03/07/2012 PNEUMONIA POR INFLUENZA: PREVENÇÃO, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO, ONDE ESTAMOS? Encontro Nacional de Infecções Respiratórias e Tuberculose

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2 Brasil: Identificação de vírus respiratórios nas unidades sentinelas em 2010, 2011 e 2012 até a semana 23 Número de óbitos por Influenza até a semana 18 Influenza A 57 Influenza Sazonal 7 Influenza B 1 Total 65 2

3 Síndrome Gripal(SG) Definição: > 6 meses: indivíduo apresentando febre de início súbito, mesmo que referida, acompanhada de tosse ou dor de garganta e pelo menos um dos sintomas: cefaleia, mialgia ou artralgia. < 6 meses: febre de início súbito, mesmo que referida, e sintomas respiratórios. Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) Fatores de Risco para Agravamento 3

4 Sinais de Agravamento Influenza A H1N1 x Influenza Sazonal Influenza A H1N1 apresenta maiores taxas de complicações extra-pulmonares, de internação em UTI e de mortalidade. Costuma comprometer pacientes mais jovens e com poucas comorbidades. Fonte: J Infect Dis 2011;203: 1739 Complicações da Gripe por Influenza Pacientes que morrem ou desenvolvem SARA apresentam: 1. baixo grau de redução da carga viral no nasofaringe; 2. Aumento da concentração de citocinas próinflamatórias e quimocinas; 3. Maior propensão a apresentar coinfecções bacterianas e miocardite. Fonte: ClinInfectDis2010; 50: 850 4

5 Pneumonia viral Homem com 42 anos de idade. Diagnóstico: Pneumonia A H1N1 cortesia: Dr. Alexandre Mançano DF Pneumonia por Influenza 234/543 pacientes(43%) apresentaram pneumonia; 210 foram submetidos a estudos microbiológicos: 174(83%) identificou-se o vírus H1N1 e 36(11%) foram acometidos por concomitante infecção bacteriana(streptococcus pneumoniae mais comumente identificado); Observou-se maiores taxas de choque, internações em UTI, emprego de ventilação mecânica, período de internação e mortalidade nos pacientes com pneumonia Fonte: Medicine: 2011;90: 238 Achados clínicos sugestivos de pneumonia bacteriana secundária em pacientes com pneumonia por influenza Febre identificada após período afebril; Examede escarro revelando a predominância de bactéria; Consolidação lobar; Leucocitose; Apresentação de comprometimento respiratório passados 7 dias após o início dos sintomas; Baixo grau de positividade nos testes diagnósticos parao vírusinfluenza. 5

6 Alterações em exames de imagem torácica vistas em quadros de pneumonia viral RX de tórax: infiltrados localizados ou difusos; TC de tórax: consolidação não homogênea ou infiltrado em vidro fosco Tendência em comprometer lobos inferiores, afetando mais a região hilar ou peri-hilar Pneumonia viral Mulher com 24 anos com diagnóstico de pneumonia A H1N1 Cortesia: Dr. Alexandre Mançano DF Pneumonia viral Homem com 39 anos de idade com diagnóstico de pneumonia A H1N1 Cortesia: Dr. Alexandre Mançano DF 6

7 Preditores de mortalidade Infecção por Influenza A H1N1; Idosos; Presença de comorbidades; Necessidade de ventilação mecânica Fonte: N EnglJ Med2009; 361: Indicação do Tratamento Pacientes com SG com Fator de Risco (terapêutica precoce) Pacientes com SRAG Oseltamivir é indicado para todos os pacientes SRAG Uso de antibióticos nos casos de pneumonia bacteriana secundária Início do tratamento Precoce(preferencial) Após48 horas(poderesponderemalgunscasos) 7

8 Posologia do Fosfato de Oseltamivir e Zanamivir Indicação do Zanamivir Quimioprofilaxia 8

9 Tratamento antiviral: outras opções Zananivirintravenoso: opção para resistência ao Oseltamivirou para os que apresentam limitação para o uso inalatório(ex. pacientes críticos ou pacientes com história de broncoespasmo); Peramivir intravenoso: opção para pacientes críticos. Não recomendado para os que apresentam resistência ao Oseltamivir. Pneumonia Viral A H1N1: tratamento Suporte ventilatório: VNI -Sucesso em casos selecionados leves e moderados. Ventilação Mecânica: alguns bons resultados em pacientes submetidos a manobras de recrutamento alveolar e cálculo do PEEP ideal com tomógrafo de impedância elétrica(técnica que reduz a chance de barotrauma e melhora as tocas gasosas. Fonte: Dias, OM e Carvalho, CCR: Comunicações, sbpt.org.br Medidas terapêuticas em observação para emprego em pacientes críticos Oxigenação extracorpórea por membrana N-acetil-cisteína Glicocorticóides 9

10 10

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