O preço do tomate: o extrato da inflação

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1 : o extrato da inflação Apresentadores: Thiago Nascimento e Mateus Lima PET-Economia: Reunião de conjuntura 19 de Abril de 2013

2 Alta inflação e baixo crescimento; Tradição inflacionária; Relutância do BC em aumentar os juros; Aumento do preço do tomate e repercussão nas mídias online.

3 Diagnóstico da inflação Taxa de inflação subiu 0,47% em março, com um acumulado de 6,59% nos últimos 12 meses; Cautela do BC: Ações foram tomadas, mas é plausível afirmar que outras poderão ser necessárias. Para decidir sobre isso, o Banco Central irá acompanhar a evolução do cenário econômico disse o presidente do Banco Central Alexandre Tombini; Mercado revisa para baixo as expectativas de inflação e crescimento para 2013; Alimentos puxam a alta dos preços.

4 Alimentos

5 Definição Inflação é um aumento contínuo e generalizado nos preços. Dentro desse processo, é importante destacar: É um processo, não um fato isolado; Envolve aumentos contínuos e não esporádicos nos preços; Aumentos são generalizados.

6 Inflação de demanda Inflação de demanda Inflação de custos Inflação inercial Aumento na renda disponível, através de elevação nos salários ou redução de impostos. Exemplo: Em 1986, o Plano Cruzado estabeleceu que os salários fossem definidos pela média real dos últimos seis meses, mais um aumento de 8%. Expansão dos gastos públicos. Exemplo: PAC.

7 Inflação de demanda Inflação de demanda Inflação de custos Inflação inercial Expansão do crédito e redução dos juros. Exemplo: Corte da taxa Selic desde Expectativas positivas dos agentes. Exemplo: Logo após o Plano Verão, o receio do descongelamento levou muitos agentes a antecipar as compras, pressionando o nível de demanda.

8 Inflação de custos Inflação de demanda Inflação de custos Inflação inercial É causada pela rigidez de mercado, custos de produção e repasse aos preços. Fatores: Taxa de juros. Dado que as empresas utilizam capitais de terceiros, vale destacar que ao mesmo tempo em que contribui para reduzir a demanda, um aumento nos juros leva a um aumento nos custos da produção; Desvalorização cambial; Alta nos preços externos, como nos choques do petróleo em 73 e 79; Aumento nos impostos, como ocorreu em 1999 com a elevação do Confins de 2% para 3%. Impostos indiretos (IPI, ICMS) impactam diretamente sobre os preços, o que não ocorre com os impostos indiretos (Imposto de renda), cuja incidência é sobre o lucro.

9 Inflação inercial Inflação de demanda Inflação de custos Inflação inercial Está associada aos mecanismos de indexação da economia, isto é, a garantia de reajustar preços a partir da constatação da existência de inflação. Se a indexação é plena, o preço atual passa a ser o piso para o preço futuro; Se não há pressões de demanda ou custos, a inflação tenderá a se manter estável; O problexa da indexão é tornar o reajuste para baixo mais rígido; Entre os aspectos positivos, está o fato de que ela reduz o grau de incerteza, permitindo ampliar o prazo das operações; É fundamental de o índice de indexação seja de confiança pelos agentes.

10 TQM Teoria monetarista Teoria keynesiana Teoria estruturalista Teoria inercialista A visão dos monetaristas acerca do processo inflacionário pode ser analisada a partir da Teoria Quantitativa da Moeda.

11 Emissão e gastos públicos Teoria monetarista Teoria keynesiana Teoria estruturalista Teoria inercialista Entende-se que a causa básica da inflação encontra-se na emissão de moeda excessiva pelo governo em ritmo superior às necessidades da economia. Essa emissão é provocada pelo déficit público, de acordo com o seguinte mecanismo: Para reverter a inflação, a teoria monetarista propões o combate ao déficit público, e por consequência, controle sobre a emissão de moeda.

12 Teoria keynesiana Teoria monetarista Teoria keynesiana Teoria estruturalista Teoria inercialista Inflação relacionada ao excesso dos gastos públicos; Os preços subirão quando a demanda cresce de uma forma que o a oferta não consegue acompanhar; O mecanismo de combate reside na contração da demanda, ressaltando a importância do gasto público.

13 Teoria estruturalista Teoria monetarista Teoria keynesiana Teoria estruturalista Teoria inercialista Os setores da economia crescem em ritmos diferentes, causando excesso de demanda em alguns mercados em que a oferta não tem capacidade de resposta; Falta de dinamismo e dificuldade em importar; Conflito distributivo: diferentes grupos sociais tentam aumentar sua participação no PIB, precionando os preços.

14 Teoria inercialista Teoria monetarista Teoria keynesiana Teoria estruturalista Teoria inercialista Em um ambienta cronicamente inflacionário, a tendência é de recompor o pico anterior de renda real no momento de cada reajuste periódico de preço. Quando todos os agentes adotam essa estratégia, a taxa de inflação existente no sistema tende a se perpetuar; Memória inflacionária; Indexação; Grande impacto no Brasil na década de 80.

15 A década de 80 e a hiperinflação História econômica Relatório do Banco Central Tomate Alimentos, porque tão caro? Choques do petróleo em 1973 e 1979; Elevação dos juros americanos; Em 1979, a inflação passou de 40% para 100% ao ano; Final da década de 80, os bancos pararam de rolar a dívida brasileira, o que abriu a necessidade de ajustamentos no Balanço de Pagamentos e desvalorizações cambiais; Poĺıticas influenciadas pelo FMI a partir de 1983 não deram muito certo. A inflação chegara a 200% naquele ano.

16 Domando o dragão História econômica Relatório do Banco Central Tomate Alimentos, porque tão caro? Aumento das exportações brasileiras em 84, reflexo da renda mundial e das desvalorizações cambiais; Brasil ainda convivia com uma crise de dívida; Em anos seguintes, o país recupera sua trajetória de crescimento; Inflação como problema-chave; Plano Verão, Cruzado, Bresser, Collor... Em 1994, o Plano Real consegue estabilizar a in- Salvação! flação.

17 História econômica Relatório do Banco Central Tomate Alimentos, porque tão caro?

18 História econômica Relatório do Banco Central Tomate Alimentos, porque tão caro?

19 Preços História econômica Relatório do Banco Central Tomate Alimentos, porque tão caro? Índices Gerais: IGP-DI, IPA, IPC, INCC. Variação dos preços indústriais. Materiais, serviços e mão de obra.

20 Preços História econômica Relatório do Banco Central Tomate Alimentos, porque tão caro? Índices de Preço ao consumidor: IPCA. Sazonalidade: Cursos regulares, hortaliças e aluguel residencial. Apesar da redução na tarifa de energia elétrica, o índice de preços ao consumidor continuou a subir.

21 Expectativas IPCA História econômica Relatório do Banco Central Tomate Alimentos, porque tão caro?

22 Expectativas Câmbio História econômica Relatório do Banco Central Tomate Alimentos, porque tão caro?

23 A crise História econômica Relatório do Banco Central Tomate Alimentos, porque tão caro? Aumento gigantesco de 150% em 12 meses. Sendo que 70,34% foram de janeiro a março. Em alguns casos o quilo chegou a 14 reais, mais caro do que a carne bovina.

24 A justificativa História econômica Relatório do Banco Central Tomate Alimentos, porque tão caro? Clima: excesso de chuva nas regiões produtoras. Menor oferta devido a prejuízos no ano anterior. Dificuldade de estocar a produção.

25 História econômica Relatório do Banco Central Tomate Alimentos, porque tão caro? Crescimento vegetativo e Urbanização Aumento da população mundial: 9 bilhões de pessoas em Não haverá só mais pessoas, como também mais pessoas nas cidades que significa mudança nos hábitos alimentares. Outro fator é crescimento da renda, principalmente em países populosos, que aumenta ainda mais a demanda por alimentos.

26 Insumos História econômica Relatório do Banco Central Tomate Alimentos, porque tão caro? Alta no preço do petróleo. Aumento no transporte, além de fertilizantes e adubos. Falta de estrutura, países emergentes.

27 Especulação História econômica Relatório do Banco Central Tomate Alimentos, porque tão caro? Mercado instável, ligação com a crise financeira. Quando os preços sobem, há compra de ações aumentando mais ainda os preços, na baixa a mesma coisa. Desvalorização do dólar.

28 Biocombustível História econômica Relatório do Banco Central Tomate Alimentos, porque tão caro? Atratividade na produção de biocombustível, aumento do preço do milho e da soja Aumento no custo de produção carne Custo de oportunidade da terra

29 Clima História econômica Relatório do Banco Central Tomate Alimentos, porque tão caro? Mudança climática Fatores normais se intensificam: chuvas mais fortes e constantes, invernos rigorosos, secas, etc. Da mesma forma, fenômenos que não eram comuns em determinadas épocas começam a acontecer.

30 Estadão: A decisão do BC sobre os juros, 18/04 Folha de São Paulo: Graça Foster diz que acha lindo engarrafamento e descarta aumento de combustíveis, 14/04 Correio Braziliense: Maduro deve ser proclamado nesta segunda presidente eleito da Venezuela, 15/04 Folha de São Paulo: Conselho Eleitoral da Venezuela aprova recontagem de votos. 19/04 O Globo: Poĺıcia dos EUA caça segundo suspeito de atentado em Boston após morte do primeiro, 19/04

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