PALAVRAS-CHAVE: crescimento e desenvolvimento. pré-escolar. enfermagem.
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- Antônia Paiva Brezinski
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1 DESENVOLVIMENTO INFANTIL: AVALIAÇÃO DE PRÉ-ESCOLARES DO MUNICÍPIO DE REDENÇÃO-CE Maria do Socorro Távora de Aquino¹, Evair Barreto da Silva 2 Flávia Paula Magalhães Monteiro 3 Pedro Raul Saraiva Rabelo 4, Sabrina Silva dos Santos 5 RESUMO O desenvolvimento infantil é um processo amplo e unificado que abrange diferentes aspectos da formação humana, como psicossocial, cognitivo e físico os quais podem ser explicitados, ou não dependendo do contexto. Em face disso, a criança na fase pré-escolar (3 a 5 anos) perpassa por rápidas modificações no desenvolvimento, pois se trata de um período de tempo em que, os ganhos motores, vão se estabelecendo e as aquisições do pensamento, linguagem e interações deflagram um processo cada vez maior de independência e autonomia da criança. Objetivou-se avaliar o desenvolvimento cognitivo e psicossocial das crianças na fase préescolar do município de Redenção-Ce. Estudo transversal, de caráter descritivo com abordagem quantitativa. Realizado entre agosto de 2015 a julho de 2016 em um Centro de Educação Infantil. Foi aplicado um instrumento estruturado contendo: características sociodemográficas, características do responsável pela dieta nutricional da criança e, por fim, avaliação do desenvolvimento cognitivo e psicossocial. Participaram do estudo 110 préescolares, o sexo masculino e feminino tiveram a mesma proporção (55%). A investigação do desenvolvimento cognitivo foi por meio da linguagem. A relação idade da criança para testes realizados foi: 3 anos/80%; 4 anos/90,3% e 5 anos/ 93,1%. Na avaliação do desenvolvimento psicossocial, a mesma relação foi: 3 anos/82%; 4 anos/93,5% e 5 anos/100%. Conclui-se que o desenvolvimento cognitivo e psicossocial dos pré-escolares apresentou-se como satisfatório, visto que, foram poucos os que não conseguiram realizar as atividades propostas. PALAVRAS-CHAVE: crescimento e desenvolvimento. pré-escolar. enfermagem. 1 Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira(UNILAB), Instituto Ciências da Saúde, socorrotavora1@hotmail.com; 2 UNILAB, Instituto Ciências da Saúde, evairbarreto9@hotmail.com; 3 UNILAB, Instituto Ciências da Saúde, flaviapmm@unilab.edu.br; 4 UNILAB, Instituto Ciências da Saúde, raulrabelo7@gmail.com; 5 UNILAB, Programa de Pós Graduação/ Mestrado acadêmico em Enfermagem- MAENF, sabrina.enfermeira@gmail.com.
2 INTRODUÇÃO O desenvolvimento infantil é um processo amplo e unificado que abrange diferentes aspectos da formação humana, como psicossocial, cognitivo e físico os quais podem ser explicitados, ou não dependendo do contexto. Por isso, torna-se imperioso mencionar que seus subtipos podem também influenciar a formação e evolução dos outros, como por exemplo, a mudança e estabilidade das capacidades mentais, como aprendizagem, memória, linguagem, pensamento, que constituem o desenvolvimento cognitivo. Essas características estão intimamente ligadas ao desenvolvimento psicossocial, pois a criança precisa ter uma boa interação com as pessoas e o meio onde se encontra para que possa desenvolver de forma satisfatória suas habilidades e competências (BRASIL, 2002). Em face disso, a criança na fase pré-escolar (3 a 5 anos) perpassa por rápidas modificações no desenvolvimento, pois se trata de um período de tempo em que, os ganhos motores, vão se estabelecendo e as aquisições do pensamento, linguagem e interações deflagram um processo cada vez maior de independência e autonomia da criança. Dessa forma, a educação infantil, permite que a criança desenvolva uma imagem positiva de si, atuando de forma cada vez mais independente, com confiança em suas capacidades e percepção de suas limitações, descobrindo e conhecendo suas potencialidades e seus limites, estabelecendo vínculos afetivos e de troca com adultos e outras crianças e ampliando, gradativamente, suas possibilidades de comunicação e interação social (LUCISANO, et al, 2013). Sendo assim, o enfermeiro, como promotor da saúde pode utilizar o ambiente escolar como ferramenta para buscar melhorar a saúde das crianças, por meio da verificação de possíveis agravos infantis, orientação aos pais e professores, sobre a importância de estimular as crianças a realizar atividades que elas já estão aptas a fazer, proporcionando, futuramente, que elas atinjam a vida adulta sem influências desfavoráveis trazidas da infância. MATERIAL E MÉTODOS Trata-se de um estudo de natureza transversal de caráter descritivo, com abordagem quantitativa, onde 110 crianças participaram do estudo, sendo o mesmo realizado no Centro de Educação Infantil no município de Redenção-Ce. A coleta de dados ocorreu no período de agosto de 2015 a julho de 2016, utilizando-se um instrumento no qual constavam as variáveis, tais como: características
3 sociodemográficas do responsável pela dieta nutricional da criança, além da avaliação do desenvolvimento cognitivo e psicossocial. A avaliação do desenvolvimento cognitivo foi por meio da linguagem, dessa forma, eram propostos testes em quantidades e formas variadas dependendo de cada faixa etária. Sendo assim, a relação criança por teste foi: 3 anos/6 testes; 4 anos/9 testes e 5 anos/12 testes. Para avaliação do desenvolvimento psicossocial, também, eram propostos testes variados de acordo com a faixa etária. Dessa forma, a relação de crianças por teste foi: 3 anos/3 testes; 4 anos/7 testes; 5 anos/9 testes. É importante destacar que, conforme a idade de cada pré-escolar, o grau de dificuldade dos testes era aumentado. Foram atendidas às prerrogativas éticas da resolução 466/12. Antes da coleta dos dados, os responsáveis foram convidados a assinar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido- TCLE. RESULTADOS E DISCUSSÃO Foram avaliados 110 pré-escolares, o sexo masculino e feminino teve a mesma proporção (55%) anos 4 anos 5 anos Sim Em partes Não Figura I - Avaliação do desenvolvimento cognitivo de pré-escolares. Redenção, Ceará, Brasil, Com base no exposto figura I, apenas 12% realizaram os testes parcialmente, ou seja, não conseguiram executar com eficiência metade dos testes referente a essa característica. Também houve aqueles pré-escolares (8%) que não executaram nenhum das atividades propostas. Dos pré-escolares de 4 anos 9,7%, realizam as atividades parcialmente em virtude da dificuldade em: usar plural, designar uma ou mais cores, fazer perguntas e participar de conversas breves.
4 No caso das crianças de 5 anos, apenas 6,9% dos pré-escolares, realizaram os testes parcialmente, pois não conseguiram concluir as atividades referentes ao uso de plurais, fazer perguntas, conhecer os dias da semana e seguir três comandos sucessivos. É perceptível que, um bom desenvolvimento da linguagem, na fase pré-escolar é de grande importância para o início do processo de alfabetização e sociabilidade das crianças. (SCOPEL et al, 2012). Conforme observado na figura II, na avaliação do desenvolvimento psicossocial foi constatado que 12% das crianças na faixa etária de 3 anos, realizaram os testes parcialmente, em virtude da dificuldade em: brincar de faz de conta e usar a imaginação em fantasias, dramatizar, conhecer o próprio sexo e os dos outros e colocar os sapatos. Outras três crianças (6%) da mesma idade não conseguiram realizar nenhum das atividades dos três testes mencionados anos 4 anos 5 anos Sim Em partes Não Figura II - Avaliação do desenvolvimento psicossocial de pré-escolares. Redenção, Ceará, Brasil, Concomitante aos demais, as 31 crianças na faixa etária de 4 anos, obtiveram valores significativos, visto que, apenas 6,5%, realizou os testes parcialmente, por também, não conseguir brincar de faz de conta utilizando a imaginação em fantasias, dramatizar, gostar de tagarelar e de gabar, vestir-se sozinho e brincar com os amigos, trocando papeis de cenários com facilidade e por não conseguir colocar os sapatos. Os pré-escolares, na faixa etária de 5 anos, realizaram todos os testes com êxito (100%). Segundo Cró e Pinho (2011), o desenvolvimento pessoal e social abrange as aptidões necessárias para a criança compreender e lidar com seus sentimentos, interagir com outras pessoas e afirmar-se como pessoa. CONCLUSÕES
5 Conclui-se que a maioria das crianças não apresentou alterações no desenvolvimento cognitivo e psicossocial, pois houve um número muito reduzido de crianças que realizaram os testes parcialmente, ou não conseguiu realiza-lo, conforme faixa etária. Os resultados demonstram que, as crianças do estudo, correspondem ao processo saudável do desenvolvimento infantil sem presença de agravos que comprometam seu viver saudável. AGRADECIMENTOS Ao Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica, juntamente com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), por financiar as bolsas. Além do Centro de educação infantil de Redenção-CE, que nos cedeu sua instituição para que a pesquisa acontecesse. REFERÊNCIAS BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde da criança: acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil. Brasília, CRÓ,M. L.; PINHO, A.M. A primeira infância e a avaliação do desenvolvimento pessoal e social. Coimbra: Revista Iberoamericana de Educación., n.º 56/1, SCOPEL, R.R. et al. A influência do ambiente familiar e escolar na aquisição e no desenvolvimento da linguagem: revisão de literatura. Minas Geras: Rev. CEFAC., v.14, n.4, p , LUCISANO,R.V., et al. Interações sociais de crianças pré-escolares com Síndrome de Down durante atividades extracurriculares. Brasília: Rev. bras. enferm. v.66 n.1, 2013.
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