Detecção precoce de cardiotoxicidade em Oncologia

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1 Congresso Novas Fronteiras em Cardiologia Detecção precoce de cardiotoxicidade em Oncologia Andreia Magalhães Fevereiro/2013

2 Cardiotoxicidade Lesão cardíaca induzida por fármacos utilizados no tratamento das doenças oncológicas Hipertensão arterial Arritmias Disfunção sistólica VE subclínica Isquémia miocárdica Miocardite Pericardite Insuficiência cardíaca

3 Cardiotoxicidade Disfunção sistólica VE subclínica Insuficiência cardíaca Durante o tratamento Suspender terapêutica oncológica Implicações Prognósticas Após o tratamento Doença cardíaca no sobrevivente de doença oncológica Implicações Prognósticas

4 Cardiotoxicidade NEJM, 2000, 342:

5 Cardiotoxicidade J. Am. Coll. Cardiol. 2010;55;

6 Cardiotoxicidade Novos casos de neoplasia na Europa e EUA (2007) Tratados com quimioterapia Sobreviventes após quimioterapia ~ doentes 60-80% ~ doentes Journal of Clinical Oncology 2005;23 (34):

7 Identificação de disfunção subclínica FEVE? Quimioterapia Alterações tardias Avaliação da FEVE Biopsia endomiocárdica Basal Limite inferior do normal Diagnóstico precoce Diagnóstico tardio Tempo

8 Cardiotoxicidade Modelo de estratificação de risco Fármaco Doente

9 Cardiotoxicidade Fármaco Tipo Dose Intervalo de administração J. Am. Coll. Cardiol. 2009;53;

10 Cardiotoxicidade Doente Clínicos Laboratoriais Ecocardiográficos Idade Factores Biomarcadores de risco cardiovascular de necrose miocárdica Doença cardíaca prévia Alteração Péptidos da função natriuréticos diastólica Deformação miocárdica Torsão

11 Cardiotoxicidade Recomendações para a avaliação ecocardiográfica da Fracção de ejecção Antraciclinas Basal Durante a terapêutica Se dose cumulativa: doxorubicina 300mg/m 2, epirubicina 450 mg/m 2, mitoxantrona 60 mg/m 2 Trastuzumab Basal 12/12 semanas durante a terapêutica 3, 6, 12 meses depois 4 e 10 anos depois Se <15 anos ou se dose cumulativa de doxorubicina >240 mg/m 2 ou epirubicina>360 mg/m 2

12 Identificação de disfunção subclínica Função diastólica ventricular esquerda Deformação miocárdica ventricular esquerda

13 Identificação de disfunção subclínica Função diastólica ventricular esquerda 68 doentes submetidos a terapêutica com antraciclinas Velocidade da onda E Velocidade da onda A Tempo de semi-pressão Tempo de relaxamento isovolumétrico A disfunção diastólica representará um estadio precoce de cardiotoxicidade, permitindo predizer uma diminuição posterior da FEVE? Poderá ser utilizada para estratificação de risco nestes doentes? Congest. Heart Failure, 2007, 13(4):

14 Identificação de disfunção subclínica Avaliação de deformação miocárdica em doentes submetidos a quimioterapia Autor Jornal Ano Nº doentes Takenaka et al. I. J. Cardiology Mercuro et al. The Oncologist Mantovani et al. The Oncologist Ganame et al. Am J Cardiology Ganame et al. J Am Soc Echocardiography Jurcut et al. J Am Soc Echocardiography Hare et al. Am Heart Journal Fallah-Rad et al. J Am Coll Cardiology Mavinkurve et al. EHJ Cardiovascular Imag

15 Identificação de disfunção subclínica 42 doentes 10 doentes que desenvolveram disfunção ventricular esquerda aos 6 meses Redução do S lateral e do pico global de strain longitudinal e radial aos 3 meses J. Am. Coll. Cardiol. 2011;57;

16 Identificação de disfunção subclínica Compromisso da deformação circunferencial subendocárdica e da rotação apical com consequente redução do strain circunferencial transmural e gradientes de rotação Deterioração significativa da torsão (p < 0.001) 1 mês após quimioterapia. Correlação negativa entre a dose de antraciclinas e a torsão (r= , p< 0.001)

17 Identificação de disfunção subclínica 22 doentes RMC antes, 3 e 28 dias após terapêutica com antraciclinas Diminuição significativa da FEVE aos 28 dias Aumento relativo do realce tardio miocárdico ao 3º dia foi preditor de diminuição significativa da FEVE aos 28 dias Am Heart Journal 2001;141:107-13

18 Instituições Serviço de Cardiologia 1, Hospital de Santa Maria Serviço de Oncologia, Hospital de Santa Maria Abordagem multidisciplinar para a detecção precoce de cardiotoxicidade induzida pelas terapêuticas oncológicas utilizadas no tratamento do cancro da mama Investigadores Investigador principal: Drª Andreia Magalhães Orientador Científico: Prof. Drª Manuela Fiúza Equipa de Investigadores: Cardiologia: Andreia Magalhães, Doroteia Silva, Laura Santos, Miguel Nobre Menezes, Nuno Cortez-Dias, Ana G. Almeida, Manuela Fiúza Oncologia: Ana Rita Sousa, Ana Lúcia Costa, Mariana Falcão, António Quintela, Luís Costa

19 Detecção precoce de cardiotoxicidade induzida pelas terapêuticas oncológicas utilizadas no tratamento do cancro da mama Objectivo Identificar predictores clínicos, laboratoriais e ecocardiográficos de susceptibilidade para ocorrência de disfunção ventricular esquerda induzida por QT em doentes com neoplasia da mama

20 Detecção precoce de cardiotoxicidade induzida pelas terapêuticas oncológicas utilizadas no tratamento do cancro da mama Troponina I Consulta Multidisciplinar de Mama Selecção dos doentes Avaliação Pré-QT Avaliação Clínica Avaliação Laboratorial Electrocardiograma Avaliação Ecocardiográfica Cardiologia Idade >18 anos Diagnóstico de neoplasia da mama com indicação para quimioterapia Critérios de exclusão: Troponina I Fracção de ejecção ventricular esquerda <55% NT-proBNP Realização prévia de quimioterapia TnI + Insuficiência Galectina-3 renal crónica moderada a grave TnI + (TFG(Copeptina, MDRD <60 adrenomedulina) ml/min) Ausência de consentimento informado TnI - mantida Cardinale, D. Circulation 2004, 109:

21 Detecção precoce de cardiotoxicidade induzida pelas terapêuticas oncológicas utilizadas no tratamento do cancro da mama NT-proBNP Avaliação Pré-QT Avaliação Clínica Avaliação Laboratorial Electrocardiograma Daugaard,G. European Journal of Heart Failure, 2005; Avaliação Ecocardiográfica Sandri, M. Clinical Chemistry. 2005; 51:

22 Detecção precoce de cardiotoxicidade induzida pelas terapêuticas oncológicas utilizadas no tratamento do cancro da mama Galectina-3 Doentes que desenvolveram IC tinham valores de Gal-3 mais elevados 16.7 ug/l vs ug/l, P=0.004 Doentes com Gal-3 acima da média tiveram risco 2x maior de IC OR 2.1, IC95% , p=0.010 Ajustando para variáveis clínicas (HTA, DM, EAM prévio) Avaliação OR 1.4, IC 95% , p=0.020 Clinical Chemistry, 2012; 58:1 Clínica Avaliação Laboratorial Electrocardiograma Avaliação Pré-QT Avaliação Ecocardiográfica Ho, J. JACC, 2012; 60 (14):249 56

23 Detecção precoce de cardiotoxicidade induzida pelas terapêuticas oncológicas utilizadas no tratamento do cancro da mama Consulta Multidisciplinar de Mama Selecção dos doentes Cardiologia Avaliação Pré-QT Avaliação Clínica Avaliação Laboratorial Electrocardiograma Avaliação Ecocardiográfica 1ºdia de terapêutica Avaliação Laboratorial Aos 1, 3, 6, 9 e 12 meses após início de QT Avaliação Clínica Avaliação Laboratorial Electrocardiograma Avaliação Ecocardiográfica

Detecção precoce de cardiotoxicidade no doente oncológico deve ser efectuada sistematicamente? Andreia Magalhães Hospital de Santa Maria

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