VACINAÇÃO DA GRIPE NA PREVENÇÃO CARDIOVASCULAR DO IDOSO. Manuel Teixeira Veríssimo HUC Faculdade de Medicina de Coimbra

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1 VACINAÇÃO DA GRIPE NA PREVENÇÃO CARDIOVASCULAR DO IDOSO Manuel Teixeira Veríssimo HUC Faculdade de Medicina de Coimbra

2 Gripe e idade A gripe é mais frequente em crianças e adultos jovens do que em idosos Contudo, a morbilidade e mortalidade aumenta com a idade Especialmente nos portadores de doença crónica Idosos com Doença cardiovascular Outras

3 Gripe e Doença Cardiovascular A possível relação entre a gripe e a DCV remonta aos anos 30 do Século passado Aquando da epidemia de gripe na Europa e EUA ( Colins SD. Excess mortality from causes other than influenza and pneumonia during influenza epidemic. Public Health Rep, 1932; 47: ) A partir da década de 80 alguns autores voltaram a estudar esta relação após a suspeição de maior incidência de Enfarte do miocárdio e AVC nos meses de Inverno Após infecções respiratórias

4 Gripe nos idosos Associada a elevada morbilidade e mortalidade Descompensação de patologias crónicas DPOC Insuficiência cardíaca IRC, etc. Patologias agudas Pneumonia Enfarte do miocárdio AVC Daí a ênfase dada à vacinação antigripal nos idosos

5 Vacinação antigripal e DCV Nos últimos anos tem aumentado a evidência de que vacinação antigripal diminui a incidência do acidente isquémico coronário e AVC Recomendação de classe I; Nível de evidência B Recomendada pela AHA e ACC Em doentes com doença aterosclerótica Ausência de recomendação Sociedade Europeia de Cardiologia Sociedade<Portuguesa de Cardiologia

6 Estudos que suportam a relação gripe/dcv no idoso 37 estudos observacionais Estudos populacionais Aumento da morbilidade e mortalidade cardiovascular associada á gripe Vacinação antigripal mostrando protecção contra DCV (Enfarte e AVC) Estudos de caso-controlo Estudos de cohorte 2 estudos randomizados

7 Associação entre a gripe e morbimortalidade CV Vários estudos, com diferentes metodologias, provaram a associação entre gripe e E. miocárdio Smeethetal (2004) demonstraram em: indivíduos com enfarte do miocárdio prévio indivíduos com AVC prévio Que a gripe Aumenta 5 vezes o risco de enfarte do miocárdio Aumenta 3 vezes o risco de AVC Smeeth et al. Risk of myocardial infarction and stroke after acute infection or vacination. N EngJ Med, 2004; 351:

8 Estudos populacionais mostram protecção da vacina antigripal Vários estudos mostram esta relação O Estudo de S. Paulo (2009) ilustra bem esta relação: Avaliou as tendências do risco de morte por DC da população de S. Paulo, > 60 A, entre 1980 e 2006 A partir do programa de vacinação da população (1995) verificou-se uma diminuição significativa da mortalidade por enfarte do miocárdio: 30% António Mansur et al. Vacina contra o vírus da infuenza e mortalidade por doenças cardiovasculares na cidade de São Paulo. Arq Bras Cardiol, 2009; 102:

9 Estudos de caso-controlo Diversos estudos de caso-controlo Generalizadamente mostram que a vacinação antigripal diminui o risco de enfarte do miocárdio e/ ou mortalidade CV Apresentam as limitações próprias desta metodologia

10 Estudos de cohorte Realizados vários estudos de cohorte No geral apontam no sentido da protecção Grande estudo realizado em indivíduos > 65A ( e ) Vacinação contra a gripe mostrou Redução no risco hospitalização por DCV de 19% Redução de 16 e 23% para o AVC Kristin L et al. Influenza vaccination and reduction in hospitaizations for cardiac disease and stroke among elderly people. N Eng J Med 2003; 348:

11 Estudos de cohorte Estudo realizado em Espanha : indivíduos > 65 A com DCI A vacinação contra a gripe associou-se a: Diminuição do risco de mortalidade global de 37% (não foi avaliada a mortalidade CV) Prevenção de uma morte por cada 122 vacinações anuais Diego C et al. Effects of annual influenza vaccination on Winter mortality in elderly people with chronic heart disease. Eur Haert J,2009; 30:

12 Estudos randomizados Apenas 2 estudos randomizados FLUVACS (The FLU Vaccination Acute Coronary Syndromes Study ) FLUCAD (Influenza vaccination in secondary prevention from coronary ischaemic events in coronary artery disease)

13 FLUVACS The FLU Vaccination Acute Coronary Syndromes Study 301 indivíduos com DCI (vacina + placebo) 200 Admitidos por enfarte de miocárdio 101 com DC admitidos para angioplastia/stent 56% acima dos 65 A Randomizados para vacina ou placebo Avaliação aos 6 M Resultados: significativa da mortalidade CV taxa de reenfarte e rehospitalização por isquémia Gurfinkel et al. Circulation. Influenza Vaccine Pilot Study in Acute Coronary Syndromes and Planned Percutaneous Coronary Interventions 2002;105:

14 FLUCAD STUDY Influenza vaccination in secondary prevention from coronary ischaemic events in coronary artery disease Estudo duplamente cego 658 Indivíduos com DC confirmada por angiografia A (idade média: 58.8) Randomizados para vacina ou placebo Avaliação a 12 M Resultados Sem diferença na mortalidade CV (objectivo primário) (amostra sem poder estatístico seriam necessários 2240) significativa de eventos coronários (ob. secundário) Ciszewski A et al. Influenza vaccination in secondary prevention from coronary ischaemic events in coronary artery disease: FLUCAD study. Eur Heart J 2008);29:

15 Outras infecções no idoso e DCV Pneumonia Infecção urinária Não há tanta evidência Dúvidas se o que está em causa é apenas o Estado inflamatório subjacente à inflamação Ou se o vírus influenza tem mais alguns efeitos particulares na processo aterosclerótico

16 Vacinação dupla e DCV Vacinação antigripal + vacinação antipneumocócica Alguns estudos (Suécia e EUA) mostraram benefício aditivo no risco de hospitalização e morte Mas outros não mostraram benefício.

17 Vacinação dupla no idoso Estudo de cohorte (Uppsala) (baixa actividade de gripe) Vacinados duplamente indivíduos > 65 A RESULTADOS: Diminuição da mortalidade geral em 50% < risco de internamento < mortalidade cardiovascular Christenson Brith et al. Effect of influenza and pneumococcal vaccines in the elderly persons in years of low influenza activity. Virology Journal 2008; 5: 52.

18 Vacinação dupla e DCV Estudo caso-controlo indivíduos: casos e controlos Enfarte do miocárdio prévio 2001 a 2007 Avaliada a associação da vacinação antigripal e antipneumocócica com o enfarte do miocárdio Resultados: Vacinação antigripal: diminuição do E. Miocárdio em 20% Vacinação antipneumocócica: sem efeito CV protector Siriwardena et al. Influenza vaccination, pneumococcal vaccination and risk of acute myovardial infarction: matched case-controlo staudy. CMAJ,2010; 182:

19 Vacina antipneumocócica e DCV Estudo prospectivo de cohorte Homens de A Seguidos de 2002 a 2007 Avaliadas as taxas de Enfarte do miocárdio AVC Conclusões: A vacinação antipneumocócica não se associou a diminuição do risco de Enfarte nem de AVC Tseng FT et al. Pneumococcal Vaccination and risk of acute myocardial infarction and stroke in man,. JAMA, 2010;; 303: :

20 Vacina antipneumocócica e DCV Estudo caso-controlo Doentes com enfarte prévio 999 casos e 3996 controlos Resultados: a vacinação associou-se a uma diminuição de 50% do risco de enfarte do miocárdio Lamontagne F et al. Pneumococcal vaccination and risk of myocardial infarction. CMAJ 2008; 179:

21 Questões? É a infecção, independentemente do tipo, que aumenta o risco CV? É o vírus da influenza que é mais aterogénico? É a vacina da gripe protectora independentemente de haver ou não infecção?

22 Mecanismos da relação gripe/dcv Alterações hemodinâmicas Alterações aterogénicas Alterações trombogénicas

23 Alterações hemodinâmicas Febre Desidratação Alteração do fluxo sanguínio Maior facilidade de lesão endotelial

24 Alterações aterogénicas Dados clínicos e experimentais sugerem que os mecanismos autoiumunes são responsáveis pela aceleração da aterosclerose verificada na gripe Quer a imunidade celular quer a humoral parecem participar neste processo Também os lípidossofrem alterações na placa aterosclerótica

25 Alterações aterogénicas Diminuição da ctividade das HDL-c Aumento de c-ldl oxidadas Proliferação das células musculares lisas Aumento dos macrófagos da parede arterial Reacção cruzada entre os agsdo vírus e autoagsda placa Instabilidade da placa aterosclerótica > probabilidade de rotura

26 Alterações trombogénicas Estado pró-protrombótico do sangue Aumento de PCR Aumento do fibrinogénio Aumento da viscosidade plasmática Aumento do factor VII Aumento do PAI-1 Aumento da agregação plaquetar

27 A favor do estado protrombótico associado à gripe Estudo de caso controlo em que a vacinação antigripal diminuiu a trombose venosa profunda em indivíduos com evento trombótico venoso anterior Zhu T et al. Association of influenza vaccination with reduced risk of venous thromboembolism. Thromb Haemost 2009; 102:

28 CONCLUSÕES As complicações da gripe, incluindo as CV, são mais frequentes e gravosas nos idosos. Está demonstrado que a vacina da gripe previne as DCV do idoso, em particular o enfarte do miocárdio. Em relação à vacina antipneumocócicaa evidência de protecção CV não é tão clara. De qualquer modo, atendendo aos benefícios globais, todos os idosos deverão regularmente fazer a vacina da gripe e antipneumocócica.

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