidade restrita de bens faz com que os preços destes tendam a subir. II. Inflação de Custos: Choque de custos em algum elo da cadeia produtiva eleva os preços dos produtos finais. ocorre quando fatores inesperados aumentam os custos de produção, como quebras de safras agrícolas, dificuldades com o transporte de mercadorias, novos impostos incidentes sobre a produção ou comercialização, quebras de produtividade das máquinas ou de produtividade de recursos humanos. O caso mais clássico é o aumento do preço de alguns insumos básicos de produção, como energia.

15 Tipos da Inflação III. Inflação Inercial: Está associada à garantia (legal ou prática) de reajustes de preços e salários a partir da constatação da existência de inflação. Se for plenamente difundida a indexação a inflação tende a se repetir ou a se expandir (no caso de algum choque de preços) inercialmente, numa espiral. IV. Inflação de Expectativas: Antecipação de inflação futura.

16 Tipos de Inflação Inflação de Demanda: excesso de demanda agregada em relação à produção disponível. Ocorre principalmente quando a economia estiver em pleno emprego. Abaixo do pleno emprego, um aumento na produção de bens e serviços, pela maior utilização de recursos antes desempregados, não, necessariamente, ocorrerá aumento generalizado de preços. Nível Nível Geral Geral de Preços de Preços P 1 P 0 Dinheiro demais à procura de poucos bens DA 0 DA 1 OA A curto prazo, a demanda agregada é mais sensível à alterações de política econômica que a oferta agregada (longo prazo). Assim, a política preconizada para combate-la seria a que provocasse redução desta procura por bens e serviços. Y 0 Y 1 Y

17 Tipos de Inflação Inflação de Demanda: PIB Consumo das famílias Investimentos das empresas Gastos do governo Exportações

18 Tipos de Inflação Algumas políticas para combater a Inflação de Demanda: elevação da taxa de juros, restrição de crédito aumento de impostos redução de gastos públicos

19 Nível Geral de Preços P 1 P 0 DA Y 1 OA 1 Y 0 OA 0 Y Inflação Tipos de Inflação Inflação de Custos: inflação de OFERTA. O nível de demanda permanece o mesmo, mas os custos de certos insumos aumentam e são repassados aos preços dos produtos. Está associada, também, ao monopólio e oligopólio (de certas empresas) que conseguem elevar seus lucros acima da elevação dos custos de produção. Também pode se causada por Também pode se causada por aumentos aumentos autônomos nos preços de autônomos nos preços de matériasprimas básicas, os chamados choques matérias-primas básicas, os chamados choques de matériasprimas (crise do petróleo, choques de matérias-primas (crise do petróleo, choques agrícolas). Política adotada: agrícolas); aumentos salariais Controle direto de preços (via política (acima do aumento da salarial rígida, fiscalização sobre os produtividade). Política adotada: lucros dos oligopólios, controle de Controle direto de preços (via preços dos produtos). política salarial rígida, fiscalização sobre os lucros dos oligopólios, controle de preços dos produtos).

20 Tipos de Inflação Inflação de Custos: O nível de demanda permanece o mesmo, mas os custos de certos insumos importantes aumentam e eles são repassados aos preços do produtos

21 Tipos de Inflação Inflação Inercial: provoca a perpetuação das taxas de inflação anteriores, que são sempre repassados aos preços correntes. A inflação corrente é sempre baseada na passada Inflação de Expectativas: estaria associada aos aumentos de preços provocados pelas expectativas dos agentes de que a inflação futura tende a crescer, e eles procuram resguardar suas margens de lucro.

22 Tipos de Inflação Hiperinflação: os fatores que levam a uma hiperinflação são: Crise orçamentária; Governo não consegue se financiar via emissão de títulos; Neste caso o governo começa a se financiar via emissão de moedas. Como acabar com uma hiperinflação? Fazer ajuste fiscal; Regras que acabem com a monetização do déficit; Reforma monetária; Âncora cambial Independência do BC (fim da monetização do déficit).

23 Política Monetária e Inflação Sistema de Metas de Inflação ( Inflation Target ) Bandas fixadas para a inflação futura, controladas pela política monetária, principalmente a partir da taxa de juros (SELIC); IT atinge diretamente o objetivo de longo prazo da política monetária: transparência e também, consistente com visão moderna das limitações da política monetária (demanda por moeda é instável, assim como a relação entre moeda e inflação); Elege objetivo de estabilidade de preços como prioritário e impõe a avaliação de impactos a longo prazo de ações a curto prazo Núcleo da Inflação ( Core Inflation ) Índice de preços que expurga variações associadas aos choques de oferta, que não representem pressões persistentes sobre os preços

24 Imposto Inflacionário A inflação é considerada um imposto, chamado de imposto inflacionário, onde a população mais pobre é quem financia este imposto, pois os mais ricos protegem sua renda via correção monetária. Receita para o Governo, devido ao monopólio que possui sobre as emissões de moeda (paga seus compromissos com a emissão de moeda a custo zero). Recai com maior intensidade sobre as classes sociais mais baixas (imposto regressivo). Por não terem aplicações financeiras, não conseguem se defender sobre a taxação implícita. Sem Inflação (sem Imposto Inflacionário) Elevação do consumo das classes sociais mais baixas. Com taxas de inflação crescentes, governo perde receita por desvalorização da arrecadação => Aumento do déficit público (Efeito Oliveira-Tanzi) => Aumento das necessidades de arrecadação => Aumento da emissão => Aumento da inflação.

25 1. Defina o que é inflação Exercícios 2. O aumento do chocolate em épocas das festividades da Páscoa pode ser considerado inflação? Porque? 3. Comente quais sãos os custos/distorções causados pelas inflação numa economia 4. O que a Teoria Quantitativa da Moeda defende? 5. Comente os efeitos de uma injeção de moedas na economia. 6. Cite e explique os tipos de inflação. 7. Comente por que a inflação é considerada por muitos um imposto.

26 Bibliografia MANKIW, N. G. Introdução à Economia. Rio de Janeiro: Campus, 2000 VASCONCELLOS, Marco Antônio Sandoval de. Economia: Micro e Macro. São Paulo: Atlas, 2004.

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