Participar em estudos de investigação científica é contribuir para o conhecimento e melhoria dos serviços de saúde em Portugal

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1 FO L H E TO F EC H A D O : FO R M ATO D L ( x m m ) FO L H E TO : C A PA Departamento de Epidemiologia Clínica, Medicina Preditiva e Saúde Pública Faculdade de Medicina da Universidade do Porto Alameda Prof. Hernâni Monteiro Porto Participar em estudos de investigação científica é contribuir para o conhecimento e melhoria dos serviços de saúde em Portugal Departamento de Epidemiologia Clínica, Medicina Preditiva e Saúde Pública Faculdade de Medicina da Universidade do Porto Alameda Prof. Hernâni Monteiro Porto Nome do participante Endereço postal

2 V E RS O DA C A PA PÁG 1 E s t e f o l h e t o é d i r i g i d o a o s pa r t i c i pa n t e s n o e s t u d o E P I H e a r t Caros participantes no estudo EPI Heart M e n s a g e m d o S i n v e s t i g a d o r E S Quando esteve internado(a) no Serviço de Cardiologia e aceitou participar neste estudo, fizemos-lhe muitas perguntas. Queremos partilhar consigo o que essas informações nos permitiram compreender em relação às doenças do coração. Neste folheto vai encontrar informações sobre os objectivos do projecto EPIHeart, e os seus resultados. Alguns dados preliminares foram já apresentados em reuniões científicas nacionais, de Saúde Pública e de Cardiologia, chegando assim a uma alargada comunidade de profissionais de saúde, cientistas e decisores políticos. Ao longo dos próximos anos continuaremos a atualizar e analisar os dados recolhidos e a publicar as conclusões do estudo, para que os conhecimentos alcançados se tornem úteis na prestação de melhores cuidados à nossa população. Nada disto seria possível sem a sua contribuição. Muito obrigada! A N A A Z E V E D O I N V E S T I G A D O R A P R I N C I PA L I n s t i t u t o d e S a ú d e P ú b l i c a d a U n i v e r s i d a d e d o P o r t o e Fa c u l d a d e d e M e d i c i n a d a U n i v e r s i d a d e d o P o r t o M e n s a g e m d o s c a r d i o l o g i s ta s É nossa missão tratar cada vez melhor os doentes com patologia cardíaca. Na persecução deste objectivo importa identificar procedimentos passiveis de melhoria, bem como aferir a qualidade dos tratamentos que prestamos, se possível por comparação com outros centros de referência. Este estudo permite a análise destes e outros aspetos, de primordial importância para que possamos prestar um serviço de qualidade às populações. Em nome do Serviço de Cardiologia do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, Hospital de Vila Real, agradeço a vossa colaboração, importante para nós, mas também para todos os doentes cardíacos desta região. J. I l í d i o M o r e i r a D i r e to r d E S e r v i ç o S E R V I Ç O D E C A R D I O L O G I A C E N T R O H O S P I TA L A R D E T R Á S - O S -MONTE S E A LT O D O U R O

3 PÁG 2 PÁG 3 EQ U I PA D O H O S P I TA L D E S Ã O P E D R O, V I L A R E A L EQ U I PA D O H O S P I TA L D E S Ã O J O Ã O, P O R T O Coorte EPI Heart A doença coronária é uma das principais causas de morte em Portugal, sendo que em 2012 morreram cerca de 7000 pessoas com diagnóstico de enfarte agudo do miocárdio ou angina instável. Apesar de a mortalidade ser ainda elevada, esta tem vindo a diminuir desde os anos Va r i a ç ã o d a ta x a d e m o r ta l i d a d e p o r d o e n ç a c o r o n á r i a e m P o r t u g a l TA X A D E M O R TA L I D A D E PA D R O N I Z A D A PA R A A I D A D E ( / ) H O M E N S M U L H E R E S O estudo de coorte* EPIHeart está inserido num projecto de investigação do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto em parceria com o Centro Hospitalar de São João e o Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro. Foram convidados a participar neste estudo os doentes adultos com diagnóstico de síndrome coronária aguda, internados nos serviços de cardiologia dos dois hospitais envolvidos (Hospital de São João e Hospital de São Pedro), entre Agosto de 2013 e Dezembro de No final do período de recrutamento foram incluídos 939 doentes no estudo H O S P I TA L D E S Ã O P E D R O V I L A R E A L H O S P I TA L D E S Ã O J O Ã O P O R T O A N O Os avanços no tratamento da doença, quer através de procedimentos de intervenção quer através da utilização de novos fármacos, contribuíram muito para a diminuição da mortalidade por doença coronária. Neste projecto importa nos compreender em que medida se pode melhorar a rapidez do diagnóstico e como podem mais doentes ter acesso em tempo útil aos sofisticados cuidados que os serviços de saúde são atualmente capazes de prestar. *Coorte Grupo de indivíduos com certa(s) característica(s) comum(s), constituído com o objectivo de ser acompanhado durante um estudo epidemiológico.

4 PÁG 4 PÁG 5 A avaliação dos doentes foi feita em dois momentos, que incluíram uma avaliação inicial feita durante o internamento e uma avaliação de seguimento, seis meses após a alta hospitalar. através de entrevista presencial aos doentes revisão do processo clínico sobre apresentação clínica atitudes na procura de serviços de saúde informação sócio-demográfica estilos de vida história clínica medicação EQ U I PA D E I N V E S T I G A Ç Ã O AVALIAÇÃO I N ICIAL A G O D E Z A apresentação do estudo aos doentes foi feita por médicos e enfermeiros dos serviços de Cardiologia, que solicitavam o consentimento informado e preenchiam um questionário sobre o aparecimento dos primeiros sintomas e as medidas adoptadas pelos doentes na procura de serviços de saúde. Mais tarde, durante o internamento, uma equipa de investigadores entrevistaram os doentes de forma a recolher informação sócio demográfica, estilos de vida, história clínica e medicação prévia. Para além disto os investigadores fizeram também a revisão do processo clínico dos doentes. Seis meses após a alta hospitalar, todos os doentes foram contactados por telefone pela equipa de investigação de forma a responderem a um questionário que permitiu actualizar a informação sobre a evolução clínica dos doentes. S E G U I M E N T O 6 M E S E S F E V J U N através de entrevista telefónica aos doentes (6 meses) sobre novos eventos (morte, síndrome coronária aguda, acidente vascular cerebral) realização de cirurgias cardíacas ou procedimentos coronários utilização de serviços de saúde situação profissional medicação

5 PÁG 6 PÁG ,3% 1h 10,1% 2h 59,6% 2h30m A importância do tempo no tratamento A síndrome coronária aguda* resulta da redução da passagem de sangue (fluxo sanguíneo) para o coração e inclui duas formas de apresentação: o enfarte agudo do miocárdio (ataque cardíaco) e a angina instável. Esta doença é maioritariamente provocada por placas de gordura (aterosclerose) que, ao longo da vida, se depositam no interior das artérias coronárias, provocando uma obstrução parcial ou completa do fluxo sanguíneo. Os sintomas associados à síndrome coronária aguda são dor no peito (aperto, pressão, ardência) com irradiação para o braço, costas, pescoço, dorso ou mandíbula, podendo ser acompanhada de suores, náuseas, falta de ar e dor abdominal. O reconhecimento das manifestações clínicas e a realização de um electrocardiograma são fundamentais para a identificação da doença e para a definição do tratamento mais conveniente para cada doente. A angioplastia (cateterismo de intervenção) é um dos tratamentos mais eficazes utilizado em vários tipos de enfarte. Este tratamento permite reabrir as artérias obstruídas e restaurar a circulação sanguínea no coração, devendo ser realizado até 90 minutos após o início dos sintomas, em alguns tipos de enfarte, pelo que os doentes devem chegar ao hospital o mais cedo possível. O tratamento rápido é fundamental para preservar o bom funcionamento do coração e evitar complicações. No âmbito da coorte EPIHeart estimámos o tempo desde o aparecimento dos sintomas até ao primeiro contacto com um médico e avaliámos quais os factores associados a maior demora. Os nossos resultados mostram que o tempo entre os sintomas e o primeiro contacto médico é de cerca de 105 minutos. Os doentes mais velhos, as mulheres, os doentes menos escolarizados e os doentes que não trabalham demoram mais tempo até contactarem um médico. Os doentes não fumadores e com história prévia de enfarte tendem também a demorar mais tempo. Verificamos também que os doentes que utilizam os meios de transporte do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) demoram menos de metade do tempo comparativamente aos doentes que usam os seus próprios meios ou ambulâncias dos bombeiros. De todos os factores analisados, o que tem mais influência no tempo de demora é o meio de transporte utilizado. Os doentes que foram transportados pelos meios do INEM demoraram cerca de 1 hora, os que foram transportados pelos bombeiros demoraram quase 2 horas e os que utilizaram os seus próprios meios demoraram 2 horas e meia. Ainda assim, a maioria dos doentes utilizaram os próprios meios (59,6%) para se deslocarem aos serviços de saúde, sendo que apenas 30,3% dos doentes utilizaram os meios do INEM. Este estudo vem reforçar a necessidade de informar a população portuguesa da importância da utilização do número de emergência médica 112, para a activação dos meios do INEM e correcto encaminhamento dos doentes para os serviços de saúde adequados, de forma a diminuir os atrasos no diagnóstico e tratamento da síndrome coronária aguda. *Síndrome coronária aguda Grupo de doenças resultantes da redução do fluxo sanguíneo para o músculo cardíaco, entre elas o enfarte agudo do miocárdio e a angina instável.

6 PÁG 8 VERSO DA CONTRA-CAPA CONTRA-CAPA A sua participação tornou possível sabermos que A maioria dos doentes 96,2% sente dor no peito, com uma intensidade mediana de 8 numa escala de E P I H E A R T n º1 / S E T E M B RO 2015 Quase metade dos doentes 48,3% não associa a dor no peito a um problema no coração. Apesar da síndrome coronária aguda poder ocorrer em qualquer altura do dia, um grande número de doentes 66,5% sente dor no peito ao acordar ou em repouso. 8,2% dos doentes atribuem o aparecimento dos sintomas a situações de stress emocional. A maioria dos doentes com síndrome coronária aguda tem pelo menos um factor de risco cardiovascular, se tivermos em conta que, dos participantes: 59,1% são obesos, 52,9% são fumadores, 30,5% são diabéticos, 58,5% são hipertensos e 60,7% têm o colesterol elevado. Grande parte dos doentes 75,8% tinha medicação crónica prescrita antes do internamento. Seis meses após a alta hospitalar, 2 em cada 3 doentes fumadores abandonaram o consumo de tabaco. Se quiser continuar a acompanhar o nosso trabalho ou saber mais sobre os resultados do projecto EPIHeart e outros projectos de investigação, pode encontrar-nos em ispup.up.pt Para continuarmos a avaliar o seu estado de saúde é fundamental mantermos os seus contactos (morada/telefone/ ) atualizados. Por isso, pedimos-lhe que, caso altere o seu número de telefone/morada, nos comunique os novos contactos para: Doutora Ana Azevedo Departamento de Epidemiologia Clínica, Medicina Preditiva e Saúde Pública Faculdade de Medicina da Universidade do Porto Alameda Prof. Hernâni Monteiro Porto TEL FA X anazev@med.up.pt Os programas de reabilitação cardíaca continuam a ser pouco utilizados em Portugal, sendo que apenas 21,3% dos doentes foram referenciados para um programa de reabilitação cardíaca. Aproximadamente metade dos doentes 51,8% regressaram ao trabalho nos 6 meses seguintes a terem tido alta do hospital. Nos 6 meses seguintes à alta hospitalar 3,5% dos doentes tiveram um novo enfarte agudo do miocárdio.

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