Finanças Públicas. Dinâmica da Dívida Pública CAP. 9 GIAMBIAGI

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1 Finanças Públicas Dinâmica da Dívida Pública CAP. 9 GIAMBIAGI

2 1. INTRODUÇÃO Implicações econômicas: Como a dívida afeta o funcionamento da economia? Quais as consequências de políticas fiscais passadas sobre o futuro da economia Política Fiscal responsável X crescimento da dívida: -Tamanho da dívida afeta liquidez da economia -Afeta nível da taxa de juros que exige o seu financiamento

3 1. INTRODUÇÃO Resultado Fiscal Nominal: Diferença entre total de despesas e receitas do Governo Corresponde a necessidade de Financiamento do Setor Público (NFSP) A partir da década de 80 (devido a inflação) foi sendo substituído pelo Resultado Operacional: Resultado Nominal Despesa com Juros (atualização monetária da dívida)

4 1. INTRODUÇÃO A medida que a inflação cai, resultado nominal (NFSP) se aproxima do resultado operacional Resultado primário superavitário Receita>despesa não financeira Quando NFSP(nominal) juros < 0 Resultado primário seria superavitário se não fosse o pagamento de juros

5 2. POLÍTICA FISCAL & DÍVIDA PÚBLICA Quanto déficit público pode ser considerado excessivo e não sustentável? Abordagem mais comum para dívida é a contábil: Política sustentável mantém a relação Dívida/PIB constante (condição de equilíbrio) Políticas fiscais insustentáveis levarão a um ajuste severo na forma de gastos menores, impostos maiores ou calote

6 2. POLÍTICA FISCAL & DÍVIDA PÚBLICA Análise da sustentabilidade da política fiscal depende da restrição orçamentária A restrição orçamentária relaciona o déficit primário mais pagamento de juros e fontes de financiamento Se a razão dívida/pib for crescente, uma política fiscal sustentável implica em direção a superávits primários

7 2. POLÍTICA FISCAL & DÍVIDA PÚBLICA Essas relações permitem entender porque adiar o ajuste tendem a torná-lo cada vez mais difícil: postergação do ajuste persistência dos déficits aumento da dívida pública aumenta a conta de juros realimenta déficits seguintes Ajuste requerido é cada vez maior

8 2. POLÍTICA FISCAL & DÍVIDA PÚBLICA Níveis de superávits primários superiores (inferiores) aos definidos pela relação SUP/PIB geram uma queda (aumento) da relação Dívida/PIB SUP consistente com a estabilidade Dívida/PIB diminui com o crescimento econômico e cresce com a taxa de juros: Quanto maior é a dívida ou a taxa de juros, maior o ajuste do governo

9 2. POLÍTICA FISCAL & DÍVIDA PÚBLICA Quanto maior o crescimento da economia, menor a necessidade de gerar superávits primários Quanto mais o governo pode se financiar pela emissão de moeda, menor a necessidade de ajuste, dada a possibilidade de expansão monetária (hipótese difícil) Quanto maior é a dívida, maior pode ser o déficit, sem que isso pressione a relação Dívida/PIB

10 2. POLÍTICA FISCAL & DÍVIDA PÚBLICA Mesmo com déficit expressivo, a relação Dívida/PIB pode se manter estável, se o valor nominal do PIB subir na mesma proporção O resultado do déficit nominal consistente com a estabilidade da relação Dívida/PIB aumenta: Com o crescimento econômico Com a relação Dívida/PIB Em equilíbrio, existe um piso de superávit primário e um teto de déficit nominal

11 3. GERENCIAMENTO DA DÍVIDA Mas o que seria uma relação Dívida/PIB aceitável? A qualificação depende da composição (perfil) e do custo da dívida Além do tamanho da dívida, avaliação inclui estrutura em relação ao prazo de financiamento e taxa de juros médias que o governo paga Ideal combinar títulos de longo prazo e com taxa de juros prefixadas

12 3. GERENCIAMENTO DA DÍVIDA Refinanciamento X Pagamento do Débito Não existe expectativa que a dívida pública vai ser paga, questão é como será feito refinanciamento Além da dívida, orçamento e economia do país estão em constante movimento Ex: quando um título vence, o Tesouro paga o seu valor mas os recursos podem ser obtidos de novas emissões Questão passa a ser como os juros dos títulos afetam a economia

13 3. GERENCIAMENTO DA DÍVIDA Carga Fiscal e Serviço da Dívida Para rolar a dívida, juros devem ser pagos Impostos utilizados para financiar esses pagamentos afetam carga fiscal e peso morto da economia Questão passa a ser como os juros dos títulos afetam a economia

14 3. GERENCIAMENTO DA DÍVIDA Gerenciamento da dívida envolve decisões sobre operações de financiamento Nível geral da dívida pode subir ou cair em certos períodos Depende da política necessária de estabilização: déficit ou superávit Uma diretriz para a dívida é fixar uma estrutura que minimize seus custos

15 3. GERENCIAMENTO DA DÍVIDA Estrutura a termo da Dívida: Relação entre taxa de juros e prazo de vencimento (maturação) da dívida Quando não existe expectativa de alterações na taxa de juros, taxas de curto e longo prazo devem ser iguais Inflação aumenta a exigência de retorno Tarefa da estabilização é balancear prazos e taxas no decorrer do tempo

16 3. GERENCIAMENTO DA DÍVIDA Blanchard ressalta 4 pontos na análise da política fiscal: Mudanças na posição fiscal do governo (diferenciar o que é resultante da política do que é mudança no ambiente econômico ) Sustentabilidade: a política fiscal pode ser mantida no futuro? Efeitos da política fiscal sobre preços (distorções) Impactos da política fiscal na demanda agregada

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