RELATÓRIO DE GRUPO. EQUIPE: Fac: L. Roosevelt Ibiapina. Mayara Lopes. Samia Silva. Talyta Martins. Abner Maia. Lóis Jerônimo. Yago Bruno.

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1 RELATÓRIO DE GRUPO EQUIPE: Fac: L. Roosevelt Ibiapina Mayara Lopes Samia Silva Talyta Martins Abner Maia Lóis Jerônimo Yago Bruno Izabela Mota Lucimeire Aline Albuquerque

2 INTRODUÇÃO Durante 15 dias, 10 estudantes das mais variadas faculdades e cursos visitaram diversos equipamentos da cidade de Fortaleza. O projeto ocorreu do dia 12 ao dia 25 de janeiro de Este grupo foi composto por dois estudantes de psicologia, quatro estudantes de enfermagem, dois estudantes de serviço social, um estudante de direito e uma estudante de nutrição. As visitas ocorreram de forma temática, de modo que no mesmo dia visitamos equipamentos com propostas semelhantes (o que não significa que os objetivos são semelhantes), neste sentido, nesta presente produção, tentaremos sintetizar um pouco do que foi a vivência para o grupo, de modo que por se tratar de uma vivência, deixamos claro o fato de que muitos elementos se perdem na materialização da mesma em uma produção acadêmica. DOS ESPAÇOS VISITADOS ONG s E MOVIMENTOS SOCIAIS Visitamos alguns movimentos sociais, com o intuito de conhecê-los e saber um pouco de sua militância, para que além de nos apropriarmos do que é produzido pelos mesmos, possamos nos territorializar conhecendo mais dos equipamentos não-governamentais que estão pela cidade, para assim também compreender melhor os processos de saúde-adoecimento e poder se utilizar destes espaços como parte do processo de tratamento. Em nosso primeiro dia, 13 de janeiro, visitamos o Instituto Lourdes Viana. O Instituto Lourdes Viana é uma organização não governamental (ONG) mantida por uma empresa chamada VTI informática. A ideia da ONG surgiu logo após a morte da esposa do dono e então presidente da VTI, a mesma, pedagoga, nutria grande interesse em iniciar um trabalho social, porém, faleceu antes do acontecido. Depois desta perda, o empresário se solidarizou e então mantém até hoje o projeto, que situa-se no planalto das goiabeiras por que o dono do projeto julgou ser um área que necessitava de um trabalho de cunho social.

3 Atualmente o Instituto trabalha com todas as idades, com projetos que vão desde informática até uma biblioteca infantil. O Instituto também possui um trabalho de análise, facilitado por amigos do fundador do Instituto que por sua vez também é psicanalista. Neste aspecto nos perguntamos... Será que uma ONG comprometida com o desenvolvimento biopsicossocial pode estar tratando de saúde? Sim, a resposta parece ser óbvia, a primeira vista, porém quando entramos em contato com os trabalhos sociais executados em prol das comunidades, parece que estamos longe do campo da saúde. No entanto, ao termos um olhar mais aprofundado em relação às práticas que permeiam boa parte deste instituto, podemos compreender um grande viés da promoção de saúde. A promoção de saúde pode ocorrer no simples fato de educar a população, que pode se utilizar destes conhecimentos para desenvolver estratégias de saúde em benefício próprio e da comunidade. Diante da realidade que vivenciamos no Instituto Lourdes Viana, pudemos sentir que a promoção de saúde ocorre das formas mais distintas possíveis, desde um espaço lúdico até um espaço profissionalizante. Porém existem grandes desafios ainda a se enfrentar. Apesar de o projeto conter uma boa proposta de atuação dentro da comunidade, ainda existem problemas que são comuns a realidade de atuação de algumas ONG's, principalmente as ONG's que possuem esta proposta de atuação junto a uma comunidade com um grande histórico de direitos negados. Podemos citar como um dos maiores desafios, a participação popular efetiva. O Instituto Lourdes Viana não está alheio a esta problemática que se instala diante destas ONG's com proposta de desenvolvimentos comunitário. Cursos oferecidos, espaços de convivência, palestras, atendimentos psicanalíticos, será que é isso que a população anseia? A crítica não é direta, até porque dificilmente diríamos não como resposta ao questionamento anterior. A ideia é que este questionamento seja usado para reflexão. Temos uma ONG que se estrutura numa comunidade, com uma ótima intenção e vários projetos que poderiam contribuir bastante para os moradores da comunidade, porém não deixa de ser um serviço que foi

4 introduzido na comunidade exogenamente. A redundância é necessária para que algumas pessoas tomem tento do que se quer dizer com a introdução de um serviço em uma comunidade. Muitas vezes tende-se a dar tons de culpa à comunidade por sua postura apartada do serviço, mas como em um serviço dialógico não se critica o encontro e sim apenas uma das partes como uma categoria isolada? Neste mesmo movimento gostaríamos de colocar também nossa vivência na roda de conversa sobre o movimento estudantil. O movimento estudantil nos foi apresentado por duas estudantes militantes, chamadas de Inaê e Sara Ortins, estudantes de serviço social e nutrição respectivamente. Elas trouxeram uma apresentação que se tornou a disparadora de um longo debate sobre a atuação e participação do movimento estudantil na partipação das grandes lutas e conquistas nacionais. Acreditamos pelo visto na roda de conversa sobre movimento estudantil que o movimento estudantil é um movimento social como qualquer outro, e assim também como os outros possuem diversas conotações de acordo com o ponto de vista que podemos dar para ele diferentes simbolismos e significados. De liberdade a baderna tudo isto brotou de um grupo de apenas 30 estudantes universitários, o que pensar do que sairia de um punhado de mais de 200 milhões de brasileiros? Apesar de tudo isso, elas fizeram um resgate histórico que nos fez perceber que o movimento estudantil participou ativamente de diversas conquistas da comunidade acadêmica e civil. A luta contra a ditadura militar foi encabeçada principalmente pelo movimentos estudantil. O movimento estudantil sempre está lutando em prol de grandes pautas dentro da sociedade e que ele realmente pulsa dentro da academia, apesar de ainda se erguerem muitos significados esteriotipados, que realmente fogem daquilo que realmente está se desdobrando hoje. Nossa primeira visita a movimentos sociais ocorreu no dia 14 de janeiro, dia no qual visitamos alguns movimentos sociais e aqui traremos um pouco de nossa vivência no movimento chamado Crítica Radical.

5 A história, predominantemente, foi marcada pela influência de dois pólos: de um lado, à luz dos que se beneficiam com a relação comercial e de outro, sob a óptica daqueles que se submetem aos que lucram. As primeiras relações comerciais, assim denominadas posteriormente, começaram a contextualizar-se a partir de toda e qualquer relação econômica entre dois indivíduos, no correr da história, onde um se beneficia em detrimento de outro. O sistema atual, denominado capitalismo, refere-se ao aparelho em que os meios de produção e distribuição são de propriedade privada e com fins lucrativos. Bem como, decisões sobre oferta, demanda, preço, distribuição e investimentos feitos por particulares, onde os lucros são distribuídos para os proprietários que investem em empresas e os salários são pagos aos trabalhadores pelas empresas. Entretanto, com o modelo atual, há margem para relações injustas, onde a busca por lucros prevalece em detrimento da dignidade da pessoa humana. No contexto dessa sociedade egocêntrica, é criado um grupo de revolucionários, denominados por Crítica Radical. O Crítica Radical é um projeto de militantes, ex-combatentes da Ditadura Militar, que resolveram se desvirtuar de todo e qualquer laço com qualquer partido político, bem como com a política eletiva, com a proposta de combater o sistema sob uma outra óptica. Eis que surge o projeto Sociedade sem dinheiro, onde existe um terreno, financiado com o objetivo de criar uma sociedade autônoma, autosustentável, com o plantio adequado, de subsistência, onde de fato não há a moeda circulante, com a presença da permacultura, objetivando a desvinculação gradativa com o mundo capitalista e o capital propriamente dito. O projeto é encaminhado por um grupo de senhores(as) na idade, mas jovens e otimistas na forma de pensar, que veem caminhando em busca de melhorias significativas na qualidade de vida do indivíduo, na preocupação mediata que o indivíduo deixe de ser tratado como mercadoria e passe a ser tratado como pessoa, com todos os seus direitos e regalias devidamente garantidas.

6 O projeto ainda engatinha, mas o otimismo contagia. O terreno tem a área de 55 hectares, e a plano-piloto inicial, seria pra receber em média 150 pessoas. O projeto contaria com colaboradores, que possam se inserir no projeto e que aos poucos, possa de fato, tornar-se independente do sistema selvagem atual. ESPIRITUALIDADE Foi nos apresentado próximo a uma localidade em Fortaleza conhecida por tapioqueiras Messejana, um terreiro de Umbanda o qual tinha como pai de santo um jovem de vinte e quatro anos. Ele nos apresentou o lugar onde ocorriam seus rituais religiosos, com muitas estatuetas em um altar, símbolos variados cada um com um significado, seus orixás, sua história pessoal dentro da umbanda. O conhecimento adquirido segundo o pai de santo foi repassado pelos seus familiares, ressaltando que a história da Umbanda esta ligada com espiritismo ela sendo então, uma religião brasileira que segurou orixás africanos vindos com os escravos da África e por condições de repressão religiosa. Na época da escravidão veio a ser relacionada com o catolicismo recebendo, seus orixás, nomes de santos cristãos para disfarçar a religião afro-brasileira, acontecendo assim, o sincretismo religioso. Pelo que foi colocado, o terreiro recebe pessoas vindas de toda cidade em busca de auxilio espiritual, em busca de solucionar problemas de saúde, mal olhado ou qualquer outro tipo de mandinga, então dependendo da gravidade o pai de santo consulta seus orixás, e passado um banho com ervas especificas ou alguns ritual de cura, sendo assim podemos relacionar o fato da religião proporcionar para os seguidores certo bem estar e a sensação garantida de cura, deixando claro o pai de santo que só resolve problemas espirituais, que se o caso for físico e fora das condições espirituais, ele pede seu cliente que compareça a um posto de saúde para ser melhor atendido. Após a experiência vivenciada pelo grupo foi possível conhecer mais a Umbanda e suas características religiosas, a sua influência no bem-estar da comunidade e a relação com a produção de saúde, desfazendo ou diminuindo

7 portanto, estimas, paradigmas e preconceitos entre os estudantes participantes do VER-SUS. Após a visita ao terreiro de Umbanda fomos conhecer o Vale do Amanhecer, ainda no Eusébio. Denominam-se uma doutrina espiritualista cristã e entre as diversas crenças que a compõe a reencarnação é uma delas. Rituais compostos de diversos meios como sons, imagens e essências fazem a doutrina ter uma grande originalidade. A arquitetura do local é bastante distinta, alguns aspectos se assemelham a outras religiões, mas de acordo com seus fiéis é apenas coincidência, alegam que sua crença não foi criada por humanos e sim por forças/espíritos de uma forma bem mística. Percebe-se que a doutrina também tem sua participação na saúde dos que a frequentam, assim como as outras crenças, pois diversos fiéis com algum problema de saúde ou mesmo pessoal buscam na crença uma forma de tratamento que vai além do material e muitos realmente conseguem. Isso pode ser visto como uma potencialidade visto que é uma forma de trazer benefícios para a população. As formas místicas e tão distintas muitas vezes causam uma impressão de que aquilo é meio surreal e isso acaba de uma forma afastando quem conhece em um primeiro momento, mas isso é bastante relativo. A realidade é que as religiões e crenças têm basicamente as mesmas formas e exercem uma diferença na vida das pessoas, principalmente quando se trata de saúde, utilizando a fé das pessoas em benefício de si próprias.

8 Foto tirada no templo Vale do Amanhecer ATENÇÃO PRIMÁRIA A atenção primária é a forma mais fácil de acesso ao serviço de saúde e que possui grande relevância no acesso da população ao Sistema Único de Saúde SUS. Ao se observar o fluxo de pessoas e do trabalho na Unidade de Saúde Lineu Juca percebeu-se uma demanda grande de pessoas, pois além do público previsto havia pessoas de mais duas áreas de saúde. Lá também percebemos a formação de grupos de atendimento como públicos de idosos, gestantes, Hipertensão e diabetes, dentre outros. Por ter sido recentemente reformado reformada a unidade aguarda a vinda de equipamentos e transporte. Por ser um Posto-modelo conta com uma maior quantidade de profissionais de Medicina e por isso a atenção é focada na existência desses profissionais. Foi visto que há uma participação popular fragmentada, pois não se cativa a população para a participação como no caso do Conselho Municipal de Saúde. Viu-se também que a população não é consciente de seus direitos e deveres e que muitas vezes são omitidos. No segundo momento que foi a visita a Unidade Básica Casemiro José de Lima, neste serviço viu-se que não só neste serviço, mas num apanhado geral houve uma redução de 08 horas na carga horária dos profissionais de

9 saúde e aumentou-se o horário de funcionamento das Unidades Básicas de Saúde, mudanças que ainda merecem algumas adequações ao modo de vida da população. Viu-se também que há a presença do NASF- Núcleo de Atenção a Saúde da Família. Falou-se muito em humanização, porém na realidade não percebemos o empoderamento e prática desse princípio. Vimos que é necessário o engajamento e empenho dos profissionais para o exercício de suas funções e o conhecimento da população para com suas atuações dentro dos serviços de saúde. Por isso a importância de intervenções para a sensibilização da população quanto a participação dos mesmos nos Conselhos de Saúde. Aqui agora uma foto da equipe dentro de uma das unidades básicas de saúde. A estrutura visitada é nova, a pouco reformada, mas ainda têm-se alguns problemas quando falamos no atendimento à população com base nas diretrizes do SUS, como já foi citado. Foto tirada em uma unidade básica de saúde visitada.

10 VISITA AO SERVIÇO DE ANTENDIMENTO MÓVEL DE URGÊNCIA (SAMU) O encontro se deu no SAMU Ceará, que se localiza no Eusébio e presta atendimento em 183 municípios do estado. O espaço foi facilitado pela enfermeira Aparecida, já que a pessoa responsável por nos receber não estava no local no momento. Logo se iniciou a discussão sobre o funcionamento do SAMU e de questões sobre a saúde pública como a diferença entre serviços básicos e avançados, sobre como funcionava o atendimento desde a ligação da população até o resgate e sobre como a educação a respeito de todo o tema não atinge a população, como em treinamentos sobre primeiros socorros. Em países mais desenvolvidos, é comum que se haja uma educação para os cidadãos a respeito de técnicas de prestação de primeiros socorros, evitando dessa forma que pessoas morram ou tenham complicações devido ao despreparo de pessoas que possam estar presentes na hora de necessidade. Já no Brasil, o que acontece é totalmente diferente. Grande parte da população não tem noções básicas a respeito de saúde ou primeiros socorros, mesmo que se disponibilize cursos gratuitos(oferecido pelo SAMU à instituições que o solicitam por ofício, ou por outros órgãos). Temos como problema também a desinformação a respeito inclusive destes serviços, pois não há também por parte do governo esforços suficientes no intuito de promover informação a respeito destes. Um dos pontos fortes do SAMU que percebemos foi o excelente preparo das ambulâncias e profissionais, com todo um sistema logístico preparado para as mais diversas situações. Os motoristas das ambulâncias não se limitam a isso, pois precisam de todo um preparo para se formarem como socorristas, o que, segundo estes, se mostra essencial para a assistências no dia-a-dia.

11 Foto de todos os viventes junto à ambulância e um socorrista do SAMU OS QUATRO BANHOS O dia 18 de Janeiro começou com um passeio na praia de Sabiaguaba, onde adentramos em um belíssimo patrimônio ecológico preservado por um conjunto de amantes da natureza. Percebemos no transcorrer do caminho a grande importância da natureza, das coisas simples que muitas vezes vão se perdendo ao longo do caminho que trilhamos no dia a dia. O nome quatro banhos se dá pelo fato do banho com os quatro elementos, terra, água, fogo e ar. Tudo isso se dá durante o trajeto que fazemos desde o aquecimento, do banho de argila, até o banho no leito do rio. Neste sentido fomos além do que está imposto dessa sociedade burocrática e estressante do nosso cotidiano. Vivenciamos um leque de sentimentos, ao qual é importante ressaltar a esperança, a confiança no companheiro, pois juntos, um ajudando o outro, tornou-se bem mais fácil e possível enfrentarmos tamanho desafio. Em paralelo com o encontro de nós mesmos. Acreditamos que esse espaço foi de extrema importância para nossa formação como pessoas, assim como futuros profissionais promotores de saúde, sendo que poderemos repassar o conhecimento adquirido contribuindo

12 no aprendizado dos nossos amigos e familiares. Contudo esta é uma forma de promover a saúde em todos os âmbitos, levando conhecimentos vivenciados, aos que nos rodeiam. Deve-se levar em consideração que a natureza, a fé, a religiosidade e a crença andam de mãos dadas no processo da promoção da saúde. É difícil explicar com palavras sensações que perpassaram os sentidos, que nós como apenas seres humanos não podemos alcançar; pois o amor presente no brilho dos olhos no processo do cuidado, da solidariedade, move qualquer pessoa para viver e sentir tais experiências. Foto tirada na praia da Sabiaguaba com todos os viventes do VER-SUS Fortaleza Verão 2014 e alguns moradores locais. RODA DE CONVERSA SOBRE PAULO FREIRE Projeto de tal natureza, com procedimentos tão marcantes em busca da humanização profissional, não poderia passar sem a presença do estudo do grande educador Paulo Freire. Paulo Freire é considerado um dos pensadores mais notáveis na história da Pedagogia mundial, tendo influenciado o movimento chamado pedagogia crítica. A sua prática didática fundamentava-se na crença de que o educando assimilaria o objeto de estudo fazendo uso de uma prática dialética com a realidade. O educando criaria sua própria educação, fazendo ele próprio o

13 caminho, e não seguindo um já previamente construído, libertando-se dos procedimentos metodológicos pré-estabelecidos, onde o próprio educando seguiria e criaria o rumo do seu próprio aprendizado. Defensor da educação popular, voltada para a conscientização política, com obra de maior destaque denominada Pedagogia do Oprimido, que seria um método de alfabetização dialético, que se diferenciou do vanguardismo dos intelectuais de esquerda tradicionais e sempre defendeu o diálogo com as pessoas simples, não só como método, mas como um modo de ser realmente eficaz nas suas propostas e democrático no sentido literal da palavra. DISCUSSÃO SOBRE GÊNERO E DIVERSIDADE SEXUAL O debate ocorreu na Pousada Arena Castelão, sede do ver-sus , e foi facilitado pera Prof.ª Doutora Maristela, da FANOR, que trouxe a discussão a respeito das diversas questões do nosso dia-a-dia, assim como os fatores que influenciaram na formação dessas construções no decorrer do tempo. Foi incrível ver como preconceitos e estereótipos estão presentes em nossas vidas, mesmo que de forma tão sutil. Expor isso era o objetivo da primeira dinâmica proposta pela convidada, mostrar que o sexismo é tão forte e atrelado à nossa vida que até mesmo os que tem um discurso a favor do respeito e igualdade mostraram sem querer opiniões um tanto sexista ai atribuir determinadas atividades como masculinas ou femininas quando não havia motivo para diferenciação. Achamos toda a discussão muito enriquecedora e vimos como é importante que se promova espaços como esse, já que há tanta desinformação a respeito desse tema, o que acaba gerando diversas situações de conflito e intolerância, podendo isso se aplicar às duas partes da conversa. Acredito que deveria haver mais educação a respeito do tema e de todas as suas implicações, no intuito de promover educação sobre orientação sexual, discussões sobre gênero etc. A respeito dos papéis de gênero, sabemos que estes são influenciados por todo um histórico de controle do homem sobre a mulher, dentro de um contexto patriarcal em que a mulher está sempre em segundo plano em

14 relação ao homem. Ou seja, resta à mulher papéis tidos como inferiores. Tal modelo (e suas representações) foi tão forte que até hoje apresenta suas influências na atualidade como, por exemplo, a forma como eram vistas as mulheres que trabalhavam, chegando-se a questionar sua moral por conta disso. A respeito de identidade de gênero, é importante que se perceba que a forma como o sujeito se identifica em relação a isso deve ser respeitada, inclusive em casos relacionados a atendimento em saúde, em que o mal-estar gerado por situações constrangedoras poderia influenciar negativamente no tratamento desta pessoa, assim como sobre sua auto-estima e qualidade de vida. VISITA AO CAPS Esta visita se deu no CAPs-AD (Centro de Atenção Psicossocial Álcool e outras drogas) situado na regional I do município de Fortaleza. Fomos recebidos pelo enfermeiro da unidade, que por não estar nos esperando, não tinha uma apresentação preparada, o que nos deu condições de conhecer um pouco mais genuinamente o serviço. A apresentação inicialmente foi bem introdutória, no sentido em que os estudantes que não tinham muito conhecimento do funcionamento de um CAPs começaram a ter uma compreensão melhor de como o serviço se estrutura. Após dar uma pequena introdução do funcionamento do equipamento ele falou um pouco do perfil de trabalho, ou seja, da demanda que era trazida pelos usuários. Ele afirmou que uma de suas maiores problemáticas era o uso do crack, que ele afirmara ser uma droga que tem um poder de destruição da vida pessoal altíssimo. Apesar disso ele afirmou que a maior demanda que havia referente aos usuários, eram realmente os alcoolistas. Mesmo não tendo um poder tão destrutivo quando o crack a princípio, o álcool se mosta, a partir da vivência no CAPs, uma droga extremamente agressiva para aqueles que comprometem sua vida social a partir do uso do álcool.

15 A partir de um passeio pela instituição pudemos perceber que apesar de uma estrutura boa (tendemos sempre a comparar com estruturas ruins e achar que um pouco mais de estrutura seria quase a perfeição, porém se tivermos por referencial aquilo que seria o ideal, ainda faltam vários aspectos. Ainda sim, ao mesmo tempo, não podemos tirar o mérito da estrutura digna, tanto para os pacientes quanto para os profissionais, que encontramos), faltam diversos aspectos que seriam necessários para um verdadeiro estabelecimento de uma dinâmica psicossocial. O CAPs, tem pouquíssima articulação com a comunidade, configurandose basicamente como um mini-hospital, onde toda a terapeutica que ele possui está dentro dele mesmo. O próprio enfermeiro relata um alto índice de recaídas, demonstrando que o despreparo para lidar com as temáticas da comunidade refletem diretamente nos resultados do tratamento. O CAPs funciona muito bem para internamentos e para grupos acompanhamos por vários profissionais relacionados à área da saúde, com psicólogos, terapeutas ocupacionais entre outros. Sob um olhar crítico podemos perceber que o modelo psicossocial, apesar de já a bastante tempo sendo discutido e implementado, encontra-se muito defasado quando se trata na execução de suas diretrizes. Não podemos negar que o rompimento com o modelo asilar é bem mais difícil que o que podíamos esperar, sabemos que não é apenas uma questão de execução de diretrizes, mas que a própria má formação do profissional já atende à interesses hegemônicos. Porém também podemos citar os pontos positivos, como o fato de os pacientes terem livre acesso ao espaço do CAPs e também para sair dele. Apesar de uma burocracia com relação ao tratamento, pois quando lhe é recomendado mais tempo de internação e o paciente decide sair mais cedo, ele deve assinar um termo de compromisso e não poderá ser reinterno por seis meses, a questão de acesso ao CAPs parece tranquilo. COORDENADORIA DE GESTÃO DO TRABALHO E EDUCAÇÃO NA SAÚDE

16 Visitamos também a Coordenadoria Em Gestão Do Trabalho E Educação Em Saúde (COGETS), no qual nos foi mostrado os objetivos e a importância da Educação Permanente, ou seja, educação contínua para os profissionais da área da saúde. Viu-se que a COGETS tem como objetivo, desenvolver estratégias de Educação Popular em Saúde, viabilizar o trabalho em redes com ênfase na Saúde da Família. Percebemos que dessa forma, os serviços de Saúde ficam mais próximos da população usuárias do SUS. As Estratégias utilizadas tem como base o Quadrilátero da Saúde, onde é envolvido: Gestão, Atenção à Saúde, Conselhos de Saúde e Educação. Na COGETS é desenvolvido programas de Residência Multiprofissional, onde percebemos que não se pode produzir nada sozinho, e o quão é importante a atuação de uma equipe multiprofissional e o trabalho em redes, respeitando sempre a questão da Referência e da Contra referência, para que dessa forma o atendimento e a qualidade dos serviços no Sistema Único de Saúde, sejam respeitados. Foto da apresentação na CoGETS HOSPITAL INFANTIL ALBERT SABIN (HIAS)

17 O Hospital Infantil Albert Sabin (HIAS) é um órgão público que presta assistência terciária à criança e ao adolescente, sendo uma instituição de pesquisa e ensino. Sua atuação contempla procedimentos de alta complexidade em oncologia, emergência clínica e cirúrgica, neurocirurgias, cirurgias craniofacial e cardíaca, UTI neonatal de médio e alto risco. O HIAS possui atualmente em média 307 leitos, os quais com a próxima reforma irão para 420 em média, e possui atualmente 35 pacientes em domicílio através do PAD (Programa de Assistência Domiciliar a família) e PAVD (Programa de Assistência Ventilatório Domiciliar) os quais mantem pacientes que necessitam do uso contínuo de ventilação mecânico e de forma fortificadora e humanizada, podem ir para suas casas e voltarem para seu convívio familiar normal. Como futuros profissionais da saúde, ficamos muito satisfeitos em saber que no SUS há estes tipos de programas que promovem um melhor bem estar as crianças de nosso estado. Outro ponto positivo a se acrescentar sobre o serviço é a questão da visita aberta, pois todo paciente, em especial as crianças, necessitam do contato com seus familiares para promover uma melhor recuperação do estado de saúde desses pacientes. De um modo geral, o HIAS presta um serviço de qualidade que preza pela melhoria contínua de seus serviços, mas percebemos que ainda há muito a ser melhorado, como por exemplo a questão da estrutura física para facilitar o atendimento e melhorar a estadia dos usuários que precisarem do serviço.

18 Foto do grupo ao lado de alguns dos profissionais que compoem o HIAS OS PITAGUARIS Nossa última visita se deu na reserva indígena dos Pitaguaris, localizada na cidade de Maracanaú. Pudemos conhecer o CRAS Indígena, a Unidade Básica de Saúde, a escola indígena, a casa do cacique e o local sagrado para os rituais. No primeiro momento conhecemos a atuação da equipe multiprofissional do CRAS, onde nos foi apresentado o trabalho desenvolvido por estes. Levando em consideração que o Centro de Referencia da Assistência Social tem como foco a proteção social básica, no que diz respeito aos casos de vulnerabilidade social. O CRAS tem parceria com o CREAS do município, que é um serviço especializado, onde geralmente os usuários têm vínculos familiares fragilizados. Os principais programas que foram apresentados são: o bolsa família, o bolsa estiagem e o pronatec, estes juntamente com a agricultura local são as formas de geração de renda para a comunidade indígena. Em seguida conhecemos o funcionamento do posto de saúde que fica ao lado do CRAS. Ele funciona como um posto voltado para o contexto da comunidade. Tendo entre os profissionais o Agente Indígena de Saúde AIS específico para a demanda. São atendidas mais de 200 famílias, lembrando que está dentro da atenção primaria, portanto os serviços são, de certa forma,

19 limitados entre eles. Tem-se também o acompanhamento pré-natal, campanhas de vacinação, hipertensos entre outros. A saúde mental na reserva indígena foi abordada durante a visita e foi esclarecida a questão que as demandas geralmente advêm do álcool. A partir daí as pessoas são encaminhadas para os CAPS correspondentes. Nesse aspecto um dos desafios apresentados pelos profissionais, foi a questão da diversidade religiosa, pois suas crenças podem vir a atrapalhar no acompanhamento desse paciente pelo CAPS. Tivemos a oportunidade de conhecer também a escola indígena, que enfrenta sérios problemas com o abastecimento de água, mas tenta manter alguns costumes. Da mesma forma ocorre em toda a comunidade, pois não há abastecimento pela Cagece, o que prejudica a vida destes. Apesar da sociedade globalizada, permanece o costume de se utilizar das coisas da natureza para consumo e como forma de gerar renda. Além disso, tivemos a oportunidade de conhecer um dos lugares mais sagrados e importantes para os Pitaguaris, que tem todo um contexto histórico. Portanto, percebe-se que há um acompanhamento de profissionais qualificados, que consequentemente gera a promoção da saúde, porém há pontos nesse trabalho que poderiam ser desenvolvidos de maneira mais efetiva, afinal a cultura dessa saúde é diferente das praticas curativas dos índios, que tomam como base a natureza e seus produtos. Inclusive o próprio cacique ressaltou o fato de que a cultura indígena não está sendo reconhecida na sociedade e que é preciso que esta seja valorizada.

20 Foto de todos os viventes junto à árvore bicentenária dos Pitaguaris Foto com Cacique Daniel, cacique da aldeia dos Pitaguaris PROJETO QUATRO VARAS O projeto 4 varas situa-se no Planalto das Goiabeiras na grande Barra do Ceará, sua proposta é levar práticas integrativas à comunidade. Terapias comunitárias, massagens entre outros trabalhos são o que podemos encontrar dentro deste espaço.

21 Por estar situado em uma comunidade, a participação popular é extremamente necessária e pelo que vimos o equipamento realmente atende a algumas pessoas, porém por não termos uma vivência maior dentro do equipamento não podemos afirmar ao certo a dimensão desta participação popular. O espaço é bastante agradável, arborizado, silencioso, confortável, aconchegante. Em nossa vivência pudemos perceber que o aconchego que espaço oferece foi muito importante no processo e de fato ficou marcante. A aproximação com a natureza, o canto dos pássaros, o som dos pássaros. Ao chegamos lá na visita, não conseguimos ver efetivamente os serviços, o único que funcionava no momento era a massagem, o qual tivemos acesso. O lugar era extremamente silencioso e tranquilo, Neste sentido ficou a pergunta a cerca da participação em massa da população, porém não pudemos saber nada mais especificamente sobre este aspecto do projeto. Só pudemos ver que quando fomos, a entrada estava aberta e sem controle de entrada. Nossa experiência lá foi tão agradável que nós resolvemos nos utilizar dele novamente para a devolutiva. Dentro deste aspecto colocaremos um pouco de como foi esta vivência da devolutiva no espaço do projeto 4 varas. Cabe dizer que na segunda visita, ou seja, na visita da devolutiva fomos convidados para participar do espaço de terapia comunitária com mais algumas outras pessoas da comunidade. Pelo que percebemos estas pessoas chegaram até o serviço das mais diferentes maneiras. De um encaminhamento médico até pela demanda espontânea (de caráter emergencial, pelo relatado). Na terapia comunitária participamos da vivência com as pessoas da comunidade e lá foram trabalhados diversos aspectos da dinâmica da vida das pessoas, dente as sensações, exercícios corporais e conteúdo. Trabalhou-se o corporal com algumas massagens e exercícios e depois, sensações com o deitar, o silenciar (estes dois tipos sutilmente diferentes, como se estivéssemos falando de exercícios de sensações finas e mais enérgicas) e por fim trabalhouse o conteúdo com visualizações criativas.

22 O trabalho, de acordo com as pessoas da comunidade que foram atendidas, parecia muito efetivo e que já havia dado bons frutos mesmo com poucas sessões. As pessoas pareciam muito tocadas com a intervenção. Parecia muito claro como a saúde como a saúde era promovida e tratada. As pessoas realmente se sentiam melhor, e não é a comprovação científica que dará o aval ao tratamento. Foto de um dos momentos da terapia comunitária Logo após o momento de terapia comunitária, do qual nosso grupo participou ativamente, nós iniciamos nossa partilha. Gostaríamos de ter contado com a participação de outros equipamentos visitados, porém o único que retornou algum contato foi o grupo Crítica Radical afirmando que tentaria ir ao espaço da devolutiva. Outro aspecto que deve ser ressaltado é que ao colocar que gostaríamos de construir um espaço de devolutiva no projeto 4 varas, as pessoas da comunidade disseram que este nome não contemplava a proposta, e assim eles propuseram que o nome do espaço fosse partilha. Acreditamos que para muito além do vocábulo, as palavras carregam significados e concordamos que o nome partilha realmente era mais contemplativo da proposta. Deixamos então como sugestão a mudança do termo, já que a

23 proposta é de valorização do conhecimento popular, não há como chegar num espaço e achar que a comunidade apenas receberá. Estruturamos nossa proposta de partilha em uma apresentação musical e poética, com poesias que introduzissem músicas e que também estivessem no meio das músicas. Buscamos realmente levar um pouco do nosso sentimento em relação ao que foi nos foi colocado desde o inicio nas vivências. Dentro desta proposta escolhemos a seguinte programação: Texto introdutório: A sede da mudança, nossos olhos abertos. Querem fechá-los, mas é de olhos fechados que eu sonho. Sonho com um mundo melhor e é de olhos abertos que eu luto. Luto pelo luto diário das vidas que se perdem. Luto pelo luto diário de um planeta que chora. O homem criou, o homem pode para, o homem pode destruir e reconstruir. Em busca de uma sociedade alternativa - Música: Sociedade Alternativa Raul Seixas. Texto intercalado na música: Na morte, na vida No choro ou na dor Lá na avenida Se extrapola o torpor Vivemos sem viver Obedecemos sem questionar Mas a ânsia de ser Pressupõe superar Há quem queira só durar Porém é impossível impedir Pois é necessário transgredir Para se sentir respirar

24 Se queres uma palavras Eu digo corra Pois esta sociedade está Para Sodoma e Gomorra Nesta vida Não se trata de ser marginal Se trata de viver Ou ser uma estátua de sal. Texto introdutório 2: Corri para algum lugar que não sei onde, mas sonhei... Sempre sonhei que um sonho poderia ser realidade. O descontentamento a contento não faz parte de mim. Meu descontentamento me move adiante e a minha carne cansada grita ao mesmo tempo trégua e eu não vou desistir Música: À palo seco Belchior Texto intercalado à música. A vida vivida é constantemente interposta por uma vida vendida, interposta, posta. As suas cores, tons e sabores nos são negados em prol de conhecê-los. Nos negam paz, saúde e educação, com o intuito de que compremos paz, saúde e educação. Transformar dádivas humanas em privilégios. O que é isso companheiro? Ou melhor, o que é isso, chefe? Texto introdutório da terceira música: A luta sempre existe... Você pode fechar os olhos para ela, mas ela sempre cerarrá o punho e te surrará e cabe a você resistir ou se entorpecer. A força para llutar se multiplica a cada braço e olhar que crescem em prol da sua causa.

25 Eu sou responsável pela minha luta e nela sou guerreiro fiel, entrincheirado batalho por uma vida mais digna. Assim eu grito CORAGEM! CORAGEM! Música: Por quem os sinos dobram Raul Seixas. Fim da partilha. Com a tristeza de não poder contar com a presença de loucos revolucionários na devolutiva, como uma forma de agradecer à recepção de outrora, encerrávamos os trabalhos da manhã. Entretanto, na efemeridade do segundo que nos despedíamos do grupo ali presente, tivemos a feliz surpresa de ser acalentados com a presença do Crítica Radical, que fizeram questão de está presente nesse momento, que seria um momento de emoção mútua. O depoimento dado pelo Jorge (membro revolucionário) era de pura emoção, haja vista o mesmo ser uma lenda viva da história brasileira e dizer que estava profundamente sensibilizado com nossa atitude. Segundo ele, os jovens procuravam ele, colhiam informações, constatavam dados, escreviam suas teses e sumiam. A devolutiva, propriamente dita, não seria apenas uma atividade curricular do projeto e sim uma forma de gratidão e/ou de demonstrar o sincero interesse pelo sonho do grupo, que estava se concretizando. Esta apresentação foi, sem discordâncias, emocionante. Em palavras no papel não se consegue tirar a frieza do que na realidade pulsou. A ligação entre acadêmicos e comunidade se deu muito também através dos sentimentos, não só da fala ou da teoria. Acreditamos que esta é a grande diferença do VER-SUS. O de fazer com que a interação entre acadêmicos e comunidade se dê de forma mais humana e próxima.

26 Foto do momento da devolutiva para o grupo Crítica Radical CONSIDERAÇÕES FINAIS Acreditamos que a experiência proporcionada pela vivência do VER- SUS foi única. O que nós aprendemos, vivenciamos, conhecemos, compartilhamos e partilhamos não tem vai mais haver similar. Não devemos retirar deste momento de considerações finais o quanto crescemos no contato com o outro profissional, o outro pessoa, o outro amigo.

27 Quando chegamos ao final de todas estas vivências percebemos o quão multipla pode ser uma cidade como a nossa, e o quão limitada é a nossa visão dela. Foi de extrema importância visitar estes equipamentos, estas vidas. Conhecer a multiplicidade do potencial humano foi, acreditamos, um dos maiores ganhos que o VER-SUS. Assim como colocamos na partilha, gostaríamos de reiterar aqui que nada disso seria possível sem a efetiva participação da comunidade na construção da nossa visão crítica, assim como também os viventes que se doaram ao projeto como podiam. Por fim é necessário dizer que o relatório é uma peça chave no compartilhamento do que foi vivido dentro do projeto, porém seria impossível contemplar todas as facetas que surgiram e se desvelaram ao longo do processo, então compartilhamos da maneira que em grupo achamos ideal, não abarcando então todo o complexo de vivência que tivemos durante estes, bem vividos 15 dias.

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