Eleição presidencial e recessão econômica: presente e futuro

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2 O modelo econômico intervencionista e dispendioso está esgotado O país vive o final da chamada Nova Matriz Econômica iniciada no primeiro mandato do Presidente Lula e erradamente continuada e insistida até o momento pelo Governo Dilma. Em que consiste essa Nova Matriz Econômica? Consiste em incentivar o consumo, flexibilizando o crédito, além de desonerar vários tipos de tributos, como foi feito com o IPI com zero de alíquota para automóveis e eletrodomésticos. O resultado foi bom, porém pontual, pois permitiu o aumento do consumo para a classe média e as populações de mais baixa renda, mas com escassez de oferta. Isso gerou a volta da inflação. O resultado foi claro: o setor industrial foi a pique por falta de competitividade e de produtividade das empresas minadas pela infraestrutura precária do País, que torna caro o escoamento da produção e aumenta os gastos com insumos básicos, como energia e combustíveis. O perfil social da população melhorou num primeiro momento, mas à custa da crise industrial, do endividamento das famílias e da crise das contas públicas minadas por desonerações tributárias exageradas e descompassadas que reduziu a arrecadação do Estado, alem de uma moeda (O Real) muito valorizada o que favoreceu demasiadamente a entrada de produtos importados mais baratos. 2

3 A teimosia em manter consumo elevado sem oferta somente aumentou o endividamento das famílias e do próprio Estado que não mais parou de gastar e de pedir emprestado para os bancos e o setor privado de forma a continuar pagando a chamada conta social, aumentando, entretanto, a conta financeira da dívida pública (juros e amortizações). Estimulando em demasia o consumo sem criar a oferta industrial necessária o efeito foi a cruel volta da inflação. A volatilidade das medidas do governo chegou a um disparate em relação à taxa de juros SELIC: o comportamento dela caiu muito num primeiro momento para, em seguida, voltar a subir muito sem, contudo conseguir controlar a inflação, mesmo reduzindo drasticamente o acesso ao crédito. Porque a inflação continua em alta? Porque existe no país uma grave crise de oferta de produtos em conseqüência do colapso econômico da indústria brasileira. As conseqüências desse modelo são bem claras: a taxa de investimento da economia caiu de 19,5% do PIB em 2010 para cerca de 17% do PIB até o final deste ano, a infraestrutura do país não melhorou e precisa de cerca de R$ 1 trilhão para alavancar a retomada do crescimento econômico através do setor privado, forçou a redução do spread (diferença entre a taxa que os bancos pagam e o que cobram dos clientes) dos bancos públicos, contudo os grandes e bilionários bancos privados não acompanharam esse movimento, promoveu desonerações sobre a folha de pagamento das empresas sem alcançar nenhum resultado significativo, segurou a elevação das tarifas públicas, deixando um rombo no setor Elétrico de R$ 70 bilhões, pressionou o caixa da 3

4 Petrobrás e sucateou o setor sucroalcooleiro ao segurar os preços dos combustíveis para conter a inflação. E a inflação continua subindo e o pessimismo econômico aumentando. Do lado do setor econômico produtivo, não existe nenhum estímulo para investir diante do excesso de regulação e da falta de dinheiro no mercado; e do lado da população em geral, o desemprego já preocupa muito. Como enfrentar os problemas do presente, pensando no futuro? Diante desse quadro econômico que foi explicitado, listamos, a seguir, os vários problemas que estão acontecendo no país e que explicam porque praticamente tudo parou de funcionar e que precisam ser resolvidos pelo próximo presidente que for eleito, independentemente de quem for: 1. Redução do consumo das famílias; 2. Maior endividamento do Estado e das famílias; 3. Inflação persistente no teto da meta, de 6,5%; 4. Juros altos no maior patamar desde 2009, com restrição ao crédito; 5. Câmbio valorizado, apesar das intervenções do Banco Central; 4

5 6. Falta de investimentos; 7. Queda na confiança de consumidores e empresários; 8. Mercado de trabalho perdendo fôlego; 9. Desaceleração do rendimento médio real dos trabalhadores; 10. Redução da capacidade instalada da indústria e queda na produção industrial; 11. Vendas mais fracas no comércio e em serviços; 12. Excesso de intervenção do governo em setores importantes, como energia e combustíveis; 13. Incertezas políticas do ano eleitoral; 14. Volatilidade da política econômica; 15. Política fiscal deteriorada, com gastos públicos crescentes; 16. Déficit em transações correntes (balança comercial e de serviços com o mundo); 17. Baixa produtividade da economia; 18. Pouca poupança interna para garantias de novos investimentos. 5

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