Arquitecturas de Software Enunciado de Projecto

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Arquitecturas de Software Enunciado de Projecto 2007 2008"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE TÉCNICA DE LISBOA INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO Arquitecturas de Software Enunciado de Projecto Introdução Na primeira metade da década de 90 começaram a ser desenvolvidas as primeiras páginas web dinâmicas, à custa, fundamentalmente, da utilização de scripts executados pelos servidores web que implementavam o protocolo CGI (Common Gateway Interface). Desde essa altura, e especialmente ao longo da última década, as aplicações web tornaram-se numa das soluções mais utilizadas para o desenvolvimento de novas aplicações. A arquitectura de software de alto nível de uma aplicação web é bem conhecida da maior parte da indústria de software. Embora possa ter algumas variações, é normalmente apresentada como uma arquitectura de três tiers: um tier para o cliente web, outro tier para o servidor web, e um tier para a base de dados. Quer o cliente web, quer a base de dados, são componentes standard neste tipo de aplicações pelo que costumam-se usar para estes tiers soluções já existentes no mercado. Por isso, o esforço de desenvolvimento de uma aplicação web concentra-se fundamentalmente no desenvolvimento do servidor web. O servidor web tem como principal responsabilidade receber os pedidos do cliente web e responder a esses pedidos depois de os ter processado. Tipicamente, para o fazer tem que aceder à base de dados para ler, alterar, ou escrever informação. 2 Objectivo do projecto O objectivo deste projecto é comparar, ao nível arquitectural, algumas das muitas soluções existentes para o desenvolvimento de uma aplicação web. Mais concretamente, pretende-se descrever a arquitectura de execução de três soluções distintas para o desenvolvimento de uma aplicação web, realçando os pontos em que as várias arquitecturas diferem. Para além dessa descrição arquitectural, e como resultado da comparação das diferentes arquitecturas, deve 1

2 ser criado um conjunto de recomendações sobre que solução usar em função dos requisitos de qualidade de um sistema a desenvolver. Ou seja, supondo que um arquitecto de software pretende desenvolver uma nova aplicação web, com um determinado conjunto de requisitos de qualidade, o resultado deste trabalho deve-lhe permitir determinar qual das soluções estudadas é a mais adequada para o seu sistema. 3 Trabalho a desenvolver O ponto de partida para este trabalho é a arquitectura 3-tier típica de uma aplicação web, em que os dados persistentes da aplicação estão armazenados numa base de dados relacional (como, por exemplo, no MySQL). Para implementar o tier do meio, que executa no servidor web, existem no mercado inúmeras soluções, que vão desde ferramentas ou frameworks específicos para um determinado aspecto de uma aplicação web, até soluções full-stack, que providenciam soluções completas para todos os aspectos do desenvolvimento de uma aplicação web. 3.1 Soluções para o desenvolvimento de aplicações web Duas soluções muito populares para o desenvolvimento de aplicações web são as seguintes: A utilização da plataforma Java (J2SE) juntamente com o Hibernate e o Struts. Esta solução corresponde, grosso modo, à solução usada na cadeira de Engenharia de Software. A solução designada por LAMP, que combina a utilização de Linux, Apache, MySQL, e a linguagem de programação PHP. Um bom ponto de partida para obter mais informação sobre esta solução é a página da Wikipedia sobre o assunto. Para além destas duas soluções, existem muitas outras, para as mais variadas linguagens de programação, e usando os mais variados frameworks. A questão que se coloca, portanto, é saber que solução usar no desenvolvimento de uma aplicação web. Em muitos casos, a escolha é feita tendo por base apenas a familiaridade (ou simpatia) da equipa de desenvolvimento com uma determinada linguagem de programação. Neste projecto, no entanto, pretende-se responder a esta pergunta de uma forma mais objectiva. Para isso, pretende-se determinar que diferenças existem (se algumas) na arquitectura das várias soluções. Como o número de soluções existentes é demasiado elevado, este estudo vaise restringir apenas a três soluções: as duas indicadas acima, e uma terceira escolhida por cada grupo. 2

3 3.2 Aspectos da arquitectura a comparar O principal objectivo deste estudo é permitir comparar as diferenças entre as várias soluções no que diz respeito à sua arquitectura de execução. Ou seja, não se pretendem comparar aspectos como a facilidade de programação, ou a facilidade de modificação do sistema, por exemplo. Por isso, na descrição da arquitectura de cada solução apenas são relevantes as vistas do tipo de vista componente e conector. A escolha das vistas a usar na descrição das várias arquitecturas deve ser feita de modo a permitir explicar claramente o funcionamento do servidor web no processamento de um pedido. Em particular, nessa explicação são especialmente relevantes aspectos como os seguintes: A existência ou não de concorrência no processamento dos pedidos, e, se existe concorrência, de que tipo é, e como é que as diferentes unidades concorrentes interagem entre si. Que conversões de dados existem no processamento de um pedido, desde os parâmetros recebidos pelo servidor web no pedido HTTP até à comunicação com a base de dados. A utilização de caches pelo servidor web, aos mais diferentes níveis (por exemplo, pode ser importante perceber o funcionamento e efeito das caches de nível 1 e nível 2 usadas por ferramentas como o Hibernate). No entanto, é natural que existam muitas semelhanças arquitecturais entre as várias soluções estudadas. Nesse caso, deve-se evitar a repetição da descrição da arquitectura. Pelo contrário, como o objectivo é ver as diferenças entre as várias soluções, devem-se tornar essas diferenças o mais evidentes possível. 3.3 Critérios a usar na comparação Uma vez que apenas se pretende comparar as várias soluções ao nível da sua arquitectura de execução, na comparação a efectuar apenas se deve entrar em linha de conta com os atributos de qualidade de um sistema que tenham a ver com a sua execução. Alguns dos atributos de qualidade que devem ser considerados neste trabalho são os seguintes: escalabilidade, performance (note-se que existem vários tipos de performance), e disponibilidade. Para além destes atributos, podem ser considerados outros que julguem relevantes. 3.4 Obtenção de resultados experimentais Apenas com base na comparação das diferentes arquitecturas de execução já é possível tirar algumas conclusões sobre a capacidade de cada solução satisfazer 3

4 determinados requisitos de atributos de qualidade, como a escalabilidade do sistema, por exemplo. No entanto, em muitos casos, só após a realização de testes de execução com cada tipo de solução se podem obter resultados concretos sobre os méritos de cada uma das soluções. Por isso, para além da descrição e comparação das diferentes arquitecturas, pretende-se efectuar um conjunto de testes que permitam comparar quantitativamente as diferentes soluções estudadas. Para efectuar esses testes, é preciso primeiro implementar o sistema esqueleto de uma aplicação web com cada uma das soluções, e depois submeter esse sistema esqueleto a uma bateria de testes para determinar o comportamento do sistema em várias situações. Os testes a realizar devem variar vários parâmetros de modo a determinar a resposta de cada sistema numa gama o mais alargada possível de valores. Esses parâmetros podem incluir, por exemplo, o número de pedidos feitos em simultâneo, o intervalo de tempo entre pedidos, a quantidade de dados processada por cada pedido (que podem ser do mesmo tipo ou de tipos diferentes), o volume de dados total da aplicação, a existência de pedidos que acedem aos mesmos dados que pedidos anteriores ou que acedem a dados diferentes, ou a percentagem de pedidos de leitura versus pedidos de escrita. Naturalmente, os testes devem ser feitos de modo a que os resultados entre as várias soluções possam ser comparáveis. Ou seja, o ambiente de execução, exceptuando a implementação do servidor web, deve ser o mais uniforme possível para os vários testes. 3.5 Recomendações para o desenvolvimento de aplicações web Como resultado da comparação das diferentes arquitecturas e da análise dos resultados experimentais obtidos, pretende-se elaborar um conjunto de recomendações sobre as situações em que cada uma das soluções estudadas é mais adequada. Nestas recomendações devem-se ter em linha de conta as variações que podem existir nas características da aplicação web a desenvolver e que foram eventualmente testadas no ponto anterior. Por exemplo, qual o volume de dados que a aplicação irá processar, qual a utilização esperada da aplicação, qual a frequência das escritas e das leituras na base de dados, entre outros. 4 Trabalho a entregar Como resultado deste trabalho pretende-se um documento que descreva o trabalho realizado. O documento produzido deve ser sucinto, claro, e bem organizado. Note-se que a correcção ortográfica e gramatical do documento são também avaliadas. O documento entregue deve indicar claramente as fontes (de informação, não o 4

5 tipo de letra) usadas para a realização do trabalho. 4.1 Estrutura do documento Cada grupo é livre de elaborar a estrutura do documento a entregar, de modo a apresentar a informação da forma que melhor satisfaça os objectivos descritos para o trabalho. No entanto, como guia, podem considerar a seguinte estrutura geral para o documento: Introdução Soluções para o desenvolvimento de aplicações web Descrição sumária das várias soluções estudadas Requisitos de qualidade considerados Descrição da arquitectura de cada solução Vantagens e desvantagens de cada solução Resultados experimentais obtidos Implementação do sistema esqueleto de cada solução Descrição do ambiente de testes Metodologia usada para a experimentação Resultados obtidos nos testes Discussão dos resultados Recomendações para o desenvolvimento de aplicações web Requisitos de qualidade relevantes Soluções a adoptar em função dos requisitos Conclusões Referências/Bibliografia 5 Classificação O projecto será classificado numa escala de 0 a 20 valores, que serão distribuídos em três partes: Descrição e comparação da arquitectura das duas soluções obrigatórias, e recomendações de soluções a adoptar para o desenvolvimento de aplicações web: 15 valores. Realização, apresentação, e discussão de resultados experimentais: 3 valores. Descrição e comparação da arquitectura da terceira solução à escolha: 2 valores. 5

6 6 Condições de realização e prazos O projecto deve ser realizado por grupos de 3 alunos, que devem estar inscritos no agrupamento criado para o efeito no Fénix. O projecto deve ser entregue, agrafado ou encadernado, até ao dia 21 de Dezembro de 2007 na reprografia do DEI, no seu horário de funcionamento, e deve ser devidamente identificado na primeira página com a indicação do número de grupo e dos elementos que constituem o grupo. FIM DO ENUNCIADO. 6

Engenharia da Programação

Engenharia da Programação Engenharia da Programação LEIC 4º ano, 1º Semestre, ano lectivo de 2002-03 2º Exame (o exame é composto por 10 perguntas (1-10) cotadas com 1 valor cada) Data: 8 de Fevereiro de 2003 Duração Exame: 1h30

Leia mais

CASOS DE TESTE PALESTRANTE: MARCIA SILVA MARCIA.SILVA@DATASUS.GOV.BR WWW.EMERSONRIOS.ETI.BR

CASOS DE TESTE PALESTRANTE: MARCIA SILVA MARCIA.SILVA@DATASUS.GOV.BR WWW.EMERSONRIOS.ETI.BR CASOS DE TESTE PALESTRANTE: MARCIA SILVA MARCIA.SILVA@DATASUS.GOV.BR WWW.EMERSONRIOS.ETI.BR CONCEITOS BÁSICOS - TESTES O que é Teste de Software? Teste é o processo de executar um programa com o objetivo

Leia mais

Web Presentation Patterns - Controllers

Web Presentation Patterns - Controllers Instituto Superior Técnico 29 de Novembro de 2004 1 2 3 Page Controller Front Controller 4 5 Porquê Usar Web Applications Não necessita instalar software no cliente. Acesso universal fácil. Interface comum

Leia mais

UNIVERSIDADE TÉCNICA DE LISBOA INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO. Licenciatura em Engenharia Informática e Computadores Alameda e Taguspark

UNIVERSIDADE TÉCNICA DE LISBOA INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO. Licenciatura em Engenharia Informática e Computadores Alameda e Taguspark UNIVERSIDADE TÉCNICA DE LISBOA INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO Licenciatura em Engenharia Informática e Computadores Alameda e Taguspark Sistemas Distribuídos e Engenharia de Software Projecto de 2010/2011

Leia mais

Engenharia de Software 2º Semestre de 2006/2007

Engenharia de Software 2º Semestre de 2006/2007 Engenharia de Software 2º Semestre de 2006/2007 Segundo enunciado detalhado do projecto: Portal OurDocs ic-es+alameda@mega.ist.utl.pt ic-es+tagus@mega.ist.utl.pt 1. Introdução Neste segundo enunciado do

Leia mais

Rui Carneiro, Rui Pereira, Tiago Orfão

Rui Carneiro, Rui Pereira, Tiago Orfão Geração de Gráficos SVG através de PHP Rui Carneiro, Rui Pereira, Tiago Orfão Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, R. Dr. Roberto Frias, 4200-465 Porto. {ei04073,ei04077,ei03102}@fe.up.pt

Leia mais

Os salários de 15 áreas de TI nas cinco regiões do Brasil

Os salários de 15 áreas de TI nas cinco regiões do Brasil Os salários de 15 áreas de TI nas cinco regiões do Brasil Entre 2011 e 2012, os salários na área de tecnologia da informação (TI) cresceram em média 10,78% um número animador, que pode motivar jovens estudantes

Leia mais

Introdução ao Desenvolvimento de

Introdução ao Desenvolvimento de Introdução ao Desenvolvimento de Aplicações Web com JSF e PrimeFaces Marcelo Vinícius Cysneiros Aragão ICC Inatel Competence Center marcelovca90@inatel.br Santa Rita do Sapucaí, 15 de março de 2016 Conteúdo

Leia mais

Engenharia de Software II

Engenharia de Software II Engenharia de Software II Aula 26 http://www.ic.uff.br/~bianca/engsoft2/ Aula 26-21/07/2006 1 Ementa Processos de desenvolvimento de software Estratégias e técnicas de teste de software Métricas para software

Leia mais

UFCD 0793 Scripts CGI e Folhas de Estilo Formadora: Sónia Rodrigues

UFCD 0793 Scripts CGI e Folhas de Estilo Formadora: Sónia Rodrigues UFCD 0793 Scripts CGI e Folhas de Estilo Formadora: Sónia Rodrigues 0793 Scripts CGI e folhas de estilo Objectivos da UFCD: Desenvolver páginas para a Web, através de scripts CGI e folhas de estilo. UFCD

Leia mais

Desenvolvimento de Software

Desenvolvimento de Software PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 15ª REGIÃO Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicações Total de Páginas:16 Versão: 1.0 Última Atualização: 26/07/2013 Índice

Leia mais

Aula 1: Apresentação do Curso

Aula 1: Apresentação do Curso Aula 1: Apresentação do Curso Fernanda Passos Universidade Federal Fluminense Fundamentos de Arquiteturas de Computadores Fernanda Passos (UFF) Apresentação do Curso FAC 1 / 30 Estrutura da Disciplina

Leia mais

Aula 1: Apresentação do Curso

Aula 1: Apresentação do Curso Aula 1: Apresentação do Curso Diego Passos Universidade Federal Fluminense Fundamentos de Arquiteturas de Computadores Diego Passos (UFF) Apresentação do Curso FAC 1 / 30 Estrutura da Disciplina Diego

Leia mais

Redes de Computadores - 3º Período. Projeto Integrador

Redes de Computadores - 3º Período. Projeto Integrador Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul de Minas Gerais Campus Inconfidentes Praça Tiradentes, 416 - Centro - CEP 37576-000 Telefone: (35) 3464-1200 Redes de Computadores - 3º Período Projeto

Leia mais

Livro de Ponto Automático e Controlo de Assiduidade

Livro de Ponto Automático e Controlo de Assiduidade Instituto Superior Politécnico Gaya Disciplina de Seminário Engenharia Informática 2006/2007 cms@ispgaya.pt spss@ispgaya.pt Manual de administração e Controlo de Assiduidade Outubro de 2007 Índice Introdução...

Leia mais

Definição. Arquitecturas de Software. Modelo de Referência. Estilo Arquitectural. Arquitecturas de Software

Definição. Arquitecturas de Software. Modelo de Referência. Estilo Arquitectural. Arquitecturas de Software Arquitecturas de Software Arquitecturas de Software António Rito Silva Rito.Silva@inesc-id.pt Definição A arquitectura de software de um programa ou sistema computacional é a estrutura ou estruturas do

Leia mais

SCE-557. Técnicas de Programação para WEB. Rodrigo Fernandes de Mello http://www.icmc.usp.br/~mello mello@icmc.usp.br

SCE-557. Técnicas de Programação para WEB. Rodrigo Fernandes de Mello http://www.icmc.usp.br/~mello mello@icmc.usp.br SCE-557 Técnicas de Programação para WEB Rodrigo Fernandes de Mello http://www.icmc.usp.br/~mello mello@icmc.usp.br 1 Cronograma Fundamentos sobre servidores e clientes Linguagens Server e Client side

Leia mais

Protocolo relativo a Estágio Curricular

Protocolo relativo a Estágio Curricular Protocolo relativo a Estágio Curricular 1. Introdução O presente protocolo é celebrado entre a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, adiante designada por FEUP, a empresa/instituição de estágio

Leia mais

Introdução às Bases de Dados

Introdução às Bases de Dados O Sistema de Base de Dados através do SGBD permite controlar de forma centralizada os dados armazenados. Base de Dados Ficheiro 1 Ficheiro 2 Ficheiro 3 Sistema de Gestão de Bases de Dados (SGBD) Prog.1

Leia mais

Oracle Database 10g: Fundamentos de SQL e PL/SQL

Oracle Database 10g: Fundamentos de SQL e PL/SQL Oracle University Contact Us: 0-800-167225 Oracle Database 10g: Fundamentos de SQL e PL/SQL Duration: 5 Dias O que é que gostaria de aprender Conheça os fundamentos de SQL e PL/SQL usando o SQL Developer

Leia mais

RELATÓRIO DEFINIÇÃO. Resumo

RELATÓRIO DEFINIÇÃO. Resumo RELATÓRIO DEFINIÇÃO Resumo Desenvolvimento em Web Services para Avaliação de Conhecimentos no Sapien flex. Desenvolver interface grafica para Integração no sistema Sapien Flex, Construção de exames auto-corrigidos

Leia mais

UNIVERSIDADE DE AVEIRO

UNIVERSIDADE DE AVEIRO UNIVERSIDADE DE AVEIRO EMPSE 2009/2010 AADL Uma Linguagem de especificação de Sistemas Embutidos Rómulo Antão 35282 Teófilo Monteiro 35431 O que é a AADL? Acrónimo para Architecture Analysis & Design Language;

Leia mais

Projeto Integrador. <Projeto Integrador> Documento Visão. Versão <1.0>

Projeto Integrador. <Projeto Integrador> Documento Visão. Versão <1.0> Projeto Integrador Documento Visão Versão Histórico de Revisões Data Versão Descrição Autor

Leia mais

envolvidos numa comunicação

envolvidos numa comunicação 1 Aplicações web - funcionamento Baseiam-se no paradigma cliente-servidor; Um software (Apache, PHP, MySQL, etc...) é executado continuamente em uma máquina chamada servidor, onde hospedamos nossa aplicação.

Leia mais

3. Engenharia dos requisitos de software

3. Engenharia dos requisitos de software Renato Cardoso Mesquita Departamento de Eng. Elétrica da UFMG renato@cpdee.ufmg.br Engenharia de Software 3. Engenharia dos requisitos de software.......... 3.1. Visão Geral O fluxo de Requisitos reúne

Leia mais

Como escrever um relatório. Ana Filipa Pereira Ramos

Como escrever um relatório. Ana Filipa Pereira Ramos Como escrever um relatório Ana Filipa Pereira Ramos Índice Função do relatório... 2 Normas e regras... 2 Capa e página de rosto... 3 Resumo e Palavras-chave... 4 Agradecimentos... 4 Índice... 5 Pág. 1

Leia mais

Engenharia de Software

Engenharia de Software Engenharia de Software 2 o Semestre de 2006/2007 Primeiro enunciado detalhado do projecto: Portal OurDocs ic-es+alameda@mega.ist.utl.pt ic-es+tagus@mega.ist.utl.pt 1 Introdução O enunciado base do projecto

Leia mais

Algoritmos e Programação

Algoritmos e Programação ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

Leia mais

ENGENHARIA DE SOFTWARE

ENGENHARIA DE SOFTWARE INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE Curso Técnico em Informática : ENGENHARIA DE SOFTWARE Prof.: Clayton Maciel Costa clayton.maciel@ifrn.edu.br Um conjunto estruturado

Leia mais

Administração de Serviços de Redes. Introdução a Clusters. Prof. Dayvidson Bezerra Contato:

Administração de Serviços de Redes. Introdução a Clusters. Prof. Dayvidson Bezerra Contato: Administração de Serviços de Redes Introdução a Clusters Prof. Dayvidson Bezerra Contato: dayvidsonbezerra@gmail.com Definição Cluster é um termo amplamente utilizado, significa computadores independentes

Leia mais

Capítulo 6. Projeto de arquitetura. 2011 Pearson Pren0ce Hall. Todos os direitos reservados. 1. slide 1

Capítulo 6. Projeto de arquitetura. 2011 Pearson Pren0ce Hall. Todos os direitos reservados. 1. slide 1 Capítulo 6 Projeto de arquitetura slide 1 2011 Pearson Pren0ce Hall. Todos os direitos reservados. 1 Os tópicos abordados Decisões de projeto de arquitetura Visões de arquitetura Padrões de arquitetura

Leia mais

Análise da diversidade dos ambientes existentes

Análise da diversidade dos ambientes existentes Análise da diversidade dos ambientes existentes No passado recente todo o processo de desenvolvimento do Produto NGIN passava por vários servidores. Tanto o ambiente de desenvolvimento como o ambiente

Leia mais

SEMINÁRIOS INTEGRADOS EM ADS PROGRAMAÇÃO WEB E MOBILE

SEMINÁRIOS INTEGRADOS EM ADS PROGRAMAÇÃO WEB E MOBILE SEMINÁRIOS INTEGRADOS EM ADS PROGRAMAÇÃO WEB E MOBILE Prof. Dr. Daniel Caetano 2014-1 DISCUSSÃO Desenvolvimento Web Quais os ambientes operacionais? Servidor Web Servidor de Aplicações Navegador Desenvolvimento

Leia mais

Introdução à Computação Parte 2

Introdução à Computação Parte 2 Introdução à Computação Parte 2 José Gustavo de Souza Paiva Computação Objetivo básico auxiliar os seres humanos em trabalhos repetitivos e bra çais, diminuindo esfor ços e economizando tempo O computador

Leia mais

Algoritmos e Programação

Algoritmos e Programação ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS Algoritmos e Programação

Leia mais

Arquiteturas para SGBD. Laboratório de Bases de Dados Profa. Dra. Cristina Dutra de Aguiar Ciferri

Arquiteturas para SGBD. Laboratório de Bases de Dados Profa. Dra. Cristina Dutra de Aguiar Ciferri Arquiteturas para SGBD Laboratório de Bases de Dados Arquitetura Centralizada Terminal responsável pela exibição dos resultados sem capacidade de processamento Computador central (mainframe) responsável

Leia mais

TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO SISTEMAS DE GESTÃO DE BASE DE DADOS CONCEITOS BÁSICOS

TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO SISTEMAS DE GESTÃO DE BASE DE DADOS CONCEITOS BÁSICOS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO CONCEITOS BÁSICOS Necessidade das base de dados Permite guardar dados dos mais variados tipos; Permite um rápido e fácil acesso aos dados; Acelera os processos de

Leia mais

arquitetura shared-nothing em 3 camadas

arquitetura shared-nothing em 3 camadas arquitetura shared-nothing em 3 camadas engenharia de sistemas de informação Daniel Cordeiro 29 de agosto de 2017 Escola de Artes, Ciências e Humanidades EACH USP info sobre o projeto projeto: iterações

Leia mais

Arquitecturas de Sistemas Distribuídos

Arquitecturas de Sistemas Distribuídos Arquitecturas de Sistemas Distribuídos Arquitectura A arquitectura de um sistema distribuído define: A localização dos componentes de software nos nós da rede As relações e os padrões de comunicação entre

Leia mais

Tecnologias de Distribuição e Integração. Quais as preocupações a ter com um sistema distribuído?

Tecnologias de Distribuição e Integração. Quais as preocupações a ter com um sistema distribuído? network link: Tecnologias de Distribuição e Integração ISP intranet backbone desktop computer: server: satellite link no interior de uma organização (intranet) clientes externos entre organizações 2 Quais

Leia mais

UNIVERSIDADE TÉCNICA DE LISBOA INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO TRABALHOS DE LABORATÓRIO GESTÃO DE REDES E DE SISTEMAS DISTRIBUÍDOS

UNIVERSIDADE TÉCNICA DE LISBOA INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO TRABALHOS DE LABORATÓRIO GESTÃO DE REDES E DE SISTEMAS DISTRIBUÍDOS UNIVERSIDADE TÉCNICA DE LISBOA INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO TRABALHOS DE LABORATÓRIO DE GESTÃO DE REDES E DE SISTEMAS DISTRIBUÍDOS TEMA II: CONFIGURAÇÃO DE SERVIÇOS 2006/2007 1 1. Introdução A empresa WiZones

Leia mais

Métodos de Estudo & Investigação Científica. Elaborando um projeto de pesquisa

Métodos de Estudo & Investigação Científica. Elaborando um projeto de pesquisa Elaborando um projeto de pesquisa A pesquisa é a realização concreta de uma investigação planeada, desenvolvido e redigida de acordo com as normas das metodologias consagradas pela ciência; Requerida quando

Leia mais

Serviços WEB/BD/Armazenamento com suporte a balanceamento e alta disponibilidade

Serviços WEB/BD/Armazenamento com suporte a balanceamento e alta disponibilidade ?? Nuno Fidalgo 21140369? Serviços WEB/BD/Armazenamento com suporte a balanceamento e alta disponibilidade Disponibilidade e Desempenho 2017/18 Curso Engenharia Informática Raspberry Pi 2 O Raspberry PI

Leia mais

Técnicas de Programação para a Web. Luiz Cláudio Silva. Novembro de 2005. Apresentação

Técnicas de Programação para a Web. Luiz Cláudio Silva. Novembro de 2005. Apresentação Técnicas de Programação para a Web Luiz Cláudio Silva Novembro de 2005 Apresentação Objetivos Gerais Identificar os diversos modelos de funcionamento de uma aplicação Web Citar as caracterísitcas de uma

Leia mais

Conceito e objectivo. destaques deste produto. How To ARES POS

Conceito e objectivo. destaques deste produto. How To ARES POS HOW TO ARES POS Este documento é propriedade intelectual do GrupoPIE Portugal S.A., e não pode ser alterado ou usado para outro fim, que não o acordado, sem prévia autorização escrita do GrupoPIE. Conceito

Leia mais

Ambiente Educacional Interativo Móvel para atividade em sala de aula 1

Ambiente Educacional Interativo Móvel para atividade em sala de aula 1 Ambiente Educacional Interativo Móvel para atividade em sala de aula 1 Sergio Ferreira do AMARAL 2 Mirela Campos AMARAL 3 Dirceu da SILVA 4 Universidade Estadual de Campinas, SP Resumo Este artigo descreve

Leia mais

Documentação Técnica do Sistema

Documentação Técnica do Sistema Documentação Técnica do Sistema Projeto: Desenvolvimento e disponibilização de livre acesso de software para restauração de áreas degradadas de reserva legal (ARL) e de preservação permanente (APP) na

Leia mais

SERVIÇOS WEB. Frankley Gustavo F. Mesquita, Tamiris Souza Fonseca. 27 de junho de 2016

SERVIÇOS WEB. Frankley Gustavo F. Mesquita, Tamiris Souza Fonseca. 27 de junho de 2016 Frankley Gustavo F. Mesquita Tamiris Souza Fonseca 27 de junho de 2016 Sumário 1 2 3 4 5 6 7 8 O padrão Web foi desenvolvido pelo Laboratório Europeu de Física de Partículas (CERN - European Particle Physics

Leia mais

Figura 1: Modelo de interação para a autenticação do utente com o seu Cartão de Cidadão.

Figura 1: Modelo de interação para a autenticação do utente com o seu Cartão de Cidadão. Segurança Informa tica e nas Organizaço es Autenticaça o do Utente em Aplicaço es Web com o Carta o de Cidada o (v1.0) 1 Introdução Com este trabalho pretende-se estudar um modelo de interação entre um

Leia mais

5 Processo de Reificação e de Desenvolvimento com ACCA

5 Processo de Reificação e de Desenvolvimento com ACCA Uma Arquitetura para a Coordenação e a Composição de Artefatos de Software 53 5 Processo de Reificação e de Desenvolvimento com ACCA Resumo Este capítulo visa esclarecer e descrever atividades existentes

Leia mais

TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO SISTEMAS DE GESTÃO DE BASE DE DADOS FORMULÁRIOS

TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO SISTEMAS DE GESTÃO DE BASE DE DADOS FORMULÁRIOS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO SISTEMAS DE GESTÃO DE BASE DE DADOS FORMULÁRIOS Os constituem uma outra forma de visualizar os dados armazenados nas tabela ou disponibilizados numa consulta. Também

Leia mais

Arquitetura da World Wide Web. WWW: Histórico. WWW: Usos. WWW: Histórico. WWW Tecnologias Fundamentais. Comércio Eletrônico na WWW

Arquitetura da World Wide Web. WWW: Histórico. WWW: Usos. WWW: Histórico. WWW Tecnologias Fundamentais. Comércio Eletrônico na WWW Arquitetura da World Wide Web World Wide Web Sistema de informação em escala global acessível em tempo real através de redes de computadores como a Internet. Comércio Eletrônico na WWW Wagner Meira Jr.,

Leia mais

Flávia Rodrigues. Silves, 26 de Abril de 2010

Flávia Rodrigues. Silves, 26 de Abril de 2010 Flávia Rodrigues STC5 _ Redes de Informação e Comunicação Silves, 26 de Abril de 2010 Vantagens e Desvantagens da Tecnologia Acessibilidade, quer a nível pessoal quer a nível profissional; Pode-se processar

Leia mais

AULA 2 VISÃO BÁSICA DE CLASSES EM PHP

AULA 2 VISÃO BÁSICA DE CLASSES EM PHP AULA 2 VISÃO BÁSICA DE CLASSES EM PHP Antes de mais nada, vamos conhecer alguns conceitos, que serão importantes para o entendimento mais efetivos dos assuntos que trataremos durante a leitura desta apostila.

Leia mais

Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Instituto Superior de Engenharia de Lisboa Instituto Superior de Engenharia de Lisboa Departamento de Engenharia de Electrónica de Telecomunicações de Computadores Guia de utilização do Moodle (Versão 1.6.2) Vista do Professor Versão 2.0 Outubro

Leia mais

Sistemas Distribuídos na Web

Sistemas Distribuídos na Web Sistemas Distribuídos na Web Alysson Neves Bessani Departamento de Informática Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa Arquitectura da Web Criada por Tim Berners-Lee no CERN de Geneva Propósito:

Leia mais

Título da Apresentação

Título da Apresentação Título da Apresentação Gerenciamento de infraestrutura escalável para websites Fabiano Castro Pereira fabiano.pereira@serpro.gov.br 00/00/0000 Gerenciamento de infraestrutura escalável para websites 1

Leia mais

1. Na página 13, com relação aos discos SSD para Máquinas Virtuais (VMs): 2 Na página 14, com relação a Backup / Armazenamento:

1. Na página 13, com relação aos discos SSD para Máquinas Virtuais (VMs): 2 Na página 14, com relação a Backup / Armazenamento: RESPOSTA QUESTIONAMENTOS 1. Na página 13, com relação aos discos SSD para Máquinas Virtuais (VMs): a. Hoje, temos uma solução que contempla Storage Tierizado (SSD + SAS + SATA). Esta configuração atende

Leia mais

Algoritmos 3/17/ Algoritmos como área de estudo e investigação

Algoritmos 3/17/ Algoritmos como área de estudo e investigação Algoritmos e Complexidade Ana Teresa Freitas INESC-ID/IST ID/IST 3/17/2005 1 O que é um algoritmo? Algoritmos: Sequência de instruções necessárias para a resolução de um problema bem formulado [passíveis

Leia mais

Organização dos Estados Ibero-americanos. Para a Educação, a Ciência e a Cultura

Organização dos Estados Ibero-americanos. Para a Educação, a Ciência e a Cultura Organização dos Estados Ibero-americanos Para a Educação, a Ciência e a Cultura TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE PESSOA FÍSICA CONSULTOR POR PRODUTO 1. Projeto: Aprimoramento da sistemática de gestão

Leia mais

Módulo II Arquitetura em Camadas

Módulo II Arquitetura em Camadas Módulo II Arquitetura em Camadas Prof. Ismael H F Santos April 08 Prof. Ismael H. F. Santos - ismael@tecgraf.puc-rio.br 1 Ementa Arquitetura de camadas de Software Arquiteturas em Camadas Padrões para

Leia mais

Prefeitura da Cidade de Nova Iguaçú. SEMED Secretaria Municipal de Educação. Coordenadoria Municipal de Ciência e Tecnologia

Prefeitura da Cidade de Nova Iguaçú. SEMED Secretaria Municipal de Educação. Coordenadoria Municipal de Ciência e Tecnologia Prefeitura da Cidade de Nova Iguaçú SEMED Secretaria Municipal de Educação Coordenadoria Municipal de Ciência e Tecnologia Projeto Sistema de Monitoramento do Usuário da Rede de Proteção Social de Nova

Leia mais

Programação Orientada a Objectos - P. Prata, P. Fazendeiro

Programação Orientada a Objectos - P. Prata, P. Fazendeiro Programação Orientada a Objetos 1.1 - Perspectiva histórica: Conceitos A evolução das linguagens de programação tem-se feito na procura de ferramentas: -cada vez mais próximas da percepção humana - e que

Leia mais

elaboração da aplicação, estamos dependentes do software usado pelo Helpdesk. Por exemplo, como usam activamente o sistema operativo Linux,

elaboração da aplicação, estamos dependentes do software usado pelo Helpdesk. Por exemplo, como usam activamente o sistema operativo Linux, Este documento contém os requisitos do projecto #FF0000. Esta secção descreve de forma resumida em que consiste o projecto e o que pode ser encontrado neste documento. 1.1 Objectivo Este documento fornece

Leia mais

Voice Recognition. Carlos Damasceno Francisco Lima Luckas Santos Perichdey Leitão Wellyson Melo. DIE - UFPI Teresina PI Brasil

Voice Recognition. Carlos Damasceno Francisco Lima Luckas Santos Perichdey Leitão Wellyson Melo. DIE - UFPI Teresina PI Brasil Voice Recognition Carlos Damasceno Francisco Lima Luckas Santos Perichdey Leitão Wellyson Melo DIE - UFPI Teresina PI Brasil (DIE - UFPI Teresina PI Brasil) Engenharia De Software I 1 / 22 Sumário 1 Introdução

Leia mais

15/04/2013. Pensar Orientado a Objetos. Projeto Orientado a Objetos. Características de Objetos. Classe de Objetos. Comunicação entre Objetos

15/04/2013. Pensar Orientado a Objetos. Projeto Orientado a Objetos. Características de Objetos. Classe de Objetos. Comunicação entre Objetos DCC / ICEx / UFMG Pensar Orientado a Objetos Projeto Orientado a Objetos Eduardo Figueiredo http://www.dcc.ufmg.br/~figueiredo Onde quer que você olhe no mundo real, você vê objetos Pessoas, animais, plantas,

Leia mais

10. CPU (Central Processor Unit)... 10 2 10.1 Conjunto das instruções... 10 2 10.2 Estrutura interna... 10 4 10.3 Formato das instruções...

10. CPU (Central Processor Unit)... 10 2 10.1 Conjunto das instruções... 10 2 10.2 Estrutura interna... 10 4 10.3 Formato das instruções... 10. CPU (Central Processor Unit)... 10 2 10.1 Conjunto das instruções... 10 2 10.2 Estrutura interna... 10 4 10.3 Formato das instruções... 10 4 10. CPU (CENTRAL PROCESSOR UNIT) Como vimos no capítulo

Leia mais

Arquitecturas de Software Mestrado em Engenharia Informática e de Computadores

Arquitecturas de Software Mestrado em Engenharia Informática e de Computadores UNIVERSIDADE TÉCNICA DE LISBOA INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO Arquitecturas de Software Mestrado em Engenharia Informática e de Computadores Exame 2 de Fevereiro de 2008, 9:00H 11:30H (duração 2:30H) Nome:

Leia mais

Engenharia de Software

Engenharia de Software Sumário Engenharia de Software Modelos de desenvolvimento de software Fases de desenvolvimento Programação modular Abordagem top-down e bottom-up Linguagens de programação: Compilação / Interpretação Aplicação

Leia mais

Organização dos Estados Ibero-americanos. Para a Educação, a Ciência e a Cultura

Organização dos Estados Ibero-americanos. Para a Educação, a Ciência e a Cultura Organização dos Estados Ibero-americanos Para a Educação, a Ciência e a Cultura TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE PESSOA FÍSICA CONSULTOR POR PRODUTO 1. Projeto: Aprimoramento da sistemática de gestão

Leia mais

EA975 - Laboratório de Engenharia de Software

EA975 - Laboratório de Engenharia de Software EA975 - Laboratório de Engenharia de Software Turmas K/L - 2017 Aula 1 O que vamos desenvolver? Vamos desenvolver uma aplicação distribuída, empregando a arquitetura 3-Tier segundo o estilo REST/HTTP (Respresentational

Leia mais

Capítulo 7. A camada de aplicação

Capítulo 7. A camada de aplicação Capítulo 7 A camada de aplicação slide 1 slide 2 DNS Sistema de Nomes de Domínio O espaço de nomes DNS Registros de recursos de domínio Servidores de nome slide 3 O espaço de nomes DNS (1) Parte do espaço

Leia mais

ORGANIZAÇÃO CURRICULAR TÉCNICO NA ÁREA DE INFORMÁTICA: HABILITAÇÃO TÉCNICO EM INFORMÁTICA NA MODALIDADE A DISTÂNCIA /1

ORGANIZAÇÃO CURRICULAR TÉCNICO NA ÁREA DE INFORMÁTICA: HABILITAÇÃO TÉCNICO EM INFORMÁTICA NA MODALIDADE A DISTÂNCIA /1 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR TÉCNICO NA ÁREA DE INFORMÁTICA: HABILITAÇÃO TÉCNICO EM INFORMÁTICA NA MODALIDADE A DISTÂNCIA - 2008/1 DC 9481 03/10/07 Rev. 00 1. Dados Legais Autorizado pelo Parecer 278 do Conselho

Leia mais

Instituto Superior Politécnico Gaya Escola Superior de Ciência e Tecnologia

Instituto Superior Politécnico Gaya Escola Superior de Ciência e Tecnologia Instituto Superior Politécnico Gaya Escola Superior de Ciência e Tecnologia Engenharia Informática Interligação e Gestão de Sistemas Informáticos 2006/2007 Interface WEB para Gestão de Máquinas Virtuais

Leia mais

Arquitetura em Camadas

Arquitetura em Camadas Arquitetura em Camadas 1 Introdução Em aplicações OO de médio e grande porte, diversos aspectos devem ser considerados: Apresentação Lógica da aplicação Lógica do negócio Persistência de Objetos Camada

Leia mais

Diagrama de Componentes e Implantação

Diagrama de Componentes e Implantação Diagrama de Componentes e Implantação Curso de Especialização DEINF - UFMA Desenvolvimento Orientado a Objetos Prof. Geraldo Braz Junior Referências: Booch, G. et al. The Unified Modeling Language User

Leia mais

Prof. Dr. Thiago Jabur Bittar

Prof. Dr. Thiago Jabur Bittar Prof. Dr. Thiago Jabur Bittar Uma representação abstrata e simplificada do processo de desenvolvimento software, tipicamente mostrando as principais atividades e dados usados na produção e manutenção de

Leia mais

Data Warehouse ETL. Rodrigo Leite Durães.

Data Warehouse ETL. Rodrigo Leite Durães. Data Warehouse ETL Rodrigo Leite Durães rodrigo_l_d@yahoo.com.br Introdução Um dos desafios da implantação de um DW é a integração dos dados de fontes heterogêneas e complexas, padronizando informações,

Leia mais

Módulo e-rede Magento v1.0. Manual de. Instalação do Módulo. estamos todos ligados

Módulo e-rede Magento v1.0. Manual de. Instalação do Módulo. estamos todos ligados Módulo e-rede Magento v1.0 Manual de Instalação do Módulo estamos todos ligados 01 02 03 04 Introdução 3 Versão 3 Requerimentos 3 Manual de instalação 4 05 06 4.1 Instruções iniciais 4 4.2 Instalação e

Leia mais

Prof. Esp. Fabiano Taguchi SOFTWARES

Prof. Esp. Fabiano Taguchi  SOFTWARES 1 ELEMENTOS DE COMPUTADORES Prof. Esp. Fabiano Taguchi fabianotaguchi@gmail.com http://fabianotaguchi.wordpress.com SOFTWARES 2 2 SOFTWARES CONCEITO Conjunto alterável de instruções ordenadas e lógicas

Leia mais

PLANIFICAÇÃO INTRODUÇÃO ÀS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO BLOCO I

PLANIFICAÇÃO INTRODUÇÃO ÀS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO BLOCO I PLANIFICAÇÃO INTRODUÇÃO ÀS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO BLOCO I MÉDIO PRAZO 1 TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E INFORMÁTICA OBJECTIVOS CONTEÚDOS DATA Conceitos Introdutórios Conhecer os conceitos básicos relacionados

Leia mais

Modelação Engenharia de Software

Modelação Engenharia de Software Modelação Engenharia de Software 2 o Semestre de 2008/2009 3 a entrega: Requisitos do sistema Test O Matic Sistema Nacional para as Competências Profissionais de Utopia 11 de Maio de 2009 1 Introdução

Leia mais

ARCHITECTURAL DESIGN. Ian Sommerville, 8º edição Capítulo 11 Aula de Luiz Eduardo Guarino de Vasconcelos

ARCHITECTURAL DESIGN. Ian Sommerville, 8º edição Capítulo 11 Aula de Luiz Eduardo Guarino de Vasconcelos ARCHITECTURAL DESIGN Ian Sommerville, 8º edição Capítulo 11 Aula de Luiz Eduardo Guarino de Vasconcelos Objetivos Tópicos abordados Arquitetura de Software Projeto de arquitetura Vantagens de arquitetura

Leia mais

Protótipo de uma ferramenta de apoio para desenvolvimento de sistemas web para WebIntegrator

Protótipo de uma ferramenta de apoio para desenvolvimento de sistemas web para WebIntegrator Protótipo de uma ferramenta de apoio para desenvolvimento de sistemas web para WebIntegrator Ederson Evaristo Jantsch Orientador: Marcel Hugo 09/07/2002 Roteiro Introdução Aplicação multicamadas Tecnologias

Leia mais

Europass-Curriculum Vitae

Europass-Curriculum Vitae Europass-Curriculum Vitae Informação pessoal Apelido(s) / Nome(s) próprio(s) Morada(s) Correio(s) electrónico(s) Rua das Pedreiras, 135, 3º andar 3700-221 São João da Madeira Portugal Telefone(s) +351256834553

Leia mais

Introdução. Bases de Dados (CC2005) Departamento de Ciência de Computadores Faculdade de Ciências da Universidade do Porto

Introdução. Bases de Dados (CC2005) Departamento de Ciência de Computadores Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (CC2005) Departamento de Ciência de Computadores Faculdade de Ciências da Universidade do Porto Eduardo R. B. Marques DCC/FCUP parcialmente adaptado de slides por Fernando Silva e Ricardo Rocha Alguns

Leia mais

BASES DE DADOS I LTSI/2. Universidade da Beira Interior, Departamento de Informática Hugo Pedro Proença, 2010/2011

BASES DE DADOS I LTSI/2. Universidade da Beira Interior, Departamento de Informática Hugo Pedro Proença, 2010/2011 BASES DE DADOS I LTSI/2 Universidade da Beira Interior, Departamento de Informática Hugo Pedro Proença, 2010/2011 Conceitos Introdutórios Dados versus Informação A informação é actualmente encarada como

Leia mais

WorkShop PUP. 1. Sobre a empresa TI-Fácil

WorkShop PUP. 1. Sobre a empresa TI-Fácil WorkShop PUP Notas Importantes 1. Este exercício deve ser entregue no template da Fábrica disponível em: http://svn.fabrica.powerlogic.com.br/templates/unip/análise de Requisitos/PUP/PUP_baseTemplate_5.0_UNIP.eap

Leia mais

ALUNO: RONI FABIO BANASZEWSKI

ALUNO: RONI FABIO BANASZEWSKI Model-View-Controller ALUNO: RONI FABIO BANASZEWSKI Objetivo Separar dados ou lógica de negócios (Model) da interface do usuário (View) e do fluxo da aplicação (Control) A idéia é permitir que uma mesma

Leia mais

Lógica de Programação. Profas. Simone Campos Camargo e Janete Ferreira Biazotto

Lógica de Programação. Profas. Simone Campos Camargo e Janete Ferreira Biazotto Lógica de Programação Profas. Simone Campos Camargo e Janete Ferreira Biazotto O curso Técnico em Informática É o profissional que desenvolve e opera sistemas, aplicações, interfaces gráficas; monta estruturas

Leia mais

Gestão de projectos na Web

Gestão de projectos na Web Gestão de projectos na Web Relatório de desenho de alto nível Versão 1.0, 5 de Maio de 2003 Telmo Pedro Gomes Amaral (mee02013@fe.up.pt) (Grupo 15) Aplicações na Web Mestrado em Engenharia Electrotécnica

Leia mais

Engenharia de Software

Engenharia de Software UNIVERSIDADE DE LISBOA INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO Engenharia de Software LEIC/LETI, 3 o Ano, 2 o Semestre Repescagem do 1 o Teste, 1 de Julho de 2016 Nome: Número: Este teste tem um conjunto de 10 perguntas

Leia mais

Modelagem De Sistemas

Modelagem De Sistemas Modelagem De Sistemas UNIP Tatuapé - SP Aplicações em Linguagem de Programação Prof.Marcelo Nogueira Uma empresa de software de sucesso é aquela que consistentemente produz software de qualidade que vai

Leia mais

Sistema de Controlo com Acesso Remoto

Sistema de Controlo com Acesso Remoto Trabalho de Laboratório Programação de Sistemas - LEE IST - 2007/2008 Sistema de Controlo com Acesso Remoto 1 Introdução Um sistema de controlo é, normalmente, constituído por vários processos controladores

Leia mais

Compreender as diferenças entre os vários métodos e códigos de erro HTTP. Conhecer as linguagens fundamentais para programação para a Web

Compreender as diferenças entre os vários métodos e códigos de erro HTTP. Conhecer as linguagens fundamentais para programação para a Web PROGRAMAÇÃO WEB [27200] GERAL Ano Letivo: 201415 Grupo Disciplinar: Ciência e Tecnologia da Programação ECTS: 8,0 Regime: PL Semestre: S2 OBJETIVOS O desenvolvimento de aplicações para a Web é uma atividade

Leia mais

Gerência de Projetos e Qualidade de Software. Prof. Walter Gima

Gerência de Projetos e Qualidade de Software. Prof. Walter Gima Gerência de Projetos e Qualidade de Software Prof. Walter Gima 1 Plano de Ensino e Aprendizagem 2 3 Objetivos CONTEÚDO Se preparar para o inicio de um projeto Acompanhamento projeto Controles Métricas

Leia mais

Introdução a Teste de Software

Introdução a Teste de Software Universidade Católica de Pelotas Tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Disciplina de Qualidade de Software Introdução a Teste de Software Prof. Luthiano Venecian 1 Conceitos Teste de software

Leia mais