UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE ESCOLA DE ENGENHARIA ENGENHARIA ELÉTRICA DANILO TEMERLOGLOU DE ABREU

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE ESCOLA DE ENGENHARIA ENGENHARIA ELÉTRICA DANILO TEMERLOGLOU DE ABREU"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE ESCOLA DE ENGENHARIA ENGENHARIA ELÉTRICA DANILO TEMERLOGLOU DE ABREU ESTIMAÇÃO DE SINAIS CAÓTICOS UTILIZANDO O ALGORITMO DE VITERBI São Paulo 2007

2 1 DANILO TEMERLOGLOU DE ABREU ESTIMAÇÃO DE SINAIS CAÓTICOS UTILIZANDO O ALGORITMO DE VITERBI Trabalho de Graduação Interdisciplinar apresentado a Escola de Engenharia Elétrica da Universidade Presbiteriana Mackenzie, como requisito parcial à obtenção do grau de Bacharel em Engenharia. ORIENTADOR: PROF. DR. MARCIO EISENCRAFT São Paulo 2007

3 2 AGRADECIMENTOS A Deus, que me concedeu inteligência e disposição para a realização desse trabalho. Ao orientador Dr. Marcio Eisencraft pelo incentivo e constante disposição em me ajudar e orientar ao longo desta pesquisa. A meus pais, Maria Helena e Dionísio, e ao meu irmão, Thales, pelo apoio durante a realização deste trabalho. À minha namorada Martha pelo incentivo e paciência para que eu pudesse desenvolver uma boa pesquisa.

4 3 RESUMO Sinais caóticos têm sido estudados visando-se possíveis aplicações em Telecomunicações. Porém, os sistemas propostos na literatura apresentam baixo desempenho comparado aos sistemas convencionais quando o canal de comunicação é ruidoso. Neste trabalho, é analisada uma alternativa para melhorar esse desempenho. Ela se baseia na teoria da estimação, que por meio de métodos estatísticos, busca recuperar o sinal transmitido. O trabalho se propõe a discutir um dos métodos de estimação de sinais caóticos chamado algoritmo de Viterbi. Tentando tornar este trabalho mais acessível, preocupa-se em fazer uma revisão bibliográfica sobre a teoria dos sistemas dinâmicos não-lineares e sobre o processamento estatístico de sinais. Utilizam-se sinais e sistemas de tempo discreto para facilitar a análise das técnicas propostas por meio de simulações computacionais. Palavras-chave: Sinais caóticos. Estimação de sinais. Algoritmo de Viterbi.

5 4 ABSTRACT The possible applications of chaotic signals in Telecommunications have been largely investigated. However, the systems proposed until now present low performance when the communication channel is noisy. In this work, we study an alternative to improve their results. It is based on the estimation theory, which by statistical methods, seeking to recover the transmitted signal. The work intends to discuss one of the methods of estimation of chaotic signals called Viterbi algorithm. To make this work accessible to a larger public, we include a review on the theory of nonlinear dynamical systems and on the statistical processing of signals. The algorithms performance are accessed via computer simulations. Key-words: Chaotic signals. Estimation of signals. Viterbi algorithm.

6 5 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Gráfico 1 - Exemplo de órbita do mapa logístico com condição inicial y ( 0) = 0, Gráfico 2 - Exemplo de órbita com um ponto fixo Gráfico 3 - Exemplo de órbita com dois pontos fixos Gráfico 4 - Diagrama de bifurcação Gráfico 5 - Diagrama de bifurcação ampliado entre os pontos 3,82 e 3, y 0 = 0,2 e (b) com Gráfico 6 - (a) Iteração do mapa logístico com condição inicial ( ) condição inicial y ( 0) = 0, Gráfico 7 - Exemplo de órbita de período Gráfico 8 - (a) Mapa tenda inclinada com α = 0,4 ; (b) exemplo de órbita deste mapa Gráfico 9 - (a) Mapa tenda; (b) exemplo de órbita do mapa tenda Gráfico 10 - (a) Mapa quadrático; (b) exemplo de órbita do mapa quadrático Gráfico 11 - Expoente de Lyapunov em função do parâmetro a para o mapa logístico Gráfico 12 - (a) Densidade invariante x pontos da órbita; (b) Histograma de um mapa logístico Gráfico 13 - (a) Densidade invariante x pontos da órbita; (b) Histograma de um mapa tenda inclinada Gráfico 14 - (a) Densidade invariante x pontos da órbita; (b) Histograma de um mapa quadrático Gráfico 15 - (a) Sinal original; (b) sinal corrompido por ruído; (c) sinal estimado Gráfico 16 - (a) Erro sem utilizar o algoritmo de Viterbi; (b) erro após utilizar o algoritmo.. 46 Gráfico 17 - SNR x SNR Gráfico 18 - in in out SNR x SNR do mapa tenda inclinada com variações do parâmetro α out Gráfico 19 - SNRin x SNR out do mapa tenda inclinada com variações do número de intervalos Gráfico 20 - SNR x SNR do mapa quadrático com variações do número de intervalos in out

7 6 LISTA DE ABREVIATURAS, SIGLAS E SÍMBOLOS C j pr (.) f '(.) U a ij n f ( x ) q( n) = h (.) y( n + 1) f ( x ) A ϕ N N I ( n, j) L(.) α p Pr δ ( n, j) SNRin SNRout r sɶ ŝ s U j n ˆq q j Centro de cada subintervalo do domínio Densidade de probabilidade de ruído Derivada de f Domínio Elemento da matriz de transição de estados Enésima iteração de um mapa genérico Estado Expoente de Lyapunov Mapa específico Mapa genérico Matriz de transição de estados Matriz que indica o estado anterior mais provável Número de pontos da órbita Número de intervalos Número de Lyapunov Parâmetro do mapa tenda inclinada Ponto fixo Potência do ruído Probabilidade da amostra n estar no estado j Relação sinal-ruído de entrada Relação sinal-ruído de saída Ruído Sinal distorcido Sinal estimado Sinal original Subintervalos do domínio Variável discreta independente (tempo) Vetor contendo a seqüência de estados estimada Vetor genérico contendo uma seqüência de estados

8 7 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO SINAIS CAÓTICOS E SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO ESTRUTURA DO TRABALHO SINAIS CAÓTICOS HISTÓRICO DE SINAIS CAÓTICOS EM SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO SISTEMAS DINÂMICOS NÃO LINEARES DEFINIÇÕES BÁSICAS EXEMPLOS DE MAPAS QUE GERAM SINAIS CAÓTICOS Mapa Logístico Mapa Tenda Inclinada Mapa Tenda Mapa Quadrático CAOS E NÚMERO DE LYAPUNOV DENSIDADE INVARIANTE ESTIMAÇÃO DE ÓRBITAS POR MEIO DO ALGORITMO DE VITERBI REPARTIÇÃO DO DOMÍNIO ESTIMAÇÃO DE UM SINAL CORROMPIDO PELO RUÍDO Exemplo numérico do algoritmo de Viterbi Exemplo gráfico do algoritmo de Viterbi SIMULAÇÕES CONCLUSÕES APÊNDICE A ROTINAS COMPUTACIONAIS NO MATLAB REFERÊNCIAS... 64

9 8 1 INTRODUÇÃO A comunicação é cada dia mais importante na vida humana. Telefonia celular, televisão de alta definição, transmissão via satélite, comunicação óptica e comunicação sem fio são alguns exemplos de como o mundo está envolvido com as tecnologias de sistemas de comunicação. Um sistema de comunicação genérico pode ser representado pelo Diagrama 1 (HAYKIN, 2001). Fonte de informação Sinal de mensagem Estimativa da mensagem do sinal Usuário da informação Codificador da fonte Decodificador da fonte Transmissor Codificador de canal Decodificador de canal Receptor Modulador Demodulador Canal Diagrama 1- Sistema de comunicação Fonte: Haykin (2001)

10 9 A fonte de informação é o ente que envia um sinal de mensagem para o transmissor. Muitas vezes, para facilitar a transmissão de dados, uma modulação é feita no transmissor. Modulação é o processo de converter o sinal da mensagem para uma forma que seja compatível com as características de transmissão do sinal (HAYKIN, 2001, p.23). O canal, que é o meio de comunicação, pode ser um fio, cabo coaxial, fibra óptica ou ar, dentre outras possibilidades. Ao longo do canal surgem interferências e distorções que afetam o sinal transmitido. Ao chegar ao receptor, o sinal é novamente convertido para sua forma original. Devido às características do canal, o sinal recuperado quase nunca é exatamente igual ao transmitido. A comunicação pode ser feita através de sinais analógicos ou digitais (HAYKIN, 2001). Sinais analógicos podem assumir uma quantidade não-enumerável de valores diferentes. Já os sinais digitais podem assumir apenas um número enumerável de valores. A seguir define-se de forma intuitiva o que é um sinal caótico e mostra-se um exemplo. Além disso, resumem-se as possíveis aplicações destes sinais em sistemas de comunicação, inserindo este trabalho no contexto de pesquisa atual. 1.1 SINAIS CAÓTICOS E SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO O termo sinal caótico tem várias definições na literatura. Nesta pesquisa é adotada a definição de Alligood, Sauer e Yorke (1996) segundo a qual um sinal caótico é determinístico, aperiódico e sensível às condições iniciais, ou seja, condições iniciais muito próximas geram seqüências com valores completamente diferentes depois de algumas iterações.

11 10 A seqüência formada pelos pontos obtidos após sucessivas iterações é chamada de órbita (ALIGOOD; SAUER; YORKE, 1996). diferenças Como exemplo de sistema que gera órbitas caóticas, considere a equação de conhecida como mapa logístico. ( 1) 4 ( )( 1 ( )) y n + = y n y n (1) Para exemplificar, no Gráfico 1, são apresentadas as N = 101 primeiras iterações deste mapa com condição inicial igual a y ( 0) = 0,01 utilizando a Equação (1). Gráfico 1 Exemplo de uma órbita do mapa logístico com condição inicial y ( 0) = 0,01 Os sinais caóticos têm características que podem ser interessantes para sistemas de comunicação. Algumas delas são: possuem banda larga, são aperiódicos e tem impossibilidade de predição após pouco tempo de simulação (ABEL; SCHWARZ, 2002). A idéia da aplicação do caos em sistemas de comunicação surgiu no início da década de 1990 (PECORA; CARROLL, 1990). Nos últimos anos, vários artigos têm proposto

12 11 sistemas de modulação que utilizam sinais caóticos ao invés dos sinais senoidais (ABEL, 2002; CORRON, 1997; DRAKE, 1998; LAU; TSE, 2003). Duas das áreas de comunicação que podem vir a aplicar sinais e sistemas caóticos são a comunicação por espalhamento espectral (spread spectrum) e a criptografia (ABEL; SCHWARZ, 2002; CORRON; HAHS, 1997). A comunicação por espalhamento espectral pode aumentar a robustez contra interferências causadas por sinais de banda estreita (ABEL; SCHWARZ, 2002). Ela é utilizada na terceira geração de comunicações móveis, em alguns satélites para comunicações e no Sistema de Posicionamento Global (GPS - Global Positioning System) (LAU; TSE, 2003). No caso da criptografia, a mensagem é codificada antes da transmissão dificultando a captura da informação ao longo do canal. A característica aperiódica dos sinais caóticos pode ser usada para gerar vários códigos em sistemas CDMA. Essa propriedade dificulta o entendimento de como esses sinais se comportam ao longo do tempo para um receptor não-autorizado (ABEL; SCHWARZ, 2002). O uso de sinais caóticos nessas aplicações se justifica por três fatores: (i) baixo custo, (ii) dificuldade de detecção da informação e (iii) facilidade para gerar diferentes formas de onda devido à sensibilidade às condições iniciais (ABEL; SCHWARZ, 2002). Um problema de sistemas de comunicação baseados em sinais caóticos é que seu desempenho em canais com ruído é ruim (DRAKE, 1998; EISENCRAFT, 2001). O objetivo deste trabalho é estudar uma alternativa para tentar melhorar este desempenho. Esta consiste em obter estimativas desses sinais usando o algoritmo de Viterbi (DEDIEU; KISEL, 1999; EISENCRAFT, 2006).

13 12 Para tornar o trabalho acessível a um público mais amplo, é feita uma revisão bibliográfica sobre sinais caóticos em sistemas unidimensionais e sobre o processamento estatístico de sinais. Para facilitar a análise da técnica proposta por meio de simulações computacionais, utilizam-se sinais e sistemas de tempo discreto. As simulações são feitas com o programa Matlab. 1.2 ESTRUTURA DO TRABALHO Este trabalho é dividido em 5 capítulos. No Capítulo 2 faz-se uma revisão bibliográfica sobre caos em sistemas dinâmicos unidimensionais. Ele começa com um breve histórico a respeito de sinais caóticos. Logo a seguir é feita uma abordagem rápida envolvendo algumas aplicações de sinais caóticos na área de comunicações e apresenta-se o problema debatido nesta pesquisa. Além disso, conceitos a respeito de sistemas dinâmicos unidimensionais são abordados. Esses conceitos englobam: órbitas caóticas, periodicidade, sensibilidade às condições iniciais, número de Lyapunov e densidade invariante. Alguns mapas também são discutidos. Nesse capítulo, as principais referências utilizadas são (ALIGOOD; SAUER; YORKE, 1996; MONTEIRO, 2006; STROGATZ, 1993). No Capítulo 3, o algoritmo de Viterbi é analisado tanto conceitualmente quanto matematicamente. Ele contém um resumo histórico da teoria da estimação. Depois é explicado como é feita a estimação e como é implementado o algoritmo de Viterbi. As principais fontes de pesquisa foram (DEDIEU; KISEL, 1999; EISENCRAFT, 2006). O Capítulo 4 contém simulações e as respectivas análises da estimação por meio do algoritmo de Viterbi.

14 13 Finalmente, no Capítulo 5, são apresentadas as principais conclusões desta monografia e indicadas propostas de trabalhos futuros.

15 14 2 SINAIS CAÓTICOS O início desse capítulo descreve um resumo histórico da evolução do conceito matemático de caos e os fatores que desencadearam o interesse por ele em diversas áreas, em especial em Telecomunicações. Logo a seguir, as definições básicas a respeito do estudo de sistemas dinâmicos não-lineares são apresentadas. Alguns mapas que geram órbitas caóticas são analisados. Rapidamente é mostrado o que é o expoente de Lyapunov e sua relação com o caos. Por fim, o conceito de densidade invariante ajuda a entender a estimação de sinais conforme é visto a partir do Capítulo 3. Existem muitos livros e artigos que retratam esses assuntos aos quais o leitor interessado pode recorrer. Por exemplo, Alligood, Sauer e Yorke (1996), Monteiro (2006), Strogatz (2000) e Devaney (1992). Sendo assim, limita-se aqui a discussão ao essencial necessário nos capítulos subseqüentes. 2.1 HISTÓRICO SOBRE SINAIS CAÓTICOS EM SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO O estudo de sistemas dinâmicos e conseqüentemente do caos começa no século XVII. Na época, Newton formulou os princípios da Física clássica (NEWTON, 1999). Estas leis foram usadas para explicar a atração gravitacional entre dois corpos. Depois de Newton, outros cientistas e matemáticos buscaram estender estes resultados ao Problema dos Três Corpos (STROGATZ, 2000). Porém, muitas dificuldades foram encontradas. Poincaré, no fim do século XIX, propôs uma nova forma de pensar a respeito dessa questão (POINCARÉ, 1890). Poincaré queria saber se um sistema convergiria para um ponto fixo ou para uma órbita periódica ao invés de tentar descobrir como ele funcionava em

16 15 cada momento. Portanto, ele estava preocupado com a solução qualitativa das equações diferenciais que descreviam o problema (STROGATZ, 2000). No início do século passado, técnicas não-lineares começaram a ser estudadas por matemáticos e físicos que observavam, modelavam e analisavam os fenômenos naturais. As novas descobertas que foram feitas encontraram aplicações na área de Engenharia (SILVA; YOUNG, 2000). Por exemplo, os osciladores não-lineares foram importantes no desenvolvimento de tecnologias, tais como: radar, rádio, laser e Phase-Locked-Loop (PLL) (STROGATZ, 2000). Até a década de 1960, pensava-se que a solução de uma equação de diferenças poderia gerar dois tipos de resultados: a tendência de chegar a um valor fixo ou a uma órbita periódica (ALIGOOD; SAUER; YORKE, 1996). Por meio das suas experiências, Lorenz estudou modelos para estimar previsão do tempo (LORENZ, 1963). A partir da resolução das equações obtidas por Lorenz, obtiveram-se duas conclusões: essas equações nunca tendem a um equilíbrio ou estado periódico e que partindo de condições iniciais próximas, rapidamente os resultados ficam completamente diferentes (STROGATZ, 2000). Essa dependência sensível das equações da circulação atmosférica ficou conhecida como efeito borboleta (MONTEIRO, 2006). O termo caos no sentido usado neste trabalho foi utilizado pela primeira vez num artigo publicado por Li e Yorke (1975). Eles mostraram que para qualquer mapa que originasse uma órbita de período 3, existiriam órbitas com qualquer período inteiro e todas elas seriam instáveis. Para um sinal ser caótico ele deve ser aperiódico, ou seja, não tender a nenhuma órbita periódica e ser sensível às condições iniciais, isto é, órbitas com condições iniciais muito próximas logo serão totalmente diferentes ao longo das iterações. (ALIGOOD;

17 16 SAUER; YORKE, 1996). Um exemplo de sinal caótico é mostrado no Gráfico 1 da página 10. Com a evolução da tecnologia, o desempenho dos computadores melhorou e estes ficaram mais acessíveis. A facilidade para verificar experimentalmente as teorias na área de sistemas dinâmicos não-lineares permitiu que muitos pesquisadores viessem a se interessar em utilizá-las em suas respectivas áreas (EISENCRAFT, 2006). O estudo dos sinais caóticos surgiu da análise de problemas em tempo contínuo. Entretanto, durante a década de 1970, May achou exemplos de caos por meio da iteração de equações de diferenças no estudo de população biológica. (MAY, 1974; STROGATZ, 2000). A análise de sistemas não-lineares em tempo discreto tem algumas vantagens: as equações de diferenças são fáceis de serem simuladas em computador, as equações de tempo contínuo podem ser analisadas por meio de equações de diferenças e os comportamentos caóticos podem ocorrer em casos mais simples em tempo discreto (MONTEIRO, 2006). Em tempo contínuo, um sinal caótico só pode ser gerado para sistemas de ordem maior ou igual a três, ou seja, com três equações diferenciais, enquanto em tempo discreto é possível que ele ocorra em sistemas de primeira ordem (MONTEIRO, 2006). 2.2 SISTEMAS DINÂMICOS NÃO-LINEARES Todo o estudo é feito usando análise de modelos. Modelos sugerem como os processos do mundo real se comportam (ALIGOOD; SAUER; YORKE, 1996, p.3).

18 17 A maioria dos fenômenos físicos é não-linear. Os sistemas que geram sinais caóticos também são não-lineares e, logo, são muito importantes para a compreensão de grande parte dos fenômenos. Sistemas dinâmicos podem ser estudados de duas formas: em tempo contínuo e em tempo discreto. Em tempo contínuo a abordagem é feita através de equações diferenciais. No caso da análise no tempo discreto, equações de diferenças são utilizadas para representar o sistema. Nessa pesquisa todas as considerações são feitas em tempo discreto. Sistema dinâmico é uma variedade de estados possíveis que segue uma regra que determina o estado presente em termos de estados passados (ALIGOOD; SAUER; YORKE, 1996, p.1). Inicialmente trata-se apenas de sistemas unidimensionais definidos no intervalo [ 0,1 ]. Além disso, os sistemas não devem mudar com o tempo e devem ser não-lineares. Conseqüentemente, apenas com a condição inicial é possível obter todos os demais pontos da órbita. 2.3 DEFINIÇÕES BÁSICAS Para o estudo de recuperação de sinais caóticos imersos em ruído, são necessários conceitos sobre dois tópicos: sinais caóticos e métodos de estimação. A seguir são apresentadas definições fundamentais de sinais caóticos. Mapa é uma equação de diferenças usada para representar um modelo. Uma órbita ou sinal com condição inicial x de um mapa f ( x ) é o conjunto de { } 2 3 pontos x, f ( x), f ( x), f ( x ), Entende-se que f ( ) 2 f ( x ). Outra maneira de simbolizar seria f ( x) f ( f ( x) ) =. x é a segunda iteração da função

19 18 O domínio U contém todos os pontos possíveis de uma órbita. Algumas considerações podem ser feitas a partir do gráfico chamado teia de aranha (ALIGOOD; SAUER; YORKE, 1996). Considerando o eixo de coordenadas cartesianas, a representação de um gráfico teia de aranha segue os seguintes passos: esboçar os gráficos do mapa e de f ( x) = x, adotar uma condição inicial, calcular a saída, fazer um tracejado vertical ligando a condição inicial até o ponto obtido atingir o gráfico f ( x) = x, fazer o tracejado horizontal até a intersecção com o mapa. Depois, deve-se manter o procedimento e verificar o que ocorre ao longo das iterações. Os pontos de intersecção dos gráficos são chamados de pontos fixos. Observe os Gráficos 2 e 3 dos mapas f ( x) = 3x e f ( x 1) 2x( 1 x) + =. Gráfico 2 Exemplo de mapa com um ponto fixo

20 19 Gráfico 3 Exemplo de mapa com dois pontos fixos No Gráfico 2, o ponto fixo é p = 0. Observe que para condições iniciais longe de zero os valores afastados de zero tenderão a ir para. No Gráfico 3, temos os pontos fixos p = 0 e 1 p =. Note que para a condição inicial de 0,1 a órbita tende a 0,5 que é um dos 2 pontos fixos dessa órbita. A análise da estabilidade de pontos fixos é importante porque os sistemas do mundo real são constantemente sujeitos a pequenas perturbações (ALIGOOD; SAUER; YORKE, 1996, p.9). Suponha que numa órbita exista um ponto fixo p e uma vizinhança V ( p ) em torno desse ponto. Considere também que a distância entre p e V ( p ) seja ε. Supondo ε um número pequeno e, que todos os pontos próximos do ponto fixo p, tendam a se afastar dele

21 20 (ao longo das iterações), então p é um ponto fixo instável. Ele também é chamado de fonte ou ponto fixo repulsivo. O ponto fixo p = 0 do Gráfico 2 é um exemplo de fonte. Por outro lado, se os pontos próximos ao ponto fixo p tenderem ao próprio p, ele será um ponto fixo estável. Ele também é chamado de sorvedouro ou ponto fixo atrativo. O ponto fixo p = 0,5 do Gráfico 3 é um exemplo de ponto fixo atrativo. Matematicamente a definição de ponto fixo atrativo é essa: lim k k ( ) f x = p (2) Na Equação 2, k é o número de iterações e f ( ) x representa o mapa analisado. O conjunto das condições iniciais que têm órbitas que convirjam para um atrator é chamado de bacia do ponto fixo atrator. Para classificar analiticamente a estabilidade dos pontos fixos deve-se calcular o módulo da derivada no ponto fixo. Caso o módulo seja menor que 1, o ponto fixo é estável. Matematicamente define-se que se f '( p ) < 1 o ponto fixo p é estável. Porém, se ( ) f ' p > 1 o ponto fixo p é instável. Quando f '( p ) = 1 não é possível determinar analiticamente a estabilidade do ponto fixo. Esses resultados podem ser demonstrados conforme (ALIGOOD; SAUER; YORKE, 1996), página 10. Assim, a estabilidade está ligada à derivada no ponto estudado. Logo, a análise gráfica está ligada à reta tangente ao ponto. Se a reta tangente ao ponto fixo apresentar uma inclinação que esteja no intervalo π π 3π 5π < θ < ou < θ <, o ponto fixo será estável (MONTEIRO, 2006). Existem casos em que após certo número de iterações a órbita varia sempre entre os mesmos pontos. Por exemplo, uma órbita que após muitas iterações oscile entre 0,5 e 0,8 apresenta uma órbita de período 2.

22 21 Portanto, se p é um ponto periódico de período 2 para um mapa f ( x ), então 2 p é um ponto fixo do mapa g ( x) f ( x) Gráfico 7 na página 26. =. Um exemplo de órbita periódica é mostrado no Pode-se estender o conceito de estabilidade para órbitas periódicas. Considere que os pontos dessas órbitas sejam p1, p 2,..., p k sendo k o período da órbita. Para determinar sua estabilidade calcula-se o módulo do produto das derivadas nos pontos fixos da órbita. Caso esse valor seja menor que 1, a órbita periódica é estável. Então, se f '( p )... f '( p ) f '( p ) < 1, a órbita é estável e caso ( ) ( ) ( ) k instável. 2 1 f ' p... f ' p f ' p > 1, a órbita é k EXEMPLOS DE MAPAS QUE GERAM ÓRBITAS CAÓTICAS Nessa seção, analisam-se as características de alguns mapas. O mapa logístico é analisado com mais detalhes. Os outros mapas são abordados de maneira sucinta ESTUDO DO MAPA LOGÍSTICO O mapa logístico surgiu da pesquisa sobre o número de habitantes numa região. Primeiramente foi elaborado um modelo em que y( n 1) 2y( n) + =. Mas esse modelo não é satisfatório porque existem fatores limitantes, tais como: falta de alimento, guerras e falta de espaço físico. Sem essas considerações, a população tenderia ao infinito. Depois disso foi proposto o seguinte modelo y( n 1) 2y( n) ( 1 y( n) ) + =. Esse já é um modelo bem melhor porque leva em conta as limitações referidas acima. Genericamente, a equação é

23 22 ( 1) ( )( 1 ( )) y n + = ay n y n (3) (MONTEIRO, 2006). Esta é a família de mapas logísticos. Um dos mapas mais estudados dessa família é aquele em que a = 4. Considere as condições iniciais no intervalo [ 0,1 ]. A análise do valor de a pode ser resumida assim: para 0 < a < 1, o mapa tem um ponto fixo atrativo em x = 0 ; para 1 < a < 3, temos um ponto fixo atrativo em a 1 x = ; para 3 < a < 3, 45, o mapa tem a uma órbita periódica de período 2; para 3, 45 < a < 4, ocorre um comportamento que será analisado pouco adiante e para a > 4, a análise deixa de ser interessante porque não há atração de órbitas. No último caso, a tendência é que após várias iterações as órbitas tendam a. A compreensão do estudo do comportamento do mapa logístico pode ser facilitada pelo diagrama de bifurcação. Por meio dele é possível analisar mudanças significativas num conjunto de pontos fixos ou órbitas periódicas (ALIGOOD; SAUER; YORKE, 1996). O procedimento para obtê-lo através de simulação computacional é: escolher um valor inicial do parâmetro a, escolher um valor aleatório y no intervalo [ 0,1 ], calcular a órbita de y segundo a Equação 3, ignorar as 100 primeiras iterações e plotar o gráfico a partir da iteração de número 101 (ALIGOOD; SAUER; YORKE, 1996). As primeiras iterações devem ser rejeitadas porque deve se esperar que a órbita convirja para um ponto fixo ou órbita periódica ou não convirja. O número de iterações que deve ser descartado não é fixo. Por exemplo, no Gráfico 7 da página 26, somente 7 iterações não devem ser consideradas.

24 23 mostra o Gráfico 4. Usando o computador, pode-se gerar um diagrama de bifurcação, conforme Gráfico 4 Diagrama de bifurcação O diagrama mostra o início, a evolução e o fim dos atratores. Por exemplo, para a = 3,3, se for passada uma reta vertical, verifica-se que dois pontos são cortados. Eles representam uma órbita de período 2. Por esse diagrama fica fácil observar que para a em torno de 3,5 começam a ocorrer órbitas de período 4. Depois passamos a ter órbitas de período 8, depois 16 e assim sucessivamente. os períodos. Aproximadamente a partir de a 3, 57, observe que existem órbitas de todos

25 24 Por meio do Gráfico 5, percebe-se também que existe um trecho interessante de 3,82 a 3,86. Gráfico 5 Diagrama de bifurcação ampliado entre os pontos 3,82 e 3,86 período 3. Analisando esse gráfico, pode-se dizer que para a = 3,84 existe uma órbita de Uma característica marcante que ocorre em sinais caóticos é a sensibilidade às condições iniciais. Isso significa que quando condições iniciais muito próximas são iteradas várias vezes, no começo elas estarão bem próximas, porém os valores das órbitas logo começarão a ficar totalmente diferentes uns dos outros. Essa característica é também chamada de dependência sensível com relação às condições iniciais. Como exemplo observe o Gráfico 6 no qual foram utilizados a = 4 e n = 41.

26 25 Gráfico 6 (a) Iteração do mapa logístico com condição inicial y ( 0) = 0,2 e (b) com condição inicial de y ( 0) = 0, 201 A Tabela 1 mostra alguns pontos das órbitas acima. Tabela 1 - Valores das órbitas obtidas de um mapa logístico com pequena variação da condição inicial Número de iterações Condição inicial igual a 0,2 Condição inicial igual a 0, ,2 0, ,64 0, ,9216 0, ,289 0, ,5854 0, ,9708 0, ,0039 0, ,82 0, ,9864 0, ,3203 0,4324 Perceba que, bem no início, os pontos das órbitas são quase iguais e que logo eles ficam totalmente diferentes. A análise numérica também ajuda a verificar essa característica dos sinais caóticos.

27 26 Considerando N com um inteiro positivo, define-se que um ponto x é n+ p n eventualmente periódico quando f ( x) f ( x) =, para qualquer n N e p o menor inteiro possível. Isso significa que após certo número de iterações a órbita passa a ser periódica. Observe a órbita obtida para a família do mapa logístico feito com 50 iterações, com 3,3 a = e ( ) y 0 = 0,35 no Gráfico 7. Gráfico 7 Exemplo de órbita de período 2. Nota-se que a partir da sétima iteração, inicia-se uma órbita periódica de período 2 que oscila entre os valores 0,4794 e 0,8236. O número de órbitas do mapa para cada período pode ser feita por meio de uma tabela periódica de mapas. A tabela 2 mostra o início da tabela periódica do mapa logístico: Tabela 2 - Pontos fixos e periodicidade no mapa logístico

28 27 Número de pontos Número de pontos fixos de k y de Órbitas de período Período k fixos de k y órbitas periódicas k menores Sendo y o mapa logístico e k o período da órbita, o número de pontos fixos de k y é 2 k. Para o preenchimento da terceira coluna basta observar que os pontos fixos de órbitas de período 2 também são pontos fixos de órbitas de período 4. Da mesma forma, os pontos fixos de órbitas de período 3 também são pontos fixos de órbitas de período 6. Para a obtenção da última coluna faz-se a segunda coluna menos a terceira e divide-se pela primeira. Assim na terceira linha temos 8 2 = 2. 3 Quando o sistema possui órbitas de todos os períodos ele gera sinais caóticos MAPA TENDA INCLINADA

29 28 O mapa tenda inclinada é definido pelas seguintes expressões: ( ) 2y n 1 α +, 1 y( n) α α + 1 α + 1 y( n + 1) = 2y( n) α + 1 +, α y( n) 1 α 1 α 1 (4) O Programa 2 do Apêndice faz o Gráfico 8 (b) correspondente a uma órbita gerada pelo mapa tenda inclinada. Observe abaixo o mapa tenda inclinada e uma órbita gerada por ele para n = 81 iterações, condição inicial y ( 0) = 0,2 e o parâmetroα = 0,4. Gráfico 8 (a) Mapa tenda inclinada com α = 0,4 ; (b) exemplo de órbita deste mapa MAPA TENDA

30 29 O mapa tenda é definido pela seguinte equação de diferenças: ( 1) 1 2* y( n) y n + = (5) Quando o parâmetro α do mapa tenda inclinada é zero, é obtido o mapa tenda. Logo, o mapa tenda é um caso particular do mapa tenda inclinada. No Gráfico 9, é mostrado o mapa tenda e a órbita gerada por ele para y ( 0) = 0,026 com n = 71 iterações. Para condições iniciais com números racionais, a órbita tende ao ponto fixo 1, ou seja, não é caótica (EISENCRAFT, 2006). Para gerar o Gráfico 9, foi necessário fazer a conjugação do mapa quadrático (EISENCRAFT, 2006). Essa adaptação está explicada nas páginas 30 e 31. Gráfico 9 (a) Mapa tenda; (b) Exemplo de órbita do mapa tenda MAPA QUADRÁTICO

31 30 O mapa quadrático é definido pela seguinte equação de diferenças: 2 ( ) ( ) y n + 1 = 2y n + 1 (6) A seguir o mapa quadrático e uma órbita gerada por esse mapa com n = 61 iterações e condição inicial y ( 0) = 0,845. Gráfico 10 (a) Mapa quadrático; (b) Exemplo de órbita do mapa quadrático O problema de gerar órbitas para o mapa tenda pode ser resolvido por meio da relação entre os mapas quadrático e tenda. Pode se mostrar que se pode obter uma órbita do mapa tenda a partir do quadrático pela seguinte relação (ALLIGOD; SAUER; YORKE, 1996): C TQ ( x 1) π + = cos (7) 2

32 31 Na Equação 7, x é o vetor contendo os valores dos pontos da órbita em cada iteração do mapa quadrático e C TQ corresponde ao vetor contendo os valores dos pontos da órbita do mapa tenda. 2.5 CAOS E NÚMERO DE LYAPUNOV O número de Lyapunov serve para quantificar a taxa média de separação dos pontos que estão perto de um ponto fixo. O expoente de Lyapunov é o logaritmo natural do número de Lyapunov. Considere um mapa genérico f ( x) que possui uma órbita constituída pelos pontos{ x1, x2, x 3,... }. Então, o número de Lyapunov, matematicamente, é dado por: ( ) 1 n ( ) ( ) ( ) ( ) n L x = lim f ' x f ' x... f ' x (8) n O expoente de Lyapunov, matematicamente, é dado por: 1 h x1 lim ln f ' x1 ln f ' x2... ln f ' xn n n ( ) = ( ) + ( ) + + ( ) (9) Note que ln L = h. Deve-se ressaltar que existem algumas órbitas com número de Lyapunov indefinido. Um desses casos ocorre quando ( ) = 0 periódica. f. x i Toda órbita que é atraída para um ponto fixo atrativo é assintoticamente Se a órbita não for assintoticamente periódica e o expoente de Lyapunov h( x 1) for maior que zero, a órbita é caótica.

33 32 No Gráfico 11, é mostrado como varia o expoente de Lyapunov em função do parâmetro a do mapa logístico. Gráfico 11 Expoente de Lyapunov em função do parâmetro a para o mapa logístico A partir do Gráfico 11, algumas observações interessantes podem ser feitas. Note que até a 3,57, não existe caos porque o expoente de Lyapunov é negativo. Após esse valor existem finos traços negativos que são aquelas órbitas periódicas analisadas no diagrama de bifurcação. Essa análise do expoente de Lyapunov é outra maneira de visualizar que o caos para a família de mapas logísticos y( n 1) ay( n) ( 1 y( n) ) + = começa a partir de a 3,57.

34 DENSIDADE INVARIANTE Um histograma geralmente pode indicar a quantidade de pontos de uma órbita que estão em cada região dentro de cada subintervalo num domínio. (DEVANEY, 1992). A estatística de sinais digitais pode começar a ser analisada a partir de um histograma, em que é mostrada a freqüência com que cada valor iterado aparece. Para a geração de um histograma prático, primeiro divide-se o intervalo do domínio em intervalos uniformes. Depois, itera-se o mapa em questão. Suponha que U = [ 0,1] e que i seja o número de intervalos. Considerando que n i é o número de pontos num determinado intervalo e que N é o número total de pontos analisados, calcula-se a freqüência com a equação: ni fi = (10) N y ( 0) Para o mapa logístico com a = 4, n = iterações e condição inicial π =, obteve-se o histograma do Gráfico Gráfico 12 (a) Densidade invariante x pontos da órbita ; (b) Histograma de um mapa logístico

35 34 Observe agora um histograma do mapa quadrático com n = iterações e condição inicial y ( 0) = 0,845. Gráfico 13 (a) Densidade invariante x pontos da órbita; (b) Histograma de um mapa quadrático As funções densidade evoluem de acordo com o operador de Perron Frobenius. Pode ser demonstrado que para o mapa quadrático, o gráfico teórico da densidade invariante é dada pela fórmula (LASOTA, A; MACKEY, M, 1985). f ( x) = π x 1 ( 1 x) (11) Note que no Gráfico 13, referente ao mapa quadrático, há um número maior de pontos nos extremos do intervalo [ 1,1] e que há poucos pontos perto de zero. Em outras palavras, o mapa quadrático possui uma densidade invariante não-uniforme. Existe uma maior probabilidade de um ponto da órbita desse mapa estar nos extremos do domínio do que nas demais partes.

36 35 A seguir um histograma do mapa tenda inclinada com n = iterações e condição inicial y ( 0) = 0,2. Gráfico 14 (a) Densidade invariante x pontos da órbita; (b) Histograma de um mapa tenda inclinada No gráfico acima, nota-se uma distribuição quase constante ao longo de todos os intervalos, dificultando a previsão das próximas iterações de uma órbita do mapa tenda inclinada. Nesse caso, a densidade invariante é uniforme com qualquer ponto da órbita tendo igual chance de estar em cada lugar do domínio. O intuito deste capítulo é explicar os assuntos e conceitos mais relevantes sobre sinais caóticos e estimação de sinais de tal forma que o entendimento do algoritmo de Viterbi fique mais claro no Capítulo 3.

37 36 3 ESTIMAÇÃO DE ÓRBITAS POR MEIO DO ALGORITMO DE VITERBI Neste capítulo, trata-se da aplicação do algoritmo de Viterbi à estimação de órbitas, tema central deste trabalho. Antes disso, comenta-se de forma resumida a respeito da teoria da estimação. A teoria da estimação tem importância em diversas áreas de processamento de sinais, tais como: radar, voz, análise de imagens, biomedicina, comunicações, controle e sismologia (KAY, 1993). Esse trabalho visa aplicá-la em sistemas de Telecomunicações. O comportamento intrincado de sinais caóticos pode ser tratado quando observado de uma perspectiva estatística (SETTI et al., 2002). A análise individual de sinais caóticos é difícil. Por esta razão, eles são estudados conjuntamente, por meio de um estudo estatístico. Qualitativamente, os métodos desenvolvidos para recuperar sinais caóticos em meio ruidoso, em geral, têm desempenho igual: todos funcionam quando há pouco ruído junto com o sinal e dificilmente apresentam bons resultados para ruído elevado. A dificuldade fundamental de desenvolver um bom modelo de estimador para sinal caótico é a própria natureza do sinal (DRAKE, 1998, p.2). O problema é que esses sinais são analisados apenas com funções não-lineares, tornando difícil encontrar um modelo adequado de estimador. A principal razão pela qual as aplicações da modulação caótica ainda estão em seus estágios iniciais é a grande sensibilidade do processo de demodulação, ou seja, o ruído dificulta o estabelecimento da comunicação (DEDIEU; KISEL, 1999). As maneiras de reduzir os efeitos do ruído podem ser divididas em 4 abordagens: (i) auto-sincronismo, (ii) teoria de controle, (iii) redução de ruído e (iv) teoria da estimação (DRAKE, 1998).

38 37 O auto-sincronismo é a capacidade de sistemas caóticos se sincronizarem sem a necessidade de intervenção externa. Esses sistemas podem ser separados em estáveis e instáveis. O subsistema instável é usado para copiar o sistema. Quando há ruído, o subsistema estável permite uma menor distorção do sinal devido ao ruído (DRAKE, 1998). A teoria de controle pode ser feita de duas formas: utilizar técnicas que estimam valores de estados imediatamente anteriores e técnicas de identificação de sistemas que mudam os parâmetros do modelo conforme o comportamento do sistema. Esse método se utiliza de sistemas dinâmicos lineares (DRAKE, 1998). A redução de ruído busca separar o comportamento caótico de flutuações aleatórias. Ao contrário da teoria de controle, a redução de ruído utiliza propriedades específicas de sistemas dinâmicos caóticos (DRAKE, 1998). A primeira conexão entre caos e a teoria da estimação foi elaborada por (MYERS ; TAPLEY, 1976). A teoria da estimação pode ser dividida basicamente em dois grupos: clássico e bayesiano. Os estimadores clássicos modelam o valor a ser pesquisado como desconhecido, mas considerando o sinal sendo determinístico. Já os bayesianos o caracterizam como uma quantidade aleatória caracterizada pela função densidade de probabilidade. (DRAKE, 1998). O algoritmo de Viterbi se enquadra no grupo bayesiano. 3.1 REPARTIÇÃO DO DOMÍNIO O algoritmo de Viterbi funciona bem para mapas com densidade invariante uniforme. A seguir é analisado como é feita a repartição do domínio para os casos com densidade uniforme e não-uniforme.

39 38 Uma das decisões importantes para que o algoritmo de Viterbi funcione bem é a partição do domínio. Conforme visto no Capítulo 2, o domínio diz respeito a todos os valores possíveis de uma órbita. Nos casos que são estudados neste capítulo, o domínio é [ 1,1] U =. A divisão do domínio é simbolizada por subintervalos U j,1 j NI sendo N I o número total de subintervalos do domínio. q( n) Cada subintervalo define um estado. Define-se que o sistema está no estado = j se o ponto da órbita s( n ) estiver no subintervalo cada subintervalo U j é representado por C ( j ). U j no instante n. O centro de Até hoje foram propostos dois modos de divisão do domínio em intervalos. A primeira maneira foi proposta por Dedieu e Kisel (1999). A partição é feita com intervalos uniformes. Nos casos analisados, o domínio U = [ 1,1] tem comprimento 2. Logo, cada intervalo tem comprimento 2 =. N I Por exemplo, para N I = 5, têm-se os seguintes subintervalos: [ ] [ ] [ ] [ 0,2;0,6 ], U [ 0,6;1 ]. U = 1; 0,6, U = 0,6; 0,2, U = 0,2;0,2, U = = 4 5 (12) A Equação 13 expressa o subintervalo U j em função do. ( ) [ ] j 1 1; j 1, j = 1,2,..., NI 1 1 ;1, j = NI (13) Estudos e simulações mostraram que, utilizando esta escolha de partição, o algoritmo de Viterbi produz bons resultados somente em órbitas geradas por mapas que têm densidade invariante uniforme (DEDIEU; KISEL, 1999; EISENCRAFT, 2006). Para os casos de mapas com densidade invariante não-uniforme, surgiu a idéia de dividir o domínio em subintervalos de tal forma que a probabilidade de cada ponto da

40 39 órbita estar em um subintervalo seja igual em cada um deles. O estudo dessa implementação está em (EISENCRAFT, 2006). Para o mapa quadrático, da Equação 6, por exemplo, com N = 5, os subintervalos são I [ ] [ ] [ ] [ 0, 2992; 0,8115 ], U [ 0,8115;1 ]. U = 1; 0,8081, U = 0,8081; 0,3111, U = 0,3111; 0, 2992, U = = 4 5 (14) Utilizando o Programa 3 do Apêndice podem-se obter esses valores. Para o desenvolvimento da idéia proposta, calcula-se a área total compreendida entre o mapa e o eixo horizontal. Depois divide-se a área total em A T N I intervalos de tal forma que cada área seja igual. A Equação (15) fornece o cálculo de cada área A I. A I A T = (15) NI Conhecendo-se A I, obtém-se os pontos nos quais divide-se o domínio. A seguir, é apresentado como se chega à equação do problema de estimação e a sua solução pelo algoritmo de Viterbi. 3.2 ESTIMAÇÃO DE UM SINAL CORROMPIDO PELO RUÍDO O objetivo do algoritmo de Viterbi é obter um sinal ŝ( n ) contendo os valores mais próximos de um sinal original s( n ) que foi corrompido por ruído ( n) ( ) = ( ) + ( ) r a partir de sɶ n s n r n. Neste trabalho, o ruído que modifica o sinal é o ruído branco gaussiano aditivo.

41 40 Define-se ˆq como sendo o vetor que contém a seqüência de estados estimada. A partir de ˆq, o vetor contendo os pontos da órbita estimado ŝ é obtido pelo centro C ( j ) dos intervalos definidos por estes estados. Para n + 1 amostras de s, o vetor corrompido pelo ruído é sɶ = s ɶ ( 0 ), s ɶ ( 1 ),..., s ɶ ( n), a seqüência estimada é ˆ qˆ ( 0 ), qˆ ( 1 ),..., qˆ ( n ) é: q = e o vetor estimado ( ( )) ( ( )) ( ( )) s ˆ = C q ˆ 0, C q ˆ 1,..., C q ˆ n. (16) Antes do estudo do algoritmo faz-se necessário a obtenção das funções densidade de probabilidade envolvidas. Considere q como sendo um vetor genérico contendo uma seqüência de n + 1 estados, q( 0 ), q( 1 ),..., q( n) q =. O problema da estimação pode ser resumido em encontrar ˆq tal que P ( q s) = P( q s) ˆ ɶ max ɶ. (17) q A seqüência estimada ˆq dado o sinal distorcido sɶ é a que possui maior probabilidade entre as seqüências de estado q possíveis dado o sinal distorcido. Em outras palavras, a seqüência estimada ˆq será a de maior probabilidade dada as amostras corrompidas por ruído sɶ. O teorema de Bayes afirma que P ( q sɶ ) = ( ɶ q) P( q) p( sɶ ) p s (18)

42 41 sendo p( sɶ ) a função densidade de probabilidade dos possíveis vetores sɶ e p ( s q) ɶ a função densidade de probabilidade levando em conta que o vetor de estados original é q. A probabilidade P( q) diz respeito à chance de obter o vetor q quando o mapa for iterado. Como p( sɶ ) não depende de q, o vetor estimado ˆq é: ( ) p( s q) P( q) qˆ = arg max P q sɶ = arg max ɶ (19) q O vetor estimado ˆq é o vetor q que tem a maior probabilidade de ocorrer. Enquanto na Equação 17, faz-se referência à probabilidade, a Equação 19 mostra quem é o vetor contendo a seqüência mais provável de estados. Considere somente os primeiros p + 1 estados de um vetor genérico um vetor observado sɶ p. Pela notação que está sendo utilizada, tem-se que: ( 0 ), ( 1 ),..., ( 1 ), ( ) q q p e de q p = q q q p q p (20) e ( ) ( ) ( ) ( ) sɶ p = s ɶ 0, s ɶ 1,..., s ɶ p 1, s ɶ p. (21) p 1 A probabilidade de obter a seqüência de estados ( p ) = ( ( ) ( 1) ) ( p 1) q p quando o mapa é iterado é: P q P q p q p P q (22) A probabilidade de obter a seqüência q tenha ocorrido vezes a chance de estando no estado ( 1) q( p ). q p é a probabilidade de que a seqüência q p ele mude para o estado

43 42 As amostras de ruído são independentes. Por esta razão, pode-se equacionar a probabilidade do vetor de amostras do sinal distorcido sabendo que a seqüência estimada é q p como: ( sɶ p q p ) = ( ɶ ( ) ( )) = r ( ɶ( ) ( )) p n= 0 r p p p s n q n p s n s n n= 0 n= 0 ( ɶ ( ) ( ( ))) p s n C q n p (23) sendo p (.) a função densidade probabilidade do ruído ( ) r r n. A aproximação na Equação 23 é devido à repartição do domínio. Para um N I pequeno, s( n ) e ( ( )) C q n estarão possivelmente afastados. Porém, se for utilizado um elevado N I, a aproximação torna-se próxima de uma igualdade. Supondo que o mapa em questão possui densidade invariante uniforme, podese dizer que a probabilidade de estar em qualquer dos subintervalos no instante n = 0 é igual. A partir dessa consideração e combinando as Equações 19, 22 e 23 chega-se a que é descrito a seguir. N 1 n= 1 ( ( ) ( )) ( ( ) ( )) qˆ = arg max P q n q n 1 p sɶ n q n (24) q Uma forma de implementar a Equação 24 é dada pelo algoritmo de Viterbi, Considere ( n, j) δ simbolizando a probabilidade da seqüência de estados mais provável que no instante n esteja no estado j dado o vetor sɶ. Matematicamente, em que δ ( n, j) = max P(, q( n) = j s) q n q ɶ (25) n 1 Assim, a Equação 24 pode ser reescrita dessa maneira: δ ( n j) = δ ( n i) a b ( ), max 1, ij j i sɶ (26)

44 43 ij ( ( ) ( 1) ) a = P q n = j q n = i (27) e j ( s( )) = ( s( ) ( ) = ) b ɶ n P ɶ n q n j (28) Os valores de ij a correspondem às probabilidades de uma amostra ( n) s estar no subintervalo U quando em ( n 1) j s ela estiver em U i. Os valores de b j são as probabilidades que dependem da função densidade de probabilidade de ruído P r. j O Diagrama 2 ajuda a esclarecer o algoritmo de Viterbi. ϕ ( 3,5) = δ ( 5,4) 3 2 ϕ ( 5,2) = n Diagrama 2 Exemplo do funcionamento do algoritmo de Viterbi. Estão representadas possíveis seqüências até n = 5 de um sinal. que no instante 5 O símbolo δ ( 5,4) é a probabilidade da seqüência de estados mais provável n = está no estado ( ) q 5 = 4.

45 44 obter ( n, j) Primeiramente, numa fase chamada de avanço, a Equação 25 é utilizada para δ no instante n para os N I intervalos. Sempre é escolhido o caminho mais provável na continuidade de cada seqüência. Ao final dessa fase, seleciona-se a opção que fornece a mais alta probabilidade. Depois, inicia-se a fase de retrocesso, que permite obter a seqüência de estados mais provável ˆq ( n ). Através da matriz ( n, j) contém a maior probabilidade de ter ocorrido. Sendo i π a probabilidade a priori de ( 0) algoritmo de Viterbi através das equações a seguir: Início do algoritmo ϕ é guardado o estado anterior n 1 que sɶ estar no estado i, pode-se resumir o ( ) i i ( sɶ ( )) ( 0, i) = 0 δ 0, i = Π b 0,1 i N ϕ I (29) Fase de avanço ( ) δ ( ) ( sɶ ( )) δ n, j = max n 1, i bj n,1 i N 1,1 j NI 1 i NI ϕ ( n, j) = max δ ( n 1, j) a b ( ( n) ),1 i N 1,1 j N 1 i N sɶ I ij j I (30) Término do avanço Fase de retrocesso ( ) = δ ( ) qˆ N 1 arg max N 1, i (31) 1 i N I ( ) ϕ ( ˆ ( )) qˆ n = n + 1, q n + 1, n = N 2,...,1,0 (32) EXEMPLO NUMÉRICO DO ALGORITMO DE VITERBI exemplo. O intuito desse tópico é facilitar o entendimento do algoritmo através de um

46 45 Considere um sinal s = [ 0, 75; 0, 25; 0, 25; 0, 75;0,3]. Existem 5 amostras indo de n = 0 até n = 4. Suponha que após o sinal ter sido corrompido, tem-se [ 0,82; 0, 6;0,1; 0, 4; 0,1] sɶ =. O caso de análise será do mapa tenda que possui densidade invariante uniforme. Logo, cada intervalo tem = 2 = 2 0,5 4 =. O domínio U é dividido nos seguintes N I subintervalos: U 1 = [ 1; 0,5], U 2 = [ 0,5; 0], U 3 = [ 0; 0,5] e 4 [ 0,5;1] U =. Com os dados fornecidos a seqüência original é q = [ 4;2;3;1;3 ] n = 0, o valor de 0,75 se enquadra em 4 U. Sendo assim, q( ) 0 = j = 4.. Na amostra Neste exemplo utiliza-se uma matriz de transição A = ( a ),1 i, j 4 que pode ser obtida de maneira similar à do Programa 3 do Apêndice e é: 0,5 0, ,5 0,5 A = (33) 0 0 0,5 0,5 0,5 0,5 0 0 O elemento a 34 indica que a probabilidade de que se o ponto da órbita estiver em U 3 no instante n e ele estar em U 4 no instante n + 1 é 0,5. estado 3 Suponha que a seqüência mais provável até o instante n = 4 terminando no j = seja q = [ 4,1,3,5,3 ]. Supondo que dentre todas as outras seqüências que terminam em n = 4, o vetor q do estado j = 3 seja o mais provável, pode-se dizer que q = q ˆ. A probabilidade de q ocorrer é δ ( 4,3). Ao final da fase de avanço, além das probabilidades, têm-se as os estados anteriores mais prováveis. Assim, ϕ ( 4,3) = 5, ϕ ( 3,5) = 3, ( ) ϕ ( 1,1) = 4 e ( ) ϕ 0,4 = 0. ij ϕ 2,3 = 1,

47 46 Para obter a seqüência, parte-se da Equação 31. Depois, é necessário somente substituir na Equação 32. Assim: q ˆ ( 4) = 3 (34) ( ) ϕ ( qˆ ( )) ϕ ( ) qˆ 3 = 4, 4 = 4,3 = 5 (35) ( ) ϕ ( qˆ ( )) ϕ ( ) qˆ 2 = 3, 3 = 3,5 = 3 (36) ( ) ϕ ( qˆ ( )) ϕ ( ) qˆ 1 = 2, 2 = 2,3 = 1 (37) ( ) ϕ ( qˆ ( )) ϕ ( ) qˆ 0 = 1, 1 = 1,1 = 4 (38) EXEMPLO GRÁFICO DO ALGORITMO DE VITERBI Os gráficos desse tópico foram gerados a partir do mapa tenda inclinada com α = 0,2, n = 21 iterações e N = 10 subintervalos. I O Gráfico 15 mostra um exemplo de como o algoritmo de Viterbi melhora um sinal original distorcido pelo ruído. No item (a), temos sinal original s. No item (b), é mostrado o sinal corrompido por um ruído branco sɶ e no item (c), o sinal estimado ŝ obtido.

48 47 Gráfico 15 (a) Sinal original; (b) sinal corrompido por ruído; (c) sinal estimado O Gráfico 16 mostra o erro dos sinais distorcido e estimado, respectivamente. Gráfico 16 (a) Erro sem utilizar o algoritmo de Viterbi; (b) erro após utilizar o algoritmo

49 48 Na simulação também foi calculada a média dos erros sem utilizar e utilizando o algoritmo. A média de erro com ruído foi de 0,3538 enquanto que a média de erro com a estimação foi de 0,1091. Com esses valores, percebe-se que o algoritmo de Viterbi foi muito eficiente neste caso. O Gráfico 17 mostra a relação sinal ruído da entrada SNRin pela relação sinal ruído na saída SNR out. vetor de Gráfico 17 - SNR in x SNR out Esse gráfico foi obtido a partir do Programa 5 do Apêndice. Após a escolha do SNR in, calculou-se o sinal estimado e a variância entre este sinal e o sinal original para cada amostra do sinal original. Cada amostra do sinal original foi elevada ao quadrado e dividida pela variância. Depois foi feita a conversão desse vetor para decibéis. Por fim, foi feita uma média do desvio quadrático, obtendo SNR out.

50 49 O desempenho é bom enquanto SNRout > SNRin. Percebe-se que até cerca de 20 db o algoritmo consegue uma boa estimação do sinal. Caso venha um sinal com uma SNR in maior que esse valor, o algoritmo estima um sinal pior do que o corrompido. Para que esse método seja utilizado, deve-se ter um número elevado de subintervalos do domínio e, além disso, o método não pode estimar um sinal com pouco ruído.

Álgebra Linear Aplicada à Compressão de Imagens. Universidade de Lisboa Instituto Superior Técnico. Mestrado em Engenharia Aeroespacial

Álgebra Linear Aplicada à Compressão de Imagens. Universidade de Lisboa Instituto Superior Técnico. Mestrado em Engenharia Aeroespacial Álgebra Linear Aplicada à Compressão de Imagens Universidade de Lisboa Instituto Superior Técnico Uma Breve Introdução Mestrado em Engenharia Aeroespacial Marília Matos Nº 80889 2014/2015 - Professor Paulo

Leia mais

Ondas EM no Espaço Livre (Vácuo)

Ondas EM no Espaço Livre (Vácuo) Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica Instituto Federal de Santa Catarina Campus São José Área de Telecomunicações ELM20704 Eletromagnetismo Professor: Bruno Fontana da Silva 2014-1 Ondas EM

Leia mais

COMUNICAÇÃO DIGITAL 1. INTRODUÇÃO PROF. MARCIO EISENCRAFT

COMUNICAÇÃO DIGITAL 1. INTRODUÇÃO PROF. MARCIO EISENCRAFT COMUNICAÇÃO DIGITAL 1. INTRODUÇÃO PROF. MARCIO EISENCRAFT Baseado em http://ocw.mit.edu/courses/electrical-engineering-and-computer-science/6-450- principles-of-digital-communications-i-fall-2006/video-lectures/lecture-1-introduction/

Leia mais

UM JOGO BINOMIAL 1. INTRODUÇÃO

UM JOGO BINOMIAL 1. INTRODUÇÃO 1. INTRODUÇÃO UM JOGO BINOMIAL São muitos os casos de aplicação, no cotidiano de cada um de nós, dos conceitos de probabilidade. Afinal, o mundo é probabilístico, não determinístico; a natureza acontece

Leia mais

Análise Qualitativa no Gerenciamento de Riscos de Projetos

Análise Qualitativa no Gerenciamento de Riscos de Projetos Análise Qualitativa no Gerenciamento de Riscos de Projetos Olá Gerente de Projeto. Nos artigos anteriores descrevemos um breve histórico sobre a história e contextualização dos riscos, tanto na vida real

Leia mais

Inteligência Artificial

Inteligência Artificial Inteligência Artificial Aula 7 Programação Genética M.e Guylerme Velasco Programação Genética De que modo computadores podem resolver problemas, sem que tenham que ser explicitamente programados para isso?

Leia mais

A dependência entre a inflação cabo-verdiana e a portuguesa: uma abordagem de copulas.

A dependência entre a inflação cabo-verdiana e a portuguesa: uma abordagem de copulas. A dependência entre a inflação cabo-verdiana e a portuguesa: uma abordagem de copulas. Jailson da Conceição Teixeira Oliveira 1 Murilo Massaru da Silva 2 Robson Oliveira Lima 3 Resumo: Cabo Verde é um

Leia mais

AULA 07 Distribuições Discretas de Probabilidade

AULA 07 Distribuições Discretas de Probabilidade 1 AULA 07 Distribuições Discretas de Probabilidade Ernesto F. L. Amaral 31 de agosto de 2010 Metodologia de Pesquisa (DCP 854B) Fonte: Triola, Mario F. 2008. Introdução à estatística. 10 ª ed. Rio de Janeiro:

Leia mais

MODELO SUGERIDO PARA PROJETO DE PESQUISA

MODELO SUGERIDO PARA PROJETO DE PESQUISA MODELO SUGERIDO PARA PROJETO DE PESQUISA MODELO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETO DE PESQUISA (Hospital Regional do Mato Grosso do Sul- HRMS) Campo Grande MS MÊS /ANO TÍTULO/SUBTÍTULO DO PROJETO NOME DO (s) ALUNO

Leia mais

Eletrônica Básica II. Amplificadores Diferenciais e Multiestágio

Eletrônica Básica II. Amplificadores Diferenciais e Multiestágio Eletrônica Básica II Amplificadores Diferenciais e Multiestágio Amplificadores Diferenciais O amplificador diferencial é a configuração mais utilizada em circuitos integrados analógicos Como exemplo, o

Leia mais

LABORATÓRIO DE CONTROLE I SINTONIA DE CONTROLADOR PID

LABORATÓRIO DE CONTROLE I SINTONIA DE CONTROLADOR PID UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO COLEGIADO DE ENGENHARIA ELÉTRICA LABORATÓRIO DE CONTROLE I Experimento 6: SINTONIA DE CONTROLADOR PID COLEGIADO DE ENGENHARIA ELÉTRICA DISCENTES: Lucas Pires

Leia mais

Pressuposições à ANOVA

Pressuposições à ANOVA UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA CAMPUS DE JI-PARANÁ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AMBIENTAL Estatística II Aula do dia 09.11.010 A análise de variância de um experimento inteiramente ao acaso exige que sejam

Leia mais

Processamento Digital de Sinais. Conversão A/D e D/A. Prof. Dr. Carlos Alberto Ynoguti

Processamento Digital de Sinais. Conversão A/D e D/A. Prof. Dr. Carlos Alberto Ynoguti Processamento Digital de Sinais Conversão A/D e D/A Prof. Dr. Carlos Alberto Ynoguti Introdução A maioria dos sinais encontrados na natureza é contínua Para processá los digitalmente, devemos: Converter

Leia mais

Módulo de Equações do Segundo Grau. Equações do Segundo Grau: Resultados Básicos. Nono Ano

Módulo de Equações do Segundo Grau. Equações do Segundo Grau: Resultados Básicos. Nono Ano Módulo de Equações do Segundo Grau Equações do Segundo Grau: Resultados Básicos. Nono Ano Equações do o grau: Resultados Básicos. 1 Exercícios Introdutórios Exercício 1. A equação ax + bx + c = 0, com

Leia mais

OPERAÇÕES COM FRAÇÕES

OPERAÇÕES COM FRAÇÕES OPERAÇÕES COM FRAÇÕES Adição A soma ou adição de frações requer que todas as frações envolvidas possuam o mesmo denominador. Se inicialmente todas as frações já possuírem um denominador comum, basta que

Leia mais

Curso de Engenharia de Produção. Organização do Trabalho na Produção

Curso de Engenharia de Produção. Organização do Trabalho na Produção Curso de Engenharia de Produção Organização do Trabalho na Produção Estrutura Organizacional Organização da Empresa: É a ordenação e agrupamento de atividades e recursos, visando ao alcance dos objetivos

Leia mais

Prof. Daniela Barreiro Claro

Prof. Daniela Barreiro Claro O volume de dados está crescendo sem parar Gigabytes, Petabytes, etc. Dificuldade na descoberta do conhecimento Dados disponíveis x Análise dos Dados Dados disponíveis Analisar e compreender os dados 2

Leia mais

MÓDULO 2 Topologias de Redes

MÓDULO 2 Topologias de Redes MÓDULO 2 Topologias de Redes As redes de computadores de modo geral estão presentes em nosso dia adia, estamos tão acostumados a utilizá las que não nos damos conta da sofisticação e complexidade da estrutura,

Leia mais

Geografia. Aula 02. Projeções Cartográficas A arte na construção de mapas. 2. Projeções cartográficas

Geografia. Aula 02. Projeções Cartográficas A arte na construção de mapas. 2. Projeções cartográficas Geografia. Aula 02 Projeções Cartográficas A arte na construção de mapas 2. Projeções cartográficas 2.1. Como representar figuras tridimensionais em um plano sem que ocorra deformidades? É possível eliminar

Leia mais

Fundamentos de Teste de Software

Fundamentos de Teste de Software Núcleo de Excelência em Testes de Sistemas Fundamentos de Teste de Software Módulo 1- Visão Geral de Testes de Software Aula 2 Estrutura para o Teste de Software SUMÁRIO 1. Introdução... 3 2. Vertentes

Leia mais

Primeira Lista de Exercícios de Métodos Numéricos II Primeiro semestre de 2015

Primeira Lista de Exercícios de Métodos Numéricos II Primeiro semestre de 2015 Primeira Lista de Exercícios de Métodos Numéricos II Primeiro semestre de 015 Introdução Antes de apresentar a lista, introduzirei alguns problemas já vistos em sala de aula para orientar e facilitar a

Leia mais

ENGENHARIA DE SOFTWARE

ENGENHARIA DE SOFTWARE INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE Curso Técnico em Informática : ENGENHARIA DE SOFTWARE Prof.: Clayton Maciel Costa clayton.maciel@ifrn.edu.br Um conjunto estruturado

Leia mais

Aula 5. Uma partícula evolui na reta. A trajetória é uma função que dá a sua posição em função do tempo:

Aula 5. Uma partícula evolui na reta. A trajetória é uma função que dá a sua posição em função do tempo: Aula 5 5. Funções O conceito de função será o principal assunto tratado neste curso. Neste capítulo daremos algumas definições elementares, e consideraremos algumas das funções mais usadas na prática,

Leia mais

FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA. Redes de Telecomunicações (2006/2007)

FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA. Redes de Telecomunicações (2006/2007) FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA Redes de Telecomunicações (2006/2007) Engª de Sistemas e Informática Trabalho nº4 (1ª aula) Título: Modelação de tráfego utilizando o modelo de Poisson Fundamentos teóricos

Leia mais

Circuitos de Comunicação. Prática 1: PWM

Circuitos de Comunicação. Prática 1: PWM Circuitos de Comunicação Prática 1: PWM Professor: Hélio Magalhães Grupo: Geraldo Gomes, Paulo José Nunes Recife, 04 de Maio de 2014 SUMÁRIO Resumo 3 Parte I PWM - Teoria 3 Geração do PWM 5 Parte II Prática

Leia mais

Física Experimental III

Física Experimental III Física Experimental III Unidade 4: Circuitos simples em corrente alternada: Generalidades e circuitos resistivos http://www.if.ufrj.br/~fisexp3 agosto/26 Na Unidade anterior estudamos o comportamento de

Leia mais

2 Segmentação de imagens e Componentes conexas

2 Segmentação de imagens e Componentes conexas Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) Departamento Acadêmico de Informática (DAINF) Algoritmos II Professor: Alex Kutzke (alexk@dainf.ct.utfpr.edu.br) Especificação do Primeiro Trabalho Prático

Leia mais

Códigos de bloco. Instituto Federal de Santa Catarina Curso superior de tecnologia em sistemas de telecomunicação Comunicações móveis 2

Códigos de bloco. Instituto Federal de Santa Catarina Curso superior de tecnologia em sistemas de telecomunicação Comunicações móveis 2 Instituto Federal de Santa Catarina Curso superior de tecnologia em sistemas de telecomunicação Comunicações móveis 2 Códigos de bloco Prof. Diego da Silva de Medeiros São José, maio de 2012 Codificação

Leia mais

Modelos de Regressão Linear Simples - Erro Puro e Falta de Ajuste

Modelos de Regressão Linear Simples - Erro Puro e Falta de Ajuste Modelos de Regressão Linear Simples - Erro Puro e Falta de Ajuste Erica Castilho Rodrigues 2 de Setembro de 2014 Erro Puro 3 Existem dois motivos pelos quais os pontos observados podem não cair na reta

Leia mais

2 Conceitos Básicos. onde essa matriz expressa a aproximação linear local do campo. Definição 2.2 O campo vetorial v gera um fluxo φ : U R 2 R

2 Conceitos Básicos. onde essa matriz expressa a aproximação linear local do campo. Definição 2.2 O campo vetorial v gera um fluxo φ : U R 2 R 2 Conceitos Básicos Neste capítulo são apresentados alguns conceitos importantes e necessários para o desenvolvimento do trabalho. São apresentadas as definições de campo vetorial, fluxo e linhas de fluxo.

Leia mais

DISTRIBUIÇÕES ESPECIAIS DE PROBABILIDADE DISCRETAS

DISTRIBUIÇÕES ESPECIAIS DE PROBABILIDADE DISCRETAS VARIÁVEIS ALEATÓRIAS E DISTRIBUIÇÕES DE PROBABILIDADES 1 1. VARIÁVEIS ALEATÓRIAS Muitas situações cotidianas podem ser usadas como experimento que dão resultados correspondentes a algum valor, e tais situações

Leia mais

UNESP - Faculdade de Engenharia de Guaratinguetá 1

UNESP - Faculdade de Engenharia de Guaratinguetá 1 ANÁLISE GRÁFICA UNESP - Faculdade de Engenharia de Guaratinguetá 0.. Introdução Neste capítulo abordaremos princípios de gráficos lineares e logarítmicos e seu uso em análise de dados. Esta análise possibilitará

Leia mais

PESQUISA OPERACIONAL -PROGRAMAÇÃO LINEAR. Prof. Angelo Augusto Frozza, M.Sc.

PESQUISA OPERACIONAL -PROGRAMAÇÃO LINEAR. Prof. Angelo Augusto Frozza, M.Sc. PESQUISA OPERACIONAL -PROGRAMAÇÃO LINEAR Prof. Angelo Augusto Frozza, M.Sc. ROTEIRO Esta aula tem por base o Capítulo 2 do livro de Taha (2008): Introdução O modelo de PL de duas variáveis Propriedades

Leia mais

Pós-Graduação em Computação Distribuída e Ubíqua

Pós-Graduação em Computação Distribuída e Ubíqua Pós-Graduação em Computação Distribuída e Ubíqua INF612 - Aspectos Avançados em Engenharia de Software Engenharia de Software Experimental [Head First Statistics] Capítulos 10, 11, 12 e 13 [Experimentation

Leia mais

Aplicações Diferentes Para Números Complexos

Aplicações Diferentes Para Números Complexos Material by: Caio Guimarães (Equipe Rumoaoita.com) Aplicações Diferentes Para Números Complexos Capítulo II Aplicação 2: Complexos na Geometria Na rápida revisão do capítulo I desse artigo mencionamos

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA ESCOLA POLITÉCNICA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA ENG 008 Fenômenos de Transporte I A Profª Fátima Lopes

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA ESCOLA POLITÉCNICA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA ENG 008 Fenômenos de Transporte I A Profª Fátima Lopes Equações básicas Uma análise de qualquer problema em Mecânica dos Fluidos, necessariamente se inicia, quer diretamente ou indiretamente, com a definição das leis básicas que governam o movimento do fluido.

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO CONSELHO SUPERIOR DA JUSTIÇA DO TRABALHO

PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO CONSELHO SUPERIOR DA JUSTIÇA DO TRABALHO CONSELHO SUPERIOR DA RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO DA QUALIDADE NO USO DO SISTEMA PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO DA Fase 1 (magistrados e servidores da Justiça do Trabalho) Secretaria de Tecnologia da Informação

Leia mais

Aula 7. Relações básicas: volume, densidade e velocidade

Aula 7. Relações básicas: volume, densidade e velocidade Universidade Presbiteriana Mackenzie Escola de Engenharia Depto. de Engenharia Civil 2 0 semestre de 2015 Aula 7 Relações básicas: volume, densidade e velocidade 7.1. Relações básicas: modelo linear de

Leia mais

PROF.: PAULO GOMES MATÉRIA: STR1 MOURA LACERDA

PROF.: PAULO GOMES MATÉRIA: STR1 MOURA LACERDA PROF.: PAULO GOMES MATÉRIA: STR1 MOURA LACERDA TEORIA Princípios básicos de transmissão a. Sinais de radiofreqüência (RF) Possuem freqüências acima de 100 KHz e são usados pelas emissoras para transportar

Leia mais

Métricas de Software

Métricas de Software Métricas de Software Plácido Antônio de Souza Neto 1 1 Gerência Educacional de Tecnologia da Informação Centro Federal de Educação Tecnologia do Rio Grande do Norte 2006.1 - Planejamento e Gerência de

Leia mais

Dureza Rockwell. No início do século XX houve muitos progressos. Nossa aula. Em que consiste o ensaio Rockwell. no campo da determinação da dureza.

Dureza Rockwell. No início do século XX houve muitos progressos. Nossa aula. Em que consiste o ensaio Rockwell. no campo da determinação da dureza. A UU L AL A Dureza Rockwell No início do século XX houve muitos progressos no campo da determinação da dureza. Introdução Em 1922, Rockwell desenvolveu um método de ensaio de dureza que utilizava um sistema

Leia mais

Resolução da Lista de Exercício 6

Resolução da Lista de Exercício 6 Teoria da Organização e Contratos - TOC / MFEE Professor: Jefferson Bertolai Fundação Getulio Vargas / EPGE Monitor: William Michon Jr 10 de novembro de 01 Exercícios referentes à aula 7 e 8. Resolução

Leia mais

Redes Sem Fio (Wireless) Prof. Fred Sauer. email: fsauer@gmail.com. Redes Sem Fio (Wireless) 1

Redes Sem Fio (Wireless) Prof. Fred Sauer. email: fsauer@gmail.com. Redes Sem Fio (Wireless) 1 Redes Sem Fio (Wireless) Prof. Fred Sauer email: fsauer@gmail.com Redes Sem Fio (Wireless) 1 Bibliografia Wireless Communication : O Guia Essencial de Comunicação sem Fio (Livro texto) Andy Dornan Editora

Leia mais

Comandos de Eletropneumática Exercícios Comentados para Elaboração, Montagem e Ensaios

Comandos de Eletropneumática Exercícios Comentados para Elaboração, Montagem e Ensaios Comandos de Eletropneumática Exercícios Comentados para Elaboração, Montagem e Ensaios O Método Intuitivo de elaboração de circuitos: As técnicas de elaboração de circuitos eletropneumáticos fazem parte

Leia mais

Emparelhamentos Bilineares Sobre Curvas

Emparelhamentos Bilineares Sobre Curvas Emparelhamentos Bilineares Sobre Curvas Eĺıpticas Leandro Aparecido Sangalli sangalli@dca.fee.unicamp.br Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP FEEC - Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação

Leia mais

7. A importância do aterramento na Qualidade da Energia.

7. A importância do aterramento na Qualidade da Energia. 7. A importância do aterramento na Qualidade da Energia. Em primeiro lugar é preciso esclarecer o que significa e para que serve o aterramento do sistema elétrico. Ao contrário do que é usual considerar,

Leia mais

STV 8 SET 2008 2. uma polaridade de sincronismo negativa, com os pulsos de sincronismo na posição para baixo, como mostrado na figura abaixo

STV 8 SET 2008 2. uma polaridade de sincronismo negativa, com os pulsos de sincronismo na posição para baixo, como mostrado na figura abaixo STV 8 SET 2008 1 ANÁLISE DOS SINAIS DE VÍDEO as três partes do sinal composto de vídeo, ilustradas na figura abaixo, são: 1 o sinal da câmera correspondendo às variações de luz na cena 2 os pulsos de sincronismo

Leia mais

Unidade 1: O Computador

Unidade 1: O Computador Unidade : O Computador.3 Arquitetura básica de um computador O computador é uma máquina que processa informações. É formado por um conjunto de componentes físicos (dispositivos mecânicos, magnéticos, elétricos

Leia mais

Universidade Federal do Paraná - Setor de Ciências da Terra

Universidade Federal do Paraná - Setor de Ciências da Terra Universidade Federal do Paraná - Setor de Ciências da Terra APLICAÇÃO DE DIFERENTES NÍVEIS DE REALISMO DERIVADOS DE IMAGEM DE SATÉLITE NA REALIDADE VIRTUAL Juliana Moulin Fosse - jumoulin@ufpr.br Mosar

Leia mais

Seu pé direito nas melhores Faculdades

Seu pé direito nas melhores Faculdades 10 Insper 01/11/009 Seu pé direito nas melhores Faculdades análise quantitativa 40. No campeonato brasileiro de futebol, cada equipe realiza 38 jogos, recebendo, em cada partida, 3 pontos em caso de vitória,

Leia mais

Ajuste de um modelo de TRI aos dados do vestibular 2011.2 do curso de Administração Noturno da Universidade Federal de Uberlândia

Ajuste de um modelo de TRI aos dados do vestibular 2011.2 do curso de Administração Noturno da Universidade Federal de Uberlândia Ajuste de um modelo de TRI aos dados do vestibular 20.2 do curso de Administração Noturno da Universidade Federal de Uberlândia José Waldemar da Silva 2 Mirian Fernandes Carvalho Araújo 2 Lucio Borges

Leia mais

AVALIAÇÃO DE UM TANQUE DE DECANTAÇÃO DE SÓLIDOS UTILIZANDO FLUIDODINÂMICA COMPUTACIONAL

AVALIAÇÃO DE UM TANQUE DE DECANTAÇÃO DE SÓLIDOS UTILIZANDO FLUIDODINÂMICA COMPUTACIONAL AVALIAÇÃO DE UM TANQUE DE DECANTAÇÃO DE SÓLIDOS UTILIZANDO FLUIDODINÂMICA COMPUTACIONAL E. F. S. PEREIRA e L. M. N de Gois Universidade Federal da Bahia, Escola Politécnica, Departamento de Engenharia

Leia mais

Manual Geral de Aplicação Universal Entrada 2008

Manual Geral de Aplicação Universal Entrada 2008 Universal Entrada 2008 Programa Programa - Manual do Aplicador Teste Universal - 2008 Teste Cognitivo Leitura/Escrita e Matemática Caro alfabetizador(a): Se você está recebendo este material, é porque

Leia mais

Supervisório Remoto aplicado em Dispositivo Móvel na Plataforma NI LabVIEW

Supervisório Remoto aplicado em Dispositivo Móvel na Plataforma NI LabVIEW Supervisório Remoto aplicado em Dispositivo Móvel na Plataforma NI LabVIEW "Este artigo demonstra os recursos e passos necessários para implementar um sistema supervisório de consumo energético e controle

Leia mais

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS ª Série Cálculo Numérico Engenharia Civil A atividade prática supervisionada (ATPS) é um procedimento metodológico de ensino-aprendizagem desenvolvido por meio de um

Leia mais

M =C J, fórmula do montante

M =C J, fórmula do montante 1 Ciências Contábeis 8ª. Fase Profa. Dra. Cristiane Fernandes Matemática Financeira 1º Sem/2009 Unidade I Fundamentos A Matemática Financeira visa estudar o valor do dinheiro no tempo, nas aplicações e

Leia mais

Estudo sobre a dependência espacial da dengue em Salvador no ano de 2002: Uma aplicação do Índice de Moran

Estudo sobre a dependência espacial da dengue em Salvador no ano de 2002: Uma aplicação do Índice de Moran Estudo sobre a dependência espacial da dengue em Salvador no ano de 2002: Uma aplicação do Índice de Moran Camila Gomes de Souza Andrade 1 Denise Nunes Viola 2 Alexandro Teles de Oliveira 2 Florisneide

Leia mais

FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE ANDRADINA NOME DO(S) AUTOR(ES) EM ORDEM ALFABÉTICA TÍTULO DO TRABALHO: SUBTÍTULO DO TRABALHO, SE HOUVER

FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE ANDRADINA NOME DO(S) AUTOR(ES) EM ORDEM ALFABÉTICA TÍTULO DO TRABALHO: SUBTÍTULO DO TRABALHO, SE HOUVER FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE ANDRADINA NOME DO(S) AUTOR(ES) EM ORDEM ALFABÉTICA TÍTULO DO TRABALHO: SUBTÍTULO DO TRABALHO, SE HOUVER ANDRADINA/SP 2016 NOME DO(S) AUTOR(ES) EM ORDEM ALFABÉTICA TÍTULO DO TRABALHO:

Leia mais

FÍSICA EXPERIMENTAL 3001

FÍSICA EXPERIMENTAL 3001 FÍSICA EXPERIMENTAL 3001 EXPERIÊNCIA 1 CIRCUITO RLC EM CORRENTE ALTERNADA 1. OBJETIOS 1.1. Objetivo Geral Apresentar aos acadêmicos um circuito elétrico ressonante, o qual apresenta um máximo de corrente

Leia mais

Modelagem De Sistemas

Modelagem De Sistemas Modelagem De Sistemas UNIP Tatuapé - SP Aplicações em Linguagem de Programação Prof.Marcelo Nogueira Uma empresa de software de sucesso é aquela que consistentemente produz software de qualidade que vai

Leia mais

EDITAL DE SELEÇÃO PARA MESTRADO 2016 PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO (UNIFEI)

EDITAL DE SELEÇÃO PARA MESTRADO 2016 PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO (UNIFEI) 1 EDITAL DE SELEÇÃO PARA MESTRADO 2016 PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO (UNIFEI) O Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção (PPGEP) da Universidade Federal

Leia mais

DIMENSÕES DE PESQUISA EM ENGENHARIA DE SOFTWARE

DIMENSÕES DE PESQUISA EM ENGENHARIA DE SOFTWARE ESPECIAL Engenharia de Software DIMENSÕES DE PESQUISA EM ENGENHARIA DE SOFTWARE por Paulo Borba DECISÕES IMPORTANTES A SEREM TOMADAS NOS PROJETOS E NA CARREIRA DE UM PESQUISADOR EM ENGENHARIA DE SOFTWARE.

Leia mais

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 4 PROBABILIDADE E GEOMETRIA

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 4 PROBABILIDADE E GEOMETRIA SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 4 PROBABILIDADE E GEOMETRIA Leitura e Análise de Texto O π e a agulha de Buffon O estudo da probabilidade, aparentemente, não tem uma ligação direta com a Geometria. A probabilidade

Leia mais

Transmissão de impulsos em banda-base

Transmissão de impulsos em banda-base Transmissão de impulsos em banda-base Códigos de linha Sequências pseudo-aleatórias Baralhadores Códigos de linha A transformação de uma sequência binária na sua representação eléctrica é feita através

Leia mais

Figura 4.1: Diagrama de representação de uma função de 2 variáveis

Figura 4.1: Diagrama de representação de uma função de 2 variáveis 1 4.1 Funções de 2 Variáveis Em Cálculo I trabalhamos com funções de uma variável y = f(x). Agora trabalharemos com funções de várias variáveis. Estas funções aparecem naturalmente na natureza, na economia

Leia mais

Gerenciamento do Escopo do Projeto (PMBoK 5ª ed.)

Gerenciamento do Escopo do Projeto (PMBoK 5ª ed.) Gerenciamento do Escopo do Projeto (PMBoK 5ª ed.) De acordo com o PMBok 5ª ed., o escopo é a soma dos produtos, serviços e resultados a serem fornecidos na forma de projeto. Sendo ele referindo-se a: Escopo

Leia mais

Métodos Estatísticos Avançados em Epidemiologia

Métodos Estatísticos Avançados em Epidemiologia Métodos Estatísticos Avançados em Epidemiologia Análise de Sobrevivência - Conceitos Básicos Enrico A. Colosimo Departamento de Estatística Universidade Federal de Minas Gerais http://www.est.ufmg.br/

Leia mais

CONCEITOS DE CARTOGRAFIA ENG. CARTÓGRAFA ANNA CAROLINA CAVALHEIRO

CONCEITOS DE CARTOGRAFIA ENG. CARTÓGRAFA ANNA CAROLINA CAVALHEIRO CONCEITOS DE CARTOGRAFIA ENG. CARTÓGRAFA ANNA CAROLINA CAVALHEIRO CAMPO LARGO, 15 DE ABRIL DE 2013 Cartografia Cartografia é o conjunto de estudos e operações científicas, artísticas e técnicas, baseado

Leia mais

MATÉRIA TÉCNICA APTTA BRASIL SENSORES MAGNETO-RESTRITIVOS UM CRUZAMENTO DE DOIS TIPOS DE SENSORES CONHECIDOS.

MATÉRIA TÉCNICA APTTA BRASIL SENSORES MAGNETO-RESTRITIVOS UM CRUZAMENTO DE DOIS TIPOS DE SENSORES CONHECIDOS. MATÉRIA TÉCNICA APTTA BRASIL SENSORES MAGNETO-RESTRITIVOS UM CRUZAMENTO DE DOIS TIPOS DE SENSORES CONHECIDOS. Figura 1: Aqui uma vista dos sensores do eixo comando de válvulas de um NISSAN Máxima 2012.

Leia mais

A dissertação é dividida em 6 capítulos, incluindo este capítulo 1 introdutório.

A dissertação é dividida em 6 capítulos, incluindo este capítulo 1 introdutório. 1 Introdução A escolha racional dos sistemas estruturais em projetos de galpões industriais é um fator de grande importância para o desenvolvimento de soluções padronizadas e competitivas. No mercado brasileiro

Leia mais

Conteúdo programático por disciplina Matemática 6 o ano

Conteúdo programático por disciplina Matemática 6 o ano 60 Conteúdo programático por disciplina Matemática 6 o ano Caderno 1 UNIDADE 1 Significados das operações (adição e subtração) Capítulo 1 Números naturais O uso dos números naturais Seqüência dos números

Leia mais

ActivALEA. ative e atualize a sua literacia

ActivALEA. ative e atualize a sua literacia ActivALEA ative e atualize a sua literacia N.º 26 A FREQUÊNCIIA RELATIIVA PARA ESTIIMAR A PROBABIILIIDADE Por: Maria Eugénia Graça Martins Departamento de Estatística e Investigação Operacional da FCUL

Leia mais

1.1. Caracterização do Problema. Capítulo 1. Introdução 20

1.1. Caracterização do Problema. Capítulo 1. Introdução 20 1 Introdução Projetos de software normalmente estão bastante suscetíveis a passar por inúmeras modificações ao longo do seu ciclo de vida. Muitos deles falham ao atingir seus resultados necessários dentro

Leia mais

Arquitecturas de Software Enunciado de Projecto 2007 2008

Arquitecturas de Software Enunciado de Projecto 2007 2008 UNIVERSIDADE TÉCNICA DE LISBOA INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO Arquitecturas de Software Enunciado de Projecto 2007 2008 1 Introdução Na primeira metade da década de 90 começaram a ser desenvolvidas as primeiras

Leia mais

1331 Velocidade do som em líquidos Velocidade de fase e de grupo

1331 Velocidade do som em líquidos Velocidade de fase e de grupo 1 Roteiro elaborado com base na documentação que acompanha o conjunto por: Osvaldo Guimarães PUC-SP Tópicos Relacionados Ondas longitudinais, velocidade do som em líquidos, comprimento de onda, freqüência,

Leia mais

MODELOS INTUITIVOS DE VIGAS VIERENDEEL PARA O ESTUDO DO DESEMPENHO ESTRUTURAL QUANDO SUJEITAS A APLICAÇÃO DE CARREGAMENTOS

MODELOS INTUITIVOS DE VIGAS VIERENDEEL PARA O ESTUDO DO DESEMPENHO ESTRUTURAL QUANDO SUJEITAS A APLICAÇÃO DE CARREGAMENTOS Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 22 a 25 de outubro, 2012 266 MODELOS INTUITIVOS DE VIGAS VIERENDEEL PARA O ESTUDO DO DESEMPENHO ESTRUTURAL QUANDO SUJEITAS A APLICAÇÃO DE CARREGAMENTOS

Leia mais

mercado de cartões de crédito, envolvendo um histórico desde o surgimento do produto, os agentes envolvidos e a forma de operação do produto, a

mercado de cartões de crédito, envolvendo um histórico desde o surgimento do produto, os agentes envolvidos e a forma de operação do produto, a 16 1 Introdução Este trabalho visa apresentar o serviço oferecido pelas administradoras de cartões de crédito relacionado ao produto; propor um produto cartão de crédito calcado na definição, classificação

Leia mais

DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA

DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA FACULDADE DE CIÊNCIAS NATURAIS E MATEMÁTICA DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA Campus de Lhanguene, Av. de Moçambique, km 1, Tel: +258 21401078, Fax: +258 21401082, Maputo Cursos de Licenciatura em Ensino de Matemática

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO-OESTE - UNICENTRO CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO EM MÍDIAS NA EDUCAÇÃO JULIANA LEME MOURÃO ORIENTADOR: PAULO GUILHERMETI

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO-OESTE - UNICENTRO CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO EM MÍDIAS NA EDUCAÇÃO JULIANA LEME MOURÃO ORIENTADOR: PAULO GUILHERMETI UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO-OESTE - UNICENTRO CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO EM MÍDIAS NA EDUCAÇÃO JULIANA LEME MOURÃO ORIENTADOR: PAULO GUILHERMETI SIMULADORES VIRTUAIS ALIADOS AO ENSINO DE FÍSICA GOIOERÊ

Leia mais

Aula 11: Desvios e Laços

Aula 11: Desvios e Laços Aula 11: Desvios e Laços Nesta aula explicaremos alguns comandos que podem alterar o fluxo dos seus programas em JavaScript. Você aprenderá a estrutura dos comandos de desvios e laços. Entenderá como funcionam

Leia mais

TEORIA 5: EQUAÇÕES E SISTEMAS DO 1º GRAU MATEMÁTICA BÁSICA

TEORIA 5: EQUAÇÕES E SISTEMAS DO 1º GRAU MATEMÁTICA BÁSICA TEORIA 5: EQUAÇÕES E SISTEMAS DO 1º GRAU MATEMÁTICA BÁSICA Nome: Turma: Data / / Prof: Walnice Brandão Machado Equações de primeiro grau Introdução Equação é toda sentença matemática aberta que exprime

Leia mais

Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Setembro 2008. Prof. Dr. João da Rocha Lima Jr.

Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Setembro 2008. Prof. Dr. João da Rocha Lima Jr. Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Setembro 2008 COMO FAZER A IDENTIFICAÇÃO DAS VANTAGENS E RISCOS DAS PERMUTAS NOS EMPREENDIMENTOS RESIDENCIAIS Prof. Dr. João da Rocha

Leia mais

Profa. Cleide de Freitas. Unidade II PLANO DE NEGÓCIOS

Profa. Cleide de Freitas. Unidade II PLANO DE NEGÓCIOS Profa. Cleide de Freitas Unidade II PLANO DE NEGÓCIOS O que vimos na aula anterior Ideias e Oportunidades Oportunidades x Experiência de mercado O que é um plano de negócios? Identificação e análise de

Leia mais

Obtenção Experimental de Modelos Matemáticos Através da Reposta ao Degrau

Obtenção Experimental de Modelos Matemáticos Através da Reposta ao Degrau Alunos: Nota: 1-2 - Data: Obtenção Experimental de Modelos Matemáticos Através da Reposta ao Degrau 1.1 Objetivo O objetivo deste experimento é mostrar como se obtém o modelo matemático de um sistema através

Leia mais

MANUAL DO AVALIADOR O que é uma Feira de Ciência? Por que avaliar os trabalhos? Como os avaliadores devem proceder?

MANUAL DO AVALIADOR O que é uma Feira de Ciência? Por que avaliar os trabalhos? Como os avaliadores devem proceder? MANUAL DO AVALIADOR O que é uma Feira de Ciência? É uma exposição que divulga os resultados de experimentos ou de levantamentos realizados, com rigor científico, por alunos, sob a orientação de um professor.

Leia mais

Notas de aula de Lógica para Ciência da Computação. Aula 11, 2012/2

Notas de aula de Lógica para Ciência da Computação. Aula 11, 2012/2 Notas de aula de Lógica para Ciência da Computação Aula 11, 2012/2 Renata de Freitas e Petrucio Viana Departamento de Análise, IME UFF 21 de fevereiro de 2013 Sumário 1 Ineficiência das tabelas de verdade

Leia mais

1 Circuitos Pneumáticos

1 Circuitos Pneumáticos 1 Circuitos Pneumáticos Os circuitos pneumáticos são divididos em várias partes distintas e, em cada uma destas divisões, elementos pneumáticos específicos estão posicionados. Estes elementos estão agrupados

Leia mais

0.1 Introdução Conceitos básicos

0.1 Introdução Conceitos básicos Laboratório de Eletricidade S.J.Troise Exp. 0 - Laboratório de eletricidade 0.1 Introdução Conceitos básicos O modelo aceito modernamente para o átomo apresenta o aspecto de uma esfera central chamada

Leia mais

1ª) Lista de Exercícios de Laboratório de Física Experimental A Prof. Paulo César de Souza

1ª) Lista de Exercícios de Laboratório de Física Experimental A Prof. Paulo César de Souza 1ª) Lista de Exercícios de Laboratório de Física Experimental A Prof. Paulo César de Souza 1) Arredonde os valores abaixo, para apenas dois algarismos significativos: (a) 34,48 m (b) 1,281 m/s (c) 8,563x10

Leia mais

ASPECTOS CONSTRUTIVOS DE ROBÔS

ASPECTOS CONSTRUTIVOS DE ROBÔS ASPECTOS CONSTRUTIVOS DE ROBÔS Tipos de robôs Classificação de robôs Definições importantes: O arranjo das hastes e juntas em um braço manipulador tem um importante efeito nos graus de liberdade da ferramenta

Leia mais

TESTES SOCIOMÉTRICOS

TESTES SOCIOMÉTRICOS TESTES SOCIOMÉTRICOS Docente: Mestre Mª João Marques da Silva Picão Oliveira TESTES SOCIOMÉTRICOS * O Teste Sociométrico ajuda-nos a avaliar o grau de integração duma criança/jovem no grupo; a descobrir

Leia mais

Avaliação de Empresas Profa. Patricia Maria Bortolon

Avaliação de Empresas Profa. Patricia Maria Bortolon Avaliação de Empresas RISCO E RETORNO Aula 2 Retorno Total É a variação total da riqueza proporcionada por um ativo ao seu detentor. Fonte: Notas de Aula do Prof. Claudio Cunha Retorno Total Exemplo 1

Leia mais

Entropia, Entropia Relativa

Entropia, Entropia Relativa Entropia, Entropia Relativa e Informação Mútua Miguel Barão (mjsb@di.uevora.pt) Departamento de Informática Universidade de Évora 13 de Março de 2003 1 Introdução Suponhamos que uma fonte gera símbolos

Leia mais

CRIAÇÃO DE TABELAS NO ACCESS. Criação de Tabelas no Access

CRIAÇÃO DE TABELAS NO ACCESS. Criação de Tabelas no Access CRIAÇÃO DE TABELAS NO ACCESS Criação de Tabelas no Access Sumário Conceitos / Autores chave... 3 1. Introdução... 4 2. Criação de um Banco de Dados... 4 3. Criação de Tabelas... 6 4. Vinculação de tabelas...

Leia mais

Análise de Processos. Por José Luís Carneiro. - www.jlcarneiro.com -

Análise de Processos. Por José Luís Carneiro. - www.jlcarneiro.com - Análise de Processos Por José Luís Carneiro - www.jlcarneiro.com - Introdução Movimentação de pessoas, papéis e informação na organização Assegurar a fluidez Limites decisórios variam segundo a posição

Leia mais

MBA em Gerenciamento de Projetos. Teoria Geral do Planejamento. Professora: Maria Erileuza do Nascimento de Paula

MBA em Gerenciamento de Projetos. Teoria Geral do Planejamento. Professora: Maria Erileuza do Nascimento de Paula MBA em Gerenciamento de Projetos Teoria Geral do Planejamento Professora: Maria Erileuza do Nascimento de Paula SOBRAL - CE 2014 O que é Planejamento É um processo contínuo e dinâmico que consiste em um

Leia mais

O PAPEL DA ESCOLA E DO PROFESSOR NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM EM CRIANÇAS COM TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE (TDAH) Introdução

O PAPEL DA ESCOLA E DO PROFESSOR NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM EM CRIANÇAS COM TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE (TDAH) Introdução 421 O PAPEL DA ESCOLA E DO PROFESSOR NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM EM CRIANÇAS COM TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE (TDAH) Amanda Ferreira dos Santos², Felipe Vidigal Sette da Fonseca²,

Leia mais