SEGUIMENTO DO DOENTE CORONÁRIO APÓS A ALTA HOSPITALAR. Uma viagem a quatro mãos
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- João Guilherme Pacheco Camilo
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1 SEGUIMENTO DO DOENTE CORONÁRIO APÓS A ALTA HOSPITALAR Uma viagem a quatro mãos
2 Doença coronária Uma das principais causas de morte no mundo ocidental Responsável por 1 em cada 6 mortes nos E.U.A. 1 evento coronário a cada ~34 segundos 1 morte a cada minuto Global variation in the relative burden of stroke and ischemic heart disease, Circulation 2011
3 Doença coronária Grande progresso na intervenção e cuidados agudos mas persistência de morbi- e mortalidade a longo prazo
4 Doença coronária Grande progresso na intervenção e cuidados agudos mas persistência de morbi- e mortalidade a longo prazo
5 Doente coronário Importância da prevenção secundária
6 Doente coronário que seguimento?
7 Homem, 57 anos o Fumador, Obeso o Desconhece outros FRCV EAM com elevação do ST inferior PCI primária - lesão da coronária direita - implantação 1 stent revestido Ecocardiograma: boa função sistólica 4º dia de internamento: Alta 1ª Consulta e seguintes!
8 1. História Clínica Sintomas actuais: angor, cansaço, dispneia, redução da capacidade funcional, palpitações Desempenho de actividades diárias, exercício, actividade sexual Dor no local da punção Tosse (ieca s), mialgias (estatinas) Aspectos emocionais Percepção/concepção da doença
9 2. Exame Objectivo Avaliação da PA e FC Avaliação do peso e IMC Auscultação cardíaca (sopros) e pulmonar (fervores) Avaliação de pulsos e edema periférico Hematoma, frémito, sopro ou outros sinais de complicações no local da punção
10 3. Medicação Antiagregação plaquetar Dupla Síndrome coronária aguda manter 12 meses Stent metálico manter 1 mês Stent revestido manter 6-12 meses Simples Aspirina - manter indefinidamente (classe IA)
11 3. Medicação Estatina Benefício comprovado na prevenção secundária Início precoce e com altas doses após SCA ou PCI Independentemente do valor basal de LDL Atenção: idosos, insuficiência hepática/renal Reavaliação perfil lipídico 4-6 semanas pós-sca (eficácia /segurança)
12 3. Medicação ieca s (e ARA s) Redução da mortalidade e eventos cardiovasculares em doentes com disfunção sistólica, insuficiência cardíaca, IRC ou diabetes Considerar em todos os doentes (classe II-a) ARA II se intolerância ao ieca
13 3. Medicação β-bloqueantes Redução de EAM e mortalidade após SCA Redução de EAM e mortalidade na insuficiência cardíaca Controlo da angina de esforço, melhoria da capacidade funcional e redução de eventos isquémicos sintomáticos e assintomáticos
14 4. Meios complementares de diagnóstico ECG Exame de rotina na avaliação do doente coronário Alterações do ST-T, onda Q, arritmias Avaliação analítica Hemograma Função renal, hepática, ionograma (vigilância de iatrogenia) Perfil lipídico Perfil glicémico
15 5. Ecocardiograma Fracção de ejecção ventricular esquerda constitui um importante indicador de prognóstico Mas
16 6. Avaliação de isquemia residual Avaliação excessiva em doentes assintomáticos? Avaliação por rotina após revascularização NÃO Doença multivaso ou revascularização incompleta Sinais e sintomas de alteração/agravamento clínico SIM
17 6. Avaliação de isquemia residual Repetir? Com que regularidade? Risco baixo: Isquemia tardia ou com elevada carga de trabalho Segmento único com ligeira alteração da cinética Pequeno defeito reversível da perfusão Optimização da Tx Controlo FR Risco intermédio-alto: Isquemia precoce ou com reduzida carga de trabalho Múltiplas zonas com anomalia da cinética ou defeito reversível Referenciar!
18 6. Avaliação de isquemia residual Avaliação precoce (6 meses) em grupos específicos [IIa]: Diabéticos (sobretudo se insulino-tratados) Profissões de risco e atletas de alta competição Actividades recreacionais com elevado consumo de O2 Utilizadores de inibidores da fosfodiesterase-5 Teste de isquemia pré-alta da consulta de Cardiologia Teste de isquemia de acordo com sintomas e FR s
19 Doente coronário e o cerne da questão
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